[ONESHOT] Between Brothers
Título: Between Brothers (Entre Irmãos); Couple: 2Bang (B.A.P); Gêneros: Yaoi, Universo Alternativo, Lemon; Avisos: Homossexualidade -talvez-, Sexo, Incesto
Sinopse: [2BANG\PWP] Estático, YongNam não se viu com forças para afastar mais uma vez o mais novo de si, aceitando o pecado que aquele beijo promovia. Afinal, por mais errado que fosse, ele estava gostando. E se culpando por estar gostando.
(Comentario sobre esta long deverá conter a sigla BB no final, ou inicio da mensagem)
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✚ Blue Pill ✚
Narrado Em Terceira Pessoa
Desabotoava os singelos botões à cada passo dado, culpando-se por ter estacionado o carro tão longe do prédio em que trabalhava. O dia havia sido estressante em meio a tantas discussões com cifras, clientes reclamando de falhas nos instrumentos e um borrão de café pintado em sua roupa. Durante a caminhada ao automóvel, massageou fortemente as têmporas afim da possível dor de cabeça diminuir, ato falho já que sentia suas veias pulsarem devido ao stress que passou ao longo do dia.
Ao auge de seus vinte e tantos anos, Bang YongGuk trabalha em como profissional no ramo da música, mantendo sempre profissionalismo e uma postura forte em suas ações, lhe rendendo elogios dos clientes e até mesmo de alguns notáveis músicos conhecidos por si. Isso aquecia seu interior com uma felicidade inexplicável, afinal, estava sendo reconhecido.
Em um suspiro cansado, a chave abria a casa, confortando o consciente por finalmente ter chegado ao apartamento. Apartamento do qual dividia com seu irmão gêmeo, porém, minutos mais velho que o músico. Era noite, tardando entre as cigarras das dez horas e vagalumes das quinze para as onze, horário em que Yongnam, sangue do sangue de YongGuk, repousava em tranquilidade no colchão de algodão.
Mesmo com os olhos cobertos pelo breu, apoiou uma mão na parede e retirou os tênis de marca, tendo em seguida as meias finas e negras, sentindo o gélido piso nos pés ao prosseguir seu caminho adentro da residência, deitando a mochila no sofá iluminado pela luz lunar que provinha da grande janela da sala.
A cabeça latejava e os olhos doíam, "Preciso de um banho" pensou enquanto, com a ajuda das mãos, retirava o casaco grosso, abria os botões de sua social e livrou-se de seu cinto, relaxando-se. Em companhia a escuridão, abriu a porta do quarto e com dificuldade viu o irmão adormecido em tranquilidade em sua devida cama. YongGuk sorriu pelo ar tranquilo que o gêmeo lhe passava, perguntando-se mentalmente se YongNam está sendo de grande ajuda ao estúdio da irmã mais velha, Natasha.
Pela tarde, enquanto YongGuk discutia entre acordes de guitarra e letras improvisadas à Himchan, seu colega de trabalho, YongNam desenhava eternidades em corpos alheios junto a irmã e, por vezes, sonolento, atendia no caixa os diversos clientes aventureiros. O dinheiro gerado entre música e tatuagens era o suficiente para sustentar os dois, claro, não deixando de se divertirem nos fins de semanas em boates em que YongGuk era DJ, sentindo prazer sempre que os dedos tocavam o negro dos discos.
O relógio tornara a ser onze e quinze assim que, após escolher sua peça íntima, moletom qualquer e a típica regata branca, o músico sentia a água quente e forte massagear-lhe as costas largas, se deliciando pela sensação do sabonete na pele. Nos fios negros o xampu e nos dedos a massagem. Lavava o cabelo entre recordações do loiro e os tambores de sua dor de cabeça, desejando por não despertar-lhe uma vontade insana por aquele rosto perfeito de seu colega de trabalho.
Terminara seu banho de longos minutos refrescando as narinas com o vapor quente devido o término do mesmo. Limpou o espelho esfumaçado e apoiou as mãos na pia de mármore branco, observando sua imagem refletida no vidro. As bolsas fundas aos olhos era um sinal claro de seu cansaço; noites perdidas por acordes de violão que nem ao menos era capaz de fazer. Diferente de YongGuk, o gêmeo dominava as partituras sem ao menos ter estudado sobre música, gerando esse talento próprio dos fundos de sua alma, invejando, de alguma forma, YongGuk.
Secando seu corpo e apossando-se das roupas escolhidas, a higiene bocal era executada enquanto os olhos insistiam em fechar suas cortinas e a cabeça latejar em dor. Ao término de sua ação, um pouco fraco, se direcionou à cozinha atrás de um remédio para amenizar sua enxaqueca. A visão se tornara turva ao ter em mãos a pílula de cor vibrante, tratando de pegar um pouco d'água gelada enquanto sentia o remédio descer-lhe pela garganta.
Realizado, voltou se caminho pela escuridão de seu quarto, jogando-se na cama e abraçando um dos travesseiros que por lá tinha, esquecendo-se completamente do edredom embaixo de seu corpo. No momento tudo que YongGuk mais queria era uma boa noite de sono ao seu repouso, mas respirava com uma certa dificuldade e suava frio, sentindo a regata branca colar em seu corpo.
YongNam acordou subitamente pelo movimento da cama ao lado, estranhando tal coisa. Tentava acostumar a visão pela luz forte que oferecia o abajur, no criado mudo ao meio das camas, fez ao ligá-lo, percebendo o quão descompassado o peito de seu irmão subia e descia. Sem pensar duas vezes, levantou e se posicionou ao lado da cama do gêmeo, preocupado por ele estar se sentindo mal.
- Irmão, Irmão! - Exclamava enquanto chacoalhava o corpo dele - O que você tem? Está se sentindo mal? - Explodia um turbilhão de perguntas ao irmão, preocupado por seu estado de saúde.
- Ah...quente. - Com dificuldade, tentava proferir palavras mesmo com a sensação estranha em seu interior - Estou me sentindo muito quente, Nam.
- Espere um momento que lhe trarei água gelada - As mãos de YongGuk o puxaram pela gola de sua camisa antes que ele afastasse por completo de ti, surpreendendo o jovem irmão.
- Não, fique aqui, eu preciso de você. - Com força puxou o corpo de YongNam ao seu, grudando os lábios nos seus com urgência.
Assustado, não correspondeu o selar de pronto. Arregalava os olhos, um tanto quanto com medo. A ponta da língua de YongGuk acariciou de leve os lábios carnudos de Nam, e por essa ação levou as palmas a regata molhada e espalmou-as na região, afastando o corpo do irmão do seu.
Mas YongGuk resistiu, sentou-se na cama e antes que o gêmeo mais velho afastasse ainda mais, o puxou pela nuca e invadiu sua boca com a língua, tocando com sede o músculo semelhante. Estático, YongNam não se viu com forças para afastar mais uma vez o mais novo de si, aceitando o pecado que aquele beijo promovia.
Afinal, por mais errado que fosse, ele estava gostando.
E se culpando por estar gostando.
A língua de YongGuk lhe entorpecia os sentidos cada vez que tocava na semelhante de seu irmão, fazendo com que ele se entregasse finalmente ao pecado. YongNam agora via o breu com os olhos fechados e apertava a pele dos ombros de YongGuk, deixando escapar discretos gemidos do ósculo.
Em seu interior, YongGuk sentia como se chamas e mais chamas o aquecesse em um sentimento tão pouco compreendido; Um misto de sensações incomuns que nem se o músico estivesse em são consciência entenderia.
O aperto na gola do outro foi indo ao afrouxo quando YongGuk desceu as mãos à cintura fina do irmão e, com uma certa dificuldade trocou as posições, ficando por cima do corpo do gêmeo, mas claro, continuava a provar daqueles lábios jamais tocados por si até então. Por fim o ar voltava com força ao corpo quando YongGuk os separou afim de retirar-lhe a regata molhada, enrubescendo as maçãs do rosto do outro. Não que ele nunca tivesse visto o corpo do irmão, claro que já vira, mas aquela situação era diferente.
YongNam ia protestar, afastar do gêmeo de si e, por fim, procurar um remédio forte que o fizesse dormir, mas os dedos finos adentraram sua camisa negra e seus pensamentos foram recheados por nuvens escuras. YongGuk subiu a camisa até que os mamilos fossem um prato cheio à sua boca sedenta, e sem ao menos retirar a veste do outro, a ponta da língua brincava com aquela sensibilidade enquanto uma de suas mãos acariciavam a outra.
O gêmeo mais velho navegava em um mar de prazeres, gemendo baixo em cada rodar da língua e aperto dos dedos. Ambos sentiam um formigamento em seu baixo ventre, sinal explicito que os toques dados surtiram efeito, graças a estranha sensação que habitava YongGuk.
De pronto YongGuk deixou a ação que exercia nos mamilos já rígidos do irmão e desceu os lábios por seu abdome, o molhando com seus beijos e marcando de leve com seus dentes. YongNam já não tinha forças para segurar os gemidos estacados em seu garganta, e cada vez que seus dedos apertavam com força os fios negros de seu gêmeo seu gemidos aumentavam o tom.
Talvez por estar mais focado no cabelo de YongGuk em suas mãos e por talvez estar em estado insano, não vira o momento em que a calça de seu pijama em companhia de sua peça íntima se despediram de seu corpo, expondo seu corpo por completo. O sorriso malicioso se fez presente nos lábios de YongGuk ao tocar o membro de seu irmão, fazendo ele morder o inferior afim de regredir seus gemidos.
Após livrar das vestes próprias, os minutos viraram segundos assim que ansiara sua vontade ao afundar o pênis do irmão em sua cavidade bocal. As mãos de YongNam retornaram bruscamente aos fios do gêmeo, ajudando o vai e vem de sua cabeça contra seu membro. Oh, como YongGuk fazia aquilo tão bem, YongNam revirava os olhos de prazer sempre que o outro parava a sucção para trabalhar em sua fenda, circulando a língua em sua glande.
Enquanto aliava seu irmão, sua direita alivia à si próprio, masturbando-se no ritmo em que sugava o membro de YongNam. Sua mão era rápida e o pré-gozo expelido era usado como lubrificante improvisado, fazendo com que seus movimentos ficassem cada vez mais rápidos e o deslizar dos dedos mais preciso.
O que YongNam não esperava era que em meio a todo esse prazer ele fosse surpreendido por um par de dedos em sua entrada, o fazendo estremecer. Sua direita lhe dava prazer e a esquerda preparava a entrada de YongNam com movimentos rápidos e fundos. YongGuk não aguentava mais o calor em seu interior, queria se aprofundar no outro de uma vez por todas.
A língua de seu irmão em seu membro amenizava lhe tirava a atenção do desconforto em seu interior. O aspirante à tatuador urrava por dor, diferente dele, YongGuk se deliciava pela melodia dos gemidos e o real sabor de seu gêmeo.
Depois de poucos, porém, demorados minutos, YongGuk parou suas ações para posicionar entre as pernas do outro ofegante, claro, sem antes agilizar seus dedos pela extensão de seu pênis judiado. Não trocavam nada além de vagos olhares e gemidos dolorosos, a insanidade do músico não permitia palavras durante este ato.
E com toda pressa que tinha desde o momento em que beijara o irmão, afundou-se em seu corpo e lotou tudo ao redor com a malícia de seus gemidos. YongNam era muito apertado, parecia que preparação anterior já não bastara. O lençol branco da cama era permitido em permanecer nas mãos do YongNam, enquanto sua expressão refletia a dor, suava pela pressão que fora imposta em sua entrada.
Logo os movimentos iniciaram e os corpos promovessem mais contato um ao outro, sedentos por mais e mais do prazer do incesto. O membro de YongGuk exercia o movimento de vai e vem como um louco, bêbado pela insanidade, tão violento que YongNam - caso pudesse pensar em coisas além do prazer - estranharia que aquele era o rapaz dócil que bebia café em xícara de chá todas as manhãs.
Por que de dócil nem os gemidos de YongGuk eram nesse momento.
As estocadas eram fortes, tanto que YongNam sentia o corpo enfraquecer e as pernas tremerem em cada brusco movimento. O membro de YongNam era judiado devido a fricção dos corpos, e juntamente com as estocadas violentas contra seu ponto sensível, seus gemidos ressoavam altos pelas quatro paredes.
Tímidas lágrimas traçavam um caminho por seu rosto sempre que YongGuk retornava com força, tanta que força que a cama rangia e batia contra a parede azul. Era doloroso, mas não deixava de ser bom. Um grito se fez presente quando seu ponto mais sensível fora tocado de forma bruta e breve, tendo esse ato repetido nas demais seguintes vezes.
Devido a isso, não demorou até que YongNam expelisse seu prazer no abdome do irmão, apertando o membro do mesmo ao contrair sua entrada e - depois de mais longas estocadas precisas em seu ponto - permitindo que YongGuk gemesse alto pelo aperto e por ter depositado toda aquela sensação estranha no corpo do irmão por meio de seu sêmen.
Ao fim não trocaram uma palavra sequer. YongGuk caíra sobre o corpo do irmão e este, ainda estático pelo pós-orgasmo, apenas ajeitou o outro em seus braços, guardando os comentários dessa aventura para a manhã seguinte.
Afinal, trocar a pílula branca do remédio pra enxaqueca pela pílula azul do viagra não fora tão ruim assim.
Não sabendo como, essa experiência havia sido ótima para os irmãos.
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