#A Sociedade da Neve
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Agradecimentos.
Olá minhas divas,venho por meio desse post falar um pouco sobre esse ano de 2024.
Se em 2023 alguém me disesse que em 2024 eu ia conhecer o casting de sociedade da neve e iria criar um blog no tumblr sobre isso eu não acreditaria,no começo desse ano eu andava um pouco deprimida,não sei dizer porque,mas em um dia de janeiro eu me deparei com um edit do Enzo,eu pensei:"não deve ser ninguém impirtante",até que começaram a aparecer mais edições e derrepente eu me vi obcecada com aquele casting,é tão interessante o fato de que pessoas que nem me conhecem salvaram minha vida e me ajudaram indiretamente em meus momentos ruins,sou muito grata a todas as pessoas que acompanham o blog e todas essas escritoras maravilhosas,agradeço o apoio e que em 2025 tenhamos muito mais dessas fics,historias e interações maravilhosas.
Vou estar deixando aqui algimas divas que me inspiraram e inspiram.
@kstephaniess @anivi02 @cherryblogss @luxcandy @llorentezete @imninahchan @interlagosgrl @biancavogrincic @creads @crarinhaw @artmiabynana @maryrusselll @maryiposa @luludohs @lunitt @estellalee @ellebarnes90 @idollete @deepinsideyourbeing @amethvysts @ataldaprotagonista @shawtylana @star-elysiam @bibescribe @chicavogrincic
Um beijo para todas vocês,desejo sucesso a todas essas divas.
Kiss kiss💋
Feliz ano novo.
Que 2025 tenhamos mais interaçõese fics incriveis,
#lsdln cast#enzo vogrincic#society of the snow#lsdln x reader#enzo vogrincic x reader#a sociedade da neve#ask response#felipe otaño#pipe otaño#lsdln#lsdln fanfic#lsdln smut#lsdln headcanons#enzoxfanfic#enzo vogrincic brasil#enzo x reader#just girly thoughts#this is what makes us girls#lsdln imagine#im just a girl#girlblogging#happy new year#2024#2025#famfiction#fanfic authors#artists on tumblr#pertubação mental😘💋
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Feliz Natal, amores! Tudo dibão💘💞
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FELIPE SALVANDO O NATAL🎄🎁❄️
Essa fic seria com Enzo, mas as últimas 300 que escrevi foi com ele então dei uma pausa, além de que tbm achei isso aqui a cara do Felipe.
Avisos: Término de relacionamento e solidão
Era seu primeiro Natal longe da família. Além disso, você havia passado por um término recente e, para falar a verdade, comemorar o Natal era a última coisa na sua cabeça.
Jogada no sofá, com um pote de sorvete de flocos nas mãos, assistindo à sua sitcom favorita, você ouviu algumas batidas na porta.
Correndo até lá, você olhou pelo olho mágico e se surpreendeu com a súbita visita.
Ao abrir, ficou sem acreditar no que via.
— Feliz Natal! — disse Felipe, empolgado, enquanto segurava algumas bolsas nas mãos.
— O quê? — você soltou um sorriso incrédulo. — O que está fazendo aqui?
— Você acha mesmo que eu iria te deixar sozinha na véspera de Natal? — respondeu o argentino, com um tom caloroso.
Você deu passagem para ele entrar e, em seguida, fechou a porta.
Você olhou para o relógio, que marcava 20h, e não pôde evitar que algumas perguntas surgissem em sua mente.
— Você deveria estar em casa, com a sua família — disse a ele, com um toque de preocupação.
Felipe deu de ombros e soltou um pequeno sorriso.
— Minha família entende. Eles sabem o quanto você é importante para mim — respondeu, colocando as bolsas sobre a mesa. — Além disso, prometi a mim mesmo que faria desse Natal um pouco menos solitário para você.
Você riu, ainda surpresa com a presença dele.
— E então, o que é isso? — perguntou, apontando para as bolsas.
— Separei algumas comidas para você. Ah, e trouxe alguns jogos também — respondeu Felipe, com um sorriso caloroso.
Por dentro, você se sentiu como uma criança vendo o Papai Noel, e Felipe percebeu o brilho em seus olhos.
— Felipe, você não precisava estragar seu Natal assim. Eu nem montei uma ár...
— Shhhhh — ele a interrompeu, em tom brincalhão. — Já estou aqui, não estou?
Você levantou as mãos, como quem se rende, acompanhando o ar descontraído dele.
Felipe começou a tirar as comidas das sacolas, distribuindo tudo cuidadosamente sobre a mesa de centro da sala do seu pequeno apartamento. Sem conseguir evitar, você entrou na brincadeira e se sentou próximo a ele, estendendo a mão para roubar um pedaço de algo no prato.
— Ei, só depois da meia-noite! — disse Felipe, dando um tapinha leve na sua mão.
Você fez um bico de desapontamento, arrancando dele uma risada.
A noite seguiu leve, com o som da TV ao fundo criando um ambiente confortável, enquanto o reflexo das luzes natalinas na rua atravessava as janelas.
— E então, como tem se sentido ultimamente? — Felipe perguntou, a voz suave.
— Eu só... me sinto sozinha, sabe? Nunca imaginei passar um fim de ano assim, longe da minha família, sem a companhia de quem eu costumava ter.
Felipe entendeu o que você quis dizer.
— Você deveria ter me dito que se sentia assim antes. Sabe que eu estaria aqui com você a qualquer momento — ele segurou sua mão sob a mesa, de forma amigável. — Sei que está sendo difícil, a dor de um término pesa, mas eu posso te ajudar a passar por isso.
Você o olhou, se sentindo vulnerável por ter sido tão aberta, mas também sentindo um calor reconfortante com a presença dele.
— Não sei o que é... depois de tudo, o tempo passa e eu fico cada vez mais vazia.
— Vamos tentar mudar isso? Que tal criarmos uma tradição? Jogamos os jogos que eu trouxe e quem perder conta uma história vergonhosa — Felipe disse, empolgado com a própria invenção.
— História vergonhosa? Pode ser divertido — você respondeu, agora com um sorriso, começando a se animar com a ideia.
Felipe levantou-se rapidamente e foi até a prateleira onde havia deixado as sacolas. Ele voltou com uma pilha de jogos em mãos.
— Então, temos esses aqui — ele disse, colocando-os sobre a mesa. — Escolha seu veneno.
Você olhou para os jogos, a ideia de rir e se divertir, mesmo em meio à tristeza, parecia exatamente o que você precisava.
Vocês começaram com Uno, e Felipe, surpreendentemente, ganhou de você rápido. Ele olhou para você, esperando a história vergonhosa que você teria que contar.
Você respirou fundo e, sorrindo, começou a narrar sobre a vez que que você levou um tombo na frente da escola toda.
Felipe não conseguiu conter o riso e ficou tão vermelho de tanto rir que até se inclinou para frente.
— Isso é demais! — ele disse entre risos, enxugando as lágrimas dos olhos.
Vocês continuaram jogando e, com o ritmo do jogo, Felipe ganhou as duas próximas rodadas. Finalmente, chegou a vez dele perder.
— Ok, ok, perdi, mas agora é minha vez de contar uma história. — Ele fez uma pausa, pensativo. — Eu tenho uma história vergonhosa também... e acho que você vai se surpreender.
Você olhou para ele curiosa, imaginando o que ele poderia revelar. Felipe respirou fundo, como se estivesse se preparando para algo importante.
— Eu... sempre fui apaixonado por você, sabia? — Ele falou de repente, de forma tão séria que quase não parecia a mesma pessoa brincalhona que tinha acabado de ganhar o jogo.
Você ficou em silêncio por um momento, surpresa pela confissão. Felipe, no entanto, continuou, como se não pudesse mais esconder.
— Eu sei, pode parecer estranho, mas sempre que estávamos juntos, eu não conseguia disfarçar. Talvez tenha sido por toda essa nossa amizade, mas eu só não sabia como dizer. Sempre tive medo de estragar tudo — ele disse, desviando o olhar por um instante.
— Não vale, isso não é uma história vergonhosa — você brincou, mas ele não riu.
— Não é? — Ele olhou para você com uma expressão quase nervosa. — Eu não conseguia nem olhar pra você sem ficar nervoso. Tem aquela vez, lembra? Quando fomos ao cinema juntos? Eu passei a noite inteira com medo de que você notasse como eu estava agindo estranho.
Você assentiu, lembrando-se do que acontecera.
— Eu me lembro. Você estava tão quieto, nem parecia você. Eu até achei que tinha feito algo errado.
Felipe ficou sem palavras por um momento, mas logo recuperou o fôlego e olhou para você com um sorriso tímido.
— Você é realmente incrível, sabia? Sempre foi tão bonita, tão... única. Eu só nunca soube como te dizer. — Ele fez uma pausa, como se ponderasse suas palavras. — Eu queria te namorar desde o começo, desde que nos conhecemos, mas... você já estava com alguém, e eu não queria ser aquele cara que se mete onde não é chamado.
Você o olhou, surpresa com a sinceridade dele.
— Você queria... namorar comigo? — Você perguntou, a voz suave, tentando processar tudo o que ele estava revelando.
— Sim, eu queria. Mas não podia fazer isso enquanto você já tinha outra pessoa. Então, eu me escondi atrás da nossa amizade, com medo de arriscar tudo e te perder. — Ele disse, com uma sinceridade que fez seu coração bater mais forte.
— Eu não sabia, Felipe — você disse, olhando para o fundo dos olhos dele. — Nunca passou pela minha cabeça que você sentia algo por mim. Quer dizer, eu gostava de você, sabe? Mas eu estava com outra pessoa e tinha certeza de que você só me via como uma amiga.
Felipe arregalou os olhos, surpreso.
— Eu não sabia... Talvez, se eu tivesse sido menos covarde, as coisas teriam sido diferentes.
Você deu de ombros ao ouvir o "teriam sido diferentes", um pequeno sorriso melancólico surgindo no seu rosto.
— Talvez... Mas talvez não seja tarde demais para isso.
Felipe inclinou a cabeça levemente, como se estivesse tentando entender o que você queria dizer, e perguntou, sem disfarçar a curiosidade na voz:
— O que você sente agora?
— Eu... não sei. Tudo ainda parece tão recente, sabe? — você começou, buscando as palavras certas. — Mas, ao mesmo tempo, eu sei que estar com você hoje foi a melhor parte desse Natal.
Felipe sorriu, um sorriso tímido, mas cheio de esperança.
— Talvez seja um bom começo — ele disse, com a voz calma.
— Talvez seja — você concordou, olhando para ele de um jeito que parecia abrir uma porta que sempre esteve ali, mas nunca tinha sido usada.
Felipe estendeu a mão para segurar a sua novamente, mas dessa vez o gesto parecia mais significativo, como se fosse um pedido silencioso para dar aquele passo juntos.
— Podemos ir devagar, se você quiser. Sem pressa — ele sugeriu.
Você apertou levemente a mão dele, sentindo uma sensação de conforto e segurança.
— Eu gosto disso...
Vocês sorriram um para o outro, cúmplices, quando repararam na hora. O relógio disparava: meia-noite.
— Feliz Natal! — ele disse, com um sorriso largo, enquanto te envolvia em um abraço caloroso.
— Feliz Natal, Pipe — você respondeu, abraçando-o de volta, enquanto fazia carinho nas costas dele.
#lsdln cast#enzo vogrincic#lsdln#lsdln x reader#a sociedade da neve#esteban kukuriczka#simon hempe#felipe otaño#felipe otaño imagine#felipe otaño x reader#felix#pipe otaño#lsdln fanfic#lsdln smut#lsdln imagine#la sociedad de la nieve#the society of the snow
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EU FUI NOTADA PELO CARLITOS FDS
#conversas🥝#la sociedad de la nieve#lsdln cast#a sociedade da neve#francisco romero#agustin pardella#enzo vogrincic#matias recalt#felipe otaño#lsdln fanfic
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Olá, esse é o primeiro textinho que eu escrevo, bem, com um tom de poesia. Peço perdão por qualquer erro.
^᪲notas da autora: o textinho é curto, com uma tentativa de poesia no meio da escrita, escrita amadora, muito amor e muito chamego com o enzito. Boa leitura! 🌅
^᪲sinopse: pensamentos sobre amor. e carinhos com enzo.
𝐄𝐑𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄, 𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 os livros diziam que o amor, mataria e morreria. Que sangraria. Mas isso não era um problema, porque vocês ficavam muito bem de vermelho.
O mundo poderia ser muitas coisas más. Cruel, hediondo de um jeito que corrompia a mente das pessoas, até mesmo as pessoas mais fortes que podia-se conhecer. E pela visão de Enzo, aquela fortaleza toda residia em você. De um sorriso dengoso tão lindo, florescia algo bonito no coração dele. De um olhar jabuticaba forte e gracioso, que dava um nó na garganta que o impedia de explicar o porquê te amava tanto, os seus motivos para te admirar tanto. Mas uma coisa, estava claro, você era a musa inspiradora do conhecido Vogrincic.
Quando não se ocupava em tirar belos retratos seus, gostava de te agarrava nos braços veiúdos e escorregar as narinas pelos seus cabelos chocolate, ondulados a cada fio como o mar. Seu cheiro o deixava bobo, quase alucinado das ideias. Era o poder que somente você tinha sobre ele. Sobre o corpo e a alma de Enzo Vogrincic. Ele a olhava e a beijava, com um olhar de avelã que gritava suas intenções. Eu te quero, eu te amo, chiquita. Sinto saudades mesmo quando estou perto e longe, choro sem você — ele dizia com os olhos apaixonados e dilatados.
Naquele instante, parados em frente ao espelho pendurado no banheiro da suíte dele, o uruguaio a segurava com uma doçura inigualável, os dedos longos caindo contra sua barriga, ambos ainda molhados de um banho comprido, um dos momentos bem ao seu lado, que ele não se cansava e não se esgotava, até porque você ficava exuberante com os cabelos grudados no rosto e o corpo molhado. Te tomaria de novo e de novo. Beijaria de novo... e no fim, de novo.
Então, com os olhos afogados nos seus, ele deixou a voz rouca ecoar, aquele sotaque que sabia que te fazia derreter contra ele. E ele a queria assim, derretida como ele estava por você. "Mira, siente, nena... olhe como eu te olho, assim. Veja essa beleza que tanto me encanta... una muñequita, ¿sí?". Ele dizia no pé do seu ouvido, sua brasileña. A coisinha que fazia o coração dele fazer tum tum mais rápido a cada olhada que dava para você. A mulher que adornava seus sonhos noite e dia. "La belleza que me deja sin aliento cada segundo". Disse por último, voltando a balançar o corpo encaixado no seu ao som daquele mpb que você amava colocar para ele ouvir. Valença cantava como era encantadora a moça bonita, lá na praia de Boa Viagem.
O seu sorriso alargou o dele e ele te apertou nos braços, tendo certeza de embalar na medida para não machucar. Ali, só os dois, Enzo voltou com os lábios em seu pescoço, embriagado mais do que com álcool. Até porque cerveja nenhuma o mataria de amor como só você fazia, até porque nada no mundo era tão brilhante quanto o que ali ele via e tinha. A menina com flor de tangerina que ele cuidava e amava. Porque Alceu tinha a moça bonita lá da praia y Enzo, te tenía a ti.
^᪲𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐍𝐄𝐕𝐄 — agradeço a quem leu essa estória. Como novata, qualquer crítica construtiva ou dica é bem recebida, mesmo que eu não tenha certeza se vou continuar.
#enzo vogrincic#a sociedade da neve#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#lsdn#lsdn x leitora#lsdn x reader#lsdn fanfics#enzo vogrincic fanfic#la sociedad de la nieve#la sociedad de la nieve fanfic#esteban kukuriczka#esteban#kuku#fernando contigiani#nandito#matías recalt#matías
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Cara eu NÃO AGUENTO MAIS ESSE ENSAIO DO FELIPE MANO
PUTA QUE PARIU VEY ELE É UM FDP FELIPE OTANO
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SIMPLESMENTE O PIPE EM ARRAIAL
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Ele com a menininha😭🛐
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simón hempe - gaucho.
— aviso: não sentem p traficante. gun play, ciúmes/possessividade, drogas lícitas e ilícitas, sexo desprotegido, creampie.
— word count: 3k.
— notas: depois de ver o Simón em Nahir duvido q você não pensou nesse homem tendo ciúmes (e carregando uma arma awn own). eu tinha outros planos de smut primeiro mas esse veio igual uma bala então rs oiee esqueceu de me bloquear no tumblr 🌷
qm é esse fdp do teu lado? ? tu tá solteira mas ainda é minha
se você tivesse certeza que funcionaria, teria bloqueado Simón há muito tempo. mas ele sempre arrumava jeitos de entrar em contato. fosse por mensagens de terceiros ou por bilhetes pendurados em buquês de rosas que chegavam à sua casa, ele nunca desistia. era o único limite que ele ousava cruzar. nunca fora de se impor em você, mesmo que ele preferisse morrer a te ver com outro, mas fingir que não se importava estava fora de cogitação para ele.
os amigos duvidavam da sua masculinidade, é claro. criado em bairro periférico com a carinha de bom moço, não demorou para cair nas graças dos traficantes locais. afinal, quem desconfiaria que na mochila do menino bonzinho tinha três quilos de maconha e cocaína para onde quer que ele fosse? Simón era criado de modo diferente. enquanto os amigos o criticavam por te deixar tão solta, ele sabia que era exatamente aquilo que fazia você voltar.
quando você o conheceu, nunca passou por sua cabeça que ele estivesse metido em atividades ilegais. os olhinhos cor de avelã com pontinhos esverdeados e o sorriso bobinho te enganaram perfeitamente. era tímido quando vocês se viram pela primeira vez. talvez por ser só um aviãozinho, o subordinado dos verdadeiros bandidos do bairro. veio com dois copos de cerveja na mão, te oferecendo um. era aniversário de um colega de turma seu, mas era comum que todo o bairro comparecesse à esses eventos.
você sorriu e ele também. te chamou para dançar, abraçando sua cintura com vontade. o cheirinho do perfume dele era uma daquelas colônias masculinas que eram levinhas, o contrário do que os garotos gostavam de usar. tinha um brinquinho charmoso na orelha esquerda e o cabelo era tão cheiroso que você quis abraçar ele a noite inteira. quando ele finalmente te beijou, foi como você nunca tivesse sido beijada antes. ele era tão voraz, balanceado a vontade e a calma enquanto segurava os cabelos da sua nuca firmemente. você jurou que cairia se ele não estivesse te segurando com tanta força.
você descobriu por uma amiga que Simón fazia algumas entregas não só no seu bairro como em outros bairros distantes. tentou dissuadi-lo da ideia absurda, mas era tarde demais. fazia tempo que ele ajudava nas contas de casa e não queria parar agora. além disso, ele prometera que não se envolveria mais do que o necessário.
vocês se apaixonaram depois disso, é claro. Simón era tão romântico e necessitado de você. ele foi o seu primeiro na cama e você a dele. ele era tão cuidadoso e ao mesmo tempo ágil. sempre fazia os movimentos certos, dizia a coisa certa e te olhava como se o centro do universo dele fosse você. quando vocês brigavam, ele sempre estava atrás de você como um cachorrinho. e sempre lhe dava presentes. colares, anéis, pulseiras. tinha até comprado o livro caro do seu curso quando você passou na faculdade. você sentia que nunca tinha sido amada antes e que nunca seria mais amada do que era com Simón.
com o tempo, a promessa dele caíra por terra. tinha se tornado não só mais do que um aviãozinho como o braço direito do segundo no comando. você morria de medo no começo, mas depois foi se acostumando com os amigos de Simón. eles eram somente jovens adultos, assim como vocês. você os via quase sempre em festas ou nas partidas de futebol do Hempe. eles sempre a trataram bem e as namoradas deles a tratavam como parte do grupo. quando outras meninas implicavam com você em qualquer baile, eram suas "cunhadas" que jogavam bebidas nelas e juravam uma surra caso voltassem a te ameaçar.
você odiava quando o via com o maldito rádio na cintura, no entanto. significava que ele estava trabalhando, o que era quase sempre. na primeira que você sentiu a arma, então, quis gritar. levou horas para explicar que ela estava travada e não iria disparar contra ele caso ele fizesse qualquer movimento brusco. Simón sempre a tirava do elástico do short e colocava sobre sua escrivaninha quando ia dormir com você para que você não se assustasse.
"eu odeio essa coisa, Simón. tem que parar de trazer isso pra cá." você reclamou um dia.
"mas é ela que me protege, mami. acima dela só Deus." ele beijou seu ombro com carinho. nunca a deixava carregada perto de você, é claro. ele sempre removia o pente. preferia ter que morrer por falta de tempo de carregar a arma do que vê-la o temendo.
ele era um alvo. qualquer pessoa com dois neurônios funcionantes saberia que ele tinha que andar protegido. o medo era comum nos primeiros anos de namoro, mas depois se tornou um senso comum. Simón era um bandido e ele poderia ser preso ou morto. você tinha que lidar com aquilo.
depois do terceiro ano de namoro, as brigas eram mais comuns que o normal. Hempe era um dos garotos mais bonitos do bairro e era um bandido. então é claro que chovia mulher no pé do desgraçado. e ele tinha o mau hábito de ser sempre muito educado e dar atenção à todas elas. ele nunca te traiu e nem teve intenção, mas estar sempre rodeado de mulheres não te inspirava a maior das confianças. aquilo sempre tinha sido motivo de briga e foi aquilo que os fez terminar três semanas antes.
o telefone vibrava no seu bolso. 29 chamadas perdidas de Simón e diversas mensagens. você desligou o aparelho, o guardando de volta ao lugar de origem. estava mais interessada no garoto à sua frente. não era bonito como seu ex, mas ele te divertia. ou é o que sua cabeça dizia após três doses de tequila e seis copos de cerveja.
a intensidade com que Hempe te olhava não passava despercebida. ele estava no camarote e o seu olhar era como um raio ultravioleta sobre sua cabeça. você conseguia sentir queimar e que estava ali, nunca ausente. seus olhos ousavam correr por ali algumas vezes e ele estava sempre te encarando como se quisesse buscá-la.
quando o garoto, cujo nome você não conseguia lembrar, segurou seu braço com ternura e se insinuou para frente para beijá-la, você não resistiu. queria fazer um pouco de ciúmes ao objeto de sua paixão. queria deixá-lo louco até que ele viesse aqui implorar para voltar. era sempre assim que acontecia, afinal.
seus olhos se abriram por um átimo de segundo o procurando e você quase engasgou quando o achou. estava pendurado na boca de outra garota, a pressionando contra a grade do camarote como se fosse jogá-la lá de cima. as mãos passeavam pela cintura dela, subindo pela nuca. o gosto de bile na sua boca veio com tudo. ele só fazia aquilo com você.
sibilando uma desculpa mal dada, você correu para fora do clube. se ficasse ali por mais um segundo, vomitaria na boca do outro garoto e aquilo não seria nada interessante. precisava do ar fresco que somente a noite fria proporcionava. escorou-se numa muretinha ali perto, tentando controlar a náusea que acometia o estômago. você odiava vomitar.
"não gostou do show?" a voz dele foi a única coisa que você ouviu além dos murmúrios inteligíveis da música do clube. você cruzou os braços.
"não. os atores eram muito feios." engoliu o enjoo e olhou para os olhos de Simón. era quase sempre um erro, porque os olhos dele eram a coisa que você mais amava naquele filho da puta. e estavam sempre te olhando como se você fosse a única mulher do mundo.
"você que começou." ele se aproximou, te puxando da mureta para pegar o seu telefone no bolso de trás. se certificou de que ele estava desligado e era por isso que você não respondia. "se você tivesse atendido, talvez tivesse poupado isso."
"como se isso fosse minha culpa."
“foi tu que terminou comigo, maluca!" ele segurou sua bochecha. não estava te machucando, só queria que você olhasse nos olhos dele em vez de encarar o chão como uma mimada. "eu te dou tudo, não vem com essa de que isso é culpa minha."
"você beijando essa putinha só faz jus ao motivo da gente ter terminado." você o empurrou, pegando seu celular de volta para chamar algum táxi para ir embora. não ficaria ali nem mais um minuto ouvindo Simón divagar sobre as consequências das suas ações.
"eu só beijei ela porque você beijou aquele zé bonitinho. e nem foi bom." ele esperou que o seu celular ligasse, estudando cada movimento seu, o puxando de volta quando percebeu o seu objetivo. "eu te levo pra casa."
"não."
"para de ser teimosa, garota." ele evitou que você alcançasse o celular, colocando o braço atrás do próprio tronco. "eu vou buscar os capacetes e você fica aqui. se tu sair, eu juro que boto todo mundo pra te procurar."
o argentino mirou seus olhos profundamente para certificar de que você não fugiria. ele sabia que você não ia a lugar nenhum sem seu celular, então o levou como refém. você cruzou os braços, impotente. amava ouvir Simón se importando com você, mas a imagem dele beijando outra queimava atrás das suas pálpebras como se estivesse marcada com tinta permanente.
quando ele voltou com os dois capacetes, você amoleceu um pouquinho. porque aquele capacete era seu. era rosa, porque era sua cor favorita, e tinha até sua inicial pequenininha em um dos cantos. ninguém o usava além de você e aquilo significava que ele tinha o levado por pura esperança de poder te levar pra casa.
ele o colocou em você, prendendo-o embaixo porque você nunca conseguia prender sozinha. quando ele montou na moto e te ajudou a subir, suas mãos sentiram a arma e o rádio na cintura dele quando procuraram por apoio. aquilo poderia ter acabado com o resto da sua paciência se você não estivesse tão interessada em punir Simón por ter beijado aquela maldita garota. então, você não reclamou. só deixou que ele arrancasse e te levasse para casa dele. a sua sogra era enfermeira e quase nunca estava em casa nos fins de semana, o que foi muito benéfico para os seus planos.
"vai parar com essa bobagem de término e voltar pra mim?" ele pediu, olhando profundamente em seus olhos enquanto desatava a fivela do capacete. você percebeu que as juntas da mão direita dele estavam avermelhadas, mas não parou para raciocinar. "eu te quero, nena. para com isso."
"tira o pente da sua arma." você pediu. ele se desculpou por não ter feito e removeu o pedaço da arma com uma grande facilidade. ele estava quase a deixando no armário da TV quando você falou de novo. "agora dá ela pra mim."
Simón te olhou como se nunca tivesse te visto antes. como se não te conhecesse, quase. você odiava aquela arma e não gostava nem mesmo de estar no mesmo ambiente que ela e de repente estava fazendo aquele pedido inusitado. por estar travada e descarregada, ele o concedeu.
"você é meu, não é?" você apontou a arma para ele. estava sobre o lado esquerdo do peito, onde ficava o coração. Simón estremeceu um pouquinho. apesar de não poder causar nenhum dano, aquilo ainda era um símbolo de perigo. "e eu sou sua."
"eu sou seu" ele aquiesceu, segurando sua cintura. aproximou o corpo de você, pressionando a arma ainda mais contra o seu próprio peito. se era aquilo que você queria, ele te daria. "y tu eres mia."
"então me mostra."
Hempe tirou a arma da sua mão, findando o espaço entre vocês. selou seus lábios com um beijo necessitado, evidenciando toda a falta que ele sentia de você nessas semanas que vocês passaram separados. a língua dele era macia, habilidosa, causava uma pressão sísmica dentro da sua cavidade oral e você, como sempre, se entregou facilmente. o cano da arma agora estava tocando a sua lombar desnuda, o frio do metal a fazendo arrepiar. Simón se sentou no sofá e trouxe você para o colo dele.
"nunca vai pensar em mais ninguém, mami. só em mim." o cano da arma voltou a aparecer. Simón roçou o bico contra os seus mamilos, fazendo você suspirar. o medo ainda se misturava com o tesão no seu âmago, fazendo você tremer de desejo e pavor. tinha medo de que aquela coisa disparasse, mas não queria que ele parasse. ele subiu a mira até o seu pescoço, a traçando na mesma linha do músculo esternocleidomastóideo. ele parou a glock um pouco abaixo do assoalho da sua boca, olhando para você com luxúria. o pau do argentino roçava contra a parte interna das suas coxas, rijo. os dentes foram os próximos à capturar os seus mamilos, mordendo-os através do tecido, sabendo que você não usava sutiã. "não sabia que tu era uma putinha de traficante. 'tá igualzinho uma."
"tu é traficante, não é? então a culpa é tua." você murmurou, com medo de que se falasse alto demais a arma fosse disparar. não conseguia evitar a vontade de luta de volta, de deixá-lo louco. sabia que no fundo ele apreciava aquilo e era o que dava combustível para o seu tesão.
"não fala assim. eu sou empresário." ele corrigiu com um sorriso irônico. a mira foi descendo pelo pescoço, passou pelo vão dos seios e pela linha da barriga, parando um pouco acima da sua intimidade. "tu vai me dar a buceta hoje, mas só depois que eu ver você me mamando com a arma na tua cabeça."
suas pernas contraíram em um espasmo de prazer. você não teve reação além de se ajoelhar no tapete felpudo da sala de estar, as mãos buscando pela braguilha da bermuda dele para livrá-lo do desconforto. o pau dele pulou da cueca, duro, já liberando uma gotinha de pré-gozo. a cabecinha roxa a fez salivar. a extensão grande, que tinha sido um problema no começo do relacionamento, mas tinha se tornado muito oportuna depois, fez seus olhos brilharem. estava com tanta saudades dele que não delongou suas ações, se aproximando da glande para deixar um beijinho sedento.
a mira encostou na sua têmpora esquerda, o gelado fazendo você tremer. os olhos do Hempe encontraram os seus, indagando silenciosamente se você era corajosa o suficiente para continuar aquele interlúdio. sua língua o deu a resposta que ansiava, resvalando pelo freio e pela fenda antes de colocar tudo que podia em sua boca. manteve o ritmo cuidadoso, com o mesmo medo prévio de um disparo inesperado. engolia tudo que cabia e o que não cabia era estimulado por sua destra, habilmente. o argentino não ousou jogar a cabeça para trás como sempre fazia. vê-la daquele jeito despertou os mais primitivos desejos dentro dele e ele não gostaria de perder nenhum segundo.
a mão livre dele encontrou os cabelos da sua nuca, puxando-os com força. isso deu a liberdade para ele guiar os movimentos, empurrando a sua cabeça com mais velocidade. o medo fez suas pernas estremecerem, virando uma poça de gelatina. Simón sustentava o seu corpo te segurando pelos cabelos, gemendo rouco de satisfação a cada investida sua. sua pressão parecia ter caído e se ele a soltasse, você com certeza desmaiaria.
"preciso da sua buceta, nena. vou gozar rápido se continuar assim." ele confidenciou, te largando. você conseguiu respirar quando a arma saiu de perto de você, erguendo-se de maneira débil para retirar suas peças de roupa. Simón retirou a camisa, deixando as correntinhas finas e o torso bronzeado à mostra. suas coxas cercaram o corpo alheio quando você subiu no colo dele novamente. quando você posicionou sua entrada na cabecinha alheia, Simón a puxou com tudo para baixo. mesmo que você estivesse molhada, o ato te arrancou um gemido alto. ele sabia que era grande e que te machucaria ao menos um pouquinho.
"filho da puta." você xingou. Simón apontou a arma para sua barriga, aproveitando da sua vulnerabilidade diante daquele objeto para te torturar.
"não me xinga que eu 'tô armado, bebe." ele abriu um sorriso divertido. seu indicador e o seu dedo médio ocuparam a cavidade bucal dele em um instante, torcendo para que ele calasse a boca. era você quem estava no comando, afinal. ele não podia esquecer.
e não esqueceu pelos minutos seguintes, enquanto você rebolava e cavalgava nele. você controlava o ritmo e toda vez que ele estava perto de gozar, você parava. ele xingava, mordia seus dedos e empurrava o cano da arma contra seu ventre, mas nada a intimidava àquela altura. estava o controlando como sempre gostara de fazer, mesmo que ele não soubesse.
seu quadril agia com maestria, seu canal sendo invadido por toda a extensão dele. quando você se inclinava para frente, ele batia no seu ponto certo bem no fundo do seu sexo, fazendo você se contorcer de gemidos e prazer. os barulhos que ele fazia não ficavam para trás, arrepiando o seu corpo já quente e suado com o timbre rouco. a mão esquerda agarrava sua cintura com possessividade enquanto ele gemia que você era dele e só dele.
"me deixa gozar, perrita, por favor." seus movimentos voltaram ao melhor que você podia dar e o gemido que ele deu em satisfação foi o suficiente para fazer o seu interior contorcer, anunciando que o seu orgasmo estava próximo. seu corpo tremeu e enrijeceu antes de se relaxar, um murmúrio arrastado escapando da sua garganta. Simón abraçou seu corpo e terminou de estocar com toda a energia que lhe restava, indo fundo em você, se desfazendo ali mesmo.
a arma estava jogada no chão da sala, brilhando com a meia-luz que entrava no cômodo. Simón murmurava juras de amor contra os seus seios, te beijando e jurando que jamais chegaria perto de qualquer mulher na vida que não fosse você ou a mãe dele. foi quando os seus olhos encontraram o seu celular, também no chão, brilhando com uma notificação recente da sua amiga.
onde vc tá? o menino q vc pegou tá sangrando dizem q foi o simón
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Nesse banner eu me superei agora
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Amg, eu vi uma gringa falando que o Enzo daria um ótimo Senna, e depois de ver a série achei que lembra um pouco sim (nada contra o Gabriel Leone, ele foi perfeito)
Eu fiz um post parecido com essa ideia uns dias atrás aqui ó e eu acho eles parecidos, bem parecidos 😋 quem sabe um dia alguém escreva algo sobre
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AMOR DE VERÃO
Esteban Kukuriczka x reader
Ela não fazia ideia do que começar a escrever assim que chegou a Positano. O mar turquesa e as casas empilhadas nas encostas, como se tivessem sido colocadas à mão, eram belíssimos, mas ainda não provocavam o despertar criativo que ela buscava.
A paisagem parecia perfeita demais, imutável, quase estéril para a inquietação que precisava traduzir em palavras. Até que ela o conheceu.
Foi no mercado local, entre barracas de frutas frescas e o aroma de limões sicilianos, que eles se esbarraram. Ele se apresentou com um sorriso despretensioso: Esteban Kukuriczka, arquiteto argentino, ali para trabalhar no projeto de restauração de um hotel boutique da região.
A conversa fluiu como o vento leve daquela manhã. Eles caminharam juntos pelas ruelas estreitas, comentando sobre a vida na cidade. Ela não sabia dizer se o que a encantava era o jeito livre com que ele falava ou o cabelo loiro, sempre bagunçado, que parecia combinar com a sua personalidade despreocupada.
Nos dias seguintes, os encontros casuais se repetiram. Esteban, com seu bom humor constante, parecia estar sempre iluminado pelo sol de verão. Ele a fazia rir com pequenas histórias e observações sobre as peculiaridades do lugar. Até que, um dia, ele a surpreendeu com um convite:
— O que acha de um jantar diferente hoje à noite?
O lugar escolhido foi um velho cinema que exibia filmes antigos todas as noites. O ambiente era acolhedor, quase íntimo, com cadeiras de madeira e paredes decoradas com cartazes desbotados. Durante o filme, eles conversaram em sussurros, trocando impressões e risos contidos. Depois, o jantar aconteceu em um pequeno restaurantes a poucos passos do cinema, iluminado por lâmpadas amareladas que pendiam de árvores. A comida era simples, mas saborosa.
Entre uma taça e outra, ela falou sobre os romances que escreveu e os que ainda sonhava escrever, enquanto ele descrevia sua obsessão pelos detalhes arquitetônicos, as histórias que cada estrutura carregava, e como o hotel em que trabalhava era um desafio que o fazia se sentir vivo.
Quando a noite terminou, ela sentiu um misto de excitação e hesitação. Estava claro que algo crescia entre eles, mas havia um prazo inevitável para aquilo tudo. Ele não ficaria ali para sempre, e ela também tinha seu próprio destino. Era um romance com data de validade.
Ainda assim, ela resolveu continuar. Por que não?
Esteban a surpreendeu cada vez mais conforme os dias passavam. Em uma tarde ensolarada, ele a convidou para conhecer a obra onde trabalhava. O hotel boutique, ainda em reforma, tinha ares de algo que carregava o passado nas paredes, mas aguardava por uma nova vida.
Ele a guiou por entre os corredores empoeirados, explicando cada detalhe com paixão: a escolha dos azulejos, o cuidado em preservar as molduras originais das janelas, e a forma como a luz natural atravessava o salão principal.
— É como contar uma história, mas com pedras e madeira — disse ele, os olhos brilhando. — E você? Como é contar histórias com palavras?
Ela sorriu, encantada tanto pelo lugar quanto pela maneira como ele falava. Talvez fosse a forma como ele via o mundo — atento, detalhista e ainda assim tão livre — que fazia tudo ao seu redor parecer mais vibrante.
Em outro dia, ele a surpreendeu novamente, desta vez com um presente. Era um pequeno bloco de desenhos, onde ele havia esboçado partes de Positano, cenas que ele dizia lembrar dela: a curva de uma rua que terminava no mar, uma sacada cheia de flores, uma cadeira de madeira na sombra de uma oliveira.
— Não é nem um pouco profissional — ele disse, quase envergonhado. — Mas achei que você gostaria.
Ela, emocionada, retribuiu com algo especial também: um pequeno livro de poesias italianas, com algumas anotações que fizera enquanto lia.
— Para você entender a poesia que há nesse lugar — disse, entregando-o com um sorriso tímido.
A conexão entre os dois parecia crescer a cada encontro, até culminar em uma noite onde tudo finalmente transbordou. Era o último dia de um festival local, e eles haviam caminhado até um mirante isolado, de onde podiam ver as luzes da cidade refletidas no mar. Enquanto conversavam sobre sonhos, medos e o que os fazia seguir em frente, Esteban se aproximou, segurando o rosto dela com delicadeza.
O beijo foi intenso, carregado de tudo o que palavras ou desenhos não poderiam expressar.
Eles acordaram juntos naquela manhã, com a luz do sol filtrada pelas cortinas, cobrindo o quarto com um tom dourado. Ela observou Esteban, ainda adormecido ao seu lado, e sentiu um aperto no peito. O tempo parecia escorrer entre os dedos, e os últimos dias juntos já tinham o peso de uma despedida que ambos evitavam mencionar.
Quando ele finalmente abriu os olhos, deu um sorriso preguiçoso, e por um momento, tudo parecia simples.
— Temos mais alguns dias, certo? — ele perguntou, segurando a mão dela.
— Certo — ela respondeu, tentando esconder a melancolia na voz.
Prometeram aproveitar cada instante como se o fim não estivesse à espreita. Passearam pelas ruas de Positano, compraram frutas frescas no mercado, e passaram uma tarde inteira na praia, onde ele a convenceu a mergulhar no mar turquesa, apesar de suas hesitações.
À noite, subiram até o terraço de um restaurante com vista para a cidade iluminada. Brindaram ao verão, à vida e ao que quer que o futuro lhes reservasse. Ele a olhou nos olhos, como se quisesse decorar cada detalhe de seu rosto, enquanto ela fazia o mesmo.
No último dia de Esteban, eles se despediram sem promessas. Ele precisava voltar à Argentina; o projeto em Positano estava concluído, e novos compromissos o esperavam.
— Cuida bem das palavras, como cuidaria de uma casa — ele disse, antes de partir.
Ela sorriu, mas não conseguiu responder. O beijo de despedida foi longo e silencioso, como um adeus e um agradecimento.
Dias depois, chegou a vez dela de partir. Enquanto arrumava as malas, olhou uma última vez para o pequeno bloco de desenhos que ele lhe dera, sentindo o peso do vazio que ficava no lugar dele. Ela sabia que seria difícil revê-lo, talvez até impossível. A vida era implacável, cheia de caminhos que se cruzavam apenas para se afastarem de novo.
Ela publicou o livro no ano seguinte, sem citar nomes ou lugares. Não era necessário. Ninguém precisava entender os detalhes além dos dois.
Esteban, como esperado, comprou um exemplar assim que soube do lançamento. Não disse nada a ninguém, apenas levou o livro para casa, sentou-se no sofá de sua sala iluminada pela luz amarelada do abajur e começou a folhear.
A cada página, ele era transportado de volta àquele verão. O mercado local, o cinema antigo, o terraço iluminado pelas luzes da cidade e, principalmente, o som da risada dela, o jeito como ela o olhava quando falava sobre seus sonhos.
Ele leu devagar, como se quisesse prolongar a sensação de reviver cada instante. Quando chegou ao fim, fechou o livro com um sorriso grato.
Na última página, uma dedicatória simples dizia tudo:
"Para quem já viveu um verão eterno."
E ele sabia, sem sombra de dúvida, que era para ele.
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MASTERLIST
CAST de LSDLN:
• Basquete - Blas Polidori
• Ajuda com os estudos - Fran Romero
• Sonhos que se tornam realidade - Pipe Otaño)
• Insomnio - Fran Romero
• Camisola - Esteban Kukuriczka
• Nuestra Historia - Enzo Vogrincic
• Saudades - Fran Romero
• Policial - Diego Vegezzi
Outros:
▪︎ Jorge - Apache (não possui título)
▪︎ Harry Watling - Inside Man (não possui título)
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acabei de assistir ringo, a série que o Jeronimo fez e estou assim:
PUTA QUE PARIU.
Jeronimo tava um GOSTOSOOOOOO tive um piripaque em todas as cenas que ele aparecia (no caso, a maioria, já que ele era o principal)
E essa série é MTO boa.
quando aparecia ele lutando, sem camisa, com as costas, os bíceps, o peitoral e o abdômen de fora eu ficava toda😵😵😵😵🥴🥴🥴🥴🥴
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CARALHO TIME
CARALHO FILHO DA PUTA
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talvez você me conheça do wattpad "a tal da protagonista" com imagines dos boyzinhos, só que...
eu nunca falei nada aqui, mas preciso abrir minha boca
ELE REALIZANDO NOSSAS FANTASIAS E SENDO, DE FATO, UM PROFESSOR TESUDINHO
#tomolhada
#to me tremendo
O CHIMARRAO ALI 🤏🤏 ME QUEBROU
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