#zane dashkov.
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charsdaoz · 7 years ago
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⟨ ❝ Z A N E D A S H K O V ❞
Zane Vasyl DASHKOV; tem 19 anos e é um Moroi. Desde jovem não desenvolveu o dom de manipular elemento algum. Politicamente, se considera de centro e não tem uma real opinião formada sobre a participação de moroi em combate junto a dhampirs, basicamente por conta da falta de interesse no assunto.
Ele se parece com o humano Sam Claflin, mas talvez seja apenas compulsão.
Quem é você?
Dashkov era um nome que poderia, em última análise, mover montanhas de acordo com a vontade daqueles que carregavam a alcunha com toda a pompa e orgulho que uma família real deveria possuir. Também era, por coincidência, a família na qual Zane nasceu, mas sua história se entrelaça com a de tantos ascendentes que é necessário delimitá-la de forma clara, desde o início. Nikolaj sempre fora um homem, por falta de palavra melhor, intenso em todas as suas ideologias e era dotado de uma sabedoria na hora de manipular todos os campos do saber para conseguir com que seus objetivos fossem cumpridos — um típico moroi real, muitos diriam, mas o moreno nunca se manteve abstraído da política para se poder dizer que ele era um mero bom vivânt, como a maior parte de seus conterrâneos. Oh, não. Nikolaj era dotado de uma capacidade mental extraordinária; talvez por isso o pai o tivesse elegido como o futuro príncipe da família, depois do fracasso que Heitor se demonstrara. Um fraco, de toda forma, não que o moreno tivesse se mantido muito interessado em cumprir com o que lhe seria politicamente correto mas, como futuro príncipe, ele deveria prezar pelo bem estar de toda a família, o que não significava que ele realmente se importava. O casamento forçado por mera conveniência com Merida Voda também não lhe ofereceu frutos dignos, ao menos de início — ele havia desperdiçado a chance de desposar Tatiana Ivashkov em detrimento de uma magrela abusada que insistia em desmentir todas as suas visões de frente aos seus aliados mais fieis. Uma pedra no sapato que, em pouco tempo, transmutou-se em algo um pouco menos irritante.
Lidando com todas as revelias infelizes por conta de Heitor, Nikolaj se debruçou sobre os problemas familiares, cobrou favores e, por fim, aceitou o que a mãe ditara como destino do irmão mais velho. Então, de toda forma, Helena não dera a ordem sozinha; Nikolaj sempre estava por perto para manter os segredos sujos dos Dashkov justamente no formato em que deveriam ficar: longe dos olhos curiosos da mídia. Não que ele não gostasse daquele labor; São Vladimir com certeza ficaria enojado com o prazer que Nik sentia por destruir a vida do irmão mais velho, que só se afundou desde a morte de sua amável dhampir. Tomara o momento do suicídio do irmão como um ato de misericórdia, quando ele enfim se entregou à vida, por detrás da própria máscara politicamente correta um sorriso genuíno de triunfo. Ninguém, além do pai, impedia-o de se tornar o próximo príncipe dos Dashkov. Heitor, mesmo que fosse um covarde, ainda era o mais velho, e Nik deveria eliminá-lo, mais cedo ou mais tarde — só se arrependia de não ter sido ele próprio aquele a puxar o gatilho. Antes mesmo do Dashkov falecer, todavia, Merida o ofereceu dois presentes que, ele sabia, tornariam a convivência em família — antes gélida e reduzida às poucas noites em que os dois finalmente cediam aos desejos carnais mais promíscuos — em algo extremamente mais leve.
Gêmeos. Merida estava grávida de gêmeos. Talvez por conta daquela gravidez inesperada — obviamente Nikolaj desejava perpetuar sua linhagem, o brasão nobre dos Dashkov se manter ativo e brilhando rumo à história, mas não esperava que fosse ser com Merida, com uma moroi como ela e que mantinha ideias tão ridículas quanto as dela —, o moreno tenha sido um pouco menos duro com a ruiva; talvez, por conta do instinto paternal que passou a aflorar em sua mente o moreno passara a ter uma fraqueza. Três fraquezas. Ele seria um pai rígido, com o passar dos anos, justamente porque um de sua prole se desvirtuou do caminho que ele destinara ao menino, mas jamais deixou de se importar verdadeiramente com os filhos ou, em ultima ratio, com a esposa.
Illya nasceu primeiro, seria ele o futuro príncipe da família, no caso de Nikolaj vir a falecer eventualmente. Zane, todavia, não tinha um verdadeiro futuro traçado pelo Dashkov assim que veio ao mundo. Talvez por isso Nikolaj nunca tivesse exigido tanto dele; não o interessava muito o que Zane faria de sua vida, consideradas todas as possibilidades que tinha à sua frente. Ele só precisava se manter na linha, ser um bom filho e um bom moroi real. Eventualmente Nikolaj descobriu que o filho não se encaixaria em sequer uma das características que ele esperava de um de sua prole. Oh, não. Zane se demonstrou, desde o primeiro dia de sua vida, que estava bem longe de se encaixar em um padrão de moroi bem comportado. Demônio, chamavam as babás que Nikolaj contratava; inconsequente, seus tutores. Um pequeno anjo caído, para a mãe e o sempre presente baderneiro a quem Illya tinha que cuidar para que não se metesse em mais besteiras que poderiam chegar aos ouvidos do pai. Talvez por esse motivo Zane tenha crescido tão mimado, nunca obtendo, por si só, responsabilidades que o engrandeceriam como moroi e como ser vivo, de toda forma. Todas as peças que pregava, os rios de lágrimas que causava quando passava pelos corredores da Corte e, provavelmente, a má reputação que passava a se impregnar ao nome da família por sua causa de nada serviam para parar o Dashkov mais novo. Nem mesmo o pai fora capaz de tal proeza, quanto menos os guardiões que o guardavam incansavelmente.
Verdade fosse dita, Zane simplesmente não conseguia se manter parado e, tão logo teve distinção suficiente, a bebida e, eventualmente, os ilícitos mais pesados passaram a figurar em seu rol de tipicidades. A agitação, presente em cada fibra do seu ser, somente se dissipou de uma forma pouco contida na viagem feita pela família à Suíça, onde, durante o período de férias, ele e o irmão poderiam transitar normalmente — ou quase tão normalmente quanto dois moroi reais poderiam fazê-lo. Aos quatorze anos, a fama de Dashkov o precedia; não por ser filho do príncipe da família real — não, esse título era merecido a Illya, e ele fazia de tudo para honrá-lo, o que já não interessava muito a Zane —, mas por conta de sua própria reputação, nada ilibada, apesar dos esforços contínuos de Nikolaj em mantê-lo longe de escândalos. Naquele dia, os dois deveriam ter se mantido perto dos guardiões designados para eles, mas Zane jamais gostaria de se manter preso, fosse por conta dar Wards, fosse sob o olhar atento e reprovador de boa parte daqueles que deveriam guarda-lo. Por conta de sua hiperatividade, tão logo se encontrou sozinho, puxou o irmão para um teleférico abandonado, onde poderiam fazer o que qualquer criança sem um pingo de responsabilidade desejava. Com a posse de seu bodyboard, Zane arrastou o irmão para o pico da montanha, de onde poderiam esquiar na neve da melhor forma possível. Todavia, antes mesmo de conseguirem esquiar, propriamente dito, um dos gritos de excitação do Dashkov foi suficiente para que a avalanche se firmasse e mesmo os poderes de Illya foram insuficientes para pará-la. Não pôde fazer nada a não ser se segurar no irmão enquanto ambos eram soterrados pela neve. Por alguns segundos, o impacto o desnorteou, mas estava vivo ainda.
Illya… Ele não tinha certeza. Zane nunca fora do tipo mais atlético, todavia conseguiu cavar para a liberdade dentro daquela parede de neve e fez o possível para levar Illya consigo, mas antes mesmo de conseguir fazê-lo, sentiu a vida se esvair dos olhos do irmão. Lembrava-se de ter gritado, de ter chorado e de ter se agarrado ao loiro com todas as suas forças, mas, eventualmente desfalecera, a consciência se tornando um atributo efêmero e pouco importante. Acordou dias depois em uma maca de hospital, e as lembranças não pareciam se encaixar, até se lembrar do irmão e ter, por falta de palavra melhor, um ataque de pânico, a realidade o acometendo em questão de segundos. Só conseguiu se acalmar quando o irmão, ainda inconsciente, teve que ser levado ao quarto de Zane para que o moroi acreditasse no que estavam dizendo. Não sabia como era possível, mas, naquele momento, Zane agradeceu a todos os deuses existentes, prometendo até mesmo parar de beber se aquilo fosse verdade. Obviamente, o loiro não conseguiu manter a promessa por muito tempo.
Depois do incidente, o moroi apenas ficou cada vez mais desregrado em tudo o que fazia. Festas, mulheres, bebida, narcóticos em geral, não importava; tudo para mantê-lo longe da realidade era essencial para a própria sanidade. A medida em que Illya se esforçava nos estudos, Zane se interessava mais nas histórias mirabolantes da tia Whilhelmina e em como ela conseguia fazer com que Louis fosse mantido nas rédeas — muito o divertia ver o moreno corar sempre que Mina falava algo pouco mais pessoal sobre o relacionamento. As escapadas tornaram-se mais frequentes, assim como a falta de interesse em manipular um dos quatro elementos — nunca tivera muita perícia em sequer um deles, não seria com treinamento duro que passaria a fazê-lo. Zane se tornou cada vez mais inconsequente e, não raro, era posto de recuperação em todas as matérias, até que nem mesmo a influência de Nikolaj foi suficiente para passa-lo de ano. Mais um ano no inferno que era St. Vladimir, mas ao menos os guardiões da instituição eram pouco mais… Maleáveis.
Personalidade:
Inconsequente sequer chega perto de definir o Dashkov. Não tem um pingo de apreço pelas regras, tampouco se importa com quem o tem — no limite, importa-se com Illya, mas o gêmeo é sua outra metade, e ele jamais poderia dizer que não tem menos do que um carinho absurdo pelo outro. Além disso, Zane se diverte em quebrar qualquer paradigma que as pessoas possam ter a seu respeito, apreciando as mudanças de expressão pelas quais passam enquanto descobrem cada nova faceta do loiro. Apesar de toda a pose descontraída e aparentemente leve, o moroi tem alguns problemas para se concentrar em um só assunto, precisando de drogas, bebida ou qualquer substância de efeito análogo para que se veja um pouco mais centrado, um pouco mais são — quando sóbrio, o loiro não se considera racional, tampouco deseja, mas é embriagado que Dashkov pode lidar com o que sua mente processa. Excêntrico, contraditório e, em última análise, as ações de Zane não raro poderiam compará-lo a um bobo da corte; razão pela qual se diverte com boa parte das coisas que vê — mas isso também pode ser efeito do álcool, permanentemente compondo seu sangue, além das pequenas fileiras de pó branco que as vezes se permite cheirar. Ainda que tenha todas as excentricidades do mundo, todavia, o loiro se demonstra uma pessoa, no limite, louca por qualquer experiência que faça com que sinta algo mais forte, qualquer pique de adrenalina o deixaria extasiado por horas e, então, ele se esqueceria por alguns segundos de seu cigarro de maconha ou dos filetes de coca que mantém escondidos em seu quarto. Todavia, a mente de qualquer um pode funcionar para o bem e para o mal, formatando pensamentos negativos e toda sorte de pretensas formas de se ver. Zane não consegue se ver como alguém que possa discutir política, principalmente pelo fato de se considerar um verdadeiro imprestável com relação ao aprendizado de elementos. Ainda que o irmão seja um completo ativista, o loiro meramente se mantém alheio a toda a discussão que permeia a corte acerca da participação dos moroi.
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