#Anjo n��meros
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You betrayed me!
Situação: namorado!Harry Styles x Leitora
Contagem de palavras: 2863
Avisos: +18; linguagem imprópria; conteúdo sexual explícito.
Pedido: https://vm.tiktok.com/ZMeaB79K6/ quero um imagine com o Harry q a S/N vê isso e acha q o Harry traiu ela, fica puta com ele e dps eles se resolvem com pedido de desculpa fofo e hot no final
N/A: Adorei o pedido, anjo! Muito obrigada por mandá-lo e espero que você goste. Boa leitura 🖤
Exausta, dos pés à cabeça, S/N não sabia com que forças destrancou a enorme porta da casa de Styles em Los Angeles. Ao finalmente deixar as chaves em cima da poltrona ao lado do cabideiro, a sensação de que este fora o dia mais pesado e cansativo de toda a semana pesou sobre cada parte do corpo dela, e hoje era apenas terça-feira.
Todas as luzes estavam apagadas e silêncio absoluto sobressaía pelo lugar, o que não era algo comum. Sendo assim um ponto de interrogação sutil surgiu no rosto da mulher ao conferir o horário no relógio de pulso prateado, o qual marcava nove e meia da noite.
- Ué.. ele ainda não chegou? - perguntou a si mesma, tendo a testa franzida e um leve estranhamento no rosto ao descobrir que seu namorado não estava em casa a esta hora da noite.
Por mais que Harry normalmente voltasse do novo trabalho artístico antes das sete, S/N não se preocupou tanto com isso quando percebeu o atraso do mesmo. Ela sabia que o rapaz tinha algumas gravações a noite, as quais eram avisadas por mensagem mais cedo. No entanto, ao conferir as notificações no smartphone logo após colocar a bolsa vermelha no sofá, nenhuma delas eram de seu namorado.
Aquilo a deixou um pouco inquieta. Raras foram as vezes que Styles não avisou aonde ia para a namorada, visto que o relaciomento deles era um livro aberto. Por esta razão ela decidiu fazer uma ligação. Contudo, quando estava prestes a discar o número sua cabeça latejou fortemente, obrigando-a a espremer os olhos com a pontada pesada na lateral e os músculos das pernas fizeram questão de marcar presença no mesmo instante, exigindo que S/N descansasse. A tela do celular foi bloqueada e a moça simplesmente largou o aparelho na estante, a caminho do banheiro do quarto, a fim de tomar um longo e desejado banho.
A garota permaneceu praticamente trinta minutos sentindo a pressão da água quente cair sobre o corpo tenso e enfim desfrutar da paz e alívio corporal que tanto almejava nas últimas horas de trabalho. Ao sair do box embaçado pelo vapor e secar-se com a toalha branca pendurada na haste fina de inox presa aos azulejos azuis claros, ela andou calmamente até o guarda-roupa à procura de seu pijama curto de malha fria e de botões na parte frontal. O cabelo molhado precisou do secador para dar a sensação completa de limpeza, e por fim uma boa garrafa de vinho na adega da cozinha fez o papel perfeito no quesito relaxamento quando encheu a taça e encaminhou-se, ou melhor, jogou-se no sofá da sala.
Todo o "ritual" levou cerca de uma hora, e S/N ainda não tinha sinal do namorado. Entretanto foi só entrar no aplicativo do passarinho para que compreendesse perfeitamente o que estava acontecendo.
Ver seu nome e o de Harry nos trending tops do Twitter acelerou o coração da jovem, que arregalou os olhos, procurando mais informações ao cair de paraquedas em tweets suspeitos e confusos. Mas não demorou nem cinco minutos para encontrar um vídeo bastante comprometedor, ao seu ver, rolando na web.
S/N tinha as mãos trêmulas e olhar fixo na tela digital, jurando para ser uma montagem muito bem feita de seu namorado entrando no mesmo trailer da diretora do filme que ele estrelava. E ao que tudo indicava, o tal vídeo suspeito era de hoje.
Apesar das cenas gravadas por alguém tivessem pirado a mente dela, o que de fato funcionou como o combustível para realizar um fogaréu em sua cabeça foram as diversas teorias absurdas feitas pelos fãs, baseada na certeza de que o cantor traía S/N com Olivia. O vídeo e os tweets de milhares de pessoas explicavam muitos dos motivos pelos quais ela questionou o desaparecimento esquisito de Harry. Não estar em casa após as sete da noite, não ter avisado aonde estava e o que aconteceu justificavam a hipótese dita na rede social. E o fato do rapaz não atender o telefone quando a mulher finalmente ligou transformou todas as teses hipotéticas em verídicas.
Os olhos da garota ficaram marejados e ela simplesmente não ignorou o choro preso na garganta. Seu coração doía imesamente ao imaginar o que Harry fazia com a cineasta lá dentro, ou então em outros lugares do set. Pensamentos assim transformaram a tristeza em raiva profunda, a qual fez S/N permanecer acordada até o namorado chegar. Isso foi as onze e cinquenta da noite.
- Oi, amor. - Harry tinha os olhos baixos, feição sonolenta e carregava uma mala de mão da gucci, provavelmente com as roupas para trocas no backstage. Talvez o cansaço fosse tanto que ele sequer reparou que a namorada estava quieta na sala aparentemente escura, se não fosse pela luz fraca do abajur. - Ainda acordada? - S/N não respondeu. Apenas encarava a televisão desligada com as pernas cruzadas e taça de vinho na mão direita, contendo o último gole da bebida. Demorou alguns bons segundos para Styles reparar o cenário inédito e o comportamento anormal de sua garota com ele. - Tudo bem? - indagou com uma expressão confusa no rosto ao deixar a mala em cima da mesa de vidro de jantar, juntamente com as chaves. - Ei, tô falando com você. - cantarolou entre risadas quando se aproximou da mulher no sofá, sentando-se nele, e então puxou um pouco a cintura dela para beijar o pescoço. Mais uma vez S/N não disse nada e ele suspirou. - OK, o que aconteceu para você estar me ignorando?
- Me diz você.. como foi o encontro no trailer da Olivia? - os olhos dela deixaram lentamente a frente da tevê e procuraram a figura masculina ao seu lado, a qual tinha uma feição de estranhamento que se formou na face do cantor assim que a pergunta da moça foi feita. Mas a expressão enigmática logo desapareceu ao lembrar do ocorrido, mencionada por S/N, mais cedo.
- Você esteve no set? - questionou surpreso, como se estivesse com medo. Tal atitude foi como um prato cheio para S/N ter certeza do que não queria acreditar.
- Uau.. essa expressão apavorada comprova tudo! - a risada cínica e a voz levada pela vontade de chorar ficou evidente quando a fala saiu de sua boca, e então ela direcionou-se para cozinha na intenção de se acalmar por meros segundos.
- Do que você tá falando? - Harry foi atrás dela, sem entender absolutamente nada.
- Não abriu seu celular hoje? - ele realmente não tinha entrado em nenhuma rede social ou algo do gênero, e a negação com a cabeça fez a moça revirar os olhos, aumentando a fúria e novamente caminhar para outro cômodo.
- Volta aqui! - disse ele ao segui-la até o quarto. - Para com esse joguinho e me explica o que está havendo.
- Quem me deve explicações é você! - S/N não se importou com o horário e muito menos com os vizinhos quando gritou, encarrando um Harry assustado para então procurar as provas do crime. - Que porra de vídeo é esse? - a irritação era nítida. - E os fatos absurdos de traição vindas de você em tudo que é canto? - ela jogou o celular com o vídeo em questão aberto na cama e Styles logo o pegou, vendo a evidência que a moça jurava ser verdade.
- Ela me convidou para falarmos sobre um assunto. - contou calmamente, dando de ombros ao pôr o smartphone no mesmo local aonde pegou.
- Não minta para mim.
- Eu não estou! - o rapaz ergueu as sobrancelhas e levantou as mãos com as palmas para cima, sinal de que não tinha o que esconder.
- Harry..
- Você está comigo há dois anos e parece que não me conhece. - as pontas dos dedos encontraram alguns dos fios de cabelo ao passá-las pelos cachos, na intenção de manter a calma.
- Que assunto era esse? - S/N questionou cruzando os braços e cerrando os olhos.
- Não importa. - novamente o riso sarcástico dela ecoou pelo ambiente.
- Como quer que eu acredite em você se não me diz o que realmente aconteceu nessa droga de trailer!
- E eu te disse: estávamos conversando sobre um assunto.
- Então fala a porra do assunto!
- Não é nada demais. - o moreno direcionou o olhar para o chão de carpete. Embora não estivesse visível, Styles estava nervoso.
- Diz logo. - silêncio total. - Estou te dando uma chance de me contar e então pensar se devo te desculpar. Tem certeza que vai continuar com o segredinho?
- S/A.. - ele torcia para ela desistir da insistência e então esquecer este assunto de uma vez por todas ao chamá-la de modo calmo e piedoso. Caso contrário, ele também perderia a paciência.
- Fala, Harry!!
- Ela estava me ajudando a te pedir em casamento, cassete! - S/N simplesmente travou. Harry elevou a voz em um tom alto que a fez arregalar os olhos, e ele no mesmo instante arrependeu-se ao contar a surpresa que guardou por meses, tendo Olivia como confidente desde que ela o viu pesquisando sobre anéis de noivado na internet, em uma das pausas entre as gravações do longa.
- Amor.. eu..
- Não! - falou ríspido ao levantar o dedo indicador e evitar enxergá-la ao virar a cabeça para o lado.
- Eu não sabia..
- Óbvio que não sabia, porque era uma surpresa! - o moreno tinha a frustração e raiva superanddo todos os outros sentimentos quando olhou para S/N de novo. - Agora foi tudo por água abaixo porque você não acredita em mim!
- Não é bem assim.
- Qual é então? Acreditar nas merdas ditas sobre mim na internet? - indagou ironicamente. - Porque se for assim, eu devo me preocupar bastante com o que leio por aí, já que muita gente afirma com todas as letras que você não me ama de jeito nenhum! - aquele argumento foi o suficiente para calar a boca de S/N imediatamente. Além de machucar seu ego e caráter. - Duvidar de mim? Justo de mim, S/N?
- Por que chegou tão tarde e não me avisou como sempre faz?
- Saí com o Jeff e Mitch para resolver a papelada dos shows pós pandemia.
- Custava me avisar?
- Meu celular quebrou.
- Fala sério.. - o riso irônico e fraco escapou, acompanhando a virada de cabeça para a janela, mostrando não acreditar novamente no namorado.
- Olha aqui, porra! - de imediato o moreno jogou o iPhone com a tela trincada sob os lençóis, comprovando mais uma vez a falta de confiança de S/N nele. - Quer mais alguma prova?
- Não. - respondeu culpada, com cara de cachorrinho sem dono.
- Ótimo. - sair batendo os pés não era do seu fetiche, contudo o rapaz deixou o quarto exatamente assim. Para completar a cena enfática, Harry resolveu também bater a porta ao sair do dormitório, fazendo S/N sentir-se extremamente mal por ter criado e acreditado em situações que ela mesmo diz e aconselha Harry a ignorar.
A garota permenceu alguns minutos no quarto, elaborando um pedido de desculpas sincero em sua mente e encontrando uma maneira de aparecer ao namorado de um jeito que ele não a rejeitasse. Ou então começasse outra discussão.
- Tem lasanha de ontem na geladeira.. - ela comentou quando alcançou a cozinha sorateirramente e o viu preparando um sanduíche de geleia de amora. Harry sequer olhou para a moça. - Me desculpa por ter sido hipócrita e duvidado de você, amor. Não sei o que deu em mim.. - coçou os olhos. - Talvez o dia estressante que tive ajudou a minha cabeça criar essa situação absurda e então acreditar nela. - a sinceridade ganhou a atenção de Styles, que deixou de encarrar a fatia de pão para olhar a namorada, com uma feição nada boa. - Enfim.. perdão por ter desconfiado de você, babe.
- Tudo bem. - disse seco, voltando a passar a pasta roxa no pão.
- Mesmo?
- Ah, eu fiquei chateado.. - era possível sentir a decepção no tom de voz. - Sabe que eu nunca trairia ninguém, muito menos você, que é o amor da minha vida. - o rapaz olhou para a mulher, desta vez mais calmo porém sentido. - Eu só não queria que soubesse da minha proposta.
- Mil desculpas, babe. De verdade. Estou muito arrependida. - admitiu entrisitecida, desviando os olhos para as unhas coloridas, as quais ela raspava o esmalte.
- Venha cá. - Harry lançou um olhar para a namorada de forma meiga, visto que a garota tinha uma expressão chateada no rosto. O abraço envolvente dado por ele confortou S/N de seu comportamento precipitado e transformou a atitude em algo além do perdão. O contato dos corpos levou a um beijo calmo e suave, o qual foi ganhando consistência e vontade a medida que as línguas se encostavam delicadamente.
Styles, o mais empolgado da dupla, logo pegou a mulher no colo e caminhou com ela até o quarto, sem tirar seus lábios dos dela. O ambiente tinha apenas a luz do corredor ligada, contudo suficiente para enxergarem a cama e caírem feito penas na maciez que o móvel oferecia.
- Nada melhor do que um sexo de reconciliação para fazermos as pazes, certo? - o moreno comentou com um sorriso safado no rosto no instante que deitou S/N, a qual emboçou um riso sapeca antes de ter os lábios puxados por Harry.
Imediatemante os botões da parte de cima do pijama preto de bolinhas brancas que a moça vestia foram desabotoados lentamente, enquanto o rapaz dava uma atenção especial ao pescoço da jovem arrepiada. A cada estalo leve na pele lisa, os pelos levantavam e uma sensação gostosa tomava conta dela. Styles, por sua vez, via-se com o membro mais duro a medida que os segundos passavam e explorava uma nova parte do copro já conhecido muito bem por ele, mas que amava um pouquinho mais a cada vez que o sentia, e principalmente via as curvas femininas que só a sua garota tinha.
- Quer fazer as honras? - ele perguntou ao cochichar de forma seduzente no ouvido dela. S/N não deu uma resposta falada, mas seu olhar repleto de malícia deixou bem claro qual seria o veredíto.
A mulher simplesmente empurrou o namorado contra o colchão, abriu o botão da calça jeans clara que ele vestia e observou o volume enorme por debaixo da cueca branca.
- Vou tirar a minha parte de baixo para fazer meu trabalho mais a vontade.. - provocou mordiscando o lábio e com o tronco inclinado na direção dele, tendo as bocas bem próximas. - Você se importa? - Harry sentiu uma pressão ainda maior em seu pênis a partir daquele questionamento altamente sexy. O riso sem graça contudo cheio de desejo foi o máximo que ele deu a ela, visto que estava afetado demais para elaborar uma tentação à altura.
Devagar, a garota deslizou o shorts e a calcinha de renda vermelha pelas pernas, deixando as vestimentas na barriga do rapaz. S/N foi a personificação perfeita da sedução quando deitou na horizontal, empinou o bumbum para cima e com as mãos bobas abaixou a cueca até jogá-la no canto do cômodo. O rapaz suspirou ao sentir o início da masturbação e logo percebeu a língua da namorada percorrer a glande bem lentamente, dando uma leve apertada no membro ereto com a mão livre. Segundos depois ela já tinha o pau na boca e a movimentação acompanhava a mão firme, deixando o moreno completamente louco por bons minutos, até sentir o gosto dele descer a garganta dela.
- Já, amor? - indagou ao limpar o canto da boca com o polegar.
- Vem aqui agora que eu quero te fuder bem fundo! - Harry puxou S/N pela cintura e a deitou na cama. Por cima ele passou a mão direita pela intimidade molhada dela e em pouquíssimo tempo penetrou de uma só vez. A garota gemeu alto, arqueou as costas e fechou os olhos com a investida profunda. Além das estocadas rápidas, ela tinha o seios sendo chupados por Styles, aumentando ainda mais o tesão daquela transa deliciosa que em poucos minutos levou a mulher ao ápice perfeito que fez o corpo estremecer e dar a Harry o segundo orgasmo da noite, quando liberou o esperma na coxa da namorada.
- Babe.. - S/N o chamou quando a respiração voltou ao normal.
- Sim?
- Você ainda vai me pedir em casamento? - o moreno não fez nada a não ser rir do questionamento fofo dela, que olhava para ele de forma meiga, tímida e ansiosa para uma resposta. Harry emboçou um sorriso tranquilo pois sabia que aquela era a mulher de sua vida. E mesmo que quissesse pedir sua mão de uma maneira especial, tê-la tão ela, exalando a essência pela qual o Styles se apaixonou perdidamente despertou um sentimento único nele, não tendo a chance - ou vontade - de ignorá-lo. Sendo assim o rapaz retirou seu anel localizado no dedo anelar da mão direita, aquele com a pedra vermelha, e segurou pela parte prateada, encarando-o ao virá-lo tantas vezes bem devagar.
- Olha, não é o anel que eu queria te dar mas.. você aceita ser minha noiva, senhorita S/N/C?
- Ai meu Deus, mais é claro! - entre risadas e euforia compartilhada, Harry colocou a própria joia no dedo pequeno da moça e por fim beijaram-se apaixonamanente e inteiramente felizes com o rumo que a vida a dois traçava seu caminho de união, carinho e muitíssimo amor.
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Ju
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Finalmente, o NOS Alive abriu as portas à música e ao verão! A décima terceira edição do maior Festival do país aconteceu ontem, e o Altamont esteve por lá para que nada vos faltasse agora.
Todos os caminhos iam dar ao Passeio Marítimo de Algés. O Altamont também seguiu esses mesmos trilhos, disposto a ouvir música, muita música. Como sempre acontece, os vários palcos do recinto proporcionam variedade de estilos e ritmos, por isso foi necessário fazer uma agenda do que queríamos ver e ouvir. O primeiro dia do NOS Alive 2019 foi mais ou menos assim.
A tarde começou com Jasmim, no Palco Coreto. Um concerto ainda com pouco público, mas com uma mensagem para ser ouvida, como foi repetido variadas vezes no tema inicial “Agora Aqui, Aqui Agora”. Acompanhado apenas de Beatriz, que também tem um projeto musical (April Marmara), tentaram arrefecer o calor da tarde com melodias doces e harmonias que entraram diretamente no coração de quem as ouviu. Foi um começo de festival calmo e bonito.
O ritmo foi acelerando no gig dos britânicos Honne, que subiram ao palco Sagres já com uma pequena multidão à sua frente que sabia as letras e os recebeu pela primeira vez em Portugal de forma calorosa. Com arranjos pulsantes e ritmos que por vezes fazem lembrar a fase mais recente de Bruno Mars, embora com uma escolha de sons mais apelativa. Pop bem feita, que fez com que os estreantes em território nacional fossem recebidos de braços no ar e com uma energia contagiante.
Linda Martini
Com o tempo tão quente e dry, soube bem ouvir Linda Martini. Quando se trata da banda de Queluz, sabemos exatamente com o que contar. Letras algo enigmáticas, alguma furiosa melancolia, boa presença em palco e o mosh do costume dos fiéis do grupo. Os Linda Martini são já veteranos do nosso rock, e por isso abriram o palco principal do NOS Alive 2019. Respeito e consideração por este quarteto. Bom concerto, como é costume acontecer.
A norte americana Sharon Van Etten teve pontualidade britânica, ao segundo. Enorme presença em palco (não fosse ela também atriz), Sharon consegue manter uma pose enigmática e rock n’ roll ao mesmo tempo. Com temas certeiros e com boa pegada elétrica, o concerto decorreu envolto num calor insuportável. Benditos líquidos de todas as cores que nos foram acompanhando durante as horas mais intensas. Embora com álbum novo gravado, as canções mais antigas foram as que resultaram melhor, ou pelos menos as que tiveram mais impacto no público. “Seventeen” foi magnífica! Compreende-se. É uma ótima canção. O que é conhecido já não se estranha. Mas o tempo em festivais é sempre um sufoco, e tínhamos Weezer a piscar num horizonte pouco longínquo. Lá fomos nós.
Weezer
O indie rock dos Weezer foi a receita perfeita para o final da tarde de ontem. Os californianos, com os seus temas e as suas versões de outros artistas e bandas, são sempre divertidas. Ver Rivers Cuomo de chapeuzinho branco foi ainda mais hilariante. A banda dos “álbuns coloridos” trouxe ao NOS Alive a boa onda ensolarada do seu recanto do mundo para aquecer ainda mais o ambiente. Com “Take on Me”, foi a loucura. Os A-ha teriam gostado e dançado a preceito, mesmo tendo falhado o som a meio do tema, durante alguns segundos. A nova “Feels Like Summer” tem um toque de ska bem curioso. Enfim, o summer dos Weezer juntou-se ao nosso e foi engraçado, até ao último pingo de suor, embora fosse desastrosa a interpretação da azeiteira “Africa”, dos Toto. Mesmo assim, rock on!
Samm Henshaw entrou em palco com um pequeno problema no microfone mas rapidamente ganhou a atenção do público com a mensagem “how does it feel to be loved?”. Vestido de branco com um gorro vermelho, mostrou que a simplicidade estava apenas na roupa que vestia, pois a sua voz poderosa, que muitas vezes faz lembrar John Legend, fez-se ouvir em cada canto do palco NOS Clubbing, onde já se juntavam algumas pessoas que dançavam de forma coordenada, seguindo os passos do britânico. Samm não é apenas um mero rapper. Todas as suas letras/canções levam-nos para um mundo próximo do soul, e com a ajuda do public tudo se tornou num quase gospel, transformando o palco NOS Clubbing numa espécie de igreja.
E que tal um bocadinho de bom jazz ao cair da tarde no Palco Coreto by Arruada? Sim, com certeza. Foi o que fizemos. Ouvir Coltrane e Miles Davis com “sotaque” português é coisa que não se podia perder. Power trio jazzístico de primeira, sim senhor. Três temas longos souberam como água fresca em garganta ressequida. Ótimo concerto de Ricardo Toscano!
Ornatos Violeta
Os Ornatos Violeta começaram a sua atuação com “Circo de Feras”, dos Xutos e Pontapés. Bom início, portanto. Depois, Manel Cruz foi desenrolando temas amigos e nada monstruosos. “Ouvi Dizer” foi o primeiro tema em nome próprio mais conhecido e o público reagiu em delírio, como seria de esperar. Nos primeiros 20 minutos, já Manel Cruz tinha tirado e posto a t-shirt várias vezes, numa indecisa “coreografia” encalorada. No fundo, Manel Cruz só “queria estar bem”, exatamente como a imensa multidão à sua frente também se sentia perante o concerto da mítica banda do Porto, extinta durante anos e agora reativada. Talvez se tenha, entretanto, perdido o encanto de outros tempos, mas reviver esse passado traz boas e muitas recordações. No fundo, é apenas isto: “Acendeu-se a luz / Estão vivos outra vez”.
Após alguns minutos de um DJ em palco a passar algumas das canções mais badaladas do hip hop recente (nomes como Lil Nas X ou Travis Scott) , Kojey Radical entrou em palco de forma explosiva bem, o que acabou por acontecer com todas as canções que cantou. Mostrou-se muito satisfeito ao longo da atuação, espantado pelo facto do público saber a maioria das letras. Foi um concerto que nos fez dançar, saltar e suar em bica. É isso que se espera de um concerto de hip hop, certo?
Jorja Smith
Poucos minutos antes das 22 horas, Jorja Smith pisou pela primeira vez um palco português e foi recebida de forma invejável, com muito amor pelo público que há muito a queria ver por cá. Não tardou muito até cantar os hits “Teenage Fantasy” ou “Blue Lights”, e assim conquistar o público. Com uma presença em palco ainda um pouco tímida mas bastante apreciada por todos os que gritavam alto sempre que ela sorria ou fazia um falsetto mais arrojado, Jorja abrilhantou a noite tórrida deste primeiro dia de NOS Alive. O sucesso de Jorja no mundo da música de hoje em dia não é algo difícil de entender. Por muito que as melodias possam fazer lembrar nomes da soul, do r&b ou do jazz, ou ainda em alguns momentos a malograda Amy Winehouse, é a voz doce e cândida de Jorja que agarra o público, isso e os refrões bastantes orelhudos que cantou ao longo da sua atuação.
O post-rock (muitas vezes) instrumental dos Mogwai regressou de novo a Portugal. Celebram 20 anos de carreira, e essa é a razão principal da tour que estão a realizar, e por isso tocaram ontem no NOS Alive. As suas composições são, muitas vezes, uma mistura de space-rock com algum experimentalismo. Nos momentos certos, ouvir Mogwai pode resultar bastante bem. Como não é coisa dada a cantorias, muitos são os que viraram a cara à música da banda escocesa. Outros, e ontem foram bastantes, não se cansam de os ver ao vivo. Não estaremos errados se dissermos que são já oito as vezes que pisaram solo luso. Ontem foi mais uma. E ver alguém em palco envergando uma t-shirt dos Neu! vale sempre a pena.
O “rap batucado” de Emicida bombou forte no NOS Clubbing, mas mal se podia entrar no espaço desse recinto. Longe do palco, ainda ouvimos três ou quatro temas do brasileiro. Pareceu-nos mais agressivo, mais inquieto do que é costume. Só a presença de Mayra Andrade o acalmou um pouco.
Entretanto, no mesmo horário, o trio português Vaarwell subiu ao palco Coreto by Arruada para apresentar as canções do mais recente EP, Early Rise. Canções com um corpo eletrónico complexo que contrastam com a voz doce e suave de Margarida Falcão (metade do duo folk Golden Slumbers) foram e são o segredo deste grupo que soube dominar o público à sua frente, que é sempre um espaço difícil de controlar. Não foram precisas grandes interações com para fazer com que a massa de gente que lá estava dançasse ao som de canções como “Young”, a melancólica “Money” ou “I Hate To See U Go”, que finalizou o ótimo concerto.
Em seguida, demos um salto até ao EDP Fado Café. Salto dado também no tempo, até aos anos oitenta, para ouvir Variações. A nostalgia é uma coisa tramada. Para se viajar no tempo, não há melhor transporte. No ínfimo espaço onde os Variações atuaram, foram muitos os que seguramente se sentiram nos anos oitenta, em pleno Trumps, a mítica discoteca onde por vezes António Variações atuava. Ele, o artista, e o seu “anjo da guarda” vieram ontem ter connosco ao EDP Fado Café e todos fizemos de conta que o que ali se viveu durante alguns bons minutos era mesmo verdade. Não há maior engano do que fingirmos o que sabemos já não existir. Mas também não há maior remédio para matar saudades. Foi bom enquanto durou, e para muitos durou uma vida inteira.
The Cure
O que dizer de um concerto dos The Cure que não tivesse já sido dito? Pouca coisa, certamente. Mesmo assim, arriscamos dizer que os veteranos ingleses (o aspeto físico não conta, que a idade pesa e o passado de má vida ainda mais) estão em boa forma. É uma banda mítica, com história suficiente para um ou mais compêndios de bom gosto e de bom estilo. E depois, ouvir temas como “In Between Days” e “Just Like Heaven” de seguida, dão cabo de um tipo, caramba! Seguiram-se muitas outras. “Pictures of You” e o seu tom meio épico é uma canção fabulosa. “I Will Always Love You” também. Ou a velhinha “A Forest”. Enfim, poderíamos ficar a listar temas o texto todo, como ficámos boa parte da noite a ouvir canções maiores do que a vida! Continuam enormes, Robert Smith e companhia. Nota ainda para o fantástico som do concerto. Quem mexeu nos botões da mesa de som, sabe muito do ofício.
Enquanto a maior parte das pessoas se reunia junto ao palco NOS para ver os cabeças de cartaz The Cure, no palco Sagres fazia-se ouvir Robyn. Músicas pop feitas de forma interessante serviram para animar quem fazia a festa a cantar e a dançar as canções da cantora sueca. O palco Sagres ganhou uma nova vida com Robyn, revestido de branco, com um grande pano que cobria quase metade do seu tamanho. Mudou de aspeto, mas não perdeu a sua essência, a de fazer dançar através de canções como “Love is Free Baby”. Foi um concerto em que a cantora tocou várias canções do seu mais recente disco (Honey), fechando-se assim o palco Sagres na primeira noite do NOS Alive 2019.
Bem mais tarde, os Hot Chip alegraram os resistentes com as suas dançantes eletrónicas. Indietrónica, como alguns lhes chamam, para acabar a noite. Daqui a poucas horas há mais NOS Alive, mas isso é coisa que já não tem lugar neste longo texto.
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Texto: Carlos Vila Maior Lopes e Lourenço Lopes || Fotografia: Inês Silva
O primeiro dia do NOS Alive teve nos The Cure o seu momento mais alto. Houve calor e música para todos os gostos, num desfile de estilos e ritmos bastante assinalável.
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❝ no matter if i live or die, i promise i’mma meet you on the other side. ❞ ceci & mada
madalena não esqueceria daquela noite nem se vivesse mais dois mil anos. supostamente, seria um show tranquilo — e era exatamente disso que eles deveriam ter desconfiado. mas ali estava, mal tinha acabado de cantar banho de lua quando carlos indicou nervosamente duas figuras sérias na multidão drogada e feliz. pouco a pouco, apareciam: os militares. acabaram de cantar e logo se despediram da platéia, já um pouco acostumados com essas situações: eles foram por um lado, mas ela tinha que correr com cecília. nesses momentos que a fé adormecida nela despertava, rezando em silêncio enquanto dava marcha no carro. seria irônico, morrer em vestido de noiva perto da namorada com quem nunca poderia casar. madalena alves era um nome bonito. cecília dos prazeres também.
nos momentos de desespero que lembrava dos olhares assustados que os pais trocavam nos almoços de família com as famílias de carlos e renato. jovens revoltados e cheios de hormônios no começo de um perigoso governo. renato contando os planos da banda (a mãe dele odiaria madalena eternamente por ter o desvirtuado do sonho de ser médico), uma mão segurando um cigarro e a outra na coxa de carlos, enquanto madalena ria dos comentários sobre suas roupas coloridas. seus pais sempre souberam o que poderia acontecer. mas e se eles fossem atrás de seus pais? nada tinham a ver com isso. eles tentaram lhe criar em um bom e respeitável ambiente católico. tinha sido coroinha, tinha terminado a crisma, mesmo sofridamente. uma boa candidata à representante fiel da igreja.
maria madalena, a mulher que lhe dera o nome, era uma pecadora salva pela graça de seu salvador jesus. amava todas as aulas em que falavam sobre maria madalena. algo que sempre lhe fazia acabar em detenção e ganhando os piores castigos na escola de freiras em que estudava (limpar as salas, muitas vezes apanhar de régua ou vara de marmelo) era dizer bom pra maria, mas meu salvador é o rock n roll e uma cartela de cigarros. que ideia a sua mãe teve, dar o nome de madalena pra uma menina com um sobrenome como dos prazeres. já tinha sido chamada de prostituta tantas vezes durante o ensino médio apenas por ter dois namorados. não era safadeza (pelo menos não principalmente). ela os amava e gostava do bom trio que faziam. prostituta era paga. fazia porque gostava. não era tudo simples assim? criticavam se ela gostasse de garotas, criticavam se ela tivesse namorados. ovelha negra, cansada disso. aparentemente não teria paz nem se virasse a mais santa de todo o colégio. ainda assim achariam um motivo pra criticar; talvez o rosto sardento ou as saias que ela propositalmente deixava até a cintura e dobrava uma barra. sabia que seu nome também era famoso nos círculos de oração, por motivos que nem lembrava mais. provavelmente as pessoas esperavam que ela se tornasse o que virou.
a fala de cecília quebrou o silêncio cortante do carro, e a linha de raciocínio bagunçada de madalena. todo o barato que sentia durante o show, efeito da música e das drogas, sumira. deu um sorriso gentil, se esforçando pra não chorar. ❝ não, ceci, tu não vai. anjo sobe. demônio como eu desce. ❞ respondeu, não deixando emoções transparecerem. era sua culpa. renato poderia ter sido médico. carlos era como ela, mas pelo menos não estaria fugindo de militares agora. cecília também estaria mais segura. anos atrás, deveria ter ficado quieta. casado com renato e ter uma vida medíocre como dona de casa e receber carlos todos os dias como se fosse um mero amigo do casal. não. tudo errado. estava no seu destino, ou qualquer coisa parecida, conhecer cecília. ❝eu te amo, tá? eu sei que a gente vai se livrar dessa. esse país precisa da gente. mas caso não dê certo… eu não sei o que tem do outro lado. mas sei como quero que seja. ❞ deu um risinho, vendo que tinha despistado o carro que as seguia. talvez tudo desse certo. ❝eu tô cantando. nua. tocando flauta. e é claro, renato e carlos tão comigo, como sempre. a gente tá ensaiando uma música nova. e tu também tá! me mostrando um novo roteiro e teus livros de poesia. tem cuscuz na mesa, exatamente do jeito que mainha faz. o lugar é parecido com uma casinha no campo. pros nossos discos e livros. ❞ olhou para o retrovisor mais uma vez, consequência da paranóia, e viu que dessa vez eram seguidas pelo carro em que renato e carlos deveriam estar, uma mão lhe mostrando o dedo pela janela. sim, com certeza eram eles. ❝ eu quero cantar gritando, mas acho que é inapropriado pra ocasião. fica pra próxima, quando a gente tiver na cama, de preferência. ❞
#hoje eu tive um estágio no arquivo de pernambuco#e enquanto xeretava encontrei algo sobre um casal lésbico na ditadura#duas professoras acusadas de ensinar material comunista#depoimentso falavam que elas eram GRANDES AMIGAS#e até moravam juntas#então precisei escrever sobre ceci e madalena........#cecília&madalena �� por ela eu ponho o meu coração / na frente da razão!
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agora posso me gabar
(rafael mantovani)
1.
agora também posso me gabar pra você na mesa do möbel olfe com o número quatro, que é o número de vezes que eu transei essa semana com caras diferentes
“um deles conheci num piquenique de aniversário, tivemos ereção na frente de todo mundo, inclusive crianças”
“o outro mentiu pro namorado que estava na mcfit e fiquei vendo as orelhas de abano dele enquanto ele me comia
muito/tão/mó depressa” (inclino displicentemente aqui a cabeça pra informar que sou um passivo empoderado, reconciliado com o campo semântico de tomar no cu)
“o outro era um dj suíço, ele quer me visitar no outono, mas achei a mise-en-scène na cama meio medíocre, se bem que a barriga dele era tão dura que
não era nem um tanquinho, era uma lavadora industrial” (embora seja mentira e só porque na hora me ocorreu essa frase, que desde logo em seguida me pareceu horrenda).
2.
(pra efeitos de autoconfiança uso a constatação estimativa de que recebi ao todo 52 lambidas, 15 elogios e 6 mensagens de feedback no whatsapp
que os pintos deles, se somados, teriam 73 centímetros de comprimento e 30 de circunferência, mais ou menos um botijão de gás) e portanto é incontestável que sim, eu aproveitei muito
esses dias (em que você esteve em paris com a sua tia e afilhado, com dez minutos pra abrir o grindr no banheiro do starbucks enquanto o ônibus da excursão se atrasava)
“o último foi um psicólogo russo, insistiu pra eu comer ele sem camisinha no tapete de ioga e tipo minha sala nem tem cortina (aloka) mas foda-se, e no fim
saiu um tantinho de merda no meu pau mas achei isso sussa só limpei de boa afinal a gente é adultos, e o barão de charlus mal tinha água encanada, como você mesmo disse”
“então foi uma semana tipo intensa”, eu digo (com um sorriso merecido e marcas gestuais de understatement), e notando a tempo que o esforço autoapreciativo está prestes a queimar, escancaro a torneira
da minha timidez de urso, visto a carapuça pequena de anjo, meu carinho confuso-sério sempre à mão, que nem um cachecol em linha reta esperando pra ser enrolado.
3.
e você ri, e duas horas e meia depois, quando subir na sarjeta e continuar mais baixo do que eu, legitimamente rei dos seus sapatos (cujo número eu perguntei)
pra se despedir com um abraço, sei que você vai levar embora o pacote inteiro dos meus quatro prazeres na mesma semana, pra corrigir em casa, por primazia de conhecimento
e rechupar os paus que eu lambuzei de menos pra não parecer demais regemer com as estocadas em que eu gemi com voz grossa (pro caso de um alienígena estar filmando de longe e um dia chegar na internet)
e vendo você se afastar na adalbertstraβe, entenderei que é você quem vai dormir mais tarde hoje e que quando meu celular piscar com aquele led azul
das mensagens menos importantes, vou fantasiar que é porque você descobriu que existe um erro óbvio nessa conta toda, uma cena faltando
no roteiro, a peça esquecida dentro da caixa, ou o mapa astral deslocado em 21 horas (devido à duração do parto), e que você às vezes pensa em voltar, pra saber como continua depois do fim da piada.
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3.“Eu poderia tomar conta de você muito melhor que ele, não esqueça, eu já fui um anjo também.”
Jimin - Sobrenatural - 3
Quantidade de palavras: 1.736
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As gotas de chuva caiam sobre o asfalto e as folhas das árvores balançavam bruscamente em seus galhos, quando você atravessou a porta de seu pequeno apartamento naquela noite. Você estava um caos, seu cabelo feito meticulosamente quando você tinha acordado aquela manhã agora contornava seu rosto e grudava sobre sua pele como chiclete, seu uniforme de trabalho tinha passado da cor bege para um marrom terrível juntamente com seus tênis que pareciam nem existir mais sobre seus pés.
“Droga” Você soltou a palavra em um excesso de raiva e irritação que normalmente você nem tinha, sua cabeça estava como um martelo em um daqueles eventos de rua onde você acerta um botão e quanto mais forte você bater mais alto o pino vai e assim se ganha um prémio, a única diferença é que você tinha atingido a pontuação máxima e não tinha ganho prêmio nenhum.
Se irritando ainda mais quando a chave em suas mãos trêmulas não entrava na fechadura de jeito nenhum, você desistiu de trancar a porta e jogou seu futuro nas mãos do destino, que decidiria se você teria o prazer de ter sua casa invadida ou não. Chutando seus tênis dos seus pés juntamente com suas meias de bolinha favoritas, você estremeceu ao sentir o assoalho frio contra sua pele e desejou voltar no tempo e ter mudado seus passos naquele dia.
Tudo tinha começado muito bem, você tinha acordado no mesmo horário de sempre, com a mesma disposição de sempre – lê-se: nenhuma – e tomou seu café que tinha o mesmo gosto de todas as outras manhãs, tudo teria continuado normalmente, seu namorado te mandaria uma mensagem de bom dia (se ele estivesse de bom humor) e assim você seguiria feliz até seu trabalho, onde ficaria o dia todo, só parando pra almoçar em um horário muito estranho e depois voltaria pra casa de carona com o homem que amava e tudo terminaria bem.
Tirando o fato de que no meio tempo começou a chover, e observando o mundo cair do lado de fora de seu escritório, você desceu o elevador e não encontrou seu namorado te esperando. Você esperou por quase uma hora, sendo deixada com mensagens não lidas e ligações não atendidas, você calculou em sua mente o quão rápido você teria que correr para que não fosse alcançada pela chuva, claro, mesmo que seus cálculos estivessem corretos, você ainda era humana e correr a quase a velocidade da luz era impossível.
Aceitando sua derrota e começando a sentir seus nervos doerem, você guardou tudo dentro da bolsa que levava e deu um passo para fora da cobertura da empresa, sentindo como automaticamente a água caiu sobre você e te deixou encharcada em questão de segundos, você continuou a passos firmes até seu apartamento, apertando os lábios entre os dentes e segurando a alça de sua bolsa como se sua vida dependesse daquilo, você pediu bilhões de vezes para que tudo aquilo tivesse sido um mal entendido e você não tivesse sido abandonada por maldade, outra vez.
Se jogando dentro do chuveiro o mais rápido que pôde, você tremeu mais uma vez ao sentir seus pés queimarem com a diferença de temperatura tão brusca, você pedia por tudo, menos uma gripe, não quando você estava em pleno fechando de mês e seu salário dependesse daquilo. Passando as mãos pelos cabelos e deixando água levar embora todo o mal estar que você veio sentindo até agora, as batidas na porta do corredor passaram despercebidas por você, que muito centrada em seu banho, apenas aceitaria se o destino quisesse te punir por ter deixado a porta destrancada e plena capital.
Se enrolando na toalha e deixando o cômodo, você virou no corredor e adentrou seu quarto, que do exato mesmo jeito que você tinha deixado quando você tinha saído, se estendia em sua visão como o paraíso que você não sabia se existia, se trocando, você convenceu-se de que nem tudo estava perdido, seu pijama ainda continuava confortável e sua televisão ainda funcionava, então as coisas estavam nos eixos ainda.
Pegando a toalha que tinha usado na mão e a dobrando sobre o braço, você virou-se para o corredor e parou com os pés rente um ao outro e a cabeça mais pulsante ainda. Estendido em toda sua maestria, mais próximo de seu corpo do que nunca, Jimin estava parado a sua frente, com os cabelos cinzas e os olhos absurdamente claros, ele te observava quieto, dando tempo para sua corpo voltar a se acalmar, você xingo as habilidades estranhas que ele tinha e o ignorou, passando pelo mesmo com fogo nos olhos.
A presença dele atrás de você ainda era clara e quase arrebatadora, com um rosto de bebê e um corpo dos Deuses, ele tirava seu fôlego toda vez que aparecia na sua casa com toda sua presença demoníaca e desnecessária, era nesses momentos que você questionava o que estava fazendo namorando quando tinha uma criatura daquela grudada a você como uma doce maldição.
Você não estava afim de conversar sobre porquê tinha chegado em casa naquele estado, mas imperdoável como sempre era e também um pouco provocador, Jimin não deixaria aquela passar em branco, como ele não tinha deixado nenhuma das outras.
“Ele desapareceu de novo?” Ele perguntou com a voz em um tom quase inexistente, as costas escoradas sobre uma das paredes em frente ao banheiro e as mãos cruzadas a frente do corpo, mesmo de costas, os olhos dele cavavam buracos em sua figura tentando se manter ocupada.
“Por que você pergunta se você sabe?” Tentando competir com o tom dele, você se fez o mais desinteressada possível, não parando seus braços de se mexer por um segundo sequer, porque se o fizesse, você não prometeria que conseguiria se segurar por maus um segundo sem chorar na mesma intensidade que a chuva caía do lado de fora ou quebrar alguma coisa, e a última coisa que você queria era ter que pagar um concerto de algum móvel porque você tinha se descontrolado.
“Porque eu acredito que se você disser em voz alta, você vai perceber o quão ridícula é a situação que você está agora.” Mordendo o interior de sua bochecha e finalmente se virando pra encarar o menino ainda encostado na parede do corredor, você sorriu seca em direção a ele e começou a sair do cômodo, parando bruscamente ao ter seu pulso segurado pelos dedos frios dele, um suspiro deixando seus lábios.
“Desculpa se te desaponta, mas não vai. Eu vou continuar sendo ridícula.” Assim que suas palavras te deixaram, você se sentiu vazia e perturbada, não porquê fugia delas, mas porquê Jimin podia falar o que quisesse, você já sabia o quão infantil estava sendo aguentando uma situação tão surreal quanto aquela. “Por que não vai usar seus poderes demoníacos em outro lugar e me deixa sofrer sozinha? O que você quer? Me ver quebrar pra poder rir da minha cara?”
O menino puxou o ar que não precisava o mais fundo que conseguiu e depois soltou, o vento batendo em sua orelha e te lançando arrepios, os dedos dele ainda eram fortes contra seu pulso quando ele te virou no corredor e no próximo segundo você estava com as costas contra a parede e as mãos presas acima da cabeça.
Você sentiu os olhos acinzentados dele percorrerem sua face, o contorno de seu rosto e a cor de seus olhos, ele estava muito perto, mais perto do que você jurava alguma vez tê-lo visto. Não era nenhuma novidade que Jimin era o pecado em pessoa, mas também não era nenhuma novidade o quão dura você tinha sido até ali para ignorar todos os avanços dele contra você. Seu corpo podia sentir todos os tipos de coisas quando o via, quando o sentia perto de você no sofá, quando ouvia a voz dele, que mesmo sendo alta demais para um menino para um ser do além, era melodiosa e fazia carinho em seus ouvidos doídos.
Ele se aproximou ainda mais – como se fosse possível – e o nariz dele tocou o seu, dentro de seu peito, sua barriga queimava, não eram borboletas que você tinha ali dentro, era um fogo tão intenso que mal queimava, só doía e te preenchia de uma antecipação que te corroía por dentro, você queria tanto que ele fechasse aquela distância entre vocês, mas ambos seu ego e o sorrisos divertido nos lábios dele sabiam que aquilo não aconteceria também.
Depois de segundos tortuosos, Jimin arrastou palavras sobre seus lábios.
“Eu seria cruel demais se eu fizesse isso.” Ele fechou os olhos por um instante, como se apreciasse a posição de vocês ali, e por um mero segundo, você esqueceu que nem humano ele era.
“E não era pra você ser cruel? Eu achei que você era a personificação do mal.” Suas palavras eram tão inconstantes que nem seu próprio cérebro sabia o que saía dos seus lábios, ele apenas registrava como uma perna de Jimin se encaixava no meio das suas e te impedia de sair do lugar.
“S/N...” Ele quase soltou como um gemido, e voltando a fechar os olhos para evitar as sensações que voltavam a perturbar cada dobra de seu corpo, você esperou que ou ele continuasse ou te soltasse para sempre. Bom, não foi nenhuma dessas duas opções que veio, mas ao invés de um fogo subir por seus pernas até seus quadris, seu coração se aqueceu em contraste ao frio que fazia lá fora. “Eu poderia tomar conta de você muito melhor que ele, não esqueça, eu já fui um anjo também.”
“Então por que você não usa suas tendências angelicais e começa a tomar conta de mim agora?” A certeza que cobriu seu ser te teve tremendo quando ele – sorrindo contra seus lábios – deu um fim a distância entre vocês dois, os lábios dele tão volumosos e as mãos dele tão frias e macias contra o tecido frio do pijama que você usava, talvez fosse um pecado aquilo que você estivesse fazendo, talvez você fosse se arrepender depois,talvez se relacionar com o mal em si fosse bem feio, mas quando a língua de Jimin encontrou a sua e seu corpo inclinou-se contra o dele, você deixou pra pensar nisso depois, quando mais uma manhã começasse, e você colocasse um ponto final no relacionamento ridículo que vinha aguentando por meses.
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AU DRABBLE GAME
#BTS scenarios#BTS#Bangtan Boys#Beyond the Scene#Jimin scenarios#BTS demon au#Demon!AU#Jimin#Reader#Brasil
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MEU PRIMEIRO AMOR
Capitulo 1
Era meu primeiro dia na escola nova, e meu primeiro dia agora também no ensino médio, tudo era muito novo para mim, nunca havia estudado de manhã, nem me separado antes dos meus amigos de infância, entretanto, estava disposto a tentar me dar bem, mesmo com toda a bagunça que estava na minha cabeça.
Bateu o sinal para dar início a aula e eu já estava sentado em minha cadeira quando, uma ‘chuva’ de alunos adentrou a sala em que eu estava, todos eram desconhecidos ao meu ver, me sentindo diferente de todos apenas abaixei minha cabeça tentando não fazer contato visual com ninguém, foi quando um garoto meio metido me deu um toque levemente agressivo , me chamou, por um nome que não me lembro muito bem mas, me soou ameaçador, nem havia me importado para aquele coadjuvante, apenas revirei meus olhos para o encontro dos dele, quando me deparei com olhos largos e vibrantes, gritavam querendo a minha atenção, por um instante, percebi que tinha me perdido em seu olhar que agora parecia fogo sobre mim, me deixando quente e momentaneamente vulnerável, nem se quer eu estava aprestando atenção para o que me falava, como se percebesse meu pequeno transe, estalou os dedos na frente do meu rosto alargando um pouco os olhos, e me falou ainda soando um pouco ameaçador, “Ei, você garoto, saia do meu lugar” não me agradando com seu tom seco de voz, respondi curto “Esta escola não é sua, essa sala não é sua e nem essa cadeira é sua, vê se não me amola e se sente em outro lugar” no segundo depois em que acabei de falar, percebo que não deveria ter dito aquilo a ele, porque o reparando melhor agora bem de perto via que era encrenca, só esperava que não fizesse nenhum escândalo por eu o ter respondido mas, algo me intrigava naquele garoto, rapidamente meus pensamentos pararam quando senti uma de suas mãos sobre a argola da minha blusa “Quem você acha que é para falar assim comigo ãh?” meu corpo antes quente, gelou, me preparando para um soco fechei forte meus olhos mas, para a minha surpresa e sorte (convenhamos), o mesmo não me bateu, apenas me ameaçou, quando abri meus olhos o encarando, no que apenas foram rápidos segundos me pareceu longas horas sobre seu olhar. E como um anjo, uma mulher apareceu na sala intervindo tudo muito rápido, mesmo eu não tendo feito nada demais, deixou nós dois de castigo por mau comportamento, e como advertência devíamos ficar na sala de aula durante o intervalo durante uma semana inteira. “Pronto, é agora que eu morro” pensei alto fazendo-o olhar pra mim soltando um riso frouxo, mesmo assim agradeço por não ter falado tão alto para que outra pessoa além dele conseguisse escutar.
Novamente o sinal bateu, dessa vez indicando o começo do intervalo, com o coração palpitando forte o encarei e quando a última pessoa passou pela porta como se esperasse isso se levantou indo ate a minha mesa, aquilo tudo estava me deixando apreensivo mas, não conseguia mover se quer um dedo, minha mão suava, todo por causa do seu olhar penetrante, não querendo aparentar ameaçado o encarei mais ainda, entretanto, o mesmo nem se importou.
Jogando suas mão sobre a mesa, ainda me encarando, se inclinou para me observar melhor em silêncio. Depois de tantos olhares indo e vindo, me senti na obrigação de falar alguma coisa, seu silêncio já me irritava “Por que está me olhando?” falei bufando fraco “Sei que te bater seria errado mas, não acho que te olhar seja, ou será que você prefere o contrário?” ahhh, como aquele garoto podia ser tão idiota assim? E como aqueles olhos poderiam me tão deixar bobo ao mesmo tempo? Apenas cruzei os braços, quando saiu da minha frente e se sentou ao meu lado “Será que pelo menos aqui posso me sentar, ou também não vai deixar?” me perguntou ironicamente.
Como uma criança abriu meu caderno fazendo quatro linhas, duas em pé e duas deitadas. Sinceramente…ele queria brincar comigo, literalmente como uma criança agora. Algumas horas antes poderia me bater na frente de todos da turma, mas agora, pelo menos aparentemente, estava tentando ser legal comigo, e talvez ate recomeçar, apesar que eu suponho que só não queira ficar uma semana inteira olhando para a minha cara sem fazer nada nem conversar. Bem, eu iria jogar com ele, também não queria ficar com uma cara de pastel olhando pra ele durante uma semana inteira.
Já um pouco cansado de jogar, me arrisquei e comecei uma conversa, como alguém que não queria nada, “Você iria mesmo me bater ou só queria me fazer medo?” no mesmo instante me encarou e largou o lápis na mesa, ali ficou parado me olhando, observando meus detalhes, delicadamente “Eu te deixo com medo?” sorriu falso se aproximando, esperando uma resposta minha “N-não sei bem” antes que eu pudesse perceber, estava cara a cara com ele, olhado seus olhos fixamente, quando uma onda de calor me envolveu, me obrigando novamente a me arriscar um pouco mais, perguntei seu nome “Como se chama?”
“Me chamo Nicolas, e o seu é Gabriel se não estou enganado” como ele sabia meu nome? Eu não sei, talvez da chamada mas não me importava.
“Sim…” antes de terminar de falar fui interrompido por sua voz.”
“Estou curioso, por favor não me interprete como um arrogante mas, como pode me enfrentar daquele jeito, ninguém tem a coragem de falar assim comigo? Talvez não tenha muita noção de quem eu seja, sabe, posso ser perigoso” me olhou atrevido.
“Falando assim parece mesmo ser um arrogante e presunçoso. Realmente não sei quem é você e qual a sua reputação mas, não me arrependo em ter te respondido, você tem cara de que merece ouvir umas verdades. E saiba que eu não fico intimidado com você, não tem mesmo a coragem de me bater” falei fazendo-o me olhar com mais atrevimento ainda.
Provavelmente depois de ter falado aquilo fiquei corado, porque estava mentindo, estava com muito medo o enfrentando assim mas, sabia que não me bateria, pelo menos não dentro do colégio.
“Quer dizer então que você não tem medo de nada, gosta de se arriscar então suponho, rss” ele sabia que eu estava com medo e que só queria o enfrentar para dar um de corajoso, então entrou no meu jogo.
Nicolas se aproximou mais de mim, deixando apenas nossas respirações entre nós, e delicadamente deu um selinho no canto da minha boca, eu não me mexi, não revidei nem nada, apenas fechei meus olhos por meros três segundo que foi o tempo em que durou, não sei porque mas, apreciei aquele momento.
Voltou a me olhar e vendo que eu não havia nem me mexido, apenas se aproximou novamente e me deu um beijo curto em minha boca, não só no canto agora. Parou, esperou, e eu não me mexi, então me beijou novamente mas, agora com movimentos, acabei entrando no clima e continuei o beijo.
Estávamos começando a nos esquentar um pouco, quando o sinal bateu, nos assustamos e paramos rapidamente de nos beijar, o que deixou um clima sem graça porque estávamos tímidos demais para falar alguma coisa.
“Gabriel” falou se levantando e indo em direção de sua cadeira “Espero que isso fique entre nós sabe, mesmo que você nem saiba que ela existe, eu tenho uma reputação a zelar”.
Honestamente fiquei sem jeito com o que me falou, poxa era isso? Tínhamos ficado e era para fingir que nada disso tinha acontecido? Afff.
Apenas assenti e abaixei minha cabeça um pouco sem jeito, quando me assustei com um selinho rápido dele e escutei seu sussurro “Amanhã nos vemos novamente” olhou fixamente para mim me fazendo corar e voltou correndo para seu lugar antes que alguém estrasse na sala.
Com a boca entreaberta ainda olhando para ele sem estender, Nicolas me fez rir com uma mimica mandando eu parar eu babar nele.
Já se era outro dia. E mais um dia na escola nova. Mais um dia com o Nicolas. O que será que hoje ele ira me aprontar? Estou realmente curioso porque ontem me encheu de mensagens fazendo perguntas sobre mim; fingi não ter visto nenhuma, não quero me apaixonar por ele, não parece que iria me assumir se gostasse de mim também, já que a reputação dele é tão importante assim...
Quando o intervalo tocou e todos foram embora, me levantei e fui ate ele, o que o fez olhar pra mim assustado, já que tinha ido tão rápido na mesa dele que nem deu tempo de se levantar e comecei a falar “Olha Nicolas vou ser breve com você, não sou do tipo que fica com todo mundo e nem que fica só por diversão, sabe, sou diferente e sei que você é o contrário disso, então não sei de devêssemos continuar com isso, seja lá o que for” agora era ele quem estava boquiaberta, como se processasse algo para falar olhou para o nada e se levantou ficando próximo de mim.
“Olha não quero brincar com seus sentimentos nem nada mas, achei que iriamos só ficar mesmo” me olhou fazendo cara de bobo, então era isso, eu estava certo. “Tá bem” respondi sem graça e comecei a caminhar para meu lugar, quando o senti puxar minha mão “Está falando sério? Quer dizer, está falando isso porque gosta de mim?”
“Não entenda as coisas de forma errada, eu não gosto de você mas, é bem provável que se continuarmos a ficar eu acabe gostando e sei que tem uma reputação a zelar e que provavelmente não ficaria comigo nem se gostasse de mim”
Não sei porque mas, me olhou fofo, provavelmente internamente estava rindo de mim, fiquei sem graça, bem mais ate do que antes e me virei mas, Nicolas andou ate a minha frente e me olhou ainda fofo, me irritei com seu gesto e tentei parecer calmo ao falar e falhei miseravelmente “O que foi?” o mesmo se aproximou e beijou minha bochecha, falei irritado “Seu atrevido, não brinque comigo, acabei de te falar que não sou de ficar, não insista”
“Por favor não se ache o ultimo biscoito do pacote, apesar que você seja realmente lindo” diz rindo “Que tal só irmos conversando então, talvez mude de ideia quanto a mim e eu sobre você, quem sabe minha reputação não vale tanto assim quanto eu pense” ao terminar de falar, não pude conter um riso em meu rosto, mesmo eu já sabendo que devia tomar cuidado respondi que “sim” mas, a vida não tem graça se não nos arriscarmos um pouco então...vamos ver no que vai dar.
Nicolas arriscou em me dar um beijo mas eu o neguei e falei brincando “Achei que ficaríamos só na conversa” e me retrucou brincando “E eu achei que isso fazia parte do pacote, rss” não conseguindo me conter com seu sorriso lindo, dei um pequeno beijo em sua bochecha o que o fez entrelaçar seus braços em minha cintura, olhei pra ele sem graça “Não se preocupe Gabriel, não vou te beijar, a não ser que você queira, porque ai seria um prazer” falando isso mordeu minha bochecha de leve, achei fofo mas, sabia que estava me provocando.
“Quer saber, hoje não conta” falando isso em seguida o beijei, jogando mais meu corpo para o dele e Nicolas como um pedaço de mal caminho continuou o beijo sem pensar duas vezes.
Capitulo 2
~~Quebra de tempo~~
Já havia se passado algumas semanas desde que o ‘castigo’, (que na verdade pra mim foi muito bom) tinha acabado.
Eu e Nicolas estávamos mais próximos dessa vez, e de verdade.
Era sexta e não tínhamos aula quando recebo uma ligação, era Nicolas, “O que quer?” atendo sem mais delongas “Quanta educação em Gabriel... (silêncio da morte) quer sair hoje comigo já que não tem aula, acho que já podemos pular um degrau em, o que acha?” fico sem graça com o entusiasmo em que me fala, provavelmente está com um sorriso maldoso no rosto mas, ainda sim ‘topo’ sair com ele, “Tá mas, não vai esperançoso não” percebo um riso do outro lado do celular “Que horas você está pronto, para eu ir aí te buscar?”
“Primeiro, me fala aonde vamos, segundo, você não vai vir me buscar na minha casa, nem sabe aonde eu morro e não vou te contar, porque posso ir muito bem a pé ou de bicicleta e se precisar um ônibus ou Uber”
“Para de ser chato Gabriel, assim eu paro de gostar de você, só arruma alguma coisa simples e bonita pra vestir que chego ai em uma hora, não que ficar bonito seja uma coisa difícil para você, na verdade nem precisa de roupa para ficar bonito rs”
“Seu pervertido, mas pera, você sabe aonde eu morro? Como assim”
“Claro que sei não é obvio, se eu falei que vou te buscar. Vou desligar agora, tenho que me arrumar também”
“Pera” falei alto antes que desligasse “sim?” me perguntou aparentemente sem paciência “Você disse que gostava de mim?”
“Ãh, não estou te escutando Gabriel, desculpa vou ter que desligar” percebo que sua voz ficou sem graça, não sei se deveria ter perguntado aquilo mas, já foi.
Impecavelmente uma hora depois Nicolas estava batendo na porta da minha casa com tanta força, como se quisesse arromba-la, tenho impressão, já que estava sendo tão 'sutil'; agradeço por não ter mais ninguém em casa além de mim.
Ao abrir a porta percebo que seu semblante estava diferente, algo como um brilho tinha nele, tentei evitar seu sorriso mas, já tinha sido fuzilado por ele, apenas me deixei levar; nos cumprimentamos e fomos andando mesmo já que não era longe, ficamos conversando o caminho inteiro e durante todo tempo percebo que estava mais feliz do que o de costume.
Quando chegamos, percebo que é um shopping e que está muito vazio, talvez porque era só nosso colégio que não tinha aula hoje. Nos sentamos em umas mesinhas quaisquer do lado de fora mesmo e pedimos duas vitaminas de açaí e começamos a andar um pouco conversando, quando surge o assunto “Então Nicolas, por que ficou sem graça na ligação quando eu te perguntei se gostava de mim?” pergunto me fazendo de bobo olhando para frente “Bem, é que foi justamente por isso que eu quis sair com você hoje” ele parou, respirou, olhou pra mim e eu olhei pra ele, e aquelas palavras saíram tão doces que não pude evitar de sorrir “Eu gosto de você, eu gosto mesmo de você e queria saber se gostaria de tentar algo comigo?” meu peito já estava pulando quando o abracei sem ao menos perceber que tinha feito isso, nos olhamos por poucos segundos e eu o beijei.
~~Quebra de tempo~~
Eu e Nicolas começamos a namorar, infelizmente escondidos de nossos pais, não que não pudéssemos confiar neles mas, por medo que não nos aceitasse. Sempre que conseguíamos ficávamos juntos ou saiamos, ate mesmo no colégio erramos inseparáveis.
Chegando na escola, em um dia qualquer, percebo que todos estão me olhando. Começo a ficar preocupado, já que não sou popular e não estava acostumado com tantos olhares assim sobre mim, quando chego na minha sala o silêncio reina, fico constrangido mas, continuo a andar um pouco sem entender o que estava acontecendo como se não percebesse e ignorando a quantidade de olhares, quando uma garota solta a bomba, “Sinto muito que suas fotos tenham vazado, não sabemos quem foi mas, encontraremos o culpado, não se preocupe” não sabia se era ou não uma brincadeira mas, mesmo assim minha pressão despencou, (não é possível) penso, eu só mandei fotos com conteúdo pesado para o Nicolas, mais ninguém em toda a minha vida e eu confio nele, o que será que está acontecendo? Falei preocupado e como se não fosse verdade, porque realmente acreditava que não era “Como assim? Que fotos? Me mostra”. Era definitivo. Minhas fotos tinham vazado. Aquele idiota me fez gostar dele, me apaixonar por ele, para me humilhar. Quanta infantilidade. Não pensei duas vezes e fui ‘voando’ procurar o Nicolas, esbarro com o mesmo no meio do caminho. “Seu cretino como pode fazer isso comigo?” falo em meio as lágrimas “Eu confiei em você, aquilo era intimo meu, como pode?”
“Espera, deixa eu me explicar” falou angustiado “Não me venha com essa cara de bobo, você sabe que eu só mandei aquelas fotos pra você e sei que você é o culpado de todo isso, saiba que isso é crime” dou um tapa forte em seu rosto dando um estalo lindo de se ouvir e saio do meio daquela multidão toda e pego minha mochila e vou para fora da escola nem me importei com as ‘tias’ me chamando para voltar falando que não podia sair da escola assim.
Eu não precisava de estar lá para saber que a escola tinha virado o inferno depois das fotos e do tapa e que provavelmente não se falava de outra coisa além disso. Nem tive coragem de pegar o celular que mais parecia um tiroteio no Rio de tanto que tocava, sei que não tinha nada de bom lá. Cansado de ficar no meu quarto chorando fui para a porta de casa e fiquei lá sentado nos degraus da frente deitado comendo uvas, aquela sim era uma imagem deprimente de se ver. Escuto passos, é meu pai, que fica irritado ao me ver matando aula mas, antes que pudesse falar qualquer coisa vê meu rosto de choro e a raiva se dissolve deixando só a preocupação “O que aconteceu Gabriel?” não conseguia falar nada só voltei a chorar e o abracei, agora em casa sentados no sofá, decido abrir o jogo com ele, pensei que ficaria bravo comigo mas, foi bem o contrário, me disse que eu não tinha culpa de nada e que deveria ter sido honesto com ele desde o inicio, e que não devemos esconder quem somos, nossa identidade e segredos assim para quem amamos, “Filho, sei que é difícil mas, não se deve negar quem você é, e se o mundo não te aceitar e se ele te julgar, saiba que você tem uma família que vai sempre te apoiar e se precisar as suas lágrimas enxugar, se acalme vai dar tudo certo. Você sabe qual o nome inteiro desse garoto, coisas assim não se pode deixar de denunciar, vou procurar os pais dele.”
Antes de meu pai ligar para a denúncia, ouso alguém bater na porta, meu pai meio furioso foi na frente, quase caio para trás quando vejo que quem está na porta é Nicolas com os olhos vermelhos, suponho que com lágrimas falsas, não acredito em mais nada que venha daquele desventurado. Meu pai fica mais furioso ainda quando solto sem querer “Nicolas, o que faz aqui?”
“Pera esse moleque é o Nicolas, o das fotos?” assenti com a cabeça, quando vejo os olhos do Nicolas arregalando para meu pai, mais para a veia da testa dele que parecia que iria estourar. Sem que ninguém perguntasse nada Nicolas começou a falar “Eu vim esclarecer todo o mau estendido mas, principalmente me desculpar e dizer também que isso não era algo que eu queria que acontecesse”. André (meu pai) falou com o tom de voz mais grosso que tinha “Gabriel que tal você ir para seu quarto tomar banho em? E você Nicolas pode entrar, temos muito o que conversar” não pensei duas vezes fui para meu quarto, é claro que eu queria ver o circo pegar fogo mas, não sei se aguentaria ver Nicolas sendo esculachado pelo um pai, poxa vida eu ainda gostava dele mesmo com tudo isso acontecendo, é uma pena não poder mandar no coração.
Mesmo depois de tomar meu banho, continuo dentro do meu quarto, penso em dormir mas, sei que seria muito improvável em conseguir, iria ficar então olhando para o teto, depois de uns dez minutos, suponho, escuto bater na minha porta entreaberta “Pode entrar pai” digo me levantando da cama, “Sou eu” diz Nicolas envergonhado “Onde está o meu pai? Por que você está aqui? Já deveria ter ido embora.”
“Seu pai me deixou entrar para conversar com você” diz fechando a porta atrás dele “Não sei se vai acreditar no que eu disser mas, ...” o interrompi “Também não sei se vou” Nicolas respirou fundo e continuou “Não foi eu quem jogou as suas fotos na internet, mesmo que esteja no meu nome as publicações, foi uma amiga minha que gosta de mim, ela foi lá em casa ontem e mexeu no meu computador sem que eu visse e entrou em nossas conversas, suponho que por raiva e ciúmes publicou suas fotos para você parar de falar comigo...eu sinto muito” falando isso olhou pra mim com cara de choro “Você acredita em mim? Sabe que eu não faria isso nem se me obrigassem” eu nada respondi “Tudo bem, estou com a consciência limpa agora e não se preocupe, nem precisa olhar para a minha cara mais eu vou embora da sua vida, não quero te causar nenhum mal mas, saiba que eu gosto muito de você” saiu do meu quarto sem deixar indícios de que um dia esteve nele, ao fechar da porta sinto meu peito queimar e lágrimas doidas escorrer meu rosto, mais dolorosas do que as de antes. O que tinha me falado foi um golpe baixo.
~~Quebra de tempo~~
Já ia fazer duas semanas depois de todo o ocorrido mas, não sabia se conseguiria seguir em frente. Eu estava frequentando o colégio normalmente como se nada tivesse acontecido, pelo menos nisso tudo eu aprendi uma coisa, se tens um problema, resolva-o na calada e não demostre suas fraquezas para os outros e eles começaram a pensar que nada aconteceu e tudo no final das contas ira sumir da memória de todos.
Quase não via mais o Nicolas e sempre que nos encontrávamos, ele não conseguia nem olhar pra mim.
Ainda pensava se devia voltar com ele ou não, poxa, tudo já tinha sido resolvido e esclarecido, a tal garota era realmente culpada de tudo mas, meu coração ainda estava apreensivo quanto a poder confiar nele, mesmo com todas as provas de que não era culpado de nada.
Está bem, vou fazer isso.
Depois da aula fui direto para a casa do Nicolas para tentar encontrar ele antes de chegar, e consegui, o vi virando a esquina com a cabeça baixa, sem olhar por onde andava, meu coração acelera e começo a duvidar, começo a ficar cheio de inseguranças mas decido mesmo assim o chamar quanto mais se aproxima, “Nicolas” o mesmo olha pra mim com olhos marejados e cara de espanto. “Gabriel? O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?” disse um pouco sem acreditar que me via “Eu acredito em você” digo sem pensar muito e vou correndo abraça-lo.
Nicolas estava estático, não se moveu nem para me abraçar, fiquei preocupado “Tudo bem?” ignorando minha pergunta o mesmo me rouba um beijo terno e caloroso, no qual me reforça a lembrança do porque estava ali tirando toda a minha insegurança, “Obrigado por acreditar em mim, não sabe o quanto doeu ficar longe de você” disse afundando seu rosto em meus braços. Apenas sussurro “Ãh como eu sei” o envolvendo mais ainda em meus braços.
~~Quebra de tempo~~
Agora me formando no terceiro ano do ensino médio, há três coisas as quais agradeço muito em ter em minha vida, e que me ajudaram no período escolar e que talvez tenha ajudado até a moldar meu caráter. Primeira: por ter uma família que me ame, me respeite e me aceite; segunda: por todas as experiências pelas quais passei, sendo elas boas ou não; e terceira: por ter alguém que me ame e que sempre esteja ao meu lado, para poder confiar a ele o que for.
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Como Reconquistar Alguém Que Não Quer Ser Reconquistado
Se você está na bad e sozinha, achando que nunca vai conseguir conquistar homem dos seus sonhos, fique tranquila! Os textos podem ser agrupados a partir da identificação das próprias intuições do sujeito como falantes e ouvintes de uma língua. Mas aqui não estamos falando de desprezo, isso aliás é uma coisa que atrapalha, como comentamos no nosso último artigo Manual para entender os homens: 13 fator e uma SUPER DICA” Um segredo de ouro de como dominar um homem é ter aquele comportamento de sou mais eu”, e nunca, mas nunca mesmo, ficar correndo atrás ou suplicando pelo amor de um homem.
Se você está aflita demais, também pode arriscar um contato através de um: telefonema , e-mail ou uma mensagem no celular. Quando a nossa mente relembra os bons momentos, ela aquieta a alma e coração, e isso abre caminho para perdão, para uma nova chance, para uma mudança, enfim só vai trazer coisas boas. Um erro que me deixa puta, de verdade, nas mulheres é que elas deixam de viver por causa de homem. Se você está com um homem pela primeira vez, por mais que vocês já tenham saído várias vezes, é normal se você não conseguir se entregar por completo ao momento. sedutora,
Na boa, como mulher, coloca a cabeça no travesseiro e pensa se é isso mesmo que você quer, porque não tá parecendo. Para Kotler e Keller (2006), serviços são aqueles que não podemos sentir, degustar, provar, antes de adquirirmos. Assim, a narração do trágico triângulo amoroso formado por Simão, Tereza e Mariana representa um pretexto para discussões de outras ordens, que se distanciam da convencional história de amor. Numa sociedade que não dispunha de um número expressivo de leitores, num tempo em que os direitos autorais estavam começando a ser reconhecidos.
Estou dizendo isso talvez porque você pode ter isso no seu registro como uma pessoa que trabalha para seu livro. Mas havia um problema… Quanto mais a atração crescia, mais insegura ela ficava. Se em algum momento nos próximos 60 dias você não estiver completamente satisfeita com seu maravilhoso novo relacionamento com seu homem, me avise e eu lhe darei um reembolso rápido de cada centavo - sem fazer perguntas, sem burocracia nem boa impressão. Somado a isso, um andar firme e com postura pode ser bem sensual quando você estiver nesse figurino”.
Assim, você ficará mais confiante para reconquistar a sua ex-namorada, que provavelmente estará mais inclinada a retomar namoro se você estiver tão bonito e atraente quanto no início da relação de vocês. Meus queridos anjos, peço que (nome do seu/sua amado/amada) esqueça de vez todas as desavenças e se arrependa do mal que fez a mim Anjo Miguel, anjo Gabriel e anjo Rafael, reunidos ao meu anjo da guarda e ao anjo da guarda de (nome do seu/sua amado/amada) nos proteja e trabalhem a favor da nossa união e de nosso amor.
Se um homem retribuiu suas atenções (parecer), faça gesto discreto, por exemplo, colocou a mão em seu quadril, as pernas cruzadas. Melhores técnicas para você se transformar numa nova mulher que tem amor próprio vivendo feliz todos os dias. Ela não entende como tudo acabou, eles eram perfeitos um para outro, mas agora, estão separados. Amei, quanto mais sabermos como agir em um relacionamento tudo fica melhor, assim oederemos ter uma vida mais feliz. Não só em relações às questões práticas do dia-a-dia, como filhos, contas e outras coisas que permanecem, por mais ou menos tempo.
Mas a duas semanas meu anomorado terminou comigo e eu estou aprendendo a analisar muito bem caso e vendo que tinham muitos pontos negativo e é isso que me ajuda a seguir em frente! Como cada encontro é único, não existe uma fórmula para conseguir reatar uma relação. É aqui que você precisará continuar a seduzir um homem com palavras (e atitudes), para que a relação continue forte. Conheci um rapaz , começamos a conversar e as coisas estavao indo bem bem, mas tivemos uma briga por conta da ex namorada dele, entao as coisas começaram a ficar ruim, hoje ele mau fala comigo so responde com falo com ele.
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“E quando eu te conheci, mal imagina que naquele momento, daquele momento em diante eu estava mudando, pelo menos em alguma medida boa parte do curso de tudo o que eu tinha planejado para meu ano. Vou te contar que, no início do ano devido à "n” motivos eu decidi pro meu bem, e das pessoas que estavam ao me redor que eu não iria me apegar a ninguém, sendo assim me dedicaria basicamente aos meus estudos entre outros. Mas aí, em um belo dia, 21 de Maio para ser exato, inconscientemente eu mandei um “oi” no messenger pra você, sabe daquelas coisas que você faz e depois pensa “que tolo que eu fui”, me senti assim naquele momento, porém, pra minha surpresa você me respondeu, foi super recíproca, simpática e dividiu um pouco do que você era comigo. A partir disso que começamos a conversar e a cada dia que passava, por mais que eu não quisesse me aproximar tanto de alguém, inconscientemente eu ia fazendo, e mal percebendo o quanto estava ficando encantado por um menina que chegou do nada, como se fosse um mero acaso do destino, pra mudar meus dias pra melhor. Costumamos dizer que nada acontece sem um motivo, essa afirmação só faz ainda mais sentido quando eu penso o porque você entrou na minha vida, você tem tornado os dias mais felizes e as noites mais alegres, pois vou dormir e acordo pensando na pessoa maravilhosa que você é! Tens transformado um cara que a princípio não é muito romântico em um bobo apaixonado, esse é o efeito que você tem sobre mim. Como sempre te falo, o intuito sempre foi te fazer bem, te ver bem independente de qualquer coisa, se você está mal eu fico mal, se você está bem eu fico ótimo. Todos os dias agradeço a Deus por ter me dado esse anjo tão lindo que é você, obrigado por tudo que você tem feito na minha vida, você me colocou de cabeça para baixo e depois firmou meus pés no chão, você é maravilhosa menina, por este motivo eu faço questão de te lembrar todos os dias disso, todo dia uma declaração diferente, hoje em especial, pois estou escrevendo um pouco do que você representa na minha vida. Eu acho que eu realmente estou gostando muito de você, alguns podem dizer que é loucura, eu estou achando demais! Com carinho, paixão, de um cara apaixonado para um garota incrível. “ - Jeff, seu bobo.
Orbita-imaginaria
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Há meros devaneios tolos a me torturar
Tudo muda com a nossa aproximação, é inevitável não divagar em mundos paralelos que eu criei só pra nós, sonhos que nunca deixei de sonhar, esperança que não deixei morrer
É fácil dizer que tá tudo bem sem vc, difícil é convencer o coração disso. O orgulho me diz para não retroceder, a saudade diz para eu ficar só mais um pouquinho e assim vamos permanecendo para sempre, feito tatuagem.
A realidade é que eu sinto uma saudade imensa de NÓS, da nossa singularidade, até das coisas que nunca vivemos. Não é à toa que toda semana eu sonho com você, lá é o único lugar que eu posso te amar sem ninguém atrapalhar, sem nenhum entrave ou empecilho e quando eu não sonho eu fico torcendo pra que na próxima noite eu consiga te encontrar por lá, algumas vezes tive até a sensação de que vc estava sonhando a mesma coisa e realmente estava ali. Eu sinto uma conexão tão forte, algo que transcende a alma, algo que eu só senti essa única vez, não sei se acredito realmente nisso mas às vezes me pergunto "isso que se chama alma gêmea? É isso que a gente sente qd ela tá distante?"
Semana passada estive com a minha alma gêmea, resultado: Me sinto apaixonada de novo, tô sentindo tanta falta dela, a gente deixou as diferenças de lado e viveu aqueles pequenos momentos de uma forma tão intensa e pura, andando de mãos dadas, até o repousar da cabeça no ombro, pequenas coisas que significam o mundo pra quem ama, nessa hora eu percebi que nada diminuiu, nem mudou, só tava numa gaveta bem lá no fundo, agora eu fico aqui com os meus devaneios tolos, com a imagem daquele anjo lindo de cabelos ruivos me olhando e dizendo que tb sentiu minha falta, contraditoriamente com pitadas de "mau caminho", o tempo bem que podia congelar ali só pra eu não sair nunca mais daquele abraço, me fez sentir de novo o que eu achava que não podia mais sentir com ninguém mas quem sou eu pra mandar nessa porra né? Ela me tem na palma das mãos e não há nada que eu possa fazer, é amor, é saudade, é alegria que transborda quando vejo aquele olhar, é admiração, é carinho, é vontade de colocar num potinho, é vontade de amar, é querer fazer o impossível, no caso, matar a saudade, eu sei que n deixarei de sentir falta, eu sei que sua ausência não deixou antídoto para quando a saudade machucasse pra crl.
É difícil e árdua a missão que me foi dada, mas eu sei que vou aprender a controlar todos os sentimentos loucos que o meu cérebro não tá conseguindo bloquear, mas por enquanto é difícil não ficar sonhando em jogar tudo pro alto e ser só dela, todinha dela, é complicado eu tô pra explodir com um tanto de coisa entalada na garganta, essa vontade sufocante. Omg! Tô quebrando todo o protocolo :/ será que vou mesmo conseguir ser a amiga que ela quer que eu seja, sem ver essa mulher maravilhosa que ela é com outros olhos? Aaaaaa tá tudo uma bagunça, ela me desmonta inteira, eu n sei nem meu nome mais, que pooooodeeeer é esse sobre mim?
Agora vamos lá... voltando à terra em 3, 2 ,1...tá tudo bem, nada aconteceu, vc só é uma idiota sonhando acordada
Meu deus... quê que eu tô falando?? São 3 da manhã, bem que eu avisei que seria sobre devaneios será que essa noite ela vem me visitar?
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One Shot Zayn Malik
Pedido por - Pode fazer um com o Zayn em que ele termina com a Gigi e fica com raiva e sai dirigindo como um louco e sem querer atropela a s/n. Dai ela é modelo e machuca ela (impossibilitando de trabalhar). Ele cuida dela e ficam juntos ♡♡♡ obgd desde ja
É uma grande droga quando você deposita em uma pessoa todo o seu amor e confiança, quando horas e horas da sua vida foram gastas com ela e quando o relacionamento acaba você percebe que tudo o que fez foi em vão e que momentos da sua vida foram gastos com besteira por uma pessoa idiota que se aproveitava de seu carinho e tudo que te cercava. Infelizmente eu sou uma dessas pessoas que percebeu tarde demais que estava apenas perdendo tempo, eu precisei levar um pé na bunda para notar que eu não era tão importante para aquela vadia.
A raiva por suas palavras ainda me consumia, quem ela pensa que é para terminar algo assim do nada? Sem nenhuma consideração ou compreensão?
Soquei o volante a minha frente enquanto grunhi de raiva apertando os dentes inconformado pelo fim da noite e nervoso com os pensamentos que giravam em torno de minha mente turbulenta. Tudo que eu espero fazer é chegar em casa e me atirar no sofá com uma boa garrafa de uísque e uma playlist extensa de como mulheres podem ser vadias quebradoras de corações.
Não que eu tenha uma coração partido agora, claro que não. Mas eu apenas queria me sentir como os meros mortais que vivem bebendo enquanto lamentam o passados de bosta que viveram.
Meus planos mudaram completamente quando uma garota brotou do chão na frente do meu carro me obrigando a frear o mais rápido que pude para não chegar a matá-la por causa da alta velocidade a qual eu dirigia. Para o azar dela e meu, mesmo depois de fazer o possível para frear e jogar o carro para o lado, ela acabou indo na mesma direção e bateu contra a lataria do meu carro caindo no chão em seguida.
Esperei alguns segundos na esperança de que ela fosse se levar e dizer que estava tudo bem, mas isso não aconteceu, eu saí do carro rapidamente repetindo “droga, droga, droga” como um mantra e me aproximei do corpo estirado no chão. Tudo que eu precisava era ter um assassinado na minha fixa criminal e alguns pontos a menos em minha carteira. Parece até um carma que resolveu acontecer tudo de vez nessa merda de noite.
Alguns minutos encarando o corpo na minha frente me decidi que o melhor não seria chamar a ambulância, eu podia ver que a garota estava viva porque seu peito subia e descia pela respiração, pelo que eu pude ver aconteceu apenas um raladinho em sua cabeça e eu mesmo poderia cuidar disso. Olhando de uma lado para o outro e constatando que não há ninguém para me dedurar para a polícia ou achar que farei uma ocultação de cadáver, peguo a desconhecida no colo e caminho até meu carro abrindo a porta de trás a deitando no banco o mais cuidadoso que posso, mas acabo batendo a cabeça dela contra a outra porta e murmuro um pedido de desculpas mesmo sabendo que ela não pode ouvir.
Nos cinco minutos a seguir eu dirijo com um pouco menos velocidade que antes para manter estável o corpo desacordado da menina no banco de trás caso eu tenha que reduzir a velocidade em algum semáforo e a raiva que rondava minha cabeça deu lugar a preocupação. Eu não posso deixar que essa garota faça um escândalo na mídia, eu tenho uma carreira e ela pode aproveitar o acidente para ganhar dinheiro às minhas custas dando notas para jornais e sites de fofoca. Além de ser manchete pelo término com a modelo da Victoria Secret, também serei destaque por atropelar uma garota.
Entro na garagem de casa e desço imediatamente do carro indo abrir a porta que dava na cozinha e volto até o carro pegando a garota que mais parecia dormir calmamente. A coloco no sofá da sala e corri pela casa em busca do kit de primeiros socorros que não faço ideia onde a dona Trisha colocou e o encontro no fundo do armário do banheiro do corredor e volto até o corpo desfalecido da desconhecida.
Tiro a touca que a garota usa e abro a pequena maleta tirando dali tudo que é necessário para limpar e fazer um curativo, começando em seguida a limpar seus ferimentos que descobrir ser no ombro e joelho também além da testa. Após terminar passo algum tempo analisando o rosto da garota que agora sem a touca me parece muito familiar, eu tenho a sensação de que conheço ela, mas não consigo me lembrar de onde e isso é inútil.
Rumo em direção a cozinha indo fazer um chocolate quente e passo alguns minutos queimando meus neurônios na tentativa de descobrir quem está desacordada em meu sofá e de onde eu a conheço. Quando estou colocando o chocolate na xícara que tem uma fan art minha em desenho, corro meus olhos sobre o balcão vendo a garota em uma das revistas de moda que Gigi costumava deixar jogadas pelos cantos da casa e então agora sei de onde a conheço. Ela é uma das Angels novas do Victoria Secret, eu devo tê-la conhecido em um dos desfiles que fui assistir a minha ex namorada.
Bem… Acho que que atropelei o anjo errado.
Foi tudo o que eu pensei enquanto voltava para a sala bebericando minha bebida fumegante que tem a função de esquentar o meu corpo enquanto o aquecedor que liguei não esquenta a casa.
Tudo parece calmo demais, quieto demais, os minutos parecem não querer passar e até o momento a garota sequer se mexeu me fazendo pensar que eu deveria ter chamado uma ambulância e a acompanhado até o hospital. Ao terminar o líquido da minha xícara e deixá-la sobre a mesinha, concentro toda a minha atenção em qualquer possível movimento da garota e não demora muito para que ela comece a franzir as sobrancelhas sinalizando que estava tentando acordar, eu esperei mais alguns segundos e ela se mexeu gemendo de dor e abriu os olhos me olhando confusa.
– O quê…? – Seus confusão a impossibilitou de formar uma frase completa e coerente e ao que ela tentou se sentar um quase grito de dor rasgou sua garganta.
– Ei… Tudo bem?
Claro que eu sabia que não estava tudo bem, ninguém geme de dor estando bem, mas foi a única coisa que consegui perguntar enquanto me aproximava ficando de joelhos a frente dela tendo a certeza que eu deveria tê-la acompanhado até um hospital.
– Minha perna… – a expressão de dor não deixa seu rosto nem mesmo por um segundo.
– Está doendo?
– Muito… – ela disse entre gemidos.
– Okay, vou te levar para o hospital.
Me levantei rapidamente a pegando no colo - tomando cuidado com sua perna direita a qual ela me sinalizou - e a levei para o carro colocando no banco de trás, entrando em seguida e assumindo a direção. Durante o caminho me concentrei na estrada enquanto tentava distraí-la puxando conversa.
– Então… Você lembra o que aconteceu? – perguntei a olhando brevemente pelo retrovisor.
– Não muito… Eu estava comprando coisas para o natal e não lembro mais de nada… – franzi minha testa e olhando a data no painel do carro onde mostrava 26 de janeiro.
– Você sabe quem eu sou?
– Você é um cantor pelo que sei… O que aconteceu?
– Um pequeno acidente, mas tudo logo vai se resolver.
Eu disse as palavras mais para mim do que para a própria garota tentando me convencer que tudo ficará bem, mas é completamente inútil com o fato da perda de parte da memória dela. Ao chegar no hospital me apresento como o namorado dela para que me deixem saber notícias de seu estado e acompanhá-la no quarto.
Nesse momento estou sentado em uma poltrona no canto do quarto olhando a perna da garota engessada até um pouco abaixo do joelho e tudo que eu consigo pensar é que teremos problemas. (Seu nome) encara o teto com atenção parecendo muito concentrada em seus pensamentos.
– Você não é o meu namorado… E você me atropelou… – sua voz cortou o silêncio de repente.
– Mais ou menos isso… – cocei minha nuca sem jeito depois de alguns segundos sem responder.
– Foi exatamente isso.
– É… Vejo que sua perda de memória foi apenas momentânea.
[…]
Quando eu pensei que teríamos problemas, não achei que eu viraria babá de uma mulher de quase a minha idade. Eu ouvi muitas broncas dos meus agentes e de algumas pessoas que cuidam da carreira da (seu nome), eu sei que a culpa dela ter sido substituída foi minha, mas me mandar cuidar dela foi um pouco demais para mim quando eu ouvi essa ideia, mas depois eu gostei e sou agradecido a pessoa que a teve.
Durante algumas semanas (seu nome) e eu tivemos tempo de sobra para conversar sobre tudo e aproveitamos para nos conhecer melhor enquanto eu sempre me certificava se ela estava bem e confortável. Nessas semanas eu esqueci completamente quem é Gigi e onde habita, eu apenas tinha minha atenção e pensamentos voltados a (seu nome) e seu sorriso e sua risada, seus olhos e sua boca e tudo relacionado a ela, então por um deslize nós acabamos nos beijando enquanto eu ajeitava um travesseiro a suas costas como um pretexto para me aproximar bem mais dela. Seu sorriso tímido depois do beijo foi a minha confirmação de que eu estava apaixonado pela anja atropelada que passou vários dias em minha casa me fazendo ficar dependente de sua companhia.
Eu apenas não pude deixá-la ir embora quando não precisava mais da minha ajuda, então eu a beijei novamente dizendo como me sentia em relação a ela e me surpreendi ao ser correspondido da mesma forma.
Hey Everybory!
Espero que tenham gostado desse 1s que fiz às 3:00 AM ✌
Deixem seu favorito e falem comigo na ask se quiserem ❤
- Tay
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dinner surprise
Situação: namorado!Harry Styles x Leitora
Contagem de palavras: 1815
Pedido: ju poderia fazer um imagine com h em que ela prepara um jantar surpresa pra ele enquanto estão em quarentena.obg amo seu tumblr
N/A: Pedido feito, meu anjo! Gostei bastante de escrevê-lo por ser algo fofo - e do dia a dia - e como já é de costume, dei um toquezinho a mais de melação que a gente ama hahaha. Espero que goste e fico esperando seu feedbacks! Boa leitura 💛
O sol já havia deixado o céu azul de LA daquela terça-feira monótona e tediosa na casa de Harry. O barulho mais alto que se ouvia na residência era o da digitação rápida feita por S/N em seu laptop. A escritora best-seller escrevia seu quarto livro a ser publicado pela maior editora dos EUA, e concentração total a cada linha da história de suspense ficcional era fundamental durante todo o processo, para que não perdesse o fio da meada entre um raciocínio e outro. Por esta razão a mulher, namorada de Styles há pouco mais de dois anos, estava sozinha, sentada na imensa mesa de jantar a fim de receber uma luz de imaginação que a tirasse do bloqueio criativo e autocrítica que fazia a cada segundo, enquanto o namorado permanecia trancado no "quartinho da criação", apelidado carinhosamente por ele.
O rapaz não saiu de lá desde o café da manhã, que acontecera lá pelas dez e meia da manhã, visto que o casal simplesmente esqueceu o significado de rotina desde que a quarentena os prendeu em casa. Horário para dormir e acordar não existia mais na vida de ambos, fator que atrapallhava - e muito - o instinto criativo de cada um. Ele não conseguia pensar em nenhuma letra ou melodia há dias, e ela se via travada em um pedaço de seu romance criminal, o qual estava em um labirinto de pensamentos desconexos, frutos da mente saturada da jovem.
S/N olhou para o relógio digital no canto inferior direito na tela do notebook e suspirou frustrada, retirando os óculos redodos da face e então levou as mãos até os olhos para massageá-los por meros instantes. Haviam se passado exatamente três horas desde que ela decidiu sentar no silêncio do cômodo e tentar dar continuidade à trajetótia de seus personagens. No entanto o isolamento espontâneo de nada adiantou, visto que ainda estava presa no acontencimento inicial do livro.
- Que saco.. - resmugou ao abaixar a tela do laptop e respirar profundamente. Sua mente vagava tanto em busca de criatividade que ela ao menos escutou alguns acordes de violão vindo do quarto ao final do corredor. O timbre das notas que variavam entre ‘lá’ ‘dó’ e ‘sol’, criando uma melodia ainda em construção foi o responsável por tirar um sorriso orgulhoso porém leve dos lábios da garota. Apesar de serem apenas notas musicais, aquela combinação simples só podia significar uma única coisa: Harry finalmente tinha algo em mente após semanas chateado e zangado consigo mesmo pelo fato de não ser capaz de compor absolutamente nada. Sendo assim, S/N teve uma ideia para comemorar a pequena conquista do namorado, a qual traria confiança a ele novamente, e foi direto para a cozinha.
Felizmente o dono da casa havia abastecido a geladeira há dois dias, quando foi ao mercado e comprou tudo e mais um pouco, no intuito de evitar visitar lugares públicos durante o pico da pandemia. Dessa forma a moça poderia botar seu plano em prática com facilidade.
Tentando fazer o minímo de barulho possível, já que ela queria surpreendê-lo, S/N iniciou o preparo da própria massa fresca de espinafre ao molho bechamel. O prato em si demorava no máximo uma hora e meia para ser preparado, e como a garota sabia que Styles não saíria de seu studio musical pelas próximas horas, ela resolveu realizar cada preparo com calma, dedição e muito amor - tempero principal daquela receita - enquanto cozinhava.
O macarrão caseiro já estava na água quente e o molho frânces era aromatizado com um pitada de noz moscada ralada na hora, deixando um cheiro forte e apetitoso pelo local. S/N mexeu com a colher de pau a mistura cremosa de farinha, manteiga e leite - além das especiarias que davam o sabor marcante e surpreendente ao molho - e diminuiu o fogo para que não queimasse. A mesa, a qual ela trabalhava anteriormente, agora estava posta para duas pessoas, com uma louça diferente da habitual, uma garrafa de vinho branco importado da França e três velas baixas e rechonchudas, as quais davam um ar romântico áquele jantar ainda desconhecido por Harry.
- Pode entrar. - a voz grossa do cantor saiu assim que escutou batidas leves na porta e enfim sorriu ao ver sua amada depois de horas trancafiado no cômodo acústico. - Oi!
- Oi! - ela disse também sorrindo quando botou a cabeça para dentro do quarto e Styles franziu a testa, controlando o riso que estava prestes a sair ao ver o jeitinho meigo da namorada.
- Por que tá agindo estranho?
- Terminou aí? - S/N ignorou a pergunta feita a ela, mesmo que tivesse ouvido perfeitamente.
- Ainda não, mas vou encerrar por hoje. Fiz um bom progresso, eu diria. - o rapaz deixou o violão preto decorado no pedestal e espreguiçou-se ao levantar da cadeira de couro almofadada.
- Ótimo! - novamente a moça sorriu e abriu a porta por completo. Instantaneamente Harry sentiu um aroma incomum e delicioso flutuar pela casa, inspirando forte ao caminhar até a namorada com um sorriso largo, mas sem mostrar os dentes. - Vem comigo. - estendendo a mão para ele, S/N entrelaçou os dedos nos de Styles e o guiou até a mesa de jantar.
- Uau! - falou deslumbardo ao ver a refeição de dar água na boca em uma travessa de vidro, a bebida já aberta e as velas acesas e enfileiradas sob a mesa, iluminando o cenário visto que as luzes da sala estavam desligas. - Comida caseira, jantar á luz de velas, vinho francês.. - ao pensar rapidamente Harry parou de andar e mudou a expressão impressionada para uma assustada. - Me diz que eu não esqueci alguma data importante entre a gente, por favor. - S/N soltou um riso fofo ao se deparar com a mudança, tanto na voz quanto no rosto do moreno.
- Não, amor.
- Que susto! - respirou aliviado ao sentar-se a mesa junto a namorada. - Então, qual o motivo dessa surpresa maravilhosa?
- Bom, eu te escutei tocar alguns acordes assim que desliguei o laptop umas horinhas atrás e fiquei feliz por você ter conseguido criar alguma coisa. - ela esboçou um sorriso meigo ao servi-lo. - Viu só como é questão de tempo para que a criatividade volte? - foi a vez dele sorrir e agradecer aos céus por ter S/N em sua vida. Aquela mulher fazia com que qualquer situação difícil se transformasse em algo fácil e leve de lidar. - Eu avisei que não tinha nada a ver com o seu talento, porque você é o melhor em tudo que faz e eu nunca vou me cansar de dizer isto. - Harry repousou sua mão sobre a dela, apoiada na mesa, e acariciou carinhosamente enquanto era hipnotizado pela voz e feição angelical de sua garota.
- Eu não te mereço, sabia?
- É claro que merece. - ela levou a mão dele até os lábios, a fim de dar um beijo rápido nela. - E eu sou a mulher mais feliz do mundo por saber que tenho você na minha vida. - o moreno tinha os olhos presos na figura apaixonante ao seu lado e não segurou a vontade de saciar o amor queimando em seu peito com um beijo caloroso e inesperado.
- Eu ia esperar o final do jantar para te beijar, mas você não me deu escolhas depois das palavras lindas e o gesto tão bonito só por eu fazer o meu trabalho.
- Pode me dar outro beijo quando acabarmos, não tem problema. - S/N comentou entre risos, os quais contagiaram Styles e um selinho fofo aconteceu. - Agora prova! Quero ver se ficou bom. - o rapaz assentiu, enrolando o garfo no espaguete e levando a boca em seguida. Ao dar a primeira garfada e sentir a explosão de sabores Harry elevou as sobrancelhas, dando um ar de suspense enquanto S/N encarrava-o apreensiva e risonha pela bobagem realizada pelo moreno. Quando as texturas e gostos se combinaram ele fechou os olhos e soltou um gemido de aprovação, o qual fez a namorada sorrir. - Ficou bom?
- Ficou divino! - respondeu assim que engoliu. - Você fez a massa também? Porque eu não lembro de ter comprado macarrão verde. - ela riu e concordou.
- É massa fresca de espinafre. Vi em um programa de culinária esses dias, achei a receita na internet e só segui o passo a passo.
- Você devia seguir a carreira de chefe, amor. Sério, isso tá muito bom! - deliciado, o rapaz comeu mais um pouco do espaguete e S/N experimentou desta vez, gostando bastante do resultado.
- Não querendo me gabar mas..
- Pode se gabar o quanto quiser, eu deixo! - o casal riu no mesmo instante. Momentos simples e divertidos das pequenas maravilhas da vida como um comentário engraçadinho eram os favoritos deles. - Hum.. e o livro? Conseguiu sair do impasse que estava?
- Ainda não. - respodeu chateada ao tomar um gole do vinho. - Fiquei três horas na frente do computador e tudo o que eu escrevia, apagava logo em seguida. - S/N bufou ao apoiar o queixo na palma da mão, e o cotovelo na mesa. - Acho que vou desistir de ser escritora e virar chefe como você disse. - por mais que aquela sugestão fosse brincadeira, o riso acompanhado a fala pareceu que ela estava levando a sério o que disse.
- Não vou te desencorajar a se tornar uma cozinheira profissional porque você tem o dom nato para isso. Mas não posso escutar uma loucura dessas e ficar quieto. - S/N voltou a atenção a ele enquanto terminava de comer. - Você é uma escritora best-seller, babe! A trilogia lançada no ano retrassado foi um sucesso mundial, traduziada em várias línguas e sendo recorde de vendas em centenas de países! Desistir da sua paixão, por mais duro que seja, não deve ser nem uma opção. Você é extremamente talentosa, meu amor.. - acariciou a mão dela após segurá-las firmemente, com o objetivo de dar o apoio que a mulher precisava ao dizer tudo olhando dentro de seus olhos. - E uma pessoa muito importante para mim me disse uma vez que quando você é bom em algo e não consegue fazer como gostaria, é preciso esperar, esfriar a cabeça e deixar fluir, pois tudo é uma questão de tempo. - antes mesmo dele terminar a fala S/N já sorria orgulhosa e apaixonada ao perceber que Harry falava dela, recitando palavras que ela mesmo disse a ele, dias atrás. Não demorou nem dois segundos para seu coração se acalmar e então sentir o calor do amor em forma de apoio e elogios acalentar a mente. - Vai dar certo, babe. Eu tenho certeza!
- Nem sei como te agradecer.
- Sabe que não precisa. - mais uma vez um beijo carinhoso aconteceu e eles puderam sentir, de um jeito diferente e único, o verdadeiro significado da expressão 'eu te amo', a qual foi dita no mesmo instante por ambos, assim que os lábios se separaram e então o momento imerso na paixão foi tomado por risadas e fofura que definitivamente não cabem nas linhas desta história.
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xoxo
Ju
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Bilheteria EUA: Alita – Anjo de Combate, Uma Aventura Lego 2, Isn’t It Romantic, What Men Want, A Morte te dá Parabéns 2
Bilheteria EUA: Alita – Anjo de Combate, Uma Aventura Lego 2, Isn’t It Romantic, What Men Want, A Morte te dá Parabéns 2
Alita – Anjo de Combate
Alita – Anjo de Combate abriu em primeiro lugar no fim de semana onde os EUA comemora o feriado do Dia do Presidente. O longa fez US$ 27,8 milhões, mas a arrecadação deve aumentar e os números finais devem ser revelados apenas na segunda-feira (18).
Uma Aventura Lego 2ficou com a segunda posição com pouco mais de US$ 21 milhões, mas a grande surpresa foi a…
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Opinião: Na política e no amor, a lógica é uma batata
Já todos gritámos o famoso adágio popular para nos livrarmos dos insuportáveis conselhos de um qualquer Grilo Falante. Animalejo irritante, racional e frio, avesso a estouvamentos e fantasias, este Grilo não canta e muito menos encanta, antes guizalha, tritina, cricrila, estridula, e aconselha a sensaborona prudência, tão contrária à natureza do amor. E, hoje, num tempo de afectos pós-modernos, gerados por relações matematicamente perfeitas, o amor resume-se a uma decisão pragmática, porque dá jeito e é mais barato, como diz o Miguel Esteves Cardoso, “Por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria”. Umas poucas vantagens para tão grandes enfados! Cruz-credo! Às urtigas com o maldito Gafanhoto e mais a ordem, a lógica e a razão! Vivam a emoção, a loucura e o arrojo! Vivam o amor, o atrevimento e a fantasia! E vivam até os desenganos que o amor nos deixa! Nunca ter desilusões no amor é regalia dos imbecis e, por isso, antes mil vezes desiludidos que nunca encantados! Para falar de amor, basta ler Camões, Vinicius e Bukowski, ouvir Amália, Serge Gainsbourg e Mazzy Star, ver O Amor de Perdição, Casablanca e A Cidade dos Anjos, tanto faz; para falar de amor, todos os caminhos são rectos e óbvios. Para amar o trilho é outro, traiçoeiro e extasiante, exige coragem e até uma pitada de desvergonha. É preciso esquecer aqueles mesmos escritos, deslembrar todas as músicas e outros tantos filmes, repudiar elaboradas considerações dos mais conceituados ensaístas, ignorar todos os motivos racionais e ponderados para não sucumbir àquela pessoa e, sim, atender à única razão, irracional e imprudente, que nos faz amá-la, porquanto a lógica, no amor, é mesmo uma batata, uma valentíssima chatice carregadinha (ainda por cima) de amaldiçoados hidratos. E nenhum tubérculo, mesmo que enfeitado pelas mais doutas razões, poderá por uma vez provocar as tão apetecidas borboletas no estômago e nem competir com a magia do sorriso do outro, ao vivo ou na versão ‘emoji’ dos tempos modernos. Uma batata será sempre uma batata, desenxabida e insonsa, tanto quanto a Lei da Paridade e as suas famosas quotas, cujo alargamento foi agora aprovado pelo Parlamento, aumentando a pouco e pouco a participação das mulheres na vida política, assim por decreto, igualmente insípido e desconsolado. Até agora, a regra era simples, uma mulher em cada três lugares. E, assim, a quem, como eu, quisesse participar na discussão pública por direito próprio, bastava rejeitar o 3.º lugar em qualquer lista (e todos os seus múltiplos, já se sabe), em troca do lugar seguinte ou do anterior, à vontade de cada freguês. Pois bem, a partir de 2020, esta estirpe de feministas, mulheres que se queiram consideradas exclusivamente pelo seu valor, e não como meros exemplares do quinhão feminino, terão as contas dificultadas, serão 4 em cada 10 doravante. Neste Dia dos Namorados, dispenso estas panaceias, supérfluas e enganadoras, a lembrarem o bilhete-postal da praxe, um pãozinho-sem-sal. Do que eu gostaria, hoje, para celebrar o amor e a valentia de São Valentim, condenado à morte por ter desobedecido às ordens do imperador que proibira a celebração de casamentos durante as guerras, era que criássemos condições para que as mulheres pudessem participar na vida pública sem remorsos nem culpas. E que bom seria que nós, mulheres, pudéssemos dispensar as quotas que asseguram a nossa tímida participação na vida colectiva e não precisássemos de nos acanhar publicamente… Salários iguais e tempos livres conformes!? Esses, sim, seriam a prova de um amor verdadeiro. À séria, como se diz na capital.
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Opinião: Na política e no amor, a lógica é uma batata
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⟨ ❝ Z A N E D A S H K O V ❞
Zane Vasyl DASHKOV; tem 19 anos e é um Moroi. Desde jovem não desenvolveu o dom de manipular elemento algum. Politicamente, se considera de centro e não tem uma real opinião formada sobre a participação de moroi em combate junto a dhampirs, basicamente por conta da falta de interesse no assunto.
Ele se parece com o humano Sam Claflin, mas talvez seja apenas compulsão.
Quem é você?
Dashkov era um nome que poderia, em última análise, mover montanhas de acordo com a vontade daqueles que carregavam a alcunha com toda a pompa e orgulho que uma família real deveria possuir. Também era, por coincidência, a família na qual Zane nasceu, mas sua história se entrelaça com a de tantos ascendentes que é necessário delimitá-la de forma clara, desde o início. Nikolaj sempre fora um homem, por falta de palavra melhor, intenso em todas as suas ideologias e era dotado de uma sabedoria na hora de manipular todos os campos do saber para conseguir com que seus objetivos fossem cumpridos — um típico moroi real, muitos diriam, mas o moreno nunca se manteve abstraído da política para se poder dizer que ele era um mero bom vivânt, como a maior parte de seus conterrâneos. Oh, não. Nikolaj era dotado de uma capacidade mental extraordinária; talvez por isso o pai o tivesse elegido como o futuro príncipe da família, depois do fracasso que Heitor se demonstrara. Um fraco, de toda forma, não que o moreno tivesse se mantido muito interessado em cumprir com o que lhe seria politicamente correto mas, como futuro príncipe, ele deveria prezar pelo bem estar de toda a família, o que não significava que ele realmente se importava. O casamento forçado por mera conveniência com Merida Voda também não lhe ofereceu frutos dignos, ao menos de início — ele havia desperdiçado a chance de desposar Tatiana Ivashkov em detrimento de uma magrela abusada que insistia em desmentir todas as suas visões de frente aos seus aliados mais fieis. Uma pedra no sapato que, em pouco tempo, transmutou-se em algo um pouco menos irritante.
Lidando com todas as revelias infelizes por conta de Heitor, Nikolaj se debruçou sobre os problemas familiares, cobrou favores e, por fim, aceitou o que a mãe ditara como destino do irmão mais velho. Então, de toda forma, Helena não dera a ordem sozinha; Nikolaj sempre estava por perto para manter os segredos sujos dos Dashkov justamente no formato em que deveriam ficar: longe dos olhos curiosos da mídia. Não que ele não gostasse daquele labor; São Vladimir com certeza ficaria enojado com o prazer que Nik sentia por destruir a vida do irmão mais velho, que só se afundou desde a morte de sua amável dhampir. Tomara o momento do suicídio do irmão como um ato de misericórdia, quando ele enfim se entregou à vida, por detrás da própria máscara politicamente correta um sorriso genuíno de triunfo. Ninguém, além do pai, impedia-o de se tornar o próximo príncipe dos Dashkov. Heitor, mesmo que fosse um covarde, ainda era o mais velho, e Nik deveria eliminá-lo, mais cedo ou mais tarde — só se arrependia de não ter sido ele próprio aquele a puxar o gatilho. Antes mesmo do Dashkov falecer, todavia, Merida o ofereceu dois presentes que, ele sabia, tornariam a convivência em família — antes gélida e reduzida às poucas noites em que os dois finalmente cediam aos desejos carnais mais promíscuos — em algo extremamente mais leve.
Gêmeos. Merida estava grávida de gêmeos. Talvez por conta daquela gravidez inesperada — obviamente Nikolaj desejava perpetuar sua linhagem, o brasão nobre dos Dashkov se manter ativo e brilhando rumo à história, mas não esperava que fosse ser com Merida, com uma moroi como ela e que mantinha ideias tão ridículas quanto as dela —, o moreno tenha sido um pouco menos duro com a ruiva; talvez, por conta do instinto paternal que passou a aflorar em sua mente o moreno passara a ter uma fraqueza. Três fraquezas. Ele seria um pai rígido, com o passar dos anos, justamente porque um de sua prole se desvirtuou do caminho que ele destinara ao menino, mas jamais deixou de se importar verdadeiramente com os filhos ou, em ultima ratio, com a esposa.
Illya nasceu primeiro, seria ele o futuro príncipe da família, no caso de Nikolaj vir a falecer eventualmente. Zane, todavia, não tinha um verdadeiro futuro traçado pelo Dashkov assim que veio ao mundo. Talvez por isso Nikolaj nunca tivesse exigido tanto dele; não o interessava muito o que Zane faria de sua vida, consideradas todas as possibilidades que tinha à sua frente. Ele só precisava se manter na linha, ser um bom filho e um bom moroi real. Eventualmente Nikolaj descobriu que o filho não se encaixaria em sequer uma das características que ele esperava de um de sua prole. Oh, não. Zane se demonstrou, desde o primeiro dia de sua vida, que estava bem longe de se encaixar em um padrão de moroi bem comportado. Demônio, chamavam as babás que Nikolaj contratava; inconsequente, seus tutores. Um pequeno anjo caído, para a mãe e o sempre presente baderneiro a quem Illya tinha que cuidar para que não se metesse em mais besteiras que poderiam chegar aos ouvidos do pai. Talvez por esse motivo Zane tenha crescido tão mimado, nunca obtendo, por si só, responsabilidades que o engrandeceriam como moroi e como ser vivo, de toda forma. Todas as peças que pregava, os rios de lágrimas que causava quando passava pelos corredores da Corte e, provavelmente, a má reputação que passava a se impregnar ao nome da família por sua causa de nada serviam para parar o Dashkov mais novo. Nem mesmo o pai fora capaz de tal proeza, quanto menos os guardiões que o guardavam incansavelmente.
Verdade fosse dita, Zane simplesmente não conseguia se manter parado e, tão logo teve distinção suficiente, a bebida e, eventualmente, os ilícitos mais pesados passaram a figurar em seu rol de tipicidades. A agitação, presente em cada fibra do seu ser, somente se dissipou de uma forma pouco contida na viagem feita pela família à Suíça, onde, durante o período de férias, ele e o irmão poderiam transitar normalmente — ou quase tão normalmente quanto dois moroi reais poderiam fazê-lo. Aos quatorze anos, a fama de Dashkov o precedia; não por ser filho do príncipe da família real — não, esse título era merecido a Illya, e ele fazia de tudo para honrá-lo, o que já não interessava muito a Zane —, mas por conta de sua própria reputação, nada ilibada, apesar dos esforços contínuos de Nikolaj em mantê-lo longe de escândalos. Naquele dia, os dois deveriam ter se mantido perto dos guardiões designados para eles, mas Zane jamais gostaria de se manter preso, fosse por conta dar Wards, fosse sob o olhar atento e reprovador de boa parte daqueles que deveriam guarda-lo. Por conta de sua hiperatividade, tão logo se encontrou sozinho, puxou o irmão para um teleférico abandonado, onde poderiam fazer o que qualquer criança sem um pingo de responsabilidade desejava. Com a posse de seu bodyboard, Zane arrastou o irmão para o pico da montanha, de onde poderiam esquiar na neve da melhor forma possível. Todavia, antes mesmo de conseguirem esquiar, propriamente dito, um dos gritos de excitação do Dashkov foi suficiente para que a avalanche se firmasse e mesmo os poderes de Illya foram insuficientes para pará-la. Não pôde fazer nada a não ser se segurar no irmão enquanto ambos eram soterrados pela neve. Por alguns segundos, o impacto o desnorteou, mas estava vivo ainda.
Illya… Ele não tinha certeza. Zane nunca fora do tipo mais atlético, todavia conseguiu cavar para a liberdade dentro daquela parede de neve e fez o possível para levar Illya consigo, mas antes mesmo de conseguir fazê-lo, sentiu a vida se esvair dos olhos do irmão. Lembrava-se de ter gritado, de ter chorado e de ter se agarrado ao loiro com todas as suas forças, mas, eventualmente desfalecera, a consciência se tornando um atributo efêmero e pouco importante. Acordou dias depois em uma maca de hospital, e as lembranças não pareciam se encaixar, até se lembrar do irmão e ter, por falta de palavra melhor, um ataque de pânico, a realidade o acometendo em questão de segundos. Só conseguiu se acalmar quando o irmão, ainda inconsciente, teve que ser levado ao quarto de Zane para que o moroi acreditasse no que estavam dizendo. Não sabia como era possível, mas, naquele momento, Zane agradeceu a todos os deuses existentes, prometendo até mesmo parar de beber se aquilo fosse verdade. Obviamente, o loiro não conseguiu manter a promessa por muito tempo.
Depois do incidente, o moroi apenas ficou cada vez mais desregrado em tudo o que fazia. Festas, mulheres, bebida, narcóticos em geral, não importava; tudo para mantê-lo longe da realidade era essencial para a própria sanidade. A medida em que Illya se esforçava nos estudos, Zane se interessava mais nas histórias mirabolantes da tia Whilhelmina e em como ela conseguia fazer com que Louis fosse mantido nas rédeas — muito o divertia ver o moreno corar sempre que Mina falava algo pouco mais pessoal sobre o relacionamento. As escapadas tornaram-se mais frequentes, assim como a falta de interesse em manipular um dos quatro elementos — nunca tivera muita perícia em sequer um deles, não seria com treinamento duro que passaria a fazê-lo. Zane se tornou cada vez mais inconsequente e, não raro, era posto de recuperação em todas as matérias, até que nem mesmo a influência de Nikolaj foi suficiente para passa-lo de ano. Mais um ano no inferno que era St. Vladimir, mas ao menos os guardiões da instituição eram pouco mais… Maleáveis.
Personalidade:
Inconsequente sequer chega perto de definir o Dashkov. Não tem um pingo de apreço pelas regras, tampouco se importa com quem o tem — no limite, importa-se com Illya, mas o gêmeo é sua outra metade, e ele jamais poderia dizer que não tem menos do que um carinho absurdo pelo outro. Além disso, Zane se diverte em quebrar qualquer paradigma que as pessoas possam ter a seu respeito, apreciando as mudanças de expressão pelas quais passam enquanto descobrem cada nova faceta do loiro. Apesar de toda a pose descontraída e aparentemente leve, o moroi tem alguns problemas para se concentrar em um só assunto, precisando de drogas, bebida ou qualquer substância de efeito análogo para que se veja um pouco mais centrado, um pouco mais são — quando sóbrio, o loiro não se considera racional, tampouco deseja, mas é embriagado que Dashkov pode lidar com o que sua mente processa. Excêntrico, contraditório e, em última análise, as ações de Zane não raro poderiam compará-lo a um bobo da corte; razão pela qual se diverte com boa parte das coisas que vê — mas isso também pode ser efeito do álcool, permanentemente compondo seu sangue, além das pequenas fileiras de pó branco que as vezes se permite cheirar. Ainda que tenha todas as excentricidades do mundo, todavia, o loiro se demonstra uma pessoa, no limite, louca por qualquer experiência que faça com que sinta algo mais forte, qualquer pique de adrenalina o deixaria extasiado por horas e, então, ele se esqueceria por alguns segundos de seu cigarro de maconha ou dos filetes de coca que mantém escondidos em seu quarto. Todavia, a mente de qualquer um pode funcionar para o bem e para o mal, formatando pensamentos negativos e toda sorte de pretensas formas de se ver. Zane não consegue se ver como alguém que possa discutir política, principalmente pelo fato de se considerar um verdadeiro imprestável com relação ao aprendizado de elementos. Ainda que o irmão seja um completo ativista, o loiro meramente se mantém alheio a toda a discussão que permeia a corte acerca da participação dos moroi.
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Pedido de @darkangelanonima: Oi amor, enviei uma mensagem hoje cedo mais não sei se chegou pois estou aprendendo a usar o tumblr, estou amando tudo isso! você tem uma escrita perfeitaaaaaaa, eu vou refazer o pedido pois nn sei se chegou ai, queria um imagine com o Zayn no qual ela é mais nova ( ela tbm canta) e a mídia cai em cima deles pela diferença de idade e a Gigi manda uma indireta e ela fica mto chateada e o Zayn percebe e defende ela em algum momento. Obrigada amor
Queria deixar claro o quanto me diverti escrevendo esse imagine, justamente pelo modo como minha criatividade ficou louca após ler o pedido. A inspiração veio da perfeita @hstyleswritten, e espero demaaais que vocês gostem e por favor, me digam o que acharam dessa nova construção, se devo fazer novamente, críticas relevantes, comentários construtivos, enfim, quero muito ouvir vocês após a leitura!
Anjo, antes de mais nada, perdão pela demora em postá-lo. Tomara que tenha escrito o que você estava esperando e que goste do imagine assim como eu gostei de escrever. Gostaria muito de saber sua opinião após a leitura, tudo bem? É muito importante para mim. Obrigada pelo pedido, eu amei!!
Boa leitura 🖤
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Zayn Malik, ex-integrante da boyband One Direction, finalmente assume namoro com a ‘garota desconhecida’
Não, vocês não leram errado. O cantor britânico, que nunca se mostra online nas redes sociais, deixou os fãs de queixo caído ao acabar com as especulações e enfim postar uma foto em seu Instagram com a suposta nova namorada, na semana passada.
A fotografia, apesar de não mostrar o rosto do astro e de sua respectiva companheira, ainda sim foi muito sugestiva aos fan-clubes, que descobriram em questão de segundos quem era a paixão misteriosa de Malik, mesmo que já suspeitassem.
Confira abaixo a foto recheada de likes e enlouqueça junto com a gente, tanto pela imagem quanto pelo comentário de ninguém mais ninguém menos que Liam Payne, desejando felicidades ao casal!
A cartada final que assumiu o romance escondido foi dada pela própria namorada do moreno, S/N/C, a novíssima cantora pop de 20 anos, que iniciou a carreira musical cerca de um ano e meio ao ficar famosa na internet pelos covers caseiros feito em seu quarto e enfim ser descoberta pelo mesmo produtor de Zayn, por conta da viralização dos vídeos na web. O empresário do ex-integrante da 1D foi responsável por juntar as vozes marcantes do cliente e da jovem britânica em uma música que estourou em setembro de 2017, chamada ‘Dusk Till Dawn’.
A partir do feat, S/N/C ingressou definitivamente no mundo da música e logo lançou seu primeiro álbum nomeado ‘Welcome’, tornando-se um verdadeiro sucesso por ser uma produção totalmente autoral e conter canções com um ritmo único e envolvente, bastante aclamado pela crítica. Dessa forma, não demorou muito para que S/N se transformasse em uma febre internacional e ganhasse o coração de muitos pelo jeito divertido, simpático e alegre de ser, sem contar no talento grandioso da estrela recente.
As teorias dos fã-náticos a respeito da vida amorosa dos artistas em questão circularam por meses na internet, após algumas notícias referentes aos cantores e fotografias capturadas pelos paparazzis nas ruas ao redor do mundo. Mas foi somente no domingo passado que a artista revelação publicou uma foto em seu Instagram, confirmando a imaginação fértil dos admiradores da música e cultura pop.
A imagem tirada por S/N tem a participação nítida de Zayn, entregando uma pequena flor lilás para a cantora com um sorrisinho quase imperceptível no rosto. Muito fofo, né gente? <3
Entretanto, como a vida infelizmente não é um mar de rosas e o mundo não é perfeito, os hates e críticas voltadas ao casal iniciaram assim que o namoro foi anunciado oficialmente pelos artistas nas redes sociais.
Os comentários, tanto no Twitter como no Instagram, tiveram caráter difamatório, desrespeitoso e altamente crítico pelo fato de S/N ser quase dez anos mais nova que Zayn, sendo até manchete de sites de fofoca ao relatam a diferença de idade como um problema. Vê se pode..
E a insatisfação não veio apenas dos internautas, mas também da ex-namorada de Malik, Gigi Hadid, a qual postou uma indireta bem direta no Twitter para S/N. Dá uma olhada!
“Engraçado, achei que não gostasse de pulseiras... Fico me perguntando o quanto ela implorou por isso, afinal crianças fazem esse tipo de coisa, certo?” Disparou a top model.
Pois é! A repercussão que rolou depois do tweet da modelo foi tanta que o assunto acabou entrando para o Trending Topics em poucos minutos, e a treta atingiu uma proporção bem grandinha ao envolver os fãs dos artistas.
O que mais chamou atenção dos twiteiros de plantão foi o fato de Gigi mostrar-se incomodada com o novo relacionamento de Zayn, mesmo após o fim do namoro com loira meses atrás, por motivos desconhecidos até então, mas que acabou de uma maneira super resolvida e saudável, de acordo com fontes próximas dos famosos.
Zayn Malik ou S/N/C ainda não se pronunciaram após o post de Hadid. Ou seja, a situação continua instável e o surto fica cada vez mais real para nós, meros mortais!
De qualquer forma, nós aqui do Hugo Gloss, assim como o ex-colega de banda de Zayn, desejamos toda a felicidade do mundo ao mais novo casal pop, e que as mensagens de ódio e críticas dolorosas não os atinjam durante esse período conturbado. Afinal, o amor não escolhe cor, gênero, religião e muito mesmo idade!
***
Demorei cerca de quinze minutos para ler a reportagem relacionada ao assunto do momento nos últimos dias: a oficialização do meu namoro.
Não fazia nem duas semanas que as fotos anunciando o nosso romance haviam sido postadas nas redes e já tínhamos hates vindo de todos os lados, especialmente dos fãs enlouquecidos da Gigi, que caíram matando em cima de mim por “roubar” o Zayn dela.
Como se não bastasse os sentimentos horríveis que sentia após receber tanta crítica e ódio gratuito na internet, o comentário completamente desnecessário da ex do meu atual funcionou como uma bomba diante daquela guerra, e aparentemente eu fui a única atingida.
- Até que enfim te achei. - a voz um pouco longe de Zayn ecoou pelo ambiente em que estava, fazendo com que meus olhos o encontrasse, parado na porta dos fundos de sua casa e vindo até mim logo quando voltei a posição inicial. - Te procurei por toda a casa e você está deitada na grama do jardim? - riu fraco ao mencionar a pergunta retórica quando aproximou-se do meu corpo esticado nas platinhas embaixo de mim. Contudo, não me permiti levantar ou esboçar um sorriso no instante em que ele parou e levou as pontas dos dedos até a cintura, esperando uma reação minha. Não fingiria mais uma vez estar bem diante da situação pela qual passávamos. Isso acabaria comigo. - Oi! - disse o moreno ao deitar comigo e encarar meu rosto com certa preocupação, visto que não agi como o esperado.
- Oi. - com um sorrisinho fraco, virei a cabeça para também tê-lo em minha vista e assim tentar, de alguma forma, não parecer fraca ou triste naquele momento.
- O quê está fazendo?
- Observando o céu. - respondi, trazendo os olhos de volta para a imensidão azul lá em cima.
- Mas por quê?
- Nada não. - menti, ainda olhando para o alto.
- S/A.. - Zayn mudou sua posição, ficando de barriga para baixo na grama e apoiando o peso do corpo em seus braços, em contato com o chão, provavelmente para me observar melhor. - Podemos estar juntos há dois meses, mas eu te conheço há três anos e sei muito bem quando você está mentindo, como faz agora. - ao ser desmascarada, um suspiro profundo e chateado saiu de minhas narinas antes de encará-lo novamente, tomando coragem para contar o que sentia sem parecer a criança que tanto me chamavam.
- Você chegou a ver as notícias, comentários e especialmente tweets sobre a gente?
- Sabe que não sou muito disso.
- Bom, acho que a partir de agora seguirei seus passos. - bufei desanimada, levando as mãos para o rosto e esfregando-as nos olhos.
- O quê foi que aconteceu, hein? - questionou ao dar um beijinho em meu ombro.
- Leia você mesmo. - sem falar mais nada, entreguei meu celular ao meu namorado, aberto na tal reportagem que lia antes dele chegar.
- Mas que porra, toda notícia que existe eu sou taxado como “ex-integrante da boyband One Direction” - comentou indignado ao ler o título. - Será que eles nunca vão esquecer disso?
- Amor, era a One Direction! É óbvio que não vão esquecer.
- Inacreditável.
- Inacreditável vai ser o post que você lerá no final. - Zayn lançou um olhar confuso para mim, mesmo que não o visse por completo, já que continuei encarando o céu e as nuvens mexendo-se devagar para enfim encontrar a paz que precisava.
- Ela não fez isso. - comentou baixinho após alguns minutos em silêncio. - Ela não fez isso!
- Pode apostar que fez. - completei com a voz triste e ao mesmo tempo desacreditada. - Acho que não deveríamos ter assumido agora.
- Amor..
- Olha a quantidade de pessoas que estão nos atacando, Zayn! Nós apenas compartilhamos um acontecimento feliz e completamente normal na internet. O quê tem de errado nisso, meu Deus? - o moreno permaneceu calado, com os olhos fixados nos meus e puxou minha cintura devagar para que o abraçasse, como fiz após tê-lo perto de mim.
- Agora você me entende? - continuei quieta, enquanto ele fazia cafuné em minha cabeça. - Sei que ao entrar na mídia nós assinamos um contrato invisível que acaba com parte da nossa privacidade e nos deixa sucetível a todo tipo de comentário, crítica ou opinião. Mas o que as pessoas fazem com a gente não é humano e muito menos respeitoso. - completou antes de dar uma pausa e beijar minha testa delicadamente. - É por isso que fico o mais neutro possível quando o assunto é minha vida pessoal.
- Não queria te incomodar com uma situação dessas, que na realidade não é nada demais mas..
- Nada demais? Ela escreveu isso para que os fãs dela nos destrua por simplesmente não aceitar que o amor que existiu entre eu e ela acabou! - comentou levemente irritado. - A Gigi tem muita influência, S/A. Ela fez de propósito.
- E você acha que eu não sei? - questionei chateada, dando um riso cínico. - Recebi vários directs com xingamentos, dizendo que não te mereço, que você está comigo para levantar minha carreira, que não me ama de verdade..
- Você não acreditou nisso, acreditou?
- Não mas.. - desviei o olhar ao respirar fundo e segurar o choro entalado na garganta.
- Olha para mim.. por favor. - o moreno levou sua mão ao meu rosto, acariciando-o devagar para que o obedecesse. - Ninguém nesse mundo sabe o quanto eu te amo e sou inteiramente louco por você. Nem mesmo eu consigo mensurar o tamanho do amor que foi crescendo dentro de mim a medida que pude te conhecer de fato. - comentou. - Você me ajudou tanto a superar meus problemas, medos e traumas que fica difícil colocar em palavras o meu agradecimento. E só por isso seria o suficiente para me apaixonar por você. Mas acontece que a sua personalidade, o seu ânimo em viver, a sua felicidade constante foram os responsáveis por te querer e cuidar de você como se fosse o meu maior tesouro. - ele sorriu fraco. - Você é minha, S/A e eu sou teu, de um jeito que ninguém pode opinar, duvidar ou criticar, justamente porque o amor é nosso, entende? - com lágrimas nos olhos, Zayn puxou-me para deitar em seu peito e derramar algumas lágrimas em sua camiseta preta, antes de ser consolada por mais alguns minutos só depois ir para o banho, a fim de relaxar meu corpo após tanta informação irrelevante, lotadas nas redes sociais.
Ao sair do banho e ficar algumas horas colada em Zayn - a pedido dele - decidi entrar no Twitter quando meu namorado foi à cozinha, supreendendo-me assim que vi os novos tweets na timeline.
Um sorriso apareceu em meus lábios instantemente ao ler os comentários dele voltado a mim, sendo impossível esconder a ação mesmo com ele ao meu lado.
- Quê que foi? - perguntou rindo ao sentar-se novamente no sofá. - Tá igual boba olhando para o celular.
- Você me defendeu no Twitter, amor?
- Ei, eu disse para você ficar longe desse lugar!
- O cara que odeia redes sociais me defendeu no Twitter! É isso mesmo? - a pergunta saiu divertida pelas minhas risadas apaixonada.
- Precisei resolver a situação. - explicou, dando de ombros ao levar um pouco de pipoca à boca. - Não posso fechar os olhos diante de um absurdo desses, especialmente vindo da Gigi.
- Você calou a boca dela. - comentei rindo ao ler novamente o comentário de Zayn.
- Era esse um dos objetivos. - desta vez a risada saiu de sua boca, nada muito escandaloso porém o suficiente para acompanhá-lo. - Mas o principal deles era comunicar ao mundo que eu te amo e te admiro, independente de quanto anos tenha, porque como o site disse, o amor não escolhe idade.
- Obrigada por isso, babe. - agradeci assim que envolvi meus braços em seu tronco e deitei a cabeça em seu peito.
- Eu não fiz nada que você não faria.
- Eu sei. - respondi com um sorriso leve. - Mas a sensação de ser defendida por alguém que você ama não tem preço.
- Será que um dia vou sentir essa sensação?
- Se depender de mim, sempre que necessário. - Zayn sorriu fraco após minha fala no instante em que levantei minha cabeça para enfim olhá-lo apaixonadamente e ter aquele assunto encerrado com um beijo que com certeza calaria a boca de todos os haters, os quais pensariam duas vezes em tramar qualquer coisa contra nós. Afinal, nós éramos o mais novo casal pop do momento.
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xoxo
Ju
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