#Ana Cristina Cesar
Explore tagged Tumblr posts
Text
A paixão, é uma fera que hiberna precariamente.
Ana Cristina Cesar
23 notes
·
View notes
Text
Samba Canção, por Ana Cristina César
Tantos poemas que perdi
Tantos que ouvi, de graça,
pelo telefone – taí,
eu fiz de tudo pra você gostar,
fui mulher vulgar
meia-bruxa, meia-fera,
risinho modernista
aranhando na garganta,
malandra, bicha,
bem viada, vândala,
talvez maquiavélica,
e um dia emburrei-me,
vali-me de mesuras
(era uma estratégia),
fiz comércio, avara,
embora um pouco burra,
porque inteligente me punha
logo rubra, ou ao contrário, cara
pálida que desconhece
o próprio cor-de-rosa,
e tantas fiz, talvez
querendo a glória, a outra
cena à luz de spots,
talvez apenas teu carinho,
mas tantas, tantas fiz...
#poesia#poesia brasileira#ana cristina cesar#female histeria#poemas#clarice lispector#modernismo#literatura#literatura brasileira
5 notes
·
View notes
Text
Ana Cristina Cesar recitando Samba-canção
27 notes
·
View notes
Text
“Tão arrogantes: quem tem, afinal, o poder de salvar o outro de seus próprios abismos?”
Caio F. Abreu sobre a amiga Ana Cristina César
#quote#queue#aa#texto#quotex#aua#poesia#ana cristina cesar#brasil#poema#suicidio#morte#carta#caio fernando abreu
13 notes
·
View notes
Text
Me sinto pronta para cantar. Minha voz saiu sem escrúpulos. O samba da legalidade. Simples e bom e santo. Me sinto pronta. Fiz uma oração, não era para nenhum deus misterioso e quieto como uma tempestade; mas era uma oração – eu confesso, eu disse. EU CONFESSO. E a oração se abriu num grande amém – o samba da legalidade cantarolado na cama quente demais no escuro morno do quarto. O samba da legalidade e eu pertenço. Somos todos pestiferados e recém-nascidos, somos todos pestiferados e recém-nascidos. A tua fuga na cidade sitiada, o sono virando samba e o samba trazendo o sonho. Os tendões repuxados me ferem e me agitam. Quatro noites atrás sonhei que eu estava tendo um filho, e foi muito tranquilo e indolor. Os aviões passam de três em três minutos. Hilary veio se sentar aqui, contou do irmão da amiga dela, conversamos as nossas mútuas raivas, e embora às vezes ela pareça não me escutar, estou aprendendo lentamente a respeitá-la como ser humano. Atrás do humano sem alarde. O simples e bom santo. Os olhos abertos e a respiração regularizada pelos golpes de fora. Meus olhos estão ardendo e eu pertenço e sou na peste e não há como. Não há como. Eu hoje sei que eu te amo abstrato ainda que sejas. O nosso amor, passado e futuro, que pode parecer sem presente, me delineia e me define. Eu sou: eu te amo. Eu te amo: eu sou. Polupida e curvada sobre a enorme poluição geral. Luiz, do teu nome ao teu nome, os meus passos e os meus céus e os meus gestos um pouco descompassados e os meus olhos cansados. Nossos. Tudo.
Ana Cristina César - Cartas a Luiz Augusto
8 notes
·
View notes
Text
un beso qué tuviese un blue
ana cristina cesar
8 notes
·
View notes
Text
Intratável
Não quero pôr poemas no papel
Nem dar a conhecer minha ternura.
-Um beijo que tivesse um blue, Ana Cristina Cesar
13 notes
·
View notes
Text
Ana Cristina Cesar teve inúmeros poemas. Mas quando se trata de mulher na literatura, veículos quase sempre vão utilizar aqueles que impactam através da sexualização, porque "cativa mais".
1 note
·
View note
Text
You don’t speak you betray one desire pardessus tous les autres.
Ana Cristina Cesar, Intimate Diary
3 notes
·
View notes
Text
(…) Eu hoje sei que eu te amo abstrato ainda que sejas. O nosso amor, passado e futuro, que pode parecer sem presente, me delineia e me define. Eu sou: eu te amo. Eu te amo: eu sou. Polupida e curvada sobre a enorme poluição geral. Luiz, do teu nome ao teu nome, os meus passos e os meus céus e os meus gestos um pouco descompassados e os meus olhos cansados. Nossos. Tudo.
Ana Cristina Cesar (Amor mais que maiúsculo: cartas a Luiz Augusto)
9 notes
·
View notes
Text
Tenho arrumado os livros. Tiro de uma prateleira sem ordem e coloco em outra com ordem. Ficam espaços vazios. Hora em hora. Não tenho te dito nada. Ligo para os outros. O que eu poderia dizer é perigoso: certeza (assim como eu disse: daqui dez anos estarei de volta) de que nos reencontramos, cedo ou tarde. Mas não sei mais quando Cedo ou tarde reencontro – o ponto de partida. Ana Cristina Cesar, Poética. p. 304.
0 notes
Text
tantas, tantas fiz.
1 note
·
View note