#Abramilho
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Morre Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura
Ele faleceu nesta quinta-feira (29), em Belo Horizonte, aos 86 anos. Em nota, a Faemg/Senar e a Abramilho lamentaram a perda e destacaram a contribuição dele para a agropecuária brasileira
Reprodução YouTube Morreu nesta quinta-feira (29), em Belo Horizonte, aos 86 anos, o engenheiro agrônomo Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura e presidente da Abramilho. Responsável pela estruturação da Embrapa, Paolinelli deu grande contribuição à agropecuária brasileira, especialmente ao desenvolvimento do Cerrado. Em nota, o Sistema Faemg Senar e a Abramilho lamentaram a morte do…
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Safra 23/24 enfrenta desafios climáticos e desequilíbrio na produtividade, alertam Abramilho e Aprosoja
A safra de grãos 2023/24 tem se mostrado uma das mais desafiadoras dos últimos anos, marcada por condições climáticas adversas e discrepâncias significativas na produtividade entre diferentes regiões do país. Essa realidade preocupante foi o tema central de uma coletiva de imprensa online realizada nesta terça-feira (02.04) pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e pela…
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Morre o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, aos 86 anos
Ex-ministro apresentou complicações após uma cirurgia para colocar uma prótese no fêmur e chegou a ficar quase 30 dias internado no Hospital Madre Tereza, em Belo Horizonte. Morreu nesta quinta-feira (29) o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, aos 86 anos. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), entidade que Paolinelli presidia, o ex-ministro…
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Morre o mineiro de Bambuí e ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli aos 86 anos
Morreu nesta quinta-feira (29) o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, aos 86 anos. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), entidade que Paolinelli presidia, o ex-ministro apresentou complicações após uma cirurgia para colocar uma prótese no fêmur e chegou a ficar quase 30 dias internado no Hospital Madre Tereza, em Belo Horizonte. “Paolinelli foi uma…
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Alysson Paolinelli, o homem que revolucionou a agricultura, morre aos 86 anos
Alysson Paolinelli, ministro da Agricultura no governo de Ernesto Geisel, morreu, aos 86 anos, no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira, 29. A informação foi confirmada pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), que Paolinelli ocupava o cargo de presidente executivo, e pelo próprio hospital. O ex-ministro, que completaria 87 anos em 10 de julho,…
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Safra verão 2021/22 é reduzida para 22,6 milhões de toneladas, diz Céleres/Abramilho
O mais recente relatório Céleres/Abramilho estima que a safra verão 2021/22 deve ficar em torno de 22,6 milhões de toneladas, contra previsão inicial de 27,9 milhões de toneladas A estiagem que vem castigando as lavouras de milho da região Sul é o principal motivo para revisão para baixo. Há risco de novos cortes a depender do clima em fevereiro. Mercado financeiro Desenvolvimento de safra…
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Abramilho reivindica taxas de juros mais compatíveis para a safra 2020/2021
Abramilho reivindica taxas de juros mais compatíveis para a safra 2020/2021
A Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho, junta-se às demais entidades do setor agrícola no sentido de propor redução nas taxas de juros do crédito rural para o Plano Safra 2020/2021.
O Governo do Presidente Bolsonaro, derrubou um mito que há décadas prevaleceu no mercado financeiro do Brasil: “altas taxas de juros para conter a demanda agregada a inflação”. Temos hoje a…
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Brazil to export corn to China in 2022
China has agreed to waive some requirements from the phytosanitary agreement signed with Brazil to allow corn exports this year, which will be harvested during the 2021-22 season, Brazilian association of corn producers (Abramilho) director Glauber Silveira told Argus.
The group was informed of China's decision during a meeting this morning in Brasilia with the ministry of agriculture and grain exporting companies. Trading firms must now seek accreditation with Chinese authorities. The documentation must be submitted by 19 August.
Brazil signed an agreement with China in May over sanitary requirements related to grain imports, such as updating quarantine rules. The agreement originally provided for exports to begin in the 2022-23 season, but on 25 July the minister of agriculture Marcos Montes said that the agreement was being revisited amid expectations of a record winter corn crop.
Continue reading.
#brazil#brazilian politics#politics#china#chinese politics#economy#farming#mod nise da silveira#image description in alt
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Comissão Senado do Futuro vai debater perspectivas da produção agrícola — Senado Notícias
Comissão Senado do Futuro vai debater perspectivas da produção agrícola — Senado Notícias
A Comissão Senado do Futuro (CSF) vai realizar audiência para debater temas como o aumento da produtividade agrícola, o uso da água, a produção integrada agricultura-pecuária-floresta e a produção de alimentos em laboratório. Serão convidados Allysson Paulinelli, presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), e Maurício Antônio Lopes, pesquisador da Empresa…
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Camex zera imposto de importação para compra de milho e soja de fora do Mercosul
O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação de 8% Depois do apelo dos criadores de aves e suínos e de o governo ligar o sinal de alerta com as altas históricas dos preços dos grãos, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação de 8% para a compra de milho e soja de fora do Mercosul. A reunião ocorreu na sexta-feira (16) e o Ministério da Economia emitiu comunicado neste sábado (17).
A medida deve ter pouco efeito na prática devido ao custo alto de trazer os produtos de tão longe, impulsionado pelo dólar nas alturas. A expectativa é que a isenção ajude a frear as cotações e equilibrar o mercado para os produtores de proteína animal.
“A intenção é frear o teto dos preços que está muito em cima. O abastecimento está normal, sem nenhum problema”, afirmou, esta semana, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, César Halum, de onde partiu o pedido para a isenção. Em agosto, ele disse ao Valor que a pasta apoiaria a retirada da Tarifa Externa Comum (TEC) para importação de arroz, milho e soja. A notícia causou duras reações dos rizicultores e precisou haver uma negociação para se estabelecer uma cota de isenção do cereal, aprovada no início de setembro.
A importação de milho de países de fora do bloco econômico ficará isenta até o fim de março de 2021. Já a compra desonerada de soja vai até 15 de janeiro, quando começará a ser colhida a safra brasileira. A Camex também retirou a Tarifa Externa Comum (TEC) para óleo de soja (10%) e farelo (6%). Não foi definida nenhuma cota para os produtos. Todo volume que entrar durante esses períodos não sofrerá aplicação das alíquotas.
Internamente, os agricultores brasileiros também não deverão sentir impacto na rentabilidade. Produtores de soja e milho, no entanto, apontam um “erro estratégico” da indústria de ração, carne e biodiesel, que não comprou os insumos antecipadamente. “Não tem efeito pra nós. Estamos ‘varrendo o silo agora’ e mesmo abrindo o mercado o produtor que tiver produto vende no mesmo preço, não vai atrapalhar”, diz fonte dos sojicultores. As vendas da oleaginosa estão em ritmo acelerado na safra 2020/21 a preços bons.
Já o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira, pondera que a medida temporária tem pouco efeito no mercado. Ele reforça a indicação para que a indústria consumidora antecipe compras. “A abertura de importação apenas referenda a falta de planejamento do governo e do consumidor. O mercado de carnes precisa se organizar e adquirir com antecedência e com programação de entrega”, afirmou. “Precisamos ter mais armazéns e um programa de apoio à compra antecipada pelo consumidor e a Companhia Nacional de Abastecimento [Conab] teria um papel fundamental nisso”, concluiu.
A proposta de isentar as importações foi levada ao governo pelas indústrias de aves e suínos, com o apoio das empresas processadoras de grãos. A justificativa é a alta histórica nos preços das duas commodities no país.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse recentemente que o pedido é para dar estabilidade ao mercado, já que em algumas praças os preços dos grãos usados na ração animal aumentaram até 60%. “A preferência sempre é comprar do Brasil, não temos nenhuma vontade de importar, mas nos deem essa possibilidade. Se ficar mais barato, tenho que usar como regulador de mercado”, disse.
Além do câmbio, uma barreira técnica pode atrapalhar os planos de importar milho sem imposto dos Estados Unidos, fornecedor preferido da indústria frigorífica. Algumas cultivares do cereal plantadas pelos americanos não são permitidas no Brasil, o que demandaria a realização de testes no processo de recebimento dos grãos.
Leia o artigo original em: Valor.com.br
Via: Blog da Fefe
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Fávaro: “Milho se consolida cada vez mais como grande vocação brasileira”
Ministro participou da abertura do 1º Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, em Brasília
Foto: Divulgação/Mapa Ao participar do 1º Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), nesta quarta-feira (17), em Brasília, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância do grão para o agronegócio brasileiro, que pode assumir a liderança mundial das exportações do cereal neste ano. “O milho se consolida cada vez mais como a grande vocação…
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Camex zera imposto de importação para compra de milho e soja de fora do Mercosul
O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação de 8% Depois do apelo dos criadores de aves e suínos e de o governo ligar o sinal de alerta com as altas históricas dos preços dos grãos, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação de 8% para a compra de milho e soja de fora do Mercosul. A reunião ocorreu na sexta-feira (16) e o Ministério da Economia emitiu comunicado neste sábado (17). A medida deve ter pouco efeito na prática devido ao custo alto de trazer os produtos de tão longe, impulsionado pelo dólar nas alturas. A expectativa é que a isenção ajude a frear as cotações e equilibrar o mercado para os produtores de proteína animal. "A intenção é frear o teto dos preços que está muito em cima. O abastecimento está normal, sem nenhum problema", afirmou, esta semana, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, César Halum, de onde partiu o pedido para a isenção. Em agosto, ele disse ao Valor que a pasta apoiaria a retirada da Tarifa Externa Comum (TEC) para importação de arroz, milho e soja. A notícia causou duras reações dos rizicultores e precisou haver uma negociação para se estabelecer uma cota de isenção do cereal, aprovada no início de setembro. A importação de milho de países de fora do bloco econômico ficará isenta até o fim de março de 2021. Já a compra desonerada de soja vai até 15 de janeiro, quando começará a ser colhida a safra brasileira. A Camex também retirou a Tarifa Externa Comum (TEC) para óleo de soja (10%) e farelo (6%). Não foi definida nenhuma cota para os produtos. Todo volume que entrar durante esses períodos não sofrerá aplicação das alíquotas. Internamente, os agricultores brasileiros também não deverão sentir impacto na rentabilidade. Produtores de soja e milho, no entanto, apontam um “erro estratégico” da indústria de ração, carne e biodiesel, que não comprou os insumos antecipadamente. “Não tem efeito pra nós. Estamos ‘varrendo o silo agora’ e mesmo abrindo o mercado o produtor que tiver produto vende no mesmo preço, não vai atrapalhar”, diz fonte dos sojicultores. As vendas da oleaginosa estão em ritmo acelerado na safra 2020/21 a preços bons. Já o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira, pondera que a medida temporária tem pouco efeito no mercado. Ele reforça a indicação para que a indústria consumidora antecipe compras. “A abertura de importação apenas referenda a falta de planejamento do governo e do consumidor. O mercado de carnes precisa se organizar e adquirir com antecedência e com programação de entrega”, afirmou. “Precisamos ter mais armazéns e um programa de apoio à compra antecipada pelo consumidor e a Companhia Nacional de Abastecimento [Conab] teria um papel fundamental nisso”, concluiu. A proposta de isentar as importações foi levada ao governo pelas indústrias de aves e suínos, com o apoio das empresas processadoras de grãos. A justificativa é a alta histórica nos preços das duas commodities no país. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse recentemente que o pedido é para dar estabilidade ao mercado, já que em algumas praças os preços dos grãos usados na ração animal aumentaram até 60%. “A preferência sempre é comprar do Brasil, não temos nenhuma vontade de importar, mas nos deem essa possibilidade. Se ficar mais barato, tenho que usar como regulador de mercado”, disse. Além do câmbio, uma barreira técnica pode atrapalhar os planos de importar milho sem imposto dos Estados Unidos, fornecedor preferido da indústria frigorífica. Algumas cultivares do cereal plantadas pelos americanos não são permitidas no Brasil, o que demandaria a realização de testes no processo de recebimento dos grãos. Camex zera imposto de importação para compra de milho e soja de fora do Mercosul
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Fronteira Agrícola do Brasil: Centro-Oeste
Fernando Lopes (Valor, 27/07/2020) informa: com novas colheitas recorde de soja e milho e o mais numeroso rebanho bovino do país, o Centro-Oeste do país alcançará, em 2020, o maior valor bruto da produção (VBP) agropecuária de sua história e confirmará a condição de líder do campo brasileiro.
Dados do Ministério da Agricultura mostram: puxado pelos grãos, o VBP das lavouras de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal (a conta inclui 21 produtos) deverá somar R$ 168,4 bilhões neste ano, 17,5% mais se comparado com 2019. Em relação ao resultado de 2011, o aumento é de 92,5%, ou R$ 80,9 bilhões.
Esse aumento representa 66% da alta do VBP das lavouras de todas as regiões do país na última década. Segundo as projeções do ministério, o VBP agrícola nacional atingirá R$ 480 bilhões em 2020, com altas de 11,6% ante o ano passado e de 34,3% (ou R$ 122,6 bilhões) na comparação com 2011 – os valores estão deflacionados pelo IGP-DI da Fundação Getulio Vargas (FAGV) de junho.
Soja e milho lideram o avanço do VBP agrícola do Centro-Oeste. A colheita de soja na região somou 58,9 milhões de toneladas na safra 2019/20, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 12% a mais que em 2018/19 e volume 73,7% superior ao do ciclo 2010/11. Na última década, a região respondeu por 54,8% do incremento da colheita brasileira da oleaginosa, que em 2019/20 atingiu 120,9 milhões de toneladas.
A seu favor na balança, o Centro-Oeste conta com propriedades produtoras de grãos em média maiores que as das demais regiões. Seus donos sabem que têm de investir em tecnologia desde que a Embrapa começou a desenvolver sementes adaptadas ao Cerrado, na década de 1970, e hoje contam com uma multiplicação de ferramentas digitais para melhor aproveitar a possibilidade de cultivar duas safras com produtividades elevadas.
Daí porque a colheita de milho também baterá recorde em 2019/20. Semeado sobretudo na safra de inverno, depois de colhida a soja de verão, o cereal deverá render 55,6 milhões de toneladas em 2019/20, com crescimento de 5,3% em relação a 2018/19 e de 221,4% ante 2010/11. Assim, o Centro-Oeste responderá por 88,7% do incremento da colheita total brasileira na última década.
Embora todas as unidades federativas do Centro-Oeste apresentem avanços, Mato Grosso é o grande destaque. No maior Estado agropecuário do Brasil, o VBP das lavouras, encabeçado por soja e milho, deverá alcançar R$ 102,3 bilhões em 2020, 110,5% mais que em 2011.
O cruzamento de dados do ministério também mostra que, enquanto a participação do Centro-Oeste no VBP agrícola sobe de 24,5%, em 2011, para 35,1%, em 2020, caem principalmente as fatias do Sudeste e do Sul. No Sudeste, a queda nos últimos dez anos é de 32,8% para 24,9%, enquanto no Sul, origem de boa parte dos agricultores do Brasil central, é de 26% para 20,7%.
Com a demanda internacional aquecida e as compras domésticas firmes e com perspectivas positivas – sobretudo por parte de frigoríficos de aves e suínos -, a expansão das lavouras de grãos continua a preocupar os ambientalistas, uma vez que o Cerrado já sofreu grande desmatamento e a tendência pode se aprofundar, por mais que grande parte do avanço das lavouras seja sobre áreas de pastagens degradadas.
Em meio a um processo de intensificação, e também estimulada por novas tecnologias, as cinco principais cadeias da pecuária deverão alcançar um valor bruto da produção de R$ 56,6 bilhões no Centro-Oeste este ano, aumentos de 7,2% sobre 2019 e de 32,2% (ou R$ 14,1 bilhões) na última década. Nessa frente, a região respondeu por 26% da alta do VBP brasileiro desde 2011.
Os bovinos puxam a fila do valor da produção da pecuária. Nessa cadeia, o VBP deverá chegar a R$ 38,7 bilhões no Centro-Oeste em 2020, 42,8% mais que em 2011. São mais R$ 11,6 bilhões em uma década, ou 36,1% da alta total registrada pela bovinocultura no país. Mato Grosso também é o principal Estado da região quando se trata de pecuária.
Na pecuária, quem mais perdeu enquanto a participação do Centro-Oeste passou de 23,3% para 23,9% foram Sul e Nordeste. No Sul, a fatia do total deverá ficar em 30,4% em 2020, ante 33,5% em 2011, e no Nordeste a queda é de 7,3% para 6,5%.
Para especialistas, como tem escala maior, empresários rurais cada vez melhor preparados, tecnologia à disposição e novas fontes de financiamento no mercado, o Centro-Oeste deverá ampliar sua liderança no campo brasileiro nos próximos anos.
“O Centro-Oeste é o Maracanã onde será jogada a partida a final da copa do mundo dos alimentos”, afirma Roberto Rodrigues, coordenador do FGV Agro, o Centro de Estudos em Agronegócios da FGV – e, claro, o ex-ministro da Agricultura aposta todas as fichas na vitória do Brasil.
Com quase metade da próxima safra vendida, os produtores de Mato Grosso já começaram a comercializar a soja que será colhida em 2022. As primeiras negociações foram confirmadas na semana passada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A antecipação é puxada pelo câmbio vantajoso e reflete o bom momento do grão no Estado, que teve colheita recorde neste ano e preços acima de R$ 100 para a saca disponível em julho.
Os contratos antecipados são fechados, geralmente, a partir de dezembro. A precocidade das negociações para a safra 2021/2022 surpreende quem acompanha o setor. A comercialização ocorre 15 meses antes do plantio e 18 meses antes da colheita do grão. “Não é tão comum vender tão adiantado. Nessa velocidade, quantidade e montante nunca vimos antes no Estado”, disse Marcel Durigon, responsável pela área de agricultura do Imea.
O dólar acima de R$ 5 é um item determinante. A valorização da moeda levou o preço da saca de soja disponível a ultrapassar os R$ 100 neste mês, patamar inédito para o produtor mato-grossense. Mas restam poucos grãos para pronta entrega. Quase 96% da safra colhida esse ano já foi vendida.
A antecipação também é influenciada por um conjunto de fatores, como as exportações em alta, facilitadas por incrementos na logística para envios pelo Arco Norte e impulsionadas por quebra de safra nos EUA e problemas de escoamento na Argentina.
“O mercado quer se antecipar para ter segurança sobre a matéria-prima e o ano foi bom para o produtor, já que a valorização do dólar ajudou nos preços. Fica bom para o agricultor e para o comprador”, relata o especialista.
As dúvidas sobre a relação comercial entre EUA e China e uma possível, mesmo que improvável – o conflito entre os dois países até se acentuou na última semana – queda acentuada nas compras da oleaginosa brasileira pelos chineses em detrimento da americana também pesam na decisão dos mato-grossenses. Os negócios fechados para 2022 até agora são majoritariamente para exportação. O produtor não sabe o que vai acontecer com o mundo, para ele é importante se puder fixar preço bom.
O Imea ainda não tem um balanço do volume negociado, mas diz que as principais tradings e muitas revendas já fecharam contratos em algumas regiões do Estado, responsável por cerca de 10% da produção mundial de soja.
Fonte do setor exportador diz que a comercialização para 2022 ainda é tímida, com cerca de 1 milhão de toneladas de soja ou 3% do volume previsto. Já a negociação para a colheita de 2021 segue avançada. Entre 50 e 55 milhões de toneladas já foram vendidas para as tradings em todo o país. No caso do milho, o número gira em torno de 13 a 17 milhões de toneladas.
Os preços não foram revelados, mas Durigon garante que eles não se distanciam dos valores negociados para o ciclo que terá início em outubro. Em junho, a saca de 60 quilos da soja foi travada a R$ 89 em Mato Grosso para 2021. Mais de 47% da safra 2020/21 já foi negociada, outro recorde. “Mais que o dobro do volume negociado em julho de 2019 e da média dos últimos cinco anos”, revela o Imea.
O cenário se repete no milho, puxado mais pelas exportações do que pela demanda das usinas de etanol para 2022, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira. “O produtor está aproveitando a alta do dólar e negociando para travar os custos a longo prazo”, afirmou o dirigente.
De acordo com o Imea, mais de 87% da safra do cereal que está sendo colhida já foi vendida. Para 2020/21, os negócios começaram em fevereiro e já atingiram 40% este mês, bem acima dos 26% registrado em julho do ano passado.
Fronteira Agrícola do Brasil: Centro-Oeste publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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O estudo "Aplicação Aérea de Defensivos Agrícolas – Impactos econômicos e sociais do banimento da atividade" indicou que a falta de aviação agrícola no Brasil poderia resultar em inúmeros prejuízos para o País. As simulações foram divulgas pelas empresas e entidades Syngenta, Sindag, Sindiveg, Unica, Aprosoja, Abrapa, Abramilho e Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
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Impactos da seca e enchentes na agricultura reforçam necessidade urgente de expansão do seguro rural, diz Abramilho
Impactos da seca e enchentes na agricultura reforçam necessidade urgente de expansão do seguro rural, diz Abramilho
Presente nos principais países produtores, subvenção ao prêmio é um mecanismo de gestão de riscos que o Brasil não pode prescindir A seca que castiga lavouras da região Sul e de parte do Mato Grosso do Sul, bem como enchentes que atingem, sobretudo Minas Gerais, Tocantins e Bahia têm potencial para provocar quebra de produção do ciclo verão da safra de grãos, alertam cálculos de secretarias…
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