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#A Tríplice Coroa do automobilismo
blogdorogerinho · 10 months
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Críticas — Ford vs Ferrari (2019), Le Mans (1971), Steve McQueen: The Man & Le Mans (2015), Dias de Trovão (1990), Gran Turismo: De Jogador a Corredor (2023)
Hora da Velocidade Ford vs Ferrari (2019) retratou o fim da hegemonia da Ferrari nas 24 Horas de Le Mans desde os anos 1950, graças aos dois ex-pilotos contratados pela Ford, Ken Miles (Christian Bale) e Carroll Shelby (Matt Damon) após desenvolverem o modelo GT40, fruto de quatro vitórias seguidas, até a primeira vitória da Porsche, em 1970. Henry Ford foi quem idealizou a produção em massa do…
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racemodef1 · 2 years
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24 HORAS DE LE MANS: 2022
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Essa semana temos mais uma edição das 24 Horas de Le Mans, que acontecerá entre os dias 11 e 12 de junho, no tradicional circuito de La Sarthe, na França, a cerca de 200 km de Paris. Talvez as 24h de Le Mans possa ser considerada a mais importante prova de longa duração do planeta, entregando um desafio enorme aos participantes e um prestígio de mesma escala a quem termina a prova no lugar mais alto do pódio.
Como dito no nome do evento, a corrida dura 24 horas e não tem um número de voltas definidas. A distância percorrida varia a cada ano, mas em média são 5.400km, o equivalente a uma viagem de carro de ida e volta entre São Paulo e Recife! 62 carros estão disputando a prova esse ano, e apesar de seu caráter único no automobilismo mundial, a prova também faz parte da temporada do WEC (Mundial de Endurance) desde 2011, também fazendo parte da famosa “Tríplice Coroa” do esporte a motor mundial, juntamente com as 500 Milhas de Indianápoles e o GP de Monaco, da Formula 1, e Graham Hill foi o único piloto a completar o tal feito.
A prova possui 4 categorias, e em cada uma delas, trios de pilotos se alternam em turnos para completar as 24 horas. Esse ano temos os Hipercarros, que dominam a disputa pelo título do WEC, o LMP2 e os Gran Turismo, Pro e Amador. Atualmente os carros chegam em uma velocidade que ultrapassa os 300 km/h, mas a velocidade máxima registrada nas 24 Horas de Le Mans é de 405 km/h, atingida em 1988 pelo WM P88 Peugeot, na Reta Mulsanne. Esse recorde não pode mais ser batido por conta de uma chicane colocada, justamente para diminuir a velocidade absurda nessa parte do circuito.
Infelizmente nunca tivemos um brasileiro vencendo na categoria geral do evento, sendo a melhor colocação dos brasileiros em segundo lugar, alcançada por Raul Boesel, José Carlos Pace e Lucas Di Grassi. Esse ano temos seis brasileiros lutando pelo título. Na categoria Hipercarros temos Pipo Derani no carro nº 708 da equipe Glickenhaus, André Negrão no carro nº 36 da Alpine. Na LMP2 temos Felipe Nasr na Penske com o carro nº 5, e Pietro Fittipaldi com a Inter Europol no carro nº 43, e fechando essa lista temos Daniel Serra com o carro nº 51 da AF Corse e Felipe Fraga na Riley Motorsports pilotando o carro nº 74.
Podemos ainda ver nomes conhecidos na lista de participantes, como os atuais pilotos da Formula E, Sébastien Buemi, Nick Cassidy, Sam Bird, Alexander Sims, António Félix da Costa e Robin Frijns, além dos ex-pilotos de Formula 1 Brendon Hartley, Giancarlo Fisichella e Robert Kubica. Um nome curioso é de Michael Fassbender, o ator que dá vida ao Magneto nos filmes X-Men estará pilotando o carro de nº 93 da equipe Proton Competition.
Visite o nosso calendário semanal AQUI para saber os horários das 24 Horas de Le Mans 2022, que será transmitida pela ESPN.
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bashirbarnes · 5 years
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Há vida fora da Terra
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Colagem criada para a disciplina de Oficina de Publicações Digitais da Universidade Federal Fluminense, com imagens retiradas da internet. Na foto, o americano Alexander Rossi descobre um novo universo fora da Fórmula 1. Takuma Sato, Alexander Rossi, Jean-Eric Vergne, Sebastién Buemi. O que esses quatro pilotos possuem em comum? São astronautas.
Permitam-me desdobrar a metáfora; os quatro são alguns dos muitos pilotos que, quando pensavam ter atingido o topo do mundo, ao chegarem na Fórmula 1, categoria de maior renome no automobilismo, deixaram a atmosfera e conheceram um universo infinito de possibilidades e caminhos para desbravar. A frase “há vida fora da Fórmula 1” é semelhante à afirmação (ou questionamento) de que “há vida fora da Terra” não apenas na construção gramatical, mas também nos seus significados. Quando se fala à respeito da astronomia e do estudo da vida interplanetária, há quem acredite que o planeta Terra seja o ápice da existência humana, enquanto existe quem defenda o contrário, de que há muito o que se explorar “lá fora”. 
Trata-se de uma visão da vida que não se limita ao que é construído socialmente como o melhor ou o limite do sucesso e do conhecimento. Astronautas são essas pessoas que escolhem ter como profissão a exploração do universo além do que foi colocado como o fim da linha para a humanidade, mas antes deles, vieram os estudiosos, os astrônomos de séculos em que, literalmente, era crime ter senso crítico. É difícil mensurar o avanço que a ideia de que há mais além da atmosfera terrestre já trouxe para a humanidade. Sair da caixinha faz crescer e traz para todos que tomam a decisão de se arriscar oportunidades incríveis. Trazendo a metáfora para o esporte à motor, o piloto (e o fã, por que não?) que vê além do eurocentrismo “concretado” pelo poder e pela influência da Fórmula 1 no mundo descobre, literalmente, uma galáxia; são planetas, constelações e aglomerados de corpos celestes que formam caminhos que podem levá-los, literalmente, às estrelas. É lindo, e libertador - como o ato de abrir os olhos sempre é. IndyCar, Fórmula E e a World Endurance Series (WEC) são algumas das várias categorias que têm recebido ex-F1s ao longo dos últimos anos. A IndyCar, em especial, é a detentora da maior corrida do mundo, a centenária 500 Milhas de Indianápolis, ou carinhosamente “Indy500”. Essa corrida em especial foi o divisor de águas na vida de dois dos pilotos mencionados acima, o americano Alex Rossi, que corre hoje pela equipe Andretti, e o japonês Takuma Sato, atual piloto da Rahal Letterman Lenigan Racing (RLL). 
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Alex Rossi venceu a prova mais desafiadora do calendário da IndyCar em seu ano de estreia na categoria (Foto: IndyCar Series/Divulgação)
Alex venceu a Indy500 em 2016 e foi segundo colocado na prova na edição de 2019. Nos últimos três anos, tem disputado diretamente o título da IndyCar Series contra adversários como Josef Newgarden, campeão mais jovem da categoria desde a unificação e o experiente Scott Dixon, neozelandês pentacampeão da Indy. Alex é hoje um dos responsáveis por trazer mais emoção e competitividade para a categoria, pilotando com agressividade, inteligência e muita sagacidade. Quem o vê em alto nível hoje, possivelmente como um dos melhores pilotos em atividade no automobilismo mundial, não imagina que ele tenha passado despercebido pela Fórmula 1.O americano, que deixou o lar aos 18 anos para competir na Europa, foi vice-campeão da GP2 Series (atual Fórmula 2) em 2015. Desde 2012, era piloto de testes de equipes anãs como as falecidas Caterham e Marussia. Foi por esta última que fez sua estreia na Fórmula 1, porém, como Manor, em 2015, competindo por cinco corridas nas quais seu melhor resultado foi um 12º lugar em casa, no GP dos Estados Unidos, no circuito texano de Austin.
Na época, a habilidade de Alex foi questionada, assim como seu futuro. Deixou a maior categoria do mundo pela porta dos fundos e, de volta ao lar, encontrou abrigo na principal categoria de open wheel da América Latina, a IndyCar, pilotando pela Andretti, equipe do lendário Mario Andretti, campeão da F-1 e da Indy. A primeira temporada do piloto de 27 anos foi de adaptação, até ele ressurgir e se reencontrar como um piloto competitivo ao vencer a Indy500 na sua primeira vez na prova mais lendária da história do esporte à motor. De lá pra cá, o piloto só cresceu. Foi vice-campeão da temporada de 2017 e agora é terceiro colocado na briga pelo título em 2019, que ainda conta com duas provas para decidir quem vai ficar com a Astor Cup, a taça da IndyCar.
Takuma Sato é hoje o maior piloto oriental da história do automobilismo. No currículo, tem uma pesada Indy500, que venceu em uma prova fantástica em 2017, além de algumas vitórias na categoria em que corre desde 2010, dois anos antes de brigar por uma vaga na Scuderia Toro Rosso, na Fórmula 1, categoria em que permaneceu entre 2002 e 2008. Coadjuvante nos anos em que a categoria fora dominada por Michael Schumacher e posteriormente por Fernando Alonso, Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton, o piloto de hoje 42 anos era considerado mais um dos tantos “japoneses malucos” que passaram pela Fórmula 1, apelidados de nomes como “kamikazes”, pelas manobras consideradas inconsequentes e arriscadíssimas. Perdendo a vaga na Toro Rosso para Sebastién Buemi (outro piloto a conseguir construir um belo currículo fora da F-1, por sinal), Sato veio de mala e cuia para a América, onde se tornou, em 2013, o primeiro piloto japonês a vencer uma prova da IndyCar, na corrida de Long Beach, uma das melhores do calendário da categoria. Sato também teve um desempenho discreto na IndyCar, até 2017, ano em que levou a prova mais disputada do automobilismo mundial, a Indy500, correndo pela Andretti. Uma temporada consistente lhe deu seu melhor resultado até o momento na categoria, terminando o ano em oitavo lugar na tabela.
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Takuma Sato foi o primeiro piloto japonês a vencer na IndyCar (Foto: AP Photo/Darron Cummings)
Para quem acompanhou a prova, é difícil não se lembrar - e não se sentir feliz - com o riso de felicidade expressado pelo piloto após a vitória. Sato sabia que estava fazendo história. Após a corrida, retornou para o Japão por alguns dias para cumprir a agenda de campeão da Indy500 como se tivesse conquistado uma temporada inteira - da Fórmula 1, talvez? O contagiante brilho nos olhos do japonês se repetiu novamente no último sábado (24), quando Sato venceu a insana corrida no circuito oval de Gateway com uma estratégia que superou os planos e o arrojo de outros pilotos que também brigaram pela vitória, como Josef Newgarden. A corrida se tornou ainda mais especial para Takuma já que, na prova anterior, no Tricky Triangle de Pocono, ele havia sido acusado de provocar um big one que pôs fim à prova de cinco pilotos e, por pouco, não levou um deles, o sueco Felix Rosenqvist, ao hospital. Redenção dupla - por Pocono, e pela decisão de abrir as possibilidades após a Fórmula 1 e ver o que mais o mundo do automobilismo podia lhe reservar.
Foram as mesmas decisões tomadas por Jean-Eric Vergne e Sebastién Buemi, ex-pilotos da Toro Rosso na Fórmula 1; o suíço Buemi entre 2009 e 2011, e o francês Vergne, entre 2012 e 2014. Por se tratar de uma equipe “satélite”, o time B da escuderia principal Toro Rosso, havia pouco que os dois, criados pela Academia de Desenvolvimento da Red Bull, poderiam fazer com o carro que tinham. Acabaram eclipsados pelo que alguns chamam de “moedor de pilotos” da RBR. Seria uma razão para acreditar que eles haviam perdido a chance de suas vidas de alcançarem o ápice da competitividade em suas carreiras.
Até a Fórmula E aparecer.
A categoria, gerida pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA), surgiu como uma forma de promover sustentabilidade e inovação tecnológica para o meio automotivo através dos motores elétricos. É peculiar e atraente, e sobretudo, recente; nasceu no fim de 2014 em uma temporada com duração atípica em comparação às outras categorias de automobilismo, que seguem o padrão do início ao fim do ano. Buemi e Vergne fizeram suas estreias na F-E na temporada inicial da categoria, em 2014-15; o suíço começou com um abandono no ePrix de Beijing, na China, mas foi só um “esquenta” para que a competição realmente começasse para ele. 
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Sebastien Buemi é um dos principais pilotos da F-E na atualidade (Foto: Reprodução/Internet)
Em sua segunda corrida, na Malásia, conquistou um terceiro lugar, primeiro degrau de uma campanha que faria dele o vice-campeão da categoria em sua primeira temporada. Em 2015-16, Buemi se redimiu e conquistou uma vitória no mesmo circuito em que não havia completado a prova de estreia da categoria. Novamente, o primeiro passo em uma sucessão de boas corridas que o levariam a ser o campeão da temporada, pela equipe Renault e.dams. Porém, a F-E, categoria da qual é atual vice-campeão pela Nissan e.dams, foi apenas mais um de tantos outros capítulos incríveis da carreira do suíço. 
Ele é bicampeão da World Endurance Series, tendo vencido em 2014 e em 2018-19, além de ter vencido por duas vezes as 24h de Le Mans, principal prova da categoria e um dos pés da Tríplice Coroa do Automobilismo, composta pelo GP de Mônaco de Fórmula 1 e pela Indy500.
O francês Jean Eric-Vergne é quem sustenta o título de atual campeão mundial da F-E, o segundo em sua carreira. Porém, ao contrário de Sebastién Buemi, que começou com o pé direito, o piloto teve que trabalhar por mais tempo antes de receber os louros na categoria. Sua estreia foi na terceira corrida da temporada de 2014-15, em Punta del Este, no Uruguai, correndo pela Andretti Autosport. Três provas depois, em Long Beach, nos EUA, foi ao pódio pela primeira vez ao conquistar um segundo lugar. Três anos depois em 2017-18, aos 28 anos, somando quatro vitórias e mais dois pódios como melhores colocações, Vergne venceu pela primeira vez o campeonato da F-E, atingindo o ápice da competitividade em toda a sua carreira. 
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Jean-Eric Vergne precisou de tempo para crescer na F-E, mas espera foi recompensada (Foto: Jérôme Cambier/Michelin)
E Vergne repetiu o feito em 2018-19, a temporada mais longa da categoria, ano que começou como o piloto a ser batido ao estrear com um pódio, no ePrix da Arábia Saudita. E de fato, ele não foi, embora a competição durante a temporada tenha se mantido em alta na categoria.
Seriam necessárias muitas páginas do Google Docs ou do Word para listar todos os pilotos que encontraram uma galáxia inteira para explorar quando se abriram para novos horizontes fora da Fórmula 1. Também levaria tempo listar os pilotos que, por apego à categoria europeia, deixaram de viver momentos incríveis e de construir carreiras brilhantes no esporte à motor (uma menção não-honrosa para a piloto suíça Simona de Silvestro, que deixou de lado a certeza de um futuro na IndyCar para ser piloto de desenvolvimento da Sauber, na Fórmula 1, e acabou desaparecendo dos holofotes do automobilismo mundial, sem oportunidades). O que importa é reforçar que, sim, há vida fora da F-1, e uma vida que pode ser bela. Um despertar que pode ter a sensação parecida com a de abrir os olhos, no espaço, e se deparar com um pedacinho do universo pouquíssimo explorado pelos homens. 
De forma alguma trata-se de desmerecer ou criticar a Fórmula 1, que não deixa de ser a principal categoria do esporte à motor, porém, de mostrar que ter as portas fechadas nela não significam o fim do mundo, mas o começo de um novo. 
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papodemotor · 5 years
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Há vida fora da Terra
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Colagem criada para a disciplina de Oficina de Publicações Digitais da Universidade Federal Fluminense, com imagens retiradas da internet. Na foto, o americano Alexander Rossi descobre um novo universo fora da Fórmula 1. Takuma Sato, Alexander Rossi, Jean-Eric Vergne, Sebastién Buemi. O que esses quatro pilotos possuem em comum? São astronautas.
Permitam-me desdobrar a metáfora; os quatro são alguns dos muitos pilotos que, quando pensavam ter atingido o topo do mundo, ao chegarem na Fórmula 1, categoria de maior renome no automobilismo, deixaram a atmosfera e conheceram um universo infinito de possibilidades e caminhos para desbravar. A frase “há vida fora da Fórmula 1” é semelhante à afirmação (ou questionamento) de que “há vida fora da Terra” não apenas na construção gramatical, mas também nos seus significados. Quando se fala à respeito da astronomia e do estudo da vida interplanetária, há quem acredite que o planeta Terra seja o ápice da existência humana, enquanto existe quem defenda o contrário, de que há muito o que se explorar “lá fora”.
Trata-se de uma visão da vida que não se limita ao que é construído socialmente como o melhor ou o limite do sucesso e do conhecimento. Astronautas são essas pessoas que escolhem ter como profissão a exploração do universo além do que foi colocado como o fim da linha para a humanidade, mas antes deles, vieram os estudiosos, os astrônomos de séculos em que, literalmente, era crime ter senso crítico. É difícil mensurar o avanço que a ideia de que há mais além da atmosfera terrestre já trouxe para a humanidade. Sair da caixinha faz crescer e traz para todos que tomam a decisão de se arriscar oportunidades incríveis. Trazendo a metáfora para o esporte à motor, o piloto (e o fã, por que não?) que vê além do eurocentrismo “concretado” pelo poder e pela influência da Fórmula 1 no mundo descobre, literalmente, uma galáxia; são planetas, constelações e aglomerados de corpos celestes que formam caminhos que podem levá-los, literalmente, às estrelas. É lindo, e libertador - como o ato de abrir os olhos sempre é. IndyCar, Fórmula E e a World Endurance Series (WEC) são algumas das várias categorias que têm recebido ex-F1s ao longo dos últimos anos. A IndyCar, em especial, é a detentora da maior corrida do mundo, a centenária 500 Milhas de Indianápolis, ou carinhosamente “Indy500”. Essa corrida em especial foi o divisor de águas na vida de dois dos pilotos mencionados acima, o americano Alex Rossi, que corre hoje pela equipe Andretti, e o japonês Takuma Sato, atual piloto da Rahal Letterman Lenigan Racing (RLL).
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Alex Rossi venceu a prova mais desafiadora do calendário da IndyCar em seu ano de estreia na categoria (Foto: IndyCar Series/Divulgação)
Alex venceu a Indy500 em 2016 e foi segundo colocado na prova na edição de 2019. Nos últimos três anos, tem disputado diretamente o título da IndyCar Series contra adversários como Josef Newgarden, campeão mais jovem da categoria desde a unificação e o experiente Scott Dixon, neozelandês pentacampeão da Indy. Alex é hoje um dos responsáveis por trazer mais emoção e competitividade para a categoria, pilotando com agressividade, inteligência e muita sagacidade. Quem o vê em alto nível hoje, possivelmente como um dos melhores pilotos em atividade no automobilismo mundial, não imagina que ele tenha passado despercebido pela Fórmula 1.O americano, que deixou o lar aos 18 anos para competir na Europa, foi vice-campeão da GP2 Series (atual Fórmula 2) em 2015. Desde 2012, era piloto de testes de equipes anãs como as falecidas Caterham e Marussia. Foi por esta última que fez sua estreia na Fórmula 1, porém, como Manor, em 2015, competindo por cinco corridas nas quais seu melhor resultado foi um 12º lugar em casa, no GP dos Estados Unidos, no circuito texano de Austin.
Na época, a habilidade de Alex foi questionada, assim como seu futuro. Deixou a maior categoria do mundo pela porta dos fundos e, de volta ao lar, encontrou abrigo na principal categoria de open wheel da América Latina, a IndyCar, pilotando pela Andretti, equipe do lendário Mario Andretti, campeão da F-1 e da Indy. A primeira temporada do piloto de 27 anos foi de adaptação, até ele ressurgir e se reencontrar como um piloto competitivo ao vencer a Indy500 na sua primeira vez na prova mais lendária da história do esporte à motor. De lá pra cá, o piloto só cresceu. Foi vice-campeão da temporada de 2017 e agora é terceiro colocado na briga pelo título em 2019, que ainda conta com duas provas para decidir quem vai ficar com a Astor Cup, a taça da IndyCar.
Takuma Sato é hoje o maior piloto oriental da história do automobilismo. No currículo, tem uma pesada Indy500, que venceu em uma prova fantástica em 2017, além de algumas vitórias na categoria em que corre desde 2010, dois anos antes de brigar por uma vaga na Scuderia Toro Rosso, na Fórmula 1, categoria em que permaneceu entre 2002 e 2008. Coadjuvante nos anos em que a categoria fora dominada por Michael Schumacher e posteriormente por Fernando Alonso, Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton, o piloto de hoje 42 anos era considerado mais um dos tantos “japoneses malucos” que passaram pela Fórmula 1, apelidados de nomes como “kamikazes”, pelas manobras consideradas inconsequentes e arriscadíssimas. Perdendo a vaga na Toro Rosso para Sebastién Buemi (outro piloto a conseguir construir um belo currículo fora da F-1, por sinal), Sato veio de mala e cuia para a América, onde se tornou, em 2013, o primeiro piloto japonês a vencer uma prova da IndyCar, na corrida de Long Beach, uma das melhores do calendário da categoria. Sato também teve um desempenho discreto na IndyCar, até 2017, ano em que levou a prova mais disputada do automobilismo mundial, a Indy500, correndo pela Andretti. Uma temporada consistente lhe deu seu melhor resultado até o momento na categoria, terminando o ano em oitavo lugar na tabela.
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Takuma Sato foi o primeiro piloto japonês a vencer na IndyCar (Foto: AP Photo/Darron Cummings)
Para quem acompanhou a prova, é difícil não se lembrar - e não se sentir feliz - com o riso de felicidade expressado pelo piloto após a vitória. Sato sabia que estava fazendo história. Após a corrida, retornou para o Japão por alguns dias para cumprir a agenda de campeão da Indy500 como se tivesse conquistado uma temporada inteira - da Fórmula 1, talvez? O contagiante brilho nos olhos do japonês se repetiu novamente no último sábado (24), quando Sato venceu a insana corrida no circuito oval de Gateway com uma estratégia que superou os planos e o arrojo de outros pilotos que também brigaram pela vitória, como Josef Newgarden. A corrida se tornou ainda mais especial para Takuma já que, na prova anterior, no Tricky Triangle de Pocono, ele havia sido acusado de provocar um big one que pôs fim à prova de cinco pilotos e, por pouco, não levou um deles, o sueco Felix Rosenqvist, ao hospital. Redenção dupla - por Pocono, e pela decisão de abrir as possibilidades após a Fórmula 1 e ver o que mais o mundo do automobilismo podia lhe reservar.
Foram as mesmas decisões tomadas por Jean-Eric Vergne e Sebastién Buemi, ex-pilotos da Toro Rosso na Fórmula 1; o suíço Buemi entre 2009 e 2011, e o francês Vergne, entre 2012 e 2014. Por se tratar de uma equipe “satélite”, o time B da escuderia principal Toro Rosso, havia pouco que os dois, criados pela Academia de Desenvolvimento da Red Bull, poderiam fazer com o carro que tinham. Acabaram eclipsados pelo que alguns chamam de “moedor de pilotos” da RBR. Seria uma razão para acreditar que eles haviam perdido a chance de suas vidas de alcançarem o ápice da competitividade em suas carreiras.
Até a Fórmula E aparecer.
A categoria, gerida pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA), surgiu como uma forma de promover sustentabilidade e inovação tecnológica para o meio automotivo através dos motores elétricos. É peculiar e atraente, e sobretudo, recente; nasceu no fim de 2014 em uma temporada com duração atípica em comparação às outras categorias de automobilismo, que seguem o padrão do início ao fim do ano. Buemi e Vergne fizeram suas estreias na F-E na temporada inicial da categoria, em 2014-15; o suíço começou com um abandono no ePrix de Beijing, na China, mas foi só um “esquenta” para que a competição realmente começasse para ele.
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Sebastien Buemi é um dos principais pilotos da F-E na atualidade (Foto: Reprodução/Internet)
Em sua segunda corrida, na Malásia, conquistou um terceiro lugar, primeiro degrau de uma campanha que faria dele o vice-campeão da categoria em sua primeira temporada. Em 2015-16, Buemi se redimiu e conquistou uma vitória no mesmo circuito em que não havia completado a prova de estreia da categoria. Novamente, o primeiro passo em uma sucessão de boas corridas que o levariam a ser o campeão da temporada, pela equipe Renault e.dams. Porém, a F-E, categoria da qual é atual vice-campeão pela Nissan e.dams, foi apenas mais um de tantos outros capítulos incríveis da carreira do suíço.
Ele é bicampeão da World Endurance Series, tendo vencido em 2014 e em 2018-19, além de ter vencido por duas vezes as 24h de Le Mans, principal prova da categoria e um dos pés da Tríplice Coroa do Automobilismo, composta pelo GP de Mônaco de Fórmula 1 e pela Indy500.
O francês Jean Eric-Vergne é quem sustenta o título de atual campeão mundial da F-E, o segundo em sua carreira. Porém, ao contrário de Sebastién Buemi, que começou com o pé direito, o piloto teve que trabalhar por mais tempo antes de receber os louros na categoria. Sua estreia foi na terceira corrida da temporada de 2014-15, em Punta del Este, no Uruguai, correndo pela Andretti Autosport. Três provas depois, em Long Beach, nos EUA, foi ao pódio pela primeira vez ao conquistar um segundo lugar. Três anos depois em 2017-18, aos 28 anos, somando quatro vitórias e mais dois pódios como melhores colocações, Vergne venceu pela primeira vez o campeonato da F-E, atingindo o ápice da competitividade em toda a sua carreira.
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Jean-Eric Vergne precisou de tempo para crescer na F-E, mas espera foi recompensada (Foto: Jérôme Cambier/Michelin)
E Vergne repetiu o feito em 2018-19, a temporada mais longa da categoria, ano que começou como o piloto a ser batido ao estrear com um pódio, no ePrix da Arábia Saudita. E de fato, ele não foi, embora a competição durante a temporada tenha se mantido em alta na categoria.
Seriam necessárias muitas páginas do Google Docs ou do Word para listar todos os pilotos que encontraram uma galáxia inteira para explorar quando se abriram para novos horizontes fora da Fórmula 1. Também levaria tempo listar os pilotos que, por apego à categoria europeia, deixaram de viver momentos incríveis e de construir carreiras brilhantes no esporte à motor (uma menção não-honrosa para a piloto suíça Simona de Silvestro, que deixou de lado a certeza de um futuro na IndyCar para ser piloto de desenvolvimento da Sauber, na Fórmula 1, e acabou desaparecendo dos holofotes do automobilismo mundial, sem oportunidades). O que importa é reforçar que, sim, há vida fora da F-1, e uma vida que pode ser bela. Um despertar que pode ter a sensação parecida com a de abrir os olhos, no espaço, e se deparar com um pedacinho do universo pouquíssimo explorado pelos homens.
De forma alguma trata-se de desmerecer ou criticar a Fórmula 1, que não deixa de ser a principal categoria do esporte à motor, porém, de mostrar que ter as portas fechadas nela não significam o fim do mundo, mas o começo de um novo.
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inovaniteroi · 6 years
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Alonso terá festa especial no GP do Brasil de Fórmula 1
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O espanhol Fernando Alonso ganhará uma festa de despedida da Fórmula 1 em novembro, durante o GP do Brasil, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Na pista onde confirmou seus dois títulos mundiais na categoria, o piloto da McLaren receberá uma homenagem especial, que começou a ser preparada nesta terça-feira, logo depois de ele anunciar a despedida da categoria para o fim deste ano.
O bicampeão do mundo publicou um vídeo nas redes sociais intitulado “Querida F1” para oficializar que correrá até o fim da temporada as nove últimas provas da carreira pela categoria. “Hoje, tenho alguns outros grandes desafios, maiores do que você (Fórmula 1) pode me oferecer. E, neste ano, enquanto ainda piloto no meu melhor nível, é como quero me lembrar de você”, comentou.
Os organizadores da corrida brasileira querem promover para Alonso uma despedida nos moldes das feitas anos anteriores para Michael Schumacher e Felipe Massa. Entre as ideias iniciais estão entregar placas comemorativas e dar destaque ao espanhol nas atividades prévias, como no desfile de pilotos e eventos de divulgação.
“Como o Alonso conquistou os dois títulos mundiais no Brasil, queremos marcar essa ocasião”, disse ao Estado o promotor do GP, Tamas Rohonyi. O espanhol tem 37 anos e não anunciou em qual categoria pretende correr no próximo ano. A organização do GP já entrou em contato com a McLaren para avaliar possíveis ações. A etapa brasileira está marcada para o dia de 10 de novembro e será a penúltima do Mundial. O encerramento será em Abu Dabi, em 25 de novembro.
Alonso foi campeão do mundo em 2005 e 2006, ao derrotar nas duas vezes Schumacher na disputa direta pelo campeonato. Os títulos foram garantidos em Interlagos, com um terceiro e um segundo lugar, respectivamente. Os feitos fazem o Brasil ser um local especial para o piloto. “Amo pilotar no Brasil. É um dos circuitos que tenho algumas das melhores memórias. Apesar de nunca ter vencido uma prova, conquistei o título duas vezes no País”, disse ao Estado na prova do ano passado.
O bicampeão mundial encerrará a carreira na F-1 com o sentimento de que poderia ter conquistado resultados melhores. Foram três vice-campeonatos, 32 vitórias e 97 pódios, o último deles há três anos, quando ainda estava na Ferrari. Alonso está desde 2015 na McLaren e tem sofrido com as limitações do carro. O papel de coadjuvante levou o espanhol a buscar provas em outras categorias para conquistar a Tríplice Coroa do automobilismo. A façanha é dada a quem vence o GP de Mônaco, as 24 Horas de Le Mans e as 500 Milhas de Indianápolis, a única que falta ao espanhol.
Fonte: Noticias ao Minuto
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conexaocapixabaes · 4 years
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Fernando Alonso não tem mais nenhum vínculo com a McLaren e deve correr Indy 500 pela Andretti | motor
Fernando Alonso não tem mais nenhum vínculo com a McLaren e deve correr Indy 500 pela Andretti | motor
, não será pela McLaren. Isso porque o compromisso formal entre o piloto espanhol e a equipe inglesa está finalmente encerrado. Apesar de ter deixado a categoria no fim de 2018, o bicampeão seguia ligado ao time como embaixador, tendo participado de testes no ano passado e representado a equipe em eventos.
Agora, Alonso se concentra na tentativa de completar a Tríplice Coroa do automobilismo,…
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somostodosgeeks · 6 years
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O Piloto que ficou 31 anos sem pódio! – Dia 90 dos 365 dias mais importantes da história do automobilismo – Segunda Temporada
O Piloto que ficou 31 anos sem pódio! #F1 Via @diznoboletimque
Zoeiras a parte, hoje, a 31 anos atrás, nascia Nico Hulkenberg, um alemão muito carismático da Formula 1.
Neste post, ao invés de uma biografia, vou contar 10 curiosidades sobre o “garoto sem pódium”.
lll 1 – Hulkenberg tem uma das jóias da “tríplice coroa”
O Alemão, conhecido por ser piloto da Fórmula 1, já correu uma temporada da WEC pela Porsche (time de Patrick Dempsey e do nosso querido…
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O Piloto que ficou 31 anos sem pódio! – Dia 90 dos 365 dias mais importantes da história do automobilismo – Segunda Temporada
O Piloto que ficou 31 anos sem pódio! #F1 Via @diznoboletimque
Zoeiras a parte, hoje, a 31 anos atrás, nascia Nico Hulkenberg, um alemão muito carismático da Formula 1.
Neste post, ao invés de uma biografia, vou contar 10 curiosidades sobre o “garoto sem pódium”.
lll 1 – Hulkenberg tem uma das jóias da “tríplice coroa”
O Alemão, conhecido por ser piloto da Fórmula 1, já correu uma temporada da WEC pela Porsche (time de Patrick Dempsey e do nosso querido…
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inovaniteroi · 6 years
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Alonso afirma que deixará F1 por falta de ‘emoção’
O piloto espanhol Fernando Alonso afirmou nesta quinta-feira (23) que deixará a Fórmula 1 por não ver mais “emoção” na categoria.
Na coletiva de imprensa que antecede o Grande Prêmio da Bélgica, em Spa-Francorchamps, o bicampeão mundial destacou que a falta de competitividade na principal categoria do automobilismo influenciou sua decisão.
“Não estar em uma equipe top certamente pesou na minha decisão de deixar a Fórmula 1. É verdade que sempre houve o domínio de algumas equipes, mas antes sempre havia corridas com mais variações, mais ação. Agora não é o mesmo”, disse Alonso.
No entanto, o piloto não descartou uma possível volta à categoria no futuro, afirmando que “sempre deixará uma porta aberta”. Alonso ainda revelou estar focado em disputar outras categorias, como a Fórmula Indy e o Campeonato Mundial de Endurance (WEC).
“É algo que venho dizendo há alguns meses, ou anos: para ser o melhor piloto do mundo, há duas possibilidades, ganhar oito campeonatos na F1, o que é improvável agora para mim, ou dominar diferentes séries e carros diferentes”, revelou o piloto, falando sobre a chamada “tríplice coroa”.
Já em entrevista à emissora “Sky Sport”, o espanhol ainda afirmou ter recusado mais de uma proposta da Red Bull Racing (RBR), que nesta semana anunciou o francês Pierre Gasly para substituir Daniel Ricciardo, que irá para a Renault.
Alonso disputou 17 temporadas na F1 e foi campeão em 2005 e 2006, pela Renault. O piloto contabiliza 32 vitórias em grandes prêmios, a última delas em 2013, na Espanha. Nesta temporada, a quarta pela McLaren, Alonso está na nona colocação, com 44 pontos. Seu melhor resultado em 2018 é um quinto lugar no GP da Austrália. (ANSA)
Fonte: Noticias ao Minuto
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