#Carro camaleão
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Carro Camaleao BMW apresenta carro que muda de cor e se transforma como um Camaleao de acordo com o humor do motorista. Está foi a novidade apresentada pela montadora alemã BMW na cês , a maior feira de tecnologia do mundo. A empresa já tinha revelado a tecnologia na feira do ano passado mas a gama de cores era limitada a preto, branco e cinza. Agora os engenheiros da montadora de luxo ampliaram a paleta para tinta e duas cores que podem formar combinações surpreendentes. A engenharia da equipe explica que por ser utilizadas tintas, a pintura tem a vantagem de ser a com verdadeira e por isso, ficar ótima a luz do sol. Além disso, nenhuma energia e necessária para manter a cor selecionado pelo motorista, segundo a empresa. Você ja pensou em comprar um caro mas ficou na dúvida de qual cor escolher uma montadora parece ter encontrado a saída para essa indecisão. Um carro que muda de cores se transforma como um Camaleao de acordo com humor do motorista. Essa foi a novidade apresentada pela montadora alemã BMW na CS a maior feira de tecnologia do mundo a empresa já tinha revelador a tecnologia na edição do ano passado mas a Gama de cores era limitada a preto, branco, e cinza. Agora os engenheiros da montadora de luxo ampliaram a paleta para 32 cores que podem formar combinações surpreendentes a engenharia da equipe explica que por ser utilizadas tintas a pintura tem a vantagem de ser a cor verdadeira e por isso ficar ótima a luz do sol. Além disso nenhuma energia necessário para manter as cores segundo a empresa.
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Oii você poderia escrever como o 127 seria como espiões?
NCT 127 x Espiões
Espiões Serpentes - Johnny, Yuta e Jaehyun
Os espiões serpentes são os próprios funcionários do inimigo/alvo, eles conseguem se infiltrar na rotina da pessoa da forma mais "natural", entram aos poucos na sua vida e adquirem confiança de propósito. O tipo de agente secreto que vai matar o inimigo e a pessoa vai morrer pensando que não foi ele que matou ou entregou ela. Possivelmente consegue o cargo de mão direita.
Johnny -> "Me fale o nome da pessoa que fez isso e acabo com ela(e) agora mesmo"
bônus: ele sabe seduzir com a voz, os movimentos e o sexo em si.
Yuta -> "Eu jamais faria isso, se precisar dou minha vida por você, sabe muito bem"
bônus: um ótimo mentiroso e sabe agir da forma mais astuta possível.
Jaehyun -> "Não precisa sujar as suas mãos, deixa que eu faço por você"
bônus: inexpressividade dele é fora de sério, você pode pedir para matar um "inimigo" como prova de fidelidade e ele vai fazer sem pensar duas vezes (mentalmente jaehyun saberia que perdeu um ponto)
Espiões Convertidos - Taeyong, Jungwoo e Doyoung
Os convertidos são aqueles que facilmente podem ser influenciados pelo inimigo. Em um dia ele está passando informações para o seus patrões e no outro chorando junto com o alvo. Quando eles descobrem os motivos e razões pela qual a pessoa faz tudo aquilo, acabam sempre simpatizando e abrindo o coração demais para o sentimento do outro. Podem ser facilmente mortos, porque quando gostam de alguém, entregam a vida pela pessoa.
Taeyong -> "Desculpa por falar isso nesse momento mas eu acho que estou gostando de você"
bônus: apesar de mudar de lado facilmente, taeyong pode ser um espião bem fiel quando necessário.
Jungwoo -> "Por favor não me mata, mas preciso de contar uma coisa que talvez você não vai gostar"
bônus: um espião dedicado e devoto, ele faria qualquer coisa que você pedisse sem pestanejar, quase beijava os seus pés.
Doyoung -> "Sinceridade é algo que valorizo muito, como você me falou tudo isso, vou te contar algo importante"
bônus: tinha planos mirabolantes mas a maioria das vezes funcionavam.
Espião Invisível - Taeil, Mark e Haechan
Pode parecer irônico mas eles três sabem ser "invisíveis" quando necessário. Não se infiltrariam na vida do inimigo mas saberiam a rotina só de observar de longe, atuariam como aquela pessoa aleatória na fruteira ou a que estava no elevador quando você entrou, talvez até quem parou o carro ao seu lado na sinaleira. Insuspeitáveis! Quando descobre quem te entregou, você tem um flashback de todas as vezes que ele estava no mesmo lugar e você nem tinha parado para perceber.
Taeil -> "Se prestasse mais atenção nas ruas tarde da noite, teria visto que estava te seguindo o tempo todo"
bônus: disfarçava muito bem, se necessário levaria outro agente só para fingir que são um casal e o inimigo não suspeitar.
Mark -> "Foi muito fácil colocar a droga a sua bebida, você cai no papo de qualquer um"
bônus: sabia fazer o papel de bobinho que não entendia nada, tanto que você apagou ele da sua cabeça rapidamente.
Haechan -> "Sim, eu que envenenei mas sabe o que é mais divertido? Comprei todos os ingredientes na sua frente, aquela vez no mercado e você nem me notou"
bônus: ardiloso, quase um camaleão, dê qualquer personagem para esse menino e ele vai atuar com maestria.
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Jovem, Linda e Suicida.
Você, com seu curto vestido preto e decotado, seus saltos em sua mão, um copo de vodka e um cigarro aceso com a marca do seu batom. Essa é a última lembrança que eu tenho sua, seus olhos brilhantes olhando pro poste de luz enquanto seu rímel escorria no seu rosto e você não aguentava ficar em pé.
Em contrapartida, lembro como te conheci, era dia 25 de maio, em um restaurante japonês, seu cabelo curto e cacheado. Você nem estudava na mesma escola que eu e todos falavam de você. Os garotos diziam que já tinha de pegado. As meninas falavam que você era uma puta rodada. E quando eu olhei pro seu rosto, não acreditei, seu rosto angelical, você tratando todos bem, e até eu, naquela época me sentia odiado por todos e queria sumir, mas você mesmo sem me conhecer, me abraçou e me tratou bem, me senti alguém pela primeira vez.
Comíamos pizza naquela noite, e não te vi durante meses, mas quando nos encontrávamos você me abraçava e eu sentia que meus problemas tinham ido embora, o som da sua voz me fazia sorrir.
Talvez seja porque tenha um jardim de flores, é o que dizem, mas neste jardim só existe espinhos que perfuram seu coração e seus pulsos, espinhos que cortam todos que se aproximam de você. Todos na cidade sabem seu nome, o gosto dos seus lábios de cereja, da cor do seu cabelo que sempre mudava. Mas ninguém sabia sobre o que pensava ou sonhava, sobre porque chorava, apenas eu, mas nem eu sei para onde iria. Serena e calma, é como sua mãe queria que você fosse, mas é um furacão, um acidente de carro, um incêndio, um massacre, a pior ideia de todas.
Íamos a todas as festas, você era o que todos olhavam, o que todos queriam tocar, segurar e quebrar. Aqueles garotos, mais velhos e agressivos, possessivos, mas continuava com eles por conta que sentia desejada. Pirulito sabor morte, que passava na boca de todos. Você não queria ser beijada ou tocada, só desejada e única, algo que já era por todos, mas só queria o amor dos piores. Mentindo para se mesma por causa do seu cigarro mentolado e que ninguém teria te amado por culpa sua, pelas suas curvas ou pelo tamanho de sua blusa. Teu cabelo te transforma em um camaleão que pode se transformar em ambientes diferentes. O tamanho, tom, brilho, cor. Mas não é sua aparência que muda, sua personalidade muda.
Mesmo que você se ache sem graça e sem personalidade você é o oposto. Mas só quer ser desejada por todos então muda-se para todos. Nós somos iguais, duas almas tortuosas que não conseguem veem razão ou beleza na vida. Queremos viver o máximo que conseguirmos em três minutos, nos apaixonando pelas piores pessoas para conseguir sentir pelo menos tristeza, é como se cortar e querer sangrar. Queremos ver o mundo pegando fogo enquanto dançamos, magoar e machucar todos por apenas estar entediados.
Enquanto estamos correndo pela cidade e rindo, estamos chorando querendo morrer. Nosso sonho era fugir sentir tudo que o mundo tem à oferecer. Adrenalina, nossa droga favorita, o mundo paravam enquanto quebrávamos túmulos e nos deitávamos em covas. Fumando cigarros em cemitérios enquanto olhávamos o céu às nuvens e imaginando a gente caindo. Lembro quando tínhamos catorze anos e estávamos na praça bebendo vodka barata de maçã verde. Você despertava pior sobre mim, mas era minha verdadeira forma e você sabia disso e amava, por saber que tinha alguém igual a você e que te entendia. Com quinze estávamos fumando cigarros, chorávamos internamente e falávamos dos nossos corações destroçados e de quem havia nos machucados.
Nunca foi apenas só sobre drogas, festas, viagens, sexo, boatos, dinheiro ou morte. Era sobre amar e viver.
10-05-22
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Jim & Andy
EUA, CND, 2017
Chris Smith
7/10
Assustador
Depois de ver no YouTube vários espetáculos de Andy Kaufman senti curiosidade de assistir ao filme Homem na Lua, e depois de ver Homem na Lua impunha-se ver este documentário, sobre o making off do filme e muito mais.
Já tinha escrito no comentário sobre o filme que Carrey parecia a escolha óbvia para o papel principal, porque, como Kaufman, também ele é muito mais que um ator, é alguém que vive algures entre o génio e a loucura.
Este documentário vem provar até que ponto isso é verdade, até onde vai a loucura de Carrey ao assumir a personalidade de Kaufman ou de Clifton, em cena e fora de cena, no estúdio mas também na rua, em casa, no carro.
Jim Carrey, como Kaufman, é um ser aparte, alguém que não se encaixa em nenhum padrão deste mundo. Vive num limbo existencial em que pode ser Kaufman hoje, Clifton amanhã e outro personagem qualquer no dia a seguir. É um camaleão que não muda só de cor mas também de identidade em cada filme, um zelig, usando a metáfora de Woody Allen, a ponto de, por vezes, já nem sequer saber bem qual é a sua.
Uma experiência assustadora.
Scary
After watching several shows by Andy Kaufman on YouTube, I felt curious to watch the film Man on the Moon, and after seeing Man on the Moon I had to watch this documentary, about the making of the film and much more.
I had already written, in the commentary about the film, that Carrey seemed the obvious choice for the main role, because, like Kaufman, he too is much more than an actor, he is someone who lives somewhere between genius and madness.
This documentary proves how true this is, how far Carrey's madness goes in assuming the personality of Kaufman or Clifton, on and off stage, in the studio but also on the street, at home, in the car.
Jim Carrey, like Kaufman, is a separate being, someone who doesn't fit into any pattern of this world. He lives in an existential limbo where he could be Kaufman today, Clifton tomorrow and any other character the day after. He is a chameleon who not only changes his color but also his identity in each film, a zelig, using the Woody Allen metaphor, to the point that, sometimes, he no longer even knows what his identity is.
A frightening experience.
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Confira a relação nominal de todos os sorteados dos cinco sorteios; ação contemplou diferentes municípios baianos A FCDL BA (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Bahia) encerrou na sexta-feira 15/09 a fase de sorteios da 12ª edição da Liquida Bahia, com a premiação de um carro zero quilômetro, uma picape Fiat Strada Endurance modelo 2023. A vencedora foi a moradora do bairro de Pituaçu, em Salvador, Palmira Borges de Almeida. No total, foram sorteados mais de 50 prêmios entre os quais o automóvel, 13 relógios smartwatch, 13 vouchers de abadás do bloco Camaleão, 13 pares de ingresso para show e 13 smart TVs 4k de 50 polegadas. Os sorteios foram realizados na sede da FCDL Bahia, nos dias 4, 5, 6, 8 e 15 de setembro, com premiados dos municípios de Boquira, Brumado, Camaçari, Feira de Santana, Gandu, Lauro de Freitas, Maraú, Salvador e Serra do Ramalho. A 12ª edição da Liquida Bahia foi realizada entre os dias 01 e 06 de setembro envolvendo aproximadamente 6,2 mil pontos de venda em mais de 60 municípios baianos, incluindo a capital. Realização da FCDL Bahia, CDL Salvador e CDLs dos municípios participantes, a ação promocional contou com patrocínio do Sebrae Bahia e da Rede, e apoio da Prefeitura de Salvador e do Governo do Estado. Relação Além da sorteada com o carro zero quilômetro, Palmira Borges de Almeida, diversos outros consumidores foram contemplados. Com o relógio smartwatch ficaram Ariela de Jesus Santos, Thainá Silva Santos, Valmir Manfredi, Cleiton Santos Ferreira, Fábio Henrique Kuentzer, Jucimar do Carmo Costa, Edna Schramm de Oliveira, Maria Berenice Gois Tavares, Flávia de Menezes Teles Araújo, Marisa Cunha Marques, Vilson Lima Alves, Bruna Rocha Ladeia e Adenilton Pinto Lopes. O voucher com abadá do bloco Camaleão ficou com Adriana Santos, Edvanda Lima Dantas Marinho, Antonio Augusto Cerqueira Alves Filho, Maria Clara Barbosa da Cunha, Roberto Luis Côrtes Santos, Marluce Oliveira dos Santos, Rita de Cássia Oliveira Vieira, Edicleia de Sousa Andrade, Edivaldino da Silva Queiroz, Juscelino Trindade da Silva, Margareth Suzarte Reis, Jailde Rodrigues Gomes e Alice Matos Santos. Ganharam um par de ingressos para o show Buteco Salvador os participantes Anderson Romualdo Lima dos Santos, José Carlos Barbosa de Lima, Ana Maria Vita Landeiro, Larissa Lopes Caminha, Daniele Fagundes de Jesus, Selma Maria de Andrade, Jimi Carlos Jardim, Carlos Newton Machado Almeida, Maria Valeria Carvalho Cabral, Carla Isabel Costa Lopes, Luara Pires Novaes, Cícera Glecia Alves da Silva e Francini de Oliveira Costa da Rocha. Smart TV Levaram um aparelho de smart TV 4k 50” Ana Paula, Jeremias Damasceno Reis Filho, Francisco José Gama Santos, Vanessa da Silha Magalhães Barbosa, Ana Carolina Silva Carvalhal Santos, Graziel J D S Deiro, Maria Aparecida Matos Fernandes, Carlos Newton Machado Almeida, Marcos Alberto Almeida Santos, Nivia Martins Menezes, Deise Cristiane de Oliveira Silva, Gustavo Galdencio Siqueira Silvera e Antonio Augusto Cerqueira Alves Filho. A relação de premiados, o regulamento da campanha e outras informações da Liquida Bahia podem ser acessadas nas redes sociais da FCDL Bahia ou no seu site oficial www.fcdlba.com.br.
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Sabe, eu não deveria estar falando com estranhos, mas sinto que já te conheço! Foi você o sonho bonito que eu sonhei, certo? Você costumava ser conhecida como WINNIFRED, do conto HOCUS POCUS antes da maldição atingir o seu mundo FLORESTA ENCANTADA e o seu reino DUNBROCH. Agora, em Storybrooke, você é conhecido como GRIMHILDA LENORE VASS, uma DIRETORA DE MÍDIAS SOCIAIS NA GLAMOUR de TRINTA E SETE anos de idade. Você me lembra um pouco CRYSTAL REED, mas deve ser só a névoa da maldição me confundindo…
Pontos positivos(+): Determinada e organizada.
Pontos negativos (-): Teimosa e arrogante.
Em Storybrooke Grimhilda ou apenas Hilda ou Lenore, como prefere ser chamada por todos, cresceu na Escócia, mas se mudou para Storybrooke, Maine quando tinha seus vinte e cinco anos. Dos dezoito aos vinte e cinco ela trabalhou como modelo, se tornando mundialmente reconhecida no mundo da moda, já estando inserida ali desde criança, um legado da família de modelos e estilistas. Ao menos é isso que a maldição faz com que todos acreditem, na mulher gloriosa que apenas conheceu sucesso em toda sua vida. Uma imagem que ela certamente não se importa em passar, considera bom que pensem que nada pode a abalar. Herdeira de uma grande fortuna, bonita e bem sucedida, soava como a escolha perfeita para Winnifred. Desprovida também de qualquer outra amarra que pudesse atrapalhar nos planos dela, acabava por ser a escolha ideal. De uma beleza nata apesar da idade que chegava, o passado de Grimhilda era traçado apenas pelo o sucesso através de holofotes. E talvez fosse o desejo egocêntrico de ser adorada ou a facilidade do dinheiro, mas ter tudo para si e mais ninguém, a agradava. No entanto, o que chamava a atenção de Win era o passado não exposto da hospedeira, envolvimentos estranhos com com a parte obscura do mundo em que seguiam. Contatos, era isso que a mulher tinha, contatos. E assim, um passo a mais para chegar a alianças, achar seus conhecimentos e seu livro. Ela poderia seguir fingindo ser a modelo com interesse demais onde não devia, quando lhe fosse necessário. A bolsa de sangue para as criaturas da noite, a boa moça de família para os mocinhos. Um camaleão completo como bem conseguia fazer. Seu único problema era a falta de controle sobre o próprio corpo e como as memórias incessantes voltavam loucamente, como um rio que não parava nunca. Os pensamentos em uma voz que não era sua, qualquer reação não comum dela. Uma prisão que a deixava desconfortável, procurando incessantemente o próprio livro e mais poder, pra acabar com qualquer resquício que não era seu. No meio tempo, também aprenderia a lidar com aqueles demônios brilhantes em neon que não a obedeciam.... realmente tinham que nomear de Alexa?! De toda forma, ignorando as vozes do além que apelidavam de celular, tentando não perder a vida roubada para os monstros de quatro patas, ditos como carros, ela iria atrás de Gretel e Hansel. Isso, claro, também domando as companheiras de longa data, visto que tinha meios para isso e o dinheiro comprava o mundo naquela realidade. Ela só precisava, urgentemente, aprender a ver faróis. Estava tendo certa dificuldade no trabalho, o que certamente foi notado pelos companheiros de trabalho mais próximos, mas não havia nada que quando empenhada Winnifred não era capaz de fazer. Devia admitir, parte de si estava até adquirindo algum gosto pelo trabalho mundano, poderia ser um hobbie a se assumir enquanto buscava se adaptar aquele corpo e voltar a todo seus esplendor mágico, porque por mais incrível e esperta que pudesse ser, sabia que sua missão na cidade não seria tão fácil quanto o esperado, mas nada lhe faria desistir da vingança.
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Lili Reinhart cuida da sua conta no Instagram e parece seguir um certo padrão subconsciente: há fotos de Lili brincando na natureza, a sorridente Lili mimando sua mistura de Schnauzer, Milo, e Lili maquiada posando em várias sessões de fotos.
Se não fosse por seu nome ser familiar, cortesia do papel da atriz americana como Betty Cooper na série adolescente da CW - Riverdale (para os não que não conhecem, um remake sombrio da atemporal série de quadrinhos Archie), a vida de Reinhart seria realmente como qualquer de outra pessoa comum. E mesmo que ela esteja vestindo um macacão da Miu Miu para estar na capa em Los Angeles, ser "real" e "orgânica", especialmente nas redes sociais, onde reside sua base de fãs de 29 milhões de pessoas, é algo que ela considera ser imperativo.
“Eu sou, você sabe, uma verdadeira garota do Meio-Oeste. Eu amo comer besteira e ficar na varanda com meus amigos ouvindo música”, diz ela, enquanto uma pequena risada deixa seus lábios com gloss. “Eu adoro brincar com meu cachorro Milo, que é meu melhor amigo. E eu adoro receber pessoas em minha casa e ter uma boa conversa.”
Em agosto de 2020, quatro meses depois que uma quarentena obrigatória introduziu a mais longa pausa na carreira da atriz desde que assinou com Riverdale, Reinhart fez uma viagem solo para o Monte Shasta, no norte da Califórnia - o famoso destino de fuga para a cura espiritual. Lá, ela escalou o vulcão e prontamente postou fotos de paisagens pitorescas em seu Instagram. Para alguma clareza mental e cura, era o que a legenda da foto dizia.
A viagem serviu como mais do que apenas uma pausa de férias para Reinhart; ela havia escolhido especificamente o Monte Shasta em uma tentativa de fazer um retiro de saúde mental. Na verdade, 2020 foi um ano bastante traumático para a garota de 25 anos (ela apagará as velas do aniversário em 13 de setembro) - tendo que lidar com o estresse do isolamento social, a experiência de quase morte de Milo e um suposto término silencioso que foi muito, muito viral.
Sem medo de abordar o tema da saúde mental, Reinhart sempre foi aberta sobre depressão e ansiedade, que ela enfrenta desde os 12 anos de idade. A pandemia, no entanto, a deixou um pouco além do limite. “Acho que quando consigo trabalhar em um projeto e tenho um cronograma, me sinto mais à vontade. Eu tenho uma rotina embutida”, ela afirma, confidenciando que os primeiros meses em quarentena foram “duros”para sua saúde mental, pois atuar a ajuda a processar suas próprias emoções; ela é capaz de expressar seus sentimentos por meio de seus personagens, agindo de forma catártica e terapêutica ao mesmo tempo. Sua luta durante esse período, no entanto, revelou outra coisa para Reinhart: que, ao interpretar constantemente outra pessoa, ela na verdade perdeu oportunidades de se centrar novamente.
“Eu estava procurando me curar, curar velhas feridas, trabalhar para me melhorar e praticar o amor-próprio”, ela compartilha. “E foi uma experiência incrivelmente linda que me iniciou nesta jornada de autoconsciência e despertar espiritual com a qual estou comprometida há mais de um ano.” Reinhart está se referindo ao reiki, uma forma japonesa de medicina alternativa que se concentra na cura energética. Pouco depois de retornar de Mount Shasta, ela começou a ter aulas de reiki e rapidamente se certificou nos níveis um e dois. No outono, ela vai começar suas aulas de reiki e também espera ser certificada nisso.
O Reiki enfatiza o conceito de autocura. O processo é cru, pois faz você olhar para dentro de você. “No que diz respeito às lições que aprendi, somos muito poderosos como seres humanos e não nos ensinam ou nos dizem isso o suficiente”, acrescenta ela “Coisas como podemos manifestar coisas em nosso mundo e nos curar. Nós [tendemos a] procurar fontes externas para nos curar, mas a verdade da questão é que a cura acontece muito de dentro de você.” Como atriz, pode ser difícil conciliar esse trabalho de energia por meio de sua arte com seu público, mas como todos os conceitos de outro mundo vão, tudo está conectado de alguma forma. Se olhar para dentro de si mesmo está nas cartas, então Reinhart se esforça para transmitir essa honestidade (frequentemente) brutal e terna crueza com autenticidade. “Quando estou interpretando certos personagens e retratando certas emoções, espero que as pessoas possam ver a si mesmas e suas emoções refletidas em mim”, diz ela. “E talvez isso [possa] ajudá-los a se tornarem mais conectados com eles mesmos”.
Chemical Hearts, o segundo papel principal de Reinhart depois de Riverdale, inevitavelmente vem à mente. O filme de romance sobre amadurecimento da Amazon Studios (baseado no romance Our Chemical Hearts de Krystal Sutherland) segue uma história de amor adolescente não tão típica: o romântico desesperado Henry Page (interpretado por Austin Abrams) encontra a carrancuda e taciturno, e deficiente Grace Town (interpretada por Reinhart), e é lentamente atraído por ela. Ele logo descobre que Grace ainda está apaixonada por seu falecido namorado que faleceu em um acidente de carro, mesmo quando ela deixa Henry entrar em sua vida. Assim começa a luta emocional - o "Eu-quero-mas-não posso", que culmina em uma separação dolorosa do primeiro amor e um eventual adeus agridoce.
Parece um sentimento familiar, hein? O relacionamento pode ser parcialmente devido à experiência compartilhada que todos os adolescentes passam - "que ser jovem é tão doloroso, é quase demais para sentir", nas palavras de Grace Town - mas também deve ser devidamente creditado ao envolvimento de Reinhart como produtora executiva, ao lado do diretor Richard Tanne. “Acho que‘ cru ’é a palavra certa”, diz ela, afirmativamente. “Nós trabalhamos muito para garantir que o filme parecesse sólido e cru; queríamos que fosse uma jornada emocional crua, e não que parecesse açucarada ou apenas como outra história de amor adolescente, ou simplesmente um filme que aconteceu no colégio.”
Blue Valentine, o filme aclamado pela crítica que retrata de forma realista a desintegração de um casamento (estrelado por Michelle Williams e Ryan Gosling), serviu de inspiração para Chemical Hearts. “Asseguramos que o filme fosse algo especial e que fosse uma elevada história de amor entre dois jovens”, acrescenta Reinhart. Para tanto, assumir o papel de produtora executiva transcende simplesmente ser um marco em sua carreira; não - Reinhart tem planos maiores para si mesma.
Small Victory Productions - a produtora da atriz - assinou um contrato inicial com a Amazon Studios em junho deste ano. Para ela, é quase como um sonho tornado realidade; ter aquela liberdade artística e criativa para conceituar filmes que tocam, e liberam, na palma de suas mãos. O que há de primeiro na lista de criação? Filmes que mostram como é ser um jovem adulto hoje. “Não estou procurando fazer nenhuma história estereotipada que tenha sido contada um milhão de vezes, quero contar histórias de diferentes perspectivas, diferentes raças, diferentes sexualidades e realmente [precisamente] representar como o mundo é hoje para os 20 e poucos anos," ela diz. “É um mundo muito diferente do que era há 10 anos. E acho que o cinema e a TV estão apenas começando a refletir isso. Eu quero ajudar a trazer isso à luz.”
No momento da impressão, Reinhart estará no Canadá filmando a 6ª temporada de Riverdale. Ela conhece Betty Cooper como a palma da sua mão, vendo como a personagem está em sua vida há cerca de seis anos. Isso também significa que sua mega base de fãs que veio com a série e a personagem Betty Cooper pode ter um pequeno desafio em vê-la como outra pessoa. “Eu acho que existem os fãs de Riverdale, e então eu acho que existem verdadeiros fãs meus que estão aqui para realmente me apoiar no resto da minha jornada de carreira,” ela diz.
Suas ambições cinematográficas se espalharam por toda parte. A atriz Tilda Swinton é citada como uma das maiores modelos de papel de Reinhart no cinema. “Ela é um camaleão em seu ofício, ela pode interpretar qualquer coisa e tem uma carreira incrível”, acrescenta a atriz. Ela está focada em interpretar personagens femininas complexas, onde pode mergulhar em "papéis bons e substanciais". Seu papel mais carnudo (e mais novo) pode ser o que ela desempenha no filme de comédia romântica Netflix Plus/Minus (previsto para ser lançado em 2022), onde sua personagem, Natalie, vive uma vida divergindo em duas realidades paralelas. Em ambas as viagens aos 20 e poucos anos, Natalie passa por um amor transformador, rompimento devastador e redescobre quem ela realmente é como pessoa.
“Quando li o roteiro pela primeira vez, eu sabia que queria fazer parte de uma experiência tão linda e tocante”, diz Reinhart, reconhecendo que será um papel intenso porque ela, tecnicamente, interpretará dois personagens diferentes. No entanto, o fascínio do filme para ela é, mais uma vez, o quão dolorosamente relacionável é - a base de Plus/Minus está no ditado “o que será, será”. “É mais fácil pensar que a grama parece mais verde do outro lado”, explica ela. “Mas mesmo quando você está do outro lado, você ainda está se perguntando sobre a alternativa. E então, a beleza disso é saber que o que deveria ser, é para ser. Às vezes, a vida não o leva pelo caminho que você pensou que faria, e você não terá controle sobre isso. Nesses casos, é lindo abrir mão do controle e apenas aceitar.”
Muitas dessas emoções pesadas vêm da introspecção pessoal, que Reinhart habilmente canalizou em sua poesia, que foi publicado em seu livro chamado Swimming Lessons, lançado em setembro passado. O livro é um reflexo de suas emoções quando ela experimentou o amor pela primeira vez, estando em um relacionamento e sentindo um verdadeiro coração partido pela primeira vez. “E espero que quando as pessoas lerem, elas se sintam conectadas a ...” ela pondera aqui por um momento, “suas emoções. Acho que muitas pessoas não são muito conectadas a si mesmas”, diz ela. Vestir o coração na manga é uma coisa, mas permitir que o mundo acesse seus pensamentos íntimos coloca a pessoa em um estado de vulnerabilidade. E Reinhart admite isso. Olhando para trás, vai se passar um ano inteiro desde a publicação de seu livro, e ela compartilha que talvez devesse ter esperado um pouco mais, que “o livro foi publicado antes que [ela] estivesse realmente pronta para sair para o mundo.”
“Alguns poemas não são um reflexo do que posso fazer como escritora”, diz ela, observando que o aplicativo Notes em seu iPhone ficou muito mais cheio com poesia mais elaborada nos últimos dois anos. Mas mais do que isso, é a hesitação humana em apresentar um lado menos que perfeito para a crítica que aparece. “Acho que preferia esperar e manter essa privacidade um pouco mais”, acrescenta ela. “Não tenho certeza se vou lançar outro livro. Não me sinto necessariamente inspirada para fazer isso, mas não sei. Pode ser."
Em retrospecto, - e esperamos que Reinhart também perceba isso - sua reflexão pode parecer um sinal de crescimento, uma jornada positiva com amor-próprio (que ironicamente floresceu durante seu período mais baixo, a pandemia). “Eu me sinto muito mais forte agora, na verdade, do que antes”, diz ela. “Eu me amo de uma maneira que não amava antes.” A atriz, de fato, voltou ao Monte Shasta no mês passado não apenas com três melhores amigas, mas também com um estado de espírito mais tranquilo. “Aquela viagem foi adorável. Nós tivemos uma pequena aventura lá ”, ela brinca.
Amor próprio, para ela, significa reservar um tempo para se conhecer, para praticar a autoconsciência. Não precisar buscar validação e obter alegria de outros tem sido sua maior vitória - e ela apontou de forma muito aguda que é uma jornada do que um destino. “Estou em um caminho muito melhor agora”, conclui Reinhart. “Para continuar minha jornada de autodescoberta e espiritualidade, e para continuar crescendo como pessoa.”
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INFORMAÇÃO BÁSICA
Nome de batismo: Lucille Rose Bennett.
Nome adotado: Samantha Frances Hartman (neé Jones).
Apelidos: Lucy, Sam, Sammy.
Idade: 28 anos.
Local e data de nascimento: Mooresville, Alabama. 31 de outubro de 1992.
Signo: Escorpião, ascendente em Aquário.
Gênero: Mulher cis.
Pronomes: Femininos.
Nacionalidade: Norte Americana.
Etnia: Caucasiano.
Educação: Ensino Médio Incompleto.
Crenças religiosas: Agnóstica.
Posição política: Liberal.
Inspirações: Georgia Miller (Ginny & Georgia), Amy Dunne (Gone Girl), Emily Nelson (A Simple Favor), Poison Ivy (MCU), Fallon Carrington e Cristal Flores (Dynasty), Naomi Lapaglia (The Wolf of Wall Street, Catherine Tramell (Basic Instinct).
FÍSICO
Altura: 1,68m, 57kg.
Cabelo: Loiro, liso, até o meio das costas. Gosta muito de penteados e às vezes os usa ondulados.
Olhos: Azuis.
Preferências de roupas: Tons pastéis, estilo mais clássico, sempre de saltos, vestidos.
Label: The vixen, the trophy wife, the gold digger.
ROMANCE
Orientação Sexual: Heterossexual.
Estado Civil: Casada.
Orientação Romântica: Heterorromântico.
Eles têm um tipo: "Ter um tipo" é um luxo que Samantha nunca se permitiu por um único motivo: relacionamentos são transações de negócio onde a maior beneficiária deve ser ela. Aprendeu muito nova que homens enxergam mulheres como mercadorias, sendo assim, conseguiu adaptar-se para lidar com os prós e os contras que aquilo implicava, adotando o titulo atribuído a toda mulher, ou seja, se colocando no papel de donzela em perigo que queriam que ela fosse. Permite que a subestimem só para provar que de donzela não tem nada.
FAMÍLIA
Pais: Joseph (46 anos) e Roselyn Bennett (45 anos).
Padrasto: Philip Jenkins (†)
Marido: Klaus Hartman (55 anos).
BIOGRAFIA
Joseph e Roselyn Bennett eram o que as pessoas chamam de highschool sweethearts. Conhecendo-se ainda adolescentes, engatar num relacionamento pareceu apenas lógico, afinal, ambos cumpriam muito bem os esteriótipos que precisavam: ela era a garota perfeita, filha do pastor da igreja local, popular, líder de torcida. Ele, por sua vez, arrasava corações sendo o quarterback do time de futebol da escola com um futuro promissor, e assim que seus olhos bateram em Roselyn, Joseph soube que tinha que tê-la, fazendo desta sua missão pessoal durante todo o primeiro ano. Foi na metade daquele mesmo ano letivo que ele sucedeu, e assim seguiram juntos durante os próximos três anos de ensino médio. Eram o casal perfeito com o relacionamento perfeito, apaixonados como só dois adolescentes cheios de hormônios podem ficar. Fizeram planos que consistiam em sair da cidade, "Nós vamos começar nossa vida em outro lugar", Joseph prometia, e Roselyn acreditava. Acreditou o suficiente para não entrar em pânico ao descobrir que estava grávida no baile de formatura.
A novidade, no entanto, não foi tão bem recebida pelo rapaz. Com uma bolsa de estudos garantida para a Universidade de North Carolina, um filho definitivamente não fazia parte dos planos de jovem, portanto, sua primeira sugestão foi um aborto, qual Roselyn recusou, não restando a Joseph outra alternativa a não ser assumir a criança, visto que o pai de Roselyn a havia expulsado de casa. E então, alguém que deveria estar ganhando campeonatos aos 18 anos, tinha agora uma esposa, uma filha, e uma casa para sustentar, qual ele conseguia manter trabalhando na oficina mecânica de seu pai. O relacionamento aos poucos começou a ruir, agora que não tinham mais o encantamento que o passado e a juventude lhes trazia; os beijos no banco de trás do carro tinham se transformado em visitas ao médico, estas cada vez mais caras de se manter, o que os fazia contar os minutos para que o bebê nascesse logo.
Lucille Rose Bennett veio ao mundo às três da manhã de uma noite de Halloween, berrando a plenos pulmões como se anunciasse que sua chegada seria marcante. O jovem casal pareceu feliz com o nascimento da filha, e os primeiros meses foram os melhores de todos, segundo Roselyn, mas não demorou para que as coisas começassem a desandar. As brigas começaram quando Lucille tinha apenas quatro meses de vida, a maioria delas motivadas por frustrações que a vida adulta lhes tinha trazido. Joseph culpava Roselyn e a filha por ter aberto mão de sua bolsa de estudos, e quanto mais tempo se passava mais impossível a situação parecia, até que um dia as brigas pararam. O dia em que Joseph saiu pela manhã sem avisar e não voltou, deixando apenas um bilhete com um "Me perdoe" rabiscado.
Aos 17 anos e sozinha com um bebê nos braços, Roselyn sequer teve tempo de sofrer pelo abandono, pois agora tinha que encontrar uma forma de sustento. A mulher então acabou conseguindo um emprego de garçonete na lanchonete local, trocou a casa que morava por um trailer, e por muito tempo foram só as duas, até a chegada de Philip Jenkins quando Lucille tinha 10 anos.
O casamento com o homem foi por amor, o mais cego de todos que não permitia que Roselyn enxergasse por trás dos sorrisos gentis e presentes bonitos. Lucy gostava muito do homem no começo de tudo, gostava das bonecas bonitas que ele trazia de suas viagens e dos beijos na testa antes de dormir. Pensou que finalmente ganharia o pai que nunca teve, o que veio a se provar incorreto em pouquíssimo tempo.
Com a chegada da pré adolescência tudo piorou. Lucille era dona de uma beleza estonteante, um charme que a fazia ser capaz de conseguir o que quer que quisesse. E por isso Roselyn começou a ressenti-la. Para Roselyn, Lucille era a projeção de todas as suas frustrações, o motivo de nada na sua vida ter dado certo. Lucy tinha tudo, a beleza, a juventude, o charme. Oportunidades que Roselyn não teve e nunca teria por causa dela. Conviver com tal sentimento somado com a culpa de não conseguir amar a filha da forma que achava que deveria se tornava cada vez mais difícil, ela não queria ter que lidar com mais um fracasso, dessa vez como mãe, e por isso Roselyn começou a descontar suas frustrações em entorpecentes ilícitos, mais especificamente cocaína, até evoluir para a heroína. Foi nessa mesma época que as investidas de Philip começaram, e também quando Lucille começou a enxergar as coisas como realmente eram: Philip não era seu pai, tampouco tinha intenção de ser; tentar entrar no quarto dela toda a noite deixava aquilo bem claro. A vida doméstica rapidamente se tornou um inferno, entre as crises de sua mãe de abstinência e de raiva de sua mãe e as tentativas de abuso de Philip, que sempre acabavam em surras quando ela tentava escapar, até o dia que Lucille atingiu o limite. Foi no seu aniversário de 16 anos que Lucille pegou todo o dinheiro que conseguiu juntar dentro de casa e fugiu, deixando para trás uma mãe omissa e um padrasto abusivo. Não sabia para onde iria ou o que faria, só que não conseguia mais ficar dentro daquela casa sabendo que a qualquer momento Philip conseguiria o que queria e Roselyn não faria nada para defende-la. A partir daí sua vida se resumiu a sobrevivência e Lucille o fez como pode; casou-se com um caminhoneiro aos 17, viveu um relacionamento abusivo e aos 20 fugia novamente levando as economias do marido consigo. Acabou se envolvendo em situações complicadas, coisas que ela futuramente não se orgulharia de admitir que havia feito, mas que lhe garantiram um teto sob a cabeça e comida no estômago e, consequentemente, alguns inimigos no processo. O auge, no entanto, foi ter se envolvido com alguém que subestimou, e mais uma vez Lucille fugiu, escapando da morte por um triz e então assumindo a identidade de Samantha Jones, três anos antes de conhecer Klaus Hartman, o alvo perfeito. Mais velho, rico e, o mais importante, capaz de oferecer a proteção que ela precisava. E como sempre, não foi difícil fazer o homem cair aos seus pés, tampouco fazê-lo colocar um diamante em seu dedo. Foi aí que Lucille Bennett deixou de existir definitivamente e Samantha Jones se tornou Samantha Hartman, socialite e esposa modelo do prefeito de Miami, a imagem perfeita de como um casamento deveria ser, não fossem pelos pormenores cuidadosamente escondidos debaixo dos tapetes.
Atualmente, Samantha e Klaus estavam prestes a completar 3 anos de casamento quando a mulher sofreu um atentado, uma tentativa de sequestro em plena luz do dia. Sam sabia muito bem do que se tratava, mas usou suas melhores habilidades de atuação quando chorou e acusou os inimigos do marido — que também eram muitos —. Só não contava com o súbito choque de consciência de Klaus sobre sua segurança, que levou contratação de um segurança pessoal para a mulher. Ela, por sua vez, sabia que não passava de mais uma jogada para vigiar todo e qualquer passo que ela desse fora da linha como Klaus sempre fazia, e não estava disposta a deixar acontecer sem uma luta. E Samantha Hartman sempre conseguia o que queria.
PERSONALIDADE
+ sedutora, divertida, corajosa, determinada.
- insegura, egoísta, manipuladora, desleal.
Samantha Hartman é muito. Não há maneira melhor de descrevê-la além desta. É o tipo de pessoa que não acredita em meios termos, é oito ou oitenta, intensa até o último fio de cabelo, mesmo que insista em manter aquela parte de si trancada a sete chaves. Aprendeu com muita pouca idade que contos de fadas não existem, mas monstros são reais e o príncipe encantado não aparece para te salvar no final, ninguém o fará além de você mesmo. Então Samantha aprendeu a ser seu próprio cavalheiro em armadura brilhante.
Manipuladora, a mulher consegue facilmente com um sorriso e um cruzar de pernas. É muito bonita e sabe disso, usando sua aparência como sua maior arma de ataque e defesa; ela poderia ser a mulher fatal, mas também a donzela indefesa em perigo, e se saía perfeitamente bem nos dois papéis, pois a verdade é que Samantha Hartman é adaptável como um camaleão, teve que aprender a ser para sobreviver num mundo em que era subestimada e atacada única e exclusivamente por ser mulher, por isso Sam partia de um único princípio atualmente: sempre ataque primeiro.
HEADCANONS
Philip morreu quatro anos depois que Samantha fugiu, deixando para Roselyn nada além de dividas. Samantha acabou as assumindo, assim como a sua mãe, a quem sustenta por debaixo dos panos.
Ser uma mulher sozinha por tanto tempo deu a ela habilidades as quais se orgulhava. Samantha sabia empunhar uma arma muito bem, além de entender uma coisa ou outra de defesa pessoal.
Ama desenhar. É algo que mantém em segredo por não se achar boa o suficiente, mas deseja secretamente expor seu trabalho um dia.
Atualmente em seu segundo mandato como prefeito de Miami, Klaus planeja se candidatar a governador. Mantém uma imagem de perfeição, de defensor de causas sociais, mas além de ser extremamente possessivo e controlador com sua esposa, é envolvido em esquemas ilícitos de fraude, tráfico de armas e desvio de dinheiro da corporação policial.
Klaus tem uma filha da idade de Samantha que não suporta a madrasta, pois acha que ela só está com o pai por interesse — o que não é mentira —. Samantha, por sua vez, não dá a mínima para isso, desde que a mulher não entre em seu caminho.
Possui um forte sotaque sulista, disfarçado no dia a dia com muito esforço. No entanto, em momentos de estresse todo o sotaque volta sem que ela consiga controlar.
Tem secretamente o desejo de ser mãe, porém, é algo que mantém enterrado a sete chaves. Não acha que seria capaz de ser uma boa mãe pois não sabe como uma boa mãe deveria ser.
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Fênix
Estava há alguns dias com a música “era pra ser” da Adriana Calcanhoto na cabeça. Sabe quando a música cola na mente como chicletes e a gente não consegue parar de cantarolar o tempo todo? No carro, enquanto cozinhava, enquanto varria o quintal. Até que cheguei em casa e sentei no computador pra finalizar uns documentos e resolver um projeto. Estava cantarolando, desafinada como sempre, a mesma música. Entrei no youtube e coloquei a música pra tocar enquanto trabalhava. A vida toda, nós mulheres, somos destinadas a ter um amor romântico que ocupe a centralidade de nossas vidas. Nós precisamos amar e nos dedicar integralmente a um amor. Esse projeto do patriarcado foi muito bem formulado. De tal maneira que mesmo entre mulheres lésbicas a piada é sempre do relacionamento intenso, profundo e instantâneo! Diz-se que o segundo encontro entre duas mulheres já é pra decidir onde vão morar juntas. Diz-se que mais forte que furacão só amor de sapatão. Porque faz parte de nossas construções que esse amor romântico necessariamente deve ser o centro de nossas vidas. E quando não é? O que acontece com a gente? Quando não é, somos insuficientes. Quando passei, ao lado da minha filha que teve câncer, pelo sofrido processo de quimioterapia, das muitas e frequentes cirurgias, infecções e crises depressivas, a centralidade da minha vida passou a ser minha filha. E eu não queria que fosse outra. Só conseguia desejar que ela estivesse viva por mais muitos anos para que eu pudesse vê-la brilhar, estudar, namorar, tornar-se mãe também – se esse for o desejo dela, lógico – enfim, de vê-la viver e conquistar seus sonhos. Só conseguia desejar que ela sobrevivesse a toda aquela tortura... Estava num relacionamento afetivo com uma mulher a quem eu amei. E não consegui priorizar o relacionamento. Demorou algum tempo para entender que eu não queria mais aquele relacionamento. Que eu queria poder viver ao lado da minha filha e não me sentir insuficiente. Em vários momentos e pra muitas pessoas, inclusive pra mim mesma, disse e repeti que terminei o relacionamento porque havia muita cobrança. O que me parecia injusto, afinal, ela tinha um laço de amor e confiança muito grande em especial com minha filha que estava adoecida. E como trabalhadora da saúde, ela tinha ideia de como era difícil passar por esse processo como mãe. Mas ela era mulher, e havia sido programada como todas nós para que o amor fosse o centro de sua vida. E se sentiu negligenciada por não ser mais a centralidade da minha vida. Ao mesmo tempo eu me afundava em depressão e alcoolismo pra tentar preencher a minha agonia e sofrimento na impotência de aliviar a dor da minha filha. E quanto mais eu entrava nesse processo de sofrimento, mais certeza eu tinha que não devia estar dentro de um relacionamento afetivo-amoroso, porque eu era insuficiente. Esse término me causou marcas profundas. Pouco tempo depois me vi retomando um relacionamento antigo, que já havia se mostrado abusivo em duas ocasiões anteriores. Um relacionamento que me trazia muitas alegrias, onde eu amava e me sentia mais amada que nunca. E que era possessivo, abusivo e violento muitas vezes. Parecia um consolo: alguém que aceitasse não ser o centro da minha vida. Um amor, que talvez por ser antigo, pudesse aceitar ser coadjuvante naquele momento da minha vida. O câncer da minha filha, assim como o tratamento, eram passageiros. Companheirismo, afeto e amor poderiam ser pra vida toda. Era pra ser canção de amor, sempre você, pra sempre. A sensação de negligência se abateu sobre esse amor também. E eu fui insuficiente mais uma vez.
“Era pra ser canção de amor. Era o amor em versos Era pra ser sobre você E eu e meu deserto Era pra ser para você Sempre você pra sempre Era pra poder ficar eternamente no presente O amor soprou de outro lugar Pra derrubar o que houvesse pela frente Tenho que te falar Que esta canção não fala mais da gente”
O amor soprou de outro lugar. E derrubou tudo que havia pela frente. Amo a mim mesma. Talvez pela primeira vez em toda a minha existência de 44 anos eu não preciso amar outro alguém pra me sentir inteira. Consigo amar a mim. Consigo me acolher neste momento em que vivo a doença, o tratamento e a cura da minha filha. A saída de casa da minha filha mais velha. O início do esvaziamento do meu ninho. Processo esse que começou precocemente com a saída de casa de meu filho e que me arde diariamente. Processos que desestruturaram a vida de começo a fim: emocional, familiar, financeira, profissional e afetivamente. Todos os laços, todos os sentires, todos os fazeres precisaram se reinventar. E se há alguém que sabe se reinventar, esse alguém sou eu. Minha primeira tatuagem foi uma tentativa de camaleão. Porque me via como alguém que consegue se adaptar. Talvez o destino tenha me pregado uma peça e tanto. A tatuagem saiu toda errada. Parece uma lagartixa! Tentei reformar e ficou pior que a original. Não era pra ser camaleão. Adaptar-se é para conformistas. Eu não me conformo. Eu luto. Resisto. Me reinvento. E reinvento. E mais uma vez me reinvento. Quantas vezes forem necessárias. Enquanto vivo, resisto, luto, recomeço. A próxima tatuagem vai ser uma fênix.
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Entre Atos - 09 e 10 - O caminho para o fim, vem após o próprio fim.
ATO 09 - Anúncio
Ele some. Pra variar. Até os amigos já sabem, ele sempre some, pra se focar na própria dor. E ele adora focar nisso. O faz criar. Ele ama criar. Mesmo que ultimamente tenha criado também feliz. A felicidade tem nome, amor próprio. Ele passou a se gostar. Ao menos gostar do que faz, do que aprende, do que muda, do que mente, do quanto sabe, do pouco que sabe, do quanto quer saber. Gosta de ser uma cópia bem feita dependendo de quem está a sua frente, gosta de se moldar, gosta de ser uma camaleão dependendo da cor às suas costas. Gosta de si. E se entende. Se perde e se encontra. Mas gosta mais de se perder.
Nas sumidas busca mais se encontrar, já que se perdeu enquanto próximo está daqueles que ama. Numa destas, o tolo percebeu que gostava mesmo dela. Tão longe e tão perto. E ela sabia que ele iria se afastar. E disse, com todas as palavras, enquanto pedia pra ele não se afastar: “Não vou pedir pra você não se afastar…”
E ele gostou.
Ele gosta. Gosta de se sentir querido, mesmo que não acredite que seja. Gosta de ser desejado, mesmo que duvide que isso ocorra. Gosta de ser quem é, mesmo que, bem, não saiba muito bem quem seja.
Ela também. Ele achava. Mas não entendia como.
Ela estava vindo. Vê-lo. E isso era tudo.
ATO 10 - Chegada
Ela veio.
Ele saiu do carro e a viu. Parada, com uma bolsa minúscula no seu braço. E com o melhor amigo dele do lado. Ela estava mesmo ali. Ele achou mesmo que era tudo uma brincadeira. Ela vir? Pra que? Pelo amigo, claro. Ela veio pelo amigo mas acabou ficando com ele.
E o beijo foi aleatório. Ele apenas queria beijá-la desde de quando mandou um livro. E ela leu. Então, ela parou ao seu lado. Olhou em seus olhos, era como se estivesse pedindo um beijo. Ele beijou.
No dia seguinte, pegou sua mão no meio do baile e a beijou. E conversaram.
E no seguinte ficou até as nove da manhã beijando. E conversando.
E no seguinte.
E ela foi.
Fim do ato. E do ato de beijar. Voltam os telefonemas. Volta a distância. Ele espera que ela volte. Mas sabe do próprio destino. Sabe que ele mesmo é a distância. Ele mesmo é o que distancia. Ele mesmo é o ato de abrir-se ao hiato. Ele mesmo é a dificuldade do encontro e da permanência. Ele é a conquista mas não o manter. Ele é a inconstância do gostar, que fica entre o odiar e amar. Tênue. Ora, ele é a própria corda, bamba, que adoraria usar para se enforcar, já que não o faz no seu próprio ego. Ele é a dúvida na própria vida, já que dias não quer permanecer, noutros quer viver, em tantos, morrer. Em mais um, sobreviver, e por enquanto, partir.
Ele some suplicando para que sintam falta. Mesmo assim, deseja que ela volte.
Egoísta.
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Detalhes
O que você aprendeu na escola?
Acabo de levar a minha filha na aula, Maria Eduarda estuda em uma escola do município, é uma ótima escola e eu a adoro. Quando o Luiz passou por lá foi muito bem acolhido, gostava dos professores e aprendeu muito. A proposta pedagógica na infância assim como a integração social foram um dos motivos, além de poder trabalhar, que me convenceram a colocar meus filhos cedo em um ambiente escolar.
Desço do carro conversando com ela sobre se comportar, colaborar, se alimentar, obedecer o que a professora falar e brincar bastante. Olho para o lado e vejo um casal com seu filho, dando praticamente a mesma orientação. Não sei de qual a é origem, mas sei que são imigrantes e isso me tocou, eles estavam muito felizes, a criança um pouco apreensiva. Pedi para a Duda dar a mão para o Andy, trocaram olhares se reconhecendo e entraram felizes, fiquei observando os dois assim como os pais do coleguinha. No retorno para casa, não me contive, chorei emocionada, me sensibilizei com aquelas pessoas e com aquele momento, com um misto de sentimentos em meu peito agradeci ao universo por ter a vida que tenho, com todas as alegrias e dificuldades. Não conheço a história deles e não nego que fiquei curiosa, vieram de longe por condições melhores de vida, acredito eu, e ali, naquele momento o suspiro aliviado dos pais ao verem seu pequeno entrando na escola e tendo uma oportunidade que talvez em seu país de origem a criança não viria a ter, mostrou-me o quanto eles estavam satisfeitos.
Estudei em muitos lugares ao longo da minha vida que até parei para contar, se não me engano são dez o número de escolas, municipais, estaduais, particulares, faculdade, curso técnico, cursinho preparatório (meu pai queria que eu fizesse parte do colégio militar quando eu tinha 10 anos), fora cursos rápidos e atividades extra classe. Percebi, e os meus amigos-leitores no qual compartilhei este espaço também irão perceber que o que mais aproveitei com certeza não foram os ensinamentos de português (e a medida que eu escrevo me sinto mais ignorante quanto a gramatica), também não foi de nem perto qualquer outra matéria da grade curricular. As vivências com inúmeras pessoas e essas trocas de escolas no decorrer da minha trajetória me levaram a ter a visão e sensibilidade voltada para o detalhe, e com este olhar aprendi mesmo foi a andar como um camaleão, me adaptando facilmente a diversas situações e lugares, e mesmo passando por experiências boas ou ruins, aprendi a viver com muita alegria.
Um amigo me perguntou certa vez se eu era feliz, e sem pensar exclamei: - Óbvio! Ele sempre respondia que ficava feliz em me ver feliz, mas não conseguia se sentir assim por mais que quisesse. Nós tínhamos uma troca enriquecedora e verdadeira, ele era um questionador nato assim como eu, e juntos questionávamos tudo e todos, porém me dói muito o fato dele não ter conseguido nesta vida enxergar os detalhes que poderiam ter dado outro rumo a sua história.
Por ter conhecido tantas pessoas cada qual com a sua realidade, aprendi a ser feliz com pouco e ver a dadiva da vida nos detalhes, vejam bem, não estou romantizando pobreza, e nem estou dizendo que não devemos ter ambição, sonhos e vontades, muito pelo contrário, mas é preciso estar atento aos detalhes e olhar com carinho para os lados, para nossa jornada, para o que somos e para onde estamos caminhando. Ao observar as infinitas possibilidades não só daquela criança na entrada da escola como as que a minha filha também irá encontrar no seu caminho, pude mais uma vez reafirmar este sentimento de felicidade. Aprendi a ser grata não só pelo pouco, mas pelo muito que consigo enxergar.
Olga Lago
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Lili Reinhart não se intimida com depressão, bissexualidade e imagem corporal. Mas ela tem mais em mente
Lili Reinhart tem seu primeiro papel principal no cinema no novo romance adolescente “Chemical Hearts”.
Esta manhã, Lili Reinhart acordou e leu uma manchete sobre ela mesma. Dizia que ela havia terminado com o namorado, o colega de elenco de “Riverdale” Cole Sprouse, e estava tão inconsolável que sentiu que estava morrendo.
Então ela ficou com raiva. Ela e Sprouse, de fato, se separaram em março; o ator confirmaria isso no Instagram alguns dias depois. Mas ela ainda não tinha pronunciado uma palavra sobre a separação para a imprensa.
Então, ainda com sono, ela se conectou ao Twitter e disse que suas palavras foram usadas para "clickbait" - que ela "nunca falaria tão abertamente" sobre um relacionamento privado. Mesmo que ela costumava posar com Sprouse em capas de revistas e andar no tapete vermelho com ele no Met Gala.
Mas pode ser difícil traçar esses limites quando você se estabeleceu como uma das jovens estrelas de Hollywood mais abertas. Aos 23 anos, Reinhart fala livremente sobre sua bissexualidade, imagem corporal e saúde mental. Ela ponderou quando seus colegas foram acusados de assédio sexual e racismo. E nas próximas semanas, ela está revelando dois novos projetos intensamente pessoais: "Chemical Hearts", um filme para o qual ela canalizou sua própria batalha contra a depressão, e "Swimming Lessons", seu primeiro livro de poesia.
Com quase 25 milhões de seguidores no Instagram - um produto de seu papel como Betty Cooper no programa "Riverdale" da CW - ela se pega pesando na sua transparência natural contra o julgamento do público.
“Esta pandemia tem sido incrivelmente difícil e é difícil permanecer positiva”, ela admite. “Quero postar músicas tristes no meu Instagram assim como todo mundo faz. Mas me contenho, porque sei que tenho milhões de pessoas me observando e que querem vasculhar cada pequena coisa que posto e tentar descobrir o significado por trás disso.”
Em meio à pandemia, Reinhart mudou-se para sua primeira casa - o que o TMZ chamou de "beleza espanhola" de $ 2,7 milhões em Encino. É onde ela está hoje, rodeada por móveis novos que ainda não parecem dela. Seu cachorro, Milo, está latindo para o entregador da UPS. Ela está vestindo uma camiseta da Playboy que comprou na PacSun.
Desde que “Riverdale” encerrou a produção em Vancouver em março, Reinhart passou a maior parte do tempo sozinha aqui. Ela tentou ver a quarentena como uma oportunidade - escrevendo em seu diário, aprendendo a meditar, encontrando-se semanalmente com um terapeuta, lendo livros de autoajuda.
“Obviamente, estou lidando com muita depressão. Então, como faço para encontrar uma luz no final do túnel? ” ela diz. “Eu realmente queria sair do meu caminho para encontrar a raiz disso. Agora, quando eu sinto algo surgindo, eu deixo sair. Porque do contrário, está literalmente prejudicando meu corpo e meu cérebro. Permita que seu corpo sinta o que sente. É literalmente assim que você cura.”
Quase assim que "Riverdale" a colocou sob os holofotes em 2017, Reinhart revelou que ela tinha depressão desde os 13 anos. Desde então, ela se tornou algo pelo qual ela sente que os fãs a identificam - uma responsabilidade pela qual ela tem sentimentos confusos. Como ela escreve em “Swimming Lessons”:
Pessoas querem que eu seja uma garota vanguardista. Que eu seja a que trilhou o caminho sobre como ser feliz para que outros sigam, como lutar quando seus membros parecem quebrados. As vezes me sinto como uma fraude.
O que é em parte porque “Chemical Hearts” a atraiu tanto. No filme - que agora está sendo transmitido pela Amazon, e no qual ela também é produtora executiva - ela interpreta Grace, uma estudante do ensino médio lutando com a dor de sobreviver a um acidente de carro que matou seu namorado. Quando ela começa a se apaixonar por um novo garoto (Austin Abrams), sua tristeza começa a tomar conta do relacionamento iniciante.
“Usei muito da minha própria turbulência interior”, diz Reinhart sobre o papel. “Eu realmente não me descrevo como alegre. Estou me fazendo parecer, tipo, o Grinch aqui. Mas eu vivi com depressão por um longo tempo, então interpretar uma garota que está claramente se sentindo sombria e passando por sofrimento e tristeza não era tão estranho para mim. Não foi tão difícil para mim entender.”
Quando ela começou a trabalhar no filme em 2019, Reinhart tinha acabado de terminar uma reviravolta coadjuvante no drama de stripper de empoderamento feminino “Hustlers”. Embora ela já tivesse tido pequenos papéis em alguns filmes independentes antes, "Hustlers" marcou a primeira vez que as pessoas realmente viram Reinhart atuar fora da série de TV adolescente. Ao lado de nomes como Jennifer Lopez, Constance Wu e Keke Palmer, ela era memorável como uma dançarina de olhos arregalados que vomita sempre que está ansiosa. Era uma parte cômica, e a diretora Lorene Scafaria diz que gostou de Reinhart porque, assim como a atriz, a personagem “é vista como um rosto bonito, e se você não olhar de perto, não verá que ela é realmente profunda e comovente.”
“Eu conheci Lili logo depois que Luke Perry faleceu, então foi um momento muito difícil na vida dela”, lembra Scafaria, referindo-se à morte do colega de elenco de Reinhart em “Riverdale”. “No momento, eu não tinha certeza de qual parte disso era sua própria personalidade ou quanto disso era circunstancial. Acho que a surpresa com ela é que ela vai muito fundo. Sua base de fãs pode olhar para ela e pensar que ela é tão bonita e tem uma ótima vida e todos esses presentes, então eu acho que é tão importante que ela mostre ao mundo o que ela passa. Estou muito orgulhosa dela por não se apresentar como um vinho e rosas."
Por causa de “Riverdale”, Reinhart tem muitos fãs jovens. Ela diz que não "quer parecer um mau modelo" para eles, então ela não promove o consumo de álcool em sua vida pessoal e tenta não praguejar em suas histórias do Instagram. Richard Tanne, o diretor de "Chemical Hearts", diz que desde que a conheceu no ano passado, ele sempre ouve a atriz mencionar "seus fãs e o que eles estão procurando".
“Eu a ouvi dizer 'Oh, meus fãs estão morrendo de vontade de ver o trailer, gostaria que pudéssemos acelerar alguns dias'”, diz ele. “Ela tem uma legião de seguidores verdadeiramente dedicados, alguns dos quais têm uma presença nas redes sociais inteiramente dedicada a ela como ser humano. Tenho certeza de que nos anos 90, quando Julia Roberts estava se tornando uma grande estrela, havia pessoas se conectando a ela da mesma forma que as pessoas se conectam a Lili. Mas tenho que imaginar que, por causa da acessibilidade das mídias sociais, existe uma forma mais potente de lealdade.”
Resta ver o quão forte essa lealdade pode ser quando Reinhart inevitavelmente faz a transição para longe de "Riverdale". Como seus colegas de elenco Sprouse, Charles Melton e KJ Apa, seu primeiro papel no cinema está vindo na forma de um jovem romance. Isso faz sentido para ela: o programa, afinal, os posiciona como "protagonistas românticos - adolescentes gostosos que estão com tesão e prontos para o amor". Mas ela diz que suas ambições para o cinema são bastante sérias. Ela adoraria modelar uma carreira segundo Tilda Swinton, uma "camaleão" que ela admira por sempre mostrar um lado diferente de si mesma na tela.
“Gostaria que as pessoas começassem a me ver como atriz de cinema”, reconhece Reinhart. “Quero que as pessoas me vejam e saibam:‘ Ei, estou nisso por um longo tempo'. Esta é uma carreira para mim. Não vou ficar em ‘Riverdale’ por cinco anos e depois desaparecer.”
Por enquanto, Reinhart ainda está em “Riverdale”, que em breve entrará em sua quinta temporada. Ela voou de volta para o Canadá no fim de semana passado, onde ela e seus colegas de elenco terão que ficar até o Natal devido às restrições de viagem do COVID-19. Os últimos cinco meses foram os mais longos que o elenco já esteve separado, um período durante o qual muitos deles também resistiram à polêmica.
Em junho, Vanessa Morgan twittou que estava “cansada de como os negros são retratados na mídia”, o que implica que seu personagem “Riverdale”, Toni Topaz, foi um dos papéis “sendo usados como personagens de apoio para nossos protagonistas brancos. Ou usado apenas nos anúncios para diversidade, mas não realmente no programa.” O criador do programa, Roberto Aguirre-Sacasa, apresentou um pedido público de desculpas e prometeu “fazer o melhor para honrá-la e ao personagem que ela interpreta. Bem como todos os nossos atores e personagens de cor.”
Reinhart, que disse ter se "tornado mais próxima" de Morgan por telefone nos últimos meses, disse que Aguirre-Sacasa ligou para todo o elenco após suas postagens em um esforço para "garantir que todos nos sentíssemos confortáveis".
“Quer dizer, o programa historicamente tem sido bem branco”, diz Reinhart. “Roberto está muito consciente disso agora para garantir que isso não aconteça novamente e Vanessa não sinta que foi colocada naquela posição novamente. Eu sinto como uma produtora agora avançando o quão importante é que eu não estou estereotipando, estereotipando nada - realmente me certificando de que estou saindo do meu caminho para fazer o certo pelos negros, pelas pessoas transgênero, pelas pessoas que não parece comigo."
Algumas semanas depois de Morgan se manifestar, ela e outras estrelas de “Riverdale” foram atacadas quando contas anônimas no Twitter a acusaram, Sprouse, Reinhart e Apa de abuso sexual. Alguns dos tweets foram excluídos posteriormente, enquanto algumas das contas anônimas admitiram que estavam mentindo. Embora Reinhart "soubesse que essa pessoa estava mentindo", ela também estava preocupada em como responder às acusações porque não queria "envergonhar a vítima".
“É um mundo distorcido em que vivemos, porque é muito difícil para alguém se manifestar sobre algo por que passou e, especialmente, para nomear o agressor”, disse ela. “Então, quando as pessoas fazem isso falsamente, prejudica todo o movimento. Só nos faz voltar, tipo, 7.000 passos. É tão desanimador. ”
Ela finalmente decidiu tweetar sobre as alegações em uma tentativa de fechá-las - principalmente porque "como alguém que passou por coerção sexual, eu não iria sentar lá e ver alguém me acusar falsamente". Em 2017, depois que as vítimas de Harvey Weinstein começaram a se manifestar publicamente, Reinhart usou sua conta no Tumblr para escrever sobre uma experiência negativa que teve na indústria quando tinha 16 anos. Em sua postagem, ela escreveu sobre como um "significativamente um colega mais velho de um projeto que estava em uma “posição de poder sobre [ela]” tentou forçá-la. Olhando para trás, Reinhart diz, ela gostaria de não ter escrito sobre a experiência quando "ainda estava tentando envolver [seu] cérebro em torno dela". Ela não planeja nomear o indivíduo porque "essa pessoa é irrelevante de qualquer maneira, então não é como se eu estivesse derrubando sua carreira".
“E essa pessoa me disse que isso não aconteceu”, diz ela. “Eu não queria ser invalidada. Então eu acho que ao escolher não nomeá-los, eu sabia que eles não voltariam para mim tentando se defender. Eu poderia simplesmente contei a história como ela era. ”
O Tumblr também foi onde Reinhart começou a compartilhar sua poesia, que será publicada por St. Martin’s Griffin em 29 de setembro. Ela começou a escrever poesia quando tinha 16 anos, primeiro pegando pedaços de seu diário e expandindo-as. Ela desenvolveu uma afinidade por poetas como Lang Leav, que escrevem em “pequenos parágrafos fofos”, encontrando conforto nas palavras de outras pessoas que ela sentia terem emoções semelhantes. Agora, ela escreve seus poemas no aplicativo Notas em seu iPhone e já completou 100 adicionais desde que terminou “Swimming Lessons”.
Os leitores do livro, sem dúvida, analisarão a poesia de Reinhart como fazem com as letras de Taylor Swift, em busca de referências codificadas para Sprouse. Alguns deles se referem mais abertamente ao seu ex, como um poema sobre os “rostos corados” dos fãs com “mãos trêmulas” que querem estar perto do homem que ela conhece “melhor do que qualquer pessoa no mundo”. Outros - sobre uma garota que esqueceu a traição porque “ansiava por uma euforia apaixonada e avassaladora” - são mais oblíquos.
“Alguns deles são óbvios por um motivo, porque não estou falando mal de ninguém”, diz Reinhart. “Eu estava falando com muito carinho de alguém por quem estava apaixonada. Eu não sinto nenhuma vergonha disso. As pessoas lerão 100% nas entrelinhas, tirarão suas próprias conclusões - tudo bem. Não vou encorajá-lo, mas vou dizer que muitos dos poemas vieram da emoção, e não de um evento real.”
A publicação de “Swimming Lessons” sem dúvida forçará Reinhart a examinar mais detalhadamente sua relação com o público, que ela alternadamente parece dividida entre agradar e ignorar. No início deste ano, por exemplo, ela revelou no Twitter que se sentia insegura sobre seu corpo ao lado de seus colegas de elenco “perfeitamente esculpidos”. Ela diz que fez isso porque queria mostrar a seus fãs que, ao contrário de alguns atores - muitos dos quais ela testemunhou não comerem por 12 horas antes de aparecerem seminuas na tela - ela tem um corpo "normal".
“Eu não tenho o corpo de menina da CW - cintura fina, pernas de formato bonito, magro, pequeno, minúsculo”, diz Reinhart. “Tive que fazer uma cena de sutiã e calcinha nesta última temporada e me senti muito insegura sobre isso. Eu realmente, realmente não queria fazer isso. Eu não contei isso a ninguém. Eu não fui pressionada a fazer isso. Eu fiz isso porque era meu trabalho. Mas me senti mal por ter feito isso. Eu realmente fiz. E é aqui que fica complicado. Eu não posso pregar a positividade do corpo se não praticar. Então, mesmo que eu não esteja me sentindo incrível com meu corpo, eu senti que era importante para mim fazer a cena de qualquer maneira em meu sutiã e calcinha para que as pessoas pudessem ver meu corpo como ele era. Eu fiz isso pelas pessoas que sentem que precisam ter uma determinada aparência.”
Mas quando se trata dos bullys que “se escondem atrás de uma conta falsa no Twitter e a chamam de gorda”, Reinhart fica furiosa. Ela diz que não respeita ninguém que comenta sobre o corpo de outra pessoa e nunca levaria a sério a opinião de pessoas assim.
“Você entra no Instagram e eu fico tipo,‘ Ah, olha, todas essas pessoas com esses corpos lindamente tonificados ’e depois vai para a praia - alguém na praia no mundo real é assim? Eu não vejo ninguém assim. As passarelas do Instagram e da Victoria’s Secret não retratam a aparência das pessoas na vida real.”
Mas o Instagram também é onde Reinhart foi para revelar algumas das coisas mais privadas sobre ela. Em junho, ela usou a plataforma para se apresentar como uma “mulher bissexual orgulhosa” - algo que ela diz que decidiu compartilhar quase por capricho. Crescendo em Ohio, Reinhart diz que questionou suas preferências sexuais pela primeira vez quando estava na quinta série, enquanto esperava no ponto de ônibus.
“Eu pensei:‘ Eu gosto de meninas? Eu não sei '”, lembra ela. “À medida que fui ficando mais velha, a resposta tornou-se‘ Sim. Claro que sim. '... Acho que apenas senti neste momento: por que não? Se de repente eu começar a namorar uma garota publicamente, eu não queria que as pessoas ficassem, tipo, o que...?"
“Não que eu devesse uma explicação a ninguém. Porque eu não devo. "
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A Polícia Judiciária (PJ) arrestou duas casas nas Avenidas Novas, em Lisboa, "de grande importância" para a cúpula de uma organização internacional dedicada ao tráfico de cocaína do Brasil para a Europa, agora desmantelada numa operação coordenada pela Europol. Os imóveis estão avaliados, no total, em 2,5 milhões de euros.
As autoridades nacionais descobriram ainda, tal como o JN tinha noticiado na quarta-feira, cerca de 12 milhões de euros em numerário numa carrinha estacionada numa garagem da capital. As notas tinham sido escondidas dentro de mais de dez malas de viagem.
No total, foram realizadas a 23 de novembro, 15 buscas domiciliárias e não domiciliárias em Portugal, no âmbito das quais foi apreendido "um grande volume de documentação" e de equipamento informático e de telecomunicações, adianta esta sexta-feira, em comunicado, a PJ.
As diligências foram acompanhadas de ações em simultâneo no Brasil, em Espanha, na Bélgica e na Holanda. Ao todo, foram efetuadas 179 buscas domiciliárias e não domiciliárias e detidas 45 pessoas, a maioria (38) no Brasil.
Em Portugal, não foi detido qualquer suspeito, afirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa na sede da PJ em Lisboa, o diretor da Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes daquela instituição.
"O nosso enfoque tem de ser cada vez mais não apenas na apreensão da droga e na detenção das pessoas, mas também na descapitalização destas organizações criminosas, por forma a cortar a [sua] capacidade de atuação", sustentou Artur Vaz.
Além das quantias apreendidas em território nacional, foram apreendidos, entre outros bens, 37 aeronaves no Brasil, 70 carros de luxo no Brasil, na Bélgica e em Espanha e dois imóveis avaliados em quatro milhões de euros em Espanha.
"É uma operação histórica", frisou, em Lisboa, o diretor nacional da PJ, Luís Neves.
45 toneladas de cocaína por ano
De acordo com Artur Vaz, a rede traficaria, pelo menos desde 2017, 45 toneladas de cocaína por ano do Brasil para a Europa. Só nos últimos seis meses, terá obtido, segundo a Polícia Nacional espanhola, lucros de 100 milhões de euros.
"Estes benefícios movem-se, escondem-se e diversificam-se através de uma complexa rede de contadores e mulas de confiança em diferentes países da União Europeia", acrescenta, na nota, a instituição. Portugal foi um dos países onde foram arrestadas contas bancárias, num montante global ainda por apurar.
Segundo a imprensa brasileira, o cabecilha da rede seria um ex-polícia militar daquele país, de 62 anos.
A operação - apelidada de "Enterprise" no Brasil e de "Camaleão" na Europa, incluindo Portugal - foi, revelou a 23 de novembro o Governo do Brasil, o culminar de uma investigação iniciada em setembro de 2017, após a apreensão, no estado do Paraná, de 776 quilos de cocaína prestes a ser expelidos para o porto de Antuérpia na Bélgica.
Ao longo de três anos, foram apreendidos 52 toneladas alegadamente ligadas à rede agora desmantelada, precisa, em comunicado também esta quinta-feira, a Europol.
Além da PJ e da Polícia Nacional espanhola, participaram também na operação a Polícia Federal do Brasil, a Polícia Judiciária Federal da Bélgica, a Polícia Nacional da Holanda, a Polícia da Roménia e, na fase final, a Polícia do Dubai.
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Lili para Los Angeles Times (24/08/2020)
Lili Reinhart não é tímida sobre depressão, bissexualidade e imagem corporal. Mas ela tem mais em mente.
Esta manhã, Lili Reinhart acordou e leu uma manchete sobre si mesma. Dizia que ela tinha terminado com o namorado, a co-estrela de "Riverdale", Cole Sprouse, e estava tão de coração partido que sentiu como se estivesse morrendo.
Então ela ficou chateada. Ela e Sprouse tinha, de fato, dividido em março; o ator confirmaria o mesmo no Instagram alguns dias depois. Mas ela ainda não tinha dito uma palavra sobre a separação para a imprensa.
Então, dormir ainda nos olhos, ela entrou no Twitter e disse que suas palavras tinham sido usadas para "clickbait" — que ela "nunca falaria tão francamente" sobre um relacionamento privado. Mesmo que ela posasse com Sprouse nas capas de revistas e andasse no tapete vermelho com ele no Met Gala.
Mas pode ser difícil desenhar esses limites quando você se estabeleceu como uma das jovens estrelas mais abertas de Hollywood. Aos 23 anos, Reinhart fala livremente sobre sua bissexualidade, imagem corporal e saúde mental. Ela ponderou quando seus colegas foram acusados de assédio sexual e racismo. E nas próximas semanas, ela está revelando dois novos projetos intensamente pessoais: "Chemical Hearts", um filme para o qual ela canalizou sua própria batalha contra a depressão, e "Aulas de Natação", seu livro de estreia de poesia.
Com quase 25 milhões de seguidores no Instagram — produto de seu papel como Betty Cooper em "Riverdale", da CW — ela se vê pesando sua inclinação natural para a transparência contra o julgamento do público.
"Essa pandemia tem sido incrivelmente difícil, e é difícil se manter positiva", admite. "Quero postar músicas tristes no meu Instagram, assim como todo mundo faz. Mas eu me seguro, porque eu sei que tenho milhões de pessoas me observando que querem cavar cada coisinha que eu posto e tentar descobrir o significado por trás disso."
Em meio à pandemia, Reinhart se mudou para sua primeira casa — o que o TMZ chamou de "beleza espanhola" de US$ 2,7 milhões em Encino. É onde ela está hoje, cercada por móveis novos que ainda não se sentem como os dela. O cachorro dela, Milo, está latindo para o entregador da UPS. Ela está usando uma camiseta da Playboy que comprou do PacSun.
Desde que "Riverdale" encerrou a produção em Vancouver, em março, Reinhart passou seu tempo sozinha aqui. Ela tentou olhar a quarentena como uma oportunidade - escrever em seu diário, aprender a meditar, encontrar-se semanalmente com um terapeuta, ler livros de autoajuda.
"Obviamente, estou lidando com muita depressão. Então, como eu encontro uma luz no fim do túnel?", diz ela. "Eu realmente queria sair do meu caminho para encontrar a raiz dele. Agora, quando eu sinto algo surgir, eu deixo sair. Porque caso contrário, está literalmente prejudicando meu corpo e meu cérebro. Permita que seu corpo sinta o que sente. É literalmente assim que você cura."
Quase tão logo "Riverdale" a colocou sob os holofotes em 2017, Reinhart revelou que tinha depressão desde os 13 anos. Desde então, tornou-se algo pelo qual ela sente que os fãs a identificam - uma responsabilidade sobre a qual ela tem sentimentos confusos. Como ela escreve em "Aulas de Natação":
People wish for me to be this
trailblazing girl.
The one who has marked out a
path for others to follow
As pessoas desejam que eu seja isso.
garota desbravadora.
Aquele que marcou um
caminho para os outros seguirem
sobre como ser feliz,
como lutar quando seus membros se sentem quebrados.
Às vezes me sinto uma fraude.
Em parte, é por isso que "Chemical Hearts" a atraiu tanto. No filme — que agora está em streaming na Amazon, e no qual ela também atua como produtora executiva — ela interpreta Grace, uma estudante do ensino médio lutando contra a dor de sobreviver a um acidente de carro que matou seu namorado. Quando ela começa a se apaixonar por um novo garoto (Austin Abrams), sua tristeza começa a ultrapassar a nova relação.
"Usei muito do meu próprio tumulto interno", diz Reinhart sobre o papel. "Eu realmente não me descrevo como borbulhante ou alegre. Estou me fazendo parecer o Grinch aqui. Mas eu vivi com depressão por um longo tempo agora, então interpretar uma garota que está claramente se sentindo sombria e passando por dor e dor não era tão estranho para mim. Não foi tão difícil para mim acessar.
Quando começou a trabalhar no filme em 2019, Reinhart tinha acabado de embrulhar uma virada de apoio no drama de stripper de empoderamento feminino "Hustlers". Embora ela tivesse tido pequenos papéis em alguns filmes independentes antes, "Hustlers" marcou a primeira vez que as pessoas realmente viram Reinhart atuar fora da série de TV adolescente. Ao lado de jennifer lopez, Constance Wu e Keke Palmer, ela era memorável como uma dançarina de olhos arregalados que vomita sempre que está ansiosa. Foi uma parte cômica, e a diretora Lorene Scafaria diz que gostou de Reinhart por isso porque, como a atriz, a personagem "é vista como um rosto bonito, e se você não está olhando de perto o suficiente, você não vê que ela é realmente profunda e cheia de alma".
"Conheci Lili logo após a morte de Luke Perry, então foi um momento muito difícil em sua vida", lembra Scafaria, referindo-se à morte da co-estrela de "Riverdale" de Reinhart. "No momento, eu não tinha certeza de que parte disso era sua própria personalidade ou quanto dela era circunstancial. Acho que a surpresa com ela é que ela corre muito fundo. Sua base de fãs pode olhar para ela e pensar que ela é tão bonita e tem uma ótima vida e todos esses dons, então eu acho que é tão importante que ela mostre ao mundo o que ela passa. Estou muito orgulhoso dela por não se apresentar de uma maneira de vinho e rosas."
Por causa de "Riverdale", Reinhart tem muitos fãs jovens. Ela diz que não "quer sair como um mau modelo" para eles, então ela não promove o consumo de álcool em sua vida pessoal e tenta não xingar em seus stories do Instagram. Richard Tanne, diretor de "Chemical Hearts", diz que desde que a encontraram no ano passado, ele constantemente ouve a atriz mencionar "seus fãs e o que eles estão procurando".
"Eu a ouvi dizer 'Oh, meus fãs estão morrendo pelo trailer, eu gostaria que pudéssemos acelerar alguns dias'", diz ele. "Ela tem uma legião de seguidores verdadeiramente dedicada, alguns dos quais têm uma presença nas redes sociais inteiramente dedicada a ela como um ser humano. Tenho certeza que nos anos 90, quando Julia Roberts estava se tornando uma grande estrela, havia pessoas se conectando a ela da mesma forma que as pessoas estão se conectando com Lili. Mas eu tenho que imaginar que por causa da acessibilidade das mídias sociais, h�� uma forma mais potente de lealdade."
Resta saber o quão forte essa lealdade pode ser quando Reinhart inevitavelmente se afasta de "Riverdale". Como seus co-estrelas Sprouse, Charles Melton e KJ Apa, seu primeiro papel no cinema está vindo na forma de um jovem romance. Isso faz sentido para ela: o show, afinal, os posiciona como "pistas românticas — adolescentes gostosas e jovens que estão excitados e prontas para o amor". Mas ela diz que suas ambições cinematográficas são realmente muito sérias. Ela adoraria modelar uma carreira depois de Tilda Swinton, uma "camaleão" que ela admira por sempre mostrar um lado diferente de si mesma na tela.
"Eu gostaria que as pessoas começassem a me ver como uma atriz de cinema", reconhece Reinhart. "Eu quero que as pessoas me vejam e saibam: 'Ei, eu estou nisso a longo prazo.' Esta é uma carreira para mim. Eu não vou ficar apenas em 'Riverdale' por cinco anos e depois desaparecer."
Por enquanto, porém, Reinhart ainda está em "Riverdale", que em breve entrará em sua quinta temporada. Ela voou de volta para o Canadá no último fim de semana, onde ela e seus colegas de elenco terão que ficar até o Natal devido às restrições de viagem do COVID-19. Os últimos cinco meses marcaram o maior tempo que o elenco já esteve separado, período durante o qual muitos deles também resistiram a controvérsias.
Em junho, Vanessa Morgan tuitou que estava "cansada de como os negros são retratados na mídia", implicando que sua personagem de "Riverdale" Toni Topaz era um dos papéis "sendo usados como personagens não dimensionais de chute lateral aos nossos protagonistas brancos. Ou só usado nos anúncios para diversidade, mas não na verdade no show." O criador da série, Roberto Aguirre-Sacasa, emitiu um pedido público de desculpas e prometeu "fazer melhor para honrá-la e ao personagem que interpreta. Assim como todos os nossos atores e personagens de cor."
Reinhart, que disse que ela "se aproximou" de Morgan através do telefone nos últimos meses, disse que Aguirre-Sacasa ligou para todo o elenco após seus posts, em um esforço para "garantir que todos nos sintamos confortáveis".
"Quero dizer, o show historicamente tem sido muito branco", diz Reinhart. "Roberto está muito consciente disso agora para garantir que isso não aconteça novamente e Vanessa não sente que ela colocou nessa posição novamente. Eu me sinto como um produtor agora seguindo em frente o quão importante é que eu não estou estereotipando, estereotipando nada - realmente me certificando de que eu estou saindo do meu caminho para fazer o certo por pessoas negras, por pessoas transgênero, por pessoas que não se parecem comigo."
Algumas semanas depois que Morgan falou, ela e outras estrelas de "Riverdale" foram incendiadas quando contas anônimas no Twitter a acusaram, Sprouse, Reinhart e Apa de abuso sexual. Alguns dos tweets foram posteriormente excluídos, enquanto algumas das contas sem nome admitiram que estavam mentindo. Mesmo que Reinhart "soubesse que essa pessoa estava mentindo", ela também estava preocupada em como responder às alegações porque ela não queria "vergonha da vítima".
"É um mundo distorcido em que vivemos, porque é preciso muito para alguém se apresentar sobre algo que passou, e especialmente para nomear seu agressor", disse ela. "Então, quando as pessoas fazem isso falsamente, isso prejudica todo o movimento. Só nos faz voltar, tipo, 7.000 passos. É tão desanimador.
Ela finalmente decidiu tuitar sobre as alegações na tentativa de fechá-las - em grande parte porque "como alguém que sofreu coerção sexual, eu não ia sentar lá e ter alguém falsamente me acusar". Em 2017, depois que as vítimas de Harvey Weinstein começaram a se apresentar publicamente, Reinhart usou sua conta no Tumblr para escrever sobre uma experiência negativa que teve na indústria quando tinha 16 anos. Em seu post, ela escreveu sobre como um colega "significativamente mais velho" em um projeto que estava em uma "posição de poder sobre [ela]" tentou forçar-se sobre ela. Olhando para trás, Reinhart diz que ela gostaria de não ter escrito sobre a experiência quando ela estava "ainda tentando envolver [seu] cérebro em torno dele.". Ela não planeja nomear o indivíduo porque "essa pessoa é irrelevante de qualquer maneira, então não é como se eu estivesse tirando a carreira deles."
"E essa pessoa me disse que isso não aconteceu", diz ela. "Eu não queria ser invalidado. Então eu acho que ao escolher não nomeá-los, eu sabia que eles não iam voltar para mim tentando se defender. Eu poderia apenas contar a história como ela era. "
Tumblr também foi onde Reinhart começou a compartilhar sua poesia, que será publicada por St. Martin's Griffin em 29 de setembro. Ela começou a escrever poesia quando tinha 16 anos, primeiro pegando pedaços de entradas de diários e expandindo-as. Ela desenvolveu uma afinidade por poetas como Lang Leav que escrevem em "pequenos parágrafos bonitos", encontrando conforto em palavras de outros que ela achava que tinham profundidades semelhantes de emoção. Agora, ela escreve seus poemas no aplicativo Notes em seu iPhone, e já completou mais 100 desde que terminou "Aulas de Natação".
Os leitores do livro, sem dúvida, analisarão a poesia de Reinhart como fazem com as letras de Taylor Swift, procurando referências codificadas a Sprouse. Alguns deles se referem mais descaradamente ao ex, como um poema sobre os "rostos corados" dos fãs com "mãos trêmulas" que querem estar perto do homem que ela conhece "melhor do que ninguém no mundo". Outros - sobre uma garota que ignorou a traição porque ela "ansiava por euforia apaixonada e avassaladora" - são mais oblíquos.
"Alguns deles são óbvios por uma razão, porque eu não estou falando mal de alguém", diz Reinhart. "Eu estava falando com muito carinho de alguém por quem eu estava apaixonado. Não sinto vergonha disso. As pessoas lerão 100% nas entrelinhas, tirarão suas próprias conclusões — tudo bem. Não vou encorajá-lo, mas vou dizer que muitos poemas vinham de emoção ao invés de um evento real."
A publicação de "Aulas de Natação" sem dúvida forçará Reinhart a examinar ainda mais sua relação com o público, que ela alternadamente parece dividida entre agradar e ignorar. No início deste ano, por exemplo, ela revelou no Twitter que se sentia insegura sobre seu corpo ao lado de seus colegas "perfeitamente cinzel". Ela diz que fez isso porque queria mostrar aos seus fãs que, ao contrário de alguns atores - muitos dos quais ela testemunhou não comer por 12 horas antes de aparecerem mal vestidos na tela - ela tem um corpo "médio".
"Eu não tenho o corpo feminino da CW - cintura minúscula, pernas bonitas, magras, pequenas, minúsculas", diz Reinhart agora. "Eu tive que fazer uma cena de sutiã e cueca nesta última temporada e eu me senti muito insegura sobre isso. Eu realmente, realmente não queria fazer isso. Eu não disse isso a ninguém. Não fui pressionado a fazê-lo. Fiz isso porque era meu trabalho. Mas me senti mal por eu ter feito isso. Eu realmente fiz. E é aqui que fica complicado. Não posso pregar positividade corporal se não praticá-la. Então, mesmo que eu não esteja me sentindo incrível sobre o meu corpo, eu senti que era importante para mim fazer a cena de qualquer maneira no meu sutiã e cueca para que as pessoas pudessem ver meu corpo como ele era. Eu fiz isso para as pessoas que sentem que precisam olhar de uma certa maneira.
Mas quando se trata dos trolls que "se escondem atrás de uma conta falsa no Twitter e a chamam de gorda", Reinhart fica com raiva. Ela diz que não respeita ninguém que comenta sobre o corpo de outro, e nunca levaria a opinião de "um alimentador de fundo" a sério.
"Você vai no Instagram, e eu sou como, 'Oh, olha, todas essas pessoas com esses corpos lindamente tonificados' e depois vai para a praia - alguém na praia no mundo real se parece com isso? Não vejo ninguém assim. As passarelas do Instagram e da Victoria's Secret não são um retrato de como as pessoas se parecem na vida real."
Mas o Instagram também é onde Reinhart foi revelar algumas das coisas mais privadas sobre si mesma. Em junho, ela usou a plataforma para se assumir como uma "mulher bissexual orgulhosa" — algo que ela diz que decidiu compartilhar quase por capricho. Crescendo em Ohio, Reinhart diz que ela primeiro questionou suas preferências sexuais quando ela estava na quinta série enquanto esperava no ponto de ônibus.
"Eu pensei: 'Eu gosto de garotas? Eu não sei'", lembra. "À medida que envelheci, a resposta tornou-se 'Sim. Claramente, eu sei. Acho que me senti neste momento: por que não? Se de repente eu começasse a namorar uma garota publicamente, eu não queria que as pessoas fossem, tipo, o que...
"Não que eu sequer deve a qualquer um uma explicação. Porque eu não sei.
24 de agosto de 2020
por Amy Kaufmanstaff
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