LOUIS HOFMANN? não! é apenas VICTOR PETROVIK, ele é filho de ATENA do chalé 6 e tem vinte e oito anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por ter estado SETE ANOS no acampamento, sabia? e se lá estiver certo, victor é bastante cuidadoso mas também dizem que ele é exigente. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤ𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒 · 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓 · 𝐓𝐈𝐌𝐄𝐋𝐈𝐍𝐄
· 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐍𝐕𝐎𝐋𝐕𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 · 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐋𝐈𝐒𝐓
ζ 𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎 ╱ 𝐆𝐄𝐑𝐀𝐋: victor chegou ao acampamento pela primeira vez aos nove anos. sempre foi um perfeito exemplo de geniozinho aplicado, da criança de ouro e o que se espera dela: foco e ambição, disciplina e um bom apreço pelas regras. entre idas e vindas, cultivou certa imagem diplomática de quem é escolhido para aplacar o caos de uma situação problemática—de quem passa confiança e assertividade com um sorriso no rosto. ele cheira a old money, mas tem um quê de firmeza objetiva de quem cresceu como filho de um militar. até bem recentemente, exercia um papel decente equilibrando a vida de estudante e professor universitário, obcecado em um projeto arqueológico que investigava como alvo de publicação para um livro novo. isso é, equilibrava—antes dos sonhos começarem. ele não sabia o que esperar ao retornar ao acampamento, mas com certeza não era… o que quer que estivesse acontecendo ali.
receber as primeiras notícias através de um reality show foi de fato uma experiência.
victor é um dos interceptados. (muse h)
ζ stats ╱ básico.
nome completo: victor kohler petrovik.
gênero/pronomes: ele/dele, homem cis.
orientação sexual: pansexual.
nascimento: 22 de setembro.
ocupação: historiador e professor. estudante de arqueologia.
atividades —— é instrutor estratégico, membro da equipe vermelha do clube de esgrima e da azul de arco e flecha. também está no artesanato.
poder e habilidades —— seu poder é chamado de inteligência retrospectiva, onde victor basicamente é capaz de acessar os detalhes de qualquer memória com uma precisão acima da média: tudo o que aprendeu, ouviu e experienciou com atenção é armazenado no seu palácio mental para ser visitado quando bem entender. é diferente de um poder de memória absoluta (como a panmnesia, por exemplo), pois analisar e filtrar as informações é uma experiência consciente, como abrir portas e explorar o que se encontra ali dentro do palácio. o que você vê são só informações factuais ricas em detalhes. ainda existe o risco da memória empalidecer diante do véu atrelado a emoções—emoções fortes, principalmente—mas victor, no decorrer dos anos, aprendeu a filtrá-las bem o suficiente para varrer qualquer resquício de maculação. pelo menos, é claro, é o que ele acredita. suas habilidades são agilidade sobre-humana e previsão.
arma principal —— mercy, uma espada de bronze celestial. sua empunhadura é leve e o punho lembra relativamente o de uma rapieira, com padrões complexos de anéis dourados que se entrelaçam até a guarda-mão. a lâmina, delgada e feita para atravessar e infligir cortes limpos e precisos, se estende para além de três pequenas safiras profundamente entalhadas abaixo do cabo. apesar de banhada em prata, um sutil brilho dourado acompanha os dois sulcos que correm pelo fio até sua ponta, e as palavras Σὺν Ἀθηνᾷ καὶ χεῖρα κίνει estão cravadas abaixo da safira central.
embainhada, retorna ao seu estado de repouso como um anel simples de padrões espirais circundando três minúsculas safiras. ele o mantém no dedo anelar. provavelmente existe alguma piada a ser feita aqui sobre essa escolha e seu senso antiquado de dever, caso você se atreva a pensar sobre, só pra irritá-lo um pouquinho.
ζ APARÊNCIA: se você tem menos de um e oitenta e seis de altura, é bem provável que precise olhar para cima ao conversar com victor. essa é a primeira coisa que se repara ao chegar perto dele. de porte atlético e ombros largos, carrega uma postura confiante e polida, até mesmo relaxada, que lhe dá um quê de aristocrata saído de algum século passado.
cabelo loiro-claro, olhos verdes. ele se mantém sempre bem cuidado e bem vestido—desnecessariamente impecável, há quem diga (“tem a certeza de que não é filho de afrodite?”)—o que faz o contraste despenteado e ofegante de quando está treinando parecer a qualquer outro campista uma miragem meio excêntrica.
ζ PERSONALIDADE ╱ PRESENÇA: um perfeito e antiquado cavalheiro. victor tem todas as maneiras e educação de alguém que cresceu aprendendo etiqueta: é cortês, diplomático e de sorrisos fáceis quando a situação lhe exige, embora, de novo, essa superfície não interponha toda a assertividade diligente de quem foi criado sob o olhar crítico de um pai militar e conservador.
tem um dos erros fatais de todas as pessoas que se acham inteligentes demais: a arrogância; embora seja mais provável que caso veja ele insultando alguém, vá ser por trás de um daqueles elogios velados, ditos com um sorriso gentil, onde só se percebe a malícia escondida depois que a conversa já acabou. apesar disso, a confiança que ele exala não vem daí (embora você definitivamente vai achá-lo, e com razão, um mauricinho pretensioso se não for com a cara dele). sua presença em ambiente normalmente é imposta na sua tranquilidade, na habilidade de acalmar a outra pessoa, em ser aquele para quem no instinto você olha e busca por segurança e auxílio num momento de crise.
se algum dia vê-lo dizendo um palavrão, tome como dica de que a situação realmente tá feia.
‘ mbti: infj-a.
‘ alinhamento: lawful neutral good.
‘ temperamento: phlegmatic.
‘ traços positivos: compassivo, leal, sensível, centrado, cuidadoso.
‘ traços negativos: crítico, exigente, pretensioso, mesquinho (no sentido teimoso de petty, de não aceitar estar errado), obsessivo.
‘ traços neutros: franco, competitivo, idealista, ambicioso, assertivo, metódico, romântico.
ζ BIOGRAFIA.
Existe um certo senso de devoção que só quem procura por algo no qual acreditar e ter fé—fé de verdade, a fé passional, oriunda de algum propósito nobre e grandioso—talvez seja efetivamente capaz de entender. Chame de sede moral, de uma ambição que interpelaria os limites poéticos da gula e do orgulho se Victor algum dia tivesse se importado com entidades cristãs, mas ele não se lembra de um instante sequer já ter olhado para dentro e não reconhecer o sentimento espreitando de algum lugar, incrustado de qualquer que fosse o processo ontogenético que gerava um filho de Atena. Chame de vazio—talvez, sim, fosse esse o termo correto—um vazio infinitamente insatisfeito; uma sina herdada do pai fundida na bússola divina de Atena; uma eterna busca por mais: mais conhecimento, por um propósito, por algo que sempre parecia estar perto de enxergar e entender, mas quando supunha ter chegado lá, o sentimento não era o suficiente ou certo, ou lhe escapava como o resquício de um sonho, daqueles que a memória só se traduz no aperto no peito que você sente ao acordar.
No decorrer de sua vida, Victor encontrou muitas paixões onde pudesse cultivar sua dedicação e foco. Tempo não lhe faltava e tampouco o dinheiro: o pai jamais economizou na sua educação, e aquela ânsia que passou a sentir ao esperar a aprovação dele era facilmente recompensada ao descobrir que excedia em tudo aquilo que se propunha a aprender: línguas, literatura, matemática, piano e até mesmo aquelas lições de etiqueta ensinadas para quem nasceu com um sobrenome cujo poderio econômico se concentrava na herança de gerações. Marcel Petrovik era um ex-militar e um homem de poder rígido, bem reservado, cujo perfil se manifestava em cada uma das poucas palavras que usava para educar o filho. Falas ou gestos de afeto eram inexistentes. A presença do homem na propriedade Petrovik, em seus anos antes de engatar nos negócios e política, era somente isso: física. Só seria bem mais tarde que Victor entenderia que o comportamento do pai ia além de sua personalidade inflexível e conservadora. Não que isso não tenha ficado bem claro quando Marcel arranjou uma esposa. Mas essa aqui é história para outra hora, uma em que seria necessário tocar no nome de Atena e em como eles se conheceram.
Apesar de ter ganhado uma madrasta e logo em seguida uma irmã, Victor continuava a ser uma criança solitária. Embora, não, de maneira alguma isso o incomodasse. Na maior parte do tempo, pelo menos. Os livros e os estudos eram seu alimento, a prática e a sensação de dever cumprido ao receber um elogio de um professor e sentir um novo quartinho se abrindo pelos corredores do seu palácio mental, cheio de possibilidades e a capacidade infinita de saber mais, de talvez até mesmo criar algo do zero, davam cores àquela mansão nos seus dias mais vazios. Seu mundo eram suas memórias e o que armazenava nelas, com todo carinho e zelo. Foi no seu aniversário de oito anos que algo mudou, e Victor aprendeu que, bem na verdade, talvez de fato estivesse sozinho.
Veja bem: até os dias de hoje, ele é capaz de lembrar o que almoçou num fim de semana qualquer aos seus dez anos, caso você só o pergunte, mas nunca foi capaz de lembrar do rosto da mulher que viu naquele museu. Era para ser uma das primeiras viagens organizadas pela madrasta com Masha, sua nova irmãzinha, que já completava mais de um ano de idade, e bastou uma distração para que os dois terminassem sozinhos dentro de um acervo arqueológico de acesso restrito. Vinte minutos depois, o pai e a mulher disparavam sala de exposição adentro ao seguirem o som lamurioso do choro de Victor—completamente sozinho.
Duas coisas importantes aconteceram. A primeira, foi a reação completamente impassível, embora certamente irritada, do pai. Não haveria surpresa aqui, se o filho fosse a única coisa com a qual devesse se preocupar. A segunda foi um pouco monstruosa e o motivo do choque e terror de Victor: quando clamou pela irmã e contou que ela tinha sido levada por uma mulher descalça e encapuzada, Marcel e a madrasta disseram não saber de quem ele falava. Nenhum dos dois se lembrava de ter uma filha. Ninguém com quem ela já tivera contato, na verdade, se recordava da criança. Mais de uma década depois, Victor tampouco foi capaz de encontrar registros de nascimento, da internação de gravidez no hospital, fotografias… nada. Uma parte intrínseca dentro de si havia mudado naquele dia, como�� se com a irmã, seu senso de equilíbrio também tivesse sido roubado.
Foi aos nove anos que descobriu ser um semideus e que o episódio do museu talvez não fosse tão irracional assim. Apesar da prévia experiência sobrenatural, ele nunca tinha sido atacado por monstro algum (se não incluísse o insistente antagonismo das aranhas na sua vida), e a primeira vez decidiu exceder alguns limites da lei de Murphy. Uma mansão de políticos e ex-militares armados, coquetéis e vinho caro servidos despretensiosamente em um evento diplomático são um prato cheio para o desastre. Se Victor pudesse esquecer desse dia, ele não o faria, mas apagaria alguns detalhes embaraçosos, como os que resultaram em dois feridos no meio de um caos excêntrico que repercutiu como um mistério na mídia por semanas a fio, repleto de teorias da conspiração sobre assassinos do governo e desavenças entre rivais de espectros políticos opostos. Se alguém ali conseguisse ver através da névoa, certamente teria achado menos estranho a criança que disparava mansão afora pelos jardins, ao lado de duas pessoas e um homem com pernas de bode, do que qualquer que tenha sido o mal entendido que rolou entre os convidados.
A partir desse dia, Victor encontrou propósito dentro daquele mundo—o início de um, no mínimo; como se sua vida fosse subitamente dividida entre o antes e o depois. Não hesitaria em deixar a propriedade Petrovik para se render ao universo que se expandiu com a descoberta incontestável da existência de deuses e magia e todas as respostas e perguntas que vinham com ela. Foi assim que aquela criancinha curiosa se tornou um perfeito paladino do chalé seis após ser reclamado por Atena, o rapaz de ouro que transferia suas paixões e devoção para algo que, a partir do seu idealismo ingênuo nos primeiros anos no acampamento, foi se moldando em algo mais sólido, mais afiado.
Ele nunca descobriu o que aconteceu no museu. E ele nunca deixou de procurar. Essa fissura na sua memória e a incerteza de todos os eventos que vieram antes dela era o suficiente para colocá-lo numa espiral de insegurança. Victor aprendeu a temer o caos e o imprevisível, e se recusava a acreditar em respostas e conclusões ambíguas. Muito de quem é hoje nasce dessa sementinha severamente plantada naquela fissura. Certamente existe um antes e um depois, porém ele já não tem tanta certeza de que sequer pode acreditar na veracidade do que vem antes ao Acampamento, e isso o enlouquece. No fim do dia, quem sabe só não seja assim que a memória da maioria das outras pessoas funcione.
Entre idas e vindas no mundo mortal, onde cada vez mais o relacionamento com o pai se desgastava, Victor ingressou aos dezesseis anos em Stanford e mergulhou de cabeça no mundo acadêmico, onde com excelência concluiu o doutorado em História e iniciou os estudos em Arqueologia. Ele retornava ao Acampamento nos tempos mais sombrios e teve uma participação ativa na guerra contra Gaia, e assim que se deu início à Era de Paz, engatou de volta na vida estudantil com seu ingresso à Universidade de Nova Roma. Como historiador, Victor tem atuado tanto como estudante quanto, até bem recentemente, professor. No entanto, já fazem oito meses que qualquer confiança adquirida em sua experiência vem sendo insuficiente para conservar a vida que construiu nos últimos anos. Se não estivesse tão hiperfocado na sua pesquisa mais recente, poderia ter se dado conta dos sinais antes que atingissem seu estopim naquela maré de caos que atormentava o mundo e, nos últimos três meses, o santuário de seus sonhos e pesadelos. E agora, ele não sabia o que esperar, mas precisava de respostas, e só conseguia pensar em um lugar que poderia encontrá-las.
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Capítulo 7. Praça John Lennon
Eu me lembro bem da sensação anestésica daquele verão,
A brisa fresca da paixão, juntos na sala de casa quando estreou a segunda temporada de Stranger Things, você me ligou de madrugada e eu atravessei o bairro tão rápido com sua bicicleta emprestada só pra assistir com você, tão clichê como um romance deve ser,
O vento gelado no rosto enquanto penso no calor do teu abraço, seu quarto nosso forte,
Você prometeu que não deixaria nada nos destruir,
Eu ouvi você falar sobre meu medo bobo, chorei e sorri,
Nós somos tão diferentes, ao mesmo tempo tão iguais,
Você me fez amar Bethânia e eu baguncei seu gosto musical com meus álbuns indies de pop experimental e quando eu lembro de nós sempre me vejo em cima da bike,
Pedalando entre euforia e ansiedade, paramos na minha capela favorita do bairro.
O Sol atravessa as figuras dos anjos nos vitrais, eu te encaro e no silêncio daquela segunda-feira a tarde, por um breve momento consigo sentir paz.
Eu e você filhos do pecado, dois anjos apaixonados, todo amor é santificado.
Talvez você esteja certo em não conseguir ficar, em outra vida ainda vou te encontrar.
Num mundo onde amores como o nosso possam ser celebrados nas catedrais.
Lembro da primeira vez que coloquei ‘’Oslo’’ da Anna of the North pra tocar na TV,
Aquele lugar era tão lindo que não parecia ser real, sempre ignorei os sinais,
Talvez eu nunca conheça Oslo, talvez esse tratado de paz seja esquecido,
Semanas na sua casa, madrugadas em padarias católicas, trocando o dia pela noite, Fugindo dos vampiros, usando sua escova e tomando suas doses de amor matinais,
Você costumava fazer anéis de guardanapo,
Mas usamos alianças de verdade por tão pouco tempo,
Confesso que também tinha um pouco de medo dos julgamentos,
Mas mesmo que eles me queimem, eu só queria te amar,
Foda-se, é tarde mais, eu nunca vou conhecer Oslo,
Eu nunca vou ter você e eu sempre vou passar pela minha antiga casa na
Praça John Lennon, imaginar como devem ser felizes as versões menos covardes de nós,
Espero que toda dor que você me causou por seus medos te ensinem nos palcos da vida,
O destino tem seus mistérios, ele amou Yoko mais que a fama, isso pode ser real?
O amor só é visível quando sobrevive às mais duras guerras, transcende a dor,
posso ser tolo por acreditar que uma flor que nasceu num campo de batalha, possa florescer? Me beija enquanto os generais tentam nos caçar, essa guerra nunca vai acabar.
Tantas vidas, tantas eras, os falsos sábios, os padres, as bruxas, os magos e os registros akáshicos podem provar: Nunca provei o gosto do teu amor em praça pública.
Os melhores perfumes são segredos do Oásis proibido,
Por que eu me sinto culpado por dançar de um jeito doce e feminino,
Só você pode desnudar o véu que se esconde na pérola do luar,
E só a Lua pode testemunhar o reencontro dos poetas Arthur Rimbaud e Paul Verlaine depois de quinhentos dias sem teu doce cheiro numa temporada solitária preso pela saudade infernal,
Lindo, eu tenho medo desse ritual, todos os olhos me condenam por te amar.
Se eu fugir você vem comigo? Você enfrentaria tudo isso? Eu sei que não.
Eles tem tantos discípulos, vão dizer que sou louco, eles me odeiam como eu sou.
Gritam coisas que nunca pude te contar, cruéis demais para se acreditar.
Eles nos vigiam e querem um triste fim, eu enfraqueci no teu veneno,
Sua língua te protege, mas suas ações te incriminam, seus contratos me aprisionaram, poesias tristes demais, verdades não comerciais, uma seita de narcisistas,
Fui privado do amor, abusos secretos, poder demais na mão de loucos, eu esqueço tudo isso quando eu deito na grama da Praça John Lennon e contemplo o luar com você,
Quantas guerras ainda vamos vivenciar? Eles me negaram o Paraíso por amar.
Eu mordi o fruto do conhecimento, vamos fugir desse lugar barulhento?
Tensão de pensamentos, corpos se descarregam,
O amor pode ser calmo, se eu soubesse a forma certa de amar,
Ir para outras galáxias num olhar e ouvir o som dos anjos num suave canto,
Você pode entrar no meu jardim, deitar na minha cama, sentir a mansidão de cada respiração que oxigena o sangue que corre em minhas veias, que alimentam minhas entranhas como galhos feitos de arte que abrigam o meu coração nu, que sussurra:
Todo ato de amor é sagrado, você pode imaginar?
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