#Aulas de Inglês
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Curso Beway - Inglês Definitivo: Tudo o que Você Precisa Saber
Se você já tentou de tudo para dominar o inglês, mas sente que não consegue sair do lugar, o método Beway pode ser a solução que você estava esperando. Neste artigo, vamos responder às perguntas mais comuns sobre o curso Beway – Inglês Definitivo, oferecido por Jonas, um experiente professor e advogado que ajuda pessoas a se tornarem fluentes em inglês há mais de 23 anos. O que é o curso Beway –…
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Você sabe como dizer SOB PRESSÃO em Inglês? | Teacher Newton - Aulas de Inglês Online (Faça uma Aula Experimental Gratuita!)
A expressão “sob pressão” é bastante comum e útil, tanto em português quanto em inglês. Em inglês, dizemos “under pressure.” Essa expressão pode ser usada em dois sentidos distintos: um literal e um figurado. Vamos explorar esses dois sentidos com exemplos novos para enriquecer seu vocabulário! No Sentido Literal: “Under Pressure” O termo pode ser utilizado para descrever gases ou líquidos que…
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odeio estudar redação and it shows
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#dev yapping in portuguese#passando sufoco estudando pro enem#nesse momento eu odeio o meu eu de anos atras que nao prestou atencao nas aulas de redacao#postando em ptbr pois nao saberia traduzir o meu luto pro inglês
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😱 Apenas Memorize Este Padrão e Você Falará Inglês | Aula completa de inglês!
Se você está sofrendo para aprender inglês, eu tenho uma estratégia magnífica para compartilhar com você. Esqueça a decoreba de gramática e regrinhas, com essa técnica você vai conseguir criar frases inteiras em inglês, mesmo sendo um iniciante. Vou te mostrar como adicionar palavras aos poucos e criar diferentes combinações com elas. Ao longo do vídeo, vamos aumentar a dificuldade, mas com essa…
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AULA DE INGLÊS ONLINE COM A GRINGA LECIL ALVINO - CURSO DE INGLÊS ONLINE...
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amiga,você se formou em letras/inglês certo? já pensou em dar aulas particulares de inglês? Ou até mesmo mandar currículo para cursos de inglês?
sim!! e já pensei, sim haha estou pensando agora nisso inclusive. eu já tentei pra dar aula em curso, mas não rolou na época. mas estou querendo começar a dar aula particular mesmo, tenho até alguns amigos interessados já
#eu nunca dei aula aula então queria começar com meus amigos pra ir testando mesmo#mas acho que eu iria gostar de entrar pra alguma escola de inglês que tivesse aulas pra crianças#não tem jeito meu forte é criança adulto eu tenho paciência limitada kk#mas vou ver o que dá
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#Inglês com a gringa curso completo#Aprenda Inglês sem precisar sair de ou ter que ir para sala de aulas
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quicklearner
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MENORES NÃO INTERAJAM!
haechan x leitora professora e aluno, todos são maiores de idade (só p deixar claro), meio slowburn(?), sexo sem proteção, cream pie, sempre dirty talk, tinha mais uma cena em mente, mas cortei pq achei q já tava na hora. espero que gostem!
Se te perguntassem sobre Donghyuck Lee, você torceria o nariz e reviraria os olhos. O próprio também esboçaria uma reação parecida, talvez até mais debochada. Não se suportam desde o primeiro momento em que ele pisou na sua sala de aula. Veja bem, você é uma professora rígida, sempre exige máximo respeito, mesmo que seja “apenas um cursinho de Inglês”, nas palavras de Haechan.
Se entrar em sala, tem que cumprimentar a autoridade com um boa noite, mesmo à contra gosto. Isso é o mínimo de respeito, é educação básica. Justo no primeiro dia, ele fez questão de te ignorar e de soltar um risinho debochado quando você o alfinetou por não ter sido educado. Ele odiou. Pediu desculpas carregadas de ironia e prometeu a si mesmo que faria sua vida um pouco mais difícil.
Donghyuck se acha importante demais, é claro para você. Aula após aula ele tenta quebrar sua postura, seja fazendo perguntas muito pessoais no meio da explicação para te desconcertar, ou discordando de uma opinião sua só para causar algum tipo de comoção, ou reclamando dos tópicos entediantes da lição para te irritar. Entretanto, quem vai embora frustrado é ele. Você é uma ótima atriz e finge adorar toda e qualquer interação que têm durante as quase uma hora e meia de aula, fazendo os outros alunos, principalmente os mais velhos, adultos cansados do trabalho, rirem da situação. Haechan parece ser o único que te odeia.
No entanto, conforme o tempo vai passando, mesmo que ele não queira admitir, Lee passa a gostar de você. Não, a admirar você. (In)felizmente, é muito boa no que faz. Ele assimila rápido às suas explicações, a sua dinâmica funciona, é eficiente. As notas nunca foram tão altas, apesar de não se esforçar tanto para realizar as tarefas ou as provas. A fluência nunca pareceu tão perto, graças às suas aulas.
Mas também tem algo em você que desperta uma curiosidade genuína nele, por isso ele continua a implicar contigo com as perguntas sobre sua vida fora da sala de aula. Ele adora saber pequenas anedotas das outras milhões de coisas que você curte fazer, seus interesses, seus amigos, seus dates.
“Teacher, can I ask you something?” Haechan te interrompe pela quarta ou quinta vez, mas agora ele é muito mais doce do que antes. Se fosse há uns meses atrás, perguntaria o quisesse na lata, apenas pelo prazer de te aborrecer.
“For God’s sake… does it have anything to do with the class?” Sarah, uma classmate, a única outra aluna no início dos vinte, rebate em sua defesa. Uma chata, sempre roubando sua atenção. Outro dia, você foi ensinar a expressão teacher’s pet e a turma toda anotou no caderno com o nome dela ao lado.
Ele a ignora completamente, mesmo quando você sorri na direção da jovem. “What’s your ideal type, teacher?” Indaga, frisando o vocativo para alfinetar Sarah. Ele não havia falado com ela, sim contigo.
“My ideal type?” Você parece ponderar, mas já sabe a resposta.
Se fosse em qualquer outra turma, responderia sem medo. Porém, como explicar que ‘sunkissed, dark hair’ não é uma descrição muito específica dele? “I don’t have a type, actually.” Escolhe não se expor.
Assim, você volta o foco para os alunos novamente, deixando Haechan com um bico no canto da sala. Sua sorte é que ele não está num dia muito criativo, então não consegue retornar ao assunto sem soar muito interessado.
Talvez ele esteja mesmo interessado. Mesmo ainda agindo feito um pé no saco às vezes e sendo um chatinho que faz você ir embora para casa com a bateria social inexistente de propósito, Lee reparou que agora não faz mais por implicância, e sim por querer sua atenção.
Ele passa a chegar mais cedo mais vezes para ter a oportunidade de te ver sair da aula anterior, rodeada de adolescentes que te idolatram, só para ter assunto quando a própria classe começasse uns vinte minutos depois. As expressões sem pé nem cabeça que estão no livro? Não se recorda de tê-las criticado, usando-as em todas as respostas e discussões. Enquanto você explica subjunctive, reported speech, ou qualquer outra coisa com seu jeito alegre e expressivo, ele sorri, completamente cativado.
Certo dia, você entra na sala usando roupas diferentes do comum. Um vestido tubinho curto abraça as suas curvas e o saltinho te dá uma postura confiante. Isso sem falar no cabelo, um total espetáculo acentuando os traços delicados do seu rosto, pintados de uma maquiagem discreta. Uau.
“Que isso, hein, teacher.” Sarah, a puxa-saco, acorda Hyuck de seus pensamentos. “Quem é o sortudo? Lucky one, não, lucky guy.”
“Thanks, baby.” Você responde, animadinha. “É um boyzinho, amigo de um amigo. A gente se conheceu outro dia e aí ele me chamou pra sair, enfim…”
Baixinho, enquanto os outros não chegam, você narra a história de como conheceu o tal cara. Haechan sente um mal estar na barriga, o sangue esquenta e ele sai da sala para beber uma água. Não pode ser, não pode estar com ciúmes da própria professora.
É claro que pode. Olha essa mulher, ele pensa durante a aula, ainda lutando contra as próprias emoções. Ainda assim, não está sendo um bom aluno hoje porque está distraído reparando em você. As pernas torneadas, a cinturinha, o jeito que você fala… até mesmo o cheiro do seu perfume estava gerando algo nele.
Quando a aula acabou, Lee saiu disparado depois de se despedir brevemente, puto dentro das calças. Caminha tão rápido até o portão do curso que quase não repara na presença de Xiaojun, um amigo de seu primo Hendery. O outro é quem o chama para cumprimentá-lo.
“Coé, irmão. Tá vacilando? Nem fala mais?” Xiaojun brinca, batendo a mão e um dos ombros em Haechan.
“Ih, qual foi, Dejun. Tá fazendo o quê aqui, cara?”
Hyuck escaneia a aparência do parceiro, notando que ele está arrumadinho demais para ser uma coincidência qualquer.
“Pô,” O mais velho olha para dentro da escola à procura de algo, ou alguém. Então se aproxima do moreno e envolve um de seus ombros para contar sobre sua aparição repentina. “Tá ligado o Yangyang?” Lee afirma com a cabeça. “Então, ele tem um amigo, o Renjun. Sabe quem é?”
Que enrolação da porra, claro que ele sabe quem é, só vivem juntos.
“Sei.”
“Aí a prima do Renjun levou uma amiga, porra, uma gata, naquele churrasco de aniversário do Chenle.”
Não tinha ido ao tal evento porque teve de resolver uma pendência com uma garota, uma ficante. Longa história, complicada. Fica para depois.
“E daí?” Ele já estava sem paciência, e Xiaojun demora uma vida para se explicar.
“E daí que eu dei um papo nessa mina e vou levar ela pra jantar hoje.”
Ca-ra-lho. Na mesma hora em que a mente de Haechan liga os pontos, você se aproxima timidamente. Dejun larga o amigo com pressa e passa um dos braços pelo seu quadril, dando dois beijinhos nas suas bochechas logo depois.
Alguém devia tirar uma foto da expressão horrorizada de Lee. O tal carinha que vai te levar para um encontro é o próprio parceiro, Xiao Dejun? De primeira, a raiva dele inflama, o peito queima de inveja outra vez. Mas, pensando bem… Não querendo subestimar o amigo… só que claramente não combinam nada um com o outro.
“Vocês se conhecem?” Sua voz envergonhada questiona, então o seu date percebe que Hyuck lhe é familiar.
“Ele é meu amigo.” Haechan diz, te olhando fixamente. A mirada te prende porque é desconhecida, algo está diferente nele, porém não sabe dizer o que é.
Ele sabe muito bem. É a porra do ciúme.
“Eu sou professora dele.” Você fala, quase como se fosse uma pergunta, observando o seu acompanhante para ver se ele teria alguma reação negativa.
Ele ri alto. A ideia de pegar a professora do amigo é hilária. Com todo respeito a você, é claro. Donghyuck visivelmente pensa o oposto, a carranca que toma conta do rosto bonito expressa bem o que ele está pensando agora. Não querendo ser um completo babaca, mas já sendo, ele planeja acabar com esse risinho logo, logo. Não pode ser chamado de talarico ou fura olho se foi ele quem te conheceu e quem te quis primeiro. Certo? Na verdade, para ele, foda-se, te roubaria para si do mesmo jeito.
“Nem fodendo!” Renjun exclama, rindo sem acreditar no que acabara de ouvir. O mundo é muito pequeno mesmo.
No aniversário de Yangyang estão todos reunidos novamente, e Xiaojun aproveitou para se gabar de ter saído com a professora de Haechan, cuja feição transborda descontentamento. Se ele fosse um cara qualquer que não respeitasse a família dos outros, já teria metido um soco na cara de um hoje.
“E vocês saíram de novo?” Yangyang pergunta com curiosidade antes de levar a long neck aos lábios e saborear o amargo da loira gelada.
Haechan anseia a resposta. Seus olhos se apertam, assim como os dedos ao redor da própria cerveja.
“Não.” Xiaojun confessou, visivelmente decepcionado. “A gente se pegou no carro depois, mas acho que ela não tava na vibe. Deixei ela em casa e depois não nos falamos direito.”
Ao mesmo tempo que um alívio lava o peito angustiado do moreno, um pedaço dele quer gritar de raiva ao pensar que Xiaojun beijou você, te tocou, e sabe-se lá mais o que ele quis dizer com se pegar.
“E valeu a pena?” O outro indaga com malícia.
Infelizmente o sorriso de Liu alarga ao ver que o amigo estava com as bochechas corando, ele tenta esconder a resposta óbvia com um morder de lábios. Renjun cutuca Haechan enquanto um coro de ãhnnnnn preenche a sala de estar. Se Lee revirasse os olhos com um cadinho mais de força talvez eles saíssem de órbita. Que situação.
“Como é ter uma professora gostosa, Hyuck?” Hendery retoricamente lança o questionamento no meio dos amigos sem sequer interromper os dedos caóticos no console.
“Respeita ela, porra!”
Eles cessam a risada ao ouvi-lo exclamar pela primeira vez desde o início da conversa. “Ih, qual foi, relaxa.” Dejun responde, sua expressão metade severa e metade suspeita. “Não era ela que você não suportava?”
Haechan lembra-se vagamente de algumas vezes que chegou a reclamar no grupo de amigos durante as aulas. Ele fingia mexer no celular só para te incomodar, porém, a própria frustração o vencia por vezes e ele acabou enviando algumas mensagens para desabafar a insatisfação.
“Vamo mudar de assunto.” Começa Renjun, limpando a garganta para quebrar o silêncio da falta de resposta de Lee. “Quem vai na roda?”
A roda de samba mais esperada do mês se aproxima, Santa Teresa nunca fica sem receber os amigos por muito tempo, é quase tradição. O próximo Sábado promete.
Enquanto você se arrumava, Xiaojun te esperou no sofá da sua sala mexendo no celular. Ainda nem acredita que voltaram a conversar no meio da semana, muito menos no fato de que ele te convidou para sair de novo. Achou que o tivesse espantado no primeiro encontro.
A verdade é que ele é um doce, praticamente um príncipe, mas seu cansaço no dia te desanimou e, sem jeito, não conseguiu dizer o que significava sua carinha fechada. Por sorte, Dejun não levou para o coração e nem desistiu.
Quando o convite brilhou na notificação do celular, seu primeiro pensamento foi ‘roda de samba? nada a ver comigo’, entretanto, o papo dele é tão bom que te convenceu e ‘o que custa dar uma chance?’. Comparado a ficar em casa, seria muito melhor estar na companhia dele. O que você não esperava, porém, era que todos os amigos dele fossem, incluindo Haechan. Este fuzilava vocês dois sem disfarce algum, o que incomodou sua companhia levemente.
“Tá tudo bem por você ele estar aqui?” Xiaojun indaga ao seu ouvido. Além de querer ser discreto, ele aproveitou para jogar um charme e trocar um carinho. O afago desde o seu ombro até os dedos da sua mão não lhe passa despercebido, é muito bem-vindo e te alivia a tensão. “Tem certeza?” Seu aceno de cabeça não o havia convencido. “Se quiser, a gente pode fazer qualquer outra parada. Só quero ficar contigo. T-tipo, passar tempo ju-juntos.”
Você se permite sorrir, ele é fofo. “Tá tudo bem, juro.” Pousa os lábios no canto dos dele bem delicadamente, se demorando uns instantes. Dejun vira o rosto e rouba um selinho vagaroso, checando sua reação quase sem tomar distância, não queria fazer nada forçado. O risinho que molda seus lábios lavam o peito dele em alívio.
Ele sorri na sua boca junto contigo, retomando o beijo com mais intenção desta vez. É delicado, mas firme ao mesmo tempo. Suas línguas tocam num ritmo deliciosamente lento. Parece que encontraram o encaixe perfeito, é mais intenso do que a primeira vez. Você permite que as mãos dele apertem sua cintura e acariciem onde querem, esquecendo um pouco a timidez.
Donghyuck ainda observa a cena. A raiva que borbulha em seu interior faz sua mente criar mil cenários onde ele acaba com a ousadia do próprio amigo. Na verdade, se ele estivesse um pouco mais alto, talvez já tivesse feito merda.
Yangyang é o primeiro a perceber a situação. A verdade é que ia avisar ao Lee que a caótica ex-ficante havia acabado de chegar, mas encontrou o moreno estático e de cara amarrada. O copo plástico quase transbordando de cerveja não duraria muito tempo se ele continuasse apertando daquela forma. É receita para dar merda. Liu sabe que precisaria escolher qual caos enfrentar e, entre uma briga por causa de talaricagem e uma possível recaída com um rolo tóxico, é melhor a segunda opção. Ou…?
“Irmão, a Karina tá aqui.” Ele anuncia quase gritando por cima do som alto depois de se aproximar de Haechan. O outro nem se move, concentrado em amaldiçoar Xiaojun pela cara de pau de pegar na sua bunda no meio de tanta gente.
Era ele que devia estar te tocando. Hã?
Haechan finalmente percebe que tem companhia e leva um pequeno susto. Yangyang est�� impaciente e ameaçando derramar bebida em seu cabelo. “Porra! Assombração!”
“Caralho, tô falando contigo tem uns cinco minutos.”
“O que é, caralho?”
“Pela décima vez: a Karina. Está. Aqui.”
A confusão estampada nas feições de Lee irritam o outro profundamente. “Foda-se.”
Se fossem outras circunstâncias — se ele estivesse sóbrio — Donhyuck teria metido o pé ou no mínimo tentado se esconder. Droga de cerveja. Merda de amigo que está quase comendo minha professora gostosa que eu quero comer.
“É O QUÊ?” Renjun, que acabara de se juntar aos dois perto do open bar, só pode ter ouvido errado. “Você quer o quê e quem?” Não, não, não. Ele não pode ter dito isso alto na frente dos dois caras mais bocudos que conhece. Mas disse. Yangyang balança a cabeça em decepção, porém a surpresa era zero. Renjun pede três shots de vodka ao barman porque só assim.
“Ele quer a amiga da sua prima. Ha-ha.” Liu até tenta amenizar a situação e fazer piada, o que obviamente não funciona.
Renjun distribui os outros dois shots depois que pega um para si mesmo. “Virem essa porra.” Mesmo relutantes, os três entornam o líquido e fazem cara feia pelo gosto forte e a queimação que nunca fica comum. “Agora vamo colocar os pingos nos is. Você quer a sua professora, a mulher que o teu amigo tá pegando.”
“São muitas camadas.”
“Porra, vocês só me criticam!” Hyuck cessa o debate. “Nem era pra eu ter falado isso alto. Foda-se vocês dois, foda-se todo mundo.” Ele toma outro gole da cerveja para sair dali, porém antes que pudesse, você e Xiaojun encontraram o grupo novamente.
“Rapaziada, já avisei ao Dery e ao Lele, tô metendo o pé.” Ele comunica, porém Haechan só é capaz de focar nos seus dedos entrelaçados. Seus cabelos bagunçados e a roupa amarrotada de Dejun também capturam a atenção dele.
“Já vão pra casa?” O ciúmes fala por ele.
“É, a gente tá afim de ficar mais tranquilo.” Ele diz, olhando para você ao abrir um sorriso sacana.
O trio se encara num silêncio constrangedor. O moreno não disfarça a insatisfação: a ironia que escorre por seu suspiro de escárnio faz Xiaojun franzir o cenho. “Algum problema?”
“Jamais.” Renjun intervém, mas fica sem ideia, implorando pela ajuda de Yangyang com o olhar.
“Pô, então bom restinho de sábado aí pra vocês.” Liu aperta a mão livre do amigo. “Juízo, hein?” Força uma risada de tiozão, acabando por piorar a situação. Você e Dejun se entreolham e espremem os lábios para não rirem também, apesar do leve constrangimento.
Como se o universo judiasse de Yangyang, seu pior medo tomou forma, nome e sobrenome e, infelizmente, está bem perto. Karina deu as caras. Não, ela chegou chegando. Apoiou o braço no ombro de Renjun, que estava na ponta, e lançou um sorriso charmoso para o “ex”, Haechan.
“Não fala mais comigo?”
“Oi.”
Seria cômico se não fosse uma tragédia prestes a se desenrolar sob os olhos de várias testemunhas. Das duas uma: ou eles ficariam de novo, ou arrumariam mais um barraco catastrófico. Sempre a mesma história.
“Boa noite, Karina. Tudo bem?” Renjun debocha da falta de educação da garota, balançando o tronco para fazer o braço alheio cair. Ela apenas revira os olhos.
“Quem é essa?” Você discretamente pergunta ao seu date. Por causa da música alta, o volume não lhe deu a oportunidade de efetivamente esconder a curiosidade, todos os outros ouviram.
“Namorada do Hyuck, prazer.” Karina estende a mão para você numa simpatia que só, ao passo que você a cumprimenta com um sorriso doce. Ao mesmo tempo, o namorado engasga com a própria bebida enquanto a dupla fofoqueira ri alto de nervoso.
“Essa garota é maluca. A gente não tem nada.” Donghyuck gira o dedo indicador perto da têmpora para frisar a loucura de Karina. Ele espera muito que você não esteja acreditando em nada do que ela fala.
“Ele é muito bem humorado.” Explica com tom de voz suave, mas seu olhar é severo. Definitivamente faz o tipo perigoso.
Xiaojun prevê a merda que isso vai dar e se apressa, dando um aperto leve nos seus dedos. “Bom, é triste a dor do parto, mas eu tenho que partir. Boa sorte aí, guerreiros.” Ele acena para os que ficam.
Viram as costas e partem para a saída, com Huang e Yangyang acompanhando-os com o olhar até não conseguirem mais distingui-los na multidão. Ao voltarem-se para o bar, porém, prendem o fôlego ao encontrar o banco de Haechan vazio e nem sinal de Karina.
“Ah não.”
“Puta que pariu.”
Definitivamente Murphy estava certo quando disse que se existe possibilidade de alguma coisa dar errado, dará errado. O problema agora não é mais deles.
Xiaojun é o tipo de cara que leva intimidade à sério. Mesmo que fosse um lance casual, ele te tratou como uma princesa antes, durante e depois da transa — e como ele fode bem. Tem pulso firme, mas também soube a hora de se comunicar e perguntar como você gostava e se queria continuar.
Então, por qual razão você não parava de pensar em Donghyuck e Karina? Será que ele também havia se sentido assim ao ver que você estava indo para a casa de outro? Será que ele havia a beijado ou a levado embora também? Só de pensar te sobe um calafrio desagradável. Não, isso não pode ser…
Ciúmes? Pois é. Não é nada prazeroso admitir para si mesma que está de conchinha com um cara enquanto pensa em outro e, pior ainda, sendo um de seus alunos. Mesmo tentando evitar, o restinho do seu final de semana foi bem assim: Haechan rondando sua mente mais do que o aceitável.
Na segunda-feira, ele não foi ao curso. É difícil definir se você sentiu falta dele ou alívio de não ter de encará-lo depois dos últimos eventos. Não que se devessem satisfação, porém sabem segredinhos um do outro agora e talvez fosse muito estranho lidar com isso.
Quando ele apareceu na aula seguinte, algo estava mudado. Você mal foi capaz de lançar olhares em sua direção, deixando que o grupo criasse oportunidades para que o estudante normalmente polêmico participasse da conversa. Seus pensamentos estavam lotados de negação de ciúmes ainda.
Na maior parte do tempo, entretanto, Donghyuck ficou quieto. Engajou a conversa dos classmates poucas vezes sem sequer interagir brevemente com a professora. O problema era você, definitivamente, você pensou.
Na verdade, o problema não era você, e sim o fato de que ele está te perdendo para o próprio amigo. À medida que você e Xiaojun se aproximam, mais Haechan te deseja. Ele sabe que está correndo o risco de ser um grandessíssimo filho da puta, mas é impossível evitar a atração.
Ao final do tempo de aula, os outros alunos se despediram ao se retirarem da sala enquanto organizava seus materiais e apagava o quadro. Achou que todos já haviam partido e começou a cantarolar uma música qualquer para acalmar os nervos. Ao girar o corpo para recolher seus pertences, encontrou o motivo do seu estresse bem ali, com os olhos grudados em você.
“Que susto, Hyuck!”
Ele sorri de canto porque notou que você o tem chamado pelo apelido mais vezes recentemente.
“Você…” Limpa a garganta para soar mais firme. “Você tem alguma dúvida?”
“Tenho.”
O homem nem se mexe. O silêncio que os abraça pesa por uns instantes enquanto se encaram, ele está te deixando nervosa com esse olhar tão… penetrante.
“É em relação a aula que você não veio? A gente pode marcar uma aula de apo-.” Para de falar ao ver que ele se levanta e vagarosamente caminha na sua direção. Haechan sabe que não é só ele que fica descompassado ao estarem juntos.
“Como foi com o Xiaojun?”
Por um momento achou que tinha escutado errado. Processou as palavras e escolheu não acreditar no que ouviu.
“É o quê?”
“Como foi com o Xiaojun?” Ele repete. “Vocês foram pra casa dele mesmo?” Ele levanta uma das sobrancelhas e espera a resposta com as mãos nos bolsos.
A vontade que te deu foi de apontar a grande pachorra que ele teve de perguntar algo tão íntimo e armar um barraco. Tudo tem limites. Sabendo como irritá-lo, porém, apenas devolve na mesma moeda.
“Como foi com a Karina, sua namoradinha?” Questiona cheia de deboche, comemorando internamente ao reparar que a pergunta o atinge bem onde planejou.
Ele joga a cabeça para trás e solta um suspiro de falso escárnio, passando os dedos pelos cabelos desgrenhados. Pareciam duas crianças tentando discutir.
“Sabe qual a diferença entre a gente?” Haechan se aproxima um pouco mais, quase tocando seus corpos. “Eu não tenho nada com a Karina, já você e o Dejun…”
Chega a ser engraçado como as farpas apenas expõem o que realmente querem um do outro, e ainda assim, nem um dos dois compreende o que está acontecendo. Admitir sentimentos é coisa de adulto, algu��m avisa?
“Por que isso te incomoda?” Cruza os braços sobre o peito. “O que você tem a ver com isso?”
O risinho travesso tão familiar teria te irritado mais se ele não tivesse, finalmente, acabado com qualquer distância entre os dois.
“Você realmente não sabe?” Ele acaricia a ponta do seu nariz com o próprio, você mal consegue respirar.
Suas pálpebras se fecham, e Hyuck adora te ver assim: tão aberta às suas investidas, como ele sempre imagina. Ele toma coragem para te beijar, então, cerrando os próprios olhos e deixando um selinho molhado nos seus lábios.
“Ôh, professora, já vai sair?” A voz estridente da moça da limpeza faz com que vocês se separem num estalar de dedos.
“Vou sim, Eunice.”
Não fosse o som da vassoura já batendo com pressa no chão, os batimentos cardíacos dos dois poderiam ser ouvidos. Os olhos dele estão arregalados, e você ri por quase terem sido pegos. O nó angustiado na garganta do moreno se desfaz em uma risada fraca. Que situação.
Para não arriscar ainda mais sua pele, Haechan vai embora sem terminar o que começou. Pela primeira vez, no entanto, não vai para casa frustrado, e sim confiante de que suas intenções estão claras agora.
Cerveja e vinho, pagodinho ambiente, um jogo de tabuleiro jogado mil vezes — agora esquecido no canto da sala de estar do apartamento de Xiaojun — e um lanche tão grande que o motoboy precisou de ajuda para carregar tudo. A noite de sexta do famoso grupinho, que já está acostumado com a mais nova integrante, é o puro suco da zona norte do Rio de Janeiro — Rildy para os íntimos.
A diferença deste rolé para a roda de samba no sábado passado é apenas o ambiente, a cara emburrada de Donghyuck se repete. Não só não conseguiu trocar uma palavra contigo hoje, mas também está, novamente, sendo obrigado a assistir os beijos que o amigo te dá. Palhaçada, não desgruda um segundo da boca da menina.
Não que ele não estaria fazendo o mesmo no lugar de Xiaojun.
Além do mais, a dupla inseparável maluco e doido não param de falar um segundo sequer sobre a vida dos outros, gente que ninguém mais conhece. Hyuck poderia até ser educado igual a Hendery, que sem nenhuma outra alternativa a não ser assistir a pegação alheia, escolheu prestar atenção nas atualizações de Yangyang e Renjun, mas aí não seria ele.
“Caralho que chatice, hein. Se a prima engravidou da porra do primo, o que vocês tem a ver com isso?” Haechan dá uma golada na long neck — sua quinta já. Nem são onze da noite e o cara já beirou seu limite alcoólico.
“Ih alá, Yang. Vai deixar?” Hendery acha graça e aproveita a oportunidade para botar um pouco de pilha. Um pouco de ação não mataria ninguém. Pensar desse jeito já rendeu várias discussões sérias, ele não aprende.
“Começa não, Dery.” Hyuck alfineta.
“A culpa não é minha que você tá puto.” Yangyang sussurra e aperta os olhos na direção dos dois isolados perto da cozinha.
“Ainda nessa história? Explica direito.” A curiosidade de Kunhang aguça.
“Não quero falar sobre isso.” Renjun suspira em pura frustração, apertando os olhos com as próprias mãos. “Ele tá puto porque o Xiaojun tá pegando a professora dele.”
“Quem dera fosse simples assim. Ele também quer a professora dele.” Liu explica, repreendendo Haechan com um balançar exagerado de cabeça.
“Ei!”
“Desculpa, ele quer a amiga da prima do Renjun.” Se corrige após ser repreendido pelo amigo. “Entende a gravidade da situação?”
“Tá, calma.” Hendery pensa uns segundos. “Há quanto tempo você quer ela?”
Finalmente alguém disposto a ouvi-lo.
“Porra, tem MESES.”
“Mentira! Você vivia reclamando que ela era chata.” Renjun briga, irritado. Seu sussurro gritado chega a ser cômico.
“Já ouviu falar em tensão sexual?”
“Então o talarico foi o Dejun? Caralho, que vacilo.” Hendery conclui, beliscando a batata frita fria em cima da mesa de centro.
“OBRIGADO, porra!”
Renjun e Yangyang estão desacreditados, como alguém apoia essas coisas? É bater palma para maluco dançar.
“Ele não sabia!” Yangyang o defende.
“Do que vocês estão falando?” O próprio assunto pergunta, trazendo você também para a rodinha.
“De futebol. Eurocopa e tals.” Renjun mente, sendo reafirmado pelos acenos de cabeças dos outros.
A mentira era óbvia, mas os outros decidiram deixar passar (questionar daria muito trabalho). Logo arrumam outro assunto e a apreensão no ar começa a se dissipar. Não para você e Donghyuck, é claro.
Desde o selinho que quase foi flagrado, você passou os últimos três dias pensando no que fazer sobre isso. A verdade é que já está completamente perdida na atração para dar para trás; ao mesmo tempo existe, porém, algo que ainda te freia a tomar uma atitude. Seria esse freio o anfitrião? Ou ainda o fato de que ele é seu aluno? Os dois? Não dá para saber, ainda mais com o jeito que ele te olha — é desconcertante.
Hyuck faz zero questão de disfarçar seu interesse, mesmo Xiaojun notou que estão trocando olhares. Ninguém diz nada por respeito ao amigo, mas eles já sabem aonde isso vai dar: Haechan Lee nunca desiste do que quer.
Dejun escolhe ignorar os sinais, pelo menos por esta noite. Cerveja é pra isso, ele pensa. Eu não preciso pensar nisso agora, uma vozinha tenta o convencer. À medida que ele os amigos foram bebendo, menos ele se incomodou com as palavras não ditas entre você e Donghyuck, e ainda conseguiu se divertir um pouco.
Ao passar das duas, o álcool já havia vencido os meninos há tempos. Você, sem beber, fez bons registros das pérolas sem pé nem cabeça que eles talvez se esquecessem pela manhã. O problema é que teve de cuidar deles sozinha.
Yangyang e Renjun já estavam dormindo no sofá e os outros bateram cabeça nas cartas várias vezes, sinal claro que já passou da hora de encerrar as atividades, mas não davam o braço a torcer.
“Quem perder a próxima rodada vai pagar o uber.” Hendery desafiou, mas nenhum deles tinha disposição para terminar a partida de buraco.
“Quem chegar no térreo por último vai pagar o uber.” Hyuck retruca, sorrindo orgulhoso do próprio desafio.
“Eu tô de carro, levo vocês.” Lança a proposta na esperança de que eles aceitem logo. O cansaço já pesa o seu corpo.
“Tem certeza? Não vai te dar trabalho?” Xiaojun pergunta.
Cala a boca, Hyuck pensa. Ele já está mais desperto e calculando todos os jeitos de ficar sozinho contigo. Mesmo altinho, sabe bem o que está fazendo.
“Tenho, eles moram perto de mim. Não é trabalho nenhum.” Reafirma, já recolhendo suas coisas e colocando-as dentro da bolsa novamente, aproveitando para pegar as chaves do carro.
“Então acorda esses folgados aí, Dery.”
Kunhang se alonga dramaticamente como se estivesse numa preparação séria. Levanta-se com cautela e, sem coordenação alguma, pula e se joga em cima da dupla dorminhoca, que acorda no susto.
“Já são sete da manhã, lindinhos. Vamos embora?”
“QUE HORAS?” Renjun berra no ouvido de Liu, ajudando no processo de tirá-lo do sono.
“O que tá acontecendo?” A voz preguiçosa do outro mal é ouvida pelos amigos, mas assim que ele repara que está sendo encoxado pelos Huangs, não se contém. “SAI, PORRA! Nem pagam uma janta antes.”
“Se o síndico me mandar mensagem essa hora da madrugada eu juro que…”
“Então não são sete da manhã?” Renjun se espreguiça, bufando ao notar o céu ainda escuro. “Como a gente vai embora?”
“Ela vai dar uma carona pra gente.” Hyuck diz, e seu sorriso não agrada nada ao amigo.
Ignorando o olhar desconfiado de Huang para Lee, você balança as chaves nas mãos. “Vamos?”
Dejun desceu com vocês até o carro, deixando um beijo breve nos seus lábios como despedida. Haechan revira os olhos e gira nos calcanhares, indo até a porta do passageiro marcar seu lugar. Sem opção de escolha, os outros três se sentam no banco de trás.
“Vamos lá! Hendery mora daqui três ruas, né? Renjun e Yangyang perto do Norte Shopping e Hyuck lá no Méier?” Confirma enquanto manobra para sair do condomínio perto do estádio Nilton Santos, ou melhor, Engenhão.
“Sim.” Hyuck corta os outros. “Acho que é melhor me deixar por último porque aí atravessa o viaduto uma vez só.”
Desgraçado, Yangyang sussurra para Renjun, que concorda silenciosamente.
“Faz sentido.” Declara, por fim, fazendo o moreno comemorar em seu interior. No grupo do trio, eles trocam as seguintes mensagens.
Renjun: eu lavo minhas mãos Yangyang: vê se n faz merda pf Hyuck: q bom q vcs são imparciais
O muxoxo de Huang é tão alto que te preocupa. “Ai, que foi? Entrei na rua errada, Jun?”
Yangyang o cutuca com o cotovelo, apressando-o para te responder. “Hã?” Ele tenta se lembrar do que você acabou de dizer. “Não, não, tá certo. Agora é só daqui duas direitas.”
O caminho até que foi rápido — você fez ser. Talvez estivesse curiosa para saber o que os risinhos dele estavam escondendo, talvez também estivesse torcendo para ficarem sozinhos logo.
Assim que eles saíram do carro, a atmosfera mudou. Hyuck tomou a liberdade de descansar uma das mãos sobre sua coxa, observando sua reação — um suspiro quase imperceptível. O R&B baixinho só melhora tudo, a melodia envolvente provoca a imaginação de Lee. Ele está decidido a não deixar a oportunidade escapar.
“Você tá com pressa pra chegar em casa?” Ele pergunta com um quê de esperança, vendo que já haviam chegado ao Méier. Você acena que não com a cabeça. “Pensei da gente continuar a festa.”
“Hyuck…”
“Qual foi, só conversar um pouquinho.”
Você vira na rua dele, o prédio fica há apenas alguns metros.
“Tem vaga pra estacionar?” Você brinca, como se fosse uma condição para que você aceitasse o convite.
Haechan mostra o aplicativo que controla o portão automático já aberto no celular. “Não aceito não como resposta.”
Maldito. Maldito sorriso vitorioso também. Maldito Donghyuck Lee por mexer tanto com a sua cabeça ao ponto de te convencer a subir ao apartamento dele para conversar.
Por sinal, a conversa começa no elevador. O porteiro mal teve oportunidade de responder ao boa noite do casal, visto que Hyuck quase correu para dentro do cubículo. Apertou um dos botões, você nem viu o andar. Ao sentir os lábios dele nos seus, apenas fechou os olhos e deixou suas mãos passearem pela nuca alheia, entregando-se completamente.
Ao mesmo tempo que era tão novo, parecia tão familiar. Os dedos firme de Lee apertam sua cintura com força, mas sem pressa, no mesmo ritmo que te beija. Sua língua envolve a dele como se tivessem todo tempo do mundo. A lentidão dos movimentos não condiz com as batidas aceleradas no peito, a adrenalina corre pelas suas veias, porém não é só isso. É ele, culpa toda dele.
“Tava doido pra fazer isso.” Ele confessa, e morde seu lábio inferior delicadamente.
A porta se abre, e vocês caminham entre selinhos leves até a porta do 809. Agora que, finalmente, te beijou, Hyuck não quer perder um segundo sequer longe da sua boca.
Ele deixa que entre primeiro, você dá alguns passos mais para o centro da sala de estar surpreendentemente organizada. Tem algumas fotos decorando as paredes e um quadro enorme na parede ao seu lado, que prende sua atenção enquanto Haechan tranca a porta.
O homem absorve sua figura, parece focada na pintura que vê. Devagar, ele caminha na sua direção até chegar bem perto. Não dá para resistir a você. Ele troca os fios do seu cabelo de lugar, deixando uma parte do seu pescoço livre para que ele deixasse os beijos cuidadosos e molhados que ele havia guardado. Cola seus corpos num abraço apertado e sente suas costas se relaxarem.
Você conduz a mão livre do moreno a explorar o seu corpo. As digitais sob as suas afagam sua coxa, sua bunda, seu quadril, abdômen e vão sozinhas até um de seus seios. Ele aperta com carinho, sem deixar de abusar dos beijos ainda.
“Vem cá.” Você vira seu corpo e o beija outra vez. Agora com mais urgência, muito mais necessitada dos toques dele.
“Sobe.” Ele pede, te tomando no próprio colo depois que você dá um impulso leve e entrelaça as coxas em seus quadris.
É sua vez de distribuir beijos pela pele quente de Donghyuck. Ele se concentra, mas suas mordidas no pescoço dele não o ajudam. Ao chegarem no quarto, você é colocada na beirada da cama com muita delicadeza. Ele te admira um momento, mordendo o próprio lábio em antecipação.
Você o puxa para si novamente, sentindo o peso dele sobre seu corpo, sentindo o volume na bermuda dele arrastar na sua lingerie molhada e exposta pela barra curta do vestido que usa. O atrito não passa despercebido, o suspiro dele te agradou muito. Mais outra vez retomam o beijo, desta vez os quadris se alinham deliciosamente.
“Deixa eu tirar esse vestido?” Foi uma pergunta retórica.
Você sorri nos lábios do homem. De repente, troca a posição, ficando por cima. Provoca ao remover a peça bem lentamente, a visão o faz estremecer. “Gostosa.” Seus seios nus e a calcinha roçando nele o fazem querer tirar uma foto, parece o paraíso.
Não dá para acreditar que o otário do Dejun te viu assim, mas que porra. Você é dele.
Ele se senta e manda a própria camisa para algum canto do cômodo. Você traça os músculos tonificados com a unha, Hyuck adora a expressão no seu rosto ao vê-lo um pouco mais exposto. Ele beija sua clavícula e traça um caminho molhado até seus peitos, brincando com eles como bem entende. Usa os dedos para beliscar um e a língua para estimular o outro. Ele geme no processo ao sentir o ritmo das suas reboladas mudarem.
“Duvido que sua namoradinha faz você ficar assim tão rápido.” Nem deu tempo de reprimir as palavras, quando viu, já foi.
Algo incendiou em Donghyuck quando te ouviu falar assim. Não era só ironia, tinha algo possessivo. Ainda mais com as suas unhas apertando os ombros dele sem pena de marcar. Que bom que ele não era o único.
“Não faz, só você.” Ele responde submisso. Está irreconhecível, longe de ser aquele Donghyuck cuja missão de vida era te irritar. Aqui, agora, ele quer ser seu, realizar os seus desejos.
Você sai do colo dele e tira as últimas peças que ainda o cobriam. O membro rijo e babado te dá água na boca, e Hyuck sente de novo uma onda de prazer percorrer seu corpo apenas pelo seu olhar nele. Ele aproveita para acariciar o interior da sua coxa e subir até sentir sua umidade.
“Porra.” Ele geme, movendo a renda para o lado e lambuzando dois dedos nos seus fluidos. “Tá molhadinha, toda pra mim.”
“Hyuck…” Joga a cabeça para trás e sua pelve se move para frente. “Mais, amor, por favor.”
Haechan se livra de sua última peça de roupa com pressa e se senta bem embaixo das suas pernas entreabertas. “Senta, vem.”
Você reluta um instante. Ponto pra mim, ele pensa.
“Senta na minha cara, amor.”
“Mas não vai te-”
“Vem.”
Ele queria mesmo ser sufocado pela sua buceta, não poderia ligar menos de ficar sem respirar se fosse para te excitar ao ponto de escorrer pelo próprio rosto.
Hyuck começa devagar, ouvindo seus gemidos e deixando que seus sons o guiem. Lambe seu pontinho inchado na direção que te faz espremer as coxas ao redor do pescoço dele.
O tapa que estala na sua bunda, seguido de um aperto forte, te faz ver estrelas e melar mais ainda a boca gostosa do moreno que te engole inteira. Você sente os olhos revirarem pelo prazer quando ele encontra justamente o ponto que te tira do eixo. O nome de Lee sai de seus lábios repetidas vezes, ao passo que sua respiração desregula, seus dedos do pés travam, e você goza na língua do homem. Todo o seu corpo pulsa rápido, ainda mais errática lá embaixo, deixando-o orgulhoso do próprio trabalho.
Haechan deixa que você se recupere, te deitando sobre a cama. Você captura seus lábios, e ele se derrete no contato. Uma de suas mãos dá a atenção que o pau carecia, e ouve-o arfar em satisfação. O moreno está entorpecido na sensação de tê-la assim tão perto, algo que antes não passava de um devaneio. A quantidade de coisas que deseja, cheio de tesão, não está escrito. Mas ele tem paciência, qualquer coisa que você der, ele aceita.
Não contava, entretanto, que você mesma já estava impaciente.
“Vai me comer, Hyuck?” Sua voz diz, muito mais num tom de comando do que curioso.
“Fala que quer meu pau, gostosa. Eu faço o que você quiser.”
“Me fode, amor. Por favor, me fode.”
Irresístivel um pedido assim. Ele admira seu corpo despido como um enfeitiçado. Alinha o pau na sua entrada, brincando com seu gozo e provocando com a cabecinha. Porém, não aguenta muito tempo. Logo escorrega a extensão inteira sem dificuldade alguma. Enterra o rosto na curva do seu pescoço para não se deixar levar pela sensação.
“Caralho. Muito apertada.”
Então você comprime o canal de propósito, Hyuck suspira alto e agarra o lençol com os nós brancos das mãos.
“Gata, porra! Caralho, faz de novo.” Ele pede, começando os movimentos, bem lentinho. Você atende ao pedido, e ele geme sem pudor. “Que buceta gostosa, puta merda.”
“Vai, amor. Me come, assim.” Pede, entregue novamente.
O vai e vem de Lee aumenta aos poucos, os barulhos de pele na pele preenche o quarto junto com os gemidos e os elogios do moreno. A melhor buceta que já comi, ele confessa sem pensar. Você é só minha, se convence.
Ele nunca havia se sentido assim, tão focado e tão fora de si ao mesmo tempo, tão vivo. Não dá para saber se era porque havia a tensão e o desejo de meses acumulados, mas nunca esteve tão eufórico, não sabia que era possível querer tanto ao ponto de arrepiar dos pés a cabeça e questionar que porra de conexão é essa que só de te olhar ele se sente perto do ápice.
“Goza pra mim, Hyuck.” Passa o polegar sobre os lábios avermelhados dele. “Goza dentro, me faz sua.”
Finalmente, ele se desfaz, despejando os jatos grossos no seu canal. A euforia o percorre por inteiro e o faz perder a cabeça um momento. A porra escorre até o branco do lençol, faz uma bagunça. Ele não se importa.
Você o abraça até que se acalme, e Haechan aproveita, sente o cheiro da sua pele, processa os últimos acontecimentos. Se for chamado de filho da puta pelos amigos pelo resto da vida em troca de te ter, foda-se, ele está mais do que disposto a aceitar.
#nct smut#nct dream smut#nct pt br#nct scenarios#nct imagines#nct x reader#haechan smut#haechan x reader#haechan imagines#haechan scenarios#nct dream imagines#nct dream scenarios
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⸻ 𝒃𝒇!𝒑𝒊𝒑𝒆 𝒐𝒕𝒂𝒏̃𝒐 𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
obs.: eu provavelmente vou morr3r de desgosto por não namorar com esse homem aqui, e falo SÉRIO! não existem forças em mim que resistam, e eu peguei pra ver compilado dele falando em inglês esses dias e se embolando e SORRINDO e ai, de verdade (it was like desesperante mesmo), é um crime ele existir e não vir aqui na minha porta me dar um beijinho (coisa simples)! espero que gostem, meus briochinhos <3
tw.: quase tudo é fluff e slice of life, mas tem menção à sexo/sexo oral, por isso mdni
bf!pipe que você conheceu na calourada! ele tava trilouco já, pulando e cantando à todo pulmão o hino do river plate na companhia de outros quatro rapazes o que arrancou gargalhadas do seu grupinho de amigas
bf!pipe que foi você quem chamou primeiro, porque ele parecia aéreo e nem dava tanta bola assim pras meninas ao redor
bf!pipe que deu um sorriso muito canalha quando você disse que era brasileira "ay nena, lo siento, difícil ser o país do futebol e não terem lo mejor del mundo, eh?" mas se redimiu no final da noite com a melhor ficada que você tinha tido na vida
bf!pipe que virou seu ficante fixo, atencioso, uma boa foda, pau pra toda obra (tinha arrumado não só a fechadura do seu quarto, como trocado a resistência do chuveiro duas vezes), mas que nunca saía contigo em resenha pra ficar de casal, mesmo não ficando com outras garotas na sua frente
bf!pipe que te COZINHOU por meses nessa de ficante premium plus master e o caralho a quatro, mas espanou na primeira vez que você aproveitou do título pra ficar com outro cara, "ue, não to te entendendo, felipe, não sou sua namorada", "ah é?" e no meio da faculdade te deu um beijão de cinema (você ficou desbaratinada e ele foi pra aula como se nada tivesse acontecido)
bf!pipe que apareceu na sua porta dois dias depois pra te pedir em namoro! o cabelo PENTEADO e ele usando jeans e camisa social, bem diferente do combo blusa de time + bermuda + boné que ele sempre veste
bf!pipe que vive um "morde e assopra" contigo, uma hora é "e no que que isso afeta o river?" e outra hora é "vou casar com você, pode anotar"
bf!pipe que tem pose de bom moço pra família inteira, tanto sua quanto dele, fica com o ego inflado quando sua mãe fala que ele é o genro favorito, que é um amor e que nunca te viu tão bem (em contrapartida, quando vocês brigam ele usa isso de argumento a favor dele 🤐😵💫)
bf!pipe que faz suas vontades sempre, coloca suas playlists no carro, compra doce, paga pra você fazer unha e cabelo quando você quer, faz trend no tiktok (as mais memoráveis sendo quando ele fez pump dos bíceps só pra ti gravar aquela do its cuffing seasonnn i need a big boy, e quando você gravou ele falando com voz de bebê todo dengoso sem ele perceber - e quando percebeu foi logo um "mas você é uma piranha mesmo, para, apaga isso vai")
bf!pipe que muda de humor com o placar do jogo e você aprendeu a lidar com isso do mesmo jeito que ele aprendeu a lidar com sua tpm (se você reclama do bico dele ele reclama de como você fica chata naqueles dias, é fato)
bf!pipe que tem pavio curtinho e que fica MUITO mexido quando você provoca/zoa ele, faz beicinho, fica corado, cruza os braços, mas do mesmo jeito que ele fica, desfica rápido porque é igualmente fácil de agradar este pequeno grande homem
bf!pipe que can do both no quarto, gosta de foder lentinho e aproveitar o tempo que tem contigo, em parte também porque vocês são habituados a transar nos dormitórios da faculdade e sem chamar atenção, mas que quando bebe ou quando o river ganha de virada se transforma, te puxa o cabelo, da tapinha no seu rosto, te chama das putarias mais sujas e sem remorso nenhum
bf!pipe que te acha absurdamente gostosa, e ele não tem papas na língua/ressalvas de dizer "para com isso de falar que vai se matar por causa de ator de série, gostosa assim com esses papo", ou então, quando fica >extremamente< pussy drunk, te lambendo e chupando, nem sabendo mais o que é seu e o que é baba dele, murmurando umas coisas desconexas, fora que ele simplesmente não consegue negar se você pedir (não importa onde ou horário do dia)
bf!pipe que é todo resistente pra conversar sobre sentimentos que são ruins (tendo a ver com vocês ou não), apesar de demonstrar, colocar pra fora verbalmente leva tempo e por vezes ele acaba soltando muitos dias depois e DO NADA, "eu sei que fiquei com ciúmes no bar, me perdonas, sí?", e você lavando a louça sem entender nada já que ele só apareceu ali com a mão na nuca, falou e saiu
bf!pipe que gosta dos adjetivos, pra te chamar, mais no português do que no espanhol, "bebezinha", "gatinha" e tudo com o sotaque que você ama
bf!pipe que, quando não é contra a argentina, veste a camisa e torce pro brasil junto com você, virou tradição já e ele gosta muito porque é só nas vezes que a seleção brasileira joga que ele pode ver esse teu lado "JUÍZ FILHO DA PUTA! APITA MEU SACO!", e ele dando risada e te puxando pra dar abraço e beijinhos na lateral do rosto
bf!pipe que não sabe dizer eu te amo's, mas que demonstra todos os dias, nunca esquece do mêsversário de namoro (mesmo nos dias de jogo, viu?), sabe de cor suas coisas favoritas e sempre diz que não consegue lembrar de como era antes de ter você com ele e que agora você "vai ter que me aguentar pra sempre, panguá"
#la sociedad de la nieve#lsdln headcanons#felipe otaño reader#pipe otaño headcanons#pipe otaño brainrot#pipe otaño smut#preciso dele >_<
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15 dicas para melhorar sua fluência no Inglês! (Prof.Newton) #dicasdeinglês
Seja paciente. Este não é um processo de um dia. Aprender certas frases que podem ser usadas em várias situações. Saiba como cumprimentar alguém corretamente. Fale devagar e com cuidado. Não se apresse com as suas frases. Restringa-se a frases simples até você ganhar confiança. Cuidado com a sua pronúncia. Muitas ferramentas on-line, como o Google Tradutor, mostram como pronunciar uma…
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Olá, desculpe se meu inglês não é muito bom.
mas gostaria de pedir uma imagem de Leona e Jamil (meus favoritos) onde após um acidente na aula de poções ele se divide em dois, um normal e outro no estado overblot, ambos os lados apaixonados pelo leitor (feminino se for não te incomoda), mas enquanto os estados normais não admitem isso seja por vergonha ou medo de serem rejeitados, o lado overblot não se importa com isso e trata o leitor como uma divindade, deixando suas versões normais cheias de ciúmes, e o pobre leitor confuso e gostando um pouco da situação porque eu já tinha uma queda pela Leona ou pelo Jamil, por favor
A/n: Hiii helloooo! So sorry for this taking so long! Anyways I hope you like it!🤍
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Fluff!
Jamil x fem! Reader Leona x fem! Reader
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You don’t know what happened. One second both you and your lab partner were working on a potion together and the next thing you know your vision is all foggy and your throat is burning from the explosion.
Great
You cough as you try to make out anything from the fog. You look around for your lab partner. Trying to find them through the pink fog.
So you call out their name
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“Jamil?”
“I’m here” You looked behind you to see jamil. He offered you a hand and helped you get up as you thanked him.
“Is everyone alright?” Professor Crewel asks as all the students nod their heads. He sighs as he rubs his temple once he turns to the two of you.
“You two. Didn’t I make myself clear when-“ But before Crewel could finish his sentence, his eyes widened as he stared behind the two of you. You and Jamil looked at each other confused before turning around to see what got professor Crewel so shocked.
There, behind the two of you stood another Jamil. But not just any Jamil, it was his overblot form.
Eyes wide and mouth agape, jamil takes a couple steps back as he couldn’t believe his eyes.
How is this possible?!
As Jamil panicked. The other “Jamil” looks at you before making his way towards you. You just stood there in shock as “Jamil” grabs your hand and pulls you towards the door.
“W-wait! Where are you taking me?” You asked as you tried to pull your hand from his. “Jamil” just looks at you before smiling.
Smiling?!
“Scarabia”
You just looked at him dumbfounded. Scarabia? Why does he want to take you there?
“Why?”
“You seem hungry. I want to cook you a fine meal”
Again, you just stood there as you tried to process everything. “Jamil” takes your hand again and tries to lead you to the chamber of mirrors to take you to Scarabia.
But before he could do that, Jamil quickly grabs your other hand. This caused overblot Jamil to turn around and then glare once he sees that it was normal Jamil who stopped him.
“Let go”
“No”
Poor you just stood in between them as the two of them glared at each other.
“Can you two please let go of my hands? It hurts!” The two quickly let go and you sigh in relief once they did.
“Sorry, do you want me to take you to the nurse's office?” Before you could answer, overblot Jamil scoffed.
“Don’t even try, I’ll take her”
“That won’t be necessary. I’ll take myself there” You then turned to Crewel.
“Mr.Crewel, can I please go to the nurse's office?” You look at crewel with pleading eyes. Hoping he lets you go so you can remove yourself from this awkward situation.
“Go ahead” You thanked him before quickly running out the classroom.
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You were later informed that it would take about a week for overblot Jamil to disappear.
So for the rest of the week, you’ll have a very clingy and possessive “Jamil” following you wherever you go.
But you didn’t really mind, he would make you meals, help you with homework, and even cuddle with you when you feel like taking a nap.
So it wasn’t that bad.
But Jamil on the other hand, he hated it.
He didn’t like how the other version of himself got all your attention. He didn’t like how his other version got to cook for you and help you with stuff.
He didn’t like how his other version was able to be really affectionate towards you and wasn’t afraid to show it.
Jamil has liked you for a very long time now, but the thing that stops him from ever telling you was his fear of getting rejected by you.
He was afraid that you wouldn’t feel the same and ruin the friendship that the two of you built.
Jamil glares at his other version from across the cafeteria as you gush and praise him for his cooking skills. Kalim looks at Jamil and then you and other Jamil before looking back at Jamil again.
“Say Jamil. Why don’t you just tell y/n about how you really feel?”
“What?” Kalim continues to chew before swallowing his food.
“Why don’t you just tell her that you like her?” He says before stuffing his mouth with food again.
“You wouldn’t understand Kalim. Wish it was that easy” he mumbles before looking back at you.
“You never know, she might like you back” He says with a mouth full of food.
“Just tell her” Jamil continues to look at you. His heart quickens at the sight of your smile.
“Maybe you're right”
…..
“Also, please don’t talk with your mouth full” kalim throws a thumbs up before continuing to scarf down his lunch.
-
Your time with overblot Jamil has come to an end. You woke up one morning with great hunger and before you could ask “Jamil” if he could cook you something, he was gone.
You were a bit disappointed. You might have grown a little attached to him but it wasn’t your fault!
Your thoughts were interrupted by the knock on the door. You were a bit confused since it was a Saturday and it was still early morning. So who would be up this early knocking at your door?
You opened the door only to see Jamil. He was holding a container and looked…nervous?
“Oh! Hey jamil” You say with a smile.
“Hey, can we talk? I brought you some food” You looked surprised before nodding your head.
“Sure”
-
“Leona?”
“Fuck!” You turn around to see the beastman on the floor. You helped him stand up as he rubs his head and scowls.
“Hey herbivore, what did you do to the potion?” You gasp, offended that he thought YOU were the cause of the explosion.
“Excuse me! I didn’t do anything! I simply followed the instructions professor Crewel told us to do” You huff. Leona just rolls his eyes but suddenly he stands still when he sees a figure behind you.
“What in sevens name” You raised a brow before turning around and gasping once you see what it is.
It was Leona!
But
Not really Leona….
It was his overblot form!
“Leona” stands there for a moment before yawning. The moment the two of you made eye contact he walks over to you and takes your hand before leading you out the classroom.
“Hey! Where- let go!”
“Hush herbivore. I just need a pillow for my nap, that’s all” But before you two could go any further, normal Leona steps in between the two of you with a glare.
“Let go of her hand” Overblot Leona looks at normal Leona before smirking.
“And if I don’t? What are you going to do about it?” The two continued to have a stare down before you purposely coughed.
“Before you guys fight or anything…can you let go of my hand? Please?” Overblot Leona let's go and you thought that would be it until you felt yourself being thrown over someone’s back and the person started running.
“Hey! Get back here!” Overblot Leona laughs before speeding up.
This was going to be a long week
-
Leona was annoyed. He couldn’t believe that his OB form would be here for a whole week.
He hated it
The one thing that he doesn’t want to remember is going to be here for a whole week before it goes away. And it annoys him to no end.
Oh and there’s another thing
His overblot self isn’t ashamed to show affection towards you.
When Leona says that his heart dropped out to his ass when he saw his overblot self hug your waist tightly as he fell asleep and you just let it happen. it did.
It wasn’t because he was jealous, definitely not. He was…
But seeing how you fed him his lunch or you let him use you as a pillow. Yeah Leona was pissed.
And what pissed him off the most was when you jokingly said that you and his OB self seem to look like bf and gf because of how many times people came up to y'all to ask if you guys were dating.
Yeah he was done. He could feel his eye twitch during the whole conversation as his other self just smirks and pulls you by the waist and proceeds to flirt with you.
So when the week was finally over, Leona felt relieved.
Finally, he won’t have to see any more of his other self being so touchy and close to you.
But that also made him realize how much he didn’t like when others would get too close to you.
So after so much thinking and ruggie just full on teasing Leona and telling him to man up and just confess. He finally makes his way to your dorm.
When you opened the door, you were confused and a little annoyed because of how late it was. All Leona could do was just stand there and look at you.
You look breathtaking
“If you came here to just stand there and look at me then I’m literally going to kill you” He chuckles before walking right in.
“Eh I wouldn’t mind if it means you’ll be the last thing I’ll see before I die” He says as he winks at you. You stare at him, mouth agape before looking away with a huff. But he could tell that you felt shy.
“What do you want?” you mumble. Still not looking at him. You closed the door as Leona flops down on the couch. He pats the seat next to him and you roll your eyes before taking the offer.
He lays his head down on your lap before sighing as your fingers run through his hair.
“I have something to tell you”
-
I really hope Leona and Jamil aren’t ooc😓
#inuiiwonderland🤍#twisted wonderland#twisted wonderland x reader#twst x female reader#twst x reader#disney twst#twst fluff#twisted wonderland fluff#twst leona#twst jamil#leona kingscholar#jamil viper#leona x reader#jamil x reader
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hcs // patrick
random headcanons – ft. patrick rhodes
tem oito anos de diferença para sua irmã, victoria. mas, apesar de ser tão mais novo, os dois têm uma relação de muita cumplicidade desde a infância. lembra-se de visitar a irmã quando ela estava na faculdade e gostar bastante de passar o fim de semana no apartamento dela. quando precisa de algum conselho mais sério em sua vida é a ela que recorre - mesmo que atualmente more em los angeles com seu marido e um filho de seis anos, peter.
sempre gostou muito mais do verão do que do inverno, talvez por ter vivenciado o perrengue que era morar no alasca durante a época de nevascas. apesar disso, é apaixonado por esportes de inverno e aprendeu a andar de esqui e snowboard quando bem pequeno. desde que se mudou para bend, adquiriu o passe de morador para a estação de esqui e adora passar seus fins de semana do inverno em cima da montanha.
aprendeu a falar japonês durante o ano e meio em que morou no japão. falava inglês em casa e na escola, mas se sentia frustrado de não entender coisas simples como placas na rua e decidiu que iria aprender o idioma. fez aulas mesmo depois que estava de volta aos estados unidos e atualmente consegue entender bem uma quantidade decente do idioma.
pensou seriamente em se alistar na aeronáutica como seu pai. chegou até a iniciar sua aplicação, mas nunca conseguiu tomar coragem para terminá-la. na época, não se achava capaz de fazer algo como aquilo e sua família não o incentivou. acabou sendo aceito para a universidade antes de acabar o prazo das inscrições e acabou deixando a ideia para lá.
não é o maior fã de carne vermelha e, na verdade, acha completamente dispensável. porém, é muito acostumado a comer frutos do mar de qualquer jeito e sempre acaba preferindo peixe a qualquer outro tipo de carne.
seu namoro mais recente terminou há cerca de dois anos e meio. não tem nada contra sua ex-namorada, elisa fairchild, acabaram terminando o relacionamento por sentirem que não eram mais compatíveis. elisa segue morando em bend, porém faz muito tempo que não tem notícias dela - apenas sabe que está em um relacionamento há pouco menos de um ano. desde então, pat sente que não se conectou com ninguém a ponto de querer conhecer a pessoa mais a fundo - com exceção de maddie mais recentemente, é claro.
cogitou mudar de carreira três vezes durante a sua vida: a primeira ainda durante a faculdade, quando percebeu que não se enxergava fazendo nada relacionado a arquitetura. porém, não chegou a mudar o seu major por não saber o que mais faria. na segunda vez, estava trabalhando em um escritório horrível e imaginou que aquela seria sua vida para sempre. acabou pedindo demissão e trabalhando como freelancer em alguns projetos por uns meses antes de ser contratado por sua empresa atual. a terceira faz pouco mais de seis meses, quando recebeu um feedback horrível de um cliente importante.
o seu filme preferido durante a infância era o rei leão. já na vida adulta é a série do rocky, especialmente os dois primeiros filmes. suas séries preferidas são breaking bad e game of thrones (exceto a última temporada).
não é próximo de nenhum dos seus primos que mora em bend, porém tem uma convivência maior com philip do que com jack (que não tem nenhuma, na verdade). mal sabia da existência dos dois durante a infância e adolescência, então acabou não se aproximando de nenhum dos dois quando a família se mudou para bend. conversa esporadicamente com phil pelo instagram, mas nada muito profundo.
sua mãe é artista plástica e há alguns anos vêm desenvolvendo sua carreira como artista. de vez em quando, ela coloca suas peças para exposição em algumas galerias de arte pelo estado. no ano anterior, participou de sua maior exposição e a primeira fora do oregon, em los angeles. pat sempre faz questão de prestigiá-la nos eventos realizados para abertura das exposições.
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See U Soon, Vancouver
Enquanto criança, talvez houvesse a possibilidade de fazer manha, se jogar no chão, chorar e dizer que não queria ir.
Olhando a cena com olhos de adulto, e mesmo com um "amargorzinho" na alma, minimizo dizendo que tudo não passa de bobagem. Em seguida, tento trazer algum sentido ou justificativa para aquilo que talvez não precisasse. Talvez apenas sentir bastasse.
Olho o mapa-múndi à minha frente, mais especificamente o mapa do Canadá, há 30.000 pés de altura. Vejo uma linha reta que liga Vancouver ao meu próximo destino.
Mas é em Vancouver que mora essa sensação: um pequeno luto, uma tristeza leve, que não chega a doer, mas está lá, te lembrando a todo instante de sua existência.
A todo momento penso: o que estou escondendo de mim? Qual o sentimento "travestido" de outro que quero enganar?
Saí de SP há 3 meses, sob o pretexto de que precisava melhorar o inglês. Não menti de maneira alguma. Precisava, sim, e, como bom sagitariano que sou – aventureiro, com ascendente em Capricórnio –, pé no chão e obstinado, fui lá e tratei de fazer a minha lição de casa: diariamente, uma média de 6 a 8 horas de estudo por dia.
Mas, multitarefa que sou e macaco velho de sala de terapia, sabia que tinha algo mais nesse baú. O que eu fui buscar tão longe? Ou melhor, quem eu fui buscar tão longe?
A decisão de ir só tinha múltiplos sentidos, muitas buscas, muitas ânsias.
Por anos lutei contra o rótulo de ser ansioso. Achava aquilo uma fraqueza. Precisei de tempo e de semântica para entender que o ansioso tem ânsia... de viver intensamente.
Fui me buscar em Vancouver. Nada foi por acaso, inclusive a escolha de um local onde nunca tínhamos estado. Caso contrário, talvez estivesse traindo minha alma imoral, que precisa transgredir e ir além, ciente de que viemos e um dia voltaremos sozinhos. Esse é um ato individual e intransferível, mas que por vezes tentamos nos enganar, maquiar com festas, amigos, brindes e viagens – algo que, de alguma forma, nos preencha e dê sentido.
Mas o sentido está dentro da gente, nessa centelha divina que carregamos no peito. Sabe aquele quentinho que sentimos aqui dentro, quando sabemos que estamos indo na direção certa?
Aceitei encarar meus medos, saber do que sou e do que não sou capaz, andar nos limites da minha existência, olhar para o abismo.
Um dia, num domingo, saí para caminhar pelos arredores do meu bairro, entre West End e Downtown.
Passei por pessoas. O casal empurrando o carrinho com o bebê recém-chegado. Quais seriam os planos daquela nova e “verde” família? Será que o casal já tinha comido um quilo de sal, como bem disse minha sogra uma vez? Passei pela moça que voltava cedo da aula de yoga, com seu tapetinho debaixo do braço. Qual seria sua próxima programação dominical? Não tinha cara de quem ia à missa. Talvez almoço com o grupo de amigos? Será que ela se aborrecia por ainda não ter encontrado alguém? Passei pelo cara sonolento, levado pelo filho pet. Do que será que ele se arrependia da noite anterior?
Então olhei para mim e me dei conta de que eu, diante de todos aqueles, naquele lugar, era invisível. Eu não existia para eles.
Pensei: que louco, a gente existe para um pequeno grupo de pessoas.
Neste átimo, olhei a solidão nos olhos. Senti uma certa tristeza, mas, ao mesmo tempo, olhei a situação com maturidade, com serenidade, para entender que a vida é assim mesmo.
Siga o jogo da melhor maneira que puder. Não há certo ou errado quando estamos sendo fiéis a nós mesmos. Mas jogue com fairplay, sendo justo e honesto com a pessoa que mais importa: você mesmo. Somente desta forma você terá condições de exercer fairplay com os demais.
Que venham novos games. Já vejo as luzes do meu próximo destino. Hora de pousar.
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are you in?
jaemin x leitora isso vai tomar outros rumos meio inusitados, não desistam de mim. primeira vez q eu escrevo nesse estilo, quero testar. aproveitem!
parte dois
jaemin na sempre foi o orgulho da família. o bebê precioso dos pais sempre tirou notas altas, foi uma grande estrela no taekwondo até os dezoito anos, quando precisou se mudar para outra cidade para frequentar a mais renomada faculdade do país. porém, entre os amigos, sua fachada era completamente oposta. jaemin na era o centro das atenções das chopadas, o cara que não parava na de ninguém e quebrava corações toda semana, inimigo do fim.
você e ele traçaram caminhos opostos.
você nunca foi paparicada, muito pelo contrário. já começa pelo fato de que é a filha mais velha entre cinco irmãos, sua mãe não teve outra opção senão trabalhar fora, deixando muitas responsabilidades de adulto nas mãos de uma garotinha frágil que não teve tempo de ser menina. nenhuma de suas conquistas foi comemorada por ninguém se não por si mesma até encontrar bons amigos ao longo do tempo, especialmente na faculdade, época na qual trabalhou e estudou para crescer na vida. foi difícil, mas deu certo.
como vidas tão diversas se encontraram? tudo aconteceu muito naturalmente. ainda se lembram de quando se conheceram numa festa simples de aniversário na casa do amigo-quase-namorado-ficante-premium-plus da sua mais próxima amiga de faculdade, larissa. naquela época, jamais teriam imaginado que se encontrariam numa viagem de estudos ao sul da europa.
fora logo após a formatura, jaemin ganhara a oportunidade de presente do padrinho empresário; já você tinha guardado dinheiro das aulas particulares de gramática que havia dado por um longo tempo.
por acaso escolheram a mesma escola de inglês, onde acabaram na mesma turma, começaram no mesmo dia e ficariam lá, no mesmo alojamento perto do centro, por três meses. você chegou a pensar que tudo parecia mais do que mera coincidência, mas não compartilhou com jaemin, haja vista a superficialidade do coleguismo que tinham.
pelas recorrentes eventualidades, vocês foram quase obrigados a se conhecerem melhor. além do mais, um rosto familiar num país desconhecido cujo idioma estavam ainda desbravando era mais do que bem-vindo. a companhia para acordar cedo e caminhar até à escola amenizava a saudade dos amigos que haviam deixado por aquele tempo, sem contar, é claro, que almoçar juntos enquanto enfrentavam a sempre enorme tarefa de casa deixava tudo mais leve. pouquíssimo tempo depois pareciam melhores amigos, como se nunca tivessem sido estranhos.
assim, como dois mais dois são quatro, como o sol nasce todos os dias, como as ondas das praias de malta iam e voltavam, você se apaixonou primeiro. fácil, simples, rápido.
jaemin demorou a se apaixonar porque não entendeu os próprios sentimentos, mas foi de cabeça. por que ele estava contando as horas para te ver de novo? por que ele levantou de repente no meio da madrugada e caminhou automaticamente até a porta do seu quarto no andar de cima? por que ele não teve medo de te acordar e pedir para dormir contigo? por que ele passou minutos em silêncio te olhando admirado e permitiu que você o beijasse num ritmo lento e quase agonizante?
quando foi que o velho jaemin mudou tanto? ele não saber dizer, mas sabe por quem mudou.
em malta viveram um conto de fadas. o romance fora banhado pelo sol brilhante e pelas águas salgadas. e, apesar da certeza de que o que estava sendo construído era tão firme e bonito como as montanhas intocadas da ilha, a volta para casa traria dificuldades.
#nct pt br#nct scenarios#nct x reader#nct fluff#nct dream x reader#jaemin scenarios#jaemin fluff#jaemin x reader
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
#joao cabral#joaocabraldemelo#os três mal amados#novosescritores#pequenosescritores#textos#meus pensamentos#autorais#autoral#amor#joao cabral de melo neto
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Faz o 22 com yildiz
Sútil - Kenan Yildiz
Prompt 22: "Eu vi o jeito que você olha para mim quando acha que eu não percebo."
Avisos: Kenan é um pirralho teimoso aqui.
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O quão difícil é caminhar por longos anos sobre a linha tênue que decidiria se você perderia o amor da sua vida ou seu melhor amigo?
Quão pior deve ser estar tão dividido sobre isso quando ambas as coisas são especificações da mesma pessoa?
Kenan poderia lhe dizer facilmente que era como caminhar descalço no chão lamacento e fervente do inferno.
Vocês dois são amigos desde crianças, sua mãe era brasileira e seu pai alemão e a amizade entre as duas famílias surgiu muito antes de ambos nascerem. Sua ligação com Kenan era quase mágica, os dois tinham a mesma idade, embora ele tivesse nascido dois meses antes de você, gostavam do mesmo estilo de música e amavam esportes, ainda que você fosse péssima jogando futebol.
Tudo que Yildiz poderia dizer era que foram feitos um para o outro, todos podiam ver isso e ele já tinha perdido a conta de quantas pessoas o tinha lhe dito que eram um belo casal quando saiam juntos.
Mas para a frustração do jogador, você parecia não notar nenhum dos sinais sutis que ele aleatoriamente começou a deixar escapar ao longo dos anos. Por muito tempo Kenan tinha lutado consigo mesmo quanto a isso, era como passar pelo estágio do luto, ele se sentia em perda com alguma coisa, só não sabia dizer se era pela amizade ou pelo amor que sentia por ti.
Primeiro veio a negação — em uma tarde de outono em Munique, quando vocês dois estavam aproveitando o dia de folga que ele teve do treino do pequeno time do qual fazia parte e você saíra mais cedo das aulas de inglês. Enquanto brincavam Kenan acabou se sentindo perplexo pelo pensamento que lhe acometeu, como ele podia se ver desejando brincar de ser seu marido de faz de conta? Logo você de todas as pessoas, sua melhor amiga? Isso...era certo? Mesmo depois de anos, se te perguntassem como foi aquele dia, você não poderia negar que tinha sido incômodo e estranho, ainda mais porquê Kenan te deixou sozinha antes do dia terminar.
Depois a raiva — Com o passar das semanas ele foi ficando mais recluso dentro de si mesmo, pensando demais antes de falar com você, demorando dias para marcar de se verem depois do treino, fazendo trabalhos escolares com outras pessoas por conveniência a Kenan. Nada parecia certo e ele passou a odiar cada instante dessa mudança trágica, mas a quem ele iria culpar se não a si mesmo? Yildiz tinha cavado uma cova e tudo que podia fazer era escolher se jogar dentro dela ou enterrar seu orgulho e lhe dizer o que acontecia. Para sua infelicidade ele escolheu a primeira opção e as semanas de estranheza se tornaram meses.
Então começou a barganha — Kenan tinha recebido uma proposta para jogar nas bases da Juventus, e você não poderia estar mais feliz por ele, era sua oportunidade de ouro e finalmente ele tinha recebido o reconhecimento que merecia. Mas por que ele não se sentia tão contente assim? Era simples de responder: você não iria com ele. Os meses de afastamento o fizeram perceber que fora um idiota, mas com essa notícia não haveria tempo de reparação, se ele fosse embora assim você pensaria que tinha perdido o melhor amigo que um dia tivera e de forma tão estúpida. Mas não tinha nada mais a se fazer além de prometer para você que sempre estaria contigo, e obrigá-la a visitá-lo em todas as oportunidades possíveis. Você tinha cumprido sua promessa de estar sempre presente tempos depois e ele também cumpriu a dele, aquela que você não sabia que tinha sido feita, aquela que o fizera assumir estar perdidamente apaixonado por você: a de não lutar mais contra a maré.
A fase de depressão o fizera notar uma coisa: se ele não fazia nada então outro faria — Agora já no auge da adolescência era impossível tanto negar que te amava, quanto do quão bonita você tinha se tornado. Ele mesmo tinha olhares sobre si, mas tudo que importava era quantas vezes você tinha recebido propostas para encontros ou quantos caras ele teve que afastar pelas suas costas. Até três de seus companheiros de equipe tiveram seu fecho antes que os outros notassem que você era zona proibida. Mas para o terror de Kenan aquele cara chegou na sua vida, o mesmo cara que ele se lembra de olhar feio e tentar deixar longe. O mesmo cara que se tornou seu namorado semanas depois e que ficou contigo por um bom tempo.
O coração e psicológico de Kenan Yildiz era de aço para o futebol, uma mente invejável vinda de alguém tão jovem no mundo do esporte era algo a se orgulhar de peito estufado. Mas poucos sabiam o quanto a mente do prodígio da Juventus era precária quando se tratava de você.
Quando a aceitação finalmente deu as caras, Yildiz já não ligava mais para muita coisa, somente para o quanto doeria perder você ou a si mesmo — Com dezenove anos Kenan assumia orgulhosamente o número dez na camisa enquanto fazia gols na Itália, e como uma mulher fiel a sua palavra você sempre o prestigiava pessoalmente quando podia, principalmente depois de terminar o namoro de dois anos com o cara que você jurou que duraria uma eternidade. Agora livre e desimpedida podia finalmente voltar a sua forma de fábrica e gritar por seu melhor amigo a plenos pulmões.
Algo que ele parecia gostar e muito.
Depois do último jogo da temporada de 2024 você e Kenan se juntaram com o resto do time na casa de Dusan, todos muito contentes e divertidos sobre o resultado excelente da partida. Mas não era bem isso que rondava o Turco e sim o jeito amigável de seu companheiro de equipe contigo. Amigável demais. E como para tudo tinha limite, a mente dele tinha atingido seu pico.
Anos depois e muito sofrimento acumulado, Kenan tinha finalmente lhe dito algo que você esperou muito para ouvir. O único problema era que tinha sido pressionado para isso.
Em um canto afastado no exterior da casa você olhava para ele com uma mistura de diversão e seriedade, as palavras escorregando pela sua boca com uma firmeza precisa.
— Se você for ficar com essa cara de tacho eu vou embora, te deixo sozinho aqui.
Os olhos verdes ainda estavam mirando o céu escuro.
— Se eu estou tão insuportável assim você pode voltar para o Dusan, só não esquece que ele já tem namorada — resmungou indiferente.
Você gargalhou e ele te olhou como se estivesse rindo da cara do perigo.
— Ah não, nem me olhe assim — balançou o dedo — Tudo bem que o Vlahović é um gost-gato, mas não faz muito meu tipo.
Kenan cerrou os olhos para você, ficando cada vez mais irritado.
— E quem é que faz seu tipo?
Os cantos dos seus lábios subiram, as sobrancelhas arqueadas.
— Gosto de olhos verdes, Yildiz — respondeu — Um par deles que se parecem com esmeraldas.
Algo nele se agitou, uma súbita vontade de perder a vergonha o fizera tremeluzir os lábios, lutando contra um sorriso na mesma medida que lutava contra a esperança crescente em seu peito.
— Quem é esse infeliz de olhos verdes?
E quando você o respondeu ele parecia congelado no tempo.
— Não se faça de bobo agora não, porquê eu vi o jeito que você olha para mim quando acha que eu não percebo — brincou, dando um tapinha na bochecha dele, bem em cima da covinha que apareceu — E se quer saber eu gosto disso, sempre gostei, mas você era teimosinho demais para fazer algo a respeito.
Com o coração a mil por hora e a mente em branco, Kenan segurou o lado do seu rosto, estudando suas feições em busca de uma mentira, quando não encontrou pôde desabafar finalmente.
— E por qual motivo você mesma não fez nada?
— Ué, e que graça teria nisso? — suas mãos pousaram no peito dele, cada vez mais próxima — Além do mais, eu também não tinha certeza de nada, você sempre foi estranho.
— Ah, eu era estranho? Aquele seu namoradinho não era? — sorrindo o jogador colocou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.
Você sorriu de volta, ficando na ponta dos pés para encontrar os olhos dele mais de perto.
— A única coisa que era estranha era o fato de que ele não era você, Yildiz — sussurrou — E deveria ter sido, eu queria que tivesse sido há muito, muito tempo se quer saber.
Quando os lábios dele se encontraram com os seus em uma repentina onda de coragem que ele não sabia que tinha, tudo parecia ter sentido de novo. Era como se ele notasse que precisou passar pelo inferno despreparado para que no fim do dia soubesse como era abençoado ao conhecer o paraíso que era você.
Com uma felicidade retumbante e amor arrebatador no peito, Kenan percebeu que não perdeu nada, nem a melhor amiga e nem a si mesmo, embora quase tenha perdido a sanidade.
— Não se preocupe mais então, porquê agora serei um tagarela sobre tudo a meu respeito e a primeira coisa que vou te dizer, e já deveria ter feito há anos, é que te amo irrevogavelmente e que não vou deixar você nem morto.
Muito pelo contrário, ele ganhou muitas coisas e uma delas foi um adjetivo para você: como sua namorada.
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