#Casamento acidental
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ficpassion · 1 month ago
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RECOMENDANDO: SHADOWHUNTERS, Malec fic rec
♡♡ Fools Rush In por j__writes
♡Fandoms: Shadowhunters • Classificação: Explícito • Categoria: M/M • Linguagem: Inglês • Palavras: 85.198 • Capítulos: 4/4 • Avisos: O criador optou por não usar avisos de arquivo
Principais pares: Magnus Bane/Alec Lightwood, Clary Fray/Jace Wayland, Simon Lewis/Isabelle Lightwood
Etiquetas: Ridículo, Fluff e diversão, Obscenidade, Tudo é ridículo e ninguém se importa, Las Vegas, Alguma angústia
Tropos: Casamento acidental, Queima lenta, Romance em Las Vegas, Ressaca confusa, Humor absurdo
Alec, Jace e Simon vão para Vegas na despedida de solteiro de Jace, e as coisas ficam… bem, ridículas. Alec acorda na manhã seguinte com uma bela ressaca e uma surpresa: quem diabos é esse cara na cama dele?
♡♡ Ou: Alec vai para Las Vegas na despedida de solteiro de Jace e acorda no dia seguinte com uma bela ressaca... e Magnus Bane, um planejador de casamentos fabuloso, na sua cama! Eles acabam casados acidentalmente, e a partir daí, as coisas só ficam mais engraçadas e complicadas. Enquanto Alec tenta lidar com a situação absurda, Magnus, com seu charme e criatividade, faz questão de transformar essa confusão em uma aventura divertida, cheia de química entre os dois.
♡♡ Reviews: Essa fanfic é uma comédia romântica que vai te fazer rir até a barriga doer! Alec, advogado de divórcios, foi a Vegas só pra curtir com os amigos, porque é despedida de solteiro do Jece, mas acaba em uma situação totalmente louca ao acordar casado com Magnus, que é nada menos que um planejador de casamentos. A mistura do “casamento acidental” com o mundo dos casamentos traz uma reviravolta hilária, e Magnus, com sua personalidade vibrante, faz tudo ficar ainda mais divertido.
As interações entre Alec e Magnus são repletas de humor, e a química deles é simplesmente eletrizante. É impossível não torcer por eles, mesmo com toda a confusão que os cerca. O melhor de tudo é que eles representam perfeitamente o trope "os opostos se atraem" — enquanto Alec é o pragmático advogado, Magnus o criativo planejador de casamentos, e essa dinâmica torna tudo ainda mais divertido. Jace e Simon, como coadjuvantes, trazem o alívio cômico perfeito, com Simon soltando tiradas engraçadas e Jace tentando ser o "responsável" (spoiler ele não consegue).
Se você adora uma fanfic cheia de humor, romance e aquelas reviravoltas loucas que só Vegas pode proporcionar, essa é uma leitura imperdível! O desenvolvimento da relação entre Alec e Magnus, mesmo em meio ao caos, é divertido e envolvente, com aquela queima lenta que vai te prender até o final.
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tecontos · 4 months ago
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Assim foi a minha primeira vez com quem viria ser o meu amante por um ano.
By; Rita
Me chamo Rita, tenho 30 anos, 1,70 de altura, peso por volta de 60 quilos e tenho os cabelos e olhos castanhos. Sou casada e tenho 2 filhas. Meu marido é economista, trabalha e levamos uma vida relativamente tranquila. Moramos num apartamento modesto, mas bem confortável.
O que eu vou relatar aqui, aconteceu comigo quando eu tinha 27 anos. Modéstia à parte, eu era muito elogiada pelo meu marido, os amigos dele e por minhas amigas e colegas. Nessa ocasião, eu havia voltado a estudar, porque até então, eu não tivera tempo de consolidar o estudo com as tarefas de mãe e dona de casa. A nossa vida sexual era muito intensa. Meu marido e eu, transávamos praticamente todas as noites.
Uma das nossas diversões eram ler juntos, os contos publicados em um site que seguíamos. O que mais atraia a atenção do meu marido, eram os contos ou relatos relacionados a maridos cornos que se satisfaziam vendo ou sabendo que a mulher tinha um amante ou um caso extraconjugal. Vivia dizendo que não via a hora de me ver com um amante ou saber que eu tinha um caso com outro homem. Brincando, dizia que eu era demais para ser de apenas um homem e por isso mesmo queria me dividir com outro. Eu me divertia lendo os relatos e ouvindo os desejos do meu marido.
Eu casei com18 anos e agora com 27, nós ainda transávamos praticamente todos os dias. Voces podem pensar que eu estou exagerando, mas era assim mesmo o nosso casamento. Nem reparei que haviam passado todo esse tempo, pois a minha vida de casada era um verdadeiro “conto de fadas”. Eu não me incomodava de transar todos os dias, porque não havia um só dia que eu não gozasse. As nossas transas terminavam sempre em um gozo simultâneo.
Eu frequentava uma academia, para manter o meu corpo sempre saudável e em forma. Todo dia, o meu marido levava as filhas na escola e se dirigia para a empresa. Nas terças e quintas-feiras ele me levava junto e me deixava na academia. Eu voltava para casa de ônibus, que me deixava quase de frente a minha casa. Já frequentava a academia há algum tempo, quando vim a conhecer o Marcos. Ele era um pouco mais alto do que eu e estava com dificuldade de fazer alguns exercícios, porque estava se recuperando de uma contusão que tivera no joelho, jogando futebol. Quando o vi assim, me ofereci para ajuda-lo, as vezes empurrando as suas costas para flexionar o tronco e outras vezes, ajudando-o a levantar a perna para facilitar os exercícios. Ele era um rapaz de poucas palavras e até um pouco tímido.
Com o passar do tempo, ele foi se soltando e aos poucos fiquei conhecendo o melhor. Era mais novo do que eu. Era noivo de uma professora e era dono de uma revenda de veículos. Quando eu chegava na academia, ele sempre me cumprimentava com um beijinho no rosto.
Um dia, não sei se por acidente ou premeditado, ao invés do tradicional beijo no rosto, ele me deu um selinho. Na hora eu fiquei um pouco constrangida, mas a partir de então, com esse tipo de cumprimento se repetindo, o nosso cumprimento matinal passou a ser desse jeito. Eu ia para a academia duas vezes por semana, normalmente as terças e quintas feiras. Os outros dias eu ficava em casa para fazer os trabalhos domésticos e fazia uma caminhada pelas ruas do bairro. Vez ou outra, muito raramente, a gente terminava os exercícios na mesma hora e ele me oferecia carona até o prédio onde eu morava. Tudo que acontecia entre eu e o Marcos, era do conhecimento do meu marido, porque o nosso relacionamento sempre foi muito aberto e a gente não tinha o costume de esconder nada um do outro. Ele sempre aprovava as minhas atitudes e costumava dizer:
- “ Vá em frente !”.
Era uma segunda-feira, e eu já havia feito a minha caminhada pelas ruas do bairro e tomado um banho e colocado um vestido bem leve. Alguém tocou a campainha e quando fui atender, era o Marcos, alegando que ele havia levado um carro no mecânico alí perto, aproveitou para dar uma passadinha para me ver. Fiquei surpresa com a sua visita e depois que ele já estava dentro da minha casa, conversamos sobre assuntos variados.
Num dado momento, quando eu estava sentada ao seu lado, ele aproximou a sua boca da minha e me deu um beijo. Ficamos nos beijando longamente ao mesmo tempo que ele me acariciava os meus cabelos, costas e nuca. Ele ousava a cada minuto que passava e ele levou as mãos até os meus seios e começou a acariciar cada um deles. Ele pegou uma das minhas mãos e levou até o seu pau, que mesmo por cima da calça, dava para perceber que estava duro como uma pedra.
Depois de muitos afagos e carícias, ele se levantou e deu a mão para que eu me levantasse. Depois de alguns beijos e carícias, ele foi afastando as alças do meu vestido, que logo foi ao chão. Me vendo só de calcinha e sutiã, foi retirando cada uma delas e não demorou muito, para que eu estivesse totalmente nua a sua frente. Ele se livrou rapidamente das suas roupas e agora, ambos nus, ficamos nos beijando e acariciando mutuamente. Eu sentia o contato do seu pau entre as minhas pernas e dava para perceber que o tamanho dele era bem avantajado, talvez um pouco maior que o do meu marido.
Me puxando pelas mãos, me levou para o unico corredor que existe no apartamento, entrou no quarto que havia a cama de casal e me deitou, subiu sobre o meu corpo e novamente ficamos nos beijando demoradamente, foi deslizando o seu corpo sobre o meu e foram os meus seios, que receberam os primeiros beijos e chupadas. Ele era um mestre com a sua língua. Me levava a loucura, fazendo manobra com ela nos bicos dos meus seios, me levando a gritos e gemidos. Chupou cada um dos bicos com uma maestria tal, que deixava todo o meu corpo arrepiado. Como ele sabia que eram os meus seios, um dos pontos mais sensíveis do meu corpo ?
Eu gemia e sussurrava palavras desconexas. Quando ele deslizou novamente o seu corpo, foi para beijar e chupar a minha bucetinha. Como nos seios, ele era mágico com a sua língua na minha fendinha. Não teve um só milímetro que não tivesse sido beijado ou lambido. Quando a ponta da sua língua tocou no meu clitóris, não teve jeito. Soltei um gemido e grito tão alto, que encheu o meu apartamento. Vez ou outra, entrava com a sua língua na minha fendinha, além de passar a ponta da sua língua no meu cuzinho. Tudo isso me deixava extremamente excitada e tesuda. Depois de muito me chupar, caprichou na sua massagem “lingual” no meu critóris e eu não aguentei. Soltei um gemido, grito e gozei como nunca. Eu rebolava, levantava o quadril a cada gozo e sentindo a sua língua que não parava um só segundo, gozei dezena de vezes.
Me vendo respirando até com dificuldade, subiu novamente sobre o meu corpo e ficou alí, até que a respiração voltasse ao normal. O gozo que eu tive foi uma das gozadas mais gostosas da minha vida, talvez por estar transando com outro e por seu uma novidade para mim. Queria retribuir de todas as formas, o prazer que eu havia sentido, fazendo-o gozar como eu havia gozado.
Trocamos de lugar e agora ele estava deitado de costas na cama. Subi sobre o seu corpo e ficamos nos beijando novamente. Eu sentia o meu proprio gosto que havia na sua boca e aquilo me deixava até com mais tesão. Fui deslizando o meu corpo para baixo e fui beijando o seu peito, sua barriga e cheguei onde eu queria. Beijei cada pedacinho do seu pau e ouvia ele gemendo de prazer. Abocanhei o quanto pude, pois o tamanho do seu pau era bem avantajado e eu não conseguia colocar tudo na minha boca. Lambi cada pedacinho dele e de vez em quando, chupava vigorosamente a cabeça. A cada chupada, ele gemia de prazer. Com movimentos de sobe e desce da minha boca no seu pau, ele devia estar sentindo como se estivesse metendo. Quando eu percebi que ele se arrepiou todinho e começou a balançar o quadril, eu comecei a chupa-lo cada vez mais forte. Gemendo e gritando, eu senti o seu gozo, quando um jato de porra quente inundou a minha boca de porra com um volume descomunal. Era tantas gozadas, que não havia mais espaço na minha boca para tanta porra. Como faço com o meu marido, eu engoli quase tudo, embora uma boa parte tenha se perdido sobre o meu rosto.
O seu pau continuava duro e rígido como se ele não tivesse gozado. Trocamos de lugar novamente e ele se ajoelhou entre as minhas pernas e apontou o seu pau para a entrada da minha buceta. Com a minha buceta melada com o meu gozo e o seu pau molhado com a minha saliva, o seu pau deslizou suavemente para dentro de mim. Sentir aquele seu pau quente e duro, foi delicioso. Ele entrava e saia de dentro de mim vagarosamente e eu sentia cada milimetro do seu pau me preenchendo. Eu gemia a cada estocada e pedia para que o tempo parasse para eu ficar curtindo aquilo por muito tempo. Eu que já estava a ponto de gozar, quando eu percebi que ele começou a acelerar os seus movimentos, só tive tempo para dizer em seu ouvido:
- “Goza ! Goza gostoso !”
Foi nesse momento, que eu senti o seu pau pulsando e gozando a sua porra quente dentro da minha buceta. Eu gritei e gemi junto com ele. Ele gozava sem parar. Eram golfadas e mais golfadas de porra que eu sentia. A essa altura, a minha buceta devia estar cheinha de porra. Ele bombava sem parar e cada vez mais eu gozava loucamente. Depois de muitas metidas, ele começou a diminuir o rítmo e ele ficou deitado sobre o meu corpo que arrepiado, ainda teimava em gozar. Mesmo com o seu pau já mole, ele ainda ficou dentro de mim por algum tempo. Quando senti o seu pau saindo de dentro de mim, senti ao mesmo tempo, a porra quente que escorria para fora da minha buceta.
Quando nós levantamos, o lençol debaixo de mim estava ensopada de porra. Tivemos tempo de tomar um banho e“namorarmos” um pouco mais. Ainda tive tempo de ajeitar a cama e a casa, antes da chegada das filhas da escola. Quando elas chegaram da escola, almoçamos e tivemos uma tarde normal. No começo da noite, quando o meu marido chegou do trabalho, eu não falei nada sobre o “encontro” que eu havia tido com o Marcos. Tudo correu como nos dias normais, até a hora que as filhas foram para o seu quarto dormir.
Quando estávamos a sós na nossa cama, prontos para mais uma noite de amor, eu falei a ele, que eu tinha uma surpresa para lhe contar. Contei nos mínimos detalhes tudo que havia acontecido naquela manhã e ele ficou extremamente excitado. A cada detalhe do meu relato ele segurava o seu pau e ficava alisando, tamanha a tesão que ele estava sentindo. Não preciso nem dizer a vocês, que nós tivemos uma das noites mais gostosas da nossa vida. Ele gozou e me fez gozar como nunca. Foram beijos, chupadas e metidas que não tinham fim. Ele estava insaciável. De tão cansada que eu estava de tanto gozar, dormi aquela noite como um anjo. Marcos foi meu amante por mais ou menos 1 ano.
Enviado ao Te Contos por Rita
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biancavogrincic · 2 months ago
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Prólogo - Ensejo de Paixão
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Sabe quando sua vida perde todo sentido pela falta de uma pessoa? Bem, foi isso que aconteceu com Enzo, depois da morte de sua esposa Carol, ele ficou sem foco algum.
Ele desistiu do maior clube do mundo, o Real Madrid, onde se sagrou campeão de três campeonatos importantes como Mundial de Clubes da FIFA, Champions League e Copa Rei para voltar para a América do Sul com sua filha e sogra.
De forma alguma abrir mão do contrato bilionário com o maior clube do planeta o prejudicou, Enzo possui a própria marca e próprio negócio, ele nunca passaria por dificuldades financeiras mesmo que desistisse da carreira, ele sabe como gerir empresas, foi ensinado a comandar grandes corporações pelos pais ainda na infância, pois seus pais são donos do maior polo de telecomunicações do Uruguai.
Ao contrário de muitos jogadores de futebol, Enzo nasceu em berço de ouro e escolheu a profissão de futebolista por puro amor ao esporte, o jogador nunca passou dificuldades financeiras e sempre foi atrás das suas oportunidades sem precisar se submeter a situações precárias como muitos garotos, ele chegou a jogar no Brasil aos 18 anos, mais especificamente no Cruzeiro, foi onde acabou conhecendo Carol e se apaixonando perdidamente.
Carol era uma mulher negra retinta e os pais de Enzo nunca aceitaram bem o casamento dos dois ou o nascimento da neta e para proteger as duas, ele não hesitou em se afastar dos pais, tudo estava perfeito até o dia em que houve uma tempestade fora do normal na cidade de Madri e ele estava dirigindo para casa, como a pista estava escorregadia, um outro carro conduzido por um jovem alcoolizado bateu no veículo dele ocasionando o acidente que tirou a vida da esposa.
Mesmo usando a raiva de perder a esposa como motivação para entrar em campo e dá o seu melhor, o mesmo estava em luto, pois não estava aguentando mais ficar na cidade que o amor de sua vida faleceu, ele acabou voltando para o Brasil.
Enzo decidiu no dia do funeral da esposa que jamais iria se apaixonar por outra mulher novamente, nem mesmo se casar, ele morreria sendo um pai solo e que não teria nenhuma mulher mais em sua vida, ele detestava que falassem para ele seguir em frente.
Atualmente ele mora em São Paulo, sempre teve estabilidade financeira porque além do futebol investiu em outras áreas, como a de modelo, ele é uma febre entre as mulheres e homens, possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Enzo é um dos nomes do futebol que mesmo com pouco tempo de carreira construiu uma fortuna bilionária graças a visão para os negócios.
— Sospecharía del intento de tus padres de acercarse a ti y a Luna. — Giorgian De Arrascaeta, um dos melhores amigos de Enzo comenta pensativo.
Os dois eram da mesma categoria de base no Uruguai e até jogaram um tempo juntos no Cruzeiro antes de Enzo ser vendido para o Real Madrid. Eles sempre conversam por videoconferência, principalmente agora que um está em Minas Gerais e o outro em São Paulo.
— Sé que no lo haré, nunca olvidaré las cosas horribles que le dijeron a Carol el día que la presenté como mi novia. — Enzo murmurou preocupado.
— Pero estuvo bien que vinieras a Brasil, las personas que se preocupan podrían ayudarte más fácilmente, Luna necesita crecer rodeada de todos, mi única preocupación es su padre.
— Lo sé, este intento de acercarlos también me preocupa, algo están tramando y son poderosos, Gio. — engoliu em seco.
— Son poderosos en Uruguay, aquí en Brasil las cosas son muy diferentes. — relembrou tentando tranquilizar o amigo. — Pero ya te estás Tratando de encontrar a alguien con quien sali por ahí?
— No y no lo haré. — disse sisudo.
— Sé que es difícil, pero tener al menos una aventura sin condiciones no te matará y salir con alguien sería bueno para ti en lo que respecta a Luna, ella necesita una figura materna.
— Luna no necesita una figura materna, ya tiene a su abuela.
A lógica de Arrascaeta fazia sentido, mas Enzo era cabeça dura, isso sem contar que mesmo sabendo que sua sogra estava doente devido a um câncer de mama, ele não cedia nem mesmo a ideia de contratar uma babá para cuidar de Luna, ele tinha medo que alguém pudesse machucar.
— La señora Marilene no se encuentra bien, cuidar a Luna la mayor parte del tiempo debe ser agotador, incluso si no vas a tener una cita, busca a alguien en quien confíes.
— ¿Y cómo haría eso?
— Debe haber una mujer en el edificio donde trabajas que conozca a una niñera.
— No confío en nadie para que cuide a mi abejita, no es como si confiara en alguien para que se quede a dormir en mi casa con mi hija mientras estoy fuera por trabajo.
Enzo largou o futebol para cuidar da sogra doente, mas ele sempre precisa viajar por causa dos eventos ou das empresas.
— Tu necesidad no te da opciones. — o moreno deu de ombros. — Piense conmigo, la Sra. Marilene se desmaya durante la noche debido a los medicamentos fuertes, alguien necesita vigilar a Luna al menos en las primeras horas de la mañana.
— ¿Y a quién contrataría para que hiciera esto por mí?
— Ya dije esta parte, lamentablemente eso depende de ti, lo que sea, haz un período de prueba con alguien, estás en São Paulo, la gente dice que es fácil encontrar gente dispuesta a trabajar allí. — o homem riu concordando com o amigo, minutos depois eles desligaram a ligação.
— Papá, faz pipoca doce pra mim. — Luna apareceu na sala e pulou direto no colo do homem.
Enzo falava um "portunhol" quando não estava conversando com seus amigos do Uruguai, mas no normal ele precisa sempre falar em português, já que todos à sua volta só falam a língua oficial brasileira.
— A senhorita precisa ir dormir, não é hora de pipoca não, abejita. — ele sorriu acariciando o rosto da pequena.
Enzo ama os traços da filha, ela é bem parecida com a mãe,a única diferença é o tom de pele de Luna que é mais claro, mas os cabelos crespos cacheados castanho claro, olhos castanhos escuros, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, ele acha a filha uma boneca de porcelana e é um pai coruja.
— Mas eu queria tanto.
— Luna, a vovó já tinha colocado você na cama para dormir. — Marilene, a sogra de Enzo, apareceu na sala atrás da neta. — Eu achei que a senhorita estivesse dormindo.
— Minha barriguinha tá querendo "mimida", abuela. — a pequena fez uma careta manhosa. — Queria pipoca doce.
— Isso mesmo, queria, agora não quer mais e você já escovou os dentinhos. — ele abraçou a pequena três anos de idade.
— Eu posso escovar de novo. — argumentou.
— Está tarde para você ficar acordada e comendo besteira, minha princesa.
— Olha, amanhã o papai faz pipoca e assiste A Princesa e o Sapo com você quando voltar do hospital com a vovó, está bem? — a pequena assentiu se empolgando.
Ela deu um beijo no rosto do pai, saiu da sala e voltou para o quarto, a sogra de Enzo sentou-se no sofá e o analisou rapidamente.
— Temos que conversar.
— Se for sobre a enfermeira, eu não abro mão, você vai ter alguém cuidando de você o tempo inteiro e eu matriculei a Luna no ballet, minha filha ficará bem e com a mente ocupada. — ele garantiu, suspirando pesadamente.
— Não é sobre a Luna, confio em você inteiramente, você é um bom pai, quero tratar sobre alguém para poder me ajudar aqui em casa com Luninha e sobre você começar a ver uma forma de seguir em frente…
— Eu estou seguindo em frente, não preciso de ninguém.
Enzo suspirou pesadamente, era um assunto que não poderia fugir, apesar de contratar uma cozinheira e uma faxineira, ainda tinha alguém para poder ajudar com Luna, mas esse assunto era delicado.
Sua sogra estava fazendo tratamento contra o câncer, prestes a fazer uma cirurgia na mama, não consegue fazer muitas atividades domésticas, tendo dificuldade até de fazer coisas básicas, ela precisa de alguém para cuidar da neta.
— Veja com suas amigas do prédio se tem alguém para indicar. Eu pago o que for preciso.
— Tem uma menina chamada Bianca, Isabel a indicou, ela faz faxina na casa desde os 16 anos, é muito dedicada e se dá bem com crianças, posso pedir para ela vir aqui amanhã conversar com você?
Marilene já tinha combinado tudo com Bianca anteriormente, ela viu muito de sua filha e dela mesmo na garota, adorou saber que ela também é baiana, mas precisava convencer Enzo a concordar com a ideia. Bianca foi aprovada na faculdade há poucos dias, mas está procurando um emprego para poder ter estabilidade e alugar um local para morar sozinha durante o curso.
Pelo que ela percebeu ao conversar com a garota, ela é muito doce, mas tem personalidade forte e sempre está disposta a aprender.
— Está bem, pode falar para ela vir aqui. — cedeu suspirando pesadamente.
— É só até eu vencer essa doença maldita, só quero que minha neta seja protegida e cuidada.
— Eu sei, Mari. Eu sei.
Enzo saiu e foi para o quarto da filha, Luna estava sentada na cama brincando com seu ursinho favorito.
— Achei que a abuela tinha sido clara sobre você ir dormir. — ele se aproximou da pequena e deitou na caminha da mesma.
— O Fulipeco queria brincar comigo. — contou se referindo ao amigo imaginário.
Luna começou ir para escola tem apenas uma semana e não tem amigos ainda, para suprir essa solidão, a menina criou esse amigo imaginário.
— Diga a ele que você precisa dormir para ir para escolinha amanhã.
— Está bem. Boa noite, Fuli. Boa noite, Papá.
Ela deitou a cabeça no peitoral do mais e o abraçou apertado, Luna não sabe o que é amor materno desde os 9 meses quando a mãe morreu. Além disso, o próprio Enzo reconhecia que ele entendia muito pouco sobre as experiências da filha sendo uma menina negra.
Na zona norte da capital, em uma realidade totalmente diferente das casas luxuosas de Moema, Bianca, a jovem indicada ao emprego na casa estava chegando em casa após um dia de trabalho fazendo faxina em apartamentos de luxo, já sabendo o que enfrentaria ao chegar na residência suspirou pesadamente e se forçou a pensar que logo as coisas melhorariam para ela, pois logo ela sairia daquela casa para morar na própria casa.
— Isso lá são horas de chegar em casa? — Carlos, esposo da tia de Bianca, perguntou mais uma vez implicando com a garota.
— Eu estava trabalhando, a casa da dona Isabel é longe. — respondeu revirando os olhos internamente e tentando manter o tom cordial para não apanhar dele ou da tia.
— E isso é motivo para chegar às nove horas da noite? — Juliane, prima de Bianca, lhe indagou querendo levianamente que a prima apanhasse dos pais.
— É um apartamento na região do Ibirapuera, hoje o trânsito estava um caos por causa daquele acidente na marginal Tietê, por isso cheguei agora. — explicou, olhando para os próprios pés e rezando para que isso não fosse motivo de implicância e posteriormente uma surra.
— Nossa, nem precisava falar desse jeito ignorante com ela. —  Juliano, primo de Bianca, comentou tentando fazer com que a garota entrasse em problemas.
— Se você falar assim com minha novamente quebro sua cara, Bianca. — Janaína, tia dela, ameaçou.
— Desculpa. — pediu já acostumada com o tratamento injusto e hostil.
Janaína apenas brigou pela guarda de Bianca porque tinha interesse na pensão que a previdência social daria para ela devido a morte da mãe, mas ela nunca gostou da sobrinha, a mesma tem ciúmes, especialmente porque o marido não a procura mais porque encontrou o alvo perfeito para os seus abusos, na cabeça doente e retrógrada da mulher, Bianca tem seu corpo violentado porque quer, ela nem mesmo ver a situação como estupro.
A vida de Bianca se enquadra perfeitamente no que o mundo conhece como violência doméstica e abuso sexual de vulnerável, desde a morte de sua mãe quando a garota tinha 10 anos de idade, ela passou a ser "cuidada" pela tia, irmã de sua mãe, já que seu padrasto a quem a mesma via como um pai não pode ficar com a guarda dela, o mesmo só conseguiu a guarda dos dois irmãos dela que são filhos biológicos dele.
O marido de sua tia é um homem extremamente violento, sua tia mesmo é uma vítima dos abusos constantes dele, embora ele seja o típico retrato do cidadão de bem, que trabalha, vai a igreja e é o chefe de família, em casa ele é um monstro horrível. Bianca é tratada pior que um animal dentro de casa e serve de saco de pancadas de todos dentro da residência, ela não tem vida desde os 11 anos, nunca pôde experimentar nada que uma adolescente poderia viver.
O máximo que Bianca sabe sobre festas e danças se dá porque ela ia catar latinha para vender e conseguir alguns trocados em bailes funks, festas da terceira idade  com samba e algumas festas com tema envolvendo baile charme e forró, ela via os movimentos e imitava de longe até se aperfeiçoar, mas nunca pôde dançar.
Até os namoradinhos eram proibidos para ela, mas isso nunca a impediu, mas depois de ter sido ameaçada de morte pelo tio misógino por namorar escondido um rapaz da escola,  ela nunca mais ficou com ninguém ou se permitiu se apaixonar.
— Tia, a senhora assinou as declarações pra enviar na faculdade? — Bianca questionou esperançosa.
— É para quando?
— O último dia de prazo é sexta-feira agora.
A semana estava apenas começando, mas a burocracia de documentação da Pontifícia Universidade Católica para o programa do governo federal ProUni era complicada e a única coisa que faltava para a garota que acabou de fazer 18 anos eram as declarações assinadas pela tia.
— Não sei porque esse negócio de faculdade, você não vai conseguir ser aprovada mesmo. — Carlos murmurou con segundas intenções, ele não queria isso para que Bianca não mudasse de vida e ficasse sempre sendo abusada por ele.— Você deveria era pensar em trabalhar ao invés de estudar.
— Pensar em trabalhar para ser igual o senhor? — perguntou não aguentando.
Às vezes, Bianca respondia não por malcriação, mas por raiva de ser colocada para baixo o tempo inteiro.
— O que você falou, sua rampeira? — o homem levantou e foi na direção dela. — Você me respeite e procure seu lugar! — ele deu um tapa em seu rosto, isso fez a garota cair no chão com o lábio cortado. — Culpa sua que essa mal agradecida é respondona assim. 
A tia, vendo uma oportunidade de descontar sua raiva do dia, foi até o quartinho no quintal que a jovem dormia, pegou os documentos que faltavam levar para universidade e rasgou, após isso voltou com uma bainha de facão e avançou contra a sobrinha.
A pobre garota só pôde gritar pedindo socorro enquanto ninguém ousava interferir, seja dentro de casa, seja fora de casa, nenhum vizinho interferia, embora discordasse do que faziam com a garota.
— Só porque você foi malcriada, não vou assinar porra nenhuma, sua mal agradecida. — a mulher disse parando de bater na menina finalmente. — E vai lavar a louça logo antes que eu meta a porrada em você novamente, sua preguiçosa.
A garota levantou com dificuldade e assentiu, ela sabia que após todos dormirem, seria pior, pois ela acordaria no meio da noite com o tio fazendo o que não deveria em seu corpo.
No meio desse caos, Bianca se lembrou que Edilene, a mulher que era empregada doméstica há décadas em um condomínio de luxo no bairro de Moema e que era um anjo na vida da garota, uma viúva que batalhou muito para criar filhos e netos que hoje estão todos formados na universidade e com bom emprego, a mulher trabalhava com Isabel que gostava muito de Bianca também.
Bianca fazia companhia de segunda-feira a sexta-feira desde que tinha 15 anos para a patroa de Edilene e ajudava a mulher a limpar a casa e fazer comida, Edilene disse que se a tia não desse as declarações, ela mesma faria isso pela garota e deixaria a mesma morar na casa dela uns tempos até ela conseguir um cantinho.
Isabel era uma mulher de 75 anos que vivia com o neto em um apartamento, ela foi ajudada casualmente por Bianca quando a mesma passou mal na rua, logo ela quis recompensar a garota que explicou que seus tios queriam que ela arranjasse um trabalho, então ela fez a proposta da mesma fazer companhia e ajudar a empregada da casa que já é uma de idade também a limpar o apartamento.
Dona Isabel e dona Edeline, a empregada da casa, logo gostaram de Bianca e viram futuro da menina, então Isabel começou a presentear a garota com livros e ao ver que a menina realmente estava lendo e se interessando pelas histórias, passou a lhe ensinar etiqueta, postura, línguas estrangeiras como inglês, francês e espanhol, a entender sobre cultura erudita e moda.
Enquanto Edilene ajudava a garota a ter o que comer, a conseguir as coisas no mundo quando ela se visse totalmente sozinha, Edilene era única que tinha uma mínima noção de como a vida da menina era complicada e sempre a ajudava como podia para fugir da família abusiva, ela chegou até a denunciar, mas como Carlos tinha contatos por causa de membros da igreja que ele frequenta, nada foi feito.
Nos dias seguintes, Enzo continuou pensando sobre os conselhos de Giorgian, especialmente no dia em que foi conversar com o advogado sobre a liminar que obriga o plano de saúde a cobrir a cirurgia e todo tratamento de câncer da sogra.
— O que eu quero unicamente é que minha sogra faça o tratamento, não existe justiça nesse país? — Enzo esbravejou para o advogado.
— Eles não podem negar, o código de defesa do consumidor proíbe, mas para ser mais incisivo, vou entrar com uma liminar. — o advogado explicou.
— E por que isso não foi feito antes? — Enzo murmurou impaciente. — Cada dia é precioso para saúde da minha sogra.
— Já foi feito. — o mais velho disse calmo. — Mas o juiz não decidiu ainda, infelizmente não controlamos os juízes.
Enzo acabou tendo uma ideia, um de seus amigos aqui no Brasil era desembargador, como um homem criado para ser poderoso, ele sabia que sempre é preciso ser amigo de juízes e desembargadores, ele irá entrar em contato com esse amigo.
Depois da reunião com o advogado, Enzo ligou para esse amigo, que disse que iria conversar com o juiz do caso para agilizar o processo. Ele poderia jantar com o homem, mas preferiu usar o horário de almoço para poder evitar conversar com a babá que seria contratada.
Enquanto isso, Bianca comemorava com Edilene e Isabel a sua aprovação na faculdade, ela era a primeira de sua família a conseguir ingressar no ensino superior, o curso escolhido era Direito, desde criança todos a achavam bem incisiva quando o assunto eram injustiças.
— Eu sabia que você iria conseguir, Bibi. — Edilene abraçou a garota de lado.
— Eu não conseguiria se a senhora não me ajudasse e se a dona Isabel não me desse os livros para estudar para o Enem. — a garota sorriu.
— O esforço não foi nosso, foi todo seu, o mérito da conquista é todo seu, Bi. — Isabel murmurou orgulhosa.
— Mas assim não é porque você conseguiu passar na faculdade que é para nos abandonar, viu, mocinha?
— Oh, dona Edilene, eu nunca vou abandonar vocês, sempre serei extremamente grata e vou vim aqui todos os dias pra te ajudar e fazer companhia para dona Isabel antes de ir para faculdade, quando eu me formar eu quero as duas indo pegar o diploma comigo e quando eu me tornar uma advogada quero mostrar a carteirinha da ordem primeiro para as duas. — a garota murmurou sincera.
— Me deixa tão feliz sabendo que você não vai esquecer de nós, minha filha. — Isabel a abraçou apertado.
— Bem, o que eu perdi? — João Victor, o neto de Isabel chegou em casa depois de passar dias fora de casa indo para festas da atlética da faculdade.
Ele também é um estudante de direito, mas ele já está no terceiro semestre e tem 19 anos, ele está segurando o notebook formatado que será doado a Bianca para que ela possa estudar, desde os 16 anos ele nutre uma paixão secreta por Bianca, mas nunca se aproximou da garota e a mesma nunca o olhou com outros olhos, na verdade, ela nunca teve interesse em ninguém.
— Oi, meu neto. — Isabel disse, se afastando o abraço. — Trouxe o que eu te pedi?
— Trouxe sim. — falou, entregando a caixa com o eletrônico para a mais velha. — Saiu a lista dos calouros das turmas de direito, você passou?
— Sim, meu primeiro dia na faculdade será amanhã.
— Estamos comemorando isso, Bibi passou e vai para a faculdade. — Edilene respondeu orgulhosa.
— Eu sabia que você iria conseguir, sua cara de CDF nunca me enganou. — o garoto disse sincero. — Parabéns, Bi.
A garota estranhou seu comportamento, ele nunca a chamou pelo apelido, mas apenas agradeceu as congratulações.
— Você já tem um vade?
— Ah, ainda não, eu vi que está bem caro, vou juntar dinheiro até conseguir comprar. — respondeu suspirando pesadamente.
— Eu tenho dois um desse ano, posso te dar um, eu nem uso um deles.
— Sério? — o garoto assentiu. — Obrigada mesmo, seu João. Que Deus te abençoe grandemente.
Edilene percebeu mais uma vez que o olhar de João era diferente, um olhar apaixonado e Isabel notou também, a avó do rapaz não aprovava, pois sabia que João não era homem de namorar e iria machucar Bianca.
— Ah, eu tenho um presente para você. — Isabel entregou o caixa com o notebook para Bianca.
Bianca pegou a caixa e abriu vendo o notebook, os olhos da garota brilharam, ela estava querendo comprar um notebook para ajudar nos estudos, mas nunca conseguiu porque o dinheiro que ganha vai todo para a família.
Ela abraçou a mais velha apertado e sorriu.
— Muito obrigada! — ela exclamou. — Eu nem sei como agradecer, Deus te abençoe, dona Isabel. — agradeceu sincera.
— Não é novo, mas por enquanto vai te ajudar. — ela concordou.
— Você tem carona para faculdade hoje? — João perguntou, tentando se aproximar.
— Eu vou de ônibus e metrô.
— Eu te levo de carro.
— Não precisa se preocupar, seu João.
— Eu insisto. — ele sorriu. — Pode ir descendo, eu te vejo na entrada do prédio, vou só trocar de roupa. — ela assentiu.
— Eu tenho que ir, mas amanhã estou de volta para contar tudo. — disse abraçando as duas. — Muito obrigada por serem uns anjos na minha vida.
Ela organizou o que ganhou na mochila e saiu do apartamento, ela pegou o elevador e foi para o térreo, mas acabou sentindo falta do celular e das chaves de casa, então foi procurando na mochila e nem se atentou direito ao caminho.
Nesse momento Enzo estava trocando mensagens com o advogado e também não prestou atenção no caminho enquanto estava caminhando para o elevador.
A desatenção dos dois fez ambos se chocarem, o impacto fez com que Bianca quase caísse no chão, mas Enzo a segurou com firmeza.
Enzo sentiu como se uma corrente elétrica passasse pelo seu corpo, uma energia surreal estava em suas articulações, ele encarou a mulher a sua frente e sentiu seu coração acelerando freneticamente, uma sensação que ele não tinha desde a morte de sua esposa.
Bianca teve uma sensação diferente, medo e dor. Como ele segurou seu braço machucado pela surra que ganhou de seus tios, isso fez a mesma soltar um gemido de dor e o medo da jovem estava atrelado ao fato de que ela tinha medo de toque físico vindo de homens.
— ¿Estás bien? — perguntou preocupado quebrando o silêncio. — ¿Se lesionó? — ele percebeu a inquietude da garota com o seu toque e notou um certo medo.
— Yo estoy bien… — Bia respondeu, soltando o ar dos pulmões que ela nem havia percebido que estava prendendo. — Lo siento, estaba distraída buscando algo en mi bolso. — ela explicou, voltando a procurar o celular e a chave, finalmente achando no meio das nécessaires.
— Yo también estuve desatento, no te preocupes.. — o homem sorriu gentil.— ¿Habla español? — Enzo indagou empolgado.
— Sí, quiero decir, mato mi lengua más de lo que hablo. — ele riu da resposta descontraída dela.
— Se sentir mais confortável, pode falar em português comigo, é que eu fiquei tão preocupado pelo susto que acabei falando espanhol no automático. — explicou, fazendo Bia sorrir timidamente, olhando para os pés. — Eu me chamo Enzo. — Bianca o encarou novamente.
— Eu me chamo Bianca.
— Espera, eu iria fazer uma entrevista de emprego com você hoje. — ele sorriu empolgado, de repente ele quis muito está próximo a ela e ir conversar.
Aquele sorriso fez a garota sentir uma corrente elétrica pelo corpo, dessa vez não tinha medo e sim conforto.
— A dona Marilene falou que o senhor teve um imprevisto hoje e não poderia me entrevistar, aí eu já ia embora.
— Você está disponível agora?
— Não exatamente, eu vou precisar ir para minha faculdade resolver algumas burocracias.
Enzo queria misteriosamente ficar perto da garota, como se seu corpo fosse metal e ela o ímã, algo dentro dele implorava para que ele a protegesse de alguma forma.
— Se você não ver problema, eu posso te levar na faculdade e nós vamos conversando no caminho.
Bianca ponderou muito, ela estava com medo de ficar num carro sozinha com um homem desconhecido, mas infelizmente ela precisava passar nessa entrevista com esse homem desconhecido para poder finalmente sair da casa dos tios.
— Tudo bem…se isso não for atrapalhar o senhor.
— Bi, eu estou te esperando um tempão. — João se aproximou e abraçou a garota de lado marcando território. — O CAA só fica aberto até às 19:30, está trânsito e você vai acabar se atrasando. — o garoto acariciou o rosto de Bianca propositalmente, ela se sentiu desconfortável e o afastou.
João percebeu o olhar de interesse e encantamento vindo de Enzo e o mais velho ficou incomodado com a atitude de João.
"Que desgraçado de sorte, ele namora com ela. " Pensou o homem, encarando fixamente o outro. Enzo não entendia esse sentimento parecido com ciúmes, muito menos a inveja que sentiu ao deduzir isso, ele não poderia sentir isso por ninguém, ele havia prometido a Carol.
— Seu namorado?
— Não. — Bianca respondeu prontamente.
Enzo ficou mais aliviado em escutar isso, enquanto João não gostou muito.
— Seu João, eu vou fazer a entrevista com o seu Enzo, vejo o senhor depois, combinado?
Enzo sorriu inconscientemente ao notar que a relação dos dois era puramente profissional.
— Se você for fazer a entrevista não vai conseguir fazer a carteirinha pra entrar na faculdade e vai perder o primeiro dia de aula amanhã.
— Eu vou levá-la, não se preocupe, Seu João. — Enzo murmurou com um leve tom de deboche.
Internamente ele não entendia porque estava se comportando de uma forma tão infantil por alguém que acabou de conhecer.
João olhou para Bianca pedindo a confirmação e ela assentiu.
— Você vai ficar bem? — ela assentiu. — Te vejo amanhã no campus então. — deu um beijo em sua bochecha. — Cuidado no caminho, Bibi. — ele saiu.
Enzo sentiu uma raiva tão grande vendo a cena, ele realmente não estava entendendo como uma desconhecida estava fazendo ele ter comportamentos de um homem atraído ou apaixonado por alguém e o pior, ele não entendia o fato de ter inveja de um homem que estava tocando uma mulher que ele está encontrando a primeira vez na vida dele.
Algo que ele não entendia de forma alguma era como ele estava sentindo isso por outra mulher após prometer a si mesmo que nunca mais se sentiria atraído, apaixonado ou encantado como nenhuma outra mulher que não fosse sua falecida esposa.
Bianca, por outro lado, estava se sentindo mal, pois a pequena disputa de ego entre Enzo e João fez com que ela se sentisse como se fosse um objeto prestes a ser leiloado, ela não gostou do comportamento dos dois e via um perigo muito grande no futuro chefe claramente tendo interesse nela.
Enzo não tinha maldade dentro de si, ele não via Bianca com desejo sexual embora achasse a jovem muito bonita, ele sentiu mais um sentimento de proteção, cuidado e amor, ele estava com desejo de viver algo romântico e nada sexual com ela, era um desejo subconsciente, mas que a garota de sorriso acolhedor lhe despertou.
Bianca havia sido a razão pela qual ele sabia que claramente não iria conseguir cumprir a promessa que fez a esposa, isso fazia ele se sentir culpado e um ser humano horrível.
A jovem passou a ter medo de que o homem propusesse algo sexual em troca da oportunidade de trabalho, isso fez a mesma ter se arrependido de ter aceitado fazer a entrevista com ele, mas na situação em que estava, ela não tinha muito escolha, era isso ou aguentar mais tempo dentro de um lar tóxico e abusivo.
Ambos estavam em conflito, mas por motivos diferentes.
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hansolsticio · 4 months ago
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SOLIE, vc viu aquela noticia do atleta que perdeu o anel de casamento dele no rio lá em Paris e depois ele postou uma declaração pra esposa dele pedindo desculpas e disse q eles poderiam voltar lá pra ela jogar o dela tbm e então eles renovariam os votos com novos anéis? quero que alguém seja apaixonado por mim assim
inclusive isso é a cara do dokyeom e do mingyu, qual sua opinião ein
BE, vi alguns tweets e achei uma fofurinha [🥺] também queria muito ser amada desse jeito, realmente não se pode ter tudo...
E isso é o mingyu de SPTA!!!!! Não sei se ele normalmente se apega à simbologia que alguns objetos carregam, mas é literalmente a representação do amor de vocês, então eu sinto que ele se apegaria sim!!! Nada vai te preparar o suficiente pro chororô que esse homem vai fazer, tem que ter sido um descuido muito grande (já que ele não tira o anel do svt nem pra tomar banho, quem dirá uma aliança). Vejo ele agarradinho em você, choramingando horrores, explicando e reexplicando que foi um acidente e ele não perdeu de propósito, além de prometer que vai comprar alianças dez mil vezes mais bonitas pra vocês dois [😭]
O seokmin faria exatamente igual, sejamos sinceras... acho que esse homem até chora tadinho
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klimtjardin · 1 year ago
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Tentando Engravidar
Parte 4
OT23
{isso é ficção!; romance; fluffy; cenário doméstico; casamento; gravidez}
Jeno
Jeno sempre foi um homem tão gentil com você, que sabia desde o início do namoro, que só poderiam acabar se casando. Ele te pede em casamento de forma discreta, assim como é a cerimônia, depois de um ano e alguns meses de namoro - embora morassem juntos há um tempinho. Jeno não é uma pessoa difícil de conviver, o que facilitou sua afeição pelo rapaz e confiança de que futuramente seria um bom marido e pai. Logo após o casamento, ele sugere que tentem ter um filho. Isto é, como já moravam juntos, ele entende que podem dar esse passo de uma vez:
— Amor, acontece que já cansei de ser só nós dois... — Ele faz um beicinho e alisa seu braço com o polegar como para te convencer. A famosa carinha de cachorro que caiu da mudança, típica de Jeno. E ele sabe exatamente que palavras usar. — Tô pronto pra trocar fraldas, criança correndo pela casa, aprontando...
É lógico que você também se sente pronta, caso contrário não cederia. Porém, gosta de brincar com o rapaz e se fazer de difícil. Cada vez ele tenta mais: compra uma roupinha de bebê, te traz flores, champanhe, prepara um jantar. Não há demora, no entanto, e logo logo você anda por aí exibindo uma barriguinha, que ele também faz questão de exibir, acariciando e apontando:
— Aqui tá o meninão do papai!
Haechan
Seu relacionamento foi mais longo do que imaginava, o que te deixou ansiosa para começarem a tentar rápido, como meses após a lua de mel. Só não contava que os seus planos não fechassem tanto com os de Haechan...
— Mas, mas- a gente acabou de casar... — Gagueja ele, sentindo-se colocado contra a parede. — Eu sei que a gente fala disso, mas- eu queria aproveitar mais a vida com você...
— Haechan, a gente namorou por cinco anos! Se conhece a mais tempo que isso!
A verdade que ele não quer admitir é o medo de sentir ciúmes do bebê. Haechan ouviu tantas histórias - seus amigos fizeram questão de encher a cabeça dele com estas - que está em dúvida. Mais tarde ele percebe que nunca estará de fato pronto, mas mesmo assim, se sente ansioso e preocupado. É um conflito para ele, pois ao mesmo tempo que quer ter os seus filhos, se questiona de todas as mudanças pelas quais terá de passar. Vocês chegam a um acordo de esperarem por mais um ano, assim ele pode se preparar mentalmente.
Jaemin
Vocês conversaram sobre casamento e filhos nos primeiros meses de namoro e estavam certos da decisão. Nem completaram um ano juntos e decidiram se casar "como manda o figurino", mas decidiram começar a tentar realmente dois anos depois. Você sabia que, por mais que não aparentasse, Jaemin seria um pai rígido. Ele também acredita em algumas superstições que você julga engraçadas, do tipo sonhos ou melhores meses do ano para tentarem. No início, tudo parece cena ensaiada; é cômico e ele fica um pouco irritado com suas risadas.
— Jaemin, relaxa! — Você precisa dizer.
Ele tem medo de que não consigam, isso é algo que o atormenta mais do que tudo. Sente um misto de alívio com felicidade que não cabe no rosto quando têm a notícia de que seu bebê está a caminho. Mal sabe ele que as preocupações nunca acabam e a cada dia ele se sente mais e mais medroso com tudo o que pode acontecer. Compra muitas bugigangas para colocar na casa e proteger o bebê, como babá eletrônica e artefatos para evitar acidentes. A preocupação com você, então, nem se fale!
Yangyang
Você namorava com Yangyang havia três anos. A aliança que simbolizava seu noivado reluzia em seu dedo, quando deparou-se com um exame rotineiro apontando uma gravidez. Foi um acidente? Um descuido? Não importava, exatamente. Não estava nos planos que fosse tão cedo ou dessa forma, mas aconteceu. De tão ansiosa não conseguiu guardar para si e jogou a notícia no colo de Yangyang, como, em breve, tinha certeza de que estaria o próprio bebê. Ao contrário do que imaginava, menos emocionado e muito mais maravilhado do que você, Yangyang ficou mesmerizado. Saiu dali já dizendo que ligaria para a família e todos os seus amigos e que precisava ter o prazer de comprar a primeira roupinha do bebê e, oh, o quão magnificamente esplêndida você ficaria grávida no altar.
Shotaro
Assim como Taeil, ele não esperava se casar - nem mesmo sonhava com isso. Porém, seu relacionamento se mostrou duradouro, um compromisso de cinco anos. Você é a melhor amiga dele, e é parceira para suas melhores aventuras - coisa cuja qual ele prioriza muito. Vocês se casaram em uma cerimônia pouco tradicional, apesar de morarem juntos desde o segundo ano de namoro. Planejaram uma lua de mel extensa com mais espaço para grandes emoções. De início, não eram muito convencidos com a ideia de terem filhos - afinal, é um compromisso eterno. Mas aos poucos acabaram amolecendo o coração. Toda a vez que seus amigos comentavam sobre os seus, vocês caiam em uma sensação de despertencer, aliada a vontade crescente de terem uma família. E foi assim que, após seis anos de casados, vocês decidiram tentar. E tentaram durante três meses seguidos, até conseguirem engravidar.
Sungchan
Sempre muito cuidadoso com você e especialmente com estes assuntos, Sungchan sabia que surtaria caso algo acontecesse fora de seus planos. Por isso, vocês casaram, e logo depois começaram a conversar e discutir sobre quando seria a melhor época para terem filhos. Ele estava certo de que não seria tão cedo, porque precisava se acostumar com a ideia de morarem juntos, entre outras situações. Ele sonhava em ter uma casa maior para poderem ter filhos e tudo mais. Um filho num ano e outro dali mais dois ou três anos. Mas, você sempre colocou para Sungchan que às vezes não adianta fazer milhões de planejamentos já que as coisas nunca saem exatamente daquela forma como imaginaram. Ele não deu tantos ouvidos assim, mas como planejaram, dois anos depois começaram a tentar. Bem como você previu, Sungchan não havia pensado tanto; demorou pouco mais que seis meses para que você engravidasse de gêmeos.
Chenle
Namorar com Chenle foi um dos trabalhos mais difíceis da sua vida, rs. Passaram anos sendo amigos e você tentando fazer com que ele te percebesse para além disso. Depois que começaram a namorar, então, entravam em desacordo fácil. Tiveram muito o que amadurecer juntos, o que foi bom, pois construíram uma sólida relação de nove anos. É lógico que quando decidiram se casar - ou melhor, quando ele te pediu em casamento - foi rápido. Em questão de meses estavam casados e com tudo decidido: onde morariam, quando e como teriam filhos, inclusive seus nomes. Ele estava pronto para tentar em seguida, mas levou um ano ainda para que você engravidasse. Chenle é o homem mais feliz do mundo ao ouvir que será pai, e sai comprando presentes para a criança a torto e a direito - e ele detesta que toquem na sua barriga.
Jisung
Quando vocês começaram a tentar engravidar não imaginavam que seria tão rápido - Jisung especialmente. Jisung tinha medo, mas foi com medo mesmo. Vocês já estavam casados há cinco anos. Ele entra em outra dimensão quando ouve a notícia. Nunca imaginou que se sentiria tão cheio de medo e coragem ao mesmo tempo. Quando os amigos batem em seus ombros para lembrá-lo de que todas as responsabilidades e dificuldades dobrarão de tamanho, ele sorri acanhado. Parece que a ficha ainda não caiu. Ele vê sua barriga crescer aos poucos, mas além de ter que preparar a casa para a chegada do bebê, parece que não é real para ele.
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nuwacoffeebreak · 2 months ago
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Feridas Emocionais
Isso aqui é muito bom para construir personagens.
Todo mundo tem traumas, ninguém escapa deles. Eles podem ser leves ou severos, dependendo da interpretação do indivíduo, e impactam o cotidiano bem como a vida de alguém. Trazê-los para sua história introduz um nível de profundidade que pode ser explorado de várias maneiras.
Aqui eu trouxe alguns que podem te inspirar. Eles vêm deste site, que contém um lista enorme de feridas emocionais. Nele tem exemplos, explicações e até algumas questões norteadoras que você pode usar para definir outras características e também a trajetória do seu personagem (por exemplo, que acontecimentos são gatilhos, quais serão as oportunidades para que ele se cure, etc). Também trouxe os exemplos citados neste post, que vem de um tumblr que fornece dicas de escrita. Ambos estão em inglês, mas nada que um google tradutor não resolva.
Vamos à lista:
Ser criado por pais negligentes: gera uma crença no personagem de que ele não é amável; de que é um fardo para os outros; que suas necessidades não são importantes; que ele é invisível; que não pode depender de outros, etc.
Ser desapontado por uma pessoa modelo: gera crença de que todas as pessoas são hipócritas; de que não há ninguém que se possa admirar; de que os outros escondem suas intenções genuínas; também pode pensar que é burrice ser bonzinho, já que os maus se safam; ou de que não podem servir de exemplo, já que podem falhar, etc.
Abandonar um sonho: o personagem tinha um grande sonho, mas por algum motivo teve que abandoná-lo. Talvez por causa do medo, novas responsabilidades ou por causa de algo que saiu do controle. E aí a pessoa se sente vazia, desacreditada, apática, sem perspectiva ou confiança em si mesma. Não consegue se engajar em nada novo. Talvez não consiga encorajar outros a perseguirem objetivos, etc.
Humilhação pública: o personagem não consegue nem olhar as pessoas nos olhos depois disso. Sente medo de tudo, não consegue viver uma vida normal. A humilhação pode vir de um vídeo que viralizou, de uma piada que saiu do controle. Pode ser resultado da traição de alguém que era de confiança.
Perder um dos cinco sentidos: o personagem sente que nunca estará completo; que as pessoas enxergam apenas a sua falta; seus sonhos se tornam distantes (ainda mais se ele necessitar desse sentido para trabalhar, por exemplo, um músico que perde a audição); o personagem sente que sempre dependerá dos outros para cuidar dele, etc.
Culpa do sobrevivente: o personagem sobrevive a um acidente, a um desastre, mas outra pessoa não. Agora ele não para de se perguntar o motivo e adota comportamentos autodestrutivos; sabota a si mesmo; não consegue ser feliz, pois se sente culpado por ter sobrevivido, etc.
Ter pais rigorosos ou controladores: o personagem sente que nunca é bom o suficiente; que é uma grande decepção; que suas ideias não são valiosas nem confiáveis; que precisa obter a confirmação de outra pessoa em vez de confiar na própria opinião; acha que só o primeiro lugar importa; pode adotar comportamentos fóbicos, etc.
Divórcio dos pais: pode sentir que é a razão por trás da separação dos pais; passa a não acreditar em relacionamentos duradouros; que se ele ama alguém completamente, acabará machucado (especialmente se ele adota o lado da pessoa "lesada" nesse divórcio); vive desconfiado que os outros estão escondendo alguma coisa; que casamento não vale a pena, etc.
Ser um estranho: o personagem sente que nunca se encaixou em algum lugar, seja por causa de sua origem, sua personalidade ou outra coisa. Ele anseia por aceitação, mas teme nunca encontrá-la. Talvez ele apresente dificuldade em ser ele mesmo e viva algo "escondido"; ou teme ser julgado, então mascara o sotaque, veste determinadas roupas, segue o "padrão" para ser bem visto socialmente, etc.
Tornou-se um cuidador muito cedo na vida: o personagem se sente obrigado a ser responsável; não consegue manifestar egoísmo; seu valor é baseado no fato de que os outros precisam dele; não consegue pedir ajuda; não consegue se mostrar chateado porque acha que isso significa ingratidão da sua parte; as necessidades dos outros são mais importantes; deixa de lado os seus sonhos, etc.
Vivendo na sombra de alguém: personagem não consegue se sobressair, pois é sempre comparado a alguém próximo. Por isso se sente invisível, esquecido, e nada do que faz é suficiente. Isso pode desenvolver amargura, uma sensação de desgosto por quem se destaca, ou uma sensação de que nunca será relevante na vida, etc.
Fracasso na escola/evasão escolar: sente que é estúpido; que não consegue aprender; que nunca será bom em algo; que é melhor desistir do que falhar, etc.
Cresceu sob os olhos do público: não sabe quem é, sabe apenas o que deveria ser; não se permite cometer erros; é esperado que ele seja como seus pais; a pessoas o usam por causa da fama, etc.
Ter a ideia ou o trabalho roubado: o personagem começa a pensar que nunca terá uma boa ideia novamente; que trabalha melhor sozinho; não consegue progredir porque sempre acha que alguém vai derrubá-lo; não confia mais em ninguém, etc.
Lutando contra um vício: vive um ciclo destrutivo, que pode envolver substâncias, comportamentos, pessoas. O personagem convive com a luta diária de não ceder às tentações e com a vergonha cada vez que recai. Perde muitas oportunidades, começa a se sentir incapaz de vencer aquela situação, etc.
Cresceu convivendo com um irmão que tem doença crônica: forma uma crença de que apenas o irmão é importante; suas necessidades ficam em segundo lugar; sente-se culpado por sentir raiva, frustração; sente-se obrigado a ser bom em algo para não sentir que está desperdiçando a boa saúde; pode acreditar que a doença do irmão se relaciona com o distanciamento de alguém da família, etc.
Culpa por um erro passado: o personagem é assombrado por um erro grave do passado. Não consegue parar de pensar no que fez; acha que sua carreira está arruinada; que não importa o que faça, não será capaz de consertar as coisas; pode ser que pessoas desse passado fiquem trazendo à tona o que ele fez cada vez que ele tenta se erguer; o personagem sente que sempre vai falhar novamente, etc.
É isso, aproveitem! ☕
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cxrsedbythemoon · 2 months ago
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( feminino • ela/dela • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver CELINE NATCH andando pelas ruas de Arcanum, afinal, ELA é uma BRUXA DO COVEN OF THE LUNAR VEIL que precisa ganhar dinheiro como ESPECIALISTA EM FEITIÇOS DE VINGANÇA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de TRINTA E TRÊS ANOS, ainda lhe acho FORTE e INTRIGANTE, mas entendo quem lhe vê apenas como IMPREVISÍVEL e CÍNICA. Vivendo na cidade HÁ ALGUNS ANOS, CELINE cansa de ouvir que se parece com EMMY ROSSUM.
BIOGRAFIA
Celine sempre foi fascinada pela luz da lua. Crescendo cercada por magia, suas habilidades como bruxa a tornaram uma figura respeitada. Contudo, seu coração a levou a um caminho sombrio. Apesar de sempre buscar o amor, suas tentativas românticas foram marcadas por decepções. No dia de seu casamento, quando o altar estava adornado com flores e a lua cheia iluminava o céu, Celine descobriu a verdade devastadora: seu noivo era um caçador de bruxas, determinado a matá-la. Com o coração partido e a dor cortando como uma lâmina, ela decidiu que não seria uma vítima. O que deveria ser um dia de celebração tornou-se um marcado por vingança, e seu noivo acabou derrotado sob o brilho prateado da lua que ela sempre adorou.
Após aquele dia, Celine começou a canalizar sua dor em pequenos feitiços de vingança. Ela oferecia maldições leves, como "amaldiçoo a pessoa que quebrou seu coração no mesmo dia". Com o tempo, suas magias evoluíram para maldições mais poderosas e pesadas. O ponto de virada foi seu último namorado, que a traiu. Ele foi o primeiro a ser amaldiçoado por Celine com todo o poder de sua vingança, e a partir desse evento, ela decidiu transformar isso em seu negócio.
Celine se mudou para Arcanum, e os rumores sobre sua fama como a bruxa dos feitiços de vingança a acompanharam. Ela é mais conhecida por suas maldições para corações partidos, mas poucos sabem que também lida com feitiços e maldições mais pesadas, reservados para vinganças mais sombrias e profundas. Com o crescimento de seu negócio, Celine acumulou muitos inimigos, que a temem e a evitam. Os moradores da cidade sussurram sobre ela, e os conselhos para não se aproximarem rondam cada vez mais pelas ruas. Sua fama de vingança fez dela uma figura temida, mas aqueles que conseguiam se aproximar começavam a questionar essa reputação, pois Celine, com seu sarcasmo afiado e palavras venenosas, surpreendia ao ser, de fato, uma pessoa boa — pelo menos para aqueles que não a provocavam. Essa dualidade entre sua natureza mordaz e sua capacidade de empatia intrigava e desconcertava os que a conheciam. Celine não costumava julgar quem a procurava. Para ela, cada pedido de vingança tinha sua própria história. E, por um valor maior, ela também quebrava maldições que havia lançado, oferecendo uma segunda chance para aqueles que se arrependiam.
Como Celine trabalha?
Feitiços de pequena escala: Celine realiza feitiços que podem parecer inofensivos à primeira vista, mas têm o potencial de causar pequenos incômodos e problemas. Estes feitiços são usados para criar situações embaraçosas ou ligeiramente prejudiciais, alguns exemplos:
Confusões temporárias: Fazer com que alguém esqueça onde deixou um item importante e precise passar um tempo considerável procurando-o, ou causar pequenos acidentes, como derrubar um copo de água sobre documentos importantes.
Distorções de realidade: Criar ilusões que fazem uma pessoa acreditar que algo está errado com sua aparência, como ver manchas ou sujeira inexistente em sua roupa, ou fazer com que uma cadeira aparentemente estável se mova ou desabe sob ela.
Maldições: As maldições de Celine são mais graves e projetadas para causar infortúnios significativos. Elas podem variar em intensidade e impacto, desde pequenos problemas a consequências mais severas, seguem alguns exemplos:
Menores:
Desagradáveis coincidências: Causar uma série de eventos incômodos, como desastres alimentares em refeições importantes ou atraso em compromissos essenciais.
Problemas temporários: Causar pequenas, mas persistentes dificuldades, como problemas com a eletricidade em casa, ou pequenos acidentes que exigem reparos.
Moderadas:
Dificuldades financeiras: Criar obstáculos financeiros temporários, como despesas inesperadas ou perda de oportunidades lucrativas.
Conflitos pessoais: Induzir desentendimentos e disputas entre amigos ou familiares, levando a tensões e brigas.
Severas:
Problemas de saúde leves: Causar sintomas físicos persistentes e incômodos, como dores de cabeça, cansaço extremo ou problemas digestivos.
Isolamento social: Fazer com que a pessoa enfrente dificuldades em suas interações sociais, levando a um afastamento gradual de suas relações sociais.
Profundas:
Desgraça contínua: Criar uma sequência de eventos infelizes que afetam todas as áreas da vida da pessoa, resultando em um período prolongado de dificuldades.
Perda de memória seletiva: Fazer com que a pessoa perca memórias importantes, afetando seu bem-estar emocional e relações pessoais.
Os feitiços mais leves podem ser rápidos e simples, enquanto as maldições mais pesadas envolvem processos mais complexos e elaborados. Importante ressaltar que, para preservar sua própria segurança, todos os feitiços e maldições só podem ser quebrados por Celine.
CONEXÕES:
desejo oculto (0/1): Celine e essa pessoa se detestam abertamente, com provocações e alfinetadas sempre que se encontram. As discussões entre as duas são intensas, e a tensão no ar é palpável. No entanto, por trás desse desprezo, Celine sente uma atração que jamais admitiria, nem para si mesma. Elas são opostas em quase tudo, mas a química entre elas é inegável. Celine nunca teve coragem de explorar esse sentimento, mantendo as coisas na superfície, como uma guerra de egos, sem nunca deixar transparecer o desejo oculto que borbulha sob a raiva.
último elo de confiança (0/1): Compartilham uma amizade rara, baseada em um entendimento profundo, onde palavras nem sempre são necessárias. Celine se sente confortável em mostrar sua verdadeira essência quando está com essa pessoa, algo que quase ninguém mais consegue ver. É o último elo que mantém seu lado humano, uma âncora de confiança em meio ao caos.
maldição e obsessão (1/1) @gzsoline (léo): Essa pessoa foi amaldiçoada por Celine a pedido de um cliente, e quando descobriu a origem da maldição, foi até ela para pagar e quebrar o feitiço. Embora Celine tenha removido a maldição, a vítima permanece desconfiada e obcecada. Sempre que algo dá errado em sua vida, é a Celine que essa pessoa culpa, suspeitando que a bruxa possa estar manipulando-a nas sombras. Agora, a relação é marcada pela desconfiança constante, com a vítima sempre à espreita, esperando por qualquer sinal de que a maldição possa ter voltado.
a bruxa e o traidor (1/1) @wolfrcge : Sim, ele foi o último namorado de Celine e o segundo a experimentar o peso de sua vingança. O romance começou de maneira promissora, mas acabou se transformando em uma amarga traição. Após a traição, Celine lançou uma poderosa maldição sobre ele, mas eventualmente decidiu quebrá-la, talvez por uma sensação de justiça ou por um desejo de evitar que sua vingança se transformasse em uma obsessão. Apesar disso, o rancor e o ódio entre os dois persiste até hoje. O relacionamento deles é carregado de hostilidade, e a presença dele na cidade ainda é um lembrete constante da dor que Celine sentiu.
inimiga jurada (0/1): Essa pessoa é uma inimiga declarada de Celine. A rivalidade é tão intensa que qualquer interação entre as duas se transforma em um campo de batalha verbal ou até mesmo físico. Celine detesta essa pessoa com uma paixão ardente, e o sentimento é recíproco. Seja por um desentendimento antigo ou por rivalidades recentes, a relação entre elas está longe de ser resolvida, e a tensão entre as duas só aumenta com o tempo.
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laviedevivi · 5 months ago
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˛ * 🌺 ainda me lembro das vezes que cruzei com vivienne richmond na kappa phi! ela era tão parecida com  kristine  froseth, mas, atualmente, aos 31 anos, me lembra muito mais victoria pedretti. fiquei sabendo que, depois de cursar letras, atualmente é criadora de conteúdo e dona de casa e que ainda é organizada e crítica. uma pena acabar encontrando ela assim… não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor, certo?
aesthetic
olhos lacrimejantes. cronogramas de leitura. presentes feitos à mão. terço de pérolas brancas. lábios vermelhos por mordidas distraídas. hidratante com aroma de maracujá. véu preto. lírios brancos. livros da edith stein. frutas vermelhas.
headcannons
a filha mais nova de um jovem casal, cheios de paz&amor e irresponsabilidade. a avó materna praticamente tomou vivianne para si, já que os dois eram adeptos de uma linha de criação duvidosa: os irmãos mais velhos praticamente se criaram sozinhos, e pareciam ser mais colegas de quarto dos pais do que propriamente filhos. a avó não conseguia nem pensar em deixar sua única netinha com aqueles doidos. até hoje a mulher ainda guarda rancor dos progenitores por terem sido tão negligentes com ela e os irmãos.
vivienne dormia na casa dos pais, mas passava o dia com a avó e era sua fiel companhia para todos os lados: missa, reunião das vizinhas, reza do terço, sessões de costura e limpeza da casa. a sua fé e a habilidades manuais foram heranças diretas da avó. entrou no curso de letras na université de l'orangerie com uma bolsa de estudos e perdera a sua companheira alguns meses depois, integrar-se na kappa phi foi a melhor forma que encontrou de lidar com o luto. embora revirasse os olhos quando julgava as brincadeiras dos colegas, fora ali que seu espírito carente encontrara abrigo.
apesar de já ser chamada de santinha pelos colegas, a verdadeira conversão de vivienne só aconteceu após o fatídico acidente em 2015. depois de toda a confusão, acabou afastando-se mais dos amigos. vê-los constantemente fazia a mulher se recordar do pecado que cometera e até hoje não conseguia confessar em voz alta.
estudou literatura americana com muito afinco para virar youtuber e dona de casa, depois de casar-se com william, o médico americano do grupo de oração. ela queria mesmo era ter saído de Des Moines, mas seu esposo fora aceito em uma boa vaga no hospital universitário. por sentir-se muito solitária em casa, começou a registrar vídeos da rotina e dos cuidados com o lar em um canal chamado la vie de vivi, alcançando um número considerável de seguidores.
ficou tão boa na edição que os inscritos nem perceberam seus olhos inchados e a frieza do marido. vivienne imaginava que seria uma mãe jovial, com uma casa alegre e cheia de crianças. mas depois de duas perdas gestacionais, a esperança foi diminuindo e o seu companheiro ficava mais distante. a mulher compensava suas frustrações com os vídeos, atividades manuais e suas reuniões no núcleo feminino da igreja (aliás, ela ocupa o importante cargo de aconselhadora e é responsável pelo núcleo de São Miguel, o das jovens solteiras).
o casamento, cada vez mais tíbio, quase chegara ao fim quando a irmã de william deixou o sobrinho na casa dos richmond por algumas semanas. eles precisavam fazer uma viagem de negócios à paris e vivienne era muito boa com crianças. ela cuidou do garotinho com muito, muito amor! mas tanto amor que não queria devolvê-lo aos seus pais. seu marido ficara genuinamente assustado com os gritos e as lágrimas copiosas da mulher, ela implorava para que não deixassem levar o filhinho dela embora.
depois dessa crise, vivienne se comprometera a não faltar mais nas sessões online de terapia e william a diminuir os plantões. seria um ótimo início de um final feliz, se não fosse pela chegada da maldita carta.
la vie de vivi
Não mostra diretamente o seu rosto nos vídeos, nem o do marido. Os vlogs são registros artísticos do seus cuidados com a casa, receitas novas e seus hobbies manuais. Tem um espaço de membros onde compartilha conteúdos pagos sobre gestão do lar. (basicamente a hamimommy de des moines)
conexões
confira aqui
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billiejeanisweird · 5 months ago
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ׁ             ִ      Alexa, play billie jean by Michael Jackson!
Ainda me lembro das vezes que cruzei com BILLIE-JEANNETTE HUGHES BOURGEOIS na Kappa Phi! Fiquei sabendo que, depois de cursar LETRAS, atualmente é COLUNISTA FREELANCER E A NOVA PROFESSORA SUBSTITUTA DE LITERATURA GÓTICA DA UNIVERSIDADE e que ainda é ELOQUENTE e DRAMÁTICA. Uma pena acabar encontrando ela assim… Não é possível que esteja envolvida com o acidente de Fiona e a morte de Victor, certo?
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I. BASICS
idade: 32 anos.
skeleton: ii. the high priestess/sacerdotisa.
gênero: feminino cis; ela/dela.
sexualidade: bissexual.
personalidade: criativa, eloquente, intuitiva; dramática; introspectiva; misteriosa.
aesthetic: tatuagens de aranha nos braços, cachos loiros bagunçados pelos ventos, jaqueta de couro vermelha cheirando a cigarro, cristais escondidos em coturnos pretos, cemitérios, arquitetura e literatura gótica, filmes noir, coleção de VHS, delineado borrado, olhos azuis cor piscina repletos de lágrimas, Halloween, galhos batendo na janela, jornais manchados de café.
her playlist: “Billie Jean” - Michael Jackson, “Black No. 1” - Type O Negative, “Barracuda” - Heart, “Frankstein” - The Edgar Winter Group, “Tom Sawyer” - Rush, “My Immortal” - Evanescence.
II. BACKSTORY:
Filha do meio de uma estadunidense e um jogador de rugby francês, um casal de início apaixonado que se conheceram em um show de Michael Jackson. Nasceu em solo americano e viveu no mesmo até seus 11 anos no país, até seu pai ser pego no doping e trazer a família toda, ela e seus dois irmãos, para a França onde conseguiu um emprego como técnico de um time francês.
Sua mãe nunca foi muito amorosa, preferindo mimar o pai e seus colegas de time do que qualquer um de seus filhos, levando ao trágico dia que Maurice, irmão gêmeo da garota treze minutos mais velho, entrou em estado de coma após um tiro em uma tentativa de assalto na casa da família onde estavam apenas as três crianças, Billie com seus 15 anos nunca mais foi a mesma.
Assumiu o ar gótico e uma maturidade, além de responsabilidade com a irmã mais nova, seguindo os passos de Maurice. Seus pais se separaram e ela manteve a vida na França com o pai não tem presente e a irmã.
Na universidade, era conhecida por sua excentricidade e inteligência, sendo líder de diversos clubes e criadora de alguns que persistiram até hoje: “Noivas de Frankstein”, onde liam livros góticos e se vestiam conforme o tema da leitura, incluindo realização de receitas da época; Escrita Criativa. Além de concorrer ao grêmio para Presidente deste, sugerindo o projeto de madrugadas de filmes clássicos.
Nunca falou sobre o irmão com os colegas, mantendo sua vida familiar em reclusão.
Na sua vida pós universidade, ela se frustou, ao não conseguir publicar livros de suspense como sempre sonhara. Recorreu a fazer uma pós-graduação em solo estadunidense de literatura gótica e ganhar a vida vendendo colunas com histórias de relacionamentos para uma revista de casamentos, pouco condizente a sua personalidade e real sonho.
O irmão se encontrava no mesmo hospital que Fiona, até 2020 sendo o desligamento de seus aparelhos um dos motivos de Billie aceitar o emprego de professora provisória na universidade para se aproximar de onde seu irmão estava e onde sua irmã mais nova estuda agora com seus 22 anos.
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livrosencaracolados · 1 year ago
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"Liga Às Tias" (Tias #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Uma antiga maldição faz com que os homens abandonem as mulheres Chan. Para voltar as costas ao destino, a família muda-se para a Califórnia e monta um negócio de organização de casamentos. A maldição acaba por atingir Meddy, e a mãe entra em ação, encontrando nas redes sociais um pretendente para a filha. O encontro às cegas termina mal, mesmo mal, com um morto no porta-bagagens do carro de Meddy, ameaçando arruinar o grande evento do fim de semana. Pragmáticas, diabolicamente inventivas e ferozmente protetoras umas das outras, as mulheres Chan organizam-se para se livrarem do corpo. Infelizmente, o cadáver revela-se difícil de descartar, em particular quando segue inadvertidamente junto com o bolo de casamento para o resort de luxo onde vai decorrer a festa. Mas nada, nem mesmo um cadáver, vai atrapalhar a perfeição idealizada. As coisas vão de inconvenientes a angustiantes quando o grande amor — e enorme desgosto — de Meddy faz uma aparição surpresa no caos do evento. Será possível escapar das acusações de assassinato, reconquistar o ex e ainda preparar um casamento deslumbrante no mesmo fim de semana?
Aᴜᴛᴏʀ: Jesse Q. Sutanto.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Atormentadas por uma maldição que mata os homens da família, as mulheres Chan deixam a sua casa rumo à Califórnia, esperançosas que a longa viagem baralhe tanto a desgraça que ela se perca. Ao chegar a solo americano apercebem-se que de facto a viagem baralhou a maldição, mas que não a afastou, e o resultado acaba por ser pior: em vez de morrerem, os homens na vida das mulheres Chan abandonam-nas sem aviso. Pais, filhos, maridos...ninguém é exceção e a Mãe e as Tias de Meddy sentem-no na pele. Quando chega a sua vez de ir para a faculdade, Meddy não tem coragem de causar outro desgosto às mulheres que a criaram e escolhe ficar na Califórnia, abdicando de construir a sua própria vida. Oito anos depois Meddy trabalha no negócio de organização de casamentos da família, que se prepara para o maior evento até à data: a união de dois milionários. E é aí que entra o conflito principal do livro, para recompensar a dedicação de Meddy, a Mãe surpreende-a com um encontro com o dono do hotel de luxo onde se vai passar o casamento. Meddy concorda encontrar-se com o Jake e as coisas correm bem até ele mostrar as suas verdadeiras cores e a obrigar a tomar medidas drásticas. Acabam num acidente de carro e certa de que o Jake não sobreviveu e de que vai ser culpada por isso, Meddy esconde o corpo na mala e conta à família, que a conforta e jura silêncio. Juntas, as Chan engendram um plano para se livrarem do corpo mas este sai pela culatra quando a arca frigorífica que o continha é levada com o bolo para o casamento. No hotel, Meddy encontra um fantasma do passado, Nathan, o amor que a maldição lhe roubou e o coproprietário do edifício. Uma data de peripécias e um cadáver no altar depois, Meddy tem de lidar com a confusão que criou e resolver as questões de que foge à tanto tempo, tudo sem arruinar o casamento.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É básica, corrida e forçada, o que se prova no insucesso dos apelos emocionais, nos discursos que deveriam ter impacto mas que acabam por ser vazios e confusos e na estranheza das cenas românticas.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: O enredo falha. O livro é publicitado como uma comédia romântica envolta em mistério que ainda lida com os tumultos internos que vêm com ser filha de imigrantes asiáticos. Visto assim, o livro parece super completo e atrativo (além de se dizer que é absolutamente hilariante). De facto, são abordadas as dificuldades da protagonista, que se sente presa na obrigação de agradar ao máximo as mulheres da família, há um homem interessado em Meddy, efetivamente aparece um cadáver e não faltam "piadas". Perante isto, é difícil ver o que pode haver para eu reclamar, está lá tudo o que é prometido, mas é essa a questão com este livro. As ideias existem, mas estão bem executadas, são propriamente expandidas para se tornarem mais do que um elemento usado para publicitar o livro? Não. O que me incomoda mais no enredo é o facto de todo ele ser evitável, o livro poderia acabar antes de chegar às 100 páginas, estendendo-se desnecessariamente devido a decisões estúpidas e mal pensadas. A autora dá as desculpas mais esfarrapadas possíveis para a protagonista nunca verificar o cadáver e para as Tias passarem 50 páginas de um lado para o outro com uma arca frigorífica que não engana ninguém sem serem interrogadas, o que prova pouco esforço na narrativa porque sem essas duas situações, o livro teria acabado mais cedo. A Meddy só não é logo presa devido à mistura de uma sorte incrível com a burrice e cegueira extrema de todos os que estão à sua volta, se houvesse um único personagem capaz neste livro, era bye bye protagonista. Havia potencial no livro e é frustrante que não tenha sido utilizado, porque há partes agradáveis de ler que são arruinadas por situações como a reviravolta final, que parece ter sido atirada para o papel para os comentadores das redes sociais poderem pôr uma setinha no post a dizer" representação LGBT" e atraírem mais leitores. (Só uma notinha, nada contra a comunidade LGBT, mas a forma como a autora juntou as duas mulheres no final do livro foi, honestamente, tosca e insípida) Ah e a grande maldição, lembram-se dela? Pois, em vez de ser resolvida foi simplesmente colocada sobre uma nova perspetiva lamechas que não se alinha com nada do que foi antes estabelecido. A maldição era uma oportunidade DE OURO para mostrar que o peso que a imigração teve nas gerações anteriores de mulheres, que foram encurraladas no papel de cuidadoras uma vida inteira até que a pessoa por trás desaparecesse, foi tão grande que acabou por sufocar todas as suas relações, causando a saída dos homens. Essas mulheres nunca tiveram espaço para olhar para o seu trauma então atribuíram a culpa da sua solidão a uma entidade religiosa ou espiritual da cultura. Podia ter sido toda uma analogia que a autora, por ter vivido numa situação assim, poderia ter desenvolvido com muitas mais camadas do que eu conseguiria enumerar, mas isto só prova que sentir não iguala a saber refletir ou a expor um tópico propriamente (e isto aplica-se a muitos autores que usam o facto de terem passado por algo como desculpa para a a sua inabilidade de deixar o texto falar por si).
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Meddy passa o livro inteiro a reclamar da cultura, da família e de os outros não confiarem nela, tem sempre algo a culpar. Há literalmente uma parte do livro em que ela se passa porque está farta de ser tratada como alguém frágil e incompetente e quer ser ouvida. Tudo legítimo, até sabermos que Meddy está a reclamar porque o suposto amor da sua vida lhe disse que ia ficar tudo bem enquanto ELE está a ser algemado pelo crime DELA. O homem está a reconfortá-la enquanto perde tudo porque a ama e a primeira coisa que ela se lembra de fazer é lançar-se num discurso sobre como está farta de ser infantilizada, coisa que não é, sendo que a forma como os outros a tratam está em absoluta coerência com a pessoa que ela todos os dias escolhe ser em público. Ela aborrece-se porque os outros não conseguem ler-lhe a mente. Daí vem outro problema, a Meddy dramatiza tudo e é HORRÍVEL a comunicar. Ela escolhe ser infeliz. A relação com o Nathan só acabou da primeira vez porque, quando ele quis tornar as coisas mais sérias, ela foi buscar a desculpa da sua família para justificar a sua cobardia e se fez de mártir, mentindo-lhe para "o seu bem". Tudo à base da suposição de a família não conseguir aceitá-lo, o que se prova imediatamente falso quando as Tias e a Mãe descobrem que eles estiveram juntos. Essa situação poderia ter sido toda evitada se ela tivesse FALADO sobre o que sentia com as pessoas que a amam, mas ela nunca faz isso. Também há o facto de ela ter matado um homem de uma forma horrível por não parar para raciocinar e de, ao fim de um livro inteiro, acabar por ser recompensada por isso, saindo da situação com um namorado e uma família mais aberta. Dizer que ela é uma má protagonista é pouco, ela acaba com a mesma quantidade de defeitos que tinha no início mas além de ter uma vida melhor que não fez nada para conquistar, também tem os seus problemas de não marcar limites com a família resolvidos por ela quando o Nathan entra em ação. Relativamente às Tias, também é uma desilusão. Consideradas pelos leitores "hilariantes", estas mulheres são apenas uma caricatura altamente estereotipada de imigrantes asiáticas, o que é o oposto do que a autora diz querer fazer. Em 300 páginas toda a informação que recebemos sobre as Tias são os seus empregos, o facto de andarem às turras por serem irmãs e a hierarquia de conhecimento da língua inglesa entre elas. Ah, e todas as suas ações são o que Sutanto crê como o que qualquer pessoa sino-indonésia faria, elas não podem ter motivações fora da sua cultura. Elas são adereços cómicos e se ridicularizar personagens inspiradas na própria família é o que a autora entende como comédia...então ela precisa de revisitar o conceito. Passa-se o mesmo com o polícia que fica encarregue do assassinato no hotel, como já referi, é só pelo facto de ele ser completamente incapaz e de ter crenças ignorantes que a Meddy se safa, a autora não podia ter escrito um detetive que desafiasse a sua protagonista, nem pensar. Por último, o Nathan, o rapaz perfeito, tem a personalidade duma porta e só existe para atirar tudo ao ar sempre que a Meddy se lembra da sua existência. Não há um único traço que ele tenha que não gire à volta da Meddy e o único sonho que ele tem é insignificante à beira de um beijo da protagonista, por isso ele está pronto a desistir dele. Ele nem pisca os olhos perante o facto de a Meddy ser uma assassina, porque faria ele isso? Só o facto de ela estar ao lado dele é uma dádiva, não é como se ele tivesse tido uma vida e alcançado sucesso enquanto ela não estava lá, não. O homem está tão encantado pela memória da sua ex-namorada incrivelmente baixa (porque isso parece ser importante) que fica mais ofendido com a ideia de ela beijar outro do que com o facto de ela ter um cadáver na cama.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Além do que já disse, o romance da Meddy com o Nathan não funciona porque falha na sua estrutura. A dimensão trágica que Sutanto quer atribuir à separação do casal nos tempos de universidade (por Nathan supostamente ser o único que ouve e permite a Meddy ser quem ela é) acaba por cair no ridículo, ficando mais a parecer que Meddy escolheu o rapaz mais banal que encontrou para silenciosamente desafiar as expectativas da sua família, ou seja, ele é um ato de rebeldia. Quanto à Maureen e à Jacqueline, é o cliché mais sem sentido que poderia haver. (Como é que o primeiro raciocínio de uma mulher adulta é "Vou roubar os presentes de casamento e apontar uma arma a uma fotografa qualquer no dia especial da minha melhor amiga como confissão dos meus sentimentos para que possamos fugir em direção ao pôr do sol juntas"?)
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: As decisões da Meddy confundem-me, as piadas sobre gazes e peitos entre ela e o Nathan dão-me dores de cabeça e as Tias não conseguem dizer uma frase sem uma expressão qualquer em indonésio que as faz parecer crianças que viveram fechadas numa torre a vida toda. Foi um esforço terminar o livro.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Vou lembrar-me deste livro por um bom bocado, principalmente pela exaustão que foi analisá-lo.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: 17 ou 18 no mínimo. Sexo, palavrões, o assassinato macabro... Não chega a acontecer mas a Meddy quase é violada então atenção a isso caso sejam sensíveis.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Fora os raros momentos onde a leitura é agradável, é irónico que um livro que fala tanto de uma maldição acabe por sofrer uma, a maldição do BookTok, que por ser tão obcecado pelas "tropes" e pela "aesthetic" de ler, se esquece de valorizar escrita a sério e acaba por encher livrarias de livros que nem cumprem os requerimentos básicos de uma narrativa. NÃO RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Liga às Tias, Jesse Q. Sutanto - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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eclipsinstar · 5 months ago
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ainda me lembro das vezes que cruzei com hana kwon-lee na kappa phi! ela era tão parecida com kim sihyeon, mas, atualmente, aos 30 anos, me lembra muito mais bae suzy. fiquei sabendo que, depois de cursar música, atualmente é socialite e que ainda é espirituosa e evasiva. uma pena acabar encontrando ela assim… não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor, certo?
skeleton escolhido: xvii, the stars.
gênero do personagem: feminino.
aesthetic: cigarro mentolado, solidão em uma sala lotada de pessoas, champagne rosé, silêncio desconfortável, cores pasteis, músicas da lana del rey, clube de campo
Nascida em um berço de ouro, filha caçula de um casal que descendia de famílias ricas e poderosas, por muito tempo Hana desconheceu as dificuldades relacionadas ao dinheiro e incerteza sobre o futuro. Para ela estava bem claro: os dois irmãos mais velhos cuidariam das empresas da família, enquanto ela se dedicaria ao seu sonho de se dedicar a arte e a música. Os seus pais, obviamente, nunca concordaram com esse pensamento, desejando que Hana tomasse parte no negócio da família, mas eram complacentes, não havia urgência em mudar o pensamento da filha e acreditavam que, eventualmente, a fase de querer ser uma artista passaria e ela voltaria ao seu juízo completo.
Na faculdade Hana conheceu um mundo completamente diferente do que estava habituada. Pessoas que ela nunca encontraria fora do seu círculo social lhe apresentavam uma realidade desconhecida, vivências novas e experiências únicas. A sua alma artística sabia que era disso que precisava para se inspirar e compor - uma vez que suas antigas canções pareciam tolas e fúteis agora que estava se tornando outra pessoa. Entrar em uma fraternidade não era o plano, mas acabou acontecendo naturalmente conforme criava laços com os colegas da faculdade. A kappa phi se tornou um lar que Hana havia desejado por toda a sua vida: alegre e receptivo.
No entanto, com o tempo, crescia o descontentamento no sr. e na sra. Kwon. com o fato da jovem ainda estar na faculdade no norte do país, portanto impuseram que Hana participasse vez ou outra das reuniões de uma empresa que se encontrava em Des Moines. Com relutância, a jovem aceitou. Parecia um preço pequeno para ter a liberdade de buscar a carreira que almejava verdadeiramente. É claro que era raro a presença de Hana nas reuniões, por esse motivo mais tarde seria pega de surpresa quando as empresas estivessem a beira da falência e sua família a pressionasse para casar com o herdeiro de outra empresa em um tentativa de salvá-los financeiramente ao unir os negócios. Mas isto só ocorreu no final do fatídico ano de 2015. A pressão dos pais e a fragilidade emocional que Hana estava depois do que ocorreu com Fiona contribuíram para que ela aceitasse o seu papel, ficando noiva e tornando senhora Lee no ano seguinte, após concluir o curso da faculdade. Consequentemente, afastou-se de todos os colegas da fraternidade.
Hana nunca trilhou a carreira musical que almejava, as canções ficaram esquecidas em uma gaveta do seu antigo quarto na mansão da família assim como todo o seu passado ligado a faculdade. Ela voltou a gaiola dourada, era mais seguro dessa forma. O incidente da fraternidade era uma mancha que podia respingar na reputação da família e do seu marido, por isso um agente de relações públicas foi contratado para que o assunto não os assombrassem. Ao longo dos anos, Hana usou do que restava da sua personalidade espirituosa para criar a imagem de esposa perfeita e tomar para si o papel de socialite no círculo social mais alto da sociedade parisiense. Também envolvida em eventos beneficentes e engajada em causas sociais, embora não totalmente pois tudo lhe era passado superficialmente. Talvez fosse melhor assim, não se preocupar com nada além do que já ocupava sua mente.
O esforço deu certo, por muito tempo Hana não foi questionada sobre qualquer coisa envolvendo Fiona. Ela seguia a vida de forma autômatica, em um casamento por convêniencia e mantendo amizades por interesse. Tudo estava tranquilo. Ao menos, até chegar a estranha carta e ela ser intimada pela polícia.
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booklovershouse · 7 months ago
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Oiiii, booklovers!
Primeiramente, desculpem pelo sumiço 🤡 eu estava tentando terminar outro post (quilométrico) e daí me toquei que já era ✨30 de abril✨ e eu não tinha feito nem a capa das leituras do mês.
Minhas leituras desse mês foram mais ou menos tão mixurucas quanto nos outros meses - inclusive pq levei quase o mês inteiro pra ler Brás Cubas e fui lendo os outros junto com esse 🤡 em resumo, uma vergonha.
☁️| A Aposta de um Cavalheiro - Stefany Nunes 🇧🇷
• Nota: 3,5★
O mês dos nacionais chegou? Kkkkkkk considerando que há tempos venho tentando acabar com a lista enorme do meu Kindle, fiz até um bom progresso.
Winston deixou Londres há dois anos, fugindo da onda de fofocas que surgiu após ser traído por seu melhor amigo. Entretanto, como o novo Conde de Suffolk, ele precisa retornar à cidade - e descobrirá que ainda é o assunto no lugar. Porém, Amelia, uma velha conhecida da infância, é a única pessoa que não o julga e o faz sentir confortável nos intermináveis bailes.
Durante uma noite com muito álcool e provocações, Winston aceita uma aposta que envolve conquistar e descartar uma dama: Amelia Berrycloth.
A nota foi baixa mas não porque a história em si é ruim, apenas não me agradou. A atração do casal foi muito "física" e rápida. Gosto mais de slow burn e nada com cenas +18 ou indo para uma cena +18. Eu poderia ter percebido isso pela sinopse? Talvez, mas ele tava juntando poeira online e nem lembrava mais sobre o que era.
🌧️| Durante a Dança - Ludmila Wendy 🇧🇷
• Nota: 3★
Uma fuga, uma promessa de casamento, uma dança.
Dei 3★ pq foi um conto curtíssimo e com final aberto. Fora algumas partes que me deixaram um pouco confusa (meu app aparentemente tá meio bugado e de vez em quando começo a ler de um cap aleatório do e-book, até achar estranho e perceber que não estou no começo 🤡).
☁️| Dançando entre Galáxias - Madu Maia 🇧🇷
• Nota: 4★
Odile tinha tudo para ser a próxima primeira bailarina da Ópera Nacional de Paris, mas sofre um acidente bem no meio de sua apresentação. Convencida de que pode continuar a dançar mesmo com sua perna machucada, ela continua treinando e treinando. Até que sua mãe decide enviá-la para passar uns tempos com o pai, no Brasil.
Foi legal? Foi, porém, acho que algumas partes não foram bem construídas, por exemplo, quando ela decidiu vir para o Brasil tão facilmente. Nem eu faria isso e eu não sou egocêntrica como ela - o alecrim dourado se considera o sol. O SOL.
🌧️| Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis 🇧🇷
• Nota: 3★
Após a morte, Brás Cubas começa a narrar sua história. Conta sobre seus amigos, seus estudos, sua família e seus amores.
Assim, achei meio parado. Talvez tenha sido um problema meu, pq sou acostumada a procurar romance em todos os livros (esse é meu gênero principal, só comecei a sair da minha zona de conforto literária de 2022 pra cá) e quando não é isso, procuro mistério 🤡
☁️| A Biblioteca das Histórias não Contadas - Gabriella Campos 🇧🇷
• Nota: 4,5★
Arrancada de seu mundo, uma protagonista vai parar numa biblioteca cheia de personagens, com suas histórias abandonadas por sua Autora em crise. Dizem que só há duas formas de sair de lá: sendo escrita ou esquecida para sempre. Mas será que essas são as únicas opções?
Pessoalmente, gostei bastante (apesar de não explicar tuuuuudo). E eu, uma escritora que nunca terminou nada, só pude imaginar meus próprios personagens largados numa biblioteca no fundo da minha mente, querendo que suas histórias fossem escritas. ~ se vcs soubessem o tanto de histórias que tenho pra escrever...
Fora isso, estou lendo a amostra de O Departamento de Cartas Mortas e estou simplesmente apaixonada! Infelizmente sou uma leitora pobre e vou ter que esperar séculos pro preço baixar 🥲🫶🏻
Bjs e boas leiturassss <3333
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tecontos · 10 months ago
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Na putaria com certeza eu ja tenho o diploma garantido.
By; Luara
Oi. Sou Luara, tenho 21 anos, cabelo preto, liso, longo, pele clara e olhos pretos, tenho corpão e rosto de boneca. Sempre fui gata e os caras sempre estavam atrás de mim, mas casei virgem e pura aos 17, minha família é muito conservadora .
Aos 19 fiquei viúva (meu marido morreu em um acidente de moto), e descobri que meu marido me traia desde do namoro e todo mundo sabia. Me senti uma idiota, a boa moça trouxa. Meu pai logo foi dizendo que depois do período do luto ia arrumar outro casamento pra mim.
Cai na real então: tinha 19 anos, agora a grana era minha… era a minha hora. Sem ninguém saber me matriculei numa faculdade em São Paulo e antes de ir embora fui atrás de um amigo do meu marido que vivia me cantando, dizendo que eu merecia um homem de verdade. Na lata disse que agora era a chance dele. Foi minha primeira vez no motel e ele me fodeu tão gostoso…só aí percebi o que estava perdendo.
Vim pra São Paulo apesar dos protestos da família, eu queria estudar e dar. Aluguei um apto e me joguei na vida de SP, descobri que era muito fácil conseguir pica quando vc é jovem e bonita: dei para o vizinho que me ajudou na mudança e para um colega da academia em que me matriculei só na minha primeira semana. Quanto mais eu descobria o sexo, mais eu queria. Meu critério era: me deu tesão e tem camisinha, eu topo.
Mas foi quando as aulas começaram que a farra foi grande. Fiz amigas, e logo de cara escolhi as mais vadias, e minha bucetinha conheceu muitos paus logo no primeiro ano. Ganhei fama de puta, mas até as garotas me queriam: me diverti chupando umas bucetinhas tbm…mas meu fraco era mesmo pica: grande, grossa…
Como puta da facu passei por situações inusitadas como no dia que um veterano sentou do meu lado na sala de estudo, discretamente colocou o pau pra fora e piscou pra mim. Tinha mais 2 mesas ocupadas, do outro lado da sala…Mas Eu não resisti e segurando a caneta com uma mão, bati uma pra ele com a outra.
Mas meu grande teste de puta não estava em pegar meninas, ser fodida nos cantos do campus nas festas ou dar uma rapidinha no banheiro masculino!
A prova foi quando um professor todo sério, casado, me chamou na sala dele. Algo sobre Cálculo pensei. Mas quando eu cheguei ele agarrou a minha bunda e disse que queria me foder, sabia que eu era puta e estava disposto a pagar pela minha bucetinha e pela minha discrição, era só eu dizer o preço.
Não me ofendi. Pedi pra ele pôr o pau pra fora. Era enorme! Sorri e disse que faria de graça. Não me decepcionei com o prof no motel na tarde seguinte: cinquentão, mas ele me pegava com força. Os quietos, casados eram os melhores: estavam sedentos e deixava o papai e mamãe para as esposas.
Meu prof virou uma transa constante e safada: trouxe prostitutas para nossas transas, brinquedos, amarras…Ele me dizia que quase me dava um 10 como puta e eu ficava intrigada com esse “quase”.
Então ele me levou para um final de semana num sítio e sem eu saber lá tinha 2 amigos dele, ele me apresentou como a “aluna puta” dele – e deixou que eles me comessem a vontade. Ja tomaram a minha roupa logo de cara, eu ia passar o final de semana nua. Minha vontade não valia mais nada ali. Meu nome deixou de ser Luara e passou a ser putinha, vadia, cadela. Me foderam tanto que depois eu fiquei 2 semanas sem sexo (algo inédito depois da minha libertação), mas tbm eles tinham arregaçado o meu cu fazendo revezamento, sem contar as Dps que eram completas : um no cu, outro na buceta e o terceiro na boca, e nada de 2 parados e um fodendo! Eles me colocavam em posições que permitia que eles metessem juntos.
Os caras estavam animados, tinha sempre um me fodendo, as vezes eu desmaiava exausta e acordava com o vai e vem de uma pica na buceta ou com tapas na cara. Me fizeram andar de quatro no gramado da casa e colocaram um coleira no meu pescoço: um me fodia e o outro segurava a coleira, depois trocavam. Ali no gramado, mesmo a casa sendo afastada, alguém podia ver…e isso me fez gozar como uma cadela !
Todos eram casados e um chegou a ligar para a esposa enquanto eu chupava a pica dele.
- “Têm pouco peixe aqui querida, acho que tem é piranha” disse o safado.
Aquele fim de semana foi minha graduação em putaria. Infelizmente a esposa do meu prof descobriu sobre mim e para que ele não perdesse o emprego eu mudei de faculdade. Mas tudo bem, quando ele vai pescar com os amigos eu vou junto para ser fodida sem a esposa desconfiar.
Nova faculdade tbm significa novas picas, e eu estou me divertindo muito.
Enviado ao Te Contos por Luara
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okeutocalma · 1 year ago
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Kuroshitsuji[Male Malfoy Reader].
Sim,o leitor será um malfoy. Um bruxo que pertence ao universo de Harry Potter da escritora J.R
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Depois de um incêndio em minha mansão, eu perdi meus pais, Severus Snape e Lucius Malfoy, tendo que administrar os negócios da família, tornando-se dono da Empresa Slytherin.
A empresa Slytherin produz doces, algumas comidas de países diferentes, pinturas e roupas - Muitas coisas eu mesmo faço em casa e mando meus empregados entregarem à loja.
Além dessas funções, também faço parte da nobreza, cumprindo o papel de conde, porém, junto aos meus empregados - Samael Martin, Azazel David, Theresa Rossi e Eleanora D'Angelo - exercendo o honrado posto como Dragão de Guarda da Rainha, resolvendo problemas e mistérios ditos como "sobrenaturais".
Em meu décimo aniversário, eu tive meus pais mortos em um incêndio e após tais acontecimentos, minha vida de luxo e alegria teve uma reviravolta fascinante.
Poucos momentos depois do "acidente", eu sou sequestrado e vendido por um alto custo para um culto e lá,conheci Ciel Phantomhive e nos tornamos "noivos" e também eu , [Nome] Malfoy sofri diversos métodos de tortura e abuso.
Como por exemplo, ser aprisionado em uma gaiola. Durante minha horrorosa estadia no local, fui marcado com o símbolo permanente em meu corpo ( no lado esquerdo do corpo, na coxa esquerda) e as pessoas que fizeram esse ato e me atormentavam tanto, utilizavam máscaras para manter em sigilo suas verdadeiras identidades.
Em um dia, chegou a hora do meu "sacrifício". O pobre menino foi posto sobre uma mesa, sendo esfaqueado por muitos, porém, em extremo desespero, eu acabei invocando quatro demônios que eu nomeei de Samael Martin, Azazel David, Theresa Rossi e Eleanora D'Angelo.
Eles me ajudaram a sair do culto, fazendo um pacto. Em troca de todos realizarem meu desejo (assassinar todos aqueles que me fizeram mal, entre outros), eu teria que conceder uma quantidade generosa de sangue para servir de alimento .
Quando voltaram para Londres, a mansão estava totalmente destruída e foi restaurada pelos criados sombrios. Eu tomei o posto de conde de meu pai e também a famosa empresa de doces, algumas comidas de países diferentes, pinturas e roupas para administrar.
Fora esses ocorridos, eu me tornei o Dragão da Guarda da Rainha. Possuindo esse esplêndido título (juntamente a meus "criados"), depois de tais acontecimentos, nós começamos a resolver problemas sobrenaturais no submundo da Inglaterra e talvez fora dela .
Seja bem vindo a minha vida, seja bem vindo a minha história.
[...]
➳ [Nome] POV
Há algo sinistro em um corpo tocado por magia… Ainda mais quando é magia negra.
A primeira coisa que a maior parte das pessoas nota é o cheiro : Não é pútrido da decomposição,mas uma doçura enjoativa em seus narizes,um gosto pungente em suas línguas. Alguns raros indivíduos também sentem uma crepitação no ar.
Uma aura que persiste na pele do cadáver,como se a própria magia ainda estivesse presente de alguma forma, espreitando e aguardando... Viva .
Naturalmente, aqueles que eram ignorantes o bastante para falar a respeito disso acabavam na fogueira…? Mas como o querido dragão da rainha é um bruxo, eu tenho total liberdade.
— Tsk. — resmunguei irritado, apontei minha varinha pro indivíduo que implorava por perdão. — Magia não é algo para se brincar… Avada Kedavra. —
[...]
Depois de chegar da missão eu tomei um banho, vesti uma roupa confortável e me deitei.
Eu me encolho debaixo das cobertas a fim de me esquentar. Quando eu finalmente consigo um pouco de calor e volto a adormecer sinto uma mão em meu ombro me chacoalhando.
— Dragãozinho, está na hora de acordar. — Resmunguei e continuei debaixo do cobertor branco e quente, meu mordomo murmurava alguma coisa com intuito de me acordar, só que não deu muito certo.
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Phantomhive Mansion
— Lord [Nome] Malfoy…—
Sebastian leu o nome naquela carta, intrigado e curioso, com o porquê a própria rainha adicionou mais uma pessoa ao casamento do Ciel e Elizabeth, colocando mais um homem com eles (Que é bem mal visto na época, mas como ordem da rainha, ninguém falava um piu).
Ciel estava estressado,aquele nome era familiar de algum modo.
— Seu noivo Bocchan, quem diria que a rainha juntaria você com o grande Dragão. —
O garoto estava bem mal humorado, achava que o outro integrante em seu noivado ia ser igual a sua noiva Lizzy .
Soltei uma risada baixa, observando que o humor do garoto não tava lá aquelas coisas.
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Malfoy Manor.
Um grunido sai dos meus lábios quando sinto as presas afiadas afundarem em meu pulso.
Forço minhas pálpebras abrirem e vejo um de meus demônios sugando o sangue em meu pulso direito , eu passo minha mão esquerda em seus cabelos brancos como a neve ,tomando cuidado com os pequenos chifres em sua testa e ele solta meu pulso e olha pra mim como um cachorrinho perdido.
Seus olhos formavam um contraste incomum, a borda de suas íris eram de um azul intenso porém no centro um tom verde azulado tomava conta, deixando a pupila como destaque maior em seu olhar.
— Bom dia Samael. —
— Bom dia Lord. —
Ele me ajuda a levantar da cama e me leva ao banheiro, o albino de ajuda a banhar pois graças ao grande uso de magia que fiz ontem meu corpo estava fraco e não obedecia alguns comandos.
Depois do banho e de me vestir com uma roupa confortável - Uma cueca e um roupão preto - pois eu não ia sair de casa nesse dia, eu desci junto a Samael para a cozinha, onde meu café já estava pronto e me esperava…
O cheiro de pão de queijo assando, café novinho tomou conta das minhas narinas.
— Onde estão os outros? — me sentei no banquinho de madeira e comecei a comer uns pães de queijo mornos que Samael colocou na minha frente dentro de um pratinho.
— Saíram brevemente para conhecer seus noivos, pequena cobra. —
— Noivos? — deixei um pão de queijo no pratinho e olhei para o albino.
— Uhum, Azazel tentou te acordar para falar da carta que a rainha mandou. —
Ele colocou uma xícara cheia de café na minha frente, o cheiro é maravilhoso.
Voltei a comer o pão de queijo e bebi um gole de café.
— Você sabe quem são eles? — perguntei terminando de comer todos os pãezinhos de queijo — Um botão aí tá errado. — Apontei para a camisa social onde um botão tava na casa do outro, Samael abriu a camisa e começou a consertar tudo.
— Se não me engano, um é o conde Ciel Phantomhive e a outra é a Lady Elizabeth Ethel Cordelia Midford. — o de olhos claros termina de arrumar a camisa.
— Nome grande… E o nome do garoto não me é estranho. — acabo de beber meu café e no mesmo momento o demônio pega o pratinho e a xícara e os lava.
[...]
Dia seguinte
O dia estava nublado como geralmente era na grande Londres, eu senti muita falta desses dias.
Theresa estava ao meu lado, ela sorria para mim com os olhos brilhando com a nostalgia e felicidade por me ver sair.
Eu voltei prestar atenção para o riozinho que estava olhando ,a água se movia lentamente por conta do vento, meus cabelos esvoaçavam e se moviam suavemente, após alguns minutos isto se tornou um incômodo, por sorte o vento havia amenizado um pouco.
Meus cabelos pararam de se mexer mas agora estavam bagunçados, tentei penteá- los usando meus dedos mas eu acabava piorando ainda mais a situação,aumentando os nós.
Ouço a risada da Theresa e olho já com uma carranca presente em meu rosto, mas então ela some ao ver a akuma com uma escova em mãos.
O cabelo cacheado da Theresa era tingido em um tom de preto brilhante, cada volta aparente da espiral de seus cachos tinha um brilho único, muito semelhante a pedra Ônix.
E seus cachos se moviam para cima e para baixo conforme ela se aproximava mais de mim e começou a pentear meus cabelos.
Foi então que me deparei com seus olhos lilás claro, reconheceria aqueles olhos em meio a qualquer multidão. Sua pele bela que me lembra os chocolates mais gostosos, o café que sou viciado.
Seu terno alinhado o deixava ainda mais bela.
O silêncio tomou conta do local, apenas podia ser ouvida nossas respirações e os sons do rio, encostei minha cabeça no ombro de Theresa devido a sonolência que surgiu graças quando ela desembaraçou meu cabelo.
Ela colocou a escova sobre a grama e passou a cantarolar uma cantiga que sempre ela ou os outros cantara para mim dormir.
A voz dela era doce, calma, e harmoniosa, parecia que ela era uma deusa, mas se eu falo isso só falta ela me esganar.
A única pessoa que teve uma voz tão calma quanto a dela, foi minha mãe
Tentei cantar junto, mas minha voz mal era ouvida já que estava praticamente caindo de sono.
Me sentir ser levantado e pude ter certeza que a Akuma me pegou no colo.
Minha voz não se igualava à dela, mesmo caminhando de volta para a mansão ela não deixou se cantar até o momento que eu dormi.
[...]
Mansão Phantomhive.
Tudo estava tranquilo na mansão Phantomhive, Ciel estava revisando alguns documentos e cartas de parcerias da empresa de brinquedos e doce Funtom… Mas sempre a mente de ciel vagava novamente para a carta.
— Lord [Nome] Malfoy. — Aquele nome não era estranho para si, será que era aquele [Nome] de anos atrás…?
A atenção dele é tirada dos papéis ao ouvir uma batida na porta, o mesmo já sabia que se tratava de Sebastian, que como em todas as manhãs, trazia seu chá em uma determinada hora.
— Entre. —
Sebastian entrou e já serviu o chá junto com uma fatia de torta de maçã para acompanhar, o mesmo logo olhou para seu jovem mestre com seu característico sorriso malicioso.
— Lady Elizabeth mandou uma carta lord, ela quer encontrar o senhor para discutir sobre o Lord Malfoy. —
— Elizabeth? Mandando cartas?— Ciel fala um pouco impressionado e toma um gole do chá.
— Sim, e sra Francis Midford mandou outra carta querendo se encontrar com o senhor Bocchan, e também digo que possivelmente mandou para Lord Malfoy. — O demônio respondeu ao seu mestre relendo a carta .
— Está bem. —
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[Nome] estava na carruagem à caminho da Phantomhive Mansion , seu olhar sério recai sobre o assento à sua frente e logo se transforma em um calmo.
— Estamos quase chegando , pequena cobra. — a voz de Theresa se fez presente.
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Os nervos do conde Phantomhive estavam a mil, em poucas horas ia encontrar seu noivo, que a aparência era "desconhecida" por si.
Ciel estava sentado numa cadeira em seu jardim, na sua frente uma mesa e mais algumas cadeiras… Era literalmente o local para tomar algo, ou comer e descansar.
O jovem estaria sentado ali, na cadeira a sua frente, pronto para acompanhá-lo em casos, ajudar em compras ou simplesmente ia com ele para festas… Pelo menos assim que ele imaginava.
Mas também tinha Elizabeth, Ciel pedia a si mesmo que ela não agisse como uma criança mimada, querendo tudo na mesma hora, enfeitando sua mansão, vestindo seus empregados.
Sebastian estava com seu rotineiro sorriso malicioso em seus lábios,algo o falava que ele iria amar Lord Malfoy.
[...]
Depois de uns longos minutos Ciel escutou a batida na porta da mansão, ao olhar em volta Sebastian não estava mais ali.
Depois de uns segundos os sons de passo se aproximaram.
— Ciel?? — Oh,era aquela voz … Ele reconhecia aquela voz.
Ciel se levantou rapidamente ao ver o loiro em sua frente…
Então ele se deparou com seus olhos verdes, eram tão vibrantes que pareciam com as folhas da planta Costela de Adão, o brilho daqueles olhos criavam tons diferenciados de verde deixando o seu olhar ainda mais intenso.
As ondas de seus cabelos de tons amarelados o deixavam mais charmoso, porém, naquele jardim com os raios de sol em suas madeixas, o amarelo se tornava um dourado lindo que refletia a luz solar.
A serpente da cor branca em seus ombros se destacavam em meio as roupas negras…
Mesmo um pouco distante, Ciel viu o pomo de Adão de Lord Malfoy se mexer levemente.
Como a opção mais óbvia possível, o temido conde Phantomhive correu e pulou nos braços de seu noivo.
Com o rosto no peito do Malfoy, Ciel chorou de felicidade ao ver o loiro, mas mesmo nesse momento ele não pode deixar de xingar [Nome] por ser maior que ele.
[Nome] retribuiu o abraço do menor, e com cuidado pegou Ciel no colo e se sentou na cadeira que antes o Phantomhive estava.
Com cuidado a cobra deslizou pelos ombros de [Nome] e se jogou na grama, o loiro apenas olhou de relance e a serpente entendeu.
Com cuidado, o dragão da rainha passou a mão nos cabelos do jovem em seu colo que chorava e xingava.
Um sorriso tomou conta dos lábios de Sebastian ao sentir a alma de seu jovem mestre cintilar e tremer de felicidade, o demônio passou a língua pelos lábios ao sentir aquela alma ao lado de seu bocchan.
Mas o sorriso sumiu tão rápido quanto apareceu, a marca coberta no braço de [Nome] deixava claro… E a mulher demoníaca que olhava para si deixava tudo mais claro ainda.
— Quem diria… Você aqui em cima… Sebastian? Nome bonito. —
— Theresa… — O sorriso falso do demônio tomou conta da face dele. — Você? Cuidado de uma pessoa? Um humano? —
— Não é apenas eu, somos no total quatro demônios… E tire olho de meu jovem mestre , demônio corvo! —
Sebastian agora estava curioso,queria descobrir mais sobre esse conde, e a vontade de saber do contrato dele com os quatro demônios era alta.
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kcrev · 8 months ago
Note
👪(family-themed headcanon), 💔 (headcanon about a sad experience), 😃 (happiness-themed headcanon), 🎉(celebration-themed headcanon) + sebastian
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👪 (family-themed headcanon)
os pais de sebastian sempre foram extremamente ambiciosos e focados em suas respectivas carreiras. ter um filho nunca esteve nos planos deles e a gravidez foi acidental. meredith lowe é juíza e na época trabalhava no tribunal de bend, enquanto seu pai, hudson lowe, é um renomado advogado criminalista que passava a maior parte do tempo viajando do que na pequena cidade que foi praticamente obrigado a se mudar por causa do emprego da esposa. sebastian cresceu cercado de babás, uma vez que seus pais trabalhavam longas horas e não eram tão interessados em sua criação - exceto quando ele fazia algo de errado, eram os únicos momentos que chamava a atenção deles. atualmente, seus pais moram em los angeles e sebastian mal tem notícias deles - afinal, não faz questão alguma de manter contato.
💔 (headcanon about a sad experience)
não foi adotado no papel por willa e gideon bernard, mas os dois tinham carinho por ele como se efetivamente tivessem. dessa forma, a morte de gideon foi um momento extremamente difícil para ele. willa e acacia precisavam dele, que teve de ser forte em um momento de muita vulnerabilidade. não quis demonstrar fraqueza na frente delas, mas ficou completamente arrasado. os meses de luto inicial foram muito complicados, mas, aos poucos, puderam retornar ao ritmo normal.
😃 (happiness-themed headcanon)
quando completou dez anos, willa e gideon levaram ele e acacia para a disney, na flórida. recorda-se de terem sido dias muito quentes, afinal estavam em pleno verão, mas puderam aproveitar os parques aquáticos nos dias de maior calor. acacia, com sete anos, ainda não podia entrar em todos os brinquedos, então sebastian fazia boa parte das filas com willa, enquanto gideon e acacia entravam em todas as lojinhas possíveis. os dez dias que passaram lá estão entre as melhores memórias de sua infância.
🎉 (celebration-themed headcanon)
nunca foi o maior fã de datas comemorativas, especialmente do natal. logo após começarem a namorar, catalina, decidiu que fazê-lo gostar seria uma de suas missões pessoais. com a ajuda de june, transformou o apartamento dele e de nate em uma oficina do papai noel e prometeu que aquele seria o melhor natal da vida dele. sebastian não gostou nada daquilo, mas ver a expectativa no olhar da mulher que amava foi o suficiente para que o lowe passasse a simpatizar mais com o feriado. dois anos depois, foi durante o natal que ele a pediu em casamento.
@carriessotos
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amesenpail · 1 year ago
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𝐐𝐢𝐧 𝐒𝐡𝐢 𝐇𝐮𝐚𝐧𝐠 ( 𝑺𝑵𝑽)
Informações:As falas de Qin foram criadas por Mizuko_Yuki( Wattpad). Eu apenas dei um contexto para as falas de Qin, eu revisei muitas vezes isso.
Palavras: 1308
Isso é uma au/ia universo alternativo.Contém: Menção de estrupo, comportamento obsessivo, família tóxica, gravidez forçada, se não se sente confortável não leia.
A [Nome] tem 25 anos.
Eu me inspirei um pouco no Qin da vida real.
Para melhor experiência leia isso no modo escuro.
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        𝐎 povo estava pressionando Qin a tornar uma de suas muitas esposas a imperatriz, mas ele com certeza não ia querer uma pessoa com personalidade merda ao lado    dele, comando o seu povo, ele achava que não precisava de uma imperatriz.
Mas tudo mudou quando ele a viu na beira do rio, brincando com os animais, ele estava disposto a tornar ela a sua imperatriz.
ఌ︎ఌ︎ఌ︎ఌ︎
[Nome] era a segunda filha do imperador Korei, irmã mais nova de Kogen, ela era ignorada pelo seu irmão mais velho e as suas irmãs mais novas, elas tinham inveja dela, pois sua mãe era a Imperatriz, enquanto as mães delas apenas concubinas, seu pai falava todos os dias como ela deveria morrer, só porque ela ficou muda, e surda do ouvido esquerdo por causa de um acidente.
Ela usava as piores roupas, comparadas as das suas irmãs.
O pai dela não se importava nenhum pouco com o bem estar da sua filha mais velha.
Ela aguentava tudo isso, apenas para ficar perto da sua mãe, a mãe dela a defendia dos seus parentes, mas ela começou a ficar doente, então [Nome] ouvir falar de uma flor vindo do sol.
Então ela ouviu que esta tal flor está na China.
Ela ia salvar a sua mãe não importa o que acontecer.
♥︎♥︎♥︎♥︎
Neste momento ela estava perto do rio brincando com os animais, o único momento em que ela podia ficar em paz sozinha sem ser intimidada pelos seus parentes.
Foi quando Qin a viu lá sozinha.
Ele veio para o Japão, procurando uma esposa, ele foi para o palácio do pai dela, todas as irmãs dela estavam todas arrumadas.
Elas não contaram a ela, pois elas tinham medo de [Nome] roubar ele de umas delas, era melhor [Nome] não está alí.
— Qin, que bom que você pode vir, eu me sinto lisonjeado por você vir primeiro no meu palácio—disse o pai de [Nome] guindo Qin para onde estavam as irmãs dela.
—Você pode escolher qual você quiser—ele falava como se suas filhas fossem apenas objetos.
“Essas são todas? Elas parecem todas tão superficiais”Disse ele ao ver as moças em fila indiana.
— Na verdade existe mais uma, mas eu não acho que você vai gostar dela, ela é a minha filha mais feia, ela também é a minha filha mais velha, ela é muda e surda do ouvido esquerdo.
“Eu escolho que eu gosto ou não, você é apenas um velho interesseiro”Disse Qin com as pupilas já começando a ficar maior que nem o as batidas do seu coração.
E ele estava certo, o velho só queria que Qin casasse com uma de suas filhas, para evitar guerras futuras, pois ele sabia que iria certamente perder.
—Ela deve estar no lago, é aqui perto, eu posso mandar uma pessoa com você para te mostrar - ele não queria ver a cara da garota agora.
“Pode deixar, eu vou sozinho!”Disse ele já saindo do local sem deixar o imperador falar mais nada.
Chegando lá ele ficou encantado com [Nome], ele já a escolheu contra a vontade dela, a única notícia boa para ela é que eles iam para China.
Assim ela ia poder pegar a flor para dar para a sua mãe querida.Ele a levou para China e assim eles se casaram.
“Minha querida [Nome], você seria a minha rainha pelo resto da vida?”Qin pergunta para ela no dia do casamento.
Depois do casamento ele não deixou [Nome] sair para lugar nenhum.
Ela não podia dizer nem não, já que naquele tempo as mulheres não podiam dizer quase nada, e ainda mais dizer não ao um homem, e ainda mais ao imperador da China. ( Antes que alguém pergunte, ela poderia balançar a cabeça em formato de negação.)
Se passaram alguns meses e ela já estava planejando uma fuga, para buscar a flor, ela sabia que era arriscado mas ela precisava arriscar.
Então, hoje ela decidiu sair de fininho sem nenhuma pessoa ver, tava indo tudo certo até que Qin sentiu falta de você e foi procurar você no seu quarto.
“Cadê você [Nome]?”Qin pergunta para ver se a jovem respondia.
Mas ela não estava mais lá, ele procurou ela por todo o palácio.
Ele saiu do palácio sozinho com medo de te assustar, se ele tivesse com os guardas.
Até que ele viu uma cabeleira [cor dos seus cabelos] correndo, ele então soube que era [Nome], ele reconhecia aquele cabelo de longe.
Ela começou a correr mais rápido para uma multidão de pessoas quando percebeu que Qin a viu, ela conseguiu se disfarçar com algumas roupas que ela roubou.
[Nome] se escondeu debaixo de uma mesa, que ela viu, para não ser notada, mas quando ela saiu...
“Achei!!”Disse Qin aparecendo na frente da garota.
“Não pense que vai fugir de mim..”Disse Qin para sua amada esposa.
Qin segurou ela com força pelo braço,começando a arrasta-lá de volta para o palácio.
“Você é minha, você obedece a mim, nem tente fugir outra vez...”Qin diz apertando o braço da jovem com mais força.
E com isso ele leva [Nome] para o palácio, ele a deixa trancada por dias com só água para ela beber.
Em uma das suas visitas, que ele sempre faz, ele decidiu fazer você dele, para sempre.
“Está vendo o que acontece com garotinhas mal educadas?”Diz Qin em um tom debochado, ao te ver desnutrida e muito magra, ele não sentia remorso nenhum pelo que ele fez com você.
Ele já ia botar o seu plano em ação.E com isso ele arrasta ela para o quarto dele, e ele a estuprou sem piedade, mesmo ela implorando para ele parar, passaram meses e [Nome] descobriu que estava grávida, isso foi tudo planejado para ela engravida, ele só queria uma razão para fazer isso.
Será que ela achou mesmo que o imperador da China ia deixar alguém escapar do palácio cheio de guardas dele? Ele já sabia de tudo que passava pela a mente ingênua dela.
Qin não a deixou sair nunca mais, nem para visitar a sua mãe quando ela morreu.
Ela acabou morrendo, e outra das concubinas se tornou a nova imperatriz do Japão.
Ela se sentiu muito triste quando recebeu esta terrível notícia.
Qin dispensou as concubinas dele para dar o máximo de atenção a você e aos bebês, sorte dele que nenhuma estava grávida dele.
“[Nome], meu amor, prometo que nunca irei deixar que alguém te machuque. Eu estou aqui para te proteger, e pra te amar.” Disse Qin alisando a barriga dela de 8 meses, ele estava ansioso para o bebê nascer.
Ele queria um menino, mas ele ficaria muito feliz se fosse uma menina.
Quando os bebês nasceram ele teve uma surpresa ao ver que eram gêmeos, uma menina e um menino.
Os nomes eram Ying Yue e Yichen, o nome da menina é Ying Yue, ela nasceu primeiro, ela tinha os cabelos de Qin, e os olhos da mãe e a personalidade dele, já o menino é Yichen, ele é um menino alegre, ele saiu completamente igual a mãe.
Apesar de tudo você era uma boa mãe, mesmo nunca podendo falar para os seus filhos que os ama.
Ela para sempre vai lembrar dos momentos felizes que você passou com a sua mãe, antes dela morrer.
Até que ela viveu uma vida boa, mesmo sem poder sair sem o Qin ou um guarda.
Ela era feliz com os seus filhos, eles eram o seu novo motivo para viver.
Se ela fosse fugir de novo você com certeza ia levar eles.
Ela não queria que eles ficassem como o pai obsessivo deles, uma das pessoas que ela mais odiava.
Ele não deixou ela nem ir ao enterro da sua amada mãe, se ele não tivesse a impedindo de fugir, ela poderia pegar a flor e salvar a sua querida mãe.
Tudo culpa daquele monstro, não é?
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