#𝐕𝐄𝐗𝐄𝐃: convos.
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☠️ —— Seus olhos procuravam alguém em que pudesse se encostar, algo que pudesse fazer para fugir daquilo. Sua cabeça zunia com raiva e ódio, as mãos tremiam de medo e pânico, mas não eram seus. Não em sua maioria. E era por isso que pouco a pouco o enjoo começava a embrulhar o pé de seus estômago, tornando cada vez mais difícil de se manter de pé. "Deuses...", Vex suspirou nervosamente, a mão tapando a boca antes que acabasse vomitando na frente de todo mundo. "Eu preciso sair daqui", murmurou para si, ao que cambaleava, esbarrando em um outro alguém, os olhos tremulando entre o vermelho vivo, característico de seu pai, e a cor clara que normalmente tomava conta das orbes. Nem mesmo concentração tinha para tornar mais ameno os ânimos de todos ali.
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☠️ —— Vex revirou os olhos. Não porque estava incomodada com a brincadeira de gato e rato, mas porque achava graça e não queria rir. Certamente, aquela era uma bela atuação da parte do filho de Hefesto, que minutos antes, mal aguentava-se de pé devido ao cansaço que ela havia dado nele. Mesmo assim sorriu, por mais que não que quisesse dar o ar da graça e abrir-se em risos, ela sorriu. "Estratégia para perder?", questionou duvidosa e finalmente ergueu-se, tirando a cabeça do colo alheio e observando-o com atenção, questionando-o apenas com o olhar de cor azul clara e narizinho arrebitado. Então, batucou o chão com as baquetas, seguindo a música imaginária que passava em sua mente e que mais tarde provavelmente iria se provar real e bem famosa. Provavelmente quando a mente estivesse bem vazia. Ela deu de ombros, como quem diz 'quando não estou?', sem necessariamente verbalizar o pensamento. "Blergh! Coach? Não!", a surpresa repentina, quando discerniu a palavra maldita da resposta alheia. "Olha só, filho de Hefesto, pode até me chamar de conselheira emocional, mas coach?! Isso eu não aceito!", o tom oscilava entre o brincalhão e o sério. Ela realmente odiava a ideia de se tornar coach, mas a indignação exagerada e encenada era apenas parte de sua brincadeira. "Vai sofrer com as consequências agora!", ameaçou e ajoelhou-se ao lado dele, a medida em que largava as baquetas no chão, e colocava-se a desarrumar todo o cabelo de Caleb.
Era impossível de ignorar o sentimento de nostalgia que sentiu estando ali conversando e provocando Vex, lhe remetendo dos velhos tempos do Acampamento. Por alguns instantes Caleb até se esqueceu do caos que estava instaurado no local há alguns dias, pois junto de Vex a sensação era que todos os problemas ao redor desapareciam num estalar de dedos. “Tudo isso faz parte da minha estratégia, minha cara”, aquela era uma mentira deslavada, mas ainda assim não iria dar o gostinho de satisfação ao admitir que estava perdendo para a semideusa. Ballentine escutou atentamente tudo que a filha de Ares tinha a dizer, em nenhum momento ousou interromper o discurso motivacional dela, e não pode deixar de concordar com o ponto de vista dela. Até que fazia sentido a visão apresentada pela campista. Além do mais, era louvável os esforços de Vex em ajudá-lo em não se sentir tão mal consigo mesmo e com sua falta de habilidade. “Ok. Talvez você tenha razão. Na verdade, você está absolutamente correta, Vex”, falou para a amiga, reconhecendo o ponto de vista dela. Durante os anos que havia passado fora do Acampamento, Caleb tinha feito o possível para tentar levar uma vida normal, pelo menos no padrão de um semideus. Os treinos constantes e as missões esporádicas que faziam parte de sua rotina no Acampamento acabaram caindo em desuso, embora os conhecimentos e habilidades aprendidas foram úteis quando foi surpreendido por um ataque de uma fúria. “Continue investindo nisso e daqui a pouco vai estar publicando um livro de coach motivacional sobre treinar e incentivar semideuses, os potenciais heróis. Fique sabendo que eu compraria um livro escrito por você”, Vex era uma de suas melhores amigas e o filho de Hefesto era capaz de fazer qualquer coisa para apoiá-la.
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#𝐕𝐄𝐗𝐄𝐃: aesthetic.#𝐕𝐄𝐗𝐄𝐃: convos.#𝐕𝐄𝐗𝐄𝐃: development.#𝐕𝐄𝐗𝐄𝐃: spotify.#𝐕𝐄𝐗𝐄𝐃: extras.#𝐕𝐄𝐗𝐄𝐃: musings.
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☠️ —— Sentada, tinha os as mãos em seu colo, como se para mantê-las próxima de sua visão e, assim, estar sempre ciente do seu próximo momento a enfrentar. Mas os olhos não estavam observando-as, davam pouca importância para os dedos impacientes e para a forma como elas pareciam querer retirar os pelinhos inexistentes da calça jeans que usava. Ela não sabia se a forma como o coração desacelerava no peito era devido a alguma habilidade que ele possuía, mesmo assim, conforme o estudava e deixava-se levar pelos traços do rosto alheio, seu corpo já começava a se desfazer, brevemente, de toda a confusão antes dona de sua mente. Entretanto, foi o toque alheio causador de um pouco mais de agitação, ela percebeu quando através dos dígitos frios em sua nuca, o filho de Zéfiro exigiu contato visual. Vex quis encolher, talvez até o tenha feito, sem perceber, recebendo o encostar como uma corrente elétrica que se guiou através de sua coluna; ela apertou as próprias coxas, incerta do que fazer com suas mãos.
Sua agitação era visível na vibração das íris que até podiam não mais exibir a cor vermelho sangue, digna de Ares, mas expunham o que sentia. Seus olhos tremiam, vibravam rápido dentro das orbes, rápidos o suficiente para serem perceptíveis apenas por aqueles que realmente fossem bons observadores, mas rápidos o suficiente para que incomodasses Vex na hora de firmar algum tipo de atenção. Ela entreabriu os lábios: uma tentativa infantil de conseguir respirar com mais facilidade, como se fosse preciso. Percorria com atenção exagerada o formato de suas sobrancelhas, a pontinha de seu nariz e até o ponto mais alto de suas maçãs do rosto, por segundos breves, quando tornou-se incapaz de retribuir o olhar fixo que ele tinha em si, envergonhada ━━━ suspeitava agora que o quente que sentia em suas bochechas já não era mais devido à sobrecarga.
Talvez devido a sua incapacidade de sustentar o olhar que Vex percebeu a forma como os sentimentos que lhe invadiam lutavam contra a sensação que o rapaz queria lhe transmitir através de seu toque delicado e seu semblante impassivo. De início, foi como uma guerra entre as sensações ruins e as boas que eram fortalecidas através do toque. Então, a filha de Ares suspirou pesadamente, pulmões enchendo-se de uma vez pelo ar que antes parecia não chegar até estes, fora a sensação de alívio que lhe acometeu. Finalmente, parecendo livre daquilo tudo. Pelo menos por alguns instantes. E sorriu, genuíno, sincero, grata pelo que havia lhe sido feito.
Nem mesmo a constatação foi o suficiente para derrubar seu humor, repentinamente, melhor. Na saída, Vex sentiu falta imediata dos dígitos alheios tocando sua nuca, mas tentou não demonstrar, não fosse pelo leve franzir em seu cenho, mas que poderia ser facilmente despercebido. "Acho que vou ter que me virar aqui dentro", concluiu simplista, enganando-se quando, na verdade, já havia pensado algumas vezes em sair dali outra vez. Ainda assim, estava entretida com... "Ben", ela saboreou o nome entre os lábios, sussurrando, se deleitando com os fonemas. Não lhe era incomum, não era novo. Certamente havia ouvido falar dele, o conhecera, nem que fosse à distância, anos antes. "Prazer, Ben, filho de Zéfiro. Vex", apresentou-se sem dar muita importância. Talvez ela também não lembrasse de si com tanta facilidade assim. "Muito melhor", era claro como o dia na expressão limpa; nos olhos azuis, certos; no sorriso que não deixava seus lábios. "Muito obrigada! Com certeza te procuraria, entretanto, não quero incomodá-lo mais uma vez com toda essa situação", explicou-se rapidamente. "Mesmo assim, muito obrigada! De verdade!"
Ben considerava que ser filho de um deus, já era uma bênção por si só. Quando percebia que havia tido mais sorte do que nunca de ter sido descendente de alguém como Zéfiro, então... Sentia-se mais grato do que nunca por apenas observar o sofrimento dos outros legados, não partilhando deles, como parecia ser o caso da loira diante de si. Em partes, o Cavaglieri realmente se comovia em excesso com aquele tipo de cena, mas também sentia que, como no tempo dos próprios divinos, a sorte estava lançada e todos nasciam onde e quando tinham de nascer, sendo uma pena, entretanto, que algumas crianças sofressem o que a filha de Ares sofria agora, por exemplo. Não que gostasse daquela sensação de ter se acomodado ou ser incapaz de lutar por algo muito diferente, mas era o que era; ser um filho da brisa suave tinha lá seus impactos na vida dele, também, a começar pelo comportamento que tinha diante de situações tão difíceis.
Por fim, acabou se ajeitando ao lado dela, respirando fundo, tentando ignorar os outros ruídos que os cercavam. Ouviu com atenção as palavras alheias antes de, efetivamente, levar os dedos da destra até a nuca feminina, tocando com cuidado a região, ao mesmo tempo que buscava pelo contato visual dela, quase se distraindo, por uma fração de segundo, com o brilho azul das irises alheias ou no cheiro muito específico que vinha dos fios loiros. Poderia ter utilizado somente do toque, do olhar ou do sorriso para ajudá-la a se tranquilizar, mas preferiu combinar dois elementos só para garantir. Primeiro porque, tendo obedecido às orientações de Zéfiro desde muito cedo, procurava evitar os filhos da guerra a todo o custo, e segundo, porque, tendo feito isso ao longo de sua vida, não sabia muito bem qual a eficácia da bênção de Afrodite sobre a figura à sua frente.
De qualquer forma, Benaminiano manteve-se naquela postura, aguardando alguns instantes até que tivesse a certeza de que havia conseguido projetar a ajuda necessária, em Vex. Situação que também havia sido um bocado inusitada para ele, que poderia jurar que havia sentido algo como uma leve sensação de choque percorrendo a base de sua espinha e indo de encontro à sua nuca. Parecia ter sido bem mais difícil, e resistente, do que o que já havia feito com qualquer outro semideus, como se, de fato, as sensações ruins dela criassem uma barreira extremamente sólida entre os dois.
"O Acampamento não vai ser o melhor lugar do mundo pra você nos próximos tempos... Mas você também não pode voltar lá pra fora." Constatou, crispando os lábios antes de soltá-la, com tanto cuidado quanto havia tratado de tocá-la. Ben era grande, corpulento, mas tão delicado quanto sua ascendência divina poderia permitir que ele fosse. "Quando isso acontecer de novo, se você precisar de ajuda e não encontrar algum semideus da prole da justiça que faça o mesmo que eu... Pode me procurar." Sorriu de canto, mantendo o tom baixo e agradável enquanto ajeitava a postura. Não sabia se Vex sabia quem ele era como ele sabia sobre ela, então era melhor seguir com o usual. "Chalé de Zéfiro. Meu nome é Ben, a propósito." Encolheu minimamente os ombros. Era tão estranho precisar se reapresentar depois de todos aqueles anos... Mas não era de todo algo ruim. "Se sente melhor?"
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☠️ —— Tudo o que Vex fez foi acenar, num sinal silencioso de que deixasse para lá. Ela tinha plena consciência que não havia sido a intenção de Lara acabar tornando sua situação pior, então não era algo que carregasse com afinco. Apenas deixaria o assunto desviar-se, a medida em que ajeitava-se, indo um tanto mais ao lado, como se fosse preciso guardar espaço no espaço de grama logo abaixo de sua bunda para que Lara pudesse se sentar. Ela sorriu, bem mais tranquila. Sentia o peso de ser ombro ser expulso através do aroma das flores que lhe rodeavam e, sendo sincera, seria capaz de enfiar o nariz logo ali, no pescoço de Lara, apenas para receber a sensação com maior intensidade. Riu, porque se contasse para ela o seu pensamento, com certeza, ela acharia graça. Mas foi distraída pela notícia da marca alheia. "Sério?", disse surpresa, olhos se arregalando. Havia crescido ouvindo-a falar sobre sobre sua própria marca, mas naquela época, parecia um momento muito longínquo, e lá estavam elas agora. "Eu imagino! Ele deve ter ficado horrorizado, tipo...", com a pausa, fez a maior careta que poderia pensar, antes de rir. "É só por algum tempo, não se preocupe. Logo você voltará a ter as rédeas de sua marca e tudo vai sair como o esperado."
“eu sei, eu sei… me desculpa mesmo. eu não queria te deixar pior e sei que fiz isso com meus gritos, mas estava preocupada com você e aqueles idiotas na frente me atrapalharam.” apontou para o lado onde acontecia a discussão. se ninguém tomar uma atitude nos próximos minutos não duvidava que a confusão continuaria pelo restante do dia. todos os semideuses pareciam sedentos para colocarem a culpa em alguém, ao mesmo tempo que aproveitavam para desabar suas próprias angústias. estava tudo bem para lara querer extravasar, mas não com mentiras, por isso se defendeu com afinco. “mas agora que esta mesmo se sentindo melhor, vou sentar aí do seu ladinho, posso?” sorriu para a amiga e jogou-se na grama ao lado da mesma. uma vez que teve a certeza de que o aroma que tomava conta do ambiente ao redor delas estava funcionando para acalmar vex, lara também sentia que podia usufruir de sua habilidade e ficar em paz. mais do que evitar confusões para si mesma, não queria ser a responsável por deixar vex se sentindo ainda pior. “mais tarde tenho várias novidades para te contar! tenho certeza que vai amar saber sobre a reação do meu pai quando viu o lançamento da minha marca. a cara dele foi impagável!” riu com a lembrança. não tinha nada a ver com o que estava acontecendo no acampamento, mas imaginou que mudar o assunto ajudaria vez a se distrair. “e estou fazendo sucesso, viu? o problema é que com a vinda para cá tive que deixar nas mãos de outra pessoa e não sei dizer se confio. tem situação que cabe aquele ditado de que se quer uma coisa bem feita, faça você mesma.”
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☠️ —— Era bom estar de volta, estar de volta com Matteo, um amigo, ciente de que podia confiar nele como quando confiara nele a confecção de sua arma. Então sorriu, dessa vez mais confiante, aproveitando-se do abraço o quanto pode para apoiar no outro, antes de ser solta e o conforto alheio lhe fazer falta. Por isso arrastou-se para mais perto, apenas um pouquinho. "Eu duvido que fosse realmente humilhado... Talvez não tenha achado seu... Huh, personagem?... Certo", sugeriu, sem saber se estava fazendo sentido. Bem, ela não jogava muitos jogos como Valorant, o mais perto disso havia sido Rogue Company, por um período, mas ainda assim. "Quando tudo isso acabar, você me deve uma partida de Valorant e veremos se é tão ruim assim quanto fala. Eu duvido!"
Era tão estranho o jeito que Vex parecia pequena ao lado dele naquele momento, realmente devia ser difícil o que quer que ela tivesse passando, mas via que ela estava se esforçando pra deixar isso pra lá então não trouxe o assunto de volta. — Se você ta dizendo, eu acredito 100% que logo logo vou ta na minha vida normal de ser humilhado pelo outros por ser péssimo no meu jogo favorito. — Brincou de novo e dessa vez passou o braço ao redor do ombro dela pra a abraçar rapidamente de uma forma a lhe confortar. Foi rápido porque percebeu o que tinha feito e bateu um pequeno receio de deixar ela desconfortável, então tentou soltar da forma mais despreocupada possível. — Eu sou tão absurdamente ruim, nunca sai do elo mais baixo no competitivo. Acho que sou tão ruim que até na vida real eu devo ser melhor de luta do que no jogo.
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☠️ —— Vex soltou seu peso na árvore, aliviada, mãos apoiando o tronco enquanto apertavam os joelhos e cabeça caída. Não era como se seu cabelo estivesse sempre arrumado mesmo. A voz calma da outra, enquanto a guiava para fora do anfiteatro, certamente havia ajudado, mas não como Vex gostaria. Preferia ser capaz de sentir as coisas boas também, a harmonia, num nível físico, como aquele em que a raiva e o ódio permeava sua pele e tornava-a quente. "Bem melhor", ofegou, rindo da situação caótica. Quem diria que voltar para o antro de medo e pavor faria com que se sentisse assim? Huh? Qualquer um, se fosse sincera. Qualquer um que lhe conhecesse bem o suficiente. "Porra...", ainda xingou, quando o ar pareceu entrar em seus pulmões como uma lufada. Ela esfregou o rosto e olhou na direção da filha de Apolo. "Obrigada."
Não era preciso muito para notar que Vex não estava nada bem, e foi isso que impulsionou a filha de Apolo a se aproximar da mais nova. Ela podia imaginar o quão difícil devia estar sendo aquela situação, então resolveu ajudar. “Vem comigo.” Disse no momento que que segurou a mais nova pelo ombro delicadamente, guiando-a para longe de todo aquele tumulto no anfiteatro. “Vai ficar tudo bem.” Sua voz estava calma, apesar de tudo o que estava acontecendo. Quando chegaram perto de uma árvore, Diana gesticulou para que Vex se encostasse nela, enquanto a analisava com o olhar. Apesar de ser filha de Apolo, ela passava longe de ser uma curandeira ou algo do tipo, mas ficou atenta para qualquer coisa mesmo assim. “Está se sentindo um pouco melhor?”
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☠️ —— Cabelos loiros, sardinhas, olhar vibrante... Vex discerniu aos poucos a figura que conversava consigo, demorando a se fixar nele, devido a velocidade em que os olhos vibravam. Se ela não saísse dali logo, talvez as coisas ficassem um tanto mais drásticas. Mesmo assim, sorriu brevemente. "Lu...", sussurrou em reconhecimento. E então negou, balançando a cabeça e fechando os olhos com força, não, definitivamente não estava tudo bem. "Vamos", de sufocante a insuportável, era como o ambiente estava. Se Quíron não intervisse de fato, talvez o caos fosse instaurado no Acampamento de uma vez por todas. Mas naquele instante, Vex só havia conseguido erguer a mão trêmula, procurando por auxílio no outro.
ㅤ ㅤEstava andando por perto e sequer havia notado a presença de Vex até esbarrar na mesma, demorando alguns segundos para a reconhecer. Tinha a cabeça cheia e um misto gigantesco de sentimentos, mas ao ver como ela estava mudou a postura rapidamente. Fazia parte da natureza do garoto tentar ajudar os outros, afinal. ━━ Ei… Vexxie... Mate... ━━ Chamou com seu sotaque forte e a voz baixa e suave, tentando soar o mais delicado e confortador possível. ━━ Tá tudo bem? ━━ Tentou enxergar melhor o seu rosto, mas não a tocando. Podia ver nos olhos dela que era melhor esperar para tal. ━━ Vem, vamos pro refeitório tomar uma água e respirar. O ambiente aqui está... Sufocante. ━━ Olhou em volta com desdém por um instante, voltando atenção à ela com uma expressão preocupada.
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☠️ —— Vex ergueu o olhar, a cabeça estava pesada e sentia calafrios por todo o corpo, fora a raiva fenomenal que guiava as batidas de seu coração em um ritmo nada estável. Não sabia o que era aquilo... Deboche, piada, sarcasmo... Quem sabe até uma maneira esquisita de ser simpático? "Eu não vou vomitar", garantiu, brevemente irritadiça com a ideia, embora sentisse o estômago se revirar, incomodado, querendo expor tudo aquilo de algum jeito, fosse gritando, fosse fazendo com que todos guerreassem entre si... Ela precisava extravasar. "Eu só... Preciso sair daqui", seus olhos se fecharam de maneira inconsciente, tentando bloquear a visão, e as mãos, dessa vez, foram ao seu ouvido, como se de alguma forma aquilo pudesse impedi-la de sentir. "Preciso sair daqui", murmurou outra vez, queixo trêmulo, num sinal mais do que claro que chegava perto de explodir: mesmo que em choro. E ainda precisasse sair dali, não conseguia encontrar em si forças para tal.
Joel encarou a figura menor com o cenho franzido, e se recordava bem de quando havia visto um olhar daqueles a primeira vez: um filho de Ares praticamente entrara em combustão pelos olhos antes de virar o demônio mais feio que ele já vira, como se fosse moldado pelo próprio Hades. Não despercebeu o mesmo na outra, imaginando ser aquela uma característica do deus da guerra, com o qual se identificava; entretanto, virar um bicho de sete chifres ali seria terrível no meio da discórdia. "Tudo bem aí? Será que devo ficar atento pro caso de você querer explodir em chamas e virar um pet de Hades?" Pendeu mais a cabeça, seu lado mais protetor de outros semideuses falando mais naquele momento. "Vomitar? Caralho, tem uma cabine logo ali. Não sei as harpias limparam, mas deve servir."
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☠️ —— Ela olhou-o, sobrancelhas se erguendo. Nunca havia ouvido alguém dizer que seu nome era i. fofo e ii. parecido com nome de remédio. Mas sempre tem uma primeira vez. "Você é...?", perguntou em pura curiosidade. Porque a figura não lhe era desconhecida, mas também não era extremamente familiar e, principalmente, porque era falta de respeito não saber o nome de quem lhe ajudava. Dito, então, o quão cansativo deveria ser permanecer num ambiente como aquele, Vex riu, lábios se curvando, e um riso fraco e anasalado escapando, antes mesmo que ela conseguisse cobrir a boca. "É uma merda", admitiu, ainda entre o riso, mas sem evitar soar cansada. O único problema é que ela não havia imaginado que isso aconteceria, por mais óbvio que soasse. "Eu 'tô vendo que é tagarela", murmurou, soberba, mas ainda em um tom de brincadeira, porque sentia dele a liberdade de fazer tal brincadeira. "Aqui está bom, longe do centro do furacão, mas perto o suficiente para ver o que vai sair disso. Hm, sentimentos ligados à guerra, foi o que eu percebi", lentamente, a voz diminuiu, como se envergonhada de contar aquilo. Os dedos curiosos e ansiosos se ocuparam em buscar farpinhas na cadeira, querendo arrancá-las. "Ódio, raiva, medo e pânico... Imagine", com um sorriso fraco, gesticulou o lado dentro. Era tudo o que todos sentiam. Tudo o que Vex sentia.
𓂅 ⋯ ⠀› Vex. Certo. ❛ Nome fofo. Parece de remédio. ❜ Comentou. Mas considerando de quem ela era filha, Vex provavelmente deveria ser a razão pela qual as pessoas precisavam de remédios em primeiro lugar. Fearghus se apoiou no umbral da porta e observou-a com cautela, tentando captar algum sinal de que poderia ajudá-la mais, mas aos poucos Vex parecia voltar à si. ❛ Oh, agora eu entendo... Sinto muito. Deve ser realmente... Deve ser uma sobrecarga permanecer em um ambiente assim. ❜ Comentou, mas evitou falar sobre não entender a razão de algo assim acontecer. Seria uma maldição? Para Fearghus, parecia. Aquele tipo de empatia... ❛ Não precisa agradecer, eu estava tentando arranjar uma razão para fazer qualquer coisa fora de lá. Mas agora você está presa comigo e eu já aviso que sou um tagarela de primeira linha. ❜ Sorriu. Algum jovem saiu voando porta afora, gritando, jogado por alguém. Ele se levantou e saiu correndo de volta para dentro da Casa Grande antes que Fearghus pudesse cogitar socorrê-lo. ❛ Podemos ir para algum outro lugar, porém. Essa sua... Habilidade... Ela funciona apenas com ódio? ❜
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☠️ —— O local onde era segurado por Edward formigava e ela não sabia bem se era seu próprio corpo reagindo a si ou aos outros. A verdade era que fazia certo tempo desde que o vira pela última vez. Assim como com todos, desaparecida desde o fechamento do Acampamento. Vex tentou observar com os olhos atentos os Campos de Morango, foco retornando lentamente, emoções se dissipando no ar, até que este entrou em seus pulmões com força e ela percebeu que não seria fácil conviver com os ânimos que encontrava ali. "Eles sempre... Huh... Tiveram carinho enorme pelos...", a frase morreu em sua língua, mas ele entenderia que ainda estava indisposta. Esperava, ao menos. E justo na frente de quem... Porra. "Melhor, obrigada... Eu... Hm, sobrecarga...", explicou tão breve que nem mesmo era uma explicação. Mas não saberia fazer melhor naquele instante.
Edward sorriu de volta pra outra, tentando passar um pouco mais de conforto pra ela, por mais que fosse em vão em um ambiente daquele. Sem pensar duas vezes, permaneceu segurando o braço dela enquanto focava em tirá-la dali para ir até os campos de morango. A verdade era que achava uma boa ideia até pra ele mesmo sair do meio da confusão; não queria arrumar brigas que iria se arrepender depois. Já tinha um histórico com muitos semideuses ali, afinal de contas. "Os morangos parecem mais vermelhos do que nunca." Ele comentou assim que ambos chegaram ao local desejado, novamente tentando distraí-la com uma conversa. "Acho que os filhos de Deméter não perderam tempo quando chegaram aqui." Sorriu mais uma vez, analisando as plantações e logo voltando-se para Vex. "Se sente melhor?"
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☠️ —— Seus olhos percorreram a figura sorridente rapidamente. Era difícil manter à atenção aos detalhes naquelas situações e, bem, se fosse sincera, Vex não imaginava que sofreria tanto quanto o fazia quando decidiu, por decisão própria, buscando sua própria segurança, voltar ao Acampamento. O que foi algo inocente, ela deve dizer. No mínimo, ingênuo. Ciente de sua própria capacidade de absorver e sentir como se fosse sua própria as emoções ligadas à guerra daqueles que lhe cercam, voltar a um acampamento cheio de meio-sangues apavorados com um surto de monstros e sumiço das divindades, foi uma atitude impensada. Mas era isso ou a morte, sozinha no mundo. "Vex", disse baixo, assim que a outra se apresentou, dessa vez apoiando-se na primeira árvore que encontrou ao redor das duas. "Não precisa pegar nada... É só que... Filha de Ares, sabe? Emoções fortes como aquelas que todos estavam sentindo... Causam um pouco de comoção aqui...", explicou breve, sem foco algum, ao que tocava em seu peito, na região onde seu coração queimava. Sua pele ainda formigava com a raiva que todos sentiam uns dos outros, mesmo assim... "Obrigada", disse, quando lembrou-se da boa vontade da outra em lhe ajudar. Ela bem podia ter lhe ignorado. "Ah, deve me conhecer de alguns anos atrás...", com um sorriso, relembrou a época calma em que viviam todos no acampamento, em conjunto. "Bom, se as proles de Hermes enfrentam olhares de desconfiança, imagine as proles de Ares... Com todos sempre esperando uma explosão."
"Ótimo!", Solari mantinha o sorriso nos labios. "Se não vai vomitar, então tá tudo bem, né?", perguntou, mas teve sua resposta no instante em que viu a mão alheia lentamente ir de encontro a sua. Assim que Sol a segurou com firmeza, soltou uma risadinha, brincando: "Não precisa se preocupar que eu só mordo se alguém pedir", piscou um dos olhos. "Sair daqui é um favor pra nós duas, então vamos nessa, sim?", falou e mantendo o sorriso logo tomou a frente, empurrando os semideuses e abrindo o caminho para elas. Quando, enfim, saíram do local, Solari não soltou a mão alheia até se afastarem o suficiente para que não ouvissem os gritos, as acusações e as outras merdas que aconteciam. Se virou para a semideusa. "Você quer alguma coisa? Uma água? Um chá? Sei lá... quer?", perguntou e colocou as mãos na própria cintura. "Posso pegar rapidinho, é só pedir", ofereceu enquanto observava a semideusa tentando lembrar se a conhecia ou não, mas Solari não se recordava. Ela não era totalmente estranha, mas também não parecia muito familiar para a filha de Hermes. "Eu sou a Solari, mas acho que você já sabe disso...", soltou uma risadinha nasalada. "Quando se é filha de Hermes os olhares de desconfiança fazem parte do pacote, sabe? É intrigante!", falou em um misto de euforia com curiosidade. "Mas quem sou eu pra julgar, né? Acho uma atitude bem inteligente, na verdade", completou, dando de ombros. "Eu odeio isso, mas tenho que perguntar: qual o seu nome mesmo? Você não me é estranha, mas eu tenho uma péssima memória", mentiu sobre a última parte. A memória de Solari era muito boa, mas não incrível.
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☠️ —— As orientações ganharam uma gargalhada fraca e desequilibrada de Vex, mas mesmo assim não havia nada que pudesse de fato, a não ser seguir suas orientações. As mãos da filha de Ares usavam o braço alheio como algo para mantê-la em terra firme pelo tempo que precisasse, ainda que a mente vagueasse e fugisse de si. "Água, eu acho", murmurou em resposta, suando frio e corpo trêmulo. "E sair daqui. Principalmente sair daqui", e achava graça como mesmo se sentisse atropelada por um caminhão, ainda era capaz de dar risada do que ouvia.
" ok, ok, respire pelo nariz e solte pela boca. " orientou, pois não sabia muito bem como reagir a uma pessoa passando mal a sua frente, se fosse um filho de Apolo tudo se resolveria mais fácil e ela estaria curada, mas Martín não o era. " vamos sentar ali. " indicou a superfície mais próxima, mantendo as mãos ao redor do corpo da garota para que ela não encontrasse o chão e então a colocando sentada no local, agachando-se a sua frente para estudar as feições dela. " precisa de alguma coisa? uma água, um remédio, um filho de apolo? "
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☠️ —— Estar longe do centro do furacão, era um alívio que Vex não saberia nomear. Ser filha de Ares tinha seus benefícios, suas vantagens, entretanto, sempre que parava para enumerá-los, em seu caso, era mais fácil encontrar cons do que pros, foi o que pensou em uma epifania de humor. E ali estava mais um de seus malefícios. Talvez estivesse, de fato, febril. Pois os pensamentos continuavam embaralhados e assim que ele retirou, com tamanha delicadeza, os fios curtos que tampavam o olhar, a prole de Ares lhe sorriu, breve e mísero, quase despercebido no momento em que viviam, mas ela saberia e se culparia que o sorriso havia existido sim. Ao menos, sentada, não precisava apoiar-se tanto no outro para conseguir lutar contra a gravidade. Tentando ainda focar no presente, sem se deixar levar para muito além e para lugares que não gostaria de explorar, Vex umedeceu os lábios, mãos se fechando, unhas contra a palma da mão o suficiente para marcar e doer, o suficiente para ela sentir outras coisas. "Eu aceito", ofegou antes que ele terminasse de lhe dizer acerca da ajuda que poderia oferecer, sorrindo mais uma vez, dessa vez envergonhada. "Qualquer coisa... Huh... Menos isso", gesticulou para seu coração, como se fosse o culpado. Mas não morava ali o problema. Pelo menos, a confusão se esvaía e voltava a pensar direito, voltava a entender quem era e onde estava, sem gastar energia o suficiente para dormir por cinco dias. "Desculpa", pediu repentinamente, lembrando-se de como ele havia cedido ao seu momento para ajudar a pobrezinha da Vex. Seu pai certamente não estava orgulhoso, onde é que estivesse agora. "Presentinho de Ares", explicou em um meio sorriso. Esperava que os olhos não estivesse oscilando tanto entre vermelho e azul, mesmo assim, piscava com longos segundos de descanso. "Tudo bem, eu estou acostumada... No geral", ela buscou o ar, esse voltava a si lentamente, mesmo que em si ainda corresse a adrenalina do ódio. "É fácil de lidar... Só não estava nos meus cálculos um lugar onde todo mundo estivesse sentido raiva, ódio, medo e pânico", admitiu. Ingênua.
Ben não era exatamente um bom samaritano a ponto de sair por aí recolhendo pessoas que se mostravam indispostas ou incapacitadas. Era algo heroico demais para alguém como ele. Entretanto, como a figura de Vex havia aparecido para si de forma tão abrupta e confusa, por que não perder alguns bons minutos tentando ajudá-la? Ainda que soubesse que corria o risco de testemunhar um rompante de raiva ou qualquer coisa assim, ali estava ele, se preocupando mais em sentá-la em um dos bancos disponíveis e se sentar ao lado dela, tentando segurar, com cuidado, os fios loiros para trás, com o intuito de afastá-los do rosto feminino. Ela estava cada vez mais vermelha e parecia cada vez mais quente, o que fazia Ben pensar com seus botões em como procederia se a menor tivesse uma síncope. Porque, aos poucos, ele estava próximo de uma, cada vez mais e mais ansioso, por mais que tentasse se controlar e, com certo sucesso, demonstrasse aquilo: ser filho de Zéfiro ajudava muito em momentos de tensão como aquele. "Eu posso tentar te ajudar... Só vai ser meio incômodo, porque costuma bater muito direto, mas pelo menos você vai melhorar um pouco e conseguir voltar a respirar direito para podermos ir até a enfermaria." Ofereceu. Ainda não havia liberado a bênção de Afrodite, porque realmente não queria agitar ainda mais os sentidos da loira, mas agora que já haviam deixado o epicentro da confusão, Ben poderia ser um pouco mais útil e efetivamente usar sua bênção nela. "São seus poderes, né? O lance de sentir as coisas que os outros sentem..." Crispou os lábios, tentando se lembrar do que já havia ouvido sobre ela. Parecia, realmente, um fardo terrível de se carregar. "Eu... Eu sinto muito por isso."
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☠️ —— "Lara", chamou-a, voz fraca, se deixando guiar pelo caminho que ela abria com sua pouca paciência. Talvez fosse cômico, algum dia, quando lembrassem de tal situação, mas, no momento, Vex tremia com o ódio, maçãs do rosto queimando em confusão de sensações e corpo falhando devido a sobrecarga. O que sentia não era à toa: resistia ao ato de poder mandar tudo pros ares. Seu corpo clamava por uma liberação e isso podia gerar mais discórdia, mais ódio, mais mortes desnecessárias. Seus olhos, oscilantes entre vermelho e azul, mal conseguiam discernir as pessoas ao redor, vibrando com a guerra que se instaurava. "Lara...", tornou a chamar, assim que a ouviu gritar com um outro semideus e as desculpas eram bem-vindas, mesmo porque a irritação presente em sua voz levou o corpo da filha de Ares a estremecer em ódio. Ela não sentou, delicadamente, mas se jogou no primeiro espaço aberto, longe da confusão, onde não sentia mais estresse, não sentia mais a pele ferver, não sentia nada. E isso lhe frustrava, por que apenas sentimentos como aquele eram os que tinha acesso? Nunca nada de bom. Mesmo assim, com a ordem alheia, inspirou profundamente, o aroma das flores sendo capaz de permear o que restava de toda a vibração e acalmar seu coração. "Obrigada...", murmurou quando conseguiu retomar controle de sua própria voz. "Obrigada", disse novamente, porque era necessário e sorriu breve, como quem faz piada da situação. A pontada de irritação alheia ainda emanava e Vex era capaz de senti-la, quase sumindo, mas ainda lá. "Você também precisa de acalmar", sugeriu quase risonha.
quando seus olhos escuros focaram na figura de vex e percebeu o que estava se passando com sua amiga, lara sentiu-se culpada. esteve brigando com vários ao redor, sem pensar no que a filha de ares poderia sentir — e lara a conhecia bem para saber que aquilo poderia acontecer. apressou-se rapidamente para ajudar a outra, segurando-a pelo torso para dar o apoio necessário e evitar que ela acabasse desfalecendo de enjoo. "eu vou te ajudar, vex! calma, tenta não se desesperar. vamos dar um jeito! só precisamos ir para um lugar mais vazio." começou a guiar a amiga entre a multidão de semideuses nervosos, o que a deixava também irritada. não com as acusações, mas por estarem deixando sua amiga pior. "SAI DA FRENTE IDIOTA!" com falta de paciência gritou, pedindo desculpas para vex em seguida. "aqui, acho que dá..." começou a abanar a amiga com uma folha que viu caída na grama e em seguida concentrou-se para poder ativar sua habilidade. faria com que o aroma ao redor delas se tornasse o de flores capazes de tranquilizá-la. "respira junto comigo."
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☠️ —— Nem mesmo resistiu, não tinha força alguma em si que conseguisse evitar ser carregada. Invés disso, tentou focar na mão quente em seu corpo, centralizar ali como foco de sua atenção, e não em todo aquele ódio, raiva, medo e pânico potencializado. Não. Ela reconhecia o toque, de muito tempo atrás, reconhecia a voz... Era em Matteo que sua atenção deveria repousar. Mesmo há alguns metros de distância, isso era tão difícil... Que ela poderia chorar... De fato, seu queixo tremia quando pararam de andar. "Não!", negou rápido demais, grosseira demais, olhos fechados para que ele não os visse oscilar entre cores. Uma coisa era ela nervosa e quase a ponto de quebrar, Matteo não precisava ser levado à sobrecarga consigo, então engoliu à força a guerra existente em si. "Não... Não precisa... Não me deixa aqui sozinha", pediu finalmente, um sorriso fraquinho em seus lábios. "Eu juro que não vou vomitar", brincou ainda. Voltava ao seu normal, esperava. "Só preciso de um tempo..."
Ω Matteo não estava confortável naquela situação toda, quando misturava ele com aquele tipo de caos e tensão alguma coisa acabava pegando fogo sem querer. Naquele momento, conseguia sentir a ponta dos seus dedos aquecendo e ele estava de olhos fechados tentando lembrar de alguma das rezas que a avó tinha lhe ensinado na infância pra se acalmar. Foi nesse momento que alguém esbarrou em si e quase que a pessoa virou churrasco, a sorte foi que era impossível Matteo não reconhecer a amiga. Ela não parevia ter notado em quem tinha esbarrado e bastou olhar um pouco pra perceber que ela não tava passando bem. Num ímpeto, colocou a mão quente na dela antes de começar a abrir caminho pra ela na multidão, empurrando como podia todo mundo até estarem a uma distância de alguns metros de onde todo mundo tinha se reunido. — Vex, você quer uma água? — Amava a amiga mas realmente estava torcendo pra ela não vomitar no seu sapato.
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