#⠀⠀⠀ › ⠀⠀ TASK⠀002 .
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DINNER DATE at Il Giardino
with. @neslihvns
na direção do restaurante, camilo não pensava muito sobre a maldição, almas gêmeas ou o ocorrido naquela noite misteriosa. como se recuperasse finalmente um pequeno resquício da sua vida antes daquela notícia, ricci dirigia divertindo-se com a simples ideia de que aquele encontro representava sua vitória de alguns dias antes. e ele sabia que seria deliciosamente interessante testemunhar neslihan ser agradável consigo, contrariando seu instinto feroz que geralmente não falhava em colocá-lo em seu devido lugar. como tudo que envolvia os dois, toda a situação em que se encontravam não era mais do que uma briga de egos. eles tinham palavra suficiente para honrar a aposta, até mesmo camilo teria obedecido qualquer que fosse a exigência alheia, e portanto sabia que a turca não falharia. mas verdade fosse dita, a proposta do encontro não tinha um verdadeiro envolvimento com as questões recentemente levantadas a respeito de como eles poderiam estar envolvidos na lenda da maldição de khadel. milo não achava que a gökçe era sua alma gêmea, e sinceramente, nem queria achar. um ano para descobrir quem seria seu verdadeiro amor? impossível. preferia focar em algo muito mais concreto: traduzir, eventualmente, toda a inquietude alheia diante de sua presença em uma inevitável química, levá-la para cama, e finalmente riscar o nome de seu caderninho. mais cedo, solicitou que um motorista a buscasse em sua residência, e aguardou do lado de fora do restaurante a sua chegada. ao estacionar do carro, o motorista chegou até a porta antes que camilo o pudesse fazer, e assim ricci ficou, parado no meio do caminho, observando a figura magnética que deixava o autom��vel em um vestido que parecia ter sido feito para uso exclusivo de neslihan gökçe. “uau” escapou-lhe, passando a mão pelo próprio peito como se desamassasse a peça de roupa, mas na verdade buscava mandar um aviso discreto para que o corpo diminuísse um pouco a palpitação no peitoral. piscou algumas vezes antes de voltar a se concentrar, e caminhou até a jovem sem demora. “você está… estonteante.” ele já estava na vantagem ali, certo? que mal fazia um elogio sincero? não era como se neslihan não soubesse o quão atraente era. talvez ela aguardasse algum comentário engraçadinho e presunçoso, até por ter exigido que ela lhe oferecesse simpatia independente de como ele se comportasse, mas sabia que somente havia uma forma de pega-la desprevenida: ser agradável. pelo menos até sentarem à mesa. ofereceu o braço para que caminhassem juntos até a entrada do restaurante. “escolhi a mesa do lado de fora, mas eles podem mudar, se você preferir” a música no ambiente interno era boa, mas estar ao ar livre parecia mais agradável. imaginava, pelo que conhecia dela, que a morena também escolheria o mesmo. “e já confirmei também o cardápio. as opções, para nossa mesa, são todas vegetarianas. até as minhas, então não precisa se preocupar” sorte a dele que sua má fama faria a mulher pensar que tais esforços eram apenas charme temporário: imaginem se descobrissem que as vezes camilo ricci conseguia pensar em outra pessoa além dele? “vamos?”
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TASK 002 — Happy Holidays, everybody!
Does your character celebrate Christmas?
Yes, very much so. Callum is big into Christmas and always has been since he was young.
If yes, how do they celebrate? Are they super pro Christmas, or a grinch?
Super pro Christmas. They decorate the small apartment in late November, and then, in December, there is a Christmas-themed movie every night with his daughter (Avie). Christmas Eve is a family night. He will spend the day cooking, and they will put on matching pyjamas, watch more movies and shows, then eat lots of Christmas treats. Avie gets to pick and open one present, and then they put out milk and cookies for Santa and Reindeer treats before they go to bed. Avie likes to sleep with her Dad on Christmas Eve, and he will read her different books until she falls asleep. When she's sound asleep, he will go out and fix all the presents for her, eat the cookies and drink the milk, then climb back into bed. A very tired Callum is woken up VERY EARLY, like 5am, and he shuffles out to watch Avie excitedly open presents. He would usually FaceTime his mom around this time, and they all share in the moment.
What do they eat on Christmas?
Christmas dinner is turkey, stuffing, ham, roast potatoes, carrots, parsnips, and sprouts with lots of gravy. Callum likes cranberry sauce, too. They like cake and custard for their Christmas dessert. Outside of that? Lots of chocolate and snacks. Callum has some wine, and Avie has some grape juice or other fancy juices that are her kid's wine.
What their favourite traditions?
Before they settle down for their Christmas Eve night, they carol sing door to door in the apartment complex to raise money for a local shelter, then donate it and help out for an hour at the shelter. That's Callum's favourite tradition, as he loves to share those moments with Avie and friends but also help others. Avie's favourite tradition is chocolate for breakfast (only on Christmas...and maybe Easter), and calling her Granny Flynn back in Ireland as she opens her presents.
What do they love most about Christmas?
Time off with Avie, making memories, and seeing her happy little face.
What’s the best Christmas present they’ve ever gotten?
For Callum, it was his first guitar when he was 9.
What was their favourite Christmas?
The second Christmas with Avie. The first Christmas had been hard as he came to terms with Hayley leaving them; he was sad and heartbroken. However, the following year, he vowed to make those traditions and moments with his daughter, and he's never been happier since.
Have their Christmas traditions changed since they were a child?
There is much more American influence and culture in his Christmasses with a young daughter growing up in the US. Callum keeps some Irish traditions going with movies, food, and treats, but overall elements have changed. The holiday is much smaller as he doesn't have all of his family, but Callum likes to invite friends around on Christmas day, as he loves a big, happy, laughing home on Christmas.
What’s the Christmas wish this year?
That Avie's troubles ease up. She's been having a tough year since the storm and feels her mother's absence more than ever. Callum hopes that sadness lifts from her and that with the new puppy (he bought her for her birthday) and time off with the family she does have, she will feel better. He wouldn't mind a Christmas kiss from a particular woman friend, but he's not expecting anything. They're just friends having some fun...
What’s their Christmas like? Do they dress fancy or in pyjamas? Presents before or after breakfast, presents on Christmas Eve? What’s their typical Christmas day?
Christmas Eve is pyjamas, and Christmas Day is cheesy jumpers. Presents early on Christmas morning before breakfast. After that, Avie naps on the sofa, watching cartoons, as Callum tidies up and preps dinner. He will invite friends over and then help Avie get ready. They will both be in cheesy Christmas jumpers, and when friends turn up, he will dish out dinner. There will be crackers, and they will all wear silly paper hats. After dinner, there's dessert, and theeeeen its party games/board games with Christmas music.
Anything else?
Here's some gifs from NP that give the vibe:
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𝐭𝐡𝐞 𝐩𝐚𝐢𝐧 𝐛𝐞𝐡𝐢𝐧𝐝 𝐭𝐡𝐞 𝐡𝐚𝐭𝐫𝐞𝐝, 𝔭𝔬𝔳.
local: chalé de éris.
trigger warning: o texto abaixo contém menção a suicídio.
raiva. dor. solidão. incerteza. foram as palavras que katrina escreveu na folha de louro, sentimentos que lhe atingiram durante aquela missão. não havia sido a primeira, tinha o sentimento de que a segunda deveria ser maior, melhor, inesquecível. o isqueiro que detinha no bolso fora aceso, queimando aos poucos a folha e por fim, antes que houvessem apenas cinzas, o chalé de éris se transformou, a mente mergulhando no passado.
estavam cansados, katrina e outros três semideuses inertes em fome, sede enquanto caminhavam pelas ruas de new orleans; tinham na mochila um artefato importante, que havia sido recuperado e deveria ser entregue a quíron. a missão até então, eles consideravam um sucesso, haviam encontrado monstros, mas nada que os tirassem do foco. katrina estava contente consigo mesma, havia controlado seu ímpeto de estragar tudo e seguiam em harmonia. contudo, o cansaço estava falando mais alto, os fazendo entrar em um bar com estrutura formosa, chamava atenção pela sua beleza, pela música agradável e pelas pessoas, que pareciam alegres. ela não havia prestado atenção no nome do lugar, mas o cheiro que atingia a todos era de torta de carne recém assada, refrigerante e batata frita. não hesitaram em entrar, mesmo que um frio os atingissem na espinha, mesmo que em letras garrafais estivesse escrito PERIGO sobre suas cabeças.
o pedido fora feito, enquanto comiam, o artefato mágico na mochila fora esquecido. pareceram minutos enquanto deleitavam-se, matavam a fome mas horas se passaram até que algo aconteceu. um dos semideuses levantou-se, chorava enquanto dizia que a pessoa ao seu lado era mais bonita que ele; do centro do bar, um outro ergueu-se afogando-se em comida, vomitando e bebendo do próprio vômito, cheio demais para que continuasse, sedento para que parasse; além dela, havia outro semideus em nudez, agarrando-se com outras três pessoas. os sete pecados capitais rondavam aquele lugar, a névoa havia abaixado e dava para perceber as pessoas que haviam sucumbido ali antes deles. para katrina, estava reservada a ira.
esta aproximou-se com cautela, uma dor de cabeça, um aperto no peito; imagens da família a abandonando, o sofrimento de saber que ninguém a amava, foi o bastante para que começasse a bater a própria cabeça no balcão, para que copos e pratos fossem arremessados, cadeiras sendo quebradas; e antes que alcançasse uma faca para cortar-lhe os pulsos (já que a ira era muito sobre sua incapacidade de ser amada), a mente tornou-se calma, a voz de éris a guiando para a verdade, que ela nunca estivera sozinha, nem mesmo nas ruas quando passava fome e sede. e ali, conseguiu desligar-se do transe, trazendo consigo, todos os outros três semideuses para o acampamento.
ainda no chalé, katrina chorou; baixo para que ninguém a ouvisse, porque era mentira. éris nunca havia falado consigo, o que a ajudou a sair do transe foram os próprios poderes; tinha mais ódio do que o bar comandado por um espírito antigo esperava. katrina gritou a plenos pulmões, ódio lhe escorrendo pelas pontas dos dedos, pela respiração cortando a ligação mágica, a deixando sobre os pecados. mas com aquela onda de poder, o âmbito se transformou em um antro de carnificina; corpos eram dilacerados, mordidos, o ódio que a pertencia tocando a todos os presentes, os envolvendo em loucura. com exceção de katrina, todos foram machucados, machucaram uns aos outros e naquela noite, ela deixou que sua equipe fosse reduzida a dois membros: ela e um outro semideus. por fim, katrina sabia que jamais se recuperaria daquele dia e agora, tinha uma conta de argila com um símbolo de uma mão em punho quebrada, a lembrando daqueles que havia confiado nela e morrido esperando.
@silencehq
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o punhal de romena, em siena, matteo & helena
Uma história como aquela, de vidas passadas desejando se reencontrar em reencarnações desmemoriadas, poderia ser uma perfeita história de filme. Talvez pelo cachê certo, Helena até aceitasse participar, parecia ser interessante a ideia de encontrar alguém predestinado a estar ao seu lado, alguém que lhe permitisse descobrir o que verdadeiramente era o amor.. Mas, ali estava ela, envolvida até os ossos, sem ganhar um centavo por isso. A ideia de que poder, porém, aquele pedido de Zafira despertou a curiosidade e a ânsia de descobrir de vez o que era o amor lhe fazia disposta a ajudar, muito mais do que descobrir o seu ‘grande amor’. Matteo, por outro lado, não tinha qualquer interesse em chamar aquela história como sua. A atenção que recebia já lhe era inconveniente sem que os rumores inventados pela população de Khadel se intrometessem nos seus dias sobre a maldição dos apaixonados. Não queria ser uma daquelas pessoas, mas a curiosidade lhe era maior do que sua falta de intenção em ser um participante ativo daquela situação, então ele se viu no encontro com Zafira e o grupo mais heterogêneo que poderia imaginar.
Tudo parecia uma burocracia demais com aquele aplicativo — que com certeza estava com um bug gigantesco por colocar Helena com a pessoa mais calada do grupo, Matteo — mas na cabeça da atriz as coisas eram tão mais simples. Não precisava gostar um do outro para realizar uma missão, até porque quantas vezes filmou obras de arte com pessoas que desprezava? “Um punhal? Não podia ser algo mais normal?” Perguntou retoricamente a Matteo parando ao seu lado para terminar de ouvir as instruções. A negra cruzou os braços, ponderando como poderiam fazer aquilo acontecer, afinal o antiquário era na cidade vizinha… Ela deu um longo suspiro virando o calcanhar para ficar de frente ao gigante. “Consegue descobrir onde é? Eu dou um jeito no transporte… Não vai ser um helicóptero mas acho que daria conta. Bora rápido moço.” Helena teria que cobrar alguns favores? Talvez, mas logo pegou o telefone e começou a digitar a procura de alguém que pudesse lhe ajudar.
Matteo não podia deixar de se questionar o que se passava na cabeça de Helena. Será que ela se via realmente tão acima e distante dos outros ou será que ela estava brincando? Não conseguia realmente decidir, mas não iriam ganhar nada arrumando encrenca naquele momento. Ele puxou o seu celular e começou a digitar as únicas coisas que podia ‘punhal + antiquário’ e procurar em qualquer um que fosse ao redor de Khadel. Ele deveria ter desafiado Helena a achar aquilo, afinal com todas as conexões que ela tinha, aquilo poderia ser bem mais rápido, mas depois de um longo suspiro, ele se manteve atento a qualquer possível sinal na sua tela de que estavam indo na direção correta. Foi no site de um antiquário em Siena que ele achou a coisa mais similar possível. Zafira não os havia ajudado tanto assim. Quem diria que a conexão com os espíritos não lhe dava coordenadas para o GPS? “Helena, eu acho que é esse aqui,” ele disse, mostrando a foto de um punhal numa redoma de vidro no site do antiquário Galleria Novecento.
Não demorou vinte minutos após Helena concluir uma ligação que um rapaz dirigindo um conversível apareceu na frente da loja. Matteo franziu a testa observando o conversível se aproximar. ‘Não tinha nada mais chamativo?’ Era o que se passava pela cabeça dele. Com seu famoso sorriso, Helena dispensou o homem que havia trazido o conversível e entrou no motorista, abrindo a janela para encarar Matt sem o vidro negro atrapalhando sua visão “Bora? Não temos muito tempo, senhor gigante.” disse com um sorriso brincalhão. Matteo poderia ter devolvido as palavras que estava sendo tão delicadas dela, mas decidiu que era melhor morder a língua. A situação já era enervante o suficiente sem que ele entrasse no jogo dela.
O som do motor ronco suave preencheu o ambiente enquanto ela ajustava os espelhos. “Faz tempo que eu não dirijo, mas acho que ainda me lembro de como fazer isso sem atropelar ninguém”, ela brincou, lançando um olhar rápido para Matteo. Ela colocou seus óculos escuros e acelerou para o caminho que o celular mandava, o vento bateu contra seus cabelos à medida que ela acelerava pela estrada. Dava para ver que os olhos dela brilharam com a liberdade que ela sempre irradiava quando estava ao volante, com um sorriso cantarolando uma música que tocava no rádio enquanto acelerava pelas curvas da estrada vazia deixava ainda mais claro o desprezo pelas regras de trânsito. Se sentia como Alice Cullen a caminho de Volterra!
Ao estacionar o carro, Matteo achou que suas pernas não iriam aguentar seu peso. Por Deus, ele iria ter que voltar de ônibus ou sugerir ele mesmo dirigir. Helena deveria estar tentando matá-lo. Não era possível que ela não soubesse a sua falta de direção. Seu estômago ainda estava embrulhado das viradas súbitas dada pela atriz nas estradas quando empurrou a porta, deixando o sino de boas vindas ecoar pelo local. O estabelecimento cheirava a poeira e sálvia. Matteo caminhou cuidadosamente entre as pilhas de objetos antigos, procurando o que haviam ido buscar até seus olhos pousarem na adega. A imagem do site não fazia jus ao objeto enferrujado e a sua intuição parecia correta ao dizer que aquele era o objeto. Havia algo de muito estranho no ar que cercava o objeto e atingia Matteo de uma forma que parecia pinicar sua pele. Ele cutucou Helena e apontou para a redoma. Esperava que ela entendesse que sendo ela a carismática, extrovertida, atriz, seu papel seria convencê-lo a entregar a adega para eles.
Não precisou de muito para Helena chegar ao comerciante, tentando parecer mais uma pessoa rica que desejava começar sua própria coleção de arte. A parte boa era que Sorrentino realmente gostava daquilo, tentando puxar assunto sobre outras peças antes de soltar “E esse punhal? Quanto quer por ele?” Helena, visivelmente animada, já tinha "adquirido" algumas peças naquela tarde, mas o simples “Esse não está à venda, senhorita” fez sua expressão mudar instantaneamente, como se um botão tivesse sido pressionado. Ela franziu a testa e, sem hesitar, perguntou novamente o preço. Afinal, ela poderia pagar, não tinha dúvidas disso. Porém, Agostino permaneceu firme, seu olhar tranquilo manteve em sua decisão: “Esse punhal só sai daqui para alguém que mereça”. Obviamente ela travou no lugar cruzando os braços sobre o peito, ofendida por aquela sentença. “E o que preciso para merecer ele? Ganhar de você em um duelo?” Por que teve que dizer aquilo? O rosto do homem se iluminou de uma forma, que o “Isso mesmo!” fez que Lena só olhasse para Matteo com uma só expressão, incredulidade. “Seu amigo poderia duelar pela senhorita se quiser.”
A ideia era absurda, mas não podia dizer não e, de certa forma, culpava Helena por aquilo. Esperava que eles pudessem pagar um valor simbólico pelo objeto e ir embora. Provavelmente não tinha valor nenhum para o homem e não iria ajudar ninguém além de um grupo exótico da pequena cidade. Mas claro que a tarefa não poderia ser tão fácil. Matteo não podia dizer que tinha experiência com adagas, mas quão diferente poderia ser de defesa pessoal? Ele pegou um punhal depositado por Agostino no balcão e o encarou a lâmina. “Vamos ver do que você é feito, rapaz” o senhor disse, acenando com a cabeça para eles seguirem para o fundo da loja.
Saíram por uma porta aos fundos para uma ruela vazia. Agostino tomou uma posição a alguns passos de distância de Matteo, deixando-o confuso sobre o que deveria fazer. “Vamos, rapaz, eu não tenho o dia todo.” Matteo fez a única coisa que fazia sentido e tomou a posição oposta ao homem. Antes que pudesse se preparar, o mais velho começou a avançar em sua direção, brandindo o punhal como se fosse uma espada longa, fazendo Matteo tropeçar alguns passos para trás. ‘Que porra é essa?’ Era tudo que passava pela sua cabeça, enquanto se afastava para trás, com passos hesitantes, empurrando a mão do homem pelo lado oposto a lâmina quando achava alguma abertura. Havia descoberto rapidamente que não era bom em lutas de lâminas. Talvez um soco ou outro, numa briga de rua, mas o que quer que fosse aquilo não era para ele. Ainda tentava se desviar, quando sentiu o punhal rasgar a sua camiseta, perfurando também a sua pele no bíceps e o sangue quente deslizando pelo algodão. A ferida ardia levemente e havia desconcertado-o suficientemente para que ele caísse para trás e o homem colocasse o punhal debaixo do seu queixo.
Estava arrependido de toda aquela situação. Matteo estava se questionando se havia enlouquecido ao ter aceitado aquela tarefa quando um grito agudo perfurou os seus tímpanos. Uma jovem estava na porta dos fundos e parecia hiperventilar, os olhos fixos em Helena. Matteo teve vontade de grunhir, tudo que menos precisavam agora era de uma fã louca, mas a jovem começou a chamar o pai e, para sua surpresa, Agostino havia respondido.
O desespero de Helena por aquela luta não foi apagado pela presença da garota, tanto que antes mesmo de se dirigir à fã, ela correu imediatamente para acudir Matteo. “Você o feriu! Por Deus! Matteo, você está bem?” Seus dedos trêmulos pegaram a blusa rasgada dele, tentando cobrir o local da ferida, embora o corte não fosse tão profundo quanto parecia à primeira vista. O simples gesto de tentar aliviar a dor dele revelava sua angústia. “Só queríamos aquele maldito punhal!” Ela acusou com a voz cheia de um desespero fabricado, assim como os olhos marejados de lágrimas, fingindo perfeitamente que seu coração apertava pela visão do homem ferido .
A garota que acabara de chegar entrou em pânico ao ver sua atriz favorita tão abalada, sua expressão de choque se transformando rapidamente em indignação. Ela olhou para o pai, furiosa, e avançou com passos rápidos, começando a discutir com o homem. “Dá logo essa velharia pra ela, pai! Por tudo que é sagrado!” Ela implorou, quase gritando, antes de se virar para o casal e pedir desculpas pelo que o velho havia causado. Agostino, no entanto, se manteve firme. Tentou explicar, com calma, que aquela peça era muito mais valiosa do que poderia imaginar, mas a raiva tomou conta dos olhos da jovem, que não parecia disposta a ouvir explicações. “Ela é Helena Sorrentino, pai!” A garota quase rugiu, os olhos brilhando de fúria. “Se você não vender essa adaga maldita pra ela, eu juro que nunca mais falo contigo!” A pressão na voz da jovem, misturada com o desespero de Helena, parecia colocar o comerciante em um impasse — um que ele claramente não queria enfrentar.
Ele inventou um preço simbólico, mas consideravelmente alto, o que fez a filha protestar imediatamente. “Pai, abaixa isso! Ela é Helena Sorrentino!” Ela exclamou novamente, e rapidamente ajustou o valor, decidida a garantir que sua estrela de cinema favorita saísse de lá com o punhal que tanto desejava. Sem hesitar, Helena pagou a quantia exigida, pegando o punhal com rapidez, como se temesse que o comerciante mudasse de ideia. Com um suspiro de alívio, ela limpou as lágrimas dos olhos e, em um gesto de gratidão, ofereceu uma foto à jovem, que aceitou sem pensar duas vezes, os olhos brilhando com a empolgação de ter feito algo importante.
Não demorou para que as duas saíssem daquele lugar caótico, tendo a discussão que ocorria dentro da loja sendo apagadas pelo barulho da cidade. Já na rua, Helena olhou para Matteo, que ainda estava visivelmente machucado. “Precisamos ir ao hospital. Você precisa tomar uma vacina e cuidar disso direito”, disse ela, a voz firme, mas cheia de preocupação. Ela sabia que o ferimento dele não era tão grave, mas a apreensão não a deixava relaxar.
( @khdpontos, @sorrentinosmuse )
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𖤝. — memórias centrais: o parapeito
got something to live for I know that I won't surrender (x)
tw: menções de descaso e abandono parental, e breve agressão infantil.
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Ela não se arrependia de ser quem era, tampouco de estar onde estava. Orgulhava-se do sangue changeling que carregava e em Wülfhere encontrou seu pai; encontrou pertencimento, propósito. Tinha feito do grande castelo de pedra seu lar e saber que suas paredes eram agora ruínas trazia dor ao seu coração, mas isso não era o suficiente para impedir que os pesadelos continuassem fazendo-a reviver aquela noite e ela acreditava que nada jamais seria.
Pois sua mente, seu insconsciente, sempre voltava para lá.
Sua mãe estava de frente para ela, expressão impassível. Os dois militares que a seguravam a levavam para longe dela, mas Soren se debatia, chorando, implorando. — Mamãe! Não deixe que me levem! Por favor! Eu quero ficar com você, por favor! — Mas de nada adiantava. Nem mesmo suas promessas de que seria uma boa menina, de que melhoraria puderam evitar que a mulher lhe virasse as costas e deixasse que eles a levassem até o barco. Nele, junto a outras crianças, ela era levada até a ilha que ela sabia ser Eldrathor, pois ouvira falar sobre em Sommerset, com sua grande população de changelings. Escalar não foi um problema para ela, embora ela ouvisse outras crianças reclamando ou chorando. O verdadeiro terror se apossou dela quando avistou o parapeito. "Atravesse." Ordenou um dos militares. — Atravesse você. — Ela atirou, sem pensar, e de repente estava no chão. A ardência em seu rosto e o gosto de sangue em sua boca deixavam claro que tinha sido atingida. Rapidamente foi colocada de pé e então empurrada na direção do parapeito. "Atravesse ou eu mesmo jogo você." O changeling com quem havia conversado no navio a puxou para o parapeito antes que cuspisse aos pés do militar e se condenasse de vez, e ela decidiu que, talvez, não olhar para baixo fosse a saída. Talvez, ela pensou, se fingisse não sentir a umidade da pedra sobre seus pés descalços, se focasse seus olhos apenas bem a frente, no seu destino e não nas crianças que caíam bem diante dos seus olhos, não nos gritos que ecoavam e sumiam ao seu redor, nos soluços que escapavam de sua garganta, nas lágrimas que molhavam seu rosto, no terror que a dominava, na certeza de que sua mãe a tinha entregue à morte, então ela chegaria do outro lado sã e salva e chorar não faria dela uma changeling patética, pois ela seria merecedora; seria digna de estar ali e sentir medo da morte não faria dela menos do que qualquer outro que tinha conseguido completar a travessia. O alívio ao chegar do outro lado foi tanto, que ela vomitou, mas a mão acalentadora em suas costas fez com que o momento não fosse tão ruim e ela se sentiu sorrir ao erguer o rosto. Estava viva.
to: @aldanrae
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CLOSED STARTER for @theobailey !! WHERE: cantwell country club, weissberg firm charity luncheon (task 004)
She had to admit Saul's event planning skills were top-notch. The luncheon seemed to be going off without a hitch, and with the drinks flowing, Grace could imagine attendees were being more than agreeable and donating even a little more towards their shared cause. Grace had already partaken in two glasses of wine so to counterbalance the effects of her drink, she thought it best to eat something to help absorb what she was consuming. The buffet spread was truly a delightful sight, and Grace spotted Theo Bailey standing near the lavish display, seemingly deep in thought. Grace approached with a warm smile. "Ah, if it isn't my favorite conversationalist from the Chambers Museum!" she said as she stepped into place beside him. "How fortuitous to find you here. I must say, the buffet looks spectacular. Have you sampled anything yet or are you too engrossed in contemplating the mysteries of the universe?" she joked, although she was genuinely curious as to what could be causing his very thoughtful expression.
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TASK 002 - *MAKES WHALE NOISES*
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In this interview, you’ll notice Dylan O’Brien’s voice typically stays in a normal tone, but it lifts slightly when he’s showing affection or excitement. When something amuses him, his voice softens, and you can hear the warmth in his laughter—light-hearted and genuine. I can easily imagine Elliot talking to others on the island with that same playful, inviting tone. Around 0:18 into the video, you can really see this as he starts joking around, his laugh coming through with a sense of ease and charm. It feels like he brings that warmth into every interaction.
youtube
(spoilers if you haven't seen mazerunner).
In this clip, Thomas often conveys a mix of caution, determination, and vulnerability through his body language. Elliot tends to have a tense posture, with his shoulders slightly hunched when he's unsure or in stressful situations, signaling defensiveness or uncertainty. His stance is open, though, when he is engaging with others, showing that he's willing to trust or let them in despite his apprehension. When thinking deeply or trying to solve problems, Elliot often has furrowed brows and an intense gaze, showing his focus and inner turmoil. His movements are deliberate, often shifting between cautious and bold, depending on the urgency of the situation.
He can also be a bit a of a goofball as well.
Elliot's humor shines through his animated body language. He uses exaggerated hand gestures and playful physical antics. His facial expressions are wide-ranging, often featuring goofy grins or exaggerated shock. By standing close to his friends and leaning in when sharing jokes, he fosters a sense of camaraderie, making his humor feel relatable and engaging.
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Task 002 || Social Hour
Zakaria Wolfe's Instagram
Captions
put them up
baking day with soph
getting them nails did
hi
a good night
a nice afternoon for a ride
a ride with @jasonmacavoy
throw back to sophs first ride
should i bleach my hair?
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santana's insta stories ; saturday, january 28th.
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BREAKFAST DATE at Pasticceria Bella Italia
with @christopherd-amato
[manhã — 09:34]
a cabeça ainda girava, o que queria dizer que ou ele havia dormido muito pouco, ou bebido demais até para seus padrões. olhando em volta a situação de seu quarto, e a maneira que christopher estava jogado nos lençóis com pelo menos duas garrafas de vinho vazias, apostaria na segunda. uma olhada breve no celular e só pôde verificar a hora antes do aparelho desligar, sem bateria. ricci se sentou na beira da cama, averiguando a própria situação em busca de detalhes sobre a noite anterior. estava sem camisa, mas ainda de calça e cueca. no chão estava seu cinto… teria ele exclusivamente retirado o acessório antes de dormir, ou somente esquecido de vestir o acessório após… uma pontada de dor de cabeça o impediu de prosseguir a linha de raciocínio, e se levantou a fim de buscar algum analgésico. pegou um comprimido na gaveta e tomou com o resto de uísque no copo que repousava na mesa de cabeceira, antes de se virar para o amigo que parecia acordar diante de toda a movimentação; ou talvez da luz, já que camilo havia esquecido em meio a embriaguez de abaixar a cortina black out. “bom dia, floco de neve” apesar do tom jocoso, a voz estava rouca e pesada, resultado direto da desidratação. “eu não sei o que a gente fez noite passada, mas parece que vou sentir as consequências até semana que vem” comentou, franzindo a testa ao tentar se lembrar de algo. “eu tô morrendo de fome. vamos na padaria, vai, levanta aí”
[noite anterior - 21:15]
“que horas você chega? vem logo” camilo insistiu, através do telefone. “eu não sei o que essas meninas acham de tão interessante nesse boato de reencarnados, mas tem pelo menos umas três pra cada aqui pra gente buscar nossa alma gêmea, se é que me entende” falou a segunda parte mais baixo, dividindo a atenção entre a conversa no celular e o charuto que buscava em seu escritório. pouco antes de acendê-lo, porém, a campainha tocou. “você nunca decepciona” disse ainda pelo aparelho telefone antes de ir até a porta receber o colega. “olha como ele vem, todo bonitão. entra aí, anda” abraçou o loiro brevemente antes de fechar a porta atrás dele, e apontar para escadaria acima. “a festa tá rolando lá em cima” havia um sorriso completamente malicioso no rosto de camilo, que subiu primeiro os degraus, olhando vez ou outra para trás como se precisasse garantir que chris não fugiria. na parte de cima, um dos maiores quartos era usado por seis mulheres poucos anos mais novas que o próprio dono da casa, com a iluminação baixa, a música alta, e a jacuzzi ligada na varanda.
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› CALLUM FLYNN for the BRIAR RIDGE SUMMER MUSIC FESTIVAL
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mason mccarthy + new beginnings
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▶ glee club task: week two: "new beginnings"
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TASK 002 — SUMMER LOOKBOOK.
#task.bh#jack.tasks#task 002#//it may be summer but nothing will part jack from his comfort plaid and denim
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#moodboardmonday ▶ “new beginnings”
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