#⦅ sota margauth ⦆ ⸻ development ▻ we cannot wait for angels.
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sotadeboa · 3 months ago
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[ remember the moon dust in your lungs, stars in your eyes, you are a child of the cosmos, a ruler of the skies ]
details.
name: sota margauth age: 26 noticeable features: green hair ; lilac eyes ; scar alongside his left bicep personality traits: adaptable ; amiable ; charming ; daring ; eager ; fearless ; methodical ; persistent ; optimist ; sociable ; amoral ; dense ; dumb ; foolish ; greedy ; immature ; loud ; nosy ; restless ; smug life philosophy: don't let anything hold you back strengths: perseverance & bravery mannerisms: clenching and unclenching of jaw ; cracking knucles ; fidgeting fingers ; speaking in a loud voice ; drawing out words ; mispronounciation of words ; swearing orientation: bisexual biromantic
dragon.
name: aysiphy, lady of the skies color: white with a glowing blue aura personality: kind and protective of sota, but majestic and unapproachable towards the rest of the world.
biography.
sota margauth nunca teve o desprazer de conhecer seus progenitores. abandonado em uma esquina qualquer logo após seu nascimento por conta de seu sangue feérico, o garotinho de olhos lilás viveu toda sua infância perambulando pelas ruas de aldanrae em busca de problema. mesmo que sua sobrevivência fosse garantida somente por ter sido encontrado por um casal de bandoleiros, os pais adotivos disfarçavam seus esquemas sob o pretexto de ajudar crianças necessitadas, mas a verdade era que a grande "família" que tinham não era nada além de mais rotas e possibilidades de crimes que conseguiam criar.
tudo era uma moeda de troca quando o assunto era aquele. se quisessem comer, precisavam ajudar a roubar; se quisessem brincar, precisavam antes mostrar que tinham conseguido algo novo das ruas; se quisessem tempo livre, descanso, roupas, sapatos... tudo era condicional. assim sota foi criado, e não demorou para que ele entendesse exatamente como fazer para que seus crimes fossem bem-sucedidos, e o que precisava para que nunca fosse pego.
e por incrível que pareça, sua aptidão para escalar sempre foi motivo de escárnio entre todos da casa. tratavam como se aquilo fosse inútil para os esquemas que eles desenvolviam, mas sempre acabavam pedindo para que ele ficasse de vigia de um ponto estratégico. não era incentivado que ele melhorasse, muito pelo contrário, mas sota não deixava de irritar a todos aparecendo nos lugares mais inusitados como forma de treino próprio.
aos oito anos, sua captação não foi voluntária, mas não podia dizer que estava muito triste com o desenrolar daquilo. o que diziam ser o primeiro desafio da vida que agora tinham, sota não encontrou nada mais que uma diversão no parapeito, animado em demonstrar que era capaz de fazer aquilo sem problema nenhum. foi daquela forma que passou por aquela escalada, e parecia mentira que outros morreram no processo quando aquela havia sido sua realidade.
não era e nunca foi insensível, porém, de esfregar na cara dos outros o que pensava sobre certas partes do treinamento. sabia que era bom, e não tinha medo de demonstrar quando necessário, mas fora de seus horários de treinamento, não passava de um moleque expansivo e amigável no meio de tanta violência. o instituto militar de wülfhere não era um lugar agradável de se viver, mas também não era o fim do mundo, e se recusava a tratar daquela forma. era sua realidade para o resto da vida, e definitivamente existiam possibilidades piores.
a colheita de seu ovo foi tão natural que pareceu banal. não procurava por aquilo, apenas procurava um local quieto, longe de tudo e de todos e no meio do bosque, quando encontrou o ovo no alto de uma árvore, mantendo-o consigo e cuidando daquilo como seu bem mais precioso — o que não estava longe da verdade.
e a ceifa aconteceu com a mesma tranquilidade. não tinha dúvidas de que domaria seu dragão, e assim se fez. parecia que a essência de aysiphy e a sua não precisaram de nenhum esforço para se fundirem. pela primeira vez sentiu a vontade de proteger outro ser vivo como nunca havia sentido antes, e sabia ser recíproco. não era nem o medo de morrer que o fazia querer cuidar dela, até porque não possuía aquilo, mas sim uma lealdade antes desconhecida a sota.
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sotadeboa · 21 days ago
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𝐓𝐀𝐒𝐊 𝐈𝐈. a ceifa.
os anos que se seguiram após a colheita foram pacíficos apenas na lógica dos soldados de wülfhere criados desde os oito anos de idade em um ambiente quase inóspito. não foram fáceis, longe disso, achava que era impossível se referir a qualquer dia de sua vida com uma palavra tão banal quanto fácil, mas eram uma sequência de dias rotineiros que não achava que valiam a pena serem descritos com precisão.
a única coisa que mudou dos anos antes da colheita para os anos após foi aquele ovo que passou a ser seu maior (e único) bem precioso. cuidava dele como se fosse um pai super-protetor, e não gostava nem da ideia de outra pessoa chegando próximo e colocando em risco o bem estar da criatura que sairia daquela casca, e o motivo era algo que guardava para si à sete chaves—sentia que a conexão entre ambos já existia, e que se algo acontecesse com aquele dragão antes que pudessem realmente se conhecer e se tornarem companheiros, tudo o que lutou por muitos anos, todo o sentido de sua vida iria se esvair em um piscar de olhos.
felizmente nada alarmante realmente aconteceu, e se sentia confiante de uma forma que poucas vezes experimentava quando o dia da ceifa finalmente chegou. não tinha medo, como sabia que alguns dos colegas possuíam, de não ser capaz de estabelecer a conexão no soñar. existia uma convicção em seu âmago de que seu destino a muito já havia sido traçado por erianhood, e aquilo que viveria durante a noite só provaria para todos que havia nascido para aquilo. e não só isso, mas um misto de fé e resolução dançava em seu peito, como se soubesse, sem nenhuma explicação necessária, que sua deusa o protegeria enquanto lá estivesse.
beber do cálice ao lado dos colegas foi como a última pontada de propósito que poderia precisar para saber que voltaria da viagem com o laço garantido. a passagem foi tranquila, quase como acordar de um sonho, e logo o olhar se ajustava a luz da lua que encantava e iluminava o soñar.
era uma vasta extensão de terra para todos os lados, as estrelas e a lua brilhantes no azul escuro—quase preto—do céu. algumas árvores enfeitavam o solo até onde seu olhar chegava, e conseguia notar os tons vívidos da folhas e flores mesmo tarde da noite. conseguia ver uma montanha na distância, alta como jamais havia testemunhado, mesmo com os claros quilômetros e mais quilômetros que o separavam da base. sabia, imediatamente, que nunca esqueceria a visão que tinha naquele momento, o sorriso, pequeno mas certo, que apareceu em seu rosto sendo prova daquilo.
e algo intrínseco a si dizia que deveria seguir em direção àquela montanha, que era necessário chegar perto, escalar cada centímetro daquela imensa formação, sentir a pedra sob sua mão. obedeceu o que quer que lhe comandava, sem saber dizer se era sua própria intuição ou se era o dragão o chamando, mas tinha certeza que logo descobriria.
foram algumas horas de caminhada até conseguir chegar em seu objetivo, e se já sabia que nunca havia visto nada tão alto como o que se encontrava a sua frente de longe, ali, o pescoço doendo de olhar para cima, sabia que nunca encontraria nada parecido fora daquele mundo. era quase majestoso, para alguém sempre viciado em altura, se ver perante a algo que finalmente o desafiava como pessoa.
não se demorou, e não mentiria para se vangloriar dizendo que a escalada havia sido fácil. não, muito pelo contrário, havia sido a coisa mais difícil que teve que fazer em seus dezoito anos de vida, e, pela primeira vez, sentiu um medo genuíno e palpável da altura que aumentava mais e mais a cada minuto que passava. era estranho para ele, que havia encarado o parapeito aos oito anos com tanta graça, quase se divertindo com o desafio que fazia muitos encontrarem a morte, estar suando e tremendo a cada vento que ameaçava o derrubar. pela primeira vez sentia que aquilo poderia ser a causa de sua morte, um pequeno deslize sendo tudo que o universo precisava dele para poder acabar com a sua existência.
e mesmo assim se recusou a parar, não querendo perder nenhum segundo ali, querendo logo conhecer a vista do topo, da segurança do cume daquela montanha. em algum lugar próximo a metade da subida as bolhas em seus dedos estouraram, e, se o suor já não fosse o suficiente para o atrapalhar, o sangue que a ferida trazia só deixava tudo ainda pior. em certo ponto, a dor e o cansaço físico já não computavam mais em seu cérebro, a perseverança e a teimosia sendo as únicas coisas que ainda o mantinham vivo.
chegar ao topo parecia um sonho, e não teve vergonha nenhuma de se esparramar no chão por alguns minutos, recuperando o fôlego que a muito já o havia deixado, os olhos presos nas estrelas acima. até sua visão estava cansada, a procura incessante pelo caminho certo na subida tomando tudo de si.
e foi ali, na pose que nada o valorizava como guerreiro, como soldado, que viu seu dragão pela primeira vez. assim como a lua, suas escamas cruzando o céu eram de um branco resplandecente, e o animal parecia brilhar ainda mais que as estrelas acima. estava ainda mais alto do que o topo daquela montanha, mas mesmo ainda de longe, sota conseguia sentir seu corpo responder ao laço que sabia que já tinham, de alguma forma. ficou hipnotizado com a visão, observando enquanto voava, como se ela também quisesse provar algo para ele. o sorriso que havia se formado em seu rosto ao pisar no soñar voltava a aparecer, dessa vez maior e nada contido, um brilho quase travesso em seu olhar.
perdeu a noção do tempo enquanto observava o voo da criatura, se levantando apenas quando ela—e agora de perto era capaz de reconhecer ser uma dragão fêmea—pousou a sua frente, entre ele e o precipício que havia escalado. o cansaço, a fraqueza, o medo que havia sentido nas horas que se antecederam, pareciam se esvair enquanto tomava a forma dela ali, tão perto. era ainda mais formosa do que de longe, um brilho azul criando uma aura ao redor de seu corpo. sota inclinou seu corpo, sua cabeça, em uma reverência a ela, não sabendo dizer se havia se provado digno de montá-la. esperava que sim; havia esperado por anos por aquilo, e poderia morrer atormentado se fosse renegado por ela.
se levantou apenas ao escutar o bufar vindo dela, e, anos depois, quando já tivesse desvendado todas as manias e formas de se comunicar que eles tinham entre si, viria a entender que ela achava graça, que ela estava rindo dele descaradamente. ali, no momento, tudo o que fez foi voltar a encará-la, o mesmo sorriso de antes ainda esculpido em seus lábios. ela que por fim se aproximou, abaixando a cabeça para que estivesse ao alcance de sota, em um comando silencioso para que finalmente encostasse nela. assim o fez, deixando os dedos sentirem a textura de suas escamas, e toda a certeza que havia antes sobre a conexão já existir foi por água abaixo naquele momento.
não foi uma sensação física, por assim dizer, mas conseguia constatar o laço deles percorrendo sua alma, longe do que achava que tinham antes. o que achava antes parecia um arranhão na superfície de seu ser comparado com o quão fundo realmente passou a sentir a dragão. sabia imediatamente que não existia uma ameaça, um medo, um receio ou uma pessoa que poderia se colocar entre os dois, ou que impediria sota de dar a vida tentando protegê-la. era quase como se se entregasse a ela, de corpo e alma, para que se sentisse digno o suficiente de montá-la. e sabia que ela sentia o mesmo, ou esperava que sim, já que ela se agachou ao seu lado, uma permissão velada para que ele pudesse subir nela.
sota não pensou duas vezes antes de fazer exatamente aquilo.
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