#CAMINHO DA SUAVIDADE
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─── 𝐖𝐈𝐋𝐃 𝐓𝐇𝐎𝐔𝐆𝐇𝐓𝐒 ֪
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→ Jeon Jungkook x Leitora
→ Palavras: 1.7K
AVISOS: exibicionismo, creampie, smut, pwp, fluffy, nsfw, sexo desprotegido, conversa suja, degradação leve, asfixia leve.
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 playlist oficial
📌 masterlist
© all rights reserved by @jjksblackgf
© tradução (pt/br) by @wolvesland
Você ficou de costas para a porta da frente da casa, ouvindo em silêncio o som dos galhos das árvores próximas. A rajada de vento lhe causou arrepios na espinha com a aproximação da meia-noite e trouxe consigo uma brisa fria de verão. Sua rua estava mal iluminada a essa hora e nenhum dos estabelecimentos comerciais próximos estava aberto, mas você confiava em Jungkook. Ele estaria aqui em breve.
A mensagem de Jungkook foi excepcionalmente vaga e distante, aumentando a preocupação e a confusão. Fique na porta de sua casa em 10 minutos, foi tudo o que ele disse. Você não estava acostumada a receber mensagens dele até tarde da noite, pois o trabalho dele o mantém ocupado até altas horas da madrugada, mas hoje foi diferente. Nem uma mensagem de boa noite, nem um aviso de que ele está prestes a usar a chave de sua casa. Estranho.
Mas você não teve tempo de questionar mais, pois ouviu o rugido familiar da moto dele fazendo uma curva na sua rua. Imediatamente estudou a postura dele e percebeu seu estresse. Você foi ao encontro dele, já planejando qual pergunta fazer, mas assim que ele tirou o capacete, você soube do que se tratava. O sorriso envergonhado dele dizia tudo o que você precisava saber.
— Quer dar uma volta? – Ele perguntou.
Ele só queria desabafar. Trabalhar no setor de alimentos não era brincadeira, e muitas vezes ele simplesmente dirigia por Seul sem nenhum destino em mente. Isso o pegava de surpresa, pois ele geralmente ia sozinho. Mas, por qualquer motivo, hoje seria diferente.
— Me passe o capacete. – Você responde.
A bicicleta se movia suavemente pelas ruas vazias. A brisa fluía livremente, especialmente através da saia do seu vestido de verão, fazendo com que ela se agarrasse ao seu corpo em alguns pontos, enquanto expunha um pouco suas pernas. Seus braços nus encontraram um caminho por baixo da jaqueta dele e você se aqueceu enquanto se agarrava ao tronco dele. Jungkook dirigia por ruas vazias, mas você mantinha os olhos fechados, aproveitando a segurança dos braços dele.
De vez em quando, ao fazer uma curva, os músculos definidos do Jungkook ficavam tensos enquanto ele equilibrava a moto, e você podia sentir os músculos definidos dele sob as palmas das suas mãos. Você não pôde deixar de ajustar lentamente as mãos na tentativa de acariciar os músculos dele através da camisa apertada. Sua imaginação se soltou ao imaginar o corpo dele sem camisa. A definição muscular dos braços e do tronco, as tatuagens expostas, a suavidade da pele dele ao ser sentida por seus lábios.
Com a respiração superficial e o coração batendo forte, sua imaginação criou imagens que nenhum cérebro poderia apagar. Um sonho, Jungkook sem camisa, com uma imagem de bad boy, sob o sol quente do verão, ele trabalhava em sua moto, e a intensidade deixava seu torso brilhando de suor. Ele franzia as sobrancelhas e mordia o lábio em concentração. Seus bíceps ficavam tensos enquanto ele passava um pano para frente e para trás no assento de couro. Depois de um bom dia de trabalho, ele se levantava e usava as duas mãos para empurrar o cabelo para trás. Sua bermuda mal escondia a definição de suas coxas.
Jungkook parou a moto de repente e você foi forçada a dizer adeus ao seu sonho antes que ele ficasse interessante. Ele havia estacionado em um parque que você não reconheceu, pelo menos não à noite. Não havia ninguém lá, e os únicos sons que você podia ouvir vinham das pequenas criaturas vivas. Mas se você prestasse atenção, poderia ver a vida noturna ainda agitada alguns metros à sua frente.
Ele tirou o capacete e você suspirou antes de tirar o seu também.
— Você está bem? – Ele perguntou, a ajudando a sair do assento. — Você está suspirando muito esta noite.
— Eu estou?
— Sim... – Respondeu ele, com uma expressão confusa e preocupada no rosto. — A cada dois minutos, ou mais. O que está acontecendo?
Ele pressionou, segurando suas mãos com as dele.
— Está tudo bem, eu me sinto bem... – Você disse. — Foi por isso que você parou?
— Sim, achei que você queria falar comigo, ou algo assim.
— Estou bem, prometo. – Você assegurou com um sorriso, antes de puxá-lo para um abraço. — Mas senti sua falta hoje.
— Ah, é por isso que você estava tocando meus mamilos? – Perguntou ele, tentando conter o riso.
— Do que você está falando? – Questionou, recuando um passo para olhar para ele.
— Você esteve me apalpando durante toda a viagem. – Ele provocou. — Cara, eu preciso de você no banco de trás com mais frequência. O aumento da confiança é...
— Eu NÃO estava sentindo você! – Você o interrompeu. — Não tenho idéia do que está falando.
Você concluiu, cruzando os braços e fazendo beicinho. Você não queria olhar para ele, ou talvez não quisesse que ele soubesse que suas bochechas estavam queimando. De qualquer forma, você se virou para o outro lado enquanto a risada dele enchia o ar.
— Minha bebê está se sentindo tímida? – Ele riu, a abraçando com força por trás.
— Tanto faz. – Você murmurou.
— Quer que eu te apalpe também? Sou bom com minhas mãos... – Ele ofereceu, mas o tom de provocação nunca saiu de sua voz. Você deu de ombros como resposta, e ele riu novamente.
A provocação parou de repente quando você sentiu o nariz dele percorrer os seus ombros até a sua orelha. Ele beijou seu pescoço com paixão até sentir seus ombros relaxarem.
— Pensei que você tinha dito que era bom com as mãos... – Você tentou responder, mas sua voz ficou entrecortada em sílabas estranhas, pois os lábios tentadores dele estavam trabalhando em você.
— Sou um homem de muitos talentos... – Ele sussurrou em seu ouvido, incendiando sua coluna vertebral.
Você gemeu involuntariamente, e isso foi o fim.
Ele a girou para que você ficasse de frente para ele, e os lábios dele se encontraram com os seus ferozmente. Ele não conseguia decidir o que fazer com as mãos, que se moviam dos seus quadris para o seu pescoço e costas, mas os lábios dele ainda estavam colados aos seus. Ele a guiou até a árvore mais próxima que encontrou e pressionou suas costas contra ela. Os lábios dele encontraram seu pescoço novamente, você suspirou de prazer.
— Você adora quando eu apalpo, não é? – Perguntou ele, com a voz baixa e cheia de desejo.
— Sim. – Você sussurrou suavemente.
Em um momento de impulso, você guiou as mãos dele para que pudessem repousar sobre seus seios. Ele os apertou suavemente, você mordeu o lábio inferior para reprimir um gemido. As mãos dele não permaneceram no lugar, elas rapidamente se deslocaram para as bochechas de sua bunda. Outro aperto, mas dessa vez você não conseguiu conter o gemido.
— Sim, querida. Geme para mim. – Ele ordenou.
Você estava prestes a se sentir envergonhada com a rapidez com que ele conseguia molhar sua calcinha, mas a protuberância dele era proeminente e fazia questão de se fazer notar. Você não era a única que estava com vontade de ser travessa. Os lábios dele voltaram ao seu pescoço enquanto ele puxava a barra do seu vestido.
— Sim. – Você sussurrou novamente.
Caindo novamente na impulsividade, você puxou sua perna até que ela chegasse à cintura dele. Ele rapidamente a segurou no lugar com a mão.
— Olhe para minha putinha ansiosa. – Disse ele, abafando seu gemido com outro beijo.
A mão livre dele se fixou em seu pescoço, o beijo ficando cada vez mais apaixonado. Outro gemido saiu de seus lábios e Jungkook pressionou a protuberância dele contra seu núcleo, já apertado pela expectativa.
— Você quer muito meu pau, não é? Quer que eu encha sua boceta?
Você gemeu mais alto com a fricção da calça dele contra você.
— Me implore. – Ele exigiu. — Implore por meu pau.
Você não hesitou. Não queria.
— Por favor. – Sussurrou, bem baixinho. — Por favor, me foda.
Você conseguiu dizer mais alto.
Com um movimento rápido, você estava de pé com as duas pernas novamente enquanto ele abaixava a sua calcinha. Rapidamente, você o ajudou a desabotoar a calça e a tirar a cueca boxer do caminho. Ele agarrou sua perna mais uma vez e provocou sua entrada com a ponta.
— Já está tão molhada. – Ele comentou lentamente. — Você quer ser uma boa menina e gozar no meu pau hoje à noite?
Perguntou ele, mas antes que você pudesse implorar por misericórdia, ele empurrou o quadril para frente e um gemido ficou preso em sua garganta.
— Oh, meu deus... – Você choramingou quando ele retirou quase todo o pau e o empurrou novamente.
Ele tentou continuar com um ritmo lento, para provocá-la até o fim. Jungkook queria ouvir você implorar por mais tempo, mas o aperto de suas paredes era demais para ele, a sensação de seus sucos era demais também, a respiração ofegante era demais para ele. Os golpes dele se tornaram mais fortes e rápidos com o tempo, e a mão dele se viu segurando sua garganta.
— Me sufoque, por favor. – Você sussurrou, com o desespero se infiltrando em sua voz.
Jungkook estava ansioso para atender aos seus desejos. Ele grunhiu enquanto você se apertava mais e mais, ele estava perto. O Jeon tentou se controlar, mas seus gemidos suaves o estavam deixando louco. Ele descansou a cabeça em seu pescoço, pegando a mão dele e engatando a outra perna.
Seus golpes eram controlados, duros e precisos, mas lentos o suficiente para causar impacto. Ele beijou suas clavículas e mordeu seu pescoço na tentativa de manter o ritmo. Você estava ofegante e, dessa vez, não queria ficar calada. Seus braços estavam seguros em volta do pescoço dele para mantê-la no lugar, com uma das mãos, você puxou o cabelo dele.
— Sim, me fode como uma prostituta. – Você choramingou. Isso foi o suficiente.
Com um último golpe, ele grunhiu contra seu pescoço. Os joelhos dele estavam mais fracos por causa da liberação, mas ele a segurou no lugar.
— Porra, você é gostosa. – Ele ofegou.
Antes que qualquer um de vocês pudesse dizer mais alguma coisa, ouviram ruídos seguidos de risadas vindo em sua direção. Depois de se vestir em menos de cinco segundos, Jungkook a levou de volta para a moto.
— Vamos para casa. É sua hora de gozar. – Ele provocou, oferecendo o capacete.
A velocidade da moto indicava que ele não estava mais de mau humor, não estava mais apenas vagando pelas ruas. Ele agora tinha um destino e uma tarefa. Você passou o caminho inteiro discutindo o que era mais excitante. A velocidade da moto, ou a sensação do esperma dele encharcando sua calcinha.
#⠀⠀𖹭 ⠀⠀⎯⎯⠀⠀⠀*⠀⠀𝗇𝖾𝗐⠀⠀𝗆𝖺𝗂𝗅.⠀⠀💌#story © jjksblackgf#tradução © wolvesland#mood © organreeps#dividers © cafekitsune#bts pt br#jungkook#jungkook imagines#jungkook smut#jungkook fanfic#jungkook cenários#jungkook au#jungkook x leitora
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'Todos os Olhos em ViCKY': A Internet vibra com a ascensão da compositora e seu futuro promissor.
Se há um nome que tem conquistado corações e marcado sua presença no cenário musical, esse nome é ViCKY. O mundo online está cheio de curiosidade pela compositora italo-coreana. Cantora, compositora e uma verdadeira artista de alma e coração, ViCKY vem trilhando um caminho único, mesclando talento, autenticidade e uma conexão profunda com seu público. Mas à medida que os rumores sobre seus próximos passos ficam mais altos, fãs e críticos perguntam: o que vem por aí para esta artista? Neste artigo exclusivo, mergulhamos na impressionante carreira de VICTORIA, seu impacto no mundo da música e nas expectativas altíssimas em torno de seus empreendimentos futuros.
Fique ligado enquanto desvendamos o que está por trás do fenômeno ViCKY – porque esse é um nome que você vai querer lembrar! ;)
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Postagem da semana, sobre ViCKY, 040225 on @vickynation.
Song Soomin, conhecida mundialmente como Victoria-Alex de Filippo — ou pelo nome artístico ViCKY — nasceu em 19 de dezembro de 2004, no norte da Itália, em Vicenza. Filha de Enrico de Filippo, um instrutor naval, e Song Mi-Gyeong, especializada em design gráfico e animação e apaixonada pela arte. Desde muito pequena, ViCKY esteve cercada por influências artísticas e culturais diversas, o que ajudou a moldar sua identidade criativa e sensibilidade para a música e as artes visuais. Passou grande parte da infância em Vicenza, na Itália, onde desde cedo demonstrou um talento excepcional para o desenho e a pintura. Sua mãe, com seu olhar atento para as artes cênicas, sempre a incentivou a explorar formas de expressão criativa, enquanto seu pai, vindo de uma formação disciplinada, a ensinou sobre dedicação e esforço.
Desde pequena, ViCKY se destacava pelo seu traço detalhista e pela capacidade de transmitir emoções profundas através da arte. Esse talento a levou a concorrer em competições nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia, onde chamou atenção de importantes instituições de arte. Seu trabalho foi reconhecido pela California Institute of the Arts (CalArts), uma escola de prestígio mundialmente conhecida por formar artistas inovadores. "Para mim, desenhar nunca foi apenas um hobby, era a forma mais pura de colocar meus sentimentos para fora. Cada traço era uma parte de mim", diz ViCKY. em entrevista a DAZED Korea.
Apesar do talento nas artes visuais, ViCKY encontrou um novo caminho de expressão na música. Desde pequena, cresceu ouvindo uma mistura de influências culturais vindas tanto da Itália quanto da Coreia do Sul. Seu primeiro contato com a música foi através do piano, mas foi na composição que ela realmente descobriu sua paixão. "A música surgiu como um jeito de dar voz ao que eu sentia. No começo, eram apenas melodias na minha cabeça, mas quando comecei a escrever letras, percebi que podia contar histórias inteiras". Com o tempo, Victoria começou a desenvolver sua identidade sonora, explorando diferentes gêneros e buscando uma forma única de se expressar. Seu estilo mescla influências do lo-fi experimental, pop rock e alternativo, resultando em um som que carrega sua autenticidade e emoção em cada faixa.
Escolher um nome artístico é um passo essencial para qualquer artista, e com ela não foi diferente. Seu nome veio naturalmente, já que amigos e familiares sempre a chamaram assim, mas sua escolha foi mais do que apenas um apelido – era uma forma de consolidar sua identidade artística.
"O 'V' representa minha versatilidade, o 'i' minúsculo no meio simboliza a minha essência delicada e introspectiva, como também é um trocadilho a palavra I AM. Pois quero que as pessoas me conheçam pelo o que sou, e o 'CKY' em maiúsculas carrega a força que quero transmitir na minha música," explica a cantora. A escrita diferenciada não foi aleatória; ela reflete sua dualidade – uma artista que combina suavidade e intensidade, sentimento e energia, melodia e profundidade. Para ViCKY, seu nome artístico é um reflexo de sua jornada pessoal e criativa. "Sempre vi a arte como um arquivo da alma, algo que vive além do tempo, como um código único. E foi assim que cheguei à estética do meu nome, algo que me representa visualmente tanto quanto musicalmente."
O canal ViCKYexe nasceu de forma simples, como um refúgio para compartilhar sua paixão pela música e pelas artes visuais. Inicialmente, ViCKY postava vídeos desenhando, misturando ilustração e composições instrumentais feitas por ela mesma. Com o tempo, percebeu que sua voz também precisava de um espaço próprio – e foi assim que os covers começaram a surgir. A escolha do nome "ViCKYexe" foi proposital, remetendo à ideia de um "arquivo executável", como se cada vídeo fosse um programa pronto para rodar onde quer que assiste esteja. "Eu queria que meu canal fosse um espaço comum na internet. Eu fui incentivada por amigos, mas na época, era péssima em falar com câmeras."
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Um antigo screenshot do canal de ViCKY, ViCKYEXE.
Sem grandes expectativas, começou a postar interpretações de músicas que amava, mas o impacto foi imediato: suas versões únicas começaram a conquistar corações por sua sinceridade e qualidade artística. Foi entre 2020 e 2021 que ViCKY começou a ganhar atenção. Seus covers de pop, rock e k-indie se destacaram por sua voz envolvente e interpretações cheias de emoção. Algumas de maior sucesso são: "Creep" – Radiohead (Cover lançado em 2020, que viralizou pelo tom melancólico e interpretação delicada)"Dreams" – Fleetwood Mac (Cover de 2021, onde ViCKY trouxe uma versão acústica hipnotizante) "drivers license" – Olivia Rodrigo (Cover de 2021, elogiado pela entrega emocional)"Therefore I Am" – Billie Eilish (Cover de 2020, onde ViCKY explorou um tom mais sussurrado e misterioso) "summer flows" – Wave To Earth (Cover de 2020, que emocionou muitos ouvintes pela delicadeza de sua interpretação)"Love Poem" – IU (Cover de 2021, com uma versão que destacou a doçura e profundidade da sua voz), onde o último foi amplamente elogiada por fãs de k-pop, que ficaram impressionados com sua pronúncia impecável e sua habilidade de transmitir a emoção da música. Esse cover, em particular, chamou a atenção da comunidade global, rendendo elogios até mesmo de profissionais da indústria musical sul-coreana.
Muitos de seus vídeos incluíam trechos de composições autorais, que eram inseridos organicamente nos arranjos, como se ela estivesse adicionando um pedaço de sua própria história às músicas que interpretava. Essa abordagem foi uma das razões pelas quais seus covers se destacaram tanto: eles não eram apenas versões de músicas existentes, mas verdadeiras colaborações entre a cantora e os artistas originais.
Com o crescimento do canal, ViCKY começou a receber convites para colaborar com outros criadores de conteúdo e músicos independentes. Um marco importante foi sua participação em uma live session com um coletivo de músicos de Los Angeles, onde apresentou uma versão acústica de “bonnie & clyde” de DEAN. Essa apresentação trouxe ainda mais visibilidade ao seu canal, consolidando sua reputação como uma artista sensível e tecnicamente habilidosa.
A decisão de deixar Vicenza e se mudar para Seoul não foi fácil para ViCKY. Vinda de uma família com raízes firmes – principalmente do seu pai, que é voltado para negócios –, a ideia de seguir carreira na música pop foi inicialmente recebida com hesitação. Para seus pais, o mundo do entretenimento era incerto, instável e cheio de desafios. "Meu pai queria que eu seguisse algo mais tradicional, e minha mãe, apesar de amar arte, sempre teve receio dos bastidores da indústria musical. Foi difícil convencê-los, e pensei que tivesse que fazer isso sozinha." Ao mesmo tempo, ViCKY também buscava se firmar academicamente. Ao chegar a Seoul, ingressou na faculdade, dividindo seu tempo entre os estudos e a paixão pela música. Mas foi durante esse período que um e-mail inesperado mudou tudo.
Entre as mensagens acumuladas, um nome chamou sua atenção: DiRTYONE: HIT, uma subsidiária da FACTORY Entertainment e da Columbia Records em Seoul. A mensagem era clara – a empresa havia descoberto seu canal ViCKYexe e estava interessada em convidá-la para uma audição exclusiva.
Mas ViCKY hesitou. O medo do desconhecido, a preocupação com o futuro e até mesmo a pressão de corresponder às expectativas a fizeram duvidar. "Minha primeira reação foi ignorar. Eu nunca me via como alguém que caberia no mundo dos trainees. Eu estava confortável onde estava, ajudando outros artistas nos bastidores." Seus amigos, no entanto, não deixaram que a insegurança falasse mais alto. "Eles praticamente me arrastaram para a audição," brinca. "Disseram que eu deveria pelo menos tentar, que eu poderia me arrepender se não aceitasse." Depois de muita reflexão, finalmente decidiu comparecer ao teste.
A audição da empresa foi intensa, exigindo que os candidatos apresentassem não apenas habilidades vocais e de performance, mas também composições originais. SYNNE decidiu apresentar uma música autoral chamada “Timeless”, uma balada melancólica que havia escrito durante seus últimos meses em Vicenza. Sua interpretação emocional e autêntica impressionou os jurados, mas o que realmente os conquistou foi sua habilidade de contar histórias através de suas letras e melodia. Após ser selecionada para a próxima fase, a garota passou três semanas em treinamento intensivo. Nesse período, ela foi desafiada a aprimorar suas habilidades técnicas, desde vocais até composição colaborativa e presença de palco. Apesar de exaustivo, esse período de treinamento revelou o quão apaixonada ela realmente era por música. Quando o resultado final chegou, a notícia foi clara: ViCKY estava oficialmente contratada pela DiRTYONE.
Durante seu período como trainee, começou a trabalhar em colaborações para outros artistas, o que trouxe notoriedade ao seu nome na indústria, e, rapidamente se destacou como uma força criativa na indústria musical, conquistando notoriedade através de suas composições marcantes e colaborações com grandes artistas. Seu talento para capturar emoções complexas e traduzi-las em letras profundas e melodias envolventes tem cativado não apenas o público, mas também críticos e colegas da indústria. Suas colaborações destacam-se pela mistura de influências sonoras e letras que conectam o ouvinte a uma narrativa autêntica, muitas vezes trazendo nuances emocionais que apenas uma compositora de sua estatura consegue alcançar. Aclamada por sua capacidade de transitar por diferentes estilos musicais, ela também demonstra um domínio técnico impressionante, seja criando baladas melancólicas ou músicas mais enérgicas e otimistas. Essa versatilidade consolidou sua posição como uma das compositoras mais promissoras de sua geração, tornando-se uma peça essencial para o sucesso de muitos projetos na indústria musical global.
Apesar de brilhar nos bastidores, a pergunta começou a circular entre os fãs e internautas: "Quando ViCKY vai debutar?"
Após anos de trabalho aclamado como compositora, os rumores de que ViCKY pode finalmente lançar sua carreira solo ganharam força recentemente. Embora nunca tenha confirmado oficialmente sua estreia, vários indícios apontam para um grande projeto em andamento. Nos últimos meses, a DiRTYONE: HIT, tem compartilhado postagens enigmáticas sugerindo a chegada de uma nova artista solo. Além disso, produtores renomados com quem ViCKY já trabalhou começaram a fazer postagens misteriosas. Fãs perceberam que ViCKY tem sido vista mais frequentemente saindo dos estúdios da empresa, o que indica gravações em andamento.
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Atualização recente de ViCKY em sua conta pessoal.
Embora ViCKY tenha se destacado por sua versatilidade e pela profundidade emocional de suas composições, os rumores indicam que seu debut trará uma sonoridade híbrida, misturando influências do indie pop, R&B alternativo e elementos eletrônicos.
Internautas especulam que ViCKY pode seguir um estilo semelhante a artistas como IU, Billie Eilish e Sigrid, apostando em uma identidade musical forte e emocionalmente envolvente. Além disso, há boatos de que a artista pode incluir toques de rock alternativo e synthwave, trazendo um conceito visual e auditivo inovador. A possibilidade do debut solo também têm tem gerado um burburinho online. Os fãs, que já acompanham seu talento desde os tempos do canal ViCKYexe, estão ansiosos para finalmente vê-la assumir o palco como artista principal.
💬 Comentários de internautas: 🗣️ “Ela passou anos ajudando outros artistas a debutar, agora é a vez dela!” 🗣️ “Se a ViCKY debutar mesmo, vai ser um impacto na indústria. Ela tem talento para fazer algo grande.” 🗣️ “Os rumores estão ficando fortes demais! Será que teremos um anúncio oficial em breve?”
Se os boatos se confirmarem, ViCKY pode estar prestes a fazer sua estreia de forma grandiosa e inesquecível. Agora, resta a pergunta que todos querem saber: Quando o anúncio oficial será feito?
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As teclas daquele piano encontravam-se desgastadas por tocar repetidamente a canção de minha alma. Perdia-me na fluidez das notas e na suavidade da melodia que transportava-me a uma outra dimensão bem diferente dessa realidade manifestada. Nesse outro plano, enxergava com nitidez aquela versão que eu ansiava por me tornar e trabalhava duro todos os dias para alcança-la. Em meio ao som, seguia flutuando pelas sensações, tocando aquela miragem com o coração e gravando na tela mental cada mínimo detalhe daquele outro mundo. Era o meu maior sonho bem diante de mim, porém intangível e fora de meu alcance. Ao abrir os olhos, a realidade concreta parecia mais abstrata e surreal do que a imaginária. Eu realmente errei o caminho dos mundos.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#autorais#mentesexpostas#carteldapoesia#poecitas#damadolago#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_
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Ela.
Potência da natureza, das raridades que ocorrem na vida, sorriso gostoso, abraço acolhedor. Tempo de qualidade, papo raro e bom.
Por ironia te conheci da forma mais improvável, ambas que não somos do tipo que se esbarraria da forma que foi. Foi uma semana, duas, três, quatro…
Dia 1, 2, 3, 4….8
Com ela, eu me perco e me acho.
Como é precioso e raro, quando você encontra alguém que te traz paz, tudo flui como deveria ser.
A linguagem afetiva é exatamente a mesma. Podemos passar horas conversando sobre músicas, textos, poesias, vivências, histórias e afins. Toque suave e doce, e ser furacão quando a manifestação selvagem surge.
Ecoa a suavidade da sua voz, o macio da sua pele, seu tom. Coração sensível e generoso. Que alma linda.
O que eu mais sentia falta durante um tempo na minha vida eram de diálogos profundos e saudáveis.
Até aqui me entreguei pra pouquíssimas pessoas, relacionamentos longos. E surge você, no momento que eu estava maturando planos de viver uma temporada fora daqui.
Seu abraço foi o mais louco que recebi na vida, eu sentia seu coração sair pela boca. Eu fiquei sem jeito, foi um susto, com sacode cognitivo.
Entramos na mesma sintonia rápido e fácil demais, eu que não deixo qualquer pessoa se aproximar. Você leu minha alma. Sentiu meu coração, antes de tocar meu corpo. Quis conhecer minha alma. Lindamente mágico. Senti seus medos misturados com os meus, vi sua ansiedade bater, enquanto eu só conseguia sentir paz. Vi o estranhamento do que fazer com isso.
Não temos respostas. Só posso dizer que não sei do amanhã com total segurança, e quis te passar isso desde o início. A sabedoria do tempo presente.
A alegria da sua família que ao saber de mim, estavam em festa. Sua mãe falando em alma gêmea, te desejando boa sorte, suas irmãs e sua família parecendo uma torcida de futebol pra você ter momentos incríveis e gloriosos. E eu? Que família fora da curva é essa?
Ela ama os animais, a playlist dela é como abrir a minha, ela tem a potência de Jurema. É difícil falar de algo tão bonito.
Esse ano tô novamente exercitando o me permitir, e me observando no caminho. Depois de algumas guerras. Eu olho para o profundo da minha alma e sinto paz. Não como garantida. Mas como processo que tudo é na vida. Nada sei do amanhã e tô tranquila, uma paz estranha.
Ela acredita que somos um amor de outras vidas. Será? Não sei. Mas a paz e familiaridade toda_ nesses tempos modernos e efêmeros me deixa sim reflexiva. Será que tudo isso é um reencontro? Se sim, já fomos felizes juntas. Desejo e estou altruísta de que independente se vai durar pouco, muito ou o resto dessa vida. Ambas merecemos caminhar com essa paz no coração e o sorriso no rosto.
Em 36 anos, foram raríssimas as pessoas que senti essa sensação de que é para além daqui. Ela já fala em casamento na praia, o tipo de aliança que quer. E sabe que não curto aliança, coisas do meu passado. Vou sempre carregar pessoas incríveis comigo por onde estiver e com quem estiver. Pois são alianças de amores verdadeiros que deram certo até onde podiam dar. Ou mudaram suas formas como a água.
Ela escreve, tem reflexões profundas, me surpreende com seu ar profundo de uma sábia anciã com cara de jovem demais pra idade e mentalidade que tem. Nossas histórias se misturam. Com ela eu flutuo, não sei onde está nada, meu gps bagunça. Ela ri, se perde ou nos acha. Tem a floresta no corpo e na alma. Ela desenha, e os desenhos dela são raros de achar. Uma forma de pintura rara, linda, profunda.
#acalmaraalma#pensologoexisto#sentimentos#reflexões#domingo#paz#ela#reflexão#mentesexpostas#menteinquieta#brisaboa#ventobom#almasqueseencontram#forçadanatureza#alinhamentos#sorrir#leveza#jurema#Índia#infinitos#versos#afeto#palavreando#escritalivre#sol nascer#outono#céu azul#Águasquecuram
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Jesus, as lágrimas tem saído pesadas, a minha alma está sobrecarregada de conflitos que não estão sendo possível de resolver, a ansiedade é o que tem tentado controlar meu destino, meu caminho, minha vida, e meus planos, ela está me pressionando a viver escravizado em um futuro que ainda não chegou, que ainda é incerto, aos meus olhos.
Pai, em você existe um descanso completo, aonde nem mesmo minhas maiores incerteza tem a capacidade de me encontrar, nem os meus medos mais profundos tem a possibilidade de me dominar, a suavidade do seu amor, e o seu fardo leve é sobre colocado em mim quando estou expressando minhas solidões em seu abraço, você acalma a proporção da ansiedade, e alivia as crises que me causa um impacto forte de desespero e inconstância, eu encontro descanso e suavidade em seu amor eterno e compassivo, tenho vivido dias de cansaço excessivo, minha alma está assolada profundamente ,mas recebo o seu convite de alivia a dor, cura minha ferida, toca na minha alma - Diário com Jesus 2/10. 🙏🏻💙🕊️
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A mão vermelha de Dois Amanhãs sobre o peito negro de Meio da Noite era um pouco de fogo aberto num lugar onde tudo parecia haver ardido. Os seus corpos tinham algo de profundo desencontro e ávido entendimento. Assemelhavam-se na distância. Como dois tempos distintos de uma mesma coisa. Haviam convivido por cumplicidade e afeiçoavam à lentidão, tinham nenhuma pressa, certamente incautos. A mão vermelha de Dois Amanhãs afagava aquele peito agora aflito, que entoava:
se o sagrado Honra precisar de navegar, eu precisarei de navegar.
A feminina pedia que não partisse. Caçar o inimigo depois do primeiro mar, na maior ilha distante, era memória de muito poucos abaetés, a ancestralidade ensinava a pertura das aldeias, ensinava o equilíbrio daquelas caças e pescas, sabiam de muito cultivo, faziam uma vida grande no lugar tão perfeito que habitavam. Domesticadas as sementes, tão simples dádiva abundante, as lonjuras eram sempre mais arrogantes. As ilhas dos três mares bastavam. Agigantavam ainda mais por dentro. Por dentro de cada um. E só quem não sabia a paz ponderava a ideia triste de partir. Ela assim insistia mas o negro tomava sua mão de fogo, beijava com suavidade e repetia:
se o sagrado Honra navegar, eu navego.
O feio negro, peremptório, era já um pouco longe.
Dois Amanhãs correu a Pai Todo e logo se melhorou nas palavras para merecer sua atenção, a pedir que intuísse um impedimento para que os feios partissem. Ela entoava:
sagrado Pai Todo, nosso santo, Honra decide navegar. Faz com que fique. Temo que afunde, que seja mordido por peixes com bocas de dois jacarés, dez jacarés ou vinte, vai ser caçado por todos os cuspes, todos os ferros, ele estará diante das mil feras brancas que o haverão de matar até ao último pedaço. Peço-lhe, sagrado Pai Todo, faz com que fique. Faz o feio ficar.
Eram ainda as palavras de Dois Amanhãs e já os feios se prostravam também aos pés do santo. Honra pedia:
santo, deixa-me ir. Atravesso toda a água que houver para chegar ao inimigo essencial. Mato e regresso debaixo de nossa alegria. Sagrado Pai Todo, eu montarei o tremendo animal líquido e não morrerei nem para ir nem para voltar. Deixa-me ir. Escuta na Voz Coral meu caminho e aponta minha navegação. Vamos matar esse inimigo que atormenta minha mãe e me atormenta. Por nossa dignidade. Seremos alegres, depois. Seremos para sempre alegres.
O pajé fumou sentado. Sua majestade era matutina, muito começadora, como se acabasse de chegar do sono ou de uma visão. Estava fresco, quase frio, os olhos fechando de ainda não frequentarem a luz. Ele demorava. Os feios e Dois Amanhãs ansiavam agora silentes. Mais demorasse seria certa a Voz Coral em seu ouvido e a prudência haveria de gerar em suas respostas.
Quando o santo suspirou, Honra, Meio da Noite e Dois Amanhãs abateram novamente aos seus pés e escutaram:
a guerra abaeté é uma defesa, não é um ataque. Terás de decidir se, guerreando para atacar, haverá condição de regresso e se saberás ainda maturar para a nossa alegria. Não há caminho senão esse, o da alegria.
Honra insistiu:
mas se o inimigo abeira. Está nas ilhas. Sua proximidade é ameaça, requer defesa.
Então, o santo respondeu:
tu inteiro és a máscara do branco. Um abaeté mascarado. E abeiras o animal inimigo nesse perfeito disfarce. Sabes sua língua. Poderás passar apenas para observar, ver de perto como sobrevive e para que sobrevive. Eu esperava de ti esta partida, mas nossa necessidade é com outro medo que não a raiva da vingança. Nossa cultura é sob a ameaça de uma palavra abissal. Uma ideia que preda o modo como vivemos, o nosso tempo concreto, sem mentira.
O feio perguntou:
o que preda. Que ideia é essa.
O santo respondeu:
uma mentira sobre o tempo que nos impede de viver quando somos e nos adia para quando jamais haveremos de ser. Chama-se futuro. É uma ideia para onde tudo cai, os que soam, os bichos, as matas, os mares, o mundo inteiro, até a morte e a encantaria. O futuro é a ideia branca que abre por sobre todas as palavras para as adoecer, e por sob todos os pés e todas as raízes, obrigando à pronúncia apenas depois, num depois que, por definição, não acontece.
Honra entoou:
não sinto.
O santo entoou:
és despreparado para a tarefa de abeirar o branco. Se partires, talvez não saibas como voltar. Ficarás à deriva nesse inimigo vocabular que te levará da lucidez abaeté. Estarás fora da lucidez abaeté. Angustiado como se angustia o animal branco por sucumbir ao predador que ele próprio imaginou. Honra, se partires, poderás jamais escapar da língua suja que habita agora tua boca, a toca do espírito, ficarás a entardecer no que entoarás criando apenas o sofrimento inimigo. Um sofrimento cada vez maior e sempre mais apartado da alegria. Irás para branco. Cada vez mais branco, explicado por sua língua até que ela renasça cada coisa e todas as coisas sejam sua fealdade para sempre.
O guerreiro branco respondeu:
não sinto.
O pajé entoou:
és torto.
Honra entoou:
partirei. E saberei voltar. Eu saberei.
O santo respondeu:
todos te amamos, Honra. Só seremos capazes de te amar.
Chorando, Dois Amanhãs perguntou:
e eu, que farei.
O santo respondeu:
fiarás o mais delicado colar. Como todas as amorosas, adornarás o peito do guerreiro que amas se ele houver de regressar. Depois, sofrerás o que ele obrigar e sonharás que haverá ainda alegria. Tu e toda a comunidade assim sonharão.
Pai Todo levantou e chefiou que a comunidade chorasse. A comunidade chorou.
Os feios, por obstinada guerra, eram longe. Ambos longe. A aldeia escorria de sob os seus pés.
Valter Hugo Mãe – As doenças do Brasil
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Não teria a terra fechado os olhos para não ver a minha lágrima cair?!
Ninguém percebeu que chorei!
Derramei pranto,
suor e sangue.
Não doeu em mim,
porque foi por amor a ti.
Meu sangue corria nas veias derramando pouco a pouco
num coração que pretendia amar e espalhar esperanças.
Ninguém escutou o meu grito, pois o silêncio incausto
o sufocava na injustiça.
Parei no vendaval dos clamores sussurrados sem necessidades misturadas com incertezas
e verdades.
Para onde levaram as minhas sementes?
Para debaixo do abismo de terra para germinarem e nascer algum broto em algum coração que ainda faça crescer bons frutos?
Ou para o sepulcro de pedras envoltas em lençóis manchados com o meu sangue?
Sangue do pequeno cordeiro que saciava a sede e a fome de pão
e justiça do mundo.
A ti deixei a minha paz!
E deixaria mais,
se o meu caminho te levasse
à reinos iluminados de bênçãos, onde a suavidade das minhas vontades te acariciaria a alma,
e não te causaria dor,
nem sofrimentos
pois, venci o mundo
para a sua libertação e glória!
Edna Santos.
♡
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A Arte da Maturidade: Conectando-se com a Emoção e a Sexualidade para a Autonomia Plena
Por Soham Nagananda KaliOm
A maturidade emocional e sexual individual, na perspectiva tântrica, é um caminho de autoconhecimento e autoaceitação que nos leva a uma conexão mais profunda com nós mesmos e com os outros. É uma trajetória de consciência e equilíbrio que impacta nossos relacionamentos de maneira profunda.
A maturidade emocional é como a flor de lótus que desabrocha nas águas do nosso ser. Quando reconhecemos e compreendemos nossas emoções, podemos manejá-las com a suavidade de um toque tântrico. Expressar nossos sentimentos de forma assertiva é como uma invocação do êxtase sagrado, comunicando nossas necessidades e preocupações com clareza e sinceridade, nutrindo a conexão emocional.
A imaturidade emocional, por outro lado, é como uma tempestade que nos leva sem rumo. Quando nos deixamos levar por emoções negativas sem controle, como a raiva ou o ocultação do Amor, dançamos desajeitadamente no caos, causando conflitos e afastamento.
A maturidade sexual é como a união de Shiva e Shakti, a energia divina masculina e feminina dentro de nós. Conhecer nossos desejos e limites é um desafio espiritual que nos permite comunicar e tornar plenos os desejos da Alma parceira. Esta é uma teia sagrada de prazer compartilhado, baseada na fusão alquimica dos corpos em todas as dimensões da existência.
A falta de maturidade sexual nos deixa presos em ilusões e expectativas externas. Como pássaros enjaulados, podemos agir de maneira arriscada ou invasiva, incapazes de comunicar nossos desejos e necessidades.
Ambos os aspectos, maturidade emocional e sexual, estão entrelaçados como os fios de uma tapeçaria de vontades e desejos de entrelaçamento da Alma pelas via do êxtase cósmico. A falta de maturidade emocional pode criar barreiras para a intimidade sexual, enquanto a falta de maturidade sexual pode gerar conflitos emocionais.
Na juventude, o caminho tântrico da maturidade começa como uma semente que germina. Os jovens exploram suas identidades, emoções e desejos. Desenvolver a maturidade emocional é como cultivar um jardim interior, aprendendo a gerenciar frustrações e conflitos.
A maturidade sexual dos jovens requer educação aberta, permitindo que eles abracem sua sexualidade com responsabilidade e respeito, como uma parte sagrada do ser.
Na idade adulta, a trajetória tântrica continua, adaptando-se às mudanças do ciclo da vida. A comunicação aberta e a adaptação às mudanças físicas e emocionais são como mantras que mantêm a chama da paixão acesa.
A maturidade emocional e sexual não tem fim, é uma dança eterna na rotina existencial. Tanto jovens quanto adultos podem se beneficiar do tântrico autoconhecimento, crescendo em amor e compreensão, alimentando o Fogo Sagrado do Amor Universal.
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[ kiss ] for your muse to come up to mine and kiss them (flashback?)
Os dias no limbo no submundo pareciam normais, apesar de se arrastarem mais do que o normal. Os três dias desacordado na enfermaria, foram sentidos como uma semana, para dizer o mínimo. Uma semana onde Arkyn se sentia mais vivo do que nunca. Claro que vez ou outra, o inconsciente trazia de volta os questionamentos sobre Safira, onde ela poderia estar, se estava bem. Humano e daemon nunca se separaram desde que o ovo eclodiu, exceto por aquela semana.
O Haddock caminhava as margens do que para ele era um lago — que na realidade era o rio estige — de mãos dadas com a mulher mais incrível que já conheceu. O riso solto era constante ao lado dela, assim como o brilho nos olhos, deixando-os quase num tom de esmeralda cada vez que a olhava. A brisa circulou entre eles e Arkyn parou no meio do caminho, puxando Narcisa em sua direção para que ficassem frente a frente. "você é incrível. Já falei isso antes?", certamente tinha falado um monte de vezes naqueles dias que passaram juntos. Um suspiro escapou dos lábios de Arkyn, e a mão que estava livre se ergueu em direção aos cachos da outra, colocando uma mecha atrás de sua orelha, deixando seu rosto mais a amostra. É realmente linda. "e-eu... eu acho que estou apaixonado por você, Narcisa.", disse de uma vez, colocando para fora aquilo que já borbulhava em seu peito. E num impulso ainda mais urgente, aquela mesma mão que estava em seus cabelos, foi a nuca e trouxe o rosto dela para mais perto do seu. Os lábios se encontrando com uma suavidade que poderia até enganar no primeiro momento, mas o beijo que se seguiu era um misto de paixão e desejo.
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@princesasapatona
os passos de emilia ecoavam pelo corredor, ritmados como o pulsar ansioso de seu coração. cada batida parecia ressoar na caixa torácica, um lembrete constante da tensão que a acometia. no entanto, a determinação a impelia a avançar, a buscar o auxílio da mais experiente. o pedido de uma audiência real fora feito em um instante, mas agora, enquanto a princesa se encaminhava para o salão de reuniões, a loira sentia suas mãos apertarem-se com tal força que as próprias unhas, curtas e firmes, perfuravam a pele. um rastro carmesim marcava o caminho de sua inquietação. a tentação de desistir roçou seus pensamentos. talvez fosse mais prudente não envolver mais pessoas nisso. contudo, a sensação iminente de sua própria mortalidade a envolvia como um manto sombrio. além disso, a princesa era uma das poucas almas que emilia ansiava reencontrar após um ano de reclusão. com o adentrar alheio no salão, emilia não pôde conter a torrente de emoções que a impeliu a envolver a mais jovem em um abraço afetuoso, buscando suprir a falta que a açoitava. "ah, conceda-me o perdão", proferiu com suavidade, desfazendo o gesto com prontidão, ciente de que a presença de antoinette talvez não fosse recebida com o mesmo júbilo, especialmente após os acontecimentos recentes. contudo, tê-la ali era uma dádiva quase divina para a rainha islandesa. "eu compreendo. toda a magnitude das palavras que desejaria partilhar, eu compreendo. está certa em seu rancor , assim como o dele. minha presença aqui, talvez, seja uma afronta ao que é justo..." emilia hesitou, debatendo-se com a incerteza de continuar o que havia para revelar. "em vossa clemência, permita-me, em primeiro lugar, explicar-me. caso minhas razões não mereçam sua aprovação, retirar-me-ei sem demora." emilia estava disposta a enfrentar o veredito da futura rainha francesa, seu olhar carregado de sinceridade. "contudo, antes de tudo, saiba que o amo. fui compelida a deixá-lo, movida pela necessidade de protegê-lo. não permitiria que ele... que vocês, ficassem desamparados sem uma justificativa." as palavras brotavam de seus lábios em um desabafo sincero, enquanto lágrimas marcavam seu pálido semblante. "meu pai... foi vítima de um trágico desígnio. embora a mídia tenha divulgado como um infausto acidente, evidências de belladona, um veneno, foram encontradas em seu corpo." a confissão fluía com um peso angustiante, emilia sentindo-se pesarosa por envolver a jovem na trama sombria que a acometia. "esse veneno... foi administrado por meu tio."
#princesasapatona;#amor pode diminuir a vontade ok? eu me empolguei kk#ʿ 𝒘𝒆𝒆𝒌𝒏𝒆𝒔𝒔 𝐭𝐨 ��𝐚𝐥𝐥 ; 𝒔𝒕𝒓𝒆𝒊𝒈𝒕𝒉 𝐭𝐨 𝐫𝐢𝐬𝐞 ʾ — confabulation .
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⸻ ∘ › ☆ ໒ A situação inteira lhe era quase cômica, de mau gosto, porém. E Jaemoo era realmente muito fácil de se comandar, porque nem mesmo pensou bem no que fazia antes de correr pelos caminhos estreitos do bairro atrás do ladrão da Bolsa de Alya. Não satisfeito em se sentir quase responsável pelo desespero dela, usou dos seus anos de treino para alcançar o meliante e o puxar pelo braço, pedindo educadamente que ele devolvesse o que pegou.
Porventura nem o ladrão sabia como reagir ao ser perseguido por conta de uma bolsa. Nem mesmo o boxeador via tanto motivo para isso, talvez fosse pelos documentos ou lembranças importantes, talvez o dinheiro do aluguel… Não era da sua conta, havia precisado largar o bandido, pois ele próprio não poderia de forma alguma se meter com a polícia, ao menos esperando que o susto o afastasse dali.
Tocou as costas dela, com suavidade, a guiando para seguirem andando, afastando os dos olhares curiosos. ❛ Tá tudo bem agora? se sente mais calma? ❜ questionou a olhando, tentando descobrir se já tinha acabado para ela o susto. ❛ Eu posso te acompanhar até em casa se quiser… você estava indo para o prédio, aliás? ❜
@urscpernova
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Na vida terão momentos difíceis sim, conturbados, mas felizmente passam. E apesar de tudo, são eles que nos fazem crescer e reconectar com nosso lado mais humano e frágil. A dor precisa ser sentida, cuidada, amparada. Fingir que nada está acontecendo ou se fazer de forte o tempo todo só posterga "a conta", é preciso cuidar das nossas feridas com carinho, dar o tempo que elas precisam para cicatrizar.
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É importante também ter uma gratidão pelos caminhos trilhados e pelas pessoas que fizeram parte desta jornada. Os planos podem até mudar, mas isso não significa necessariamente que se deva perder o carinho e o respeito. Se pudermos preservar isso, é bem possível que sejamos os maiores beneficiados. A carga emocional de carregar sentimentos ruins é muito desgastante, acaba com a gente. Reconheço, porém, que nem sempre é viável (tem uns serumaninhos que pelamor...).
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No começo é tudo muito visceral e reativo, mas o tempo, na maioria das vezes, acalma. Claro que tem exceções, existem casos muito difíceis, muito mesmo. Mas acredito que, no geral, não precisa ser assim.
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A maturidade nos ensina também (o que não quer dizer que seja fácil). Alguns laços são eternos e vamos precisar por alguns sentimentos no bolso em prol de uma convivência mais amistosa. Precisa haver, no entanto, troca, respeito e consideração.
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Um dia de cada vez, as coisas vão se ajeitando, a gente vai aprendendo com as frustrações e, quem sabe, lá na frente, tudo faça mais sentido.
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O amor ensina com suavidade, a dor com veemência. Ambos são didáticos e a gente sempre tem a chance de sair transformado...ainda que leve um tempo.
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Sinta suas dores, mas depois liberte-as.
Especialmente por você. ❤
#texto autoral#texto#autoral#motivação#sentimentos#sentimental#coragem#inspiração#texto de amor#amor#mudançadevida#mudanças
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E nós olhos dela eu enxerguei o universo e a imensidão que alma dela tinha. Era como se eu pudesse admirar uma obra prima de perto. Houve uma ligação imediata entre o meu coração e o dela, senti as batidas do meu coração sincronizar com o coração dela. E de repente tudo em nossa volta parecia estar em câmera lenta, só conseguia prestar atenção no seu sorriso e em como aquela doce voz entrava em meus ouvidos com suavidade e amor. Ela me parece as mulheres incríveis que já conheci nos livros que li. Sua energia é de calmaria e paixão, o toque das suas mãos no meu rosto me mostra que posso me entregar a ela pq ficarei segura. Eu nunca senti nada igual. Agora tudo faz sentido, todas as histórias, aprendizados, erros e acertos que já vivi, foram p me preparar p esse momento, estar ao lado de uma mulher incrível. Ela me leva pra dançar na lua através dos seus beijos, me ensina a voar sem tirar os pés do chão quando me abraça. Me transborda de coisas boas ! É aquela que pega na mão e não me deixa desistir dos sonhos, ela está do meu lado pra me ajudar a seguir em frente quando eu penso em desistir e me faz querer ser sempre o melhor de mim. Eu sei que não existem momentos 100% lindos e felizes na vida, mas tenho certeza que quando a insegurança, o medo, as brigas e incerteza aparecer em nosso caminho, vamos passar com força e lealdade uma com a outra. Porque eu não encontrei só uma mulher maravilhosa... eu encontrei o amor dos livros, das músicas, dos poemas e dos filmes... no coração dela.
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Transficlator: Familiar
Algumas semanas atrás, eu parei de viver para ler essa fanfic. Para a minha infelicidade, eu não percebi que ainda não estava completa. Porém, pergunta se eu consigo superar a obsessão? Então comecei a traduzir 😍
Eis o primeiro capítulo só pra saciar a minha ânsia de postar.
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Capítulo 1
Tudo havia começado como um dia normal. Freya cuidava de seu jardim, do lado de fora da nova cabana que Kratos havia construído para eles. Era maior do que a antiga propriedade que ele compartilhara com seu filho e sua esposa. Os cômodos isolados davam privacidade para aos dois, mas também para o garoto quando ele vinha visitá-los. Já fazia um bom tempo desde o derretimento da última geada do Fimbulwinter, e agora o sol batia forte em suas costas, lembrando-a dos longos verões de Vanaheim.
Foram os latidos de Speki e Svanna que anunciaram sua chegada muito antes de o portão se abrir. Ela se virou para cumprimentar os homens com um sorriso, aquele havia sido um raro dia em que ela realmente conseguira descansar adequadamente. Nenhum pesadelo atormentou seus sonhos, como costumava acontecer, acordando-a no meio da noite coberta por uma camada de suor frio. Em noites como aquelas, ela frequentemente encontrava um companheiro em Kratos, que também estaria acordado, remoendo seus próprios demônios. No entanto, naquele dia ela estava em paz. Isso a ajudaria a lidar com as notícias que eles trariam.
O primeiro indício de que algo estava errado foi o silêncio. Não se ouviam conversas animadas sobre histórias compartilhadas entre Mimir e Atreus. O garoto havia tirado um mês de suas viagens para passar um tempo com eles. Fazia muito tempo que ela não o via e ele agora tinha alguns centímetros a mais do que ela em altura, mais tatuagens do que tinha antes de partir, mas o sorriso continuava o mesmo. Também permanecia igual a maneira como ele sempre corria para cumprimentá-la, toda vez que se reencontravam. Porém, naquele dia, ele não correu ao seu encontro. Ele nem sequer a olhava nos olhos.
— A caçada foi tão ruim assim? — Ela provocou vendo que estavam de mãos vazias. Porém, eles não traziam ferimentos de batalha, nem pareciam ter explorado nada, apesar de estarem fora desde o nascer do sol.
— Carinha, talvez devêssemos entrar. Deixe seu pai falar com a Freya. — Mimir falou, e ela sentiu um arrepio quando Atreus simplesmente o pegou a cabeça com seu pai com um aceno silencioso. Ele parecia nervoso, com medo. Dela?
— Kratos?
Ela já estava de pé, indo até o homem. Não havia nenhuma complacência em sua forma de agir. Ela já havia se acostumado com as sutilezas dos seus trejeitos. Como ele se retraía a cada menção ao passado. Como seus ombros relaxavam sempre que seu filho estava perto. Ele passara a demonstrar a mesma suavidade na presença dela. Custou-lhe muito para perceber, mas agora os sinais eram claros.
Agora, ele não vinha ao seu encontro como um amigo, mas como um general. Um encarregado de trazer a notícia de um soldado caído. Não fazia muito sentido, considerando que acabara de ver com seus próprios olhos as pessoas que lhe eram mais caras. Todos os outros estavam mortos ou vivendo em outro reino. Mesmo assim, seu peito se encheu de angústia.
— Apenas fale, — ordenou com gentileza. Alguns anos depois do Ragnarok, fizeram um acordo de sempre serem sinceros um com o outro. Seria mais útil para sua parceria se pudessem falar abertamente sobre seus pensamentos. Em alguns dias, ela precisava se afastar, quando o ter por perto provocava a dor de suas feridas; em outros, era a própria melancolia de Kratos que o levava a buscar um caminho solitário. Tudo ficava mais fácil se o outro sabia da verdade.
— Encontramos algo em nossa jornada.
Ela estreitou as sobrancelhas ao ouvi-lo. O que eles poderiam ter encontrado que os abalasse tanto a ponto de Atreus nem mesmo falar com ela?
— Um homem, — continuou ele. — Já não é mais um homem. Mas um dia foi.
— Kratos… — A irritação se insinuou em sua voz.
Ele assentiu compreensivo, levantando a mão para indicar que aquilo era importante:
— O homem não é mais do que armadura e terra agora. Um mortal que deveria estar morto há séculos, — ele começou a explicar e ela se agitou, incomodada, as mãos segurando as laterais do corpo para mantê-las firmes enquanto ouvia com impaciência. — Ele está amaldiçoado com um feitiço que o impede de morrer.
Ah, aí está. Sua garganta ardeu com a lembrança.
— Não é o mesmo que o de Baldur. — Kratos acrescentou.
— E você simplesmente não o matou? — As palavras lhe escaparam com mais amargura do que pretendia.
Kratos bufou, claramente desejando revidar em defesa, se não dele, mas de seu filho. Ela engoliu o nó em sua garganta.
— Por que compartilhar isso comigo? — Perguntou bruscamente para, então, esclarecer: — Por que não simplesmente acabar com ele e seguir em frente?
Agora foi a vez de ele se agitar, movendo o cinto para expor um ferimento que ela nem havia notado. Não era profundo, somente um golpe de raspão, provavelmente recebido em uma esquiva mal feita. No entanto, não havia se curado. Ela já o vira se curar de ferimentos muito mais graves em questão de segundos.
— Nós tentamos. Sua espada está amaldiçoada. Não conseguimos nos curar sozinhos.
— Atreus? — Ela olhou para trás, para a casa onde ele havia sumido, com a preocupação pesando mais do que o pavor.
— Não se feriu. Quando percebi a natureza da lâmina, ordenei uma retirada.
— Você precisa da minha ajuda. — Ela compreendeu seu pedido sem que ele perguntasse. Era por isso que Atreus não conseguia olhar para ela. Medo de que a situação, por ser tão familiar, pudesse consumi-la. Não estava com medo dela, mas por ela.
— Eu não pediria se não fosse necessário.
Ela assente, compreendendo. Ela não queria que Atreus se aproximasse de tal lâmina, mesmo com sua experiência acumulada em suas viagens sozinho.
— Ele destruiu um dos vilarejos.
Isso a abalou. A princípio, ela teria concordado para tornar Atreus um alvo a menos, mas os vilarejos? O povo de Midgard recém estava retornando. Migrando de volta para os lares dos quais fugiram sob o domínio de Odin. Eles haviam exterminado um número suficiente de criaturas para o lugar voltar a ser seguro. Agora, as suas casas, as únicas coisas que restam, estão a ser destruídas.
— Preciso me preparar. — Ela disse depois de um instante. — E preciso de ervas para curar seu ferimento. De nada adianta voltar ferido.
— Estou bem.
— Kratos, por favor.
Ele a observa, sua expressão se suavizando antes de finalmente resmungar se rendendo.
— Ótimo, vá buscar o que eu preciso. Vou vestir minha armadura. Ele estendeu uma mão para ela, outro pequeno conforto. Ele entendia sua dor, entendia o que seria necessário para ela derrotar aquele inimigo. Era um agradecimento, além de um pedido de desculpas.
Ela aceitou sua mão com um aceno solene. Um reconhecimento da paz da qual ela estava abrindo mão para eliminar a ameaça. Uma que ela não teria de enfrentar sozinha.
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Capítulo 4: Continuação
— Eu sei que você é a expert, ele brincou. Mas me deixe tentar. Vamos descobrir juntos.
Ele pegou suas malas e as colocou no canto, antes de estender a mão para ela.
— Vem comigo.
Ela ergueu uma sobrancelha, intrigada.
— Será que você vai me surpreender?
Pedro sorriu com confiança.
— Acho que sim.
Eles saíram da suíte e caminharam pelo corredor silencioso. Pedro a conduziu por um caminho mais afastado, e Tessa se sentiu envolvida pela atmosfera do hotel, uma mistura de elegância e mistério. Finalmente, ele parou diante de uma grande porta dupla, feita de madeira escura, com detalhes dourados que combinavam com o resto do hotel.
— É aqui - ele disse, com um sorriso no rosto.
Ele empurrou as portas e, à sua frente, revelou uma escadaria majestosa, com degraus de mármore que se estendiam até o segundo andar. O brilho suave dos lustres de cristal iluminava cada degrau, criando um ambiente mágico, quase cinematográfico.
Tessa ficou sem palavras por um momento, sua respiração acelerando ao ver o cenário. Ela já sabia, claro, que aquele hotel era parte de sua série favorita, mas ver a escadaria pessoalmente, naquele instante, parecia surreal. A familiaridade da série misturava-se com a realidade, e ela sentia uma emoção crescente dentro de si.
— Pedro… isso é… a escadaria! - ela exclamou, os olhos brilhando. — Aqui foi onde Blair e Chuck… onde tantas coisas aconteceram! Eu… eu não acredito que estou aqui!
Pedro a observou, visivelmente satisfeito com a reação dela.
— Eu sabia que esse lugar tinha algo especial. Pensei que você gostaria.
Tessa sorriu, tocada pela forma como ele se esforçou para tornar o momento tão significativo para ela.
— Queria que você tivesse a experiência perfeita. - Pedro respondeu, com sinceridade. E, se isso significa levar você até uma escadaria que faz seu coração bater mais rápido, então é isso que vou fazer.
Eles ficaram ali por alguns momentos, o silêncio preenchido apenas pelo suave eco de seus passos. A escadaria, que para Tessa representava um pedaço de Gossip Girl, agora tinha um significado ainda mais profundo, pois se tornara parte de sua própria história. Ela sabia que esse seria um dos momentos mais memoráveis de sua vida.
Com um gesto suave, ele a puxou para mais perto, até que os corpos dos dois estavam quase colados. Tessa podia sentir a respiração dele, o calor do corpo dele próximo ao seu, e a tensão no ar só aumentava. Pedro não afastou os olhos dela, mantendo um olhar profundo e carregado de significado. A atmosfera estava densa, e, sem dizer uma palavra a mais, ele inclinou-se lentamente, como se o tempo tivesse desacelerado ao redor deles.
Então, seus lábios se encontraram.
O beijo foi intenso, mas suave, como uma promessa silenciosa, como se tudo ao redor tivesse desaparecido e, no mundo deles, só existissem aqueles dois. Tessa sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo, seu coração acelerando à medida que o beijo se aprofundava. Ela fechou os olhos, entregando-se ao momento, ao sentimento que fluía entre eles.
Quando se afastaram, ambos estavam sem fôlego, mas com um sorriso nos lábios. Tessa ainda podia sentir a suavidade do toque de Pedro, o calor do beijo, e a sensação de que algo muito mais profundo os conectava agora.
Pedro olhou para ela, com um sorriso suave, mas cheio de intensidade.
— Eu queria que você sentisse isso, Tessa. Não só o lugar, mas o momento.
Pedro, com um olhar profundo, pegou sua mão com mais firmeza e começou a guiá-la para descer os degraus de mármore. À medida que avançavam, a atmosfera ao redor deles parecia ficar ainda mais envolvente. Ele, com um sorriso suave, disse, com um tom grave e carinhoso:
— Tessa, aqui, em cima dessas escadas, você nunca teve que se justificar para ninguém. Você sempre soube o seu valor.
As palavras pairaram no ar. Tessa parou no meio do degrau, o coração saltando em seu peito. Por um instante, ela não conseguia acreditar no que ouvira. Ela olhou para Pedro, seus olhos arregalados de surpresa e emoção, enquanto as palavras de Chuck Bass, dita para Blair, ecoavam em sua mente.
Tessa, com um sorriso que quase não cabia em seu rosto, respondeu:
— A frase que Chuck disse para Blair na escada! Quando ele disse que ela nunca precisou se justificar para ninguém, porque ela sempre soube o seu valor. Eu… eu não posso acreditar que você me disse isso!
Pedro, surpreso com a reação dela, parou por um momento e a olhou com curiosidade.
— O quê? - ele riu levemente, sendo irônico. - Que frase?
Ela estava radiante, seus olhos brilhando com a emoção e a felicidade de perceber que aquele momento tinha se tornado ainda mais mágico por conta dessa conexão com Gossip Girl.
Com um olhar cheio de ternura e carinho, Pedro a puxou levemente, guiando-a para os últimos degraus da escada. Eles chegaram ao final, e Tessa ainda estava sem palavras, absorvendo tudo o que acabara de acontecer.
- Mas tem mais - Pedro disse com um sorriso enigmático. — Às 22h, temos um jantar reservado no Salon de Luxe. Só para nós dois.
Pedro sorriu, satisfeito com a felicidade de Tessa, os olhos brilhando com a intensidade do momento. Ele a olhou por um instante, antes de responder com uma confiança suave:
— Eu prometi que essa noite seria inesquecível. E acho que, de alguma forma, estamos conseguindo.
Ele a observou com um sorriso travesso e, antes de se afastar, deu uma última olhada nos olhos dela.
— Te vejo às 22h, gatinha.
O tom brincalhão de Pedro e a maneira como ele disse aquelas palavras causaram um arrepio em Tessa. Ela sorriu, seu rosto iluminado pela combinação de surpresa e diversão, sentindo o calor daquele momento e a promessa implícita nas palavras dele.
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Primeiro Amor, Pretérito
Sumário: Shane não podia ser o primeiro amor de Nelly, mas faria tudo ao seu alcance para ser o último.
Classificação Indicativa: 18 (Tortura)
Palavras: 610
AO3
"Então, é assim que você pensa?"
Shane falou com um tom mais frio que gelo e um rosto desprovido de toda e qualquer emoção. Ele se sentou em uma cadeira de madeira com os braços colocados à sua frente enquanto olhava para baixo em sua forma trêmula. Um silêncio ensurdecedor preenche o porão, pois nenhum deles estava disposto a falar, não depois do erro horrível que Nelly acabara de cometer.
"Você nunca será meu primeiro amor, não importa o quanto você tente, Shane! Alguém já tomou esse lugar, alguém que não é você!"
Essas palavras ecoaram alto dentro de sua mente, e ele se esforçou demais para evitar zombar. Mesmo agora, um homem morto era mais importante para ela. Um pedaço de carne podre que não podia dizer nem fazer nada. Mesmo depois que ele matou aquele homem, e matou o pirralho que ele gerou. Nada nunca muda.
Mas Nelly não podia ser demovida. Ela nunca se convence, teimosa que é.
O que ela disse, doeu. Isso o machucou e ainda dói. Parecia que ele foi esfaqueado no peito e a faca estava sendo torcida de novo e de novo e de novo e a intensidade da dor trazia Shane de volta à Terra, de volta ao inferno que ele chama de lar, de volta para ela.
Isso é carma? Isso é uma retribuição divina por todas as suas ações passadas?
Sua querida irmã gêmea sempre quis que Shane se tornasse um homem bom, que fosse uma boa pessoa, mas seu passado o assombra e velhos hábitos custam a morrer. Ele estava dividido e em conflito. Ele não era nada mais do que um desperdício de espaço ou um ser humano que merecia viver, se não uma vida feliz, então uma existência normal?
Ele finalmente percebe o que ela havia dito, as suas consequências lógicas, e, depois do que pareceu uma eternidade, Shane sorriu. Era um sorriso perverso e diabólico que crescia e crescia até quase fazer Nelly vomitar. Seu rosto estava a centímetros de distância do dela, os lábios rachados mal ameaçando roubar mais um beijo precioso dela quando ele finalmente decidiu quebrar a tensão horrível.
"Você está certa, minha querida. Eu nunca serei seu primeiro amor."
Ele estava voltando a si? O que ele estava dizendo, é tolice ter esperanças dela ainda?
"Tendo dito isto..."
Nelly podia sentir seus dedos frios e longos em seu rosto, brincando com a carne machucada e ensanguentada enquanto seus olhos cinzentos arrepiantes olhavam horrivelmente para ela, como se fossem adagas afiadas prontas para matar qualquer um que ousasse entrar em seu caminho.
"Eu me tornei algo muito, muito mais importante. Algo que você simplesmente não será capaz de viver sem."
Ela podia sentir um de seus braços rapidamente subindo em direção à cabeça e sentiu uma lâmina afiada para cima, fazendo-a gritar de agonia enquanto a outra mão apertava dolorosamente suas bochechas, suas unhas rasgando a suavidade de suas bochechas.
Shane observou cuidadosamente as pequenas gotas de sangue vermelho carmesim caírem nas bandagens brancas em suas mãos, como se estivesse admirando a vista. Bem, ele estava, na verdade. Seu lindo sangue agora havia manchado suas bandagens e a cena poderia ser considerado uma obra de arte, pelo menos para ele.
Infelizmente, isso não era muito importante no momento. Não quando ela tinha tão descuidadamente quebrado seu coração em um milhão de pequenos pedaços.
"Eu posso não ser seu primeiro amor, mas com certeza vou ser o seu último. E isso, querida, é muito mais importante."
Se Nelly não deixasse Shane curá-la, se ela não deixasse de lado o que tinha no passado, ele não teria escolha a não ser forçá-la a superar.
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