#Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed)
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gazeta24br · 1 year ago
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A ação é fruto da campanha Meu Combustível Salva, realizada em parceria com a rede de postos Shell, e tem como objetivo aumentar o acesso de pacientes ao exame de rastreamento e contribuir para o combate ao câncer de mama No Brasil, a falta de acesso ao exame de mamografia, considerado a forma mais eficaz de diagnóstico precoce do câncer de mama, é uma das principais causas das altas taxas de tumores mamários diagnosticados em estágio avançado. Para aumentar o acesso ao exame de rastreamento, o Grupo CAM vai oferecer duas mil mamografias gratuitas nos próximos dez meses. A ação, idealizada pela mastologista Carolina Argolo, é fruto de uma parceria da CAM Oncoclínicas com a rede de postos Shell através da campanha “Meu Combustível Salva”, realizada pelo terceiro ano consecutivo. Pacientes com idade de 40 a 70 anos, usuárias do SUS, poderão se inscrever para a realização do exame nas unidades da clínica em Salvador (Itaigara e Canela) e Lauro de Freitas. Em casos de exames com resultados suspeitos, as pacientes serão encaminhadas para diagnóstico final (biópsia) e tratamento no Hospital Aristides Maltez. “A mamografia é capaz de identificar nódulos muito pequenos, quando eles ainda não são palpáveis, e o diagnóstico em fase inicial faz toda diferença para o sucesso do tratamento”, revela Carolina Argolo, da CAM Oncoclínicas . Inscrição para o exame As mamografias podem ser agendadas no último sábado de cada mês através do telefone (71) 3512-8600, e realizadas no mês subsequente à marcação. Vale lembrar ainda os critérios para o agendamento: mulheres dos 40 aos 70 anos, que tenham realizado mamografia há um ano ou mais e que sejam usuárias da rede SUS. Campanha Meu Combustível Salva Através da campanha intitulada “Meu Combustível Salva”, todas as pessoas que abasteceram com gasolina V Power via aplicativo Shell Box, durante o mês de outubro, na Bahia e em Sergipe, além de terem recebido um desconto de R$ 0,20 centavos por litro, colaboraram automaticamente com a doação de mamografias. A novidade desta edição da campanha é que as doações de exames ocorrerão ao longo de todo o ano. Cenário do diagnóstico de câncer de mama O início do rastreamento aos 40 anos reduz em 25% a mortalidade em 10 anos por câncer de mama, de acordo com consenso da Sociedade Brasileira de Mastologia, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. “Mais de 40% das mulheres brasileiras com diagnóstico de câncer da mama têm menos de 50 anos”, pondera a médica, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Bahia. Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 1.217, o que equivale a 21,8%, possuem ao menos um aparelho de mamografia. Os números são de um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, o Painel Abramed 2019. A falta de acesso ao exame, considerado a forma mais eficaz de diagnóstico precoce do câncer de mama, é uma das principais causas de boa parte dos tumores mamários diagnosticados em estágio avançado.
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drrafaelcm · 5 years ago
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Em videoconferência, Toffoli defende atuação coordenada entre setores de saúde pública e privada no enfrentamento da pandemia
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portaletvgurupi · 2 years ago
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Pagamento de piso da enfermagem segue em compasso de espera, diz setor
Pagamento de piso da enfermagem segue em compasso de espera, diz setor
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Associações que representam o mercado de saúde, como Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), Anahp (representante de hospitais privados) e outras, enviaram às empresas do setor nesta quinta (1º) um comunicado afirmando que vão aguardar o desenrolar da questão sobre o piso da enfermagem no STF. "O setor aguarda o julgamento da Ação Direta de…
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noticias-dos-jornais · 2 years ago
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Pagamento de piso da enfermagem segue em compasso de espera, diz setor
Pagamento de piso da enfermagem segue em compasso de espera, diz setor
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Associações que representam o mercado de saúde, como Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), Anahp (representante de hospitais privados) e outras, enviaram às empresas do setor nesta quinta (1º) um comunicado afirmando que vão aguardar o desenrolar da questão sobre o piso da enfermagem no STF. "O setor aguarda o julgamento da Ação Direta de…
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vidadesucesso · 2 years ago
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Pagamento de piso da enfermagem segue em compasso de espera, diz setor
Pagamento de piso da enfermagem segue em compasso de espera, diz setor
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Associações que representam o mercado de saúde, como Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), Anahp (representante de hospitais privados) e outras, enviaram às empresas do setor nesta quinta (1º) um comunicado afirmando que vão aguardar o desenrolar da questão sobre o piso da enfermagem no STF. "O setor aguarda o julgamento da Ação Direta de…
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rodadecuia · 2 years ago
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reporterbetoribeiro · 2 years ago
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Dados da Abramed indicam tendência de alta da Covid-19 no Brasil
Dados da Abramed indicam tendência de alta da Covid-19 no Brasil. SAIBA MAIS CLICANDO NO LINK ABAIXO!
Dados da Abramed mostram que, em duas semanas, houve consecutivos aumentos no número de exames realizados para a doença respiratória e de diagnósticos positivos para a detecção do vírus. O Brasil pode estar passando por um novo aumento na disseminação da Covid-19. É o que mostram os dados divulgados pelos laboratórios de medicina diagnóstica associados à Associação Brasileira de Medicina…
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puravibenamastes-blog · 2 years ago
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Casos positivos de Covid na rede privada chegam a 24,1% na segunda quinzena de maio
Casos positivos de Covid na rede privada chegam a 24,1% na segunda quinzena de maio
A taxa de exames para Covid com resultado positivo na primeira quinzena de maio praticamente dobrou, segundo levantamento feito pela Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), que contabiliza as análises realizadas nos laboratórios ligados à entidade. Leia mais (05/17/2022 – 18h34) Artigo Folha de S.Paulo – Equilíbrio e Saúde – Principal Pulicado em https://ift.tt/LesX0Sh
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recantodaeducacao · 4 years ago
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Com avanço da vacinação, cresce busca por testes de anticorpos contra a Covid-19
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Nas últimas semanas, profissionais da saúde tem notado um aumento expressivo na busca por testes que avaliam a presença de anticorpos contra o coronavírus no organismo. O interesse por esses exames está diretamente relacionado ao avanço da vacinação no país. Após tomarem as duas doses do imunizante, as pessoas querem saber se estão efetivamente protegidas contra a Covid-19. A infectologista e professor da Unicamp, Raquel Stucchi indica que ainda não há uma precisão adequada. “Do ponto médico e de interpretação dos exames, não tem indicação e não tem o que fazer com o resultado, porque a intepretação do resultado é muito difícil. Não há indicação de revacinação para quem não tiver respostas ou não tiver o anticorpo presente. Então é absolutamente desnecessário, mas pode ser que daqui três meses tenhamos definição qual anticorpo que é bom, que nível dele que é bom, o que ele indicaria. Mas, no momento, não temos.”
O diretor do Comitê Técnico de Análises Clínicas da Abramed, Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, Alex Galoro aponta que a indústria está desenvolvendo testes mais aprimorados para preencher esta lacuna. “A testagem sorológica após a vacina é o principal forma de você ter uma confirmação da resposta imunológica da pessoa depois de ter sido vacinada. A gente tem dois tipos de testes, dois tipos de resposta à vacina, que é resposta sorológica onde a pessoa desenvolve anticorpos, essa é a principal. E você pode ter também a resposta celular, que aí atreves de liberação de mediadores inflamatórios, tudo que a célula faz essa respostas que hoje a gente ainda não tem um teste específico para medir esse tipo de respostas, mas que já está sendo desenvolvido”, explicou. A medição de anticorpos pós-vacinais não muda em nada as recomendações de cuidados e prevenção durante a pandemia.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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dietasdicas1 · 4 years ago
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Abramed registra aumento de 25% nos resultados positivos para Covid-19
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Dados levantados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) junto à suas associadas apontam aumento de 30% no número de testes para detecção da Covid-19 nos últimos 15 dias.
Também há aumento de 25% na quantidade de resultados positivos. Somente entre março e outubro de 2020, associadas à Abramed fizeram mais de 6 milhões de testes para Covid-19.
De acordo com a Abramed, a possibilidade de um novo afastamento dos pacientes das unidades de saúde, prejudicando  a prevenção, também contribuiu para o aumento no testes para a detecção da Covid-19.
O diagnóstico precoce de outras doenças alheias ao novo coronavírus e o tratamento de condições crônicas, preocupa a entidade, que já projeta drástica queda no número de exames gerais em 2020 no país.
O receio das pessoas em buscar assistência à saúde durante a pandemia está explícito na projeção da Associação, que estima, dessa maneira, uma redução de 165 milhões de exames em 2020.
Redução no número de exames
Exames importantes para manutenção da saúde da população sofreram quedas drásticas em decorrência do afastamento dos pacientes dos laboratórios e clínicas de imagem.
Entre março e agosto deste ano, por exemplo, a entidade assinalou redução de 33% no exame de hemoglobina glicada, teste utilizado para diagnóstico da diabetes, uma das doenças que mais matam no mundo.
Além disso, ao observar a área de oncologia, é possível afirmar redução de 48% na pesquisa de sangue oculto, exame de fezes que detecta o câncer colorretal; 49% de redução nos exames de Papanicolau; e 47% de diminuição no número de mamografias.
Nesse momento, no entanto, a indicação é de que as pessoas mantenham suas consultas, exames e tratamentos em dia pois as unidades de saúde, que já seguiam rígido controle sanitário, ampliaram ainda mais seus protocolos de segurança.
Hospitais privados de SP registram novo aumento de internações por Covid-19 
Fonte e foto: Abramed
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piranot · 4 years ago
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Hospitais Einstein e Sírio-Libanês, em SP, fazem corte de salários
Com 45% a menos de receita, o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, cortou em 25% o salário e a jornada de trabalho de 33% dos seus 15 mil funcionários. A decisão, que também atinge outros hospitais privados e filantrópicos do país, vale por três meses e está amparada pela Medida Provisória 936, que dispõe sobre o programa de manutenção de emprego e renda para enfrentamento da pandemia de Covid-19. No Sírio-Libanês, com 8.300 funcionários, também houve redução de jornada de trabalho e de salários, remanejamento entre áreas e realocação de funções, segundo informou o hospital em nota, sem detalhar as medidas.
Foto: Miguel Schincariol/AFP
“Nosso hospital está engajado em superar esse desafio e a prestar a assistência necessária nesses momentos críticos.” No Einstein, os cortes atingem ainda duas unidades de atenção primária e de medicina diagnóstica, que foram desativadas e realocadas em outros serviços da instituição.
Segundo Sidney Klajner, presidente da instituição, ao mesmo tempo em que houve queda dos procedimentos de alta complexidade (por exemplo, cirurgias eletivas) o hospital investiu muito para se preparar para uma alta demanda de Covid-19, que também não aconteceu no setor privado.
“Graças a esse investimento, foi possível transferir o excesso para o setor público. Hoje o Einstein está com um terço da capacidade de UTIs de São Paulo”, afirma o presidente. Segundo ele, recursos extras de equipamentos, como respiradores, e de material de proteção individual foram repassados para um hospital referência da prefeitura em tratamento da Covid-19, o M’Boi Mirim, gerido pelo Einstein.
São 514 leitos, dos quais cerca de 130 de UTI — podendo chegar a 234. “A cada dia a gente abre 10, 20 leitos, conforme a demanda”, explica.
O Einstein também investiu em novos leitos no Hospital de Campo Limpo, no Vila Santa Catarina, no hospital de campanha do Pacaembu e e em outro criado no próprio estacionamento do hospital, no Morumbi.
Klajner diz que, em razão da queda de receita e da diminuição da demanda em muitos setores, como nos consultórios, nos ambulatórios, na medicina diagnóstica e nos centros cirúrgicos, foi preciso reduzir a jornada e, consequentemente, os salários. O pessoal da enfermagem foi o mais afetado pela medida.
Um enfermeiro que prefere não ser identificado diz que todos os profissionais foram pegos de surpresa com o corte de salário. Ele ganha R$ 5.783 mensais.
“Ficamos sem opção. Ou concordávamos com a redução ou seríamos dispensados. Tenho despesas fixas, boletos, financiamento habitacional. Está muito complicado lidar com isso tudo. Com medo do contágio e agora medo das dificuldades que vêm pela frente. Jamais passou minha cabeça passar por isso.”
De acordo com Klajner, a parte do pessoal de enfermagem, de médicos, de fisioterapeutas, de nutricionistas, entre outros profissionais que pôde ser deslocada para áreas hospitalares públicas sob gestão do Einstein o foi, sem redução de salário.
Segundo ele, o hospital já colocou em prática um plano de retomada dos atendimentos, com separação de setores Covid-19 e não-Covid-19. Antes da pandemia, o Einstein fazia até 140 cirurgias por dia. Agora, não chegou ainda à metade desse número.
Para Adelvânio Francisco Morato, presidente da FBH (Federação Brasileira de Hospitais), a situação dos hospitais privados está crítica em todo país, com vários deles não só cortando salários mas demitindo funcionários também. “Os hospitais estão trabalhando com 20% a 30% da sua capacidade. Estão demitindo, antecipando férias, diminuindo salários.”
A FBH, que reúne cerca de 4.000 pequenos e médios hospitais, ainda prepara um levantamento sobre essas perdas do segmento.
Morato afirma que, fora de São Paulo, especialmente em estados do Norte e Nordeste, os cortes estão acontecendo em uma velocidade ainda maior. “Se não aparecer alguma ajuda, vão fechar, não há outra saída”, diz.
A ajuda esperada pelo setor pode vir por meio de uma linha de crédito especial do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) voltada a pequenos e médios hospitais.
Yussif Ali Mere Júnior, presidente do Sindhosp (sindicato dos hospitais, clínicas e laboratórios do estado de São Paulo), diz que os hospitais do interior paulista também estão reduzindo salários de funcionários e tentando evitar ao máximo as demissões.
“Precisamos voltar minimamente ao normal, retomar os atendimentos nas cidades onde a pandemia está sob controle. Campinas, Ribeirão Preto estão com leitos públicos e privados sobrando”, diz. Segundo ele, o setor de medicina diagnóstica também está em apuros. “Se não tem atendimento médico, não tem exames”, afirma ele.
Até o fim de abril, a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) contabilizava queda de 70% nos exames de imagem, por exemplo. Nos laboratórios clínicos, o atendimento tinha caído, em média, 60% se comparado ao movimento registrado no mesmo período de 2019.
Assim como os hospitais privados, a Abramed também busca alternativas como uma linha de crédito do BNDES para poder manter o quadro de funcionários e arcar com seus custos fixos.
O setor tem feito campanhas voltadas à população no sentido de que ela não deve interromper tratamentos e nem a busca por diagnóstico, caso estejam sentindo sintomas de doenças, por medo de contágio do coronavírus.
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar ) também alertou sobre o risco da interrupção de tratamentos e disse que jamais recomendou a suspensão ou proibiu a realização de internações e cirurgias eletivas.
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inovaniteroi · 5 years ago
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Medo esvazia hospitais e laboratórios privados
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Situação ameaça o equilíbrio financeiro do setor de saúde suplementar. Foto: Diego Vara / Agência Brasil
Enquanto os números de casos e de mortes causadas pelo novo coronavírus não param de aumentar, hospitais particulares, laboratórios e clínicas de diagnóstico por imagem enfrentam um paradoxo: pacientes com outras doenças estão deixando de buscar atendimento por medo da Covid-19. A situação, segundo entidades que representam os estabelecimentos, ameaça o equilíbrio financeiro do setor de saúde suplementar.
Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o número de exames realizados caiu cerca de 80% desde que o novo coronavírus começou a se espalhar pelo país, entre o fim de fevereiro e o início de março. As cirurgias caíram pela metade. De acordo com o diretor executivo da entidade, Marco Aurélio Ferreira, a realização de procedimentos cirúrgicos corresponde a quase 50% do faturamento dos hospitais particulares.
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) informou que as clínicas de diagnóstico por imagem registraram queda na procura de 70%, em média. Nos laboratórios clínicos, o atendimento caiu, em média, 60% se comparado ao movimento do mesmo período de 2019.
“É uma queda expressiva e generalizada. Há laboratórios operando com apenas 20% de sua capacidade”, disse a diretora executiva da Abramed, Priscilla Franklin Martins. “A associação vem conversando com o Ministério da Economia, buscando alternativas como uma linha de crédito do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], que possa aliviar os empresários que precisam encontrar meios para manter seu quadro de funcionários e arcar com os custos fixos. Até porque, na hora em que esta pandemia passar, a demanda represada virá e precisaremos de capacidade para atendê-la”, disse a executiva.
Além do apoio financeiro do banco público, a Anahp e a Abramed defendem que a população seja informada sobre a importância de não interromper tratamentos continuados, bem como da “segurança” de se submeter aos chamados procedimentos eletivos (considerados menos urgentes) e a exames clínicos. De acordo com Ferreira e com Priscilla, o objetivo é garantir não só a saúde financeira dos estabelecimentos particulares, mas também evitar que os pacientes interrompam ou adiem o início de tratamentos.
“Pedimos muito à ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] que flexibilizasse um pouco sua orientação inicial sobre as cirurgias eletivas porque os hospitais estavam se esvaziando. Na última semana, a agência divulgou nota estimulando as pessoas a cuidarem da saúde, recomendando que os pacientes não interrompam os tratamentos. Desde então, já pudemos sentir certo aquecimento no movimento”, comentou Ferreira, referindo-se a um comunicado que a autarquia divulgou.
Na nota, a ANS alerta sobre o risco da interrupção de tratamentos continuados e sobre a obrigatoriedade do pronto atendimento em casos urgentes. A agência também esclarece que, apesar da pandemia e das orientações de distanciamento social, jamais recomendou a suspensão ou proibiu a realização de internações e cirurgias eletivas.
“Acreditamos que chegamos a um bom ponto”, disse Ferreira. “Agora, estamos trabalhando nestas três frentes: a retomada dos procedimentos eletivos, a continuidade do diálogo com as operadoras de planos de saúde – às quais pedimos que mantenham seus pagamentos em dia – e a busca da abertura de linhas de crédito do BNDES”.
Medo
O diretor da Associação Médica Brasileira (AMB), José Bonamigo, disse que muitos pacientes adiaram não só os atendimentos mais simples, mas também os de maior complexidade – o que, segundo ele, deixou ociosos alguns serviços médicos não voltados ao atendimento de pessoas com síndromes respiratórias – inclusive em algumas unidades públicas.
“Há muitos hospitais e clínicas de medicina diagnóstica particulares querendo desesperadamente retomar suas atividades porque estão enfrentando dificuldades financeiras devido à redução expressiva do número de atendimentos. Temos notícias de que, em São Paulo, alguns hospitais reduziram a carga horária de alguns profissionais. E até mesmo de alguns casos de demissões – o que parece surpreendente considerando o momento”, afirmou Bonamigo.
Marco Aurélio Ferreira, da Anahp, diz não ter conhecimento de demissões em hospitais particulares. “Estamos vendo muitos hospitais privados contratando profissionais para o lugar daqueles que foram atingidos pelo novo coronavírus. Hoje, cerca de 3% dos nossos profissionais [que atendem a pessoas infectadas pelo novo coronavírus ou suspeitas de terem contraído a Covid-19] estão afastados por causa da doença ou da suspeita de estarem doentes. A respeito de demissões em outros setores [cujos médicos não atendem aos infectados], não tenho informação”.
O diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Gerson Salvador, confirma as demissões, embora afirme que a entidade não tem números. De acordo com Salvador, os maiores prejudicados foram os profissionais que atuam com procedimentos eletivos, entre eles anestesistas – informação mencionada também por Bonamigo, da AMB. “Um absurdo, pois ninguém tem tanta habilidade ao entubar um paciente quanto esses médicos, que podem vir a ser fundamentais na linha de frente do tratamento de pessoas com a Covid-19”, diz Salvador.
Interrupção
Vários dos entrevistados mencionaram o receio de que, ao evitar hospitais e laboratórios clínicos, muitas pessoas interrompam tratamentos ou adiem o diagnósticos de doenças, retardando, desnecessariamente, o início da terapia.
“As pessoas estão com medo de ir aos laboratórios. O que é preocupante”, disse Priscilla. “Os pacientes estão receosos de buscar atendimento para outras doenças, o que pode resultar em agravos à saúde. Temos observado pessoas com quadros preocupantes, como dor torácica ou sintomas neurológicos, retardando a ida ao hospital por medo de se contaminar”, reforçou Bonamigo.
Para Daniel Knupp, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a situação é preocupante. “As pessoas não podem deixar de fazer algumas consultas e procedimentos, caso contrário as consequências podem ser piores. Mas é bom lembrar que em momento algum houve orientação para que esses atendimentos fossem interrompidos. A recomendação foi para que fossem adiadas as cirurgias eletivas, como, por exemplo, uma cirurgia plástica.
Quem tem uma insuficiência renal, disse Knupp, não pode ficar sem controlá-la. “Quem tem um câncer não pode deixar o tratamento de lado. Há pacientes com transtornos de ansiedade que vão precisar aumentar a dose de medicamentos por causa de toda esta situação; pacientes com hipertensão…enfim, a dificuldade, muitas vezes, está nos serviços conseguirem se organizar para atender às pessoas com síndromes respiratórias ou com suspeita de coronavírus, ao mesmo tempo em que oferecem assistência às demais”.
Para Salvador, do Simesp, compete ao Estado estabelecer diretrizes e “organizar” a oferta, levando em conta a demanda pelos serviços de saúde.
“Estamos vendo uma parte do sistema de saúde sobrecarregada e outra parte ociosa, o país precisando de leitos hospitalares e de mão de obra qualificada. Então, cabe ao Estado assumir a gestão e distribuir esses recursos de maneira igualitária para que um paciente que precise de um leito, por qualquer motivo, seja atendido, independentemente se no sistema público ou no privado. O que não podemos é ter gente morrendo por falta de leitos enquanto há setores ociosos em hospitais e médicos sendo demitidos”, disse Salvador, manifestando o receio de que, a título de socorrer hospitais e laboratórios privados, pessoas sejam incentivadas a procurar ajuda, mesmo em casos que podem ser adiados sem maiores riscos.
“É preciso cuidado para que um estímulo à retomada de procedimentos eletivos não represente apenas a preocupação com os lucros imediatos. Por isso, a meu ver, o melhor, por ora, é que os recursos privados estejam à disposição do SUS [Sistema Único de Saúde], com os estabelecimentos privados sendo devidamente remunerados por isso”, propôs Salvador.
A Anahp minimiza os riscos. “Há, nos hospitais, estruturas diferenciadas, preparadas para atender os casos da Covid-19 e outras estruturas separadas, nas quais são tomados todos os cuidados necessários ao atendimento dos outros pacientes. Os hospitais estão preparados e têm dado provas disso. É preciso levar em conta a realidade local. Se houver mais casos da Covid-19, é óbvio que todos os demais serviços devem ser paralisados. Caso contrário, vamos atender aos outros pacientes”.
Ministério da Saúde
Consultado, o Ministério da Saúde informou que, “devido ao momento de emergência em saúde pública, tem orientado os gestores, por meio de notas técnicas, a manter os atendimentos essenciais, suspendendo ou adiando aqueles procedimentos eletivos que não necessitam de urgência para realização”. O objetivo, segundo a pasta, “é desafogar os leitos para casos graves da Covid-19 e as demais situações emergenciais do sistema de saúde”.
“Além disso, o acompanhamento de pacientes de outras doenças pode ser mantido por meio de outras alternativas”, sustenta o ministério, sem fazer distinção entre serviços públicos e privados. “Os gestores locais podem optar por iniciativas como a telemedicina, visitas domiciliares, fazer busca ativa de pacientes que necessitam ter suas doenças controladas, atendimento em áreas separadas dos casos da Covid-19, entre outras, de acordo com a realidade local e com as medidas de precaução adequadas”.
Agência Brasil
Publicada às 7h25
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noticias-dos-jornais · 2 years ago
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Taxa de positividade para Covid dobra nos laboratórios no 1º semestre
Taxa de positividade para Covid dobra nos laboratórios no 1º semestre
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A taxa de positividade de exames de Covid-19 realizados em laboratórios privados mais do que dobrou nos seis primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é da Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), que representa 60% dos laboratórios de diagnóstico do Brasil. Além dos testes laboratoriais, a rede pública…
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vidadesucesso · 2 years ago
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Taxa de positividade para Covid dobra nos laboratórios no 1º semestre
Taxa de positividade para Covid dobra nos laboratórios no 1º semestre
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A taxa de positividade de exames de Covid-19 realizados em laboratórios privados mais do que dobrou nos seis primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é da Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), que representa 60% dos laboratórios de diagnóstico do Brasil. Além dos testes laboratoriais, a rede pública…
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jogopolitico · 6 years ago
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Mudança de regras para a proteção de dados pessoais tem impacto sobre o setor de saúde, dizem especialistas
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Mudança de regras para a proteção de dados pessoais tem impacto sobre o setor de saúde, dizem especialistas
Os prós e contras das novas regras de proteção de dados pessoais no setor da saúde foram o foco de audiência pública realizada nesta quarta-feira (17) para embasar a votação da Medida Provisória 869/2018. Trata-se da MP que regulamenta Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709, de 2018).
Um de seus dispositivos altera regras de compartilhamentos de dados entre entidades privadas, permitindo que, em alguns casos, seja dispensado o consentimento do titular. Esses compartilhamentos, na área da saúde, podem ocorrer entre empresas de seguro e hospitais, para efetuar pagamento de serviços; entre profissionais médicos, para composição de diagnósticos; e também entre clínicas e pesquisadores ou órgãos públicos, para subsidiar estudos e políticas públicas.
Glauce Carvalhal, superintendente jurídica da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), afirmou que a troca de dados sensíveis é essencial para a cadeia produtiva do setor.
— É imprescindível para que o sistema aconteça. Com essas trocas, aumentamos a segurança dos procedimentos, contribuímos para políticas públicas mais assertivas e combatemos fraudes — declarou.
Uma maior liberalidade no compartilhamento de dados médicos pessoais não significaria a quebra de sigilo de prontuários ou da privacidade dos pacientes, afirmou Fabio Cunha, presidente da Câmara Jurídica da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Ele salientou que esses princípios são invioláveis. Para o advogado, no entanto, afirmou que a exceção criada pela MP é uma modificação importante para viabilizar tarefas corriqueiras das atividades de saúde.
— A restrição [da lei] vai fazer a gente reavaliar procedimentos que são feitos no dia a dia. Ficaria vedado o compartilhamento de dados [entre] uma empresa que faz a medicina diagnóstica dentro de um hospital e o profissional de saúde do hospital — alertou.
Realidades como essa são fruto de uma maior complexidade e especialização da prestação de saúde. Segundo Ronaldo Lemos, representante da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), os avanços tecnológicos estão mudando “completamente” o setor, e a legislação precisa suportar esse cenário.
— O futuro da saúde são os dados. Eles permitem avanços em pesquisa, atendimento, tratamento. Vamos ter telemedicina, diagnóstico descentralizado, redução de custos logísticos — disse.
No campo da pesquisa, a modificação da MP colocaria o Brasil em linha com a comunidade internacional. Para Rodrigo Torres, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
— Vários organismos internacionais que financiam pesquisa no Brasil estão regidas por legislações da União Europeia, que exigem uma série de normas para que esses convênios sejam realizados — observou.
Além da abertura para compartilhamento, Torres destacou que a lei precisa delimitar bem as entidades que terão esse acesso. O risco, caso contrário, é descaracterizar os próprios organismos de pesquisa. Também é necessário, para ele, garantir a independência da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão criado pela medida provisória e encarregado de supervisionar o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados.
Ressalvas
Mesmo que o compartilhamento prospere, como determinado pela MP, os participantes da audiência ponderaram que ele poderia ser ainda mais restrito. Ronaldo Lemos, da CMB, afirmou que a previsão poderia se dar apenas em casos de benefício para o paciente. Isso acontece no curso do tratamento, mas também pode ter a ver com a precificação dos planos de saúde.
Dennys Antonialli, diretor-presidente do Centro de Pesquisa Independente em Direito e Tecnologia (InternetLab), explicou que uma maior disponibilidade de dados pessoais permite que os planos sofistiquem a sua oferta, o que poderia, em tese, resultar em planos mais baratos para uma parcela da população. Entretanto, ele acredita que isso traz, ao mesmo tempo, o risco de discriminação contra outro contingente.
Antonialli relatou que a sua entidade tem se preocupado em “conscientizar” cidadãos a respeito do uso que é feito dos seus dados pessoais, bem como do que significa dar o consentimento para que empresas acessem e manipulem as informações.
Raquel Saraiva, presidente do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec), disse que a abertura para mais hipóteses de compartilhamento de dados sem a intermediação dos titulares deve incentivar a obtenção de vantagens econômicas pelas operadoras de planos de saúde, especialmente. Mas esse passo seria prejudicial para os consumidores, uma vez que o setor já não é amigável para os usuários, declarou.
— Os consumidores brasileiros já têm problemas demais com o setor de saúde suplementar. São aumentos abusivos, cálculos atuariais obscuros, negativas de tratamento que precisam ser judicializadas. Se a redação da MP não for alterada, as empresas passarão a promover reajustes ainda mais gravosos — argumentou.
Apoios
A Associação Nacional de Saúde Suplementar tem trabalhado para se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados no que diz respeito à sua alçada regulatória. A lei entra em vigor em 2020.
Daniel Pereira, diretor-adjunto da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS, disse que está sendo desenvolvida uma regulamentação sobre como as operadoras de planos de saúde devem informar os seus clientes sobre o uso de dados pessoais fornecidos e coletados. A Agência também está elaborando normas de segurança da informação, de governança e de transparência para o setor.
Restam dúvidas, que Pereira espera esclarecer a partir da instalação da Autoridade de Dados, a respeito do papel da ANS em relação ao próprio uso de dados. O diretor observou que ainda não está claro se a Agência também será considerada uma controladora, assim como as demais empresas e entidades que tiverem acesso às informações sensíveis.
Já no setor privado, a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) tem criado uma rede de apoio em antecipação à entrada em vigor da Lei Geral. Marcelo Silva, diretor-executivo da entidade, enumerou as iniciativas. Uma comissão especial foi estabelecida para lidar com o tema, e a SBIS trabalha em um manual de boas práticas, uma pesquisa para medir o grau de maturidade do setor e uma avaliação de conformidade às normas legais. A entidade também vai pleitear participação no Conselho Nacional de Proteção de Dados.
Comissão
A comissão mista que analisa a MP 869/2018 é presidida pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO). A medida provisória já recebeu 176 emendas. A audiência pública desta terça-feira foi última prevista pelo relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). O relatório deve ser apresentado nesta terça-feria (23).
Fonte: Mudança de regras para a proteção de dados pessoais tem impacto sobre o setor de saúde, dizem especialistas
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dietasdicas1 · 4 years ago
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Divulgados primeiros resultados do programa de validação de testes rápidos
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É preciso observar que cada tipo de teste de COVID-19 tem um grau de sensibilidade em cada momento da infecção, e justamente por esse motivo precisam ser aplicados por profissionais com capacidade de analisar o histórico clínico do paciente, entendendo sua janela imunológica, que é o período em que os anticorpos ainda não foram produzidos. “Boa parte dos testes de COVID-19 analisados demonstram sensibilidade adequada a partir do 10° dia após o início dos sintomas”, comenta Dr. Alvaro Pulchinelli, diretor científico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e responsável técnico pelo projeto.
Essa é uma das principais conclusões obtidas nas primeiras análises do Programa de Avaliação de Kits de Diagnóstico para SARS-CoV-2, projeto promovido pela união da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) em uma força-tarefa focada em garantir segurança da população e confiabilidade de exames que chegam ao mercado nacional. Os resultados podem ser conferidos em http://testecovid19.org.
Validação dos testes rápidos
Com as análises foi possível verificar que alguns testes, por exemplo, possuem o seu desempenho ideal, quando solicitados após 20 dias de sintomas. Quando se inclui na testagem pacientes com tempo menor do que essa evolução, o desempenho do teste pode ser prejudicado. Os exemplos são variados de acordo com as características dos testes.
“Desenvolvemos o nosso protocolo de validação, baseado nas resoluções nacionais: RDC 302/2005, 36/2015 e 348/2020 focadas para os laboratórios clínicos, porém não temos aqui uma função regulatória na avaliação dos produtos. Queremos verificar o desempenho de cada teste em determinada fase de doença. E, principalmente, se estes resultados se reproduzem sistematicamente. O fundamental é nós avaliarmos as informações das bulas dos kits dos fabricantes com amostras do dia a dia dos laboratórios (vida real)”, comenta Carlos Eduardo Ferreira, presidente da SBPC/ML.
Sobre o programa de avaliação de kits para o coronavírus
Esta iniciativa visa inclusive somar-se ao esforço promovido pelo Ministério da Saúde em disponibilizar testes de diagnóstico tanto para o uso hospitalar quanto para testagens massivas, através de diferentes tecnologias, como testes rápidos imunocromatográficos, POCT (Point of Care), ELISA, fluorimetria e PCR-RT. Neste sentido, conhecer o tipo de teste, o fabricante, seu lote e as características do produto são fundamentais. Para isso, o processo de validação usa amostras de pacientes infectados pelo vírus que indicam a curva de conversão, principalmente para os testes de anticorpos, além de basear-se em protocolos comuns, previamente discutidos entre os especialistas participantes desta força-tarefa.
Utilizando a estrutura dos laboratórios do Hospital Albert Einstein, Dasa, Fleury, Diagnósticos do Brasil, Hermes Pardini, Sabin, Emílio Ribas e Laboratório Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, estão sendo testados, além dos mais de 60 testes registrados pela Anvisa, outros tantos que ainda estão sendo importados em caráter excepcional (sem registro), pois, mesmo tendo a análise documental da Anvisa ser obrigatória para que os testes possam ser comercializados, o mesmo não atesta a eficácia dos testes.
Os dados gerados por estas avaliações servirão para estudo internacional promovido pelo International Diagnostic Centre (IDC) da London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e Aliança Latinoamericana para o Desenvolvimento do Diagnóstico in Vitro (ALADDIV), em cooperação com a União Europeia e Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a importância da “preparedness”, ou seja, em estarmos preparados para lidar com pandemias, seja do ponto de vista regulatório ou de acesso, dentre outros.
Foto: Shutterstock
Fonte: SBPC/ML e Lab Tests Online
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