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#Carlos Florêncio Dias
artdecoblog · 6 years
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Cinema Éden, Lisboa, Portugal
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<strong>Cinema Éden, Lisboa, Portugal <a href="https://www.flickr.com/photos/biblarte/">by Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian</a></strong>
Montra com peças de vestuário no Cinema Éden, Lisboa. Projecto dos arquitectos Cassiano Branco (1897-1970) e Carlos Florêncio Dias. Data da inauguração 1937.
Fotógrafo: Mário Novais (1899-1967). Fotografia sem data.
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fabioferreiraroc · 4 years
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Os 15 melhores começos de livros da literatura universal
Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os melhores começos de livros da literatura universal. Cento e cinquenta e seis livros foram citados por 2,4 mil participantes, destes, selecionamos os 15 livros que obtiveram mais citações. A seleção percorre quase quatro séculos de literatura, de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes; publicado em 1605, a “O Jardim do Diabo”, de Luis Fernando Veríssimo; publicado em 1988.
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Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os melhores começos de livros da literatura universal. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. Mais de 150 livros foram citados por 2,4 mil participantes, destes, selecionamos os 15 livros que obtiveram mais citações. A seleção percorre quase quatro séculos de literatura, de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes; publicado em 1605, a “O Jardim do Diabo”, de Luis Fernando Veríssimo; publicado em 1988. Além das obras capitais de Veríssimo e Cervantes, integram a lista: “Moby Dick”, de Herman Melville; “Notas do Subsolo”, de Dostoiévski; “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa; “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth; “A Lua Vem da Ásia”, de Campos de Carvalho; “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J. D. Salinger; “O Amanuense Belmiro”, de Cyro dos Anjos; “A Metamorfose”, de Franz Kafka; “Anna Kariênina”, de Lev Tolstói; “O Ventre”, de Carlos Heitor Cony; “Lolita”, de Vladimir Nabokov; “As Ondas”, de Virginia Woolf; e “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez. A lista está publicada em ordem classificatória.
Moby Dick, de Herman Melville
Chamem-me simplesmente Ismael. Aqui há uns anos não me peçam para ser mais preciso —, tendo-me dado conta de que o meu porta-moedas estava quase vazio, decidi voltar a navegar, ou seja, aventurar-me de novo pelas vastas planícies líquidas do Mundo. Achei que nada haveria de melhor para desopilar, quer dizer, para vencer a tristeza e regularizar a circulação sanguínea. Algumas pessoas, quando atacadas de melancolia, suicidam-se de qualquer maneira. Catão, por exemplo, lançou-se sobre a própria espada. Eu instalo-me tranquilamente num barco.
Anna Kariênina, de Lev Tolstói
Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira. Tudo era confusão na casa dos Oblónski. A esposa ficara sabendo que o marido mantinha um caso com a ex-governanta francesa e lhe comunicara que não podia viver com ele sob o mesmo teto. Essa situação já durava três dias e era um tormento para os cônjuges, para todos os familiares e para os criados. Todos, familiares e criados, achavam que não fazia sentido morarem os dois juntos e que pessoas reunidas por acaso em qualquer hospedaria estariam mais ligadas entre si do que eles.
Notas do Subsolo, de Dostoiévski
Sou um homem doente… sou mau. Não tenho atrativos. Acho que sofro do fígado. Aliás, não entendo bulhufas da minha doença e não sei com certeza o que é que me dói. Não me trato, nunca me tratei, embora respeite os médicos e a medicina. Além de tudo, sou supersticioso ao extremo; bem, o bastante para respeitar a medicina. (Tenho instrução suficiente para não ser supersticioso, mas sou.) Não, senhores, se não quero me tratar é de raiva. Isso os senhores provavelmente não compreendem.
Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um lei­to de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo.
Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar. Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser — se viu —; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão: determinaram — era o demo.
A Metamorfose, de Franz Kafka
Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado sobre suas costas duras como couraça e, ao levantar um pouco a cabeça, viu seu ventre abaulado, marrom, dividido por nervuras arqueadas, no topo de qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda mal se sustinha. Suas numerosas pernas, lastimavelmente finas em comparação com o volume do resto do corpo, tremulavam desamparadas diante dos seus olhos.
O Complexo de Portnoy, de Philip Roth
Ela estava tão profundamente entranhada em minha consciência que, no primeiro ano na escola, eu tinha a impressão de que todas as professoras eram minha mãe disfarçada. Assim que tocava o sinal ao fim das aulas, eu voltava correndo para casa, na esperança de chegar ao apartamento em que morávamos antes que ela tivesse tempo de se transformar. Invariavelmente ela já estava na cozinha quando eu chegava, preparando leite com biscoitos para mim. No entanto, em vez de me livrar dessas ilusões, essa proeza só fazia crescer minha admiração pelos poderes dela.
A Lua Vem da Ásia, de Campos de Carvalho
Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima defesa — e qual defesa seria mais legítima? — logrei ser absolvido por cinco votos a dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris. Deixei crescer a barba em pensamento, comprei um par de óculos para míope, e passava as noites espiando o céu estrelado, um cigarro entre os dedos. Chamava-me então Adilson, mas logo mudei para Heitor, depois Ruy Barbo, depois finalmente Astrogildo, que é como me chamo ainda hoje, quando me chamo.
O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger
Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que os meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins — não é isso que estou dizendo — mas são sensíveis pra burro.
O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos
Ali pelo oitavo chope, chegamos à conclusão de que todos os problemas eram insolúveis. Florêncio propôs, então, um nono, argumentando que outro copo talvez trouxesse a solução geral. Éramos quatro ou cinco, em torno de pequena mesa de ferro, no bar do Parque. Alegre véspera de Natal! As mulatas iam e vinham, com requebros, sorrindo dengosamente para os soldados do Regimento de Cavalaria. No caramanchão, outras dançavam maxixe com pretos reforçados, enquanto um cabra gordo, de melenas, fazia a vitrola funcionar.
O Ventre, de Carlos Heitor Cony
Positivamente, meu irmão foi acima de tudo um torturado. Sua tortura seria interessante se eu a explorasse com critério — mas jamais me preocupei com problemas do espírito. Belo para mim é um bife com batatas fritas ou um par de coxas macias. Não sou lido tampouco. A única atração que tive por livro limitou-se à ilustração de um tratado de educação sexual que o vigário do Lins fez o pai comprar para nosso espiritual proveito. Só creio naquilo que possa ser atingido pelo meu cuspe. O resto é cristianismo e pobreza de espírito.
Lolita, de Vladimir Nabokov
Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita. Será que teve uma precursora? Sim, de fato teve. Na verdade, talvez jamais teria existido uma Lolita se, em certo verão, eu não houvesse amado uma menina primordial.
O Jardim do Diabo, de Luis Fernando Verissimo
Me chame de Ismael e eu não atenderei. Meu nome é Estevão, ou coisa parecida. Como todos os homens, sou oitenta por cento água salgada, mas já desisti de puxar destas profundezas qualquer grande besta simbólica. Como a própria baleia, vivo de pequenos peixes da superfície, que pouco significam, mas alimentam. Você talvez tenha visto alguns dos meus livros nas bancas. Todo homem, depois dos quarenta, abdica das suas fomes, salvo a que o mantém vivo. São aqueles livros mal impressos em papel jornal, com capas coloridas em que uma mulher com grandes peitos de fora está sempre prestes a sofrer uma desgraça.
As Ondas, de Virginia Woolf
O Sol ainda não nascera. Era quase impossível distinguir o céu do mar, mas este apresentava algumas rugas, como se de um pedaço de tecido se tratasse. Aos poucos, à medida que o céu clareava, uma linha escura estendeu-se no horizonte, dividindo o céu e o mar. Então o tecido cinzento coloriu-se de manchas em movimento, umas sucedendo-se às outras, junto à superfície, perseguindo-se mutuamente, em parar.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Desocupado leitor: sem juramento meu embora, poderás acreditar que eu gostaria que este livro, como filho da razão, fosse o mais formoso, o mais primoroso e o mais judicioso e agudo que se pudesse imaginar. Mas não pude eu contravir a ordem da natureza, que nela cada coisa engendra seu semelhante. E, assim, o que poderá engendrar o estéril e mal cultivado engenho meu, senão a história de um filho seco, murcho, antojadiço e cheio de pensamentos díspares e nunca imaginados por ninguém mais, exatamente como quem foi engendrado num cárcere, onde toda a incomodidade tem assento e onde todo o triste barulho faz sua habitação?
Os 15 melhores começos de livros da literatura universal Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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web-series · 3 years
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o som do assassino (despertar de Jhon)
Alguns meses se passaram e vocês devem estar se perguntando o que aconteceu com todos. Bom, pra que essa história tenha um desfecho digno, começaremos por Amadeo, que se formou e atualmente, divide apartamento com Dominique. Ele também conseguiu se encontrar no amor, com uma colega de trabalho e já pensa em noivar.
Dominique, mesmo dividindo AP com Amadeo, pensa em sair do país para começar uma nova vida;
Vitor optou por ficar solteiro, mas tem uma boa relação com Vick;
Carlo mora no interior e decidiu assumir sua sexualidade;
Ieray, mesmo mantendo contato com Carlo, decidiu continuar com seus shows, prestando tributos para Matheus, que ainda é seu grande amor;
Gabe ganha a vida com a sua arte e está de casamento marcado com um homem bem mais velho;
Maria Clara decidira ficar no Brasil e focar na carreira de designer de moda;
Florêncio reatou o namoro com Maria Clara e ajuda-a na produção de roupas;
Vick mantém seu relacionamento firme com Iago. Eles pretendem se casar em breve;
Keiko também assumiu seu relacionamento com Mohamed e saiu da igreja;
Lu não teve a mesma sorte com Leandro. Eles decidiram não seguir em frente, mas se tornaram sócios e são bons amigos;
Rafael é sucesso no OnlyFans e tem admiradores de todas as partes do mundo;
Aretha mora sozinha e tem planos de fundar uma ONG para dependentes químicos, na intenção de ajudar pessoas como Pierre;
Joyce firmou relacionamento com Aretha e está quase concluindo a faculdade;
E por fim, Açucena. Mesmo tendo seguido a vida e focado toda a sua atenção em Gael, as lembranças de Jhon ainda a perturbam. Será que um dia ela voltará a ter paz? 
A resposta, no entanto, é incerta. Os olhos de Jhon estão fechados, mas o seu despertar é diário. O som do assassino nunca mais foi ouvido. Mas a sua memória vai estar aí, presente em suas vidas. Para sempre.
FIM
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institutogamaliel · 4 years
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Jesus - Unidade Cristã
Jesus – Unidade Cristã
É urgente conhecermos e propagarmos a obra de Cristo na cruz. Só ela é capaz de nos unir em torno daquilo que é central em nossa fé fazendo que nossa luz brilhe. Gravado ao vivo, no dia 25 de outubro de 2017, em Brasília, durante o WAKE17, produção oficial da Unidade Cristã Movement. ▷ ESCUTE TAMBÉM: Apple Music, Spotify, Google Play e Deezer ▷ JESUS Composição: João Paulo Florêncio, Carlos…
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*Bom dia!* Hoje é dia de ficar atento ao Senado: o projeto para combater fake news está na pauta do Plenário e sessão está marcada para as 16h. Antes disso, às 10h, a comissão que acompanha as medidas contra a covid-19 vai ouvir os governadores do AP, BA, ES e MT. Acompanhe ao vivo ou baixe a cobertura, ao longo do dia, em www.senado.leg.br/radioagencia . Agora, nossos destaques: 🚽🚰 *Aprovado novo marco do saneamento: promessa de água e esgoto para 90% da população até 2033* O texto, que vai à sançao, prevê investimentos privados no setor. O relator do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), aponta que a falta de esgoto tratado e de distribuição de água potável precisam ser resolvidas no país de forma urgente: http://senado.fm/40r 🚫📰 *Projeto contra as fake news: entenda o que diz a proposta* Muita gente anda falando sobre o assunto na internet, mas nem todo mundo conhece o teor do projeto que deve ser votado hoje. A reportagem explica os principais pontos: http://senado.fm/40s 👎 *Dedo de Prosa: pagamento indevido do auxílio emergencial* Segundo a CGU, mais de 300 mil agentes públicos receberam o benefício sem terem direito. Enquanto isso, muita gente que precisa do dinheiro teve o pedido negado. Esse é o tema da conversa no Dedo de Prosa: http://senado.fm/40t ❌💤 *Entrevista: insônia e transtornos psicológicos na pandemia* Conversamos com o psicoterapeuta, filósofo, escritor e palestrante Carlos Florêncio. Para ele, neste momento as bases de referências de segurança social, profissional, econômicas e a liberdade foram retiradas com o isolamento social, o que favorece o desenvolvimento de casos de depressão e ansiedade: http://senado.fm/40u 👩🏾‍⚕️📱 *Fisioterapia e terapia ocupacional a distância?* O Senado vai analisar um projeto de que autoriza o teleatendimento para fisioterapeutas e terapeutas durante a pandemia do novo coronavírus. A legislação já liberou essa modalidade para médicos, psicólogos e nutricionistas: http://senado.fm/40v https://www.instagram.com/p/CB24WVuDpiQ/?igshid=oc7w6njfxlry
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Os 15 melhores começos de livros da literatura universal
Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os melhores começos de livros da literatura universal. Cento e cinquenta e seis livros foram citados por 2,4 mil participantes, destes, selecionamos os 15 livros que obtiveram mais citações. A seleção percorre quase quatro séculos de literatura, de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes; publicado em 1605, a “O Jardim do Diabo”, de Luis Fernando Veríssimo; publicado em 1988.
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Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os melhores começos de livros da literatura universal. Mais de 150 livros foram citados por 2,4 mil participantes, destes, selecionamos os 15 livros que obtiveram mais citações. A seleção percorre quase quatro séculos de literatura, de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes; publicado em 1605, a “O Jardim do Diabo”, de Luis Fernando Veríssimo; publicado em 1988. Além das obras capitais de Veríssimo e Cervantes, integram a lista: “Moby Dick”, de Herman Melville; “Notas do Subsolo”, de Dostoiévski; “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa; “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth; “A Lua Vem da Ásia”, de Campos de Carvalho; “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J. D. Salinger; “O Amanuense Belmiro”, de Cyro dos Anjos; “A Metamorfose”, de Franz Kafka; “Anna Kariênina”, de Lev Tolstói; “O Ventre”, de Carlos Heitor Cony; “Lolita”, de Vladimir Nabokov; “As Ondas”, de Virginia Woolf; e “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez. A lista está publicada em ordem classificatória.
Moby Dick, de Herman Melville
Chamem-me simplesmente Ismael. Aqui há uns anos não me peçam para ser mais preciso —, tendo-me dado conta de que o meu porta-moedas estava quase vazio, decidi voltar a navegar, ou seja, aventurar-me de novo pelas vastas planícies líquidas do Mundo. Achei que nada haveria de melhor para desopilar, quer dizer, para vencer a tristeza e regularizar a circulação sanguínea. Algumas pessoas, quando atacadas de melancolia, suicidam-se de qualquer maneira. Catão, por exemplo, lançou-se sobre a própria espada. Eu instalo-me tranquilamente num barco.
Anna Kariênina, de Lev Tolstói
Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira. Tudo era confusão na casa dos Oblónski. A esposa ficara sabendo que o marido mantinha um caso com a ex-governanta francesa e lhe comunicara que não podia viver com ele sob o mesmo teto. Essa situação já durava três dias e era um tormento para os cônjuges, para todos os familiares e para os criados. Todos, familiares e criados, achavam que não fazia sentido morarem os dois juntos e que pessoas reunidas por acaso em qualquer hospedaria estariam mais ligadas entre si do que eles.
Notas do Subsolo, de Dostoiévski
Sou um homem doente… Sou mau. Não tenho atrativos. Acho que sofro do fígado. Aliás, não entendo bulhufas da minha doença e não sei com certeza o que é que me dói. Não me trato, nunca me tratei, embora respeite os médicos e a medicina. Além de tudo, sou supersticioso ao extremo; bem, o bastante para respeitar a medicina. (Tenho instrução suficiente para não ser supersticioso, mas sou.) Não, senhores, se não quero me tratar é de raiva. Isso os senhores provavelmente não compreendem.
Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um lei­to de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo.
Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar. Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser — se viu —; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão: determinaram — era o demo.
A Metamorfose, de Franz Kafka
Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado sobre suas costas duras como couraça e, ao levantar um pouco a cabeça, viu seu ventre abaulado, marrom, dividido por nervuras arqueadas, no topo de qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda mal se sustinha. Suas numerosas pernas, lastimavelmente finas em comparação com o volume do resto do corpo, tremulavam desamparadas diante dos seus olhos.
O Complexo de Portnoy, de Philip Roth
Ela estava tão profundamente entranhada em minha consciência que, no primeiro ano na escola, eu tinha a impressão de que todas as professoras eram minha mãe disfarçada. Assim que tocava o sinal ao fim das aulas, eu voltava correndo para casa, na esperança de chegar ao apartamento em que morávamos antes que ela tivesse tempo de se transformar. Invariavelmente ela já estava na cozinha quando eu chegava, preparando leite com biscoitos para mim. No entanto, em vez de me livrar dessas ilusões, essa proeza só fazia crescer minha admiração pelos poderes dela.
A Lua Vem da Ásia, de Campos de Carvalho
Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima defesa — e qual defesa seria mais legítima? — logrei ser absolvido por cinco votos a dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris. Deixei crescer a barba em pensamento, comprei um par de óculos para míope, e passava as noites espiando o céu estrelado, um cigarro entre os dedos. Chamava-me então Adilson, mas logo mudei para Heitor, depois Ruy Barbo, depois finalmente Astrogildo, que é como me chamo ainda hoje, quando me chamo.
O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger
Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que os meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins — não é isso que estou dizendo — mas são sensíveis pra burro.
O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos
Ali pelo oitavo chope, chegamos à conclusão de que todos os problemas eram insolúveis. Florêncio propôs, então, um nono, argumentando que outro copo talvez trouxesse a solução geral. Éramos quatro ou cinco, em torno de pequena mesa de ferro, no bar do Parque. Alegre véspera de Natal! As mulatas iam e vinham, com requebros, sorrindo dengosamente para os soldados do Regimento de Cavalaria. No caramanchão, outras dançavam maxixe com pretos reforçados, enquanto um cabra gordo, de melenas, fazia a vitrola funcionar.
O Ventre, de Carlos Heitor Cony
Positivamente, meu irmão foi acima de tudo um torturado. Sua tortura seria interessante se eu a explorasse com critério — mas jamais me preocupei com problemas do espírito. Belo para mim é um bife com batatas fritas ou um par de coxas macias. Não sou lido tampouco. A única atração que tive por livro limitou-se à ilustração de um tratado de educação sexual que o vigário do Lins fez o pai comprar para nosso espiritual proveito. Só creio naquilo que possa ser atingido pelo meu cuspe. O resto é cristianismo e pobreza de espírito.
Lolita, de Vladimir Nabokov
Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita. Será que teve uma precursora? Sim, de fato teve. Na verdade, talvez jamais teria existido uma Lolita se, em certo verão, eu não houvesse amado uma menina primordial.
O Jardim do Diabo, de Luis Fernando Verissimo
Me chame de Ismael e eu não atenderei. Meu nome é Estevão, ou coisa parecida. Como todos os homens, sou oitenta por cento água salgada, mas já desisti de puxar destas profundezas qualquer grande besta simbólica. Como a própria baleia, vivo de pequenos peixes da superfície, que pouco significam mas alimentam. Você talvez tenha visto alguns dos meus livros nas bancas. Todo homem, depois dos quarenta, abdica das suas fomes, salvo a que o mantém vivo. São aqueles livros mal impressos em papel jornal, com capas coloridas em que uma mulher com grandes peitos de fora está sempre prestes a sofrer uma desgraça.
As Ondas, de Virginia Woolf
O Sol ainda não nascera. Era quase impossível distinguir o céu do mar, mas este apresentava algumas rugas, como se de um pedaço de tecido se tratasse. Aos pouco, à medida que o céu clareava, uma linha escura estendeu-se no horizonte, dividindo o céu e o mar. Então o tecido cinzento coloriu-se de manchas em movimento, umas sucedendo-se às outras, junto à superfície, perseguindo-se mutuamente, em parar.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Desocupado leitor: sem juramento meu embora, poderás acreditar que eu gostaria que este livro, como filho da razão, fosse o mais formoso, o mais primoroso e o mais judicioso e agudo que se pudesse imaginar. Mas não pude eu contravir a ordem da natureza, que nela cada coisa engendra seu semelhante. E, assim, o que poderá engendrar o estéril e mal cultivado engenho meu, senão a história de um filho seco, murcho, antojadiço e cheio de pensamentos díspares e nunca imaginados por ninguém mais, exatamente como quem foi engendrado num cárcere, onde toda a incomodidade tem assento e onde todo o triste barulho faz sua habitação?
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zonasulsaopaulo · 5 years
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Sindicato dos Metroviários SP
Sindicato dos Metroviários foi fundado em setembro de 1981, porém, sua história de lutas e conquistas começou bem antes disso, mais precisamente em 25/2/1970, quando foi fundado o Metrô-Clube.
Oficialmente, essa pode ser considerada a primeira manifestação de organização dos metroviários que, embora tenham dado esse importante passo, ainda não constituíam uma categoria com unidade.
Nesta época, o Metrô era um projeto muito recente e a idéia de mobilização de categoria ainda não era clara para maioria dos trabalhadores. O total de associados era de 311 metroviários – justamente aqueles que podem ser considerados os percussores da criação do Sindicato que temos hoje. Sua primeira diretoria foi presidida por José Carlos de Munno, e a seguinte por Cláudio de Senna Frederico, que mais tarde tornou-se secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo.
A sucessão dos fatos, portanto, veio comprovar que o ideal de organização e mobilização dos trabalhadores aos poucos ia se concretizando. Em assembléia realizada no dia 26/11/1975, foi fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo (Aemesp), uma entidade de caráter civil, que representou um importante avanço para que os metroviários pudessem se organizar em um sindicato. Inicialmente, a sede da Aemesp era localizada na Rua Mayrink, 96, e mais tarde passou a ocupar a sobreloja do número 270 da Rua Florêncio de Abreu.
Neste mesmo período também foi publicado o primeiro número do Plataforma, até hoje, um dos principais instrumentos de comunicação com os metroviários. Foi por meio deste jornal que esses trabalhadores foram conscientizados dos passos que ainda deveriam dar para fundarem o Sindicato.
Faltava apenas o título de entidade sindical para a Aemesp. Desde então a associação organizava assembleias para discutir assuntos relacionados ao exercício profissional dos metroviários, definir estratégias para pressionar o Metrô e cobrar os direitos da categoria; promovia debates a respeito de conjuntura política; torneios de futebol de salão; aulas de capoeira; reunia os metroviários para projeções de filmes, como “Greve”, “Trabalhadores, Presente”; promovia passeios ao Sesc, festas juninas, entre outros
Daí pra frente, os metroviários foram aperfeiçoando suas lutas para obter o reconhecimento e valorização merecida. Uma das principais conquistas da categoria, que em 1978 já demonstrava sua força, foi o bilhete de serviço. Em 1980, depois de dois anos de batalha e negociações, a categoria foi contemplada com este direito, podendo utilizar o Metrô gratuitamente.
A ação coletiva determinante para que a categoria se organizasse de forma efetiva foi tomada em 19 de março de 1981, durante a realização de uma assembleia que reuniu cerca de 200 profissionais para eleger uma diretoria provisória e aprovar um estatuto para o Sindicato.
Dois meses depois o Sindicato já divulgava aos trabalhadores suas atuações e objetivos, por meio do Plataforma. As principais reivindicações dos metroviários naquela época eram: piso salarial de três salários mínimos; reajuste trimestral com base nos cálculos do Dieese; aceitação de atestado do INPS; jornada de 8 horas para o pessoal do pátio; livre acesso do Sindicato às áreas da empresa; e uniforme para o pessoal da obra.
Foi então em 24 de agosto de 1981 que os metroviários receberam do governo federal a Carta Sindical, que confere à entidade já organizada o poder de representação legal da categoria, passando esta a se chamar Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários de São Paulo.
Em novembro deste mesmo ano a logomarca do Sindicato foi criada pelo companheiro Marivaldo Feitosa Pimentel, do MTM/GMT, Pátio Jabaquara, e definida como tal em assembléia, permanecendo daquela forma até os dias atuais. A justificativa apresentada para a escolha, publicada no Suplemento Informativo nº 3 do Sindicato, foi a seguinte: “A marca sugerida para o Sindicato foi baseada tendo-se em mente as características daquela já usada pela companhia. Sua dependência foi proposital, com o intuito de tornar a identificação rápida e objetiva. A única alteração foi na parte superior, com a transformação da seta em uma mão segurando a própria seta, com os dedos centrais dando a ideia da letra “M”. A marca sugere a união, força e a comunicação entre as pessoas que vivem o dia a dia em torno de um ideal comum”.
Desde o princípio a forma de atuação do Sindicato foi pautada pela democracia. Constantemente eram, e ainda são, realizadas assembleias para definir as ações dos metroviários perante os conflitos impostos pelo governo e pelo Metrô. O primeiro grande momento de deliberações da categoria foi o 1º Congresso dos Metroviários de São Paulo, realizado em Nazaré Paulista, em março de 1986.
Horário de Funcionamento Sindicato dos Metroviários SP
Segunda a sexta das 9h ás 17h
Onde Fica, Endereço e Telefone Sindicato dos Metroviários SP
Rua Serra de Japi, 31 – Tatuapé, São Paulo – SP
Telefone: (11) 2095-3600
Outras informações e site
Mais informações: www.metroviarios.org.br
Mapa de localização
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From https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/sindicato-dos-metroviarios-sp/
from https://saopaulozonaoeste.wordpress.com/2019/12/12/sindicato-dos-metroviarios-sp/
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zona-oeste-sp · 5 years
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Sindicato dos Metroviários SP
Sindicato dos Metroviários foi fundado em setembro de 1981, porém, sua história de lutas e conquistas começou bem antes disso, mais precisamente em 25/2/1970, quando foi fundado o Metrô-Clube.
Oficialmente, essa pode ser considerada a primeira manifestação de organização dos metroviários que, embora tenham dado esse importante passo, ainda não constituíam uma categoria com unidade.
Nesta época, o Metrô era um projeto muito recente e a idéia de mobilização de categoria ainda não era clara para maioria dos trabalhadores. O total de associados era de 311 metroviários – justamente aqueles que podem ser considerados os percussores da criação do Sindicato que temos hoje. Sua primeira diretoria foi presidida por José Carlos de Munno, e a seguinte por Cláudio de Senna Frederico, que mais tarde tornou-se secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo.
A sucessão dos fatos, portanto, veio comprovar que o ideal de organização e mobilização dos trabalhadores aos poucos ia se concretizando. Em assembléia realizada no dia 26/11/1975, foi fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo (Aemesp), uma entidade de caráter civil, que representou um importante avanço para que os metroviários pudessem se organizar em um sindicato. Inicialmente, a sede da Aemesp era localizada na Rua Mayrink, 96, e mais tarde passou a ocupar a sobreloja do número 270 da Rua Florêncio de Abreu.
Neste mesmo período também foi publicado o primeiro número do Plataforma, até hoje, um dos principais instrumentos de comunicação com os metroviários. Foi por meio deste jornal que esses trabalhadores foram conscientizados dos passos que ainda deveriam dar para fundarem o Sindicato.
Faltava apenas o título de entidade sindical para a Aemesp. Desde então a associação organizava assembleias para discutir assuntos relacionados ao exercício profissional dos metroviários, definir estratégias para pressionar o Metrô e cobrar os direitos da categoria; promovia debates a respeito de conjuntura política; torneios de futebol de salão; aulas de capoeira; reunia os metroviários para projeções de filmes, como “Greve”, “Trabalhadores, Presente”; promovia passeios ao Sesc, festas juninas, entre outros
Daí pra frente, os metroviários foram aperfeiçoando suas lutas para obter o reconhecimento e valorização merecida. Uma das principais conquistas da categoria, que em 1978 já demonstrava sua força, foi o bilhete de serviço. Em 1980, depois de dois anos de batalha e negociações, a categoria foi contemplada com este direito, podendo utilizar o Metrô gratuitamente.
A ação coletiva determinante para que a categoria se organizasse de forma efetiva foi tomada em 19 de março de 1981, durante a realização de uma assembleia que reuniu cerca de 200 profissionais para eleger uma diretoria provisória e aprovar um estatuto para o Sindicato.
Dois meses depois o Sindicato já divulgava aos trabalhadores suas atuações e objetivos, por meio do Plataforma. As principais reivindicações dos metroviários naquela época eram: piso salarial de três salários mínimos; reajuste trimestral com base nos cálculos do Dieese; aceitação de atestado do INPS; jornada de 8 horas para o pessoal do pátio; livre acesso do Sindicato às áreas da empresa; e uniforme para o pessoal da obra.
Foi então em 24 de agosto de 1981 que os metroviários receberam do governo federal a Carta Sindical, que confere à entidade já organizada o poder de representação legal da categoria, passando esta a se chamar Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários de São Paulo.
Em novembro deste mesmo ano a logomarca do Sindicato foi criada pelo companheiro Marivaldo Feitosa Pimentel, do MTM/GMT, Pátio Jabaquara, e definida como tal em assembléia, permanecendo daquela forma até os dias atuais. A justificativa apresentada para a escolha, publicada no Suplemento Informativo nº 3 do Sindicato, foi a seguinte: “A marca sugerida para o Sindicato foi baseada tendo-se em mente as características daquela já usada pela companhia. Sua dependência foi proposital, com o intuito de tornar a identificação rápida e objetiva. A única alteração foi na parte superior, com a transformação da seta em uma mão segurando a própria seta, com os dedos centrais dando a ideia da letra “M”. A marca sugere a união, força e a comunicação entre as pessoas que vivem o dia a dia em torno de um ideal comum”.
Desde o princípio a forma de atuação do Sindicato foi pautada pela democracia. Constantemente eram, e ainda são, realizadas assembleias para definir as ações dos metroviários perante os conflitos impostos pelo governo e pelo Metrô. O primeiro grande momento de deliberações da categoria foi o 1º Congresso dos Metroviários de São Paulo, realizado em Nazaré Paulista, em março de 1986.
Horário de Funcionamento Sindicato dos Metroviários SP
Segunda a sexta das 9h ás 17h
Onde Fica, Endereço e Telefone Sindicato dos Metroviários SP
Rua Serra de Japi, 31 – Tatuapé, São Paulo – SP
Telefone: (11) 2095-3600
Outras informações e site
Mais informações: www.metroviarios.org.br
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zonanortesaopaulo · 5 years
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Sindicato dos Metroviários foi fundado em setembro de 1981, porém, sua história de lutas e conquistas começou bem antes disso, mais precisamente em 25/2/1970, quando foi fundado o Metrô-Clube.
Oficialmente, essa pode ser considerada a primeira manifestação de organização dos metroviários que, embora tenham dado esse importante passo, ainda não constituíam uma categoria com unidade.
Nesta época, o Metrô era um projeto muito recente e a idéia de mobilização de categoria ainda não era clara para maioria dos trabalhadores. O total de associados era de 311 metroviários – justamente aqueles que podem ser considerados os percussores da criação do Sindicato que temos hoje. Sua primeira diretoria foi presidida por José Carlos de Munno, e a seguinte por Cláudio de Senna Frederico, que mais tarde tornou-se secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo.
A sucessão dos fatos, portanto, veio comprovar que o ideal de organização e mobilização dos trabalhadores aos poucos ia se concretizando. Em assembléia realizada no dia 26/11/1975, foi fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo (Aemesp), uma entidade de caráter civil, que representou um importante avanço para que os metroviários pudessem se organizar em um sindicato. Inicialmente, a sede da Aemesp era localizada na Rua Mayrink, 96, e mais tarde passou a ocupar a sobreloja do número 270 da Rua Florêncio de Abreu.
Neste mesmo período também foi publicado o primeiro número do Plataforma, até hoje, um dos principais instrumentos de comunicação com os metroviários. Foi por meio deste jornal que esses trabalhadores foram conscientizados dos passos que ainda deveriam dar para fundarem o Sindicato.
Faltava apenas o título de entidade sindical para a Aemesp. Desde então a associação organizava assembleias para discutir assuntos relacionados ao exercício profissional dos metroviários, definir estratégias para pressionar o Metrô e cobrar os direitos da categoria; promovia debates a respeito de conjuntura política; torneios de futebol de salão; aulas de capoeira; reunia os metroviários para projeções de filmes, como “Greve”, “Trabalhadores, Presente”; promovia passeios ao Sesc, festas juninas, entre outros
Daí pra frente, os metroviários foram aperfeiçoando suas lutas para obter o reconhecimento e valorização merecida. Uma das principais conquistas da categoria, que em 1978 já demonstrava sua força, foi o bilhete de serviço. Em 1980, depois de dois anos de batalha e negociações, a categoria foi contemplada com este direito, podendo utilizar o Metrô gratuitamente.
A ação coletiva determinante para que a categoria se organizasse de forma efetiva foi tomada em 19 de março de 1981, durante a realização de uma assembleia que reuniu cerca de 200 profissionais para eleger uma diretoria provisória e aprovar um estatuto para o Sindicato.
Dois meses depois o Sindicato já divulgava aos trabalhadores suas atuações e objetivos, por meio do Plataforma. As principais reivindicações dos metroviários naquela época eram: piso salarial de três salários mínimos; reajuste trimestral com base nos cálculos do Dieese; aceitação de atestado do INPS; jornada de 8 horas para o pessoal do pátio; livre acesso do Sindicato às áreas da empresa; e uniforme para o pessoal da obra.
Foi então em 24 de agosto de 1981 que os metroviários receberam do governo federal a Carta Sindical, que confere à entidade já organizada o poder de representação legal da categoria, passando esta a se chamar Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários de São Paulo.
Em novembro deste mesmo ano a logomarca do Sindicato foi criada pelo companheiro Marivaldo Feitosa Pimentel, do MTM/GMT, Pátio Jabaquara, e definida como tal em assembléia, permanecendo daquela forma até os dias atuais. A justificativa apresentada para a escolha, publicada no Suplemento Informativo nº 3 do Sindicato, foi a seguinte: “A marca sugerida para o Sindicato foi baseada tendo-se em mente as características daquela já usada pela companhia. Sua dependência foi proposital, com o intuito de tornar a identificação rápida e objetiva. A única alteração foi na parte superior, com a transformação da seta em uma mão segurando a própria seta, com os dedos centrais dando a ideia da letra “M”. A marca sugere a união, força e a comunicação entre as pessoas que vivem o dia a dia em torno de um ideal comum”.
Desde o princípio a forma de atuação do Sindicato foi pautada pela democracia. Constantemente eram, e ainda são, realizadas assembleias para definir as ações dos metroviários perante os conflitos impostos pelo governo e pelo Metrô. O primeiro grande momento de deliberações da categoria foi o 1º Congresso dos Metroviários de São Paulo, realizado em Nazaré Paulista, em março de 1986.
Horário de Funcionamento Sindicato dos Metroviários SP
Segunda a sexta das 9h ás 17h
Onde Fica, Endereço e Telefone Sindicato dos Metroviários SP
Rua Serra de Japi, 31 – Tatuapé, São Paulo – SP
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openopenyoureyes · 7 years
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ELOGIO DA CHUVA
O dia da chuva é propício à filosofia, ao amor, à rasgação de papéis, à curtição de licor, à preguiça física e mental, a escrever cartas, a ouvir músicas, a telefonar para amigos nos Estados ou no exterior, a cochilar, a beber uma xícara de chocolate bem quente, a jogar cartas ou fazer paciência, a fazer pequenos consertos no banheiro, a lembrar casos de viagem, a não fazer nada. É extraordinária a relação de coisas que o dia de chuva torna propícias, menos, é claro, sair de casa. O dia de chuva é exatamente o dia oferecido de graça pela natureza para ficarmos em casa, para esquecermos a rua, os negócios as obrigações. Em vão o calendário  o assinala com impressão em negro, lembrando que se trata de dia útil. A misericórdia do tempo imprime-o vermelho, como os domingos, feriados e dias santos. O dia de chuva é propriamente um dia santo, em que devemos guardar a paz interior e a paz com relação aos outros, fugindo de qualquer tentação de agir, influir, concluir. O silêncio ocupa nele um espaço especial, feito de doçura e tranqüilidade. Por isso mesmo não se deve escutar música de sonoridades fortes, sinfonias de largo fôlego heróico ou monumental. A música nesse dia, há de ser de câmara, e pede-se aos familiares que não falem alto. Também não precisam sussurrar. Não há cochichos nem segredos no dia de chuva. Há a atmosfera de quietude que banha todas as coisas, tornando-as mais simples, mais delicadas, sobretudo mais comunicantes com a gente. A chuva lá fora leva-nos a descobrir a discreta excelência desta mesa, em que acostumáramos a botar tanta coisa que nem víamos mais ou seu tempo antigo e prestimoso. Vamos desembaraçá-lo de livros, lápis, pesos de papel, espátulas, e alisar a madeira camarada, fiel durante tamanha fatia da vida. É olhar para as paredes também. É hora de redescobrir que os quadros que um dia instalamos, orgulhosos de exibir a tela ou a gravura que encantavam o crítico Florêncio quando ele nos visitou. Não só o crítico, as visitas em geral ficaram encantadas. E nós, com o tempo, nem reparávamos nelas. A ingratidão da pressa e do costume tornou praticamente invisíveis as obras de arte, poucas mas boas, que conseguimos reunir ao longo da vida. E a chuva, essa benfeitora, aponta-as com o dedo molhado, dizendo: “Olha.” Olhamos e nos sentimos outra vez donos de novo, de primeiro dia, felizes sem arrogância. Tão bom, ressentir a presença de cada objeto que nos acompanha dia após dia e não reclama nada, salvo um pouco de limpeza ou verniz. Um arsenal imenso de coisas que vive à nossa disposição tem a sua utilidade, a sua beleza comprovada, porque a chuva, fustigando as ruas, nos conduz a essa doce contemplação dos objetos caseiros, em que até uma caçarola: serão menos flores do que as de jardim, ou fazem papel de representantes delas? Bem, o capítulo da leitura de livros tem importância particular no dia de chuva. Todos possuímos um bocado de volumes condenados a jamais serem abertos. Jamais, não. Se a chuva nos deixa em casa, é para eles, os intocados, os virgens, que a mão se dirige. Aí está esse poeta espanhol do século XV, Rodrigo de Cota, comprado em edição de bolso, nunca lida. Abre-se ao acaso, e é o longo diálogo entre o amor e o velho, em que  este, vencido por aquele, exclama: “Siento raiva matadora,/plazer ileno de cuydado;/siento fuego muy crescido, siento mal y no lo veo;/sin rotura esto herido:/no quiero ver partido,/ni apartado de deseo”. Leituras de dia de chuva: um gosto diferente daquele que tem a leitura em dias comuns. E assim vamos navegando dia afora, sem preocupação de relógio, a ponto de parecer que o tempo acabou como categoria obsessiva de toda a vida. Não há pressa, porque a chuva elimina as providências que devemos tomar. A agenda, com seus deveres irretratáveis, foi derretida sem lástima, direi até com prazer. Porque há prazer na dispensa de uma obrigação, ou no seu adiamento: fraqueza (ou defesa?) da mente humana. Até os maiores trabalhadores, os que tem compromisso moral com a pátria e a consciência, experimentam secreta delícia em frustá-lo por um dia, intervalo destinado à ociosidade angélica. Acontecimento importante, que ocorre no recolhimento domiciliar da chuva, é a demissão do sol, que de bom grado assinamos. Esquecemos seus benefícios e esplendores, passamos muito bem sem ele. Se voltasse no meio da tarde, seria mal recebido. A chuva ficou sendo para nós uma sóror franciscana, de amada conveniência. Mas tudo isto, agora me envergonha dizê-lo, são prazeres de classe média relativamente folgada, que se permite faltar ao serviço sem medo de desconto ou cara feia do chefe. Desfrutá-los não é para qualquer mortal. Até a chuva é discriminatória e parcial, injusta para muitos, privilegiada para uns poucos. Perdoem esta louvação médio-classista da chuva de quinta-feira passada. - Carlos Drummond de Andrade
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fabioferreiraroc · 4 years
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Os 10 melhores começos de livros de autores brasileiros
A Revista Bula realizou uma enquete com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores começos de livros da história da literatura brasileira. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. Mais de 100 livros foram citados por 1,4 mil participantes. A seleção percorre um século de literatura nacional, de “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, publicado em 1899, a “O Jardim do Diabo”, de Luis Fernando Verissimo, publicado em 1988.
A Revista Bula realizou uma enquete com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores começos de livros da história da literatura brasileira. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. Mais de 100 livros foram citados por 1,4 mil participantes. A seleção percorre um século de literatura nacional, de “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, publicado em 1899, a “O Jardim do Diabo”, de Luis Fernando Verissimo, publicado em 1988. Além de Verissimo e Machado, integram a lista: “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa; “O Ventre”, de Carlos Heitor Cony; “O Amanuense Belmiro”, de Cyro dos Anjos; “Macunaíma”, de Mário de Andrade; “Depois que Acabou”, de Daniela Abade; ; “O Tempo e o Vento”, de Erico Verissimo; “e “A Lua Vem da Ásia”, de Campos de Carvalho. A lista está publicada em ordem classificatória.
A Lua Vem da Ásia, de Campos de Carvalho
Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima defesa — e qual defesa seria mais legítima? — logrei ser absolvido por cinco votos a dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris. Deixei crescer a barba em pensamento, comprei um par de óculos para míope, e passava as noites espiando o céu estrelado, um cigarro entre os dedos. Chamava-me então Adilson, mas logo mudei para Heitor, depois Ruy Barbo, depois finalmente Astrogildo, que é como me chamo ainda hoje, quando me chamo.
Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do cór­rego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar. Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser — se viu —; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão: determinaram — era o demo.
O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos
Ali pelo oitavo chope, chegamos à conclusão de que todos os problemas eram insolúveis. Florêncio propôs, então, um nono, argumentando que outro copo talvez trouxesse a solução geral. Éramos quatro ou cinco, em torno de pequena mesa de ferro, no bar do Parque. Alegre véspera de Natal! As mulatas iam e vinham, com requebros, sorrindo dengosamente para os soldados do Regimento de Cavalaria. No caramanchão, outras dançavam maxixe com pretos reforçados, enquanto um cabra gordo, de melenas, fazia a vitrola funcionar.
O Jardim do Diabo, de Luis Fernando Verissimo
Me chame de Ismael e eu não atenderei. Meu nome é Estevão, ou coisa parecida. Como todos os homens, sou oitenta por cento água salgada, mas já desisti de puxar destas profundezas qualquer grande besta simbólica. Como a própria baleia, vivo de pequenos peixes da superfície, que pouco significam mas alimentam. Você talvez tenha visto alguns dos meus livros nas bancas. Todo homem, depois dos quarenta, abdica das suas fomes, salvo a que o mantém vivo. São aqueles livros mal impressos em papel jornal, com capas coloridas em que uma mulher com grandes peitos de fora está sempre prestes a sofrer uma desgraça.
O Ventre, de Carlos Heitor Cony
Positivamente, meu irmão foi acima de tudo um torturado. Sua tor­tura seria interessante se eu a explorasse com critério — mas jamais me preocupei com problemas do espírito. Belo para mim é um bife com batatas fritas ou um par de coxas macias. Não sou lido tampouco. A única atração que tive por livro limitou-se à ilustração de um tratado de educação sexual que o vigário do Lins fez o pai comprar para nosso espiritual proveito. Só creio naquilo que possa ser atingido pelo meu cuspe. O resto é cristianismo e pobreza de espírito.
Depois que Acabou, de Daniela Abade
Foram os óculos de sol. Os meus começaram a se desmantelar depois que saí do carro e atravessei a rua para visitar um cliente — um pino se soltou e me vi obrigada a ficar de quatro no asfalto, juntando pedaços de armação. Os dele não existiam e foi exatamente a ausência dessa proteção que o cegou momentaneamente quando contornava a esquina com seu caminhão. Outras teorias, algumas mais científicas, outras mais supersticiosas, surgiram durante semanas, mas de forma alguma elas mudam ou mudarão o fato principal desta história: eu, Carla de Souza Almeida, morri. Aos 30 anos, solteira, com uma carreira promissora pela frente e o péssimo hábito de comprar óculos de sol em liquidação.
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da Lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.
Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar
Os olhos no teto, a nudez dentro do quarto; róseo, azul ou violáceo, o quarto é inviolável; o quarto é individual, é um mundo, quarto catedral, onde, nos intervalos da angústia, se colhe, de um áspero caule, na palma da mão, a rosa branca do desespero, pois entre os objetos que o quarto consagra estão primeiro os objetos do corpo; eu estava deitado no assoalho do meu quarto, numa velha pensão interiorana, quando meu irmão chegou para me levar de volta; minha mão, pouco antes dinâmica e em dura disciplina, percorria vagarosa a pele molhada do meu corpo.
Macunaíma, de Mário de Andrade
No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia, tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma. Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais de seis anos não falando. Sio incitavam a falar exclamava: If — Ai! que preguiça!… e não dizia mais nada.
O Tempo e o Vento, de Erico Verissimo
Era uma noite fria de lua cheia. As estrelas cintilavam sobre a cidade de Santa Fé, que de tão quieta e deserta parecia um cemitério abandonado. Era tanto silêncio e tão leve o ar, que se alguém aguçasse o ouvido talvez pudesse até escutar o sereno na solidão. Agachada atrás dum muro, José Lírio preparava-se para a última corrida. Quantos passos dali até a igreja? Talvez uns dez ou doze, bem puxados. Recebera ordens para revezar o companheiro que estava de vigia no alto duma das torres da Matriz.
Os 10 melhores começos de livros de autores brasileiros Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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web-series · 3 years
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o som do assassino (despertar de Jhon)
Anoitece. Amadeo segue pensando em Ingrid e decide ligar para Açucena. Ao ver o celular tocando, ela teme atender.
(Jhon)-quem é?
(Açucena)-o Amadeo.
(Jhon)-e por que não atende? Ele deve estar preocupado.
(Açucena)-não quero que ele saiba onde estou.
(Jhon)-atende e bota no alto falante.
(Açucena)-oi, Amadeo.
(Amadeo)-Açucena, onde você está?
(Açucena)-tá tudo bem, eu...tive um contratempo.
(Amadeo)-como assim? Não vai voltar?
(Açucena)-por enquanto, não. Mas eu preciso que você cuide dos seus amigos. Está chegando o dia de irem embora e quero que estejam bem.
(Amadeo)-tá tudo bem? Tô te sentindo estranha.
(Açucena)-é porque agora eu tô um pouco ocupada aqui, por isso fico focada. Sabe como sou, né. Mas não se preocupa comigo.
(Amadeo)-tá bom. Mas volta logo, sinto falta de desabafar com você.
(Açucena)-aguenta firme. Em breve, estaremos juntos e em paz. Tchau.
Açucena desliga. Amadeo segue suspeitando das atitudes dela.
(Jhon)-a uma hora dessas, ele já deve ter descoberto sobre a morte da Ingrid. Tadinho, deve estar tão carente.
(Açucena)-o quê? Outra morte?! Jhon, você disse que...
(Jhon)-agora não, Açucena. Vou dar uma saída, preciso espairecer a mente. Fica com o Gael e cuida dele. Logo eu volto.
Aretha e Maria Clara voltam pra mansão e reúnem Lu, Keiko, Vick, Gabe e Ieray no quarto.
(Aretha)-galera, precisamos conversar muito seriamente.
(Lu)-o que aconteceu? Vocês estão com uma cara.
(Maria Clara)-miga, descobrimos muitos babados. MUITOS.
(Ieray)-babados bons ou ruins?
(Maria Clara)-aí depende do ponto de vista.
(Keiko)-contem logo, então.
(Aretha)-o Jhon está vivo. A filha da puta da Joyce é cúmplice dele e sabia de todos os podres.
(Lu)-o quê?!
(Ieray)-por isso essa desgraçada vive na nossa cola.
(Vick)-onde ela tá agora? E o Jhon?
(Aretha)-ela disse que não sabe onde ele está, mas não tô convencida.
(Maria Clara)-aí trouxemos a Joyce pra cá e deixamos ela no outro quarto, por precaução.
(Vick)-isso. Temos que mantê-la por perto. 
(Aretha)-cês não têm noção do ódio que eu tô sentindo.
(Ieray)-pelo menos vamos poder usá-la como isca pra achar o Jhon logo.
Gabe começa a chorar.
(Vick)-o que foi, migo? Algum problema?
(Gabe)-eu sou um covarde, gente. Eu também...sabia que o Jhon está vivo.
Enquanto isso, Carlo, Vitor, Florêncio e Rafael chegam ao puteiro.
(Florêncio)-eu não fico aqui nem três minutos, sem chances.
(Rafael)-ah, não vai me dizer que tá se sentindo culpado pela Maria Clara?
(Florêncio)-não tem só a ver com a Maria Clara, Rafael, em que mundo você vive? A gente tá à beira de um surto e vocês pensando em curtição!
(Carlo)-fica frio, mano. Se você quiser, pode ir. Não queremos que fique um clima chato.
(Florêncio)-eu vou mesmo. 
(Vitor)-vou com você, Florêncio. Também não tô muito bem.
(Carlo)-tentem mandar mensagem quando chegarem.
(Vitor)-já é. Bom divertimento.
Florêncio e Vitor saem. Segundos depois, Jhon aparece no local, sem saber que os rapazes também estão ali.
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piranot · 4 years
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Necrologia do dia 15 de julho de 2020 em Piracicaba e região
José Francisco de Amaral Faleceu anteontem, nesta cidade, contava 87 anos, filho dos finados Sr. Sebastião Florêncio de Barros e da Sra. Antonia Francisco Amaral, era viúvo da Sra. Judithe Dantas de Amaral, deixa os filhos: Sandra Ferreira do Amaral; Sebastião Ferreira do Amaral; Creuza Ferreira do Amaral; Antonia Dias do Amaral, casada com o Sr. Adenilson Nunes da Silva e Sara Ferreira do Amaral Alexandrino, casada com o Sr. Eraldo Pedro Alexandrino. Deixa netos, bisnetos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem às 10h00 no Cemitério Municipal da Vila Rezende em jazigo da família.
Reinaldo Leite de Castro Faleceu anteontem, nesta cidade, contava 61 anos, era casado com a Sra. Lourdes Aparecida Correa da Silva, deixa os filhos: Elisabete Fernanda da Silva de Castro; Ludimila Vanessa de Castro Gomes; Ronaldo Wendel Leite de Castro; Nathyeli Fernanda de Castro e Gabriel Eduardo de Castro. Deixa demais parentes e amigos. Seu sepultamento será realizado hoje, saindo o féretro às 13h00 do Velório da Saudade, sala 07, para o Cemitério da Saudade em jazigo da família.
Jorge Alves de Lima Faleceu anteontem, nesta cidade, contava 71 anos, filho dos finados Sr. Antonio Benedicto Alves de Lima e da Sra. Anna Barbosa Alves de Lima. Deixa demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem às 10h30 no Cemitério da Saudade em jazigo da família.
Matheus Moraes dos Santos Faleceu anteontem, nesta cidade, filho do Sr. Rafael Silva dos Santos e da Sra. Larissa de Moraes Albano, deixa os irmãos: Gabriel Moraes dos Santos e Miguel Moraes dos Santos. Deixa demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem, tendo saído o féretro às 13h00 da sala “C” do Velório do Cemitério Parque da Ressurreição, para a referida necrópole em jazigo da família.
Maria de Jesus Pereira da Silva Faleceu ontem, na cidade de São Pedro – SP, contava 75 anos, filha dos finados Sr. Sebastião José e da Sra. Eva Maximo, era viúva do Sr. Francisco Pereira da Silva, deixa os filhos: Geraldo Pereira da Silva, casado com a Sra. Tatiane Godoy e Jose Carlos Pereira. Deixa netos, bisnetos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem, tendo saído o féretro às 17h00 da sala “01” do Velório do Cemitério Municipal da Vila Rezende, para a referida necrópole em jazigo da família.
Maria de Lourdes Pauli Moraes Sampaio Faleceu ontem, nesta cidade, contava 94 anos, filha dos finados Sr. Armênio Pauli e da Sra. Affifi Schamass Pauli, era viúva do Sr. Alcides Moraes Sampaio, deixa os filhos: Alcides Moraes Sampaio Filho; José Eduardo Moraes Sampaio, casado com a Sra. Ana Maria Frota Escobar Gimenes Moraes Sampaio; André Moraes Sampaio Neto, viúvo da Sra. Maria Anita Correa Pinto Moraes Sampaio; Luiz Roberto Moraes Sampaio, casado com a Sra. Cássia Aparecida Argenti Barbosa Moraes Sampaio e Paulo Sergio Moraes Sampaio, casado com a Sra. Ana Maria Zangerolamo Moraes Sampaio, ambos falecidos. Deixa netos, bisnetos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem, tendo saído o féretro às 16h30 do Velório da Saudade, sala 03, para o Cemitério da Saudade em jazigo da família.
AVELINO MORAL CASTILHO Faleceu ontem na cidade de Piracicaba, aos 78 anos de idade e era casado com a Sra. Maria Luiza Correa de Almeida Castilho. Era filho do Sr. João Moral Castilho e da Sra. Genoveva Ângela Salvador, ambos falecidos. Deixa os filhos: Vania Aparecida Moral Castilho Urbano casada com Evandro Urbano, Gerson Jose Moral Castilho casado com Gislaine Castilho e Vanda Aparecida Moral Castilho Erlo casada com Irineu Erlo. Deixa também netos, demais parentes e amigos. O seu corpo foi transladado em auto fúnebre para a cidade de Saltinho e o seu sepultamento deu-se ontem às 10:00 hs saindo a urna mortuária do Velório  Municipal de Saltinho seguindo para o Cemitério Municipal naquela localidade, onde foi inumado em jazigo da família.
ISRAEL ELIAS ELEUTERIO Faleceu ontem na cidade de Piracicaba, aos 53 anos de idade e era filho da Sra. Antônia Marmo Eleutério. Deixa os filhos: Keila, Anderson, Rodrigo, Agatha, Levi e Berenice. O seu sepultamento deu-se ontem às 14:30 hs no Cemitério Municipal da Vila Rezende, onde foi inumado em jazigo da família.
NILSON RODRIGUES Faleceu anteontem na cidade de Piracicaba, aos 53 anos de idade e era casado com a Sra. Maria Rita Pinheiro Rodrigues. Era filho do Sr. Dirceu Rodrigues e da Sra. Aurora Miranda Rodrigues, falecidos. Deixa as filhas: Danubia, Kelli, Priscila, Suellen, Michele, Viviane e Daiane. O seu corpo foi transladado em auto fúnebre ontem às 09:00 hs para o Crematorio local.
LUIZ JOSÉ GARRITO Faleceu anteontem na cidade de Rio Claro, aos 66 anos de idade e era casado com a Sra. Terezinha Braga Garrito. Era filho do Sr. Orlando Garriito e da Sra. Sebastiana de Oliveira Garrito, falecidos. Deixa as filhas: Fernanda, Taina e Vanessa. O seu sepultamento deu-se ontem às 10:30 hs no Cemitério Parque das Palmeiras naquela localidade, onde foi inumado em jazigo da família.
IGNEZ DE GODOY DELFITTI Faleceu anteontem na cidade de Águas de São Pedro, aos 79 anos de idade e era viúva do Sr. Nelson Delfitti. Era filha do Sr. Augusto de Godoy e da Sra. Carolina de Godoy, falecidos. Deixa os filhos: Celia Regina, Valdicir, Luiz Pedro, Reinaldo Augusto, Marcia Cristina, Valdir Aparecido, Neide Aparecida e Fernanda Cristina. O seu corpo foi transladado em auto fúnebre para a cidade de São Pedro e o seu sepultamento deu-se ontem às 10:30 hs saindo a urna mortuária do Velório Memorial Bom Jesus – Sala 01 seguindo para o Cemitério Municipal naquela localidade, onde foi inumada em jazigo da família.
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pedroooliveira · 5 years
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ABDAN DEFENDE SEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES REGULATÓRIAS E DE FISCALIZAÇÃO DA CNEN NA ENTREGA DO PRÊMIO DE DESTAQUE DO SETOR NUCLEAR
O evento da entrega do  Prêmio de Reconhecimento Nuclear está sendo realizado esta tarde ( 22) na sede do Clube Naval, no centro do Rio de Janeiro.  Já consagrado no calendário do setor no Brasil, ele chega à sua terceira edição homenageando quatro importantes personalidades do segmento. Os homenageados deste ano são o Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira; os pesquisadores Aldo Malavasi e Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho; e o engenheiro João Carlos Cunha Bastos. O encontro é organizado pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) e marcará também o início da parceria da entidade com o Sebrae, com o objetivo de fomentar startups, micro e pequenas empresas do segmento nuclear. Ao justificar a escolha dos premiados deste ano, o presidente da Abdan, Celso Cunha, enaltecu a contribuição dada por cada um deles à indústria nuclear. Celso Cunha fez o discurso de abertura da cerimônia. Um discurso forte, que o Petronotícias reproduz na íntegra:
“ Bem-vindos à entrega do Prêmio Mérito Nuclear 2019.
 Primeiramente, gostaria de agradecer ao Almirante de Esquadra Eduardo Monteiro Lopes e o Capitão de Mar e Guerra Teresa Raquel Martins de Carvalho, presidente e diretor social do Clube Naval do Rio de Janeiro, respectivamente, por nos ceder o espaço desse magnífico clube.  Gostaria de cumprimentar o Exmo. Senhor Ministro de Minas e Energia Bento Costa Lima de Albuquerque Junior o qual o cumprimentando, comprimento a todos os amigos do Governo Federal.
 Gostaria de Cumprimentar ao Exmo. Senhor Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro Leonardo Rodrigues o qual cumprimentando, cumprimento a todos os amigos do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Gostaria de Cumprimentar ao Senhor Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen e ao Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira a quem cumprimentando, cumprimento a todos os amigos da MARINHA DO BRASIL.
Gostaria de Cumprimentar o Consul Geral do EUA, no Rio de Janeiro, Mr. Scott Hamilton, a quem cumprimentando, cumprimento a todos os membros das equipes diplomáticas. Gostaria de cumprimentar ao Dr. Leonam Santos Guimarães -Presidente da Eletronuclear, a quem cumprimentando cumprimento a todos os amigos da indústria Nuclear Brasileira.  Gostaria de cumprimentar aos Dra. Ana Célia Sobreira, a quem cumprimentando, cumprimento a todos os nossos novos filiados do Setor da Medicina Nuclear da ABDAN.
 Gostaria de cumprimentar ao Presidente do CNC-Confederação Nacional do Comércio e Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE
Angra 3
Nacional, José Roberto Todros e ao Antônio Florêncio de Queiroz Júnior, Presidente da Fecomércio a quem cumprimentando, cumprimento a todos os amigos do Sebrae. Gostaria de cumprimentar a Dra. Patrícia Willand, Diretora da World Nuclear University, Word Nuclear Association e gostaria de aproveitar este momento para anunciar que a Word Nuclear University em 2020, ocorrerá no período de 03 a 06 de junho de 2020, em Recife.
 É com muita satisfação que a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares – ABDAN – recebe a todos neste evento. Se tivéssemos que definir o que foi o ano de 2019 para o Setor Nuclear em uma frase, creio que poderíamos defini-lo como: O Setor da Geração Termonuclear começa a apresentar uma solução para a conclusão do empreendimento de Angra 3 e o Governo sinaliza com novas Usinas no PDE 2029 e no PNE 2050.
A possibilidade da quebra do monopólio ou da flexibilização deste nas áreas de Termo geração, Mineração do Urânio e dos Radio fármacos traz esperanças para a solução de problemas antigos. A oitava cascata de enriquecimento de urânio da INB dará partida no próximo dia 29/11/2019 e estamos em via de retomarmos a mineração na mina de Caetité. Não podemos deixar de ressaltar aqui, que o crescimento da Eletronuclear e da INB é mais um dos exemplos de ciclo virtuoso trazido para O Estado do Rio de Janeiro, da Bahia e para o Brasil.
 A Batalha Continua…
A ABDAN em 2019 participou de quase todos os debates ocorridos em Brasília, junto aos órgãos Governamentais bem como apoiou ou organizou 33 eventos no setor.   Ressaltamos aqui o grande trabalho que vem sendo realizado pelo Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro – CDPNB, conduzido pelo GSI que aqui está representado pelo Contra Almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho, através de sua equipe e dos seus grupos de trabalho nas mais diversas áreas do conhecimento do Setor.
UM DOS GRANDES NOS DO SETOR, está na REGULAÇÃO e na FISCALIZAÇÃO.
O mercado anseia por uma definição sobre a separação das funções regulatórias e de fiscalização da CNEN. A criação de uma Autoridade Regulatória ou uma Agência forte, ágil e independente e algo aguardo pôr todos, inclusive pelos próprios organismos internacionais.
 Fazer valer o paradigma:
 “de quem Projeta não executa, quem executa não fiscaliza”.
Cabe-nos ressaltar aqui, que com o aquecimento do mercado Nuclear não podemos permitir que sejamos freados pela área regulatória, que possui excelentes profissionais, sobre pena de atrasarmos a execução de todos os projetos em curso. Demos curso a decisão do colegiado da ABDAN de implantarmos o segmento da Medicina Nuclear. As empresas se filiaram. Abrimos conversações com o GSI, com a ANVISA, com a ANAC entre outros órgãos neste segmento. O empresário passou a ter uma casa que o representa.
 Apresentamos proposições a consulta pública da ANVISA para as RDCs 703, 704 e 705 que regula o mercado de rádio fármacos. Iniciamos um debate sério sobre o AUMENTO ABUSIVO que a empresa LATAM, que é de 300%, deseja implementar no país. A ANAC homologou mais duas empresas para oferecer os serviços. A GOL e a AZUL. Tivemos que escutar da LATAM, que se as empresas não aceitassem este aumento eles parariam de fornecer este tipo de transporte.
Pergunto: Como ficam os doentes portadores de câncer que precisam de tratamento? Reduziram o aumento para 200% e pararam com voos para determinadas cidades.
 Bem eu quero dizer aqui que: A BATALHA não terminou. Continuamos Avançando…
 As obras para a construção do depósito de combustível empobrecido (UAS) da Eletronuclear avançam com a Empresa Holtec. A nossa Marinha que apesar de toda a dificuldade orçamentária vem avançando na execução do seu Programa – PROSUB, através da Nuclep, da AMAZUL, da ICN e do CMSTP, na construção dos seus 4 submarinos convencionais e na Construção do primeiro Submarino com propulsão Nuclear Brasileiro.
 A ABDAN tem Orgulho de poder estar contribuído para o crescimento do Setor Nuclear.  Como marco da União entre nossas Instituições e  como demonstração da consolidação das ações que veem sendo tomadas a ABDAN em conjunto com todos os seus parceiros,  convida a todos para a participarem do I Encontro Internacional de Negócios a se realizar do dia 31/08 a 03/09/2020 a se realizar no Rio de Janeiro que já nasce com a parceria do SEBRAE – RJ, AIEA. NEI, SFEN, Autarquias, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e todas as empresas filiadas da ABDAN.
 Agradeço a todos mais uma vez pela presença e CONVOCO A TODOS para que este novo olhar, que se estabeleceu no setor, siga pautando os horizontes da energia nuclear, e de nossas Instituições, como um dos vetores indutores do desenvolvimento sustentável da nação brasileira.
Nós Somos a ABDAN.”
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martimcribeiro01 · 5 years
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Secretaria alerta a população sobre AVC e infarto
Foto: Breno Esaki/Sa��de-DF
Causa da morte de aproximadamente 317 mil pessoas em 2019, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares merecem especial atenção da saúde pública. Para tratar do tema e orientar a população, a Secretaria de Saúde promoveu, neste domingo (20), o evento Unidos pela vida no combate ao AVC e infarto agudo do miocárdio, no Parque da Cidade.
“A maior causa de mortalidade são as doenças cardiovasculares. Em primeiro lugar está o infarto e, em seguida, o AVC. Em comum, os mesmos fatores de risco. Por isso, precisamos conscientizar a população a manter hábitos saudáveis”, destaca a coordenadora do projeto de Infarto da Secretaria de Saúde, Edna Marques.
Durante toda a manhã, além de explicar aos frequentadores do parque sobre as doenças e o fluxo de atendimento na rede pública, foram oferecidas Práticas Integrativas em Saúde como a Yoga, aferição de pressão arterial e oficinas de primeiros socorros.
O aposentado Antônio Nere, 72 anos, foi um dos que aproveitou a oportunidade para conhecer os serviços oferecidos pela pasta. Morador de Ceilândia, ele pedalou 23 quilômetros até o Parque da Cidade e diz sempre estar atento à própria saúde.
Carioca, o contador Carlos Marinho, 55 anos, também esteve nas tendas da Secretaria de Saúde. Visitando o Parque da Cidade pela primeira vez, o morador do Rio de Janeiro levou toda a família para receber as orientações da Saúde do DF.
“Muitas pessoas, durante a semana, não têm esse acesso aos serviços de saúde. Então, atividades como esta, domingo, no parque, tornam a saúde mais acessível e proporcionam informação. Isso é fundamental para manter a saúde em dia”, aprovou o turista.
Doença
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando algum vaso sanguíneo do cérebro entope ou se rompe. É uma emergência médica e, uma vez identificado, é fundamental que o paciente acometido seja atendido em hospital especializado o mais rápido possível.
Os principais sintomas do AVC ocorrem de uma hora para a outra e devem ser prontamente identificados: perda de força e ou da sensibilidade em um dos lados do corpo; dificuldade para sorrir, com paralisia de um dos lados do rosto; dificuldade para falar ou entender o que as outras pessoas falam.
O AVC tem tratamento e quanto mais rápido o paciente for atendido, maiores as chances de reverter por completo as sequelas e reduzir a chance de óbito. É fundamental a informação do horário de início dos sintomas. Em caso de suspeita de um AVC, deve-se ligar imediatamente para o Samu (192) e chamar o socorro.
“Este evento é um trabalho magnífico, pois tratamos da questão da prevenção. Além disso, na parte assistencial, temos atuado para melhorar a nossa assistência, como determinou o nosso governador Ibaneis Rocha. Na Região Leste, por exemplo, tivemos um grande avanço com a planificação”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, acompanhado do diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Francisco Araújo.
Foto: Breno Esaki/Saúde-DF
Organização
A rede pública de saúde tem se estruturado, cada vez mais, para prestar a assistência adequada aos casos de infarto e AVC. De acordo com a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio, a meta é uniformizar o trabalho em toda a rede, garantindo a excelência entre as regiões de saúde.
“Estamos capilarizando toda a rede para que ela possa estar preparada para atender aos pacientes com esses quadros. Trabalhamos para que todas as regiões, principalmente as mais populosas e com pessoas com idades mais avançadas, possam ter equipes bastante preparadas, não só para o caso agudo, mas para a prevenção”, completou a secretária.
Em casos de infarto, o paciente deve ser direcionado, imediatamente, a uma Unidade de Pronto Atendimento ou hospital mais próximo. Para o AVC, o hospital de referência para atendimento do paciente com menos de quatro horas do início dos sintomas é o Hospital de Base. Para pessoas que apresentaram sintomas acima desse tempo, os hospitais de referência são o da Asa Norte, Base, Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá), Gama, Sobradinho, Ceilândia e de Taguatinga.
Com a estruturação da rede, além dos treinamentos das equipes, uma comunicação rápida e eficiente facilitam o tratamento e aumentam as chances de recuperação do paciente. Para isso, as unidades de saúde receberam tablets, que facilitam a troca de informações clínicas entre os profissionais das emergências e unidades especializadas.
As atividades deste domingo (20) foram realizadas pela Secretaria de Saúde em parceria com o Iges-DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Caesb, Administração do Parque da Cidade e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Secretaria alerta a população sobre AVC e infarto publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br
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Autoconfiança profissional: como mantê-la em época de crise
Crise econômica, desemprego, insegurança e incertezas. Nos últimos cinco anos o Brasil viveu momentos de mudanças econômicas e políticas. Em meio a esse cenário, a população foi a que mais sofreu com essa situação.
Atualmente, cerca de 12,6 milhões de pessoas estão em busca de um emprego. É o que afirma a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada no dia 30 de agosto pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Paralelo a isso, Carlos Florêncio, psicoterapeuta com mais de três décadas de profissão e dedicação ao desenvolvimento do potencial humano, tem notado que em momentos de crise econômica um dos fatores mais abalado no indivíduo é a autoconfiança profissional.
Criador do PHVida,  metodologia que já auxiliou mais de trinta mil pessoas no Brasil e no mundo a terem autocontrole  e manter a autoestima sempre em alta, o psicoterapeuta acredita que a autoconfiança é uma das mais importantes virtudes para superar momentos desagradáveis.
“Em tempos de crise, as constantes decepções e frustrações que afetam a materialização de objetivos, tendem a desanimar as pessoas. Porém, são justamente em momentos assim que surgem as grandes ideias. Ao ser forçado a sair da zona de conforto, o ser humano sente a necessidade de se reinventar e buscar novos caminhos para alcançar seus objetivos. Nesse sentido, a autoconfiança é uma virtude mais do que essencial, pois ela é a mola propulsora, faísca que acende a vontade de seguir em frente. Não existe uma carreira de sucesso sem autoconfiança”, comenta Carlos Florêncio, que no mês de novembro lança o seu livro, “Tudo Certo!” .
Confira abaixo cinco dicas do especialista em transformação pessoal de como alcançar a autoconfiança profissional:
Manter-se informado é como ter uma lanterna
Buscar conhecimentos que permitem obter informações sobre aquilo que está ocorrendo é fundamental para se sentir seguro com os próximos passos. Ir atrás de fontes confiáveis e não dar ouvidos a boatos ou fake news que tendem a dramatizar em demasia, criar pânico.  Da mesma forma, acompanhar as novidades que ocorrem na área em que atua para ter confiança, a qual como uma luz, clareia o cenário obscuro.  Porém, com precaução para ter assertividade no calculo real de riscos. A cautela fortifica a autoconfiança porque diminui o desespero provocado por fatos incertos, e, como consequência, deixa o profissional mais seguro para seguir adiante.
Tenha iniciativa
Para realizar uma grande mudança é necessário o primeiro passo e a ação sempre estabelece um interesse Entretanto, caso o momento faça a pessoa se sentir insegura com o próprio trabalho, por que não começar a olhar novas oportunidades?  Ou até mesmo estudar a hipótese daquele antigo sonho de abrir novos horizontes, quem sabe até a própria empresa? Ou, caso queira permanecer no atual emprego, por que não realizar uma especulação de quais qualidades teria um funcionário insubstituível para a empresa em que trabalha? Qual o perfil de funcionário que a empresa considera imprescindível nesse exato momento?
Uma pessoa com autoconfiança transforma-se em um profissional com atitude e iniciativa, mesmo quando todos os demais estejam desanimados. Este comportamento, não somente chama a atenção de empresários ou possíveis clientes, como também inspira as pessoas ao seu redor por uma atitude de alta performance.
Persista em atitudes positivas
Em uma crise econômica existem diversas possibilidade de se ouvir muito a palavra “não”. Mas não se deixe abalar. Mantenha a perseverança  e acredite que não é o fim. Busque ter uma visão mais otimista, mas esteja atento a realidade para não se deixar levar por falsas esperanças. Cuidado, porque a insegurança torna a pessoa vulnerável frente a pessoas que visam tirar vantagem das situações.  Em resumo, Carlos Florêncio aconselha: Não se desanime com resultados negativos; busque lutar com aquilo que tem no momento atual, e principalmente; faça aquilo que tem que ser feito de forma contínua, mantendo-se nas “rédeas da situação”. Aos poucos, o progresso vai dando sinais sutis de sua existência, e nas pequenas vitórias, a autoconfiança começa a se tornar mais forte.
Busque inspiração
Em períodos de crise econômica, muitas vezes as notícias tendem a desanimar as pessoas. Essas informações podem ser transmitidas pela imprensa ou até mesmo por visitas nas redes sociais. Porém, não necessariamente são a única fonte de informação. Busque conteúdos que o inspirem tanto no lado profissional como no pessoal. Leia livros de pessoas que tiveram história de superação, e analise como as mesmas fizeram para passar pelos momentos difíceis. Procure materiais que tragam mais conhecimento na área em que atua. Caso não tenha muita ligação com livros físicos, a Internet possui um imenso acervo de conteúdo disponível para você. Vídeos, podscasts, áudio books e webinars, existe uma gama de conhecimento  gratuito em sua jornada de autoconfiança. Lembre-se: nem sempre se sabe lidar com todas a situações, por isso tenha humildade para procurar ajuda. Segundo Carlos Florêncio, leve em consideração as armadilhas do seu inconsciente, que fazem com que você não permita pedir ajuda.
Tenha valorização pessoal e acredite em si mesmo(a)
De acordo com o psicoterapeuta, esse é o mais importante dos tópicos, saber ser amigo e solidário consigo mesmo, ajuda a aliviar as próprias tensões. Ao pensar assim, leve você para passear, faça coisas agradáveis e não fale de problemas para os outros. Pessoas com valorização pessoal não carregam suas crises de um lado para o outro, pois preferem preservar bem-estar. Mesmo quando muitas notícias não forem boas, valorizar o aprendizado que se pode tirar da situação, ajuda a manter o otimismo que dará esperança para se buscar novas saídas. “Dessa forma, acreditar em si mesmo(a) requer apenas uma opção, que é a certeza. Por isso não duvide do seu potencial, acredite e mantenha o foco, seja teimoso apenas em ser feliz”, finaliza Carlos Florêncio.
Veja também: OMS inclui síndrome de burnout na lista oficial de doenças
Autoconfiança profissional: como mantê-la em época de crisepublicado primeiro em como se vestir bem
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