#Crime do Mosteiro
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Resenha: "Inspetor Sopa e o Crime do Mosteiro"
O livro traz um mistério sobre um crime em um dos locais mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Mosteiro de São Bento. O inspetor Sopa é chamado para investigar a morte de um monge e descobre que nem tudo é o que parece. #InspetorSopa #CrimedoMosteiro
A segunda edição do romance policial “Inspetor Sopa e o Crime do Mosteiro” da escritora Andréa Gaspar, foi publicada em março de 2024. É o segundo livro que traz o personagem título como protagonista. Narra as aventuras do Inspetor Sopa, que agora precisa investigar um assassinato em uma das Igrejas mais tradicionais do Rio de Janeiro: o Mosteiro de São Bento. “O Crime do Mosteiro” traz todas as…
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#Andréa Gaspar#Centro Histórico#Crime do Mosteiro#Inspetor Sopa#Inspetor Sopa e o Crime do Mosteiro#Mosteiro de São Bento#Rio de Janeiro#Romance policial
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Qual livro iremos ler no clube do livro rios de prosa?
Observação: eu irei disponibilizar a obra escolhida em PDF!
1. Carmilla
autor: Sheridan Le Fanu
Cerca de quinze anos antes de Drácula, um livro sobre vampiros marcou a literatura gótica e estabeleceu-se entre os clássicos de horror: Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu. Aliás, não um livro sobre vampiros, sobre “a vampira”.
A lasciva personagem que dá título ao conto tornou-se uma das mais impactantes figuras do imaginário vampiresco na história.
A obra é narrada por Laura, jovem que vive isolada com o pai em um castelo na Estíria – região do antigo império austro-húngaro.
Uma hóspede inesperada, entretanto, despertará os sentimentos amorosos da jovem Laura, ao mesmo tempo que lhe causará certo terror ao trazer de volta antigos pesadelos da infância.
Carmilla é um conto sobre sedução e horror, criaturas ancestrais e o despertar da maturidade, amor e repulsa.
Um clássico excitante para os amantes do gênero.
2. O nome da rosa
Autor: Umberto Eco
Itália,1327. O frei Guilherme de Baskerville recebe a missão de investigar a ocorrência de heresias em um mosteiro beneditino. Porém a morte de sete monges em sete dias, em circunstâncias insólitas, muda o rumo da investigação. Primeiro romance do autor, publicado em 1980 tornou-se um sucesso de vendas, fazendo com que o italiano, conceituado professor de semiótica, alcançasse prestigio internacional como romancista. Marcada pela ironia de Eco, a narrativa é repleta de mistérios com símbolos secretos e manuscritos codificados.
Eco retratou um episódio fictício, que ocorre durante a Idade Média, em que o riso é dado como proibido. O enredo d'O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano Guilherme de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local. Até que então desvenda as causas dos crimes, estando ligadas à manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risonha criada por Eco e atribuída romantescamente a Aristóteles. A aventura de Guilherme de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca.
3. O perigo de estar lúcida
Autora: Rosa Montero
Com base na sua experiência pessoal e na leitura de inúmeros livros sobre psicologia, neurociência, literatura e memórias de grandes escritores, pensadores e artistas, Rosa Montero nos oferece um estudo fascinante sobre as ligações entre criatividade e instabilidade mental. O leitor descobrirá nestas páginas a teoria da “tempestade perfeita” — aquela que prega que na explosão criativa são postos em cena fatores químicos e situacionais irrepetíveis — e presenciará o processo de surgimento de ideias que a autora, desfrutando de suas vivências, habitou diretamente, e durante anos, um território nas vizinhanças da loucura.
4. O prazer do texto
Autor: Roland Barthes
Quem suporta sem nenhuma vergonha a contradição? Ora, este contra-herói existe: é o leitor de texto; no momento em que se entrega a seu prazer. Então o velho mito bíblico se inverte, a confusão das línguas não é mais uma punição, o sujeito chega à fruição pela coabitação das linguagens, que trabalham lado a lado: o texto de prazer é Babel feliz". Em um escrito caleidoscópico, quase um bloco de anotações, Barthes analisa o prazer sensual do texto para quem lê ou escreve.
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#ResenhandoIndica
Entrevista: #AndréaGaspar fala de "Inspetor Sopa e o crime do mosteiro"
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Estudo revela evidências de crimes de guerra em Mianmar
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/politica/estudo-revela-evidencias-de-crimes-de-guerra-em-mianmar
Estudo revela evidências de crimes de guerra em Mianmar
Um estudo detalhado conduzido por pesquisadores revelou evidências de crimes de guerra em Mianmar, destacando que ataques aéreos do governo militar causaram danos a igrejas no estado de Chin, onde a maioria da população é cristã. O relatório, divulgado recentemente, confirmou a destruição de pelo menos cinco igrejas durante uma ofensiva mais ampla contra comunidades religiosas no país. Desde o golpe militar de 2021, Mianmar enfrenta uma guerra civil, com forças de resistência se unindo contra o exército. A destruição de edifícios religiosos, incluindo igrejas e mosteiros, eleva as preocupações sobre violações dos direitos humanos e intolerância religiosa por parte do regime militar. Ativistas pedem atenção internacional para responsabilizar os perpetradores por tais atrocidades. A discriminação e violência contra minorias religiosas, incluindo cristãos, continuam a aumentar no país asiático.
Violação dos Direitos Humanos
A guerra civil em Mianmar, iniciada após o golpe militar em fevereiro de 2021, tem resultado em graves violações dos direitos humanos, com forças de segurança atacando civis de maneira indiscriminada e desproporcional. O estudo, conduzido pelo projeto Myanmar Witness do Centro para Resiliência de Informação, analisou detalhadamente cinco denúncias de ataques aéreos que causaram danos significativos a igrejas no estado de Chin em 2023.
O relatório indicou que as cinco alegações poderiam ser verificadas, fornecendo evidências concretas das violações. Edifícios religiosos, segundo o direito internacional, recebem um status especial de proteção, o que levanta sérias preocupações sobre a conduta do governo militar de Mianmar.
Destruição de Lugares Religiosos
Desde o golpe, houve relatos de destruição sistemática de locais religiosos, com mais de 100 edifícios religiosos, incluindo igrejas e mosteiros, sendo danificados ou destruídos apenas no estado de Chin. A Organização de Direitos Humanos de Chin reportou que 67 igrejas e cinco mosteiros budistas foram afetados desde o início do regime militar.
O relatório não esclareceu se os ataques foram intencionais, mas enfatizou que a “esmagadora superioridade aérea” da Força Aérea de Mianmar torna provável que tenham sido conduzidos pelo governo. Muitos ativistas dos direitos humanos acreditam que os militares têm os edifícios religiosos como alvo como parte de uma estratégia deliberada para reprimir minorias étnicas e religiosas.
Regime Militar Intolerante
Benedict Rogers, ex-líder da equipe do Leste Asiático da organização de direitos humanos Christian Solidarity Worldwide, destacou que “bombardear igrejas é muito mais do que apenas danos colaterais” e que as direcionar faz parte de uma estratégia deliberada. Ele observou que o regime militar é intolerante com as minorias étnicas não birmanesas e religiosas não budistas.
Segundo o Religion News e com informações do guiame, a guerra civil em Mianmar resultou em milhares de mortes e forçou muitos a fugirem de suas casas em busca de segurança. Ativistas pedem uma resposta internacional mais robusta para conter a violência e garantir a responsabilização por violações dos direitos humanos. A situação no país asiático continua a ser uma preocupação global, com organizações humanitárias e defensores dos direitos instando a comunidade internacional a agir.
#Christian Solidarity Worldwide#crimes de guerra#Direitos Humanos#Organização de Direitos Humanos de Chin#perseguição cristã em Mianmar
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OS CLÉRIGOS E AS SUAS BARREGÃS NA LISBOA DE FINAIS DA IDADE MÉDIA (TEXTO DE MIGUEL GOMES MARTINS)
Hoje, partilhamos – com a devida permissão - um pequeno texto do Prof. Miguel Gomes Martins, publicado originalmente no “website” do Gabinete de Estudos Olisiponenses, dedicado a um problema social que aparece com bastante proeminência em diversas fontes da Baixa Idade Média: a dificuldade em conseguir impor o celibato do clero masculino a partir das reformas da Igreja dos séculos XI-XII (erroneamente, conhecidas como “Gregorianas”). Com base no estudo das cartas de perdão da chancelaria de Afonso V, é feito um estudo das relações carnais dos clérigos da cidade de Lisboa em meados do século XV, com várias questões como a classe e identidade das pessoas envolvidas, os motivos para estas uniões irregulares, a sua duração, descendência e repressão pela justiça.
Sem mais delongas, passamos a palavra ao Professor e recomendamos a visita ao “website” do GEO, onde se tem desenvolvido um interessante projecto de divulgação da História local, não só para a Idade Média, como para outros períodos.
- ADMIN
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“Os clérigos e as suas barregãs na Lisboa de finais da Idade Média
Não constitui novidade para ninguém que, apesar dos votos de castidade a que estavam obrigados, eram muitos os religiosos, tanto regulares como seculares, que na Idade Média – aliás, tal como em muitas outras épocas – tinham envolvimentos amorosos com mulheres. Uns mais duradouros, outros mais breves, de alguns resultaram mesmo no nascimento de filhos. A Lisboa de meados do século XV é, a esse respeito, um exemplo bem documentado, sobretudo graças às mais de trinta cartas de perdão concedidas, durante o reinado de Afonso V (1438-1481), às mulheres que na cidade incorreram nesse “crime”, pois era assim que esse tipo de situações era encarado pela justiça civil. E se estas fontes nos informam sempre das penas atribuídas às mulheres – aliás, era a elas e não aos seus companheiros, que os perdões régios eram concedidos –, nada dizem quanto às que eram impostas aos religiosos que com elas se envolviam. A razão para esta discrepância não é fácil de descortinar, mas é provável que se deva ao facto de os religiosos ficarem sob a alçada da justiça eclesiástica ou simplesmente, como sugere Luís Miguel Duarte, porque talvez não lhes tenham sequer sido levantado processos. Para além destes, que se encontram documentados, decerto que houve outros casos que não é possível identificar, nomeadamente aqueles cujas cartas de perdão não chegaram até aos nossos dias, ou que não tiveram a benevolência do rei, passando, claro está, por todos quantos não foram nunca postos a descoberto. Assim, as mais de três dezenas de cartas de perdão exaradas nos livros de chancelaria de Afonso V e que nos serviram de base para esta breve abordagem do tema, constituem, seguramente, apenas a face visível de uma realidade muito mais vasta.
Daquilo que a documentação permite perceber, tanto encontramos casos que envolvem membros do clero secular, quanto do clero regular. Entre os primeiros as fontes dão conta, entre outros, de Fernão Álvares, cónego e prior de S. Vicente de Fora; de frei Pedro, do mosteiro da Trindade; de frei Diogo, do mosteiro de S. Francisco; de frei João, do mosteiro do Carmo; de João da Corredoura, do mosteiro de S. Domingos; de frei Lopo, do mosteiro da Graça, entre muitos outros. Quanto aos segundos, o leque é igualmente diversificado: Mem Rodrigues prior de S. Mamede; João de Pontes, capelão de Martim Afonso de Miranda, conselheiro do rei; João Fernandes, prior da Igreja dos Mártires; Mem Rodrigues, capelão do arcebispo de Lisboa; Afonso Anes, chantre da Igreja de S. Nicolau; apenas para mencionar alguns casos mais facilmente identificáveis, já que uma boa parte desses indivíduos é apenas referida como “clérigos”, uma situação que pode dever-se, não tanto à preocupação em manter o seu anonimato, mas sim à forma como o caso foi conhecido, ou seja, através de denúncia, muitas vezes anónima.
Quanto às mulheres, cuja idade não é nunca referida, são na sua maioria solteiras, como Leonor Vasques; Leonor Rodrigues; Isabel Anes ou Beatriz Afonso, entre muitos outros exemplos. Mas também encontramos viúvas, como Maria Peres, Maria Jorge ou Inês Farinha. Bastante mais raros são casos como o de Branca Rodrigues, mulher de Gonçalo Martins, que frequentemente era “visitada” em sua casa por um clérigo cujo nome a fonte não regista; de Catarina Vasques, mulher de Afonso Peres, marinheiro; ou o de Branca da Rosa, que foi encontrada pelo seu marido Lourenço Anes, na sua própria casa “a desoras”, com frei João da Corredoura, razão pela qual o marido assassinou o religioso.
Alguns casos são, pelo menos é isso que é sugerido pela documentação, relacionamentos breves ou mesmo fugazes, como o de Catarina Ferreira com um frade. Talvez tenha também sido isso que se passou com Beatriz Vasques, que reconheceu ter tido uma “afeição carnal” com um clérigo beneficiado da Sé de Lisboa. Contudo, estes parecem tratar-se de exemplos pontuais, pois na maior parte das situações documentadas, o relacionamento tinha – pelo menos é essa a imagem que perpassa – um carácter de alguma estabilidade. Aliás, muitas das mulheres em causa são identificadas como “teúdas e manteúdas” desses clérigos.
Veja-se o exemplo de Inês Anes, que durante uns quatro ou cinco anos foi “teúda e manteúda” de um Martim Gonçalves, clérigo de missa, o de Isabel Anes, “manceba” de um “clérigo de missa” cujo nome não é mencionado; ou o de Leonor Vasques “barregã” do monge agostinho Fernão Álvares. Menos claro parece ser o caso das mulheres que são identificadas com “servidoras” de clérigos. E ainda que o termo possa sugerir uma relação de serviço ou laboral, na verdade o que a palavra parece designar é algo bem diferente, pois de outra forma Isabel Fernandes não teria dito no seu depoimento que tinha estado “alguns tempos até agora por servidora de um frei Pedro de Santo Espírito frade da Trindade, do qual pecado ela era já apartada”. Esta hipótese é, aliás, confirmada pelo exemplo de Inês Anes, que durante quatro ou cinco anos foi “servidora e manteúda” de Martim Gonçalves, clérigo de missa; ou ainda de Berelida Gil, manceba e servidora de um cónego do mosteiro de S. Vicente de Fora de nome João das Aldas.
É inegável que sentimentos como a atração, e/ou o amor estiveram na base de muitos desses relacionamentos. Contudo, as fontes são, a esse respeito, silenciosas. Ainda assim, em alguns documentos fala-se da “afeição”, como no caso de Inês Afonso e do prior da igreja dos Mártires, João Fernandes, ou no de Inês Farinha e do clérigo de missa Rui Lopes. E seria também um sentimento muito forte aquele que ligava Beatriz Afonso a um frade cujo nome as fontes omitem e que levou a que fosse degredada da cidade por um ano. Contudo, a quatro meses do final da pena regressou a Lisboa, alegadamente, devido ao agravamento do estado de saúde de sua mãe, de quem teve que cuidar, um regresso que a levou de novo para os braços do dito frade com quem, assim, “tornara a pecar”.
E embora tudo isso pesasse no estabelecimento desses relacionamentos proibidos, é inegável que foi a busca de protecção e de segurança financeira que levou muitas dessas mulheres a envolver-se com membros do clero. É isso que, embora nunca dito de forma explícita, encontramos nas entrelinhas da documentação, muito em particular nos termos “teúda e manteúda”, utilizados para classificar a relação que com eles mantinham. Ainda assim, mais raramente, encontramos depoimentos de mulheres que são inequívocas a respeito dos motivos que as levaram a uma relação desse tipo. Veja-se o caso de Maria Pires, viúva, que afirmava que “por muitas necessidades que lhe sobrevieram de pobreza, ela tivera de fazer com um frei João da Trindade”. Assim, parece evidente que na esmagadora maioria dos casos, tanto eles como elas sabiam que se estavam a envolver numa relação proibida pela justiça civil e pela justiça eclesiástica. Assim, talvez a única pessoa que, entre os mais de trinta casos analisados, parecia desconhecer que estava numa relação com um religioso foi Margarida Anes, que chegou inclusivamente a casar com Lopo Fernandes, que lhe escondera o facto de “clerigo de hordees”.
Como é fácil adivinhar, muitas dessas ligações deram origem a descendência. Leonor Rodrigues, por exemplo, teve vários filhos – a fonte não indica quantos – fruto da ligação a Afonso Anes, chantre da igreja de S. Nicolau, tal como no caso de Catarina Vasques e um clérigo cujo nome se desconhece, de Isabel Rodrigues e do cónego Álvaro Afonso ou de Isabel Dias e do prior da Igreja de S. Mamede. Se bem que mais raros, há alguns exemplos em que se conhece o número de filhos que resultaram desses relacionamentos. Veja-se os casos de Inês Anes e do franciscano frei Diogo, que tiveram um filho; ou o de Catarina Rodrigues e do monge agostinho frei Pedro, que também tiveram apenas um filho.
Mais difícil, dados os silêncios das fontes, é descortinar a duração dos relacionamentos, porquanto as fontes são, de um modo geral, vagas, registando apenas que durou “alguns tempos”; ou “certo tempo”. Claro está que algumas cartas de perdão permitem perceber que se tratava de casos já com vários anos, como afirma Inês Farinha a propósito da suas “afeição” com o clérigo Rui Lopes e que, segundo a própria, se manteve “durante muito tempo”. Raros são pois os exemplos da ligação de Inês Anes e Martim Gonçalves, que a carta de perdão regista que se prolongou por quatro ou cinco anos, tal como na carta concedida a Isabel Anes, onde se assinala que manteve uma relação com um clérigo por cinco anos.
Duradouras devem também ter sido as ligações de que resultaram filhos, como a de Isabel Rodrigues com Álvaro Afonso, de quem “ouvera alguuns filhos”. Ainda assim, não é o facto de as fontes serem omissas a esse respeito, que nos deve levar a pensar tratar-se maioritariamente de casos de curta duração. Pelo contrário.
A avaliar pelas fontes, foram sempre as mulheres que puseram termo à relação, fazendo-o quase sempre de forma voluntária e por reconhecerem que estavam, como as próprias afirmavam, a incorrer em pecado mortal. Foi o caso de Leonor Rodrigues, de Isabel Fernandes, de Inês Anes, de Isabel Anes, de Isabel Álvares, ou de Beatriz Vasques. Mais difícil é descortinar se o fizeram mesmo de forma voluntária ou se, como também é provável, já depois de o caso ter sido conhecido pelos oficiais da justiça do rei. Fosse como fosse, é certo que isso as livrou de uma acusação formal e de uma condenação.
Mas outras houve que, talvez por não se terem antecipado à justiça, acabaram mesmo condenadas e forçadas ao cumprimento de uma pena que, na maior parte das situações correspondia ao degredo. Leonor Vasques, por exemplo, foi presa e, depois de julgada, degredada de Lisboa e seu termo durante um ano, a mesma pena que foi imposta a Branca Rodrigues, a Catarina Ferreira e a Beatriz Afonso, entre muitas outras. Um pouco mais pesada foi a pena imposta a Catarina Peres, que para além do degredo por esse mesmo período de tempo, teve ainda que pagar uma multa de 1000 reais brancos. Mas o caso mais expressivo é o da condenação de dois anos de degredo imposta a Branca da Rosa, muito provavelmente por se tratar de um caso extra-conjugal e que, para mais, terminou com o seu marido a matar o clérigo dominicano com que se envolvera. E ainda que as penas de degredo tenham sido, todas elas, alvo de perdão, num ou noutro caso elas acabaram por ser comutadas através do pagamento de uma multa, como sucedeu com Constança Álvares e com Beregilda Gil, que pagou 600 reais brancos para a Arca da Piedade. Mesmo a acima referida pena de dois anos de degredo imposta a Branca da Rosa acabou por ser perdoada em troca pelo pagamento de uma multa de 1500 reais brancos. Por vezes o perdão chegava já depois do início do degredo, como nos casos de Catarina Ferreira, ao cabo de cinco meses ou de Mor Anes, quando esta tinha já cumprido dois dos 12 meses a que tinha sido condenada.
Nalguns casos, as mulheres, de alguma forma informadas das acusações que sobre elas pendiam, optavam por tentar escapar à justiça, como no caso de Mécia Dias, que apesar de se ter posto um ponto final na relação com o carmelita frei João, decidiu fugir da cidade com receio de vir a ser acusada e condenada, uma decisão semelhante às que foram tomadas por Maria Peres e por Catarina Rodrigues.
Contudo, na maior parte dos casos documentados, as mulheres preferiram tomar a iniciativa de confessar o crime / pecado, já que isso deveria facilitar o perdão do rei. Talvez o fizessem sabendo já que o seu caso teria sido objecto de denúncia e que, mais tarde ou mais cedo, a justiça haveria de lhes bater à porta.
Se o faziam de forma sincera ou não, é impossível saber, mas quase todas as mulheres em causa afirmavam, para justificar esse pedido de perdão, ter consciência do pecado em que tinham incorrido e que pretendiam “viver bem e honestamente”, como nos casos de Leonor Vasques, ou porque desejavam, como Isabel Fernandes, “viver como viviam as boas mulheres, honestamente”. Se cumpriram essa vontade, não o sabemos, mas facto é que entre todos os casos conhecidos, quase todas elas parecem ter deixado de vez as relações. Só mesmo Beatriz Afonso veio a reatar a sua ligação, talvez porque o que a unia ao frade em causa era demasiado forte para ser quebrado.
Miguel Gomes Martins
FONTES
Arquivo Nacional – Torre do Tombo
Chancelaria de Afonso V, Livros 2, 5, 16, 21, 22, 28, 29, 31, 32 e 33”
________________
Em anexo, representação da luxúria de um monge na página do calendário dedicado ao mês de Dezembro de um Livro de Horas do século XV. Bibliothèque de Genève, Ms. lat. 33, fol. 12v.
Ligação para o "website" do GEO: https://geo.cm-lisboa.pt/
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Comandante-geral da GNR defende atualização do sistema remuneratório
O comandante-geral da Guarda Nacional Republicana defendeu hoje uma atualização do sistema remuneratório dos militares da GNR adequada "à realidade económica e social do país", considerando que este aumento terá um "elevado impacto" no recrutamento.
"Enquanto comandante-geral, tenho bem presente que ainda há muito por fazer", disse o tenente-general José Lopes dos Santos, na cerimónia que assinalou o 112.º aniversário da GNR, que contou com a presença do ministro da Administração Interna e incluiu uma parada militar com a formatura representativa das várias valências e meios da GNR.
No discurso durante a cerimónia, que decorreu hoje de manhã junto ao Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa, o comandante-geral disse que é necessário "atualizar o sistema retributivo adequando à realidade económica e social do país, assente num quadro de justiça e que tenha paralelo com outros organismos do estado", sustentando que se trata "de um fator com elevado impacto nos processos de recrutamento e na fixação de militares e civis".
José Lopes dos Santos destacou também a "valorização humana e profissional do efetivo", sendo para tal "importante dar continuidade ao processo de transição da estrutura superior do comando da Guarda para os oficiais-generais da GNR", um processo que considerou "histórico e fundamental para a instituição e que tem merecido todo o apoio interno e externo".
O responsável apontou igualmente como necessário "consolidar o momento de formação por competências, rever a lei orgânica da Guarda, adequando o dispositivo às necessidades operacionais, dinâmicas sociais, ao fluxo de pessoas e às novas atribuições resultantes da extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras".
O comando-geral da GNR defendeu também a "necessidade de reabilitar inúmeros quartéis e construir novas infraestruturas", além de defender que é preciso fazer uma reflexão sobre a "valorização dos recursos humanos".
"O que não é normal, nem moralmente legítimo, é que quando os militares da GNR são vítimas de crimes no exercício das suas funções, como ofensas à integridade física, injúrias, difamação e coação, se considere, por diversas vezes, que tal faz parte da sua atividade profissional", lamentando que a benevolência resulte "em sentimento de impunidade e de desvalorização da autoridade pública e do Estado de direito", precisou.
Questionado pelos jornalistas sobre a atualização do sistema retributivo dos militares da GNR, o ministro da Administração Interna afirmou que estão "em curso as opções feitas em sede do Orçamento do Estado no âmbito do acordo de rendimentos", indicando que "há um aumento previsível de 20% das condições salariais das forças de segurança entre 2023 e 2026".
"Este aumento percentual das condições salariais tem efeitos também no aumento do valor do subsídio de risco. Temos também em curso uma avaliação sobre os termos em que são pagos os serviços gratificados. Isso significa também ganhos remuneratórios", disse.
José Luís Carneiro afirmou ainda que há um conjunto de políticas "que se traduzem em ganhos indiretos", como o alojamento e habitação, os 607 milhões de euros de investimento em infraestruturas e melhoramento das condições para o exercício da atividade profissional.
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Sauna
SF,CK, 2008
Antti-Jussi Anilla
6/10
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A Fronteira
Uma viagem sem retorno aos confins de uma guerra que durou toda uma geração na qual cada um é confrontado com o juízo final dos seus crimes, numa misteriosa sauna, erigida no meio de um pântano, onde se instalou um antigo mosteiro ortodoxo, encontrado abandonado e reabitado por um grupo de aldeões refugiados da guerra.
Situado mesmo na fronteira entre as duas nações, esta sauna é simultaneamente um altar à memória das vítimas e um local de julgamento eterno para os culpados.
Uma ideia interessante desenvolvida, porém, para um público mais interessado no universo de terror e de fantástico.
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The Border
A one-way trip to the confines of a war that lasted a whole generation, in which each one is confronted with the final judgment of their crimes, in a mysterious sauna, erected in the middle of a swamp, where an old Orthodox monastery was installed, found abandoned and reinhabited by a group of war refugee villagers.
Located right on the border between the two nations, this sauna is both an altar to the memory of the victims and a place of eternal judgment for the guilty.
An interesting idea developed, however, for an audience more interested in the universe of horror and fantasy
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Numa igreja dentro do Mosteiro de Santa Ana e San José, em Córdoba, na Espanha, há uma cruz antiga. É a imagem da Cruz do Perdão que mostra Jesus crucificado com seu braço direito descravado da Cruz e para baixo.
Eles contam que um dia um pecador foi confessar com o padre sob esta cruz. Como de costume, quando um pecador era culpado de um crime GRAVE, esse padre agia muito estritamente.
Não muito tempo depois, essa pessoa voltou a cair e depois de confessar seus pecados, o padre ameaçou: ' ' Esta é a última vez que o perdoei ".
Passaram muitos meses e aquele pecador foi ajoelhar-se aos pés do padre sob a cruz e pediu perdão de novo. Mas nessa ocasião, o padre foi claro e disse: ' ' Não brinque com Deus, por favor. Não posso permitir que você continue pecando ".
Mas estranhamente, quando o padre rejeitou o pecador, de repente foi ouvido um barulho da cruz. A mão direita de Jesus descravou-se e movido pelo arrependimento daquele homem, ouviram-se as seguintes palavras: ' ' Sou eu que derramou o sangue sobre esta pessoa, não tu ".
Desde então, a mão direita de Jesus permanece nessa posição, pois sem parar convida o homem a pedir e receber perdão.
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A CHAMA SILENCIOSA O POVO QUER BARRABÁS
Nunca são os governantes que governam o povo, mas é sempre o povo que força os governantes a governar.
Ê Pilatos que ordena a crucificação de Cristo, mas é o povo que o força a fazê-lo. Pilatos sabe bem que é a peste que está a enviar à cruz um inocente. A partir do que vê, ele não acredita que Cristo tenha a mínima intenção de se insurgir contra César. É a. peste que O diz, e Pilatos apenas concorda, agindo contra as suas próprias convicções.
Touco importa se os detalhes históricos do relato correspondem ou não à realidade. Ainda seria verdadeiro, se uma grande parte da humanidade o tivesse inventado em todos os detalhes. A história de Cristo continuaria a ser a história autêntica da humanidade inteira, mesmo que nem um único incidente da tradição houvesse acontecido. Mesmo que Cristo jamais tivesse existido como homem, a sua tragédia teria a mesma significação: a tragédia do Homem sob o reinado da bem protegida Peste Emocional. Cada passo da tragédia seria verdadeiro, mesmo que fosse apenas o sonho de um único indivíduo, pois ela repete-se sempre em qualquer lugar.
O sofrimento resultante da frustração da Vida não é menos real e torturante quando ocorre num sonho, do que quando ocorre na vida real.
Por isso, é inútil discutir se Cristo viveu ou não, se a sua biografia foi inventada pelos primeiros papas, se ele foi um simples rebelde judeu ou um autêntico Pilho de Deus segundo a fórmula «TU O DIZES»; trata-se apenas de detalhes do contínuo Assassinato de Cristo. A discussão visa simplesmente não encontrar o Cristo real, não se encontrar a si próprio, não descobrir as próprias maldades praticadas todos os dias, ao longo da vida de cada um. É empregar uma vez mais o método dos escribas, seja o que for que eles digam ou façam agora. No mesmo instante em que lerem esta obra acerca do Assassinato de Cristo, eles prepararão sem dúvida um novo Assassinato de Cristo, e o povo que ontem gritava «HOSSANA NAS ALTURAS», amanhã pedirá a libertação de Barrabás, e não a de Cristo.
O povo prefere sempre Barrabás, porque tem medo de Cristo e recusa-se a compreendê-lo. Permite sempre que Barrabás o domine. Barrabás sabe montar um cavalo branco, empunhar uma espada; sabe passar revista a uma guarda de honra, sabe sorrir quando condecorado como herói desta ou daquela batalha. Já alguma vez se viu Barrabás condecorar a mãe que protege o Amor da Vida no seu filho contra o bastardo fodedor na Sociedade pela PAZ nas democracias populares? Nunca, e nunca se verá.
O povo precisa dos dois, de Barrabás e de Cristo. De Barrabás, quando se trata de montar cavalos brancos para os desfiles mundanos; de Cristo, para o adorar no céu depois de o ter assassinado. É assim porque a alma tem necessidade de alimento nesta e na outra vida também. Assim, o místico vem completar o mecanicista.
Mas ao eternamente vivo Filho do Amor não será permitido governar a vida do povo, a menos que se ajuste às suas maneiras carnais, às maneiras de uma prostituta que eles chamam pecadora, por cuja redenção Cristo deve morrer.
Pilatos tem uma certa esperança de que o povo acabe por reconhecer o verdadeiro assassino merecedor da cruz. Espera que vejam Cristo como ele realmente é: para ele, um homem que sabe o que é a Vida; para eles, talvez, um sonhador que, inocentemente, cometeu algumas imprudências.
Mas os homens couraçados não se podem impedir de ver tudo vermelho quando percebem Cristo no corpo. Pois Cristo é o que eles perderam e o que eles desejam com um ardor doloroso, durante toda a vida, o que eles deveriam esquecer para sempre. Cristo é o amor perdido, a esperança esquecida há muito tempo. Ele é o frémito de doçura que apavora as carnes gélidas, donde só saem ódio e raiva, mas nem um só movimento de piedade pela face silenciosa e dolorosa de Cristo. Por isso eles reservam a cruz a Cristo e não a Barrabás.
A história de que os grandes sacerdotes teriam incitado o povo contra Cristo é uma invenção dos vendilhões da liberdade. Como é que uma dezena de sacerdotes teria podido incitar a mente da multidão contra o que quer que fosse, se o que poderia voltar-se contra Cristo não estivesse já dentro do povo?
Parem de uma vez por todas de pedir desculpas pelo povo e pelos seus actos. Antes de poderem ver Cristo de frente, os homens devem aprender a ver-se a si mesmos, tal como são e como agem. Só os desatinados vendilhões da liberdade fazem do povo um ídolo.
O Amor da Vida foi abandonado. Onde se encontram, agora, os numerosos amigos e admiradores de Cristo? Não se vê um só amigo, um só admirador. Onde está a multidão que aclamava Cristo gritando «Hossana nas Alturas» para o Filho de David ou «Olhem e vejam, o Filho de David está a chegar»? Os admiradores e os que gritavam Hossana nas Alturas desapareceram. Não se ouve mais nenhum «Hossana» quando a multidão escolhe Barrabás.
De que vale a amizade, de que vale a admiração? Podemos consegui-las por trinta dinheiros, se não estivermos na situação penosa em que Cristo está agora. Cristo apercebe-se, pela primeira vez, do abismo que o separa dos seus compatriotas e da sua época.
Ele aceita isto tranquilamente. Nem mesmo sofre. Os seus amigos nunca foram amigos verdadeiros. Eram seus amigos enquanto puderam esperar alguma coisa dele: vibração, conforto, paz, alegria, inspiração. Mas quando a peste emocional uiva em torno dele, eles vão-se. Não restou uma única sanguessuga. Cristo não os detesta, não os despreza. Ele dá-se simplesmente conta da situação e guarda um silêncio solene. Olha para um abismo negro e profundo, em cujo Inferno o espírito doente dos homens precipitará os pecadores durante os séculos futuros.
Cristo é envolvido por uma aura de silêncio exterior e de lua e paz interiores, que o protege. Nada o toca ou pode tocar. Ele transcende o estúpido espectáculo que se desenrola. O seu silêncio trai a sua piedade pelos pobres diabos. Vale a pena salvá-los? Certamente que não. E, no entanto, Cristo vive até ao fim o que eles lhe infligem.
Algumas testemunhas do terrível tormento percebem claramente o silêncio calmo e luminoso de Cristo. A mulher de Pilatos ama Cristo; ela sonhou com ele e lamenta a sorte dele. As mulheres sempre o amaram sinceramente. Elas amaram-no como as mulheres felizes amam os seus homens, ELAS SABEM. Elas sentem tais homens no seu corpo. A mulher de Pilatos tenta em vão salvar Cristo. Ela sente a chama silenciosa e quente que há em Cristo nesse momento; e desse sentimento da chama silenciosa de confiança, que está muito além da deplorável fealdade dos homens, surgirá mais tarde a força silenciosa dos primeiros Cristãos desejosos de paz. E sente-se ainda agora, enquanto estas linhas estão a ser escritas: nada do que neste mundo é a expressão pavorosa da peste do homem pode obscurecer está luz silenciosa, morna, interior. É a chama da própria Vida.
É essa chama silenciosa e quente que ajuda Cristo a atravessar as horas de agonia. Mais tarde, o mundo representá-lo-á com uma auréola em volta da cabeça. Ele guardará silêncio quando a dor lhe contrair o corpo. Guardará silêncio quando as forças o abandonarem. Guardará silêncio quando o povo o amaldiçoar e humilhar; mas será essa distância o que mais o magoará. No momento final, ele duvidará do seu Deus.
Da sensação de chama silenciosa, quente, interior, face do perigo e à fealdade dos acontecimentos e dos actos, nascerá o amor da espiritualidade e uma opinião desfavorável do valor relativo do corpo. Ó espírito é capaz de dominar o corpo porque Cristo pode guardar silêncio, porque pode assumir com calma é dignidade esse sofrimento que lhe inflige a baixeza pestilenta dos homens, Ele continuará a viver no silêncio das grandes catedrais, dos calmos mosteiros; ele vibrará de exuberância e de alegria nas manifestações mais puras da Vida, como a música de Bach, a «Ave Maria» ou o «Hino à Alegria» da Nona Sinfonia de Beethoven.
A receptividade do homem a essa chama silenciosa e quente, no fundo de si mesmo, a despeito dos actos infames e imundos de homens que perderam as suas vidas, será a atitude espiritual básica quando a esperança e a fé tomarem conta do coração. Ela estará presente quando a mãe lançar o primeiro olhar ao seu recém-nascido. Ela estará presente quando o amante esperar calmamente o momento de fundir-se com o corpo da mulher amada. Ela estará presente quando Curie perceber pela primeira vez a luz do rádio, quando o descobridor da Energia Vital vir, pela primeira vez, minúsculas partículas de rocha moverem-se em lentas ondulações.
Essa chama silenciosa não grita «Hossana nas Alturas», nem «Heil mein Führer», nem «Red Front», nem nada dessas coisas parvas que a peste faz. Ela contenta-se em brilhar no silêncio do conhecimento, do sentir da Vida. Pouco importa se lhe chamam fé, crença, confiança, tolerância ou poder da alma. É essa força natural da Vida viva que dá origem a todas as idéias humanas de virtude. Elas nada têm a ver com o que actualmente se designa por «ética».
Consegue imaginar um veado a disparar contra o seu filhote ou a torturar outro veado? Bem, compare os sentimentos que inspira o veado numa pradaria, calmo e majestoso, aos primeiros raios do Sol nascente, com a imagem de «o grande pai de todos os povos» carregado pela multidão, que grita «abaixo» ou «viva», e terá a essência da serena luz interior da Vida que se opõe à peste devastadora. Notemos que, no início das grandes revoluções, quando os colonos americanos ou os trabalhadores russos lutavam pela sua existência e não por um führer, o mesmo silêncio envolvia as suas marchas, nas ruas e nas colinas.
Esse mesmo silêncio foi transmitido por Cristo aos homens e mulheres que testemunhavam a hedionda manifestação da peste. Devem ter sentido piedade, em vez de cólera, pelos autores deste crime, que gritavam: «Que o seu sangue se derrame sobre nós e os nossos filhos.»
Ora, o sangue de Cristo tem vindo a ser derramado sobre os homens e os seus filhos desde muito antes e até muito depois da crucificação.
Não temos nenhuma razão para duvidar da racionalidade dos acontecimentos relatados no Antigo e no Novo Testamento. Todos esses acontecimentos são verdadeiros porque representam realidades essenciais do comportamento humano. Mas esses relatos foram privados da sua razão de ser pelos acréscimos posteriores feitos pelos escribas talmudistas, tanto no mundo judeu como no cristão. A essência da luz serena, que se expressa no silêncio, não se impõe à glorificação mística, que ofusca a maneira pela qual a Vida se comporta no momento da agonia imerecida.
Então os soldados do governador, tomando a Jesus para o levarem ao pretório, fizeram juntar à roda dele toda a corte. E despindo-o, vestiram-lhe um manto carmesim. E tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha sobre a cabeça, e na sua mão direita uma cana. E ajoelhando diante dele, escarneciam-no, dizendo: «Deus te salve. Rei dos Judeus!» E cuspindo nele, tomaram a cana, e deram-lhe com ela na cabeça. E depois que o escarneceram, despiram-lhe o manto, e vestiram-lhe os seus hábitos, e assim o levaram para o crucificarem.
(Mateus, 27:27-31)
A Bíblia ainda é lida por milhões de homens, pois ela relata o que se passa em torno de nós, no homem, em todas as épocas e em todos os lugares. A ciência mecanicista e o pensamento racionalista não conseguiram detectar essas coisas tipicamente humanas. Por isso, a ciência do Homem nunca se pôde desenvolver, já que a Igreja reprovou a luz do amor físico, qualificando-a de «pecado», enquanto a ciência rejeitou, como sendo «anticientífico», o sentimento que conduz ao que chamamos fé. Esqueçamos os «anjos» por um instante. Mesmo os nossos mecanicistas acabaram por ouvir a música do firmamento. Para eles, tratava-se apenas do tique-taque seco do contador Geiger respondendo à energia cósmica, o Criador, Deus.
A chama calma e silenciosa da Vida viva não pode ser destruída por nenhum meio. Ela é a manifestação fundamental da energia propulsora do universo. Essa chama está no céu escuro, à noite. Ela é o frémito do céu ensolarado, que faz esquecer as brincadeiras de mau gosto. É a chama tranqüila dos órgãos de amor dos pirilampos. Paira sobre as árvores, na aurora e ao anoitecer; brilho nos olhos de uma criança confiante. Podemos observá-la num tubo de vidro vazio, carregado de energia vital; podemos vê-la na expressão de gratidão do rosto de um homem a quem consolamos do sofrimento causado pela peste emocional. É a mesma luz que vemos à noite na superfície do oceano ou na ponta de mastros altos.
Nada pode destruir essa força luminosa e silenciosa. Ela atravessa cada objecto, regula cada movimento de cada célula do organismo vivo. Ela está em tudo, enche o espaço que os homens vazios esvaziaram. Provoca o brilho e o cintilar das estrelas. Essa chama, que o verdadeiro médico sente na pele de todo o ser humano, é para ele um sinal de saúde; a sua ausência indica a doença. Em caso de febre, essa luz intensifica-se, pois ela combate a infecção mortal.
É a chama da força Vital que continua a manifestar-se depois da morte. É a chama da alma, que não persiste, depois da morte, como uma forma determinada. Ela dissipa-se no infinito oceano cósmico o «Reino de Deus», donde veio.
Esse oceano de energia primordial do universo é fonte de erupções singulares, que influenciam as vidas individuais; por isso, e com razão, o homem chama-lhe desde os tempos mais remotos o seu «DEUS», O seu «PAI CELESTIAL», O seu «CRIADOR» e muitos outros nomes. O conhecimento da existência dessa força Vital universal e dos espaços celestes infinitos donde ela vem é indestrutível no homem, desde que ele a sinta. Essa é a base de toda a sua noção de virtude celestial, de pureza emocional básica, de paciência angelical, de amor eterno, de resistência, de força moral, de frugalidade e de todas as outras virtudes estabelecidas por todas as religiões como ideais eternos da humanidade, desde que o homem perdeu o contacto com a luz interior devido à profanação do amor físico. Essa continua a ser, até hoje, a essência da nostalgia cósmica da humanidade. Age, sob a forma de raiva mortífera, até no destruidor pestilento da Vida.
É essa chama que, segundo o sentimento da humanidade, une Cristo, na última agonia, ao grande universo. Esqueçamos os anjos uma vez mais. Eles resultam da maneira como o Zé-Ninguém compreende a existência do reino de Deus, quando já não sente em si mesmo qualquer luz, mas ainda sabe que ela existe, em algum lugar, em tomo dele.
Essa chama é estranha ao usurpador brutal do poder terreno sobre os homens. Os poderosos deste mundo são homens duros, homens sem amor, que não aspiram à doçura de uma grande força. A força de Cristo, durante as últimas horas da sua vida, distingue-se essencialmente da força de um Nero. Estamos diante de duas espécies de força absolutamente diferentes, e até contraditórias. Esta é uma constatação importante, quando os homens tiverem de começar a superar o crónico Assassinato de Cristo.
Durante a flagelação. Cristo está sem defesa, e transmite a posteridade a idéia fundamental da resistência passiva e do martírio. Mas a chama da Vida dentro de Cristo, que faz dessa resistência e desse sofrimento a base de uma grande religião, transcenderá a fase de resistência passiva. Ela fará descer o céu sobre a Terra, no sentido de Cristo, conseguindo vencer a maldade que torna possível o exercício da crueldade.
O mundo cristão nada sabe acerca da ACTIVIDADE da chama da Vida. Além disso, o Cristianismo, que soube preservar essa chama na sua música e na majestade das suas igrejas, fechou o acesso ao seu domínio sufocando essa luz em cada criança, desde a mais tenra idade. Ao fazê-lo, minou os seus próprios fundamentos. É esse apagar da chama da Vida que toma possível cenas horríveis, como a coroação de Cristo com uma coroa de espinhos, emblema do «Rei dos Judeus». É evidente que nada mudará, que nada poderá mudar na existência dos homens, enquanto não desaparecer dos seus corações o espírito que domina a cena da coroação de Cristo com uma coroa de espinhos. É o apagar da chama da Vida em cada recém-nascido que cria as condições que conduzem infalivelmente à coroação de Cristo com uma coroa de espinhos e às humilhações de que foi objecto. O Zé-Ninguém continua a cometer essas abjeções, seja num campo na Sibéria ou em qualquer hospital psiquiátrico estatal nos Estados Unidos.
O Assassinato de Cristo
Reich, Wilhelm
Ano 1953
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💞Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, não amava a religião, Ele amava as pessoas, Ele amava a Humanidade!!! Sabia que as vezes, ou melhor, milhares de vezes, Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, se disfarça de um mendigo, que é para testar a bondade dos seres humanos? Pois é... Fiquemos bem espertos!!! Do que adianta você ser um religioso praticante, um cristão devoto, um frequentador assíduo da sua igreja, um espírita e espiritualista assíduo no seu templo ou centro espírita, um umbandista ou candomblecista assíduo no seu terreiro, um budista que sempre medita, um judeu assíduo na sua sinagoga, um mulçumano assíduo na sua mesquita, e etc, se você muitas vezes pisa, humilha e rejeita os mais pobres e necessitados, se você muitas vezes olha com maldade quem pensa e crê diferente de você, se você muitas vezes age com preconceito e discriminação para com seus semelhantes de outra cor de pele, de outra raça, de outra origem, de outra etnia, de outra nacionalidade e de outras culturas? Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, está realmente presente aonde realmente se precisa Dele... Como Ele mesmo nos ensinou, no seu Evangelho: 'quando der de comer a quem tem fome, quando der de beber a quem tem sede, quando vestir a quem estiver nú, quando agasalhaste a quem estiver com frio, quando ajudar a quem estiver doente, quando visitar a quem estiver preso e oprimido, quando fizererdes o bem aos mais pequeninos de meus filhos, é a Mim que fostes feito.' Esse Ensinamento resume toda a Moral do Cristo... Independentemente da sua fé, se você amar os teus semelhantes e fizer o bem a quem quer que seja, sem exigir nada em troca, você já estará no Caminho da Luz... Por mais Amor, Humildade, Tolerância, Respeito, Solidariedade, Fraternidade e Ecumenismo em nosso Planeta Terra!!!💞
☉Papa Francisco critica neoliberalismo e populismo em seu documento mais político
Pontífice publica sua terceira encíclica, ‘Todos Irmãos’, uma análise sobre a crise do mundo atual em plena pandemia, de uma perspectiva radicalmente social: “O mercado sozinho não resolve tudo”☉
- O papa Francisco durante o Angelus deste domingo no Vaticano.
Depois de quase oito anos de pontificado, o papa Francisco reforça sua posição política diante do mundo e da crise provocada pela covid-19 em Todos Irmãos (Fratelli Tutti, em italiano), uma longa encíclica de profundo caráter social. É o terceiro texto desse tipo que ele assina (o anterior foi sobre a ecologia), mergulhando totalmente na definição de conceitos como populismo e neoliberalismo, que ele rejeita abertamente, e defendendo uma forma de ver o mundo que poderia muito bem redefinir os valores do socialismo atual. A crise do coronavírus, na qual situa suas 98 páginas de análise, é, no fim das contas, apenas o pano de fundo para lançar um programa extenso e direto dividido em oito capítulos que ele foi apresentando desde sua eleição, em 2013, e que o transformou em um dos inimigos das atuais correntes soberanistas, populistas e ultradireitistas. A encíclica, dedicada já a partir do título a São Francisco de Assis —além de ser publicada em seu dia—, foi assinada no sábado no mosteiro onde viveu o monge de quem o Papa assumiu o nome ao ocupar a Cátedra de São Pedro após o Conclave de 2013.
As ideias políticas expostas por Francisco não são novas, a maioria faz parte de seus discursos públicos. Mas Todos Irmãos, no fundo, funciona como programa de um dos líderes que representam os grandes blocos atuais: critica o consumismo, a globalização desumana, o liberalismo econômico, a tirania da propriedade privada sobre o direito aos bens comuns, a falta de empatia pelos imigrantes e, inclusive, o controle que as empresas digitais exercem sobre a população e a informação. Um pensamento radicalmente social que revisita os postulados de São Francisco de Assis —uma das grandes referências do Papa— em um mundo em crise, mas que, nos últimos anos, não encontrou apoio claro em uma Igreja profundamente dividida. A aposta em construir pontes entre mundos distintos —também nos ambientes laicos e não católicos— foi arriscada e, muitas vezes, infrutífera. A encíclica fornece alguns elementos para entender melhor seu caminho nos últimos ao apelo pela humanidade a se voltar para o diálogo, para o entendimento, para o respeito às diferenças, pela sustentabilidade e pela atenção mais voltada para os mais pobres e necessitados e aos que sofrem pelas desigualdades e injustiças sociais.
☉DICA DE LEITURA - LIVRO EXILADOS DE CAPELA☉
- RESUMO DE EXILADOS DE CAPELA
Depois de começar a ler o livro Atlântida no Reino da Luz fiquei espantado com os detalhes que Roger nos fornece sobre o Exílio dos Capelinos há 12 mil anos atrás, ele retrata a sua própria história, informando que morava em Tríade na constelação de Cocheiro e que foi um dos exilados que vieram para Terra naquela época, para provavelmente passar uma temporada aqui, mas acabou ficando por longos 12 mil anos, até os dias de hoje! Sei não, mas acho que também estou passando por situação parecida, pode ser alguma viagem minha, mas algo me diz que não...
Ele conta também, que o povo de Capela não acreditava muito nessa história de Exílio Planetário, todos pensavam que esse dia nunca ia chegar e acabavam por se deixar dominar pelo materialismo científico que os afastavam de sua espiritualidade.
Resumindo: quem não acreditava em nada foi pego de surpresa, e quando refletiram e se arrependeram sobre a forma de vida que estavam tendo já era tarde demais, já estavam com a marca dos exilados - João Evangelista registrou essa marca no livro do Apocalípse da Biblia como o simbolo: 666.
A vinda dessa civilização para a Terra originou a lenda dos personagens Adão e Eva, que "morderam a maçã do pecado e foram expulsos do paraíso". O próprio Roger fala que realmente viveu essa parábola na pele, pois ao morder a maçã do pecado - se voltando para o seu lado materialista das conquistas científicas e deixando de lado o seu lado espiritual em busca da humildade e do crescimento espiritual, acabou por sendo expulso do paraíso que era Tríade, onde ele morava, para vir para Terra formar a civilização Andâmica dos Atlantes.
Resolvi reler o livro Os Exilados de Capela de Edgard Armond e vou fazer um resumo, em forma de perguntas e respostas, sobre o contexto da vinda desse povo para a Terra:
1) Onde fica e como era Capela?
Fica a 45 anos luz da Terra, foi o nome dado na Terra a uma estrela que pertence a Constelação do Cocheiro, é uma estrela inúmeras vezes maior que o Sol. A sua densidade é tão fluídica que pode ser facilmente confundida com o ar que respiramos. Sua cor amarela, mostra que é um Sol na sua juventude e por ser um Sol, é habitada por seres bastante evoluídos!
2) Como a Terra foi criada?
Isso remete ao conceito do Pensamento e Verbo expressos na Biblia: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele, nada do que foi feito se fez.", quer dizer: O pensamento Divino precisa de intermediários individualizados para plasmar o poder criador e dar formas as manifestações individuais de vida, através do Verbo. Quando o Pensamento Divino é manifestado pelo Verbo ele plasma na matéria fundamental, portanto sem o verbo não há criação. Para criação da Terra o Verbo foi e é o Cristo Planetário, a partir dele é que a Terra foi Criada.
3)Qual o contexto dos Exílios Planetários e a evolução na Terra?
Podemos dividir o processo evolutivo na terra em 3 Ciclos:
1o. Ciclo: Fase pré-história, quando os Arquitetos Siderais concluiram os estudos e experimentos para fazer a migração do mundo animal para os Seres Humanos. A partir daí com a chegada dos Exilados de Capela (Raça Adâmica) e a corrupção moral que se instalou na civilização Atlante, onde tiveram os cataclismas que exterminaram essa civilização.
2o. Ciclo: Fase que conta com os sobreviventes desses cataclismas e termina com a vindo do Messias, o maior médium do Cristo Planetário que por aqui passou - Jesus.
3o. Ciclo: Começa com o ato de Sacrifício do Divino Mestre e termina com o Exílio Planetário que os habitantes da Terra terão que passar, caso não se ajustem aos padrões morais que guiarão a civilização terrestre no 3o. Milênio - Era de Aquário.
4) Como foi a decisão de fazer o Exílio dos Capelinos na Terra?
Próprio Emmanuel explica: “Há muitos milênios, um dos orbes do Cocheiro, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos...
Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e de virtudes... E, após outras considerações, acrescenta: — As Grandes Comunidades Espirituais, diretoras do Cosmo deliberaram então, localizar aquelas entidades pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua.”
A permuta de populações entre orbes afins de um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes, ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de caráter seletivo; como também é fenômeno que se enquadra nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio, harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos.
Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes de Capela que, como já foi dito, deviam dali ser expurgados por terem se tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já atingidos pela evoluída humanidade daquele orbe.
5) Como foi o processo de migração dos habitantes de Capela para a Terra?
Os milhares de espíritos, que seriam exilados foram notificados do seu novo destino.
Reunidos no plano etéreo daquele orbe, foram postos na presença do Divino Mestre para receberem o estímulo da esperança e a palavra da Promessa, que lhes serviriam de consolação e de amparo nas trevas dos sofrimentos físicos e morais, que lhes estavam reservados por séculos.
Emmanuel, descreve a cena da seguinte forma:
— “Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva exortou aquelas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmos. Mostrou-lhes os campos de lutas que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito de sua misericórdia e de sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres desolados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degregados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura, reincarnar-se-iam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes.
Por muitos séculos não veriam a suave luz de Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia”.
E assim a decisão irrevogável se cumpriu e os exilados, fechados seus olhos para os esplendores da vida feliz no seu mundo, foram arrojados na queda tormentosa, para de novo somente abri-los nas sombras escuras, de sofrimento e de morte, do novo “habitat” planetário. Foram as coortes de Lúcifer que, avassaladas pelo orgulho e pela maldade, se precipitaram dos céus à terra, que daí por diante passou a serlhes a morada purgatorial por tempo indefinido.
E após a queda, conduzidos por entidades amorosas, auxiliares do Divino Pastor, foram os degredados reunidos no etéreo terrestre e agasalhados em uma colônia espiritual, acima da crosta, onde, durante algum tempo, permaneceriam em trabalhos de preparação e de adaptação para a futura vida a iniciar-se no novo ambiente planetário.
Copiado de :
http://www.forumespirita.net/fe/livros/livro-os-exilados-da-capela-edgard-armond/
Maiores detalhes em: "http://seruniversalista.blogspot.com/2009/10/exilio-planetario-e-capela.html"
☉TÃO DIFUNDIDO EM TEMPOS ATUAIS, O "CIDADÃO DE BEM", "OS HOMENS DE BEM", "PESSOAS DE BEM", SERÁ QUE ESSA GENTE QUE TANTO SE AUTOPROCLAMA COMO "PESSOA DE BEM" SABE O QUE FAZ UM VERDADEIRO HOMEM E SER HUMANO DE BEM? VAMOS AO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO DE ALLAN KARDEC, PARA SABER O QUE A ESPIRITUALIDADE, QUE ENXERGA MAIS ALÉM DO QUE NÓS SERES HUMANOS ENCARNADOS, PARA VER AS REAIS VIRTUDES E QUALIDADES DE UM HOMEM DE BEM, E VAMOS VER QUE MUITA "GENTE DE BEM" ESTÁ LONGE DE PRATICAR ESSAS QUALIDADES E VIRTUDES NO DIA A DIA, MUITO PELO CONTRÁRIO!!!☉
💞O HOMEM DE BEM.💞
"O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.”
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestarcontas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
ALLAN KARDEC."
- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap, 17, item 3.
"Todo o homem feliz é um homem que traz Deus dentro de si. E a felicidade pode ser encontrada num simples grão de areia do deserto."
- PAULO COELHO, O ALQUIMISTA
💞Canto Para Consolidar a Fé e para vivificar nosso Deus e o nosso Cristo Interior!!!💞
"Eu ouço a voz que soa no meu interior:
"Busca sempre a luz!
Sossega-te e segura firme a minha mão,
Pois tudo aqui e Bem.
E tudo sendo Bem, o agora eterno vives,
Sempre protegido.
Aqui no paraíso meu amparo terás,
Na luz sempre viverás.
Ninguém nem nada vai poder te arrebatar,
Porque Eu, o Ser grandioso, te envolvo em
Meus braços."
Eu ouço a voz que soa no meu interior:
"Onde quer que vás
Eu sempre te protejo sempre te oriento,
Em todos os momentos
Portanto, a qualquer hora e em todos os lugares,
Tu sempre serás completamente puro.
Nada te faltara - o rumo não perderás.
Eu sou o Deus que habita dentro de ti;
Minha proteção terás, num hei de faltar."
💞O PLANETA TERRA E A HUMANIDADE PRECISAM DE PAZ E DE AMOR!!! OREMOS PELA HUMANIDADE E PELO NOSSO PLANETA TERRA!!!💞
☉Por um mundo melhor, com muito mais solidariedade, com muito mais fraternidade, com muito mais amor, com muito mais paz, com muito mais diálogo, com muito mais entendimento, com muito mais compreensão, com muito mais educação, com muito mais gentileza, com muito mais tolerância, com muito mais ecumenismo, com muito mais união entre os povos, entre as nações, entre as raças, entre as etnias, entre as religiões, entre as culturas, entre os gêneros, entre as diversidades... Juntos Somos Mais Fortes!!! Muita Paz!!! Deus está presente em todos nós!!! Dias melhores virão com certeza para todos os meus queridos irmãos e irmãs de jornada aqui nesta Terra, e nos círculos espirituais!!! Que jamais percamos a Esperança!!! Que o Astro Rei Sol brilhe para todos, e nos ilumine em nossos caminhos materiais e espirituais!!! Que Deus nos ilumine, com as bençãos de Jesus de Nazaré, NOSSO PAI OXALÁ!!! Gratidão por tudo!!!☉
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E encare de frente quem realmente você é, sem medo!!!
Eu ouvi falar em lista de músicas no Spotfy??? Eu tenho a lhes ofercer algo melhor... Uma coleção de boas e velhas lembranças do que há de melhor do Rock'n'Roll Nacional e principalmente Internacional Anos 50, Anos 60, Anos 70, Anos 80 e Anos 90... E 2000, não conta? Acho que o que havia de melhor acabou nos Anos 90... kkk
Se você gosta de Rock'n'Roll e de boas músicas, então siga o Instagram do "Elvis Rock Brasil"...
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E curta um bom som de qualidade!!!
Gratidão!!!
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Santo do dia 11 de Março:
Santo Constantino
+598
O Santo Constantino faz parte da heróica história do cristianismo na Escócia.
Ele era rei da Cornualha, pequena região da Inglaterra e se casou com a filha do rei da Bretanha. Depois se tornou o maior evangelizador de sua pátria e o responsável pela conversão do país.
O rei Constantino não foi um governante justo, até sua conversão.
No início da vida cometeu sacrilégios e até assassinatos, em sua terra natal. Para ficar livre de cobranças na vida particular, divorciou-se da esposa. Foram muitos anos de vida mundana, envolvido em crimes e pecados.
Ao saber da morte de sua ex-esposa, foi tocado pela graça tão profundamente que decidiu transformar sua vida. Primeiro abriu mão do trono em favor de seu filho, depois se converteu, recebendo o batismo. Em seguida se isolou no mosteiro de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos, executando as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio.
Os ensinamentos de Columbano, que também é celebrado pela Igreja, e que nesse período estava na região em missão apostólica, o levaram a se ordenar sacerdote.
Desse modo, partiu para evangelizar junto com Columbano, e empregou a coragem que possuía, desde a época em que era rei, para a conversão do seu povo. As atitudes de Constantino passaram a significar um pouco de luz no período obscuro da Idade Média.
A Inglaterra e a Irlanda, naquela época, viviam já seus dias de conversão, graças ao trabalho missionário de Patrício, que se tornou mártir e santo pela Igreja, e outros religiosos.
Constantino que recebera orientação espiritual de Columbano não usava os mantos ricos dos reis e sim o hábito simples e humilde dos padres. Lutou bravamente pelo cristianismo, pregou, converteu, fundou vários conventos, construiu igrejas e, assim, seu trabalho deu muitos frutos. Sua terra, antes conhecida como "o país dos Pitti", assumiu o nome de Escócia, que até então pertencia a Irlanda.
Porém, antes de se tornar um estado católico, a Escócia viu Constantino ser martirizado. Foi justamente lá que, quando pregava em uma praça pública, um pagão o atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma hemorragia tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer, não sem antes abraçar e abençoar a cada um de seus seguidores.
Morreu no dia 11 de março de 598, e se tornou o primeiro mártir escocês.
O seu culto correu rápido entre os cristãos de língua anglo-saxônica, atingiu a Europa e se propagou por todo o mundo cristão, ocidental e oriental.
Sua veneração litúrgica foi marcada para o dia de seu martírio.
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Ex-padre é denunciado pelo MP por violência sexual contra monges em mosteiro
Ex-padre é denunciado pelo MP por violência sexual contra monges em mosteiro
Religioso teria cometido os crimes sexuais entre os anos de 2011 até 2018, quando ele se afastou do mosteiro, em Monte Sião. O Ministério Público de Minas Gerais denunciou à Justiça de Minas Gerais o ex-padre Ernani Maria dos Reis, de 55 anos, por violência sexual contra três monges em Monte Sião (MG). Conforme a polícia, os crimes ocorreram dentro de um mosteiro, onde o padre era responsável. O…
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Numa igreja dentro do Mosteiro de Santa Ana e San José, em Córdoba, na Espanha, há uma cruz antiga. É a imagem da Cruz do Perdão que mostra Jesus crucificado com seu braço direito descravado da Cruz e para baixo. Eles contam que um dia um pecador foi confessar com o padre sob esta cruz. Como de costume, quando um pecador era culpado de um crime GRAVE, esse padre agia muito estritamente. Não muito tempo depois, essa pessoa voltou a cair e depois de confessar seus pecados, o padre ameaçou: ' ' Esta é a última vez que o perdoei ". Passaram muitos meses e aquele pecador foi ajoelhar-se aos pés do padre sob a cruz e pediu perdão de novo. Mas nessa ocasião, o padre foi claro e disse: ' ' Não brinque com Deus, por favor. Não posso permitir que você continue pecando ". Mas estranhamente, quando o padre rejeitou o pecador, de repente foi ouvido um barulho da cruz. A mão direita de Jesus descravou-se e movido pelo arrependimento daquele homem, ouviram-se as seguintes palavras: ' ' Sou eu que derramou o sangue sobre esta pessoa, não tu ". Desde então, a mão direita de Jesus permanece nessa posição, pois sem parar convida o homem a pedir e receber perdão. . https://www.instagram.com/p/CVIPpHNAihj/?utm_medium=tumblr
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O MONGE LOUCO DO CARMO TEXTO: ROBERTA CIRNE CONTATO PARA PALESTRAS: Por direct ou [email protected] Em 1837 o médico, botânico e estudioso escocês George Gardner esteve no Brasil para catalogar espécimes diversas de plantas, e nos seus passeios por Olinda espantou-se diante de uma lenda ainda vivente: O chamado monge louco do Carmo. No meio do então convento em ruínas ele era visto penitenciando-se sempre, e se alimentando entre túmulos e caveiras. Dizia-se que fora militar e que bem jovem sofreu terrível dor em Recife ali indo se refugiar para pagar seus pecados mortais. George ficou curioso a respeito, mas o monge era calado e distante, mesmo com tatos que os visitavam por curiosidade. Em 1851 um grupo de estudantes da Faculdade de Direito (ainda em Olinda), o visitaram, e relatara a respeito: Era um homem de seus 60 anos, alto e com cabelo e barba desgrenhados, quase não se via seu rosto cadavérico, mesmo em vida. Usava uma batina de lã surrada e trazia um livro em uma mão e na outra, uma caixa de rapé. Subindo por um recesso estreito, primeiro o avistara próximo às catacumbas, à margem de um córrego natural. Conseguiram segui-lo e descobriram seu catre ao lado de uma catacumba aberta de mulher, já apenas os ossos, mas a qual ele enfeitava com coroas de ervas. Ele contou a sua desdita de amor e de como a mulher amada morreu envenenada. Alternava períodos de sensatez com devaneios... Era inteligente e letrado, pois as paredes do mosteiro estava todas rabiscadas com mensagens e símbolos matemáticos, desenhos, figuras geométricas e quadros aludindo ao fim dos tempos. Este frei existiu, e está registrado nos tomos de histórias Carmelitas, registrados pelo Frei José Maria Casanova Magret. Foi desta fonte que Gilberto Freyre bebeu para contar-nos sobre o Monge. Certamente ele morreu por lá, mas ainda há quem o veja, caminhando solene pelos jardins da ancestral igreja. #pernambucosangrento #crimes #sombrasdorecife #baseadoemfatosreais #lendasurbanas #pernambuco #lendasdorecife #historiasdehorror #terror #assombração #literaturabrasileira #Olinda #historiasdeassombração #contosdeterror #lendasdepernambuco #creepypasta (em Olinda - Recife - Pernambuco) https://www.instagram.com/p/CR6vmaLDGis/?utm_medium=tumblr
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GNR deteve 1.172 pessoas por violência doméstica em 2021
A GNR deteve 1.172 pessoas por violência doméstica em 2021 e identificou 13.599 agressores que foram constituídos arguidos, avançou ontem o comandante-geral da corporação, Rui Clero.
Na cerimónia militar comemorativa do 111.º aniversário da Guarda Nacional Republicana que decorreu em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, o comandante-geral desta força de segurança fez um balanço da atividade operacional da corporação no ano passado.
"Em 2021 foram detidas 23.557 pessoas, das quais 1.172 detenções pela prática do crime de violência doméstica e identificação de 13.599 agressores constituídos arguidos por esta prática", afirmou Rui Clero.
No discurso, o comandante-geral da GNR sustentou que "a violência doméstica constitui uma das mais graves formas de violação dos direitos humanos e é um dos fenómenos criminais que mais preocupam a Guarda".
Rui Clero disse também que em 2021 a GNR escutou "as vozes do silêncio quando no âmbito do Sensos Sénior sinalizou 44.484 idosos em situação de vulnerabilidade".
Segundo o mesmo responsável, a GNR, em matéria de segurança rodoviária, fiscalizou mais de 1.700 milhão condutores e elaborou cerca de 523 mil autos de contraordenação, dos quais 17.049 foram crimes.
A cerimónia dos 111 anos da GNR foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Defesa, Helena Carreiras.
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Numa igreja dentro do Mosteiro de Santa Ana e San José, em Córdoba, na Espanha, há uma cruz antiga. É a imagem da Cruz do Perdão que mostra Jesus crucificado com seu braço direito descravado da Cruz e para baixo.
Eles contam que um dia um pecador foi confessar com o padre sob esta cruz. Como de costume, quando um pecador era culpado de um crime GRAVE, esse padre agia muito estritamente.
Não muito tempo depois, essa pessoa voltou a cair e depois de confessar seus pecados, o padre ameaçou: ' ' Esta é a última vez que o perdoei ".
Passaram muitos meses e aquele pecador foi ajoelhar-se aos pés do padre sob a cruz e pediu perdão de novo. Mas nessa ocasião, o padre foi claro e disse: ' ' Não brinque com Deus, por favor. Não posso permitir que você continue pecando ".
Mas estranhamente, quando o padre rejeitou o pecador, de repente foi ouvido um barulho da cruz. A mão direita de Jesus descravou-se e movido pelo arrependimento daquele homem, ouviram-se as seguintes palavras: ' ' Sou eu que derramou o sangue sobre esta pessoa, não tu ".
Desde então, a mão direita de Jesus permanece nessa posição, pois sem parar convida o homem a pedir e receber perdão.
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