#Ana Cristina Cesar
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amor-barato · 4 months ago
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A paixão, é uma fera que hiberna precariamente.
Ana Cristina Cesar
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furunculecos · 1 month ago
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Samba Canção, por Ana Cristina César
Tantos poemas que perdi
Tantos que ouvi, de graça,
pelo telefone – taí,
eu fiz de tudo pra você gostar,
fui mulher vulgar
meia-bruxa, meia-fera,
risinho modernista
aranhando na garganta,
malandra, bicha,
bem viada, vândala,
talvez maquiavélica,
e um dia emburrei-me,
vali-me de mesuras
(era uma estratégia),
fiz comércio, avara,
embora um pouco burra,
porque inteligente me punha
logo rubra, ou ao contrário, cara
pálida que desconhece
o próprio cor-de-rosa,
e tantas fiz, talvez
querendo a glória, a outra
cena à luz de spots,
talvez apenas teu carinho,
mas tantas, tantas fiz...
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woodsnightmare · 1 year ago
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Ana Cristina Cesar recitando Samba-canção
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anaccesar · 2 years ago
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a-moorcita · 1 year ago
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“Tão arrogantes: quem tem, afinal, o poder de salvar o outro de seus próprios abismos?”
Caio F. Abreu sobre a amiga Ana Cristina César
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choes · 1 year ago
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Me sinto pronta para cantar. Minha voz saiu sem escrúpulos. O samba da legalidade. Simples e bom e santo. Me sinto pronta. Fiz uma oração, não era para nenhum deus misterioso e quieto como uma tempestade; mas era uma oração – eu confesso, eu disse. EU CONFESSO. E a oração se abriu num grande amém – o samba da legalidade cantarolado na cama quente demais no escuro morno do quarto. O samba da legalidade e eu pertenço. Somos todos pestiferados e recém-nascidos, somos todos pestiferados e recém-nascidos. A tua fuga na cidade sitiada, o sono virando samba e o samba trazendo o sonho. Os tendões repuxados me ferem e me agitam. Quatro noites atrás sonhei que eu estava tendo um filho, e foi muito tranquilo e indolor. Os aviões passam de três em três minutos. Hilary veio se sentar aqui, contou do irmão da amiga dela, conversamos as nossas mútuas raivas, e embora às vezes ela pareça não me escutar, estou aprendendo lentamente a respeitá-la como ser humano. Atrás do humano sem alarde. O simples e bom santo. Os olhos abertos e a respiração regularizada pelos golpes de fora. Meus olhos estão ardendo e eu pertenço e sou na peste e não há como. Não há como. Eu hoje sei que eu te amo abstrato ainda que sejas. O nosso amor, passado e futuro, que pode parecer sem presente, me delineia e me define. Eu sou: eu te amo. Eu te amo: eu sou. Polupida e curvada sobre a enorme poluição geral. Luiz, do teu nome ao teu nome, os meus passos e os meus céus e os meus gestos um pouco descompassados e os meus olhos cansados. Nossos. Tudo.
Ana Cristina César - Cartas a Luiz Augusto
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thisgameisaplateaux · 1 year ago
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un beso qué tuviese un blue
ana cristina cesar
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tempestades · 1 year ago
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Intratável
Não quero pôr poemas no papel
Nem dar a conhecer minha ternura.
-Um beijo que tivesse um blue, Ana Cristina Cesar
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ninaemsaopaulo · 4 months ago
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Ana Cristina Cesar teve inúmeros poemas. Mas quando se trata de mulher na literatura, veículos quase sempre vão utilizar aqueles que impactam através da sexualização, porque "cativa mais".
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solitudepoetica · 2 years ago
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Ana Cristina Cesar
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majestativa · 1 year ago
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You don’t speak you betray one desire pardessus tous les autres.
Ana Cristina Cesar, Intimate Diary
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amor-barato · 7 months ago
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(…) Eu hoje sei que eu te amo abstrato ainda que sejas. O nosso amor, passado e futuro, que pode parecer sem presente, me delineia e me define. Eu sou: eu te amo. Eu te amo: eu sou. Polupida e curvada sobre a enorme poluição geral. Luiz, do teu nome ao teu nome, os meus passos e os meus céus e os meus gestos um pouco descompassados e os meus olhos cansados. Nossos. Tudo.
Ana Cristina Cesar (Amor mais que maiúsculo: cartas a Luiz Augusto)
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adiosalasrosas · 1 year ago
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sooooophys · 8 days ago
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Tenho arrumado os livros. Tiro de uma prateleira sem ordem e coloco em outra com ordem. Ficam espaços vazios. Hora em hora. Não tenho te dito nada. Ligo para os outros. O que eu poderia dizer é perigoso: certeza (assim como eu disse: daqui dez anos estarei de volta) de que nos reencontramos, cedo ou tarde. Mas não sei mais quando Cedo ou tarde reencontro – o ponto de partida. Ana Cristina Cesar, Poética. p. 304.
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lucidezvazia · 3 months ago
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tantas, tantas fiz.
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fantasticwombatstranger · 7 months ago
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2009 Backyard Play 2 - 2009 Juego en el jardín 2
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