#Bocas ordinárias
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Charlie Brown Jr – Só Por Uma Noite
#Charlie Brown Jr#Bocas Ordinárias#Só Por Uma Noite#Format:#CD#Album#Repress#Country:#Brazil#Released:#Genre:#Hip Hop#Rock#Style:#Pop Rock
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"Eu não sou alienado, eu não vivo esse absurdo."
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diva... 💭💭💭
como você acha que os meninos iam reagir com uma lobinha que é escritora?
ela nunca disse que escrevia nem nada, só publicava os livros com um pseudônimo e seguia a vida, até que um dia eles acabam por descobrir (destaque pro enzo pq ele já tinha lido um livro da lobinha antes e tinha adorado e ficou em choque quando descobriu que era *ela* que tinha escrito)
um plus delicioso é se a lobinha escrever romances com cenas picantes e quando os meninos leem ficam se perguntando de onde veio criatividade pra tamanha safadeza e se ela se inspirou em algum acontecimento da vida real pra escrever essas cenas 💭
por favor juju diva faça sua contribuição para este tópico
enzo: se ele comprou e leu o livro, com certeza falou contigo sobre a escrita, elogiou como tudo parecia se encaixar perfeitamente, sobre como era envolvente sem exagerar demais, te cativava. e quando ele descobre, ele fica genuinamente chocado, porque nunca imaginou que você descreveria uma cena de sexo daquele jeito, quando você sempre comentou da sua vida sexual sendo super ordinária. ele começa a te olhar com outros olhos, sim, e fica obcecado com a tua leitura, vai comprar todos os livros e faz questão que você saiba que ele tá lendo, porque ele é um maldito!!!! e ainda vai te mandar mensagem das passagens dos livros perguntando de onde veio a sua inspiração e se foi experiência própria. maldito!!!!!!!!!
agustín pardella: se ele já sentiu um puta tesão com o livro, fica com o tesão de 1000 virgens quando descobre que é você. ele não acreditava que você tinha tudo isso guardado aí dentro e se pega imaginando de onde você tirou tantas inspirações assim. o lance é que ele não fala nada, não de cara, vai ser casual. como quem não quer nada, aparece com o livro em mãos um dia, te diz que é bom demais e que você deveria ler. e ainda lança um "e, nossa, a escritora deve ser uma insanidade de mulher na cama, porque ela sabe falar de sexo. onde será que encontro uma dessa?" enquanto te dá a encarada mais profunda da tua vida
esteban: ele também não vai chegar na lata dizendo. vejo o esteban muito com o cara que respeita o espaço pessoal das pessoas, mas ele também não é nenhum santo. o que ele faz é usar um perfil falso pra entrar em contato contigo, se diz um admirador secreto e te enche de elogios, diz que "com todo respeito, mas a sua escrita me causou uns sentimentos que eu nunca senti com mulher nenhuma". e ele fica nesse joguinho de esconde-esconde, começa a te cantar um pouquinho, até que um dia se revela
agustín lain: ele tem cara de quem não lê um livro que não tenha gravuras, então, ele vai achar um volume na sua casa e, porque é curioso que só o cão, pegou pra ler porque tava entediado. vai ficar te provocando quando descobre o nível da putaria que você escreve, mas também diz que gostou, e ainda tem a pachorra de perguntar se você tem uma foto da escritora pra mostrar pra ele. o lance é que ele vai encontrar vaaaaarios volumes dos livros na sua casa e vai começar a juntar um com um. ele não te deixa em paz depois disso, fica pra lá e pra cá perguntando se você tem outros livros e diz que quer ler todos
matías: faz um inferno na sua vida depois que descobre. vai atrás de todos os livros e lê tudo em uma semana, chega um dia na sua casa dizendo que quer entender como e onde você escreveu tudo aquilo, porque não é possível que foi naquele seu quarto de virgem. vai fazer uma chacota que só, mas é tudo pra disfarçar que ele quer é fazer contigo tudo que tem nos livros. inclusive, ele fica até com um ciúmes retroativo, porque você nunca mostrou aquele lado pra ele e fica pensando que você já mostrou pra outras pessoas
pipe: eu acho que ele ficaria com vergonha de te olhar depois, mas muito intrigado, principalmente porque você nunca falou abertamente sobre sexo com ele e o pipe é outro boca de sacola, nunca teve papas na língua. ele começa a te olhar MUITO diferente, vai ter aquela tensão, no sentido de que ele fica te imaginando naquelas palavras e se perguntando se você é do tipo que escreve só por escrever ou se gosta de expressar no livros as coisas que nunca teve
simón: ele é tão sem vergonha que vai montar um circo pra arrancar uma revelação de ti. vai ter a pachorra de te dizer que leu um livro muito bom e te mostrar a capa, diz que ficou semanas atrás da leitora e que não conseguia achar por nada nesse mundo, mas que um amigo dele descobriu quem era. só que ele mostra a foto de uma outra pessoa muito aleatória e, pra piorar, diz que mandou um email pra ela elogiando o livro e perguntando se ela tava solteira "não tem nada demais, né? não ia perder essa oportunidade, uma mulher que escreve essas coisas é de enlouquecer um cara na cama" e o simón só faz isso porque sabe que você é ciumentinha. vai te fazer assumir pra ele que você é quem escreve os livros e não uma mulher qualquer que ele achou na internet. ele vai se fazer de sonso um tiquinho, "para...você é muito princesinha pra escrever isso aqui, linda. isso aqui é coisa de mulher que se comporta que nem uma vagabunda na cama. e você não é uma vagabunda, é?"
fernando: ele com certeza já te recomendou esse livro, dizendo que é diferente de tudo que ele consome, mas que é muito interessante e envolvente, até percebeu como você ficou vermelha e achou estranho. o fernando é um homem inteligente, meninas, ele percebe tudo e te conhece como a palma da mão dele, sabe que você adora ler e não vai ser difícil juntar as peças. ele também adora a descoberta, fica muito, muito, muito intrigado com as coisas que se passam na sua cabecinha. te chama pra conversar um dia e vai ser muito direto ao revelar que já sabe, mas que você não precisa ter vergonha, porque ele adorou tudo que leu de ti e que, inclusive, tá ansioso pra ler mais e pra conhecer mais desse teu lado. "sabe, princesa, se eu soubesse que você tinha a cabecinha assim tão...ah..." e ele deixa tudo no ar assim mesmo, super sugestivo no que pensou pra te deixar subindo pelas paredes de curiosidade
#papo de divas 𐙚#enzo vogrincic#agustin pardella#esteban kukuriczka#matias recalt#felipe otaño#simon hempe#fernando contigiani#lsdln cast#lsdln headcanon
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Oração
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nota da autora: sem notas.
aviso de conteúdo: culpa (católica) e remorso & tesão e muito angst.
contagem de palavras: 2680 palavras
Logo cedo de manhã, mal tendo aberto seus olhos e dissipando o sono de seu corpo, Charlie recebeu uma mensagem de Maria, lhe pedindo um momento para eles conversarem. Deixando bem específico que a conversa deveria ser em contexto privado, o homem não pensou duas vezes em chamá-la para tomar um café na casa paroquial – sem segundas intenções, o que era surpreendente para um espírito tão maculado quanto o dele. Porém naquela manhã desta quinta-feira ordinária, Padre Charlie Mayhew acordou com um amargo na boca e uma sensação ruim no estômago que lhe anunciou não ser um dia comum.
"sangue do sangue"
PARTE III
Tomou seu usual banho gelado matinal para despertar o corpo, escovou os dentes e cuidou da pele como forma de manter-se em boa aparência, já que seu corpo nada mais era que uma habitação de sua alma, então havia a necessidade de mantê-lo sempre no seu melhor estado: limpo, firme e impecável. Enquanto escovava os dentes, se encarando profundamente no espelho meio embaçado do banheiro, ficou refletindo sobre as suas últimas decisões… O dia que foi nomeado para a diocese até o momento que cruzou os olhos e deixou-se levar pelos desejos mundanos ao se deitar com uma mulher, tudo havia se tornado uma fina linha áspera que o dividia entre os deveres do sacerdócio para com seus próprios desejos carnais. Havia uma dor que transpassava seus ossos e sua carne para sua alma que o feria feito um ferro sendo derretido em cima dele: uma sensação pesada e melada o queimando todos os dias, um eterno martírio do espírito que já não era mais santo.
Ele nunca foi. Cuspiu a espuma esbranquiçada na pia, curvando-se para enxaguar a boca, sentindo que aquele ato breve de limpeza e frescor o suspendeu um pouco da constante sensação de imundície que ele se encontrava. Estava impregnado na carne já. Era difícil de arrancar aqueles pecados profanos de si. Respirou fundo rezando um Pai-Nosso enquanto lembranças impetuosas dos momentos de prazer irrigavam todo seu sangue da sua cabeça até seu pau. Bendito seja feito a Sua vontade!
Deslizou descalço até seu quarto onde se sentou na beirada da cama, coberta de lã branca limpa, cheirando a sabão em pó e amaciante concentrado que adretavam seu olfato o fazendo se recordar de casa. A mãe preparando café da manhã enquanto o pai sentado à mesa, antes de ir trabalhar, folheava o jornal do dia. Bons tempos onde a inocência reinava e o protegia das malícias do mundo. Com controle, deixou as mãos no colo, o membro íntimo ainda rígido sobre o toque, engoliu o gemido da sua fraqueza e ao invés de se tocar para aliviar o desejo que cresceu no meio das pernas, optou por se manter firme nos seus princípios, rezando extenuante até a mente cansar e aquelas imagens se tornarem borrões vagos no meio de recordações onde ele exercia seu dom: o de ministrar a Santa Palavra de Deus, vestido com sua batina preta, o colarinho branco na garganta, os cabelos penteados para trás e a voz inspiradora se tornando um eco sagrado na igreja.
Ele deveria ser forte, um verdadeiro soldado de Deus naqueles momentos de tempestade, e usar com sabedoria o verbo da palavra para agir conforme seus últimos esclarecimentos. Naquela noite estranha de sonhos desconexos, sozinho em seu aposento, ele recebeu uma mensagem que julgou vir diretamente de Deus. A imagem era de da Mãe de Deus em sua túnica vermelha, chorando com a expressão de desalento, encarando-o de cima e carregando nas mãos um bebê. Obviamente Charlie tomou aquilo como uma mensagem divina que ele era responsável pelo Filho de Deus e cabia a ele segurá-lo em mãos e mantê-lo vivo e presente entre a comunidade.
Simples.
Terminado suas preces, se trocou com sua usual roupa do dia-a-dia: a camisa social de algodão preta, a calça de alfaiataria da mesma cor, o conjunto de botas de couro carmim. No dedo anelar da mão esquerda seu anel de São Miguel Arcanjo, para lhe proteger das batalhas mais cruéis contra os demônios. No peito uma incerteza em rever o rosto de Maria. Realizou sistematicamente seus afazeres até o horário que eles iriam se reunir: ajudou as Irmãs na horta, rezou um terço, preparou sua homilia para a missa da sexta, foi na padaria para comprar algumas quitandas que sabia serem as preferidas de Maria. Quando o ponteiro do relógio da sala da casa paroquial indicou que faltavam quinze minutos para o horário combinado – e tendo em mente a pontualidade da mulher, Charlie foi fazer o café à moda tradicional, fervendo a água, jogando o pó que foi moído naquele dia no coador, coando e passando para a garrafa térmica. O cheirinho de café inundou a cozinha, o deixando mais relaxado.
Arrumou a mesa com o que havia trago da padaria, o bolo de chocolate e os pãezinhos doce com recheio cremoso em pratinhos. As xícaras na mesa e as colheres nos pires para o açúcar retratavam um quadro casual e íntimo demais que o deixou com uma leve vergonha de si mesmo.
A campainha tocou, anunciando a chegada de Maria.
Santa seja, Rainha Imaculada!, proferiu baixinho antes de abrir a porta, se deparando com a mulher da sua vida, alma do seu corpo, pecado dos pecados, parada vestida com seu vestido longo de seda, alça finas, naquele profundo azul-carbono, cabelos soltos e expressão tensa a sua porta. Charlie engoliu os maldizeres que irromperam sua mente, olhou brevemente para os lados querendo encontrar algum bisbilhoteiro mas foi interrompido com a pressa dela de entrar na casa, soltando com a voz afobada:
— Ninguém tá lá fora, pode ficar tranquilo!
Seu aroma floral o entorpeceu assim como a presença dela que preencheu o espaço todo da sala. Ele rapidamente fechou e trancou a porta, conferindo mais uma vez na janela ao lado se realmente estavam seguros. A rua estava vazia, reflexo da normalidade tediosa daquele lugar. As poucas irmãs que moravam com ele, mais para ajudá-lo com alguns afazeres, estavam passando a temporada no convento principal, que ficava a algumas ruas a frente da casa paroquial, o permitindo ter acesso a elas quando quisesse e precisasse e também uma privacidade para si mesmo. Por isso que as noites e madrugadas adentro soterrado no prazer da carne de Maria eram tão fáceis: ele praticamente ficava a maior parte dos dias e noites sozinhos, era quase como se elas permitissem que ele vivesse tal qual um homem no auge dos vinte e tantos anos de idade normalmente, esquecendo de seu posto como sacerdote. Maria conhecia a casa paroquial como a palma de sua mão: a sala principal com a bicicleta ergométrica que Padre Charlie usava em seus treinos, o corredor que levava até um dos banheiros e a um quartinho embaixo da escada, a escada que subia para um corredor que conectava quartos vazios, janelas abertas com cortinas rendadas que balançavam, o banheiro principal onde ambos já se banharam e fuderam bastante, e lógico… o abençoado quarto dele que dispensava lembranças.
Ela olhou para ele com um ar inquieto, Charlie sorriu cavalheiro apontando com as mãos sua direita, onde havia um pequeno degrau de dois lances que descia para a copa e a cozinha.
— Venha, vamos tomar o café! Acabei de passar… — Maria confirmou com a cabeça, indo na frente dele. Os olhos do homem seguiram a forma dos quadris dela, a suavidade dos ombros e a forma como ela segurava uma bolsa pequena – que ele acabou de notar sua presença – entre os dedos de unhas pintadas de preto. Ela calçava uma sandália trançada nos tornozelos cor palha seca, expondo na canela direita a tornozeleira fininha com um crucifixo em prata pura que Charlie lhe deu de presente. Ela usava aquela maldita peça só em momentos bens específicos – como na noite do aniversário dele, no casamento da irmã mais velha, no batismo do filho de um amigo dela.
Haveria uma grande anunciação naquele dia.
Maria entrou na cozinha, familiarizada com as paredes amareladas e os armários brancos, a mesa com uma toalha de bordas rendadas alva, a garrafa térmica preta. Ele de fato preparou um café da tarde para eles. Sorrindo envergonhado, Charlie tinha ambas as mãos na cintura esperando alguma reação positiva, uma afirmação boa vindo dela com seu café posto à mesa. Recebeu uma jogada de ombros, uma mão brusca puxando a cadeira pesada de madeira na outra ponta da mesa quadrada, encostada na parede à sua esquerda, sentado, encarando-o com o olhar carregado de contestações.
— Que o café esteja do seu agrado! — Sua voz saiu rasgando com desgosto, sentando na outra ponta enquanto cruzava as pernas, encarando-a com aquele ferro líquido que queimava sua alma, pesado, metálico. Maria pegou sua xícara e se serviu com o café, bebericando lentamente sob o olhar cortante de Charlie. Sua demora para desocupar sua boca o deixando doido. Limpou sua garganta, o pomo de Adão descendo e subindo com a frase que estava estagnada na sua garganta:
— A que devo a honra de sua visita em plena quinta-feira à tarde?
A pergunta ficou suspensa entre os dois, pingando seu veneno entre a suposta causalidade em que eles se encontravam, manchando-os com toda aquela carga de culpa cristã que rasgava suas almas. Era hora de expurgar os pecados. Maria abaixou lentamente a xícara até encostá-la na mesa com um ruído ínfimo. Charlie se encostou na cadeira, cruzando os dedos, aguardando sua resposta. Ela molhou os lábios para facilitar a passagem daquelas palavras tão rígidas:
— Precisamos parar com o que temos… Isso já escalonou num nível insuportável para mim, eu não consigo — ela parou, segurando o choro dentro de seu peito: — eu simplesmente não consigo mais suportar tudo isso. Não é certo.
Charlie ficou estático, cético com o que acabou de ouvir. O que era uma hipocrisia vinda dele mesmo já que as palavras que saíram dos lábios de Maria eram exatamente o que ele iria falar. Mas aquilo vindo dela… Soava como uma traição. Eva mordendo do fruto proibido, levando Adão a ruína. Sansão sendo seduzido e traído por Dalila. Ele se sentia um Pedro traíndo Jesus Cristo naqueles momentos de luxúria, negando-o repetidas vezes enquanto se perdia naquela Madalena. Um ódio estranho tomou conta de si, o coração pesado e sangrento tomou conta de sua ações:
— Quem você pensa que é para simplesmente vir até minha casa e depois de me seduzir, querer acabar com tudo como se isso fosse o suficiente para todo o estrago que me provocou? Madalena! Prostituta do Diabo! Eu te condeno! — Cuspiu com ódio. Lágrimas transbordavam no rosto angelical de Maria, a expressão de deslocamento tomando conta dos olhos que caíram, perderam o brilho, enquanto levava as mãos até o coração. Charlie se levantou num pulo, os punhos fechados sustentando seu enorme corpo que vertia para a frente, ameaçador:
— Maria, eu te ofereci um ombro amigo e você me devorou o corpo inteiro! Eu quis ser seu pastor mas você queria que eu fosse seu esposo! Você me tentou, seduziu… Me fez pecar! Isso é heresia, sabia? E sabe o que é pior nisso tudo? Eu te amei feito um louco. Confiei em você como um cão. E em troca recebo espinhos das rosas que pensei ter colhido…
— Mentiroso.
— O que disse?
— Mentiroso. — Repetiu a palavra entre lágrimas, sustentando o mesmo olhar de rancor que ele. Charlie engoliu a ira fortemente, os ombros tensos despencaram assim como seu próprio corpo na cadeira, o suspiro pesado escapou lento pelo nariz. Ela tinha razão. No final das contas ele não passava de um covarde mentiroso. Maria enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas:
— Eu não vou carregar o fardo da culpa sozinha, se é isso que você pensa e quer Charlie… Não mesmo! Durante todo esse tempo eu acreditei e acredito que tudo o que vivemos, mesmo que escondidos, foi completamente recíproco. Então não me venha apontar agora os dedos, me acusando de ser uma… uma… prostituta ou o que quer que seja, porque se eu sou uma pecadora, você é tão mais pecador do que eu.
O silêncio sepulcral ornamentou o sepultamento do relacionamento deles.
Maria ergueu os ombros, ajustou a postura, levantou-se e caminhou para sair quando sentiu seu pulso ser agarrado. Olhou para o lado, a cabeça levemente abaixada, com o olhar de desprezo e lábios cujo cantinhos tentavam segurar a angústia. Charlie tinha os olhos escuros brilhosos – lágrimas inquietas que queriam escapar. Sussurrou em súplica:
— Por favor, não me deixe.
A mulher ergueu os olhos para cima, o teto branco, a luz natural, Deus observando-os de cima. Murmurou algo incompreensível, sua voz sibilando em chiado nos ouvidos de Charlie, então o voltou a encarar, com um pesar que contorcia seus olhos entre a dor da separação e o amor enorme que sentia por ela.
— Se eu não te deixar agora Charlie, eu estaria abrindo mão de viver toda a vida que mereço viver. Infelizmente você não entende isso.
Ele apertou o pulso dela, porém ela foi mais forte desenroscando-o e tirando sua mão com um puxão brusco. Charlie voltou estático para a frente, os olhos vazios focando em um ponto qualquer, uma moça posando no bolo intocado que ele comprou para a ocasião. Quando ouviu a porta principal sendo destrancada e aberta, sua vontade foi de levantar e correr até ela, se agachar diante Maria, rezar por ela, fazê-la ficar com ele por toda uma eternidade… O baque da porta se fechando e o silêncio absoluto da casa o trouxe para a realidade.
Sozinho, ele chorou.
…
Dias se passaram.
Semanas dobraram na esquina.
Meses se tornaram meras páginas de um calendário sendo removidas.
O ano terminou e recomeçou como sempre, trazendo esperança e desejos renovados de uma vida melhor. A memória era só mais um punhado estranho de imagens que vez ou outra passavam na sua mente.
Padre Charlie Mayhew estava sentado na sua cadeira, aguardando o coro finalizar o louvor, uma mão apoiada no braço do seu trono, a mão segurando seu queixo, analisando com um olhar preguiçoso as pessoas que compareceram a missa, enquanto a outra mão batia ritmadamente contra a madeira da cadeira. Quando a luz voltou a focar nele, um borrão alaranjado contra seu rosto, Charlie pode observar melhor as pessoas que estavam nas primeiras fileiras de bancos, os olhos casualmente esbarrando em um rosto conhecido que fez falta durante todo aquele tempo. O coração congelou e a respiração se tornou desenfreada, irritante para seus próprios ouvidos. Ela não estava sozinha: ao seu lado um homem esguio, alto, pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos claros, vestido com uma camisa social branca, tinha uma mão no colo dela. Charlie engoliu a inveja, se levantando para ir para o púlpito começar a oração.
O resto da missa foi um martírio. Ao menos eles não comungam com ele.
Ao final, enquanto todos se levantaram para sair, Charlie focou seu olhar em Maria que o ignorou, levantando e segurando a mão do homem – alianças douradas reluziram em seus dedos. Foi quando o homem percebeu que aquele garotinho ao lado do homem não era só neto da senhorinha que estava na ponta do banco. Era filho de Maria, branco com os cabelos escuros, o nariz fino e arrebitado, olhos escuros que observavam tudo ao redor. Ele ficou o tempo todo no colo da senhora, mas no final da missa quem o pegou nos braços foi Maria, agradecendo a senhora por tomar conta dele, enquanto o homem ao lado brincava com o menininho.
Sangue de seu sangue, fruto de sua semente. Cuidará daquele filho que carrega sua herança enquanto erguerás da Casa de Deus.
A voz daquele sonho estranho o perturbou, a lembrança cruel o arrebatando. O pecado se tornou carne viva, sangue que escorria dele para um outro, sua alma se tornando duplicada de si mesmo. E então ele se encontrou num despenhadeiro de si mesmo e assim como aquele fatídico dia, sua alma chorou dentro de si.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
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Há Perigo na Prática
O parafuso que sustentava esse paraíso espana Os segredos caem e pervertem todos os personagens Nesse momento mais abjeto da história humana Jamais algum deus vai se deixar persuadir por um Deus ex machina
O tempo é um objeto sentimental e indeterminado Sua voz capaz de derreter aureolas e conformar Quem merecerá a opção de perecer frutas O sol estancará um encanto prolongado de seus demônios
Segurando seu rosto, eu aponto cômodos Com cortesia, colando amido nas feridas Desobstruir um altar penhorado A quem não pudera comparecer
A fartura ousa um santo Cada copo quebrado em sua homenagem Tardando todas as intrigas pré-ensaiadas Costurará a boca? Gritará seu mal? Jamais saberemos
Há uma espera hibrida, onde ao mesmo tempo é véspera E no segundo seguinte é idealização Primeiro se ama, antes de sonhar
Tais tratos com Fausto arrependido Implorará vantagens a qualquer ouvido Dois dedos de cobre envenenado canários Um corpo de bolor é moldado no túmulo de pássaros
Dissuadir dissonâncias em um jogo linguístico Cada uma dessas palavras que eu menciono São especialmente para evitar que teu nome Seja dito assim de forma tão ordinária
Dançam para fora da realidade Um obituário equivalente as vezes Que os olhos atravessaram por descuido O caminho imperfeito um do outro
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#projetoflorejo#mentesexpostas#poetaslivres#pequenoautores#pequenosescritores#lardepoetas#espalhepoesias#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#projetoartelivre#arquivopoetico#quandoelasorriu#projetoalmaflorida#projetoversografando
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Se você escolher: Kanato Sakamaki
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Kanato: Fufu… eu sabia disso. Você me escolheu, certo? Eu entendo. Eu não vou te machucar. Certo, Teddy?
Yui: (E-eu escolhi a pessoa errada? Mas os outros dois também não parecem ser muito melhores…)
Kanato: Haha…Hahaha…
Yui: …!
Shuu: Não exagere, ok? Você não tem permissão de matar ela.
Kanato: Eh? Eu não posso…? Por que? Não me diga… que você está contando essas mentiras apenas para me irritar?
Shuu: Não me pergunte. Foi aquele cara que me me disse – Trate a nossa hóspede com o maior cuidado –
Yui: P-por que você não disse isso antes?
Shuu: Seria muito problemático.
Yui: …P-problematico?!
Ayato: O que aquele babaca tava pensando?! Por que a gente tem que cuidar dessa humana imbecil?
Laito: Hm… é meio problemático. Eu me pergunto se aquele cara está tramando alguma coisa.
Kanato: O que quer dizer? Tem alguma coisa especial nessa garota tão chata e ordinária?
Laito: Quem sabe? Eu não faço a mínima ideia do que se passa na cabeça daquele cara.
Yui: E-eu não entendo…
Ayato: Cale a boca, despeitada! Isso é um problema de família.
Yui: (Basicamente, a pessoa que esses caras estão falando sobre é aquele que meu pai mencionou fazer parte da igreja?)
(Então, de alguma forma relacionada com esse cara, tem vampiros morando aqui?)
(E mais importante, o que aconteceu com aqueles parentes que meu pai estava falando?)
Shuu: De qualquer maneira, só tenha certeza de não matar ela.
Kanato: Deus, eu não consigo acreditar nisso. Todos sempre estão tentando arruinar tudo pra mim! É melhor não me provocar também, certo?
Yui: …!
(Eu tenho que tentar entrar em contato com o meu pai. Então talvez eu consiga achar um jeito de escapar daqui)
(Não consigo acreditar em que bagunça tudo isso se tornou)
#kanato sakamaki#diabolik lovers#diabolik lovers game#tradução#diabolik lovers tradução#diabolik lovers brasil#br
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— Tu é bonito como o quê. Já te vi na rua, muitas vezes. Sempre pensava: quando é que ele vem me ver? — Doce e terna: — Pedi a Osnar: traga ele aqui para festejar o aniversário.
Desabotoa a camisa nova do menino:
— Quanto nome de cidade. Paris, Roma. O papa vive aqui. Ganhou de presente?
Peto confirma com a cabeça, quase diz: de minha prima, mas se contém a tempo. Zuleika enfia a mão por baixo da camisa aberta, acaricia o peito e as costelas magras, aproxima-se mais e beija Peto atrás da orelha antes de lhe tomar a boca. Quando o solta, Peto arranca os sapatos, Cinderela retira-lhe a camisa, ajuda-o a arriar as calças compridas. Peto as segura para que não caiam no chão de tijolos e se sujem: calças compridas, as primeiras. Sacudindo os pés, Zuleika livra-se dos sapatos, encosta-se em Peto, desce a mão pelo corpo do menino, abre-lhe a cueca, toca-lhe os bagos, brinca com eles:
— Rola mais linda. — Na mão a toma e afaga, devagar, oferecendo ao mesmo tempo a boca para o beijo.
Afasta-se, volta-se de costas:
— Puxe o zíper de meu vestido, amorzinho.
O zíper descendo, o corpo nu surgindo diante dos olhos de Peto.
Com um movimento de ombros, Zuleika se desprende do vestido, o menino pode vê-la toda, como é bonita!
— Tu me acha bonita?
— Demais.
— Está com vontade?
— Nem pergunte.
— Vem.
Sobe para a cama, faz lugar para Peto. Estão deitados de lado, olhando-se. Ele estende a mão, meio sem jeito, toca-lhe o seio. Menor que o da tia, maior que o de Leonora, diferente dos dois, redondo, parece uma broa saída do forno. Zuleika suspira ao toque: cada gesto tímido, cada avanço, é um prazer divino.
— Me diga: é mesmo a primeira vez?
— Com mulher, é, sim.
—Andou botando em algum menino?
— Só na cabra.
— Em Negra Flor, não foi?
— Foi nela, sim.
Bicha safada, ordinária. Peto é o terceiro, entre recentes, a lhe contar da cabra. Mais uma vez Negra a precedera.
— Com mulher é diferente, tu vai ver.
Muda de posição, agora de barriga para cima, abre as pernas, os olhos de Peto pousam-se na senda de pêlos negros. A mão de Zuleika Cinderela vai buscá-lo.
— Vem, meu macho, traz essa rola gostosa para comer sua mulherzinha.
Beija-o ternamente, acaricia-o de manso, faz com que ele a monte, suspende o ventre para facilitar o abraço, mete a língua dentro da orelha de Peto e murmura:
— Que gostoso! Sou capaz de me enrabixar contigo.
Jorge Amado, in: Tieta do agreste
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EVANGELHO
Segunda Feira 25 de Novembro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disto, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 A riqueza da pobre viúva
“Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois ela, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
1. Ele vê os corações. — No Evangelho de hoje, vemos uma viúva oferecer seu óbolo no Templo. Jesus estava de viagem para Jerusalém e, finalmente, chegou à Cidade Santa, chorou sobre ela, foi ao Templo, purificou-o, mostrando como o amor Deus se manifesta também por meio de sua cólera, como meio de acordar seus filhos dando-lhes um “chacoalhão”. Agora, Jesus mostra que ao seu olhar nada escapa. No meio de um vaivém de gente, daquele tumulto em Jerusalém (porque, lembremos, estamos perto das festas pascais, e Jesus está para celebrar sua Páscoa definitiva), Cristo vê o que ninguém percebe: Ele, que vê os corações, nota o gesto quase imperceptível de uma viúva. Viu o coração invisível daquela mulher. Ali, perto do gazofilácio, ou seja, do tesouro do Templo, Ele vê uma pobre viúva depositar duas pequenas moedas, e nesta diminuta obra Ele vê um enorme amor: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos” (v. 3).
2. Amor, a medida da santidade. — Esta é a medida de Deus: a medida da santidade. O que faz uma pessoa ser santa? O que faz uma pessoa ser santa é uma grande fé, e uma fé transformante, isto é, vivificada pela caridade, pelo amor. Assim era a fé da viúva que deu o pão da sua boca para o entregar no Templo, por confiar que Deus a amava mais do que ela se amava e não iria desamparar os que generosamente a Ele se entregassem. Que fé! Que visão extraordinária! Que grande esperança no auxílio divino! E a caridade que moveu esta viúva foi vista por Nosso Senhor, Ele que vê os corações. Certamente, ao ver alguns depositando grandes quantias no gazofilácio, Jesus via também a pequena quantidade, por assim dizer, da caridade deles, menos intensa, menos arraigada, menos profunda. Mas a daquela viúva… Um grande amor!
3. O segredo. — Esse é o grande segredo da santidade, redescoberto no século XIX por uma grande Doutora da Igreja, S. Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Ao ver a misericórdia de Deus, Teresinha se apresenta diante dele com suas pequenas obras, mas com fervente e ardorosa caridade. Que também nós, na nossa vida ordinária, no dia a dia, ofereçamos com grande amor nossas pequenas coisas. Sempre que a vontade de Deus manifestar-se por meio de contrariedades, nós devemos doar-nos, devemos unir-nos à vontade de Deus e oferecer-lhe o nosso óbolo, pedindo a Ele que tenha compaixão de nós e nos dê um coração como o da viúva, um coração rico — rico de amor como o da Virgem Maria e dos santos que amaram a Deus oferecendo-lhe o seu tudo: “A viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver” (v. 4).
Deus abençoe você!
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CLOSED STARTER FOR @dvrkbody ft. BEATRICE ! they said : this is an emergency.
estavam brigadas - era comum ouvir da boca das duas. para melhores amigas, elas discutiam até que demais , apenas por ser muito parecidas, o que em um ciclo sarcástico do destino , era a razão para se darem bem. nos raros momentos que não se ocupavam batendo boca pelas coisas mais ordinárias possíveis, eram até divertidas. uma bruxa que se recusava a crescer e um lobo que se recusava a estar errada ; no final, as duas petulantes & tudo se resumia a isto.
porém, podia-se ver pela forma que abigail pegou um canivete e um taco de basebol - quase esquecendo ser uma bruxa competente - e se dirigiu a toca do lobo depois de receber a mensagem de voz que clamava uma emergência e prometia uma bagunça a ser concertada. se fosse algo legal , poderia se virar com o diploma que não lhe trazia muito mais que dor de cabeça e noites sem dormir , mas o primeiro passo era sobreviver. ― ❛ eu 'tô aqui ! ❜ chegou dizendo alto, passando pelas portas como um furação, taco nas mãos . ― ❛ o que foi ? quem é ? o que 'tá havendo ? ❜ inquiriu frenética , olhando para os lados e parecendo uma mulher enlouquecida. estavam brigadas - mas nada a impediria de defender beatrice.
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il t'aime toujours
em meio à confusão
em um momento de reflexão
em um encontro de desilusão
seu rosto, coberto de cores,
em seus olhos o marrom repercute
em seus bolsos denim carrega o pacote
que o utiliza para apresentar o seu dote
minha visão turva, ausente de correção a altura
dispensa para ver sua compostura
garota ordinária
sua boca rosaria
me lembra Padmé e sua visão partidária
sua cabeça dos anos 70
paixão moderna, feita de matéria sideral
estruturada por uma beleza descomunal
sentimentos sentidos
os quais tentei fazer sentido
sentado próximo ao seu lado
emoções passadas
armazenadas em todas as paradas do meu coração
águas passadas, que poluem a sua margem
na visão do ignorante
limpas e ríspidas elas se apresentam
e o seu fundo invisível ao barbante
impedindo qualquer um de se firmar
igual uma borboleta ao sair de seu sono profundo
o seu sim me fez seguro
esse tempo que não volta mais
igual o oceano, aquela criança não sou mais
a vontade de estar ao seu lado
somente ao seu lado
apesar de você estar aqui e ao mesmo tempo não estar
o seu material é presente
infelizmente ele é insuficiente
pois aquelas crianças de antigamente
não estão mais presentes fisicamente.
uma história passada
se tornou uma lembrança recorrente
na mente daquele que se permitiu
amar de forma inconsequente
aquele que impediu
o amor de florescer livremente.
eles ainda se amam
mas não de forma presente.
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Charlie Brown Jr. - Sou quem eu sou (O que é seu também é meu e o que é meu não é nosso)
#Charlie Brown Jr.#Bocas ordinárias#Sou quem eu sou (O que é seu também é meu e o que é meu não é nosso)#Bocas Ordinárias#Format:#CD#Album#Country:#Brazil#Released:#2002#Genre:#Hip Hop#Rock#Style:#Pop Rock
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COLEGA DE TRABALHO
Éramos colegas de trabalho há um bom tempo, mas ela trabalhava em outro setor, por isso não tínhamos nenhum contato. E sempre que aquela bunda redonda passava por mim, meu olhar acompanhava aquele rebolado, imaginando ela de quatro com meu pau enterrado fundo entre aquelas bandas. Ela nunca dava confiança, a danada tinha uma cara de safada que não enganava ninguém e um olhar que me deixava louco, a filha da puta sempre me encarava de volta sem desviar o olhar e sorria de lado, ordinária sabia e gostava de provocar. Ela foi promovida para um setor que teria uma conexão com o meu, passamos a trabalhar mais próximos, a nova função dela nos permitiria uma leve proximidade, era a chance que eu precisava.
Então começaram as “brincadeirinhas” eu não perdia a oportunidade de fazer uma piadinha com duplo sentindo, no início ela me ignorava e fingia não ouvir, mas eu não desistia, respondi um story e foi aí que a história realmente começou, deixei bem claro meu interesse e então os flertes ficaram mais comuns, as piadinhas ficaram mais atrevidas e evoluíram para provocações mais arriscadas, fingi passar a mão nela sem querer e a safada sorriu, então comecei a passar a mão nela sempre que estávamos sozinhos em algum ponto cego das câmeras da empresa, a safada gostava mesmo de correr perigo, e sempre que estávamos sozinhos eu apertava aquela bunda arrebitada ou enfiava a mão por dentro da blusa apertando seus peitos que eram pequenos, mas durinhos eu os imaginava em minha boca sempre que ela me deixava acariciá-la. Eu ficava duro de tesão com os beijos que conseguia roubar, se o beijo era bom, imaginava o sexo, ela sempre passava seus intervalos de almoço em sua sala que ficava no fundo do depósito, onde não tinha câmeras, um tempo depois passei a lhe fazer companhia, no início ficávamos apenas conversando, cada um mexendo no celular. Era a oportunidade perfeita para realizar o meu fetiche de fodê-la ali no serviço, mas ela não cedia e o máximo que eu conseguia era um beijo, quando esquentava ela corria, o tempo passando as provocações continuavam, até que um dia lá estava ela deitada sobre a mesa como sempre, eu cheguei por trás beijando seu pescoço segurando firme seu cabelo, pois já havia percebido que era assim que ela gostava e fui apalpando aqui, ali, quando enfiei a mão dentro da sua roupa percebi que ela estava molhada, então sussurrei em seu ouvido “quando vai me deixar foder essa boceta gostosa hein?” ela abriu mais as pernas me permitindo ir mais fundo, esfreguei seu clitóris durinho e ela gemeu baixo, enfiei a mão em minha calça e comecei a masturbar nos dois ao mesmo tempo, tirei a mão da sua boceta molhada e levei a boca provando seu gosto, me sentei na cadeira a sua frente e a chamei para sentar no meu colo ela me olhou por alguns segundos e abriu o zíper da calça sorrindo com certo suspense virou de costas e desceu a calça rebolando para mim, senti meu pau latejar em minha mão diante do que estava prestes a acontecer, eu finalmente ia fodê-la e em um lugar proibido o que aumentava em níveis estratosféricos o nosso tesão, de costas ela sentou na cabeça do meu pau e foi deslizando devagar me fazendo pulsar entre suas paredes apertadas, não tínhamos tanto tempo e nem podíamos fazer barulho algum ou seríamos flagrados por algum colega de trabalho, ela rebolava gostoso no meu colo enquanto eu puxava seu cabelo forçando a inclinar o pescoço onde eu deixava beijos e mordidas, com a outra mão eu ainda estimulava se clitóris, percebi que ela estava próxima ao ápice e me levantei inclinando a sobre a mesa em que ela trabalhava, socando um pouco mais duro, não resisti vê-la naquela posição sem dar ao menos um tapa naquela bunda, não podia ser estalado afinal não queríamos ser descobertos, com mais umas poucas arremetidas ela gozou segurando o gemido, eu que já estava no limite explodi dentro dela inundando-a com meu gozo. Nos limpamos com algumas flanelas que tínhamos disponíveis e voltamos ao trabalho, sempre que passávamos um pelo outro, olhávamos e sorriamos cúmplices desse nosso segredinho. Voltamos a repetir a dose algumas outras vezes, hoje já não trabalho mais na empresa, mas sinto muita saudade da minha colega de trabalho.
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CHARLIE BROWN JR. || BOCAS ORDINÁRIAS (2002)
Quem me conhece um pouco melhor sabe a relação de carinho que tenho por esse álbum, mesmo não considerando ele o melhor álbum de CBJ. Por outro lado, pra quem não me conhece tão bem, eu já tive MUITO a minha fase hétero. Passado obscuro demais, fias. E foi andando nas ruas escuras da (até então) heterossexualidade que escutei muito o Bocas Ordinárias.
"Só Por Uma Noite", a quarta faixa do álbum, me dá arrepio até hoje quando escuto, na moralzinha mesmo. A sensação que me dá ao dar play nela é a de voltar no tempo, mesmo, consigo real imaginar meu quarto, o rafinho alguns (vários) anos mais novo apaixonado pela vizinha, eu aos meus doze anos assim VOU DAR UMA FESTA EU VOU TOCAR UM PUTEIRO EU VOU TE ESQUECER e fico meio bobo rindo de como as coisas eram mais simples naquela época.
Voltando pro álbum: tem diversas músicas que pra mim não pegam tanto, que parecem pouco trabalhadas em relação à algumas outras, mas as que são boas são MUITO boas. O Chorão tinha um talento incrível de transparecer suas emoções e realmente interpretar o que ele queria transmitir com suas músicas. O cara faz falta demais. É aquele velho ditado: somos poucos, mas somos loucos.
★ Só Por Uma Noite ★ Papo Reto (Prazer É Sexo O Resto É Negócio)
(7.1)
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Minha versão ordinária
Hoje marcada exatas 3 semanas que **** havia visto ***, a distância se dava aos causos que sempre se opunham no caminhos deles. Toda a história dessas duas personas é rodeada de momentos de tirar o fôlego e lágrimas cortantes e algo sempre puxavam um para o outro. Hoje *** decidiu sair de casa, ainda estava um tanto amargurada dos dramas passados e dos dias não vividos, mas ainda sim com vontade de algo novo. Suas decisões geralmente era bem pensadas sua confiança em si mesmo beirava o excesso mas sua melancolia existencial fazia com que toda vivacidade ficasse reservada para ser uma internalização comedida.
Na mesma noite **** coincide de encontrar com ***. Ela passava os dias sobrecarregada do trabalho, de lidar com os próprios monstros. Sentia saudades constantes de *** mas sabia que não conseguiria uma pessoa presente dos longos diálogos que sempre permeavam suas interações mais marcantes, tanto para o bem quanto para o mal.
Sentaram-se em mesas próximas uma da outra com suas cadeiras paralelas, encontram com suas companhias devidas, trocaram sorrisos, piadas contadas apenas com olhares, e a cada troca de olhar seus corações batiam ritmados em uma sincronia que só os ébrios de amor são capazes de ter. Terminaram a noite últimos em suas mesas, se levantam ao mesmo tempo seguiram o caminho para o banheiro em silencio ate que seus olhos se cruzam. O mundo ficou completamente estático e silencioso suas bocas se tocaram e suas almas se entrelaçaram seus corpos se comprimiam como se desejassem fazer mesmo.
Ao findar-se aquele que seria o beijo mais demorado e curto ao mesmo tempo, ambos seguiram sabendo que seus corpos ainda mantinham a conexão tão importante ambos e que apesar dos infortúnios da vida ainda tinham algo íntimo, inexplicável e compartilhado com alguém que fazia sentido.
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Palato
Sabor específico de essências frutas vermelhas Fervilhado na ótica de especiarias afrodisíacas A língua texturada em um cobre composto Construindo cruzes com regressos elegantes
O paladar descruza químicas em amidos As formigas que o usavam como bordel Fazem agora seu ritual agudo Dançando sob moléculas fragmentadas
Aflito, o rigor deixa as palavras A distância é um tempero Construindo novos territórios Incapazes de solver o desejo
Máquinas o manipulam, tão prático e esotérico O sol indo ao caminho do desprezo A toda a sorte de bacantes, ao azar de pontífices Confinar-se na cidade sinestésica
Esgotando as estrelas, com bocas no chão Bisturi e luxúria, espelhos e barganhas Fazem do dialeto um turismo Orar rezas ordinárias ao pé do ouvido
Abundante cor, finda o ouro de tolo A carne envelhecida não se ajusta ao açougue As substâncias presas ao acordo de gargantas Velarão toda a imaterialidade desta relação
Traz embaixo dos braços polaroids e bronzeados Um artifício que constrói a bênção de todos os sabores Admita tal natureza: O esquecimento não espanta Originalmente, ele era um rei em que se deposita a fé
Há uma fruta fatal e ambulante se suprimindo Ao contrariar outras bocas despovoadas Há uma fruta intolerante se reconstruindo Toda vez que proferem seu nome...
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#projetoflorejo#lardepoetas#mentesexpostas#arquivopoetico#quandoelasorriu#liberdadeliteraria#projetosonhantes#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetoversografando#projetoartelivre#autoral#projetocaligrafou#projetovelhopoema#julietario#compartilharemos#novospoetas#projetonaflordapele#arquivopietico
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Durante o Su Mortu Mortu, as famílias da Sardenha preparavam um lugar à mesa de jantar para os espíritos dos entes queridos que voltavam para visitar o mundo dos vivos.
Se o falecido voltasse para casa e não encontrasse nada para comer, mais tarde se vingaria.
As pessoas geralmente escondiam facas e garfos nas casas da Sardenha para evitar que sas ànimas malas ou “almas más” ferissem ou matassem alguém numa explosão acidental.
Nesta noite limiar, as crianças, com os rostos cobertos de carvão, vestidas com roupas velhas e carregando algo branco – para simbolizar a peregrinação dos mortos – encarregaram-se de visitar as casas para pedir uma pequena oferta “pro sas ànimas” , ou 'para as almas'.
Esta oferta foi uma doação aos mortos para encurtar o tempo no Purgatório. As pessoas geralmente davam às crianças nozes, frutas secas, doces da Sardenha ou moedas.
Embora as tradições geralmente mudassem de cidade para cidade, os adultos geralmente se reuniam ao redor do fogo e contavam histórias sobre o passado e as lendas de sua região enquanto comiam o tradicional pão Saba.
Por: Fred Borges- Story Teller.
"SU MORTO MORTO ou A Educação que o Governos querem Impor ou compactar nas escolas, faculdades e universidades.
Educação doutrinadora, manipuladora, encapsulada, presa, prisão de crianças, de criações, elaborações, manifestações da imaginação, da questão, das interrogações de fora de uma determinante ordem,Mortein, alinhada com um projeto de poder, de perpetuação de poder, no poder,de continuísmo, de continuísmo da esquerda.
"O hábito do cachimbo faz a boca torta!"Ou "Custom rules the law."
É explicar por que fazemos o que fazemos no livro: " O poder do hábito."De Charles Duhigg
Edgar de Godoi da Mata Machado diz, "a ideia de costume está naturalmente vinculada à de usos, hábitos, modas, processos de agir e de fazer, observados com certa continuidade e constância por uma comunidade" e o STF lidera e está deixando o sistema jurídico educacional torta de merda, tão torta errática,profanas táticas antiética e imorais quanto o governante eleito PeTeca PeTequeiro da esquerda atual.
O ambiente educacional nunca foi tão nocivo aos alunos e aos professores que nadam contra a maré vermelha da doutrinação, esses são depostos, disponibilizados, demitidos e exclu��dos do sistema controlador e manipulador.
Negros abdicam do sistema, não querem o Sistema de Cotas, querem estar por mérito, por meritocracia onde quer que queiram ou desejam ser e estar!
Professores querem passar o conhecimento multifacetado, de múltiplas visões, perspectivas, de vários atores, autores,pensares, filosofias, da escolástica, do Platonismo, Aristotelismo, Socratismo, de pensares e pensamentos da antiguidade, da Média idade, da Modernidade e Contemporaneidade.
Índio querem SER livres, livres para empresariar,gerir sua riqueza, organizar, ganhar seu proprio dinheiro, serem independentes, querem ser livres da tutela ou curatela,nutela do Estado,Estado Nutela Inútil, querem se defender, se proteger, proteger suas famílias, seu capital, querem as mais 4.500 ONGS fora da Amazônia, fora a ONU, estrangeiros interesseiros, e toda sua burocracia,dificuldades para promover facilidades e corrupção,suas "entradas" e " bandas bandeiras",bandagens, mordaças, exploração da visibilidade, das queimadas criminosas praticadas pelo " Deep State", pela ecologia que serve de educação retórica, para tolos, ouro de tolo, para espertos, a fina flor da papoula, papoila- ordinária, índio quer apito e armas para se defender contra invasores locais e estrangeiros.
A população estúpida e manipulada pela educação nada quer!
Quer somente consumir sorvete do Biden esclerosado, esclerose múltipla do Estado Americanizado e globalizado, em nada soberano ou ousado, o que foi destinado pelo Estado ou pela Apple, Microsoft, Shein, Blackrock, Buds da Maconha, do tráfico de poder, de drogas ilícitas que o atual quer ganhar oficialmente, oficiosamente pelo Estado Paralelo, já o ganhou há muito tempo e continua em continuísmo comunismo!
As universidades se converteram em fábricas de alienados, fanáticos, extremistas de esquerda, onde o professor é tudo menos educador!
É "coach" , é "tutor", é "facilitador", versão barata de Iogurte de Quefir, Activia® Activista da esquerda esperta!
"Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você."Jean Paul Sartre
O que você faz com a doutrinação, a " lavagem cerebral" de um governo acéfalo ou melhor que só doutrina comendo a sopa quente pelas bordas da esquerda, maldita esquerda dos canhotos marotos, minhoto, litostroto de Copacabana, pura malandragem, pura favela, mortadela, nivelamento por baixo educacional,marmorto, mar morto, SU MORTU MORTU!
Que saudades de você, Andy!Não andes com porcos pois farelo comes, vomitas bonitas falas, casca do eucalipto, sai com uma única paulada,mata a cobra e mostra o pau, é pau e pedra é o fim do caminho, é o resto, resto educacional de todos, é o todo sozinho!
Que saudades de você, Ellis!
Então jovens? Agora é sua vez Z! Serás Zero a Esquerda?
Será o amor ou a inteligência que ainda sobra, sobrinha, sombrinha, acima da sombrancelha de vocês- córtex motor primário?
A vida passa enquanto você olha o celular e se alimenta da estupidez, mesquinhez, pequenês de Pequim, do Vale do Silício, das garagens que viraram indústrias formatadas em fabricar mais do mesmo, fornecendo a mesmisse para meninisse, nunca atingindo a matura maturidade intelectual da semente podre ou da origem do alimento trans,meta sintético, meta síntese, meta educacional, do nivelamento da desqualificação horizontal e transversal da educação.
Para aqueles que acreditam em Deus, a maioria das grandes perguntas foram respondidas.
Mas para aqueles de nós que não podem aceitar prontamente a fórmula de deus, as grandes respostas não permanecem cravadas na pedra.
Nos ajustamos às novas condições e descobertas.
Somos flexíveis!
O amor não precisa ser um comando, nem a fé um ditado.
Eu sou meu próprio deus.
Estamos aqui para desaprender os ensinamentos da Igreja,(da doutrina, do dogma, da ideologia) do Estado e do nosso sistema educacional.
Estamos aqui para beber cerveja. ( Com moderação, lembre-se que governos se mantém com vinho, pão e circo!)
Estamos aqui para matar a guerra!
Nós estamos aqui para rir das probabilidades e viver nossas vidas tão bem que a morte vai tremer para nos levar.Charles Bukowski
Façamos tremer!!!!
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