#ícone manipulado
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tamanho: ícone 🏄🏽♀️ manipulação ☀️
app: ibispaint x / tempo: 1h43 🌀 jennie (black pink)
Não pegue minha edição sem autorização!!!
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Escândalos, Festas Secretas e Acusações: O Que Está Acontecendo com P. Diddy?
Nos últimos meses, Hollywood (e o mundo todo) tem sido abalada por uma série de escândalos envolvendo o rapper e magnata do hip hop, P. Diddy (também conhecido como Puff Daddy). O que antes eram rumores, agora se transformou em acusações públicas de abuso emocional, físico e sexual, além de investigações federais relacionadas a festas secretas, tráfico sexual e a exploração de jovens artistas.
P. Diddy, um dos nomes mais influentes da indústria musical, construiu um império desde a fundação da gravadora Bad Boy Records em 1993, onde revelou talentos como Notorious B.I.G., transformando-se em um ícone do hip hop. No entanto, as festas glamorosas que ele organizava, conhecidas como White Parties, passaram a ganhar atenção não apenas pelo luxo e exclusividade, mas também por sua conexão com eventos bizarros e crimes graves.
As White Parties atraíam celebridades de alto nível, todas vestidas de branco, em eventos que simbolizavam o poder e status de Diddy na cultura pop. Essas festas chegaram a ser satirizadas no filme "As Branquelas", refletindo os excessos e a ostentação da elite do entretenimento. Mas por trás do glamour, relatos emergem sobre a verdadeira natureza dessas festas. Hoje, elas estão sob investigação federal, ligadas a tráfico sexual e exploração.
Acusações de abuso contra Diddy começaram a surgir após a denúncia de sua ex-mulher, Kess Ventura, que desencadeou uma série de relatos de outras vítimas. A situação tomou uma proporção ainda maior após o vazamento de um vídeo que mostrava o rapper agredindo fisicamente uma mulher, o que encorajou outras pessoas a exporem experiências semelhantes. Entre os relatos estão histórias de manipulação e abuso emocional, criando um padrão sombrio de comportamento.
Além disso, festas secretas conhecidas como Freak Offs revelam o lado mais obscuro do círculo de poder em torno de Diddy. Essas festas, descritas como eventos decadentes e sem limites, teriam envolvido comportamentos extremos, manipulação e exploração de jovens artistas. Celebridades como Jaden Smith e Justin Bieber são algumas das figuras que, de acordo com especulações, teriam sido impactadas por esse ambiente, levantando preocupações sobre o impacto disso em suas vidas pessoais e profissionais.
O nome de Justin Bieber, em especial, tem surgido em várias teorias perturbadoras relacionadas a P. Diddy. Quando Bieber ainda era uma jovem estrela, ele manteve uma relação próxima com o rapper, frequentando suas festas e eventos. No entanto, à medida que o tempo passou, houve sinais de distanciamento e desconforto entre os dois, o que levantou suspeitas de que Bieber poderia ter sido manipulado ou até mesmo abusado de alguma forma.
Teorias de conspiração sugerem que Bieber foi exposto a ambientes adultos e situações prejudiciais desde cedo, levando a uma série de problemas em sua vida pessoal. Um dos elementos mais discutidos é o clipe da música "Yummy", em que os críticos apontam simbolismos de abuso e manipulação, supostamente ligados às experiências perturbadoras que ele teria vivido durante sua convivência com figuras poderosas da indústria, como Diddy. Alguns acreditam que a música e o vídeo são uma forma velada de Bieber falar sobre o abuso e exploração que ele e outros jovens artistas teriam sofrido.
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Essas teorias ganharam força após relatos de que Bieber teria expressado desconforto em relação ao seu passado, especialmente sobre os eventos que envolviam festas secretas e o comportamento de Diddy. A relação entre os dois, que era amigável no início da carreira de Bieber, agora está envolta em mistério e incerteza, sugerindo que algo mais grave pode ter ocorrido.
Além disso, rumores indicam que outras celebridades, como o falecido rapper MC Daleste, mencionaram possíveis segredos de Justin Bieber em suas músicas, insinuando que o cantor sabia mais do que podia revelar. Embora nada tenha sido confirmado oficialmente, essas teorias continuam a circular, alimentando ainda mais a especulação sobre os bastidores obscuros da indústria do entretenimento.
O caso de P. Diddy também reacendeu discussões sobre crimes não resolvidos, como as mortes de Tupac e Notorious B.I.G., ícones do rap que foram assassinados em circunstâncias misteriosas. Essas mortes, envoltas em teorias de conspiração sobre rivalidades entre gravadoras, continuam a lançar uma sombra sobre a história do hip hop.
O que está claro é que o império de P. Diddy, que por décadas foi sinônimo de sucesso e glamour, está em risco. À medida que as investigações continuam, o impacto dessas revelações pode marcar o fim de uma era na música e no show business, expondo o lado mais obscuro da fama e do poder.
Esses escândalos destacam a necessidade de discutir questões de abuso, exploração e manipulação dentro da indústria do entretenimento. A queda de Diddy, que antes era visto como uma figura central na cultura pop, serve como um alerta sobre os perigos de impunidade e a importância de responsabilizar aqueles que abusam de seu poder.
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Quais são as melhores estratégias para ganhar no jogo de caça-níqueis King Kong Cash?
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Quais são as melhores estratégias para ganhar no jogo de caça-níqueis King Kong Cash?
Estratégias de aposta
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Estratégias de Aposta: Maximizando Suas Chances de Sucesso
As apostas são uma forma popular de entretenimento, mas também podem ser uma atividade lucrativa quando abordadas com as estratégias certas. Para os entusiastas de apostas, é fundamental entender que há mais do que simplesmente sorte envolvida; é necessário habilidade e planejamento estratégico para aumentar as chances de sucesso. Aqui estão algumas estratégias de aposta que podem ajudá-lo a maximizar seus ganhos:
Gerenciamento de Banca: Uma das estratégias mais importantes é o gerenciamento adequado do seu bankroll. Isso envolve definir um orçamento específico para suas apostas e nunca excedê-lo. Divida seu bankroll em unidades menores e aposte apenas uma fração delas em cada aposta, assim você pode resistir a possíveis períodos de perda.
Análise de Probabilidades: Antes de fazer uma aposta, é essencial entender as probabilidades envolvidas. Compare as probabilidades oferecidas por diferentes casas de apostas e procure por valor, ou seja, identifique quando as probabilidades oferecidas são mais altas do que deveriam ser com base na probabilidade real de um resultado ocorrer.
Conhecimento do Esporte: Quanto mais você conhece o esporte em que está apostando, melhores serão suas decisões de apostas. Estude estatísticas, tendências, lesões de jogadores e outros fatores que possam influenciar o resultado de um evento esportivo.
Apostas ao Vivo: As apostas ao vivo oferecem a oportunidade de fazer apostas durante um evento esportivo em andamento. Esta é uma estratégia popular, pois permite aos apostadores reagir às mudanças no jogo e aproveitar as oportunidades que surgem.
Controle Emocional: Manter a calma e o controle emocional é crucial para o sucesso a longo prazo nas apostas. Evite fazer apostas impulsivas baseadas em emoções, como raiva ou empolgação, e siga sua estratégia de apostas de forma disciplinada.
Ao implementar essas estratégias de apostas, os apostadores podem aumentar suas chances de sucesso e desfrutar de uma experiência de apostas mais gratificante e lucrativa. Lembre-se sempre de apostar de forma responsável e consciente.
Funcionamento das máquinas caça-níqueis
As máquinas caça-níqueis, também conhecidas como slots, são uma das formas mais populares de entretenimento em cassinos físicos e online. Seu funcionamento é relativamente simples, mas ainda assim envolve uma série de elementos que garantem sua atratividade e diversão para os jogadores.
Em sua essência, as máquinas caça-níqueis funcionam com base em um gerador de números aleatórios (RNG), que é um algoritmo projetado para produzir resultados completamente aleatórios em cada rodada. Isso significa que o resultado de cada giro é independente dos resultados anteriores e não pode ser manipulado.
Quando um jogador insere uma moeda ou aposta em uma máquina caça-níqueis, o RNG é ativado e gera uma sequência aleatória de números. Esses números correspondem a diferentes combinações de símbolos nas bobinas da máquina. Os símbolos incluem frutas, números, letras e outros ícones temáticos, dependendo do design da máquina.
Assim que o jogador aciona o giro, as bobinas começam a girar e, eventualmente, param em uma combinação específica de símbolos. Se essa combinação corresponder a uma das combinações vencedoras pré-determinadas, o jogador recebe um prêmio de acordo com a tabela de pagamentos da máquina.
Além dos prêmios regulares, muitas máquinas caça-níqueis também oferecem recursos especiais, como rodadas de bônus, multiplicadores de ganhos e símbolos curinga, que aumentam as chances de ganhar e tornam a experiência de jogo ainda mais emocionante.
É importante ressaltar que as máquinas caça-níqueis são jogos de azar e, portanto, os resultados são completamente aleatórios. Não há estratégia garantida para ganhar, mas entender o funcionamento básico das máquinas pode ajudar os jogadores a aproveitarem ao máximo essa forma popular de entretenimento em cassinos.
Dicas para maximizar os ganhos
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Maximizar os ganhos é um objetivo comum para muitas pessoas, seja buscando aumentar a renda mensal ou alcançar metas financeiras específicas. Felizmente, existem várias estratégias que podem ajudar a impulsionar os seus ganhos e alcançar os seus objetivos financeiros. Aqui estão algumas dicas valiosas para maximizar os seus ganhos:
Desenvolva Habilidades Valorizadas: Investir em si mesmo é fundamental para aumentar os ganhos. Busque constantemente oportunidades de aprendizado e desenvolvimento em áreas que são valorizadas no mercado, como habilidades técnicas, competências de liderança e proficiência em idiomas.
Diversifique suas Fontes de Renda: Não dependa apenas de uma fonte de renda. Busque diversificar seus ganhos explorando diferentes oportunidades, como freelancing, investimentos, negócios paralelos ou até mesmo renda passiva, como aluguel de imóveis.
Invista com Inteligência: Ao invés de simplesmente guardar dinheiro, coloque-o para trabalhar para você. Estude sobre investimentos e aloque seus recursos de forma inteligente em opções que ofereçam retornos consistentes e adequados ao seu perfil de risco.
Crie uma Rede de Contatos Forte: Uma sólida rede de contatos pode abrir portas para novas oportunidades de ganhos. Esteja presente em eventos da sua área, participe de grupos profissionais e mantenha contato com colegas e mentores que possam ajudá-lo(a) a avançar na sua carreira ou negócio.
Seja Disciplinado com suas Finanças: Gerenciar suas finanças com sabedoria é essencial para maximizar os ganhos. Mantenha um orçamento, controle seus gastos e evite dívidas desnecessárias. Priorize sempre o investimento e a economia para alcançar seus objetivos financeiros.
Seguindo essas dicas e mantendo o foco em seus objetivos financeiros, você estará no caminho certo para maximizar seus ganhos e conquistar a estabilidade financeira desejada. Lembre-se sempre de que o crescimento financeiro é uma jornada contínua que requer dedicação, disciplina e aprendizado constante.
Análise de probabilidades no jogo
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Análise de Probabilidades no Jogo: Como Aumentar Suas Chances de Ganhar
Quando se trata de jogos de azar, muitos jogadores confiam na sorte para garantir uma vitória. No entanto, uma abordagem mais estratégica envolve a análise de probabilidades, que pode aumentar significativamente suas chances de sucesso. Vamos explorar como essa análise funciona e como você pode aplicá-la aos seus jogos favoritos.
Compreendendo as Probabilidades
Antes de começar a analisar as probabilidades, é fundamental entender o que elas representam. As probabilidades indicam a probabilidade de um determinado resultado ocorrer em um jogo. Isso pode variar de acordo com o tipo de jogo e as regras específicas envolvidas.
Métodos de Análise
Existem várias maneiras de analisar as probabilidades em um jogo. Uma abordagem comum é estudar o histórico de resultados passados e identificar padrões ou tendências. Isso pode ajudar a prever resultados futuros e orientar suas decisões de jogo.
Outra técnica é calcular as probabilidades matemáticas com base nas regras do jogo e nas informações disponíveis. Isso pode envolver o uso de fórmulas e cálculos complexos, mas pode fornecer insights valiosos sobre as chances de ganhar em diferentes cenários.
Aplicação Prática
Uma vez que você tenha uma compreensão sólida das probabilidades, pode aplicar esse conhecimento aos seus jogos. Isso pode incluir ajustar sua estratégia de jogo com base nas probabilidades, como decidir quando aumentar ou diminuir as apostas com base nas chances de sucesso.
Além disso, a análise de probabilidades pode ajudá-lo a evitar jogadas arriscadas que tenham uma baixa probabilidade de sucesso, maximizando assim suas chances de sair por cima.
Conclusão
Em resumo, a análise de probabilidades é uma ferramenta poderosa que pode melhorar significativamente suas chances de ganhar em jogos de azar. Ao compreender as probabilidades, utilizar métodos de análise eficazes e aplicar esse conhecimento à prática, você pode aumentar suas chances de sucesso e desfrutar de uma experiência de jogo mais gratificante.
Gerenciamento de bankroll
Gerenciamento de bankroll é uma prática essencial para qualquer pessoa envolvida em jogos de azar, seja em cassinos físicos ou online. O termo "bankroll" refere-se ao dinheiro reservado para apostas, e gerenciá-lo adequadamente é fundamental para garantir uma experiência de jogo segura e sustentável.
Um dos princípios básicos do gerenciamento de bankroll é estabelecer limites claros para o quanto você está disposto a arriscar em cada sessão de jogo. Isso envolve definir um orçamento específico para jogar e nunca excedê-lo, independentemente do resultado das apostas.
Além disso, é importante distribuir seu bankroll de forma inteligente entre diferentes jogos ou apostas. Diversificar seus investimentos pode ajudar a minimizar o risco de perdas significativas em um único jogo ou evento.
Outro aspecto crucial do gerenciamento de bankroll é a disciplina. Isso significa resistir à tentação de fazer grandes apostas além do seu orçamento, mesmo quando você está em uma maré de sorte. Manter a calma e seguir sua estratégia de gerenciamento de bankroll pode ajudar a evitar arrependimentos no futuro.
Uma regra comum entre os jogadores experientes é a regra dos 5%, que sugere nunca apostar mais do que 5% do seu bankroll total em uma única aposta. Isso ajuda a proteger seu capital e garante que você possa continuar jogando mesmo em caso de algumas perdas.
Em resumo, o gerenciamento de bankroll é essencial para qualquer jogador sério que queira desfrutar de jogos de azar de forma responsável e sustentável. Ao estabelecer limites claros, diversificar investimentos e manter a disciplina, você pode maximizar suas chances de sucesso a longo prazo enquanto se diverte no mundo do jogo.
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Drácula perguntava por explicações, pedia naquela voz atraente e interessada mais detalhes do que o outro parecia se referir. Presenteava-o com a falsa sensação de poder, usando daquele pequeno artifício para sondar as reais intenções por trás daquela interação. Por que trazia aquela memória? O que tinha de tão específico naquele momento? O Lorde dos Vampiros tinha sua versão de tudo, tão antigo quanto a própria humanidade, contudo... Aprendeu que a moeda tinha dois lados e seria infinitamente mais proveitoso se usasse do outro o que ele tinha de mais precioso. E não podia ter sido diferente com Lucy, não quando tinha feito o mesmo com Lisa, disparando um olhar curioso e sereno; esperando ela mesma dar de bandeja o que queria colocar para fora. Fale, minha esposa, use sua voz. "Os vampiros tem inerentes ao seu leque de habilidades a compulsão. Um poder subjetivo de atrair as vítimas além do seguro e perigoso. Poucos são os vampiros que desenvolvem essa habilidade além do básico, e mais raros ainda são os que conseguem dobrar a vontade de um com um mero olhar. Eu sou um deles, Lucy, se não o único com tamanha experiência e evolução. Ando pelos sonhos porque é mais fácil me inserir. Elimino essa constância humana em impor regras e limites em algo que deveria ser devolvido livremente. Mas, me pergunte... Pergunte se usei em você, em algum momento. Em qualquer momento." Balançou a cabeça, os dedos entrelaçados forçando a estrutura óssea da mão opostas. Branco e tensão, pele empurrada para baixo revelando a alvura invejável da pele de Drácula. "A senhora conheceu Drácula Tepes. O que temos não foi manipulado, fabricado por um de seus outros sonhos, com homens brigando por sua mãe enquanto sua risada coquete os mantém enrolados no seu dedo mínimo. Você me queria, Lucy. Do mesmo jeito que eu quero você. Então, é realmente minha culpa se tudo estava ali e você não quis ver?" Recostou-se na cadeira, a menção da falecida esposa trazendo mais um peso sobre os ombros do que a fúria da blasfêmia. Lucy tinha o direito de evocá-la, de usá-la contra si, afinal... Em certa ótica, uma existia para a outra também participar. De uma mudança que começou sem que percebesse e o fruto, Alucard o odiando mais do que tudo. "Talvez o acordo estivesse implícito, sua anuência com o meu egoísmo egocêntrico. Talvez fosse uma dessas perguntas que não precisam de resposta, porque o destino já entrelaçou nossos negros fios de vida. Não posso pedir desculpas por algo que não carrego como arrependimento, tampouco seu rancor pelo o que foi feito..." Seus olhos acompanharam as curvas da pesada cabeleira da esposa vampira. A cabeça caindo para trás no encosto, enviesando as íris que iluminavam em vermelho escuro. Pesado. Lembrar dela ainda doía, uma dor oca e enorme, de monstro devorador de mundos e planetas. As andanças de Drácula pelo mundo humano voltando a mente e salpicando de sal a ferida aberta, cada passo na viagem mais distante uma centelha acesa na fogueira de Lisa. "A transformação lhe cai tão bem que a deixa impossível." Suspirou aquele meio elogio, a língua sentindo uma secura característica da sede insaciável. "Lucy Westenra, a inocente que caiu na lábio do grande e mau Drácula. Lucy Westenra, a batalhadora pelo seu lugar no mundo e ícone no mundo da moda. Lucy Westenra que quer tudo na mão na hora que ela quer, porque ela confessou algo guardado dentro do peito." Os lábios comprimiram numa fina linha, tensos. O sangue borbulhando dentro de si e aquela face educada, tão cavalheiresca, sendo a única barreira entre calmo e furioso. "Como você pode exigir de mim respostas quando é tão cega? Tanto tempo ao meu lado e não enxerga? Não enxerga? Não enxerga que quem estava sofrendo não era você."
A cabeça de Lucy doía de tentar entender Drácula, tentar descobrir todas as nuances que apareciam em suas falas. Lucy foi feita para agradar e conquistar, não para jogos de intelecto e, com a imortalidade congelando-a no tempo, a doçura que distribuía se transformou em sua maior arma. Trazendo a porcelana aos seus lábios, o chá inglês que antes consumia frequentemente n��o fez absolutamente nada para agradar seu paladar, somente a supérflua familiaridade do gosto. "Ainda se lembra? Dos sonhos, onde nos conhecemos?" Perguntou em tom baixo, polegar seguindo pela borda dourada, sentindo a leve irregularidade em cada centímetro. "Eu ainda os guardo, e lembro de seus detalhes quando os céus choram, assim como o vazio no peito ao lembrar de tudo o que deixei para trás, do dia para noite, quando tive certeza de estar perecendo no meio das pessoas que mais amei. O que mais me incomoda é saber que aquele homem que conheci nos meus sonhos foi tudo o que sonhei para mim. E sabe o que?" Lucy suspirou e finalmente ergueu seus olhos, encarando o lorde vampiro diretamente em suas íris vermelhas, determinada a pôr aquela confissão para fora. "Eu teria vindo de boa vontade, se apenas tivesse perguntado." Suas costas saíram do encosto do divã, finalmente desistindo do chá que havia esfriado, juntando o pires a bandeja que carregava o bule solitário. "Quando é que finalmente vai abrir seu coração, de verdade? Sem jogos, nem truques. Ela teria aprovado, eu creio." Falava do retrato mais protegido que todo o tesouro do castelo vampiro, aquele que ainda residia no quarto de Drácula, imaculado, de quem só conhecera lendas, histórias perdidas no tempo. "Estou cansada desse xadrez, mas sei que gosta de brincar comigo, então não há nada que eu possa fazer a não ser me estressar com você. Fugir desse lugar só apimentaria as coisas." Bufou, traçando os longos fios de cabelo com as pontas dos dedos, penteando-os, olhos focados na paisagem noturna oferecidas pelas grandes janelas da sala.
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Inna, eu quero muito te mimar... Posso lhe dar ícones 520x520 para você usar aqui no tumblr?
amor, pode sim, mas depende de como são os icons, pq aqueles manipulados eu não curto usar não ☹️
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Ironia do Policial Negro (1981) - Jean-Michael Basquiat
Essa é uma das obras mais famosas de Basquiat.
O artista norte-americano que é um dia ícones da cultura pop (em um outro momento falaremos mais sobre a vida dele). As forças policiais são conhecidas- entre outras coisas- pela brutalidade. Principalmente contra a população negra. Nos EUA, na segunda onda da Klu Klux Klan (KKK), policiais que fossem membro desse grupo, ganhavam benefícios na corporação. A KKK que é um dos maiores grupo racistas do mundo. A truculência de uma polícia racista e despreparada que são usadas para o controle e eliminação dos corpos negros, nos fazem entender um pouco da obra de Basquiat: por que se juntar a um grupo que tenta acabar com você? É encontrado ainda a palavra "pawn" no canto direito do quadro. "Pawn", que significa "peão", nos remete a essa ideia de alguém manipulado, que faz aquilo que é mandado fazer.
Obs.: Esse post NÃO questiona a necessidade ou integridade dos policiais ou instituições que existem para nos proteger. Mas questiona veementemente o racismo e a truculência usados em cima de um determinado grupo. Que estejamos mais perto hoje de realizar o sonho de King do que estivemos ontem.
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30 anos da queda do Muro de Berlim: filmes.
Este ano, no mês de novembro, conforme mencionado no texto abaixo, relembram-se os trinta anos de queda do Muro de Berlim. Após vários protestos, em 1989, a barreira finalmente veio abaixo e a Alemanha Oriental (socialista) foi reunificada à Alemanha Ocidental (capitalista). Neste sentido, em sendo um evento histórico, é claro que foi representado em diversas manifestações culturais, afinal, a arte imita a vida.
Neste texto, dentre vários outros tipos de expressões, escolheu-se uma em específico: a sétima arte. Poderiam ser citadas várias obras aqui (e ainda serão!), mas por ora, tem-se uma que é até meio clichê, mas que ilustra muito bem este momento histórico.
Então vamos falar sobre “Adeus, Lênin!” de 2003. Dirigido por Wolfgang Becker e estrelado por Daniel Brühl e Katrin Sass, este filme se tornou um clássico (e eu tinha até camiseta dele). Eu não era fã deste filme, eu sou fã deste filme. Por que? Porque além de ter uma sacada muito inteligente e contar uma história tão importante, é leve, divertido e forte ao mesmo tempo.
Em breve sinopse, a narrativa é a seguinte: uma família que mora na Alemanha Oriental (que vivia sob o comando da União Soviética) é abalada quando a matriarca Christiane Kerner, comunista ferrenha, vê seu filho, Alexander Kerner, ser preso em uma manifestação contra o regime vigente, tem um enfarto e fica em coma em 1989. Ela acorda em 1990, mas ainda há um problema: o Muro de Berlim caiu e a Alemanha foi reunificada. Temendo que a mãe tenha mais um colapso e que, desta vez seja fatal, o jovem Alex começa a utilizar diversas artimanhas para que ela não perceba o que está acontecendo no país.
Para isso, Alex conta com a ajuda de seus amigos e familiares e, todos os dias, forjam algo diferente, como um documentário televisivo, uma comida que provinha do governo e roupas características. Eu até poderia falar mais sobre isto, mas seria spoiler, e a ideia é que, quem não viu o filme, veja, e, quem já viu, relembre (afinal ele é muito bom!). A única coisa que posso falar, por enquanto, é que uma das cenas mais famosas é a da estátua de Lênin sendo retirada de Berlim, sendo justamente este pedaço que denomina o filme.
Enfim, o que poderia ser apenas uma comédia ou um drama, tornou-se um ícone, que fala não somente sobre política, não apenas critica a forma como somos manipulados, seja pela mídia, seja pelo Estado, mas também, é um filme que fala sobre as relações humanas, sobre o amor, o cuidado, a empatia.
No mais, é claro que não poderíamos esquecer outras películas importantes. Apesar de nem todas tratarem especificamente sobre a queda do Muro de Berlim, elas ilustram as tensões produzidas pela Guerra Fria. Pode-se citar: “Ponte dos Espiões” (2015), “A Vida dos Outros” (2006), “Atômica” (2017), “Barbara” (2012), “O Espião que Sabia Demais” (2011), “Guerra Fria” (2018), “Dr. Fantástico” (1964), “007 - Golden Eye” (1995), “Funeral em Berlim” (1966), “Um Amor Além do Muro” (2006) e “Anônima – Uma Mulher em Berlim" (2008).
Enfim, sabemos que existem diversas obras ao redor do mundo que tratam sobre esta temática, no entanto, aqui estão citadas algumas das mais expressivas. Então, escolha a sua e separe para o final de semana!
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BBB 19 - Programa do dia 15/02/2019 PROVA DO LÍDER
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Social Media - Why it Sickens the Self and Divides Society
EM TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É REI. Ou caolho, ou um rei caolho, insano e zarolho... . A tempestade perfeita, pandemia, isolamento, crise mundial, internet e redes sociais, manipulação, loucura. Ainda ontem me ocorreram alguns pensamentos a respeito. Sobre a questão do nocivo e contrutivo no ser humano, e a analogia com os vírus e as células primárias da vida, ou seja a opção do coletivo versus o individual, como isto esta posto na natureza desde o princípio ? Também a questão dos eucariontes e procariontes, ou seja a escolha de limitar, de estabelecer limites de relação com o mundo externo, em síntese um ato de auto-proteção, individuação, que também da origem ao primeiro princípio de indentidade, de self, de dissociação entre o todo e a parte. Aqui me lembrei da filosofia vedanta e o não dualismo por outra perspectiva. A partir deste princípio de diferenciação e em comparação aos vírus temos um parâmetro de analogia, a partir do qual a asociação entre individualidades contruiu o que hoje somos nós, tendo a margem e completamente independentes os vírus, veículos de comunicação e transporte desprovidos de tudo que pode limitar a sua liberdade e de tudo o que é essencial a multiplicação independente de si, todo o vírus busca um veículo. Curioso, há algo de associativo com seminal nisso tudo. Somos nós Deuses de uma consciência em desenvolvimento ? Regendo um universo de trilhões de seres individuais e inconscientes, em um sistema estranho entre o consciente e o inconsciente onde o Deus verdadeiro está sempre além. Tudo muito simbólico, esquemático, e filosófico, nem por isso menos válido, alta densidade com certeza, como acontece com o DNA. Um universo de associações e elementos a partir dos quais tudo é eco e desenvolvimento, formas elementares a partir das quais entender tudo. Desenvolvendo estas idéias, e as estendendo de forma holística e transcendente, como tenho feito neste texto, para a análise da internet e das redes sociais, seriam elas algo como se pudéssemos todos nos comunicar telepaticamente e participar o tempo inteiro da consciência uns dos outros, no mínimo enlouquecedor para a miaoria de nós pois todos temos um ponto de saturação, e aqui retomo uma idéia de algumas semanas atrás, solutos e solventes, mas isso se tudo não fosse manipulado pelos algoritmos para atender o interesse de alguns. E é isso que enlouquece de fato as pessoas, obviamente como tudo que o homem cria, as coisas não são usadas conforme as idéias que as originaram, para seu propósito fundamental e nisto está a limitação que a divindade impõe a nós e o que nos mantém apartados de maiores conquistas, todos e quaisquer seres realmente capazes de contribuir para com o desenvolvimento humano trazem consigo este dilema, o dilema do soldado, atirar ou não atirar ? As vezes a ambição, o desejo e o medo vencem, muitos há que tem usado isso para induzir a extração de ovos de ouro, tudo um pobre teatro, tétrico e perverso, de resto eles esperam que a juventude e seus sonhos na inconsciência facilitem a fazenda dos ovos de ouro, há muito mal e maldade nisso tudo, como uma emboscada, usando o que de pior há em nós, por isso tanto estímulo a competição, a inveja, a ambição ao medo, a intranquilidade e perturbação contínuas, ao caos e a desordem em meio as quais vicejam segundas terceiras e nonagésimas intenções, quanto mais desenvolvida política, social e economicamente uma cultura mais intensa a pressão e o sofrimento, e eis ai porque dos altos índices de drogadição e suicídio nas sociedades perfeitas, os ícones da fortuna são a propagandas de um oculto desejo, algo que talvez exista em todos nós o desejo do sono sem sonhos, no final todo o mal é somente isso, todo o resto é esforço e engenho para este único fim, em uma luta entre a vida e a não vida, Eros e Thânatos. A verdade é que nada é dado ao homem que não esteja no poder de algo maior, e o jogo é sempre escolher dos males o menor, de fato isso acaba sendo um dogma. Toda a limitação é um simples esforço de limitar nosso poder de auto-destruição. A questão da diferença de potencial gerando a corrente elétrica aqui é fundamental, e ela tem relação com tudo chegando a política e seu link com tudo isso, sem diferença de potencial não há energia, sem energia não há movimento. No final o universo inteiro é simples repetição e números, de coisas muito simples se vai a complexidade infinita em tudo. Todas estas coisas surgem apenas porque há grande agitação e novamente tudo é movimento, energia, em uma paz perfeita nada disso viria a realidade de forma que em última análise vejo isso como o fundamento da realidade atual e estratégia divina, acelerar a catalização dos potenciais em repouso, todos queremos mais do que nada repousar na paz divina mas há muito que se fazer, que se resgatar, que se construir. Entender o simples é entender tudo o que importa, todo o resto é relação e polarização. . Pensamentos & Sementes Crazy Thoughts as Seeds 19/10/2021
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Ditadura digital e a eutanásia de identidade.
Um golpe silencioso nos foi dado e a liberdade de nos expressar de forma individual, valorizando nossas diferenças, se tornou inexistente. A padronização segue em crescimento, e tudo aquilo que acende em oposição é marginalizado. Essas palavras parecem o epílogo de um livro de ficção distópica, certo?
Porém não. Se prestar bem atenção, vivemos essa realidade sem ao menos nos darmos conta, e somos contaminados voluntariamente, a cada nova postagem e interação nas redes sociais. Lugar em que acreditamos ter liberdade, e sermos valorizados por nossas individualidades. Mas que a cada coração enviado e recebido para completos estranhos, nos perdemos cada vez mais. Perdemos nossas identidades e personalidades, para sermos aceitos, estamos no centro das atenções, e ter o máximo de corações que pudermos. Mesmo que não sejamos mais a pessoa que está fora da tela, e abriga um coração real.
Não sei se já reparou, mas de forma automática tomamos nossos aparelhos celulares nas mãos, e saímos a distribuir dois cliques em cada foto ao longo da extensão que o polegar nos abre, repetidamente debaixo para cima. Mas aí te pergunto: Por que você "gostou" de todas aquelas imagens? O que elas dizem para você? Consegue se lembrar de algum elemento que te cativou de verdade, e que você realmente gostou? Sim, eu sei! É difícil responder a essas perguntas. Mas por obrigação deveríamos ter a resposta para elas, afinal são nossos ''gostos'', e ninguém os pode controlar além de nós mesmas(os), certo? Ou caso contrário, estaríamos sendo manipulados, controlados pelo automatismo de consumir, aprovar, desejar, e participar, daquilo que não requer nossa real importância.
E assim somos levados todos os dias, de 5 a 8 vezes em que clicamos no ícone colorido de câmera minimalista. Automaticamente consumindo sem saber do que se trata, sem nenhuma profundidade nessa relação social. Já me perguntei dezenas de vezes, qual é o valor desses corações virtuais. O que isso representa? E refletindo me dei conta que todos buscamos por uma coisa: ser notado. Receber atenção, para aquilo que somos, fazemos ou que fingimos ser e fazer. Na teoria, as redes sociais constituem um espaço de criação e compartilhamento de grande parte daquilo que fazemos no mundo real.
Temos a oportunidade de mostrar para um número infinito de pessoas, quem somos realmente. Temos um espaço, para compartilhar nossos gostos e desgostos. No resumo da ópera, interagir com diversas culturas, diferentes pessoas, e toda pluralidade que o mundo real oferece, mas de forma rápida. Assim na teoria, as redes sociais são a forma prática de aldeia global, dita por McLuhan nos anos 60. A globalização nutre os conteúdos, e cria um mundo mais integrado e igual. Bom, seria ótimo se fosse assim, certo? Oportunidades iguais, as diferenças sendo valorizadas, e todos se integrando e recebendo atenção de forma positiva e igual. Mas eu e você, sabemos que não é bem assim na prática.
Quando foi a última vez, que você interagiu com um conteúdo diferente? Mas diferente mesmo. Não estou dizendo para mudar as palavras de lugar, usar uma outra peruca ou música, e produzir ''6'' chamando de ''meia dúzia''. Estou falando de diferente mesmo, ou seja, fora do padrão. Sim! Esse padrão que passou pela sua mente agora. É dele mesmo que estou falando! Qual foi a última vez que você não o viu nas suas redes sociais? Pois é, dentro dessa infinita loucura de receber o coração de pessoas que não sabemos o som de seus batimentos reais, o sistema criado e aprovado por nós mesmos, retém seus favoritos. Aqueles que sempre serão o motivo da admiração de todos, os merecedores de 3 dígitos e a letra K no final, para indicar seu público fiel. Aqueles que não somam e nem contribuem nas causas da vida real, mas que mesmo assim, enaltecemos sua originalidade plagiada, e os aplaudimos com nossos pixelados corações. E estas criaturas, eleitas pelo sistema virtual, são ninguém mais que: as(os) padronizadas (os).
Já cansei (e espero que você também tenha) de ver garotos e garotas, homens e mulheres (em sua maioria brancos. Só para constar a base do close errado, que continuamos a ''gostar''), com o mesmo estilo, fazendo as mesmas "coisas" e usando as mesmas hashtags, para chamar a atenção para a foto de seu padronizado perfil. Eu sei que você sabe do que estou falando. E dessa forma, suas ações explodem em uma sequência incontável de repetições. Sendo elogiados pela originalidade de suas criações, que possui 550 milhões cópias idênticas, em toda extensão dos nossos ''globalizados'' feeds sociais.
Todos querem ser o mínimo parecidos com ''os padronizados''. Já que se eles recebem tanta atenção, tanto amor, por que não ser como eles? Mesmo que eu deixe de ser eu mesma(o), parando de produzir aquilo que acredito, para produzir o que é fácil de ser consumido. E que eu sei que não somará nada no mundo real. Porque não me enganar mais um pouco? Sim! Sei que já pensou assim, porque eu já pensei e ainda penso. É natural, afinal de contas a única diferença que vemos e interagimos nas redes sociais, é a troca do ''meia dúzia'' pelo número ''6'', e vice-versa. Toda essa padronização repercute de forma tão absurda, que é difícil querer sair do rebanho, quando ''o padrão'' é tudo aquilo que vemos ''dar certo'' e ser ''aceito''. Mas é necessário acordarmos. E o mais rápido possível!
Pense, se todos esses conteúdos fabricados e genéricos, que recebem toda nossa atenção, fossem de fato conteúdos e questões de importância no mundo real, como por exemplo as petições ambientais. Como nosso mundo seria? Ou melhor, se todos os ''likes'' fossem revertidos em votos, poderíamos retirar com folga, aquele ser desprezível e degenerado do governo do país, certo?. Esses são apenas exemplos, mas que nos põe a pensar: se toda a atenção que damos para páginas e pessoas, que aparentemente não se importam com nada menos que os seus ‘’recebidos", fossem voltada para as causas e pessoas que impactam e realmente importam no mundo fora da tela. Como seria a nossa sociedade? Já pensou nisso? Por isso digo, que já está mais do que na hora de acordarmos.
Hoje felizmente, começamos a ver um mundo onde as minorias raciais e de gênero lutam para surgir em visibilidade, onde a queda de estereótipos e padrões começam a sair da teoria. Todas as mudanças alcançadas até agora, tendem apenas pelo progresso, não há mais como voltar atrás. Mas sabemos bem, que existe em contraponto, mentes que cismam em construir um padrão a ser obedecidos e invejado por todas(os). Fazendo com que todas as conquistas positivas percam seu valor, e que todos aqueles que querem ser diferentes sejam massacrados pelo ''exército padrão''. E o ''exército padrão'' que estou falando, é todo conteúdo e pessoa que se enquadra como ''mais do mesmo''. E que continuam a acender na internet, reforçando com rédeas curtas, todo tipo de estereótipo, preconceito, descriminação; e toda infinita sujeira que o padrão nos faz sofrer. E o pior disso tudo, é que tamanho absurdo infelizmente não se retém atrás da tela, mas ruge ferozmente no mundo real.
Os algoritmos das redes sociais, por sua vez, também não são justos. E a divulgação daquilo que realmente importa, ficará sempre um passo atrás de tudo aquilo que é padronizado, rápido e fácil de ser consumido. Sem precisar usar nossa preciosa e preguiçosa massa cefálica, com dois cliques continuamos a nutrir essa cadeia desigual, sem nem sabemos o nome da pessoa que acabamos de ''gostar''. Se a vida virtual é um reflexo da realidade, vemos que no fundo ninguém quer equiparar as massas, ninguém quer colocar o empregado ao lado do patrão. Mesmo que digitalmente, a desigualdade social está mais real do que nunca.
Não é preciso pensar muito, mas quantos perfis você já se deparou na tela do seu celular, que tinham ótimos conteúdos e que te fizeram pensar sobre a vida, ou apresentavam um formato diferente do habitual. Mas que não tinham sequer um público com a numeração na casa da centena? E que mesmo tendo noção do que se tratava você deslizou para cima, e abandonou aquela página para curtir o "Faria vs Não Faria" da quadragésima oitava pessoa que repetiu esse conteúdo, ainda naquela hora?? É irônico pensar que por ser um serviço de interação "gratuito", as oportunidades seriam iguais para todas(os). Afinal é o mundo digital, e por natureza é a frente dos nossos tempos, cromado e visionário, assim como Matrix. Mas não! Matrix é reproduzido na forma que vivemos essa simulação de igualdade sem querermos acordar e ver todas as mentiras.
A desigualdade digital surge tão rápido como um raio, dissimulando nossas certezas, e manipulando aquilo que apoiamos e reprovamos. Quantas vezes você já viu o mesmo conteúdo sendo reproduzido por uma pessoa padrão, e por uma pessoa "diferente", seja pelo seu gênero, cor ou etnia; e você e outras "milhares de pessoas", optaram por alimentar esse ciclo vicioso, deixando o seu coração para ninguém mais que a pessoa padrão? Mesmo tendo visto, entendido e ignorado o que era ''igual'' ao produzido pela pessoa padrão, mas apresentava como protagonista aquilo que era fora do padrão. Me pergunto até quando isso? Até quando vamos continuar nessa eutanásia digital? Onde apoiamos a padronização, mesmo não fazendo parte dela. E com isso concordando em anular as diferenças, matando um pouco de nós mesmas(os), a cada curtida.
Outro ponto que reforça toda essa cadeia de desigualdade, e que prega a falsa valorização da individualidade, é a forma como você deve se ''autoconstruir'' para receber atenção. Como profissional que trabalha com a construção da imagem, entendo as redes sociais como uma extensão da vida real, e adoraria ver perfis de pessoas que mostrassem quem elas são realmente, com suas diferenças e gostos bem visíveis traduzidos em cada imagem. E não uma predefinição organizada por alguém popular, e passou sua ''receitinha visual'' do sucesso. Deixo bem claro por escrito, minha aversão a presets e " Feed organizado". Penso: por que seguir isso? Por que não fazer as coisas como te agrada realmente? Qual será a consequência de não postar todos os dias? Ou de colocar uma foto que não esteja de acordo com a paleta análoga de tons frios, que você seguiu no perfil de um(a) blogueira(o) X? Afinal qual foi a última vez em que você postou algo que te agradou realmente? Sem se sentir pressionada (o) para manter seu ''feed organizado'' e ter mais "alcance", para ser notada(o) por pessoas desconhecidas, que provavelmente estão te dando um coração de forma automática. Sem se importar com o seu "empenho" em fazer parte da massa.
Sério!. Qual foi a última vez que você foi você mesmo na internet? Ou sequer você já foi você? É um absurdo nos sentirmos constantemente pressionados em manter um certo padrão a fim de agradar os outros. Já não chega isso acontecer de forma cultural na vida real, infelizmente. Então por que escolhemos essa triste realidade para ser vivida no mundo virtual, também? Essa ditadura digital é altamente tóxica e silenciosa, e quando nos damos conta vivemos vidas paralelas nas redes sociais. Lugar que deveríamos ser nós mesmas(os), e ter conexões amplas com a diversidade global, interagindo com pluralidade social existente. Mas tudo o que vemos são máscaras e disfarces, realidades falsas que buscam incansavelmente fazer parte do padrão. E nesse caminho se esquecem quem realmente são, tendo suas identidades mortas de forma sutil e silenciosa. Na falsa liberdade gozada por nós a cada clique, somos imersos em um mundo onde a desigualdade, a manipulação e as mentiras, são as únicas livres de verdade.
Somos produtos e consumidores, somos consumidos pela angústia de querer ser aquele atraente produto com 1 milhão de seguidores, e fazemos de tudo e mais um pouco para ser. É uma sela confortável que drena sua energia e sua individualidade a cada notificação. Cada movimento é uma regra a ser seguida, e cada passo dado fora da ''linha padrão'' é julgada como errada, ou melhor dizendo: cancelada. E isso a troco do quê? De atenção? De ser popular? Quem garante que tal atenção e reconhecimento seja real? E que venha mesmo do coração? Daquele coração que bombeia sangue e possui 2 artérias, não da junção vermelha de pixéis. Se lidamos com pessoas no mundo virtual assim como no real, então que venhamos lidar com sentimentos tão concretos como os da vida real também. Pois se não, qual é valor disso? A era das relações líquidas é mais visível do que nunca, e tenho medo.
Recebemos e damos amor, carinho, reconhecimento e afeição artificiais, através de nossos corações de luzes pixeladas. Honestamente não sei onde isso pode parar, pois à medida que as interações digitais se tornam mais rápidas e constantes, mais nos tornamos vazios, frios e artificiais. Sendo controlados pela ditadura digital que não há lugar para diferenças, igualdade e sequer humanidade.
Poderia ficar escrevendo mais dezenas de pontos que esmagam meu juízo todos os dias, sobre a vida virtual. Mas quero deixar um eco real em sua mente para que reflita: o quanto você se encontra perdido nos mandamentos autoritários que te reprimem a individualidade, hoje e agora? O quanto desse silencioso golpe, já tomou parte de sua vida real? Pense...
Então é isso leitoras(es), não deixe de dar sua opinião sobre esse texto. Quero muito saber o que você pensa, sobre essa infeliz ''Ditadura Digital'' que vivemos. Todas as nossas redes estão lá em cima. Até o próximo texto!!
Obrigada por ler! Um grande abraço de BR, com sentimentos reais.
Rebeca, a fada 2.
:: Playlist 1# ::
1. Admirável Chip Novo - Pitty.
Para esse texto desabado, não vejo melhor sugestão de música do que "Admirável chip novo" da Pitty. Diretamente do CD da coca cola dos anos 2 mil, e da mente do profeta Huxley.
2. Emoji - AuRa.
E como segunda opção, vamos de ''emogi'' da AuRa. Recomendo assistir ao vídeo também, para melhor compreensão da nossa esmagadora, querida e silenciosa artificialidade sentimental nas redes sociais.
Link da playlist:
https://open.spotify.com/playlist/731AnWHu34d4WMF6SmzLbr?si=e2ad2dab0dc34f2a
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10 Princípios fundamentais de design para um UI Designer
Olá! Aqui é o Ed Francisco e eu estou aqui para falar para você UI Designer. Você ficaria feliz em saber que os usuários utilizam a interface que você criou sem dificuldades? Que as soluções de interações que você projetou diminuiu a taxa de rejeição de uma aplicação, aumentou a taxa de retenção de usuários e consequentemente elevou o número de cadastros de seu cliente? Algumas ações de UI podem refletir em melhorias nos resultados. Você já desenhou uma interface? O que você imagina durante esse processo? Nós já tivemos a oportunidade de mostrar aqui no blog uma introdução sobre UI Design, porém acredito que necessitamos também mostrar como você pode, através de certos princípios decorrentes de valores compartilhados por vários UI Designers pelo mundo, de soluções bastante testadas e reconhecidamente destacadas como práticas comum, e também, humildemente, por experiências por mim vividas, pensar em soluções que garantam que você se torne um Designer de interface que efetivamente proporciona um ótima experiência de interação para os usuários. Mas para você que chegou aqui neste artigo e mal sabe que um UI Designer faz. Então antes de adentrar nos princípios vou de forma sucinta explicar o que este profissional faz em seu dia a dia. Nós aqui do Chief of Design temos o Curso UI EXPERT. Em nosso curso de UX/UI você aprende a criar interfaces digitais que proporcionam as melhores experiências aos usuários e que te trará maior visibilidade no mercado de trabalho. Para saber mais sobre o Curso de UI Design, clique aqui, ou na imagem abaixo.
O que faz o UI Designer?
Um UI Designer tem como especialidade tratar da interação entre a interface e o usuário. Sendo que a interface é o meio pelo qual o usuário interage com a aplicação projetada. Ao tratar da interação o UI Designer se preocupa em estruturar visualmente elementos na interface de forma que se anule quaisquer possíveis dificuldades e atenda as necessidades dos usuários. Hoje em dia uma das principais tarefas de um UI Designer é justamente interfaces web. Existem alguns elementos comuns, quando se projeta uma interface web, pensando na interação com usuários são menus, botões, links, formulários e qualquer elemento na interface que deve direcionar o usuário a uma meta. Talvez agora você deve estar confuso pois citei elementos que são manipulados também por Web Designers. Pois saiba que praticamente um Web Designer é um UI Designer só que especializado em aplicações Web. Aliás um Web Designer deve se preocupar com a interação usuário-interface sempre. Então princípios que mostrarei aqui também se aplicam a Web Designer tanto que fiz questão de enfatizá-los também no meu curso de Web Design, o Web Designer Pro. Quero que meus alunos entendam que a questão da interação usuário-interface é determinante para o sucesso dos futuros projetos web que eles assumirão.
10 princípios de UI Design para futuros UI Designers
Agora que você já sabe que um UI Designer faz chegou a hora de conhecer alguns princípios em uma seleção que eu separei para que você, atuando como UI Designer, fique mais antenado com boas práticas. Vamos a elas:
Utilize padrões familiares de UI
Padrões são soluções recorrentes para problemas comuns e por isso já foram implementados e testados. Você não precisa inventar soluções novas a todo momento. Basta adaptar uma solução aplicada em um ambiente similar para resolver o problema em sua interface. Quando você utiliza padrões familiares de UI você faz que os usuários se sintam em casa, ganha tempo na criação e está próximo de estar correto em sua decisão. E onde encontrar estes padrões? Você encontrará nas interfaces onde o público-alvo do projeto passa a maior parte do seu tempo. Como em redes sociais, sites de notícias, sites de bancos, sites de universidades, aplicativos de mensagens instantânea, algum software específico, etc. O ícone hambúrguer é um padrão que vem sendo bastante disseminado quando pensamos em mobile. Isso devido a limitação de espaço existente em interfaces destinadas a dispositivos menores que precisam suportar os tradicionais menus.
Mantenha a clareza
Um excelente design de interface do usuário passa despercebido porque não possui elementos desnecessários. Se existe algum ruído que o usuário não entende para que serve é possível que ele não queira descobrir e isso resultará em um baixo engajamento para cumprimento das metas estabelecida para este elemento. Deve-se então manter a clareza. Evite projetar elementos que não deixam claro sua função. Elementos necessários são sucintos e fazem sentido. Pergunte-se sempre se tal elemento é necessário, se o usuário precisa mesmo disso. Também verifique se ele é simples para o entendimento. Não adicione nada na interface porque apenas você achou legal.
Guie o usuário
Não espere que o usuário descubra por si só o que fazer na interface. Você terá mais efetividade solicitando a ele o que executar e também continuar guiando-o nos passos seguintes. Saiba que provavelmente ele executará uma ação quando esta for solicitada.
Retorne com feedbacks
Enquanto você guia seus usuários você tem a possibilidade de deixá-los mais confiantes sobre o que eles estão fazendo e sobre a etapa que eles se encontram. Deixá-los confiantes é uma de suas atribuições como UI Designer. Uma forma de deixá-los confiantes é fornecer feedbacks constantes e de forma clara. O sistema deve informar em real-time o que está acontecendo. Procure criar uma “conversa” entre os usuários e o sistema com notificações a cada ação que ele executar. Transmita a sensação que ele está no controle.
Permita-se tolerar erros de usuários
Mesmo guiando o usuário e transmitindo feedbacks, e por mais que o design projetado seja claro, erros podem acontecer, o usuário pode executar uma ação de forma inadequada. E é exatamente neste momento que seu design deve efetivamente ampará-lo tornando seus erros toleráveis e fazendo disto uma oportunidade de crescimento ao mostra-lhe o caminho da correta execução. E o que considerar nesta abordagem?
Desenvolva maneiras de o usuário desfazer ações;
Por favor senhor futuro Designer de interface. Não puna o usuário caso ele tenha que retomar uma ação fazendo que ele recomece do zero depois de executar muitas etapas, por exemplo; só porque ele preencheu um campo de formulário de forma errada;
Assegure o aprendizado mostrando as ações erradas e garantindo que ele possa saber como evitar que o erro ocorra novamente.
Fale a língua do usuário
Como Designer você tem tudo para utilizar os conceitos de forma adequada afinal cada forma, cada pixel, cada tipo e cada cor importar muito. Entretanto o mínimo de copywriting será necessário para que a interface “converse” com o usuário, seja por forma de som, vídeo, animação e mais geralmente usando textos. E neste mínimo deve-se garantir o máximo de empatia falando a língua do usuário. Falar a língua do usuário é garantir que ele se identifique com a mensagem transmitida facilitando o entendimento das “conversas” com a interface. Pesquise bastante sobre o público-alvo para estabelecer a maneira mais apropriada de orientar as ações. Você pode conversar com o usuário de forma visual, com elementos como ícones, imagens e vídeos, sempre levando em conta o público-alvo do projeto.
Mantenha a consistência
Quanto se trata de design de interface de usuário falar de consistência é garantir que quando o usuário aprende a fazer algo na interface ele pode fazê-lo novamente sem surpresas. Você, como UI Designer, pode garantir a consistência repetindo elementos e comportamentos da interface. Com isso usuários reduziram a necessidade de repensar o passa a passo para as ações e terão maior consciência de como as coisas funcionam.
Ofereça flexibilização das tarefas
Faça com que as tarefas a serem executadas pelos usuários não sejam penosas. Facilite o manuseio. Quando, por exemplo, temos que preencher um formulário de cadastro a tarefa se torna mais árdua quando ele é extenso. Entretanto você, Designer de interface, pode, através da interface, passar a ideia que preencher este formulário pode ser mais agradável e ágil. Entenda que as pessoas preferem cumprir várias etapas menores do que uma enorme. Ao projetar um formulário que possa ser preenchido em etapas menores você diminui a sensação de algo rígido e complexo de ser executado e flexibiliza a tarefa.
Use a hierarquia visual
É importante que o usuário se concentre no que é importante e uma forma de garantir isso é trabalhar adequadamente com a hierarquia visual. Você pode estabelecer um caminho claro para as ações determinando através de formas, cores, tipos, contraste entre elementos, entre outras aplicações de Design que mostrem o que é prioritário na interface. O posicionamento de elementos de forma apropriada garantirá que o usuário perceba a informações mais importantes e indicará as possíveis decisões que o usuário deve escolher.
Estude sobre o usuário
Você pode ficar tentado a olhar para concorrência para imitar estilos e recursos modernos que ainda não são garantias de boas práticas. Então nessa hora atente-se primeiro as necessidades dos seus usuários para identificar os reais objetivos do projeto. Acredito que este é o princípio primordial entre os 10 apresentados. Faça uma imersão no mundo do usuário para descobrir suas habilidades, experiências e anseios. Pesquise sobre as interfaces que eles se sentem a vontade, descubra como eles as usam, como se comportam diante delas. Quando você foca no usuário as chances de você construir uma interface amigável crescem exponencialmente.
Conclusão
Os princípios citados neste artigo te ajudarão a conseguir ótimos resultados. Logicamente que não são regras rígidas, entretanto você tem que saber bem exatamente o que está fazendo para tentar fazer algo no sentido contrário. Senão isso pode resultar em usuários insatisfeitos abandonando seu cliente sem dar satisfação, deixando-o também insatisfeito. O Design centrado no usuário exige sensibilidade apurada para que as decisões favoreçam a ótima intermediação entre a interface gráfica e a pessoa, que é a parte mais importante e para qual a interface foi projetada. E o que mais você gostaria de considerar como princípio importante para um futuro UI Designer conhecer? Deixe sua opinião lá nos comentários. Aproveita também e compartilha este artigo com seus amigos. Até mais! Abraços!
Referências https://99designs.com.br/blog/tips/7-unbreakable-laws-of-user-interface-design/ https://www.caelum.com.br/apostila-ux-usabilidade-mobile-web/principios/ https://www.chiefofdesign.com.br/ui-design/ Imagens https://dribbble.com/shots/929894-Hamburger-Icon https://play.google.com/store/apps/details?id=com.uselessbutton&hl=pt_BR https://www.logicearth.com/blog/ux-design-for-elearning-10-tips
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Criada há 14 anos pelo percussionista Luizinho do Jêje, é um grupo afro-percussivo com influências nos toques de candomblé da nação Jejê-Mahin. Trata-se de uma orquestra de voz, percussão e violão que se auto intitula “Ritual Percussivo”. Formada por 15 músicos/ogãs com idade entre 10 a 29 anos, o grupo foi a maneira que o músico Luizinho do Jêje encontrou para contribuir na educação das crianças de seu bairro. Tem como base o histórico Terreiro do Bogum, marco importante da negritude do Brasil, onde foram recolhidos os mantimentos que viabilizaram a Revolta dos Malês (1835), uma das maiores insurreições de escravos do Brasil. Suas letras rememoram cantigas de candomblé e trovas da cultura popular baiana sob perspectiva contemporânea, combinando atabaques, berimbau, agogô, pandeiro, caxixi e outros instrumentos construídos pelos próprios integrantes do grupo com violão, pedais de efeitos e bateria eletrônica manipulados por Luizinho. O nome “Aguidavi” é o nome dado a vaqueta utilizada para tocar atabaques de candomblé. Medindo geralmente entre 25cm e 30cm, feitas de galhos de árvores, geralmente goiabeira e araçazeiro. Em 2014 encerrou o Festival PercPan (Panorama Percussivo Mundial), tendo recebido ótimas críticas por jornalistas especializados. Em 2019 se apresentou em diversos locais do Rio de Janeiro, tendo como convidados Gilberto Gil, em show realizado na Sala Nelson Pereira dos Santos na cidade de Niterói (RJ), e B. Negão, em show realizado na sala Baden Powell em Copacabana, bairro da cidade do Rio de Janeiro. No mesmo ano fizeram sua primeira turnê internacional por países europeus. Série ícones da Bahia Linguagem arte digital #luizinhodogejê #musico #arte #salvador #operariocultural #art #percussao #compositor #ilustration #bahia #cultura #music #serieiconesdabahia #cultura #sonoro #aguidavidojeje (em Salvador, Bahia, Brasil - SSA) https://www.instagram.com/p/CDq0kDtFIot/?igshid=1uxaatdcnx3dg
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GUERRA DOS CEM ANOS - MEDIEVAL
SANTA GUERREIRA JOANA D´ARC, entre a cruz/espada e a fogueira. AS MULHERES, a mãe da humanidade, já passaram por um apogeu na idade Matriarcal onde as forças da natureza eram predominantes nas ações e decisões, idade que veio ao mundo e perdurou até as dinastias dos Estados Combatentes na China, e por forças ainda polêmicas, como a do poder de sacerdotes, reis e nobreza, perderam a posição de poder e status em todas as civilizações e culturas dominantes. JOANA D´ARC foi a maior e impressionante SANTA da ICAR, a Igreja Católica Apostólica Romana, e que ficou entre a CRUZ/ESPADA e a FOGUEIRA até ser queimada viva numa rede de traições e intrigas escandalosas e repugnantes, o maior crime humano que as forças dominantes, a ICAR e a REALEZA, impetrou contra uma MULHER. Santa JOANA D´ARC foi queimada viva em solo Francês invadido pelos Ingleses em 30 de Maio de 1431 com a idade de dezenove anos, e só foi CANONIZADA e reconhecida como Mártir na menos que 500 anos depois, ou seja, 5 a 7 gerações depois! Em condições habituais, a Canonização de um(a) mártir não leva uma geração, e são mulheres abrigadas pelos conventos, que preferiram ou foram obrigadas a esta condição a ter uma vida miserável ´profana´. Joana D´Arc ficou entre a Cruz, a espada e a Fogueira porque foi até onde um ser humano e uma Mulher poderia chegar na esmagadora tensão das forças do mundo. Segundo a NAGUALIDADE veiculada nas obras de Carlos Castaneda e similares, a ICAR, as Instituições e a própria mente humana articulada ás forças naturais do organismo, são dominadas como gato e sapato por entes inorgânicos que digladiam entre si num teatro surreal pra conduzir a MANADA HUMANA no Curral e Campo de Concentração, e DETER em seu poder os destinos da Humanidade e do próprio Planeta. Joana D´Arc era analfabeta por ter nascido de Camponeses massacrados pelo trabalho insano e a espada dos Ingleses invasores, com a ICAR se dividindo entre as duas forças e defendendo seus interesses considerados sagrados e divinos. Joana D´Arc não poderia sequer imaginar que estava se posicionando de modo ambíguo como MENSAGEIRA de um ÍCONE da ICAR, UM ENTE INORGÂNICO, ou melhor uma legião inorgânica que toma se manifesta de todas as formas possíveis entre Deus e Satanás, o Bem e o Mal. O combate final de Joana D´Arc na arena de sua MENTE é justamente dentro do terreno dos entes inorgânicos internos, o Deus/Ícone Jesus da ICAR e o Satanás/Diabo, e dentro do terreno das forças que representam no teatro do Mundo estas forças inorgânicas, a ICAR e a NOBREZA. O seu martírio interno e o externo se UNIRAM num só plano avassalador. Joana D´Arc jamais poderia deixar a cisão absoluta de sua mente e seu corpo dilacerado pelo dualismo histórico e ontológico, isto é, referente ao ser. As histórias das SANTAS da ICAR são tremendas e pungentes em todos os sentidos, nos mostra até onde o espírito da mulher pode chegar em condições extremas físicas e emocionais, de verdadeira DOAÇÃO DO NAGUAL de seu ser a um ente inorgânico da ICAR, mas que tem tanta força porque simplesmente foi decalcado e manipulado de um ser Humano que representou a mais plena integração tonal-nagual em sua era, portanto uma bela imagem arquetípica do Molde do Homem a nível psíquico e existencial. Neste nível de integração, Homem e Mulher são uma só integração tonal-nagual. O tema das Santas da ICAR são de muito boa instrução em muitos sentidos nesta temática tão crucial da Nagualidade, e quem sabe podemos tentar uma investigação neste sentido por meio de postagens.Na história de Santa Guerreira Joana D´Arc É minha percepção disso tudo. Na história de Santa Guerreira Joana D´Arc, nesta obra cinematográfica estupenda de Luc Besson, com Milla Jovovich e elenco fantástico, participação especial de Dustin Hoffman como o sinistro tentador inorgânico que reúne Deus e Satanás, podemos ver a temática das visões que são tidas como ENSONHAR em segunda atenção, ou ´sonhar acordado´dentro da perspectiva da nagualidade, porém dentro das faixas marginais místicas e radicais do casulo de emanação do ser total que o âmbito humano pode abranger. Por Esperanza Flores, Nagualidade e Criatividade/Intento. 19/06/20.
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Democracia e Direitos de Minorias
Reuni resumos da literatura recente de não-ficção, postadas no meu blog Cidadania & Cultura, em um livro eletrônico para download gratuito: Fernando Nogueira da Costa – A Vida está Difícil. Lide com Isso. São narrativas da crise mundial na atual transição histórica.
Entre outras, uma reflexão interessante diz respeito à razão da esquerda norte-americana se autodenominar “liberal”, cuja conotação na esquerda europeia e sul-americana é distinta. Tentarei argumentar aqui com base na leitura dos livros de Yascha Mounk, O Povo Contra A Democracia (SP: Companhia das Letras; 2018) e Jan-Werner Muller, What is Populism? (Philadelphia, University of Pennsylvania Press; 2016), acrescentando uma analogia entre a fé e lealdade religiosa e a partidária, inspirada no livro de Martin Lindstorm, A lógica do Consumo (HarperCollins Brasil, 2017).
Assim como as religiões, os partidos têm uma noção de missão muito poderosa. As religiões e os partidos lutam para ter poder sobre seus “inimigos” – e impor seus valores.
A tomada de posição contra o Outro é uma poderosa força unificadora. O fato de ter um inimigo identificável nos dá não apenas a possibilidade de articular e demonstrar nossa fé, mas também de nos unirmos aos nossos irmãos de credo. Essa estratégia do tipo “nós contra eles” atrai militantes, estimula controvérsia, cria lealdade e nos faz lutar.
O apelo sensorial é outra característica fundamental das religiões e dos partidos. De certa maneira, nossos sentidos nos permitem “sentir” o coração e o peso de uma religião assim como uma manifestação partidária na rua com milhares de militantes.
Outra parte integrante das religiões e dos partidos é a narração de histórias. As narrativas podem estar reunidas no Novo Testamento, na Torá, no Alcorão ou em O Capital, mas toda religião e partido se baseia em uma série de histórias e contos, onde aparecem vitimizações e redenções, passado tenebroso e promessa de futuro radioso.
Os rituais adotados pela maioria das religiões – exigentes de rezar, ajoelhar, meditar, jejuar, entoar hinos ou receber o sacramento — são demonstração da fé. Tal como ocorre nas manifestações de rua quando “caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais braços dados ou não, nas escolas, nas ruas, campos, construções, caminhando e cantando e seguindo a canção”…
A maioria das religiões também celebra uma sensação de grandiosidade, embora algumas enfatizem a austeridade. A preservação dessa sensação, quando o partido alcança o Poder Executivo, é simbolizada pela presença e recepção em palácios. Muitos partidos os ocupam para inspirar sentimentos de admiração e deslumbramento.
O poema Mosca Azul, escrito por Machado de Assis, conta a história de um plebeu, ao deparar-se com uma curiosa mosca azul, com “asas de ouro e granada”. Ele se deslumbra e passa a sonhar com poder e riquezas. Essa ilusão acaba comprometendo sua sanidade e seu senso de realidade. A “picada da mosca azul” significa a aspiração por poder e glória em referência a quem busca cargos de prestígio dentro de governos.
E quanto à noção de evangelismo — o poder de ir até novos seguidores e conquistá-los? Ao receber o convite para se unir ao partido, você se sente como se fosse aceito em uma comunidade semi-exclusiva e vitalícia. Seu cacique abriu as portas para um mero índio.
Os símbolos também são onipresentes na maioria das religiões: a cruz, uma pomba, um anjo, uma coroa de espinhos. Assim como as religiões têm seus ícones, o mesmo acontece com os partidos: uma estrela, o vermelho, a foice e o martelo, a rosa, o tucano. As logomarcas criam uma linguagem, ou estenografia, reconhecida instantaneamente.
O mistério também é uma força poderosa na religião e no partido. O desconhecido pode ser tão poderoso quanto o conhecido — pense em quantos anos os estudiosos gastaram ponderando sobre os mistérios da Bíblia, do O Capital, do caixa-dois, da nomenclatura.
Ritual, superstição, fidelidade, fé, lealdade — conscientemente ou não, todos esses fatores contribuem para formar nosso pensamento quando adotamos uma religião ou um partido. Um estudo de imagens cerebrais mostraria os partidos de maior sucesso serem aqueles com mais em comum com as religiões – ou a propaganda das marcas.
Antes da Grande Recessão Mundial e da 4ª Revolução Tecnológica, a maioria dos cidadãos tinha orgulho de viver em uma democracia liberal e rejeitava uma alternativa autoritária a seu sistema de governo. Após 2008, muitos estão cada vez mais hostis à democracia. Antes, adversários políticos eram unidos em seu respeito mútuo pelas regras e normas democráticas básicas. Depois, candidatos populistas violadores das normas mais fundamentais da democracia liberal ganharam grande poder e influência.
Liberalismo e democracia, assim pensa a esquerda norte-americana, compõem um todo coeso. A questão não é apenas nos preocuparmos com a vontade popular e com o Estado de Direito, ambos são ligados não só à autonomia de decisão das pessoas como também à proteção dos direitos individuais. Democracia sem respeito aos direitos da minoria é o populismo, onde um líder carismático se arvora em falar em nome do povo – e sem ter nenhuma barreira imposta por instituições defensivas do liberalismo.
A democracia liberal é um sistema onde os cidadãos podem mudar seus representantes e presidentes da República mediante eleições livres e justas. Assegura os ricos e poderosos não poderem passar por cima dos direitos dos desfavorecidos. Também os direitos de minorias eventualmente “impopulares” são protegidos e a imprensa pode criticar o governo livremente. Direitos individuais de minoria e vontade popular necessitam andar juntos, tal como andam Twitter e Donald Trump – ou o capitão-miliciano tuiteiro.
A democracia sem direitos sempre corre o risco de degenerar na tirania da maioria. Direitos sem democracia transformam o sistema político em “um playground de bilionários e tecnocratas”, excluindo cada vez mais os eleitores das decisões cruciais, exceto na hora de seus votos bienais, mentalmente manipulados por rede social (feicebuque, uotzap e tuíte) a partir de financiamentos obtidos por doações de empresários milionários ou propinas obtidas de caixa-2 ou do “departamento de operações estruturadas” de empresas.
Serão os problemas de nosso tempo tão fáceis de consertar, como dizem os demagogos populistas? Como os populistas não estão dispostos a admitir o mundo real ser complexo e emergente a partir de interações entre múltiplos componentes, sugerem soluções simplórias contra os interesses de alguém. “Para todo problema complexo, existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada” (H. L. Mencken).
Por soluções passarem por conflitos de interesses legítimos, elas podem ser difíceis até para pessoas bem-intencionadas. Logo, como não conseguem alcançar o nível de dificuldades técnicas e políticas, as mentes simplórias precisam de alguém para culpar pela não-solução imediata. E culpar é o mais feito por populistas demagogos e apoiadores incultos. Partem para “caça às bruxas” tal como no propagado antipetismo.
Em geral, o primeiro culpado evidente é encontrado fora do país, por exemplo, China, Venezuela, Cuba, etc. Os populistas veem inimigos por toda parte e uma eventual maioria popular expressa seu ódio. A culpa é sempre dos estrangeiros parasitas se os salários estão estagnados ou a identidade nacional está ameaçada por recém-chegados.
Senão, culpam o establishment político — desde as oligarquias regionais até os burocratas “privilegiados”, passando pela mídia falaciosa — por seu fracasso em cumprir com as promessas exageradas. Aquela “gente da capital” (Distrito Federal), está ali em proveito próprio ou conspirando com os inimigos da Nação. Os políticos do establishment são acusados de terem um fetiche equivocado pela diversidade de gêneros ou políticas identitárias. Os intolerantes não toleram a tolerância com “os outros”. O povo é assumido como fosse uniforme, puro e sempre correto – e não diverso, preconceituoso e muitas vezes com uma maioria equivocada.
Daí primeiro um líder “honesto”, isto é, capaz de partilhar da “opinião pura” das pessoas tuiteiras e disposto a lutar em nome delas, precisa alcançar o ponto de máximo poder. Segundo, depois desse “líder honesto” chegar ao comando máximo, precisa acabar com os obstáculos institucionais impeditivos de ele cumprir a vontade do “povo”.
As democracias liberais têm muitos mecanismos de controle criados para impedir um partido de acumular demasiado poder de “maioria contra minoria” e para conciliar os interesses de grupos diferentes. Mas, na imaginação dos populistas, a vontade do povo não precisa nem pode ser mediada. Qualquer compromisso com as minorias é visto como uma forma de corrupção da democracia.
Os populistas dizem agir diretamente em nome do demo – conjunto de indivíduos vivendo coletivamente em um território, configurando um povo – sem mediação. São profundamente iliberais: ao contrário dos políticos tradicionais, dizem abertamente as instituições independentes capazes de resguardar o primado da lei e os direitos das minorias não podem abafar a voz do “povo”, ou seja, no caso brasileiro atual, generalizado como “conservador, evangélico, olavete, militar e miliciano”. Os direitos individuais (e de minoria) e a vontade popular da maioria nem sempre andam juntos. É necessária uma democracia liberal, ou seja, não uma iliberal.
Postado originalmente em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Leituras/Democracia-e-Direitos-de-Minorias/58/44009
Democracia e Direitos de Minorias publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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Teorias da Mídia - Cultura da Mídia e Semiótica da Cultura
Cultura da Mídia e Semiótica da Cultura Sociedade do Espetáculo
- Semiótica da cultura.
- Às vezes a cultura é tão forte para alguns, que se acha que é biológico.
- Cultural não é biológico
- A linguagem é reflexo da cultura e da sua capacidade de mutação com o passar do tempo palavras perdem significado ou ganham um novo ou se criam novas palavras - As gírias servem para romper com os “pais” - culturalmente falando para deixar de se sentir submisso, para ser diferente dos pais - O que se usa como símbolo para transcender
- Xenofobia é um estranhamento cultural
- “Cultura é um sistema vivo que sobrevive do trânsito do fluxo de sentido. Sua unidade mínima é o signo. É um complexo maior, um emaranhado de elementos que tem sentido. Este nunca é um significado absoluto, sempre é consequência de um percurso histórico. O texto da cultura não é apenas verbal, mas em qualquer linguagem.” (Norval Baitelo Jr.)
- Código é um sistema de regras, de vinculações entre signos e existem três tipos de códigos que podem ser ativados: Códigos Primários: códigos da vida biológica regulam toda informação presente no organismo (na vida biológica) ex: código genético - atualiza o homem, seus talentos especiais, seus dons e defeitos as atividades têm códigos primários: percepção, emoção, vontade transmitem informação e não produzem signos - Código primário - necessidade biológica - Códigos Secundários: códigos de linguagem - Códigos de linguagem - composição de textos - ex: a gramática de uma linguagem natural - ainda não é cultura somente a partir dos terciários é que surgem os textos da cultura código secundário - construção gramatical e informação binária Códigos Terciários: central na semiótica (teoria) da cultura claro e escuro - Significa muito mais - cultura como um sistema vivo e dinâmico - Binariedade - A estrutura básica dos códigos terciários é, em geral, binária ou dual fundamenta-se na troca, no intercâmbio que acontece no mundo material vida/morte = oposição importante - Polaridade - A estrutura binária dos códigos culturais terciárias é organizada em polaridades - Há a necessidade de dar valor em primeiro lugar, depois se toma a decisão a polaridade existe para facilitar a decisão, a atitude, o comportamento, a ação cada polo recebe um valor - Assimetria, a estrutura binária e polar é claramente assimétrica o polo marcado negativamente é percebido ou sentido muito mais fortemente do que o polo positivo - Na percepção comum, a morte é mais forte que a vida por isso, em todas as culturas o homem aspira sempre a uma imortalidade: a vida após a morte - A cultura de mídia é uma cultura que é trabalhada baseada na Sociedade do Espetáculo - “O espetáculo apresenta-se como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível. Sua única mensagem é ‘o que aparece é bom, o que é bom aparece’. A atitude que ele exige por princípio é aquela aceitação passiva que, na verdade, ela já obteve na medida em que aparece sem réplica, pelo seu monopólio da aparência.” - Guy Dèbord tornar algo que era ordinário e torna extraordinário espetacularização da dor, ex: Datena - A sociedade está acostumada ao espetáculo, quando se sai do espetáculo se fica deprimido - Alguns aspectos centrais da cultura atual, como individualismo, a ênfase no sucesso, no hedonismo e no consumo produzem um tipo de demanda sobre os indivíduos, na qual o sofrimento fica destituído de qualquer lugar. O imperativo ao gozo é a tônica das sociedades ocidentais contemporâneas, repercutindo, inevitavelmente, sobre os modos de subjetivação.” o sofrimento não tem lugar na mídia - Necessariamente, na atual sociedade, é preciso que sejamos 100% felizes/alegres 100% do tempo
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Aplicação do Conceito
Ao aplicarmos o tema dessa aula, principalmente em relação a ideia da Sociedade de Espetáculo, em cima do produto midiático 2Pac, podemos perceber fatores que vão além de sua morte. Como um primeiro exemplo temos o próprio filme feito em homenagem à sua história, que não só a relatava de maneira tendenciosa, como incluiu fatos que nunca aconteceram com o intuito de glorificar sua história de vida, e pintá-lo como um ícone. O filme apesar de ter sido criticado por muitas pessoas próximas do artista e condenado pelas suas mentiras, foi lançado, em 2017 no mesmo ano em que o artista foi indicado ao “Rock n’ Roll Hall of Fame”, como parte de um evento que foi repleto de homenagens e glorificações a ele, como madleys de suas canções performadas por grandes artistas que foram seus amigos ou inspirados por ele. Além disso podemos citar as grandes polêmicas e teorias da conspiração que permeiam sua morte até hoje não solucionada. Histórias como quem foi responsável, quem foi o mandante e os motivos disso, muitos ligados a briga de gangs a qual ele estava inserido (East Side x West Side), e outros à brigas com sua produtora musical e até o departamento de policia maericana, tudo alimentando histórias e conspirações fantasiosas que são citadas pelo público até hoje, tornando a situação em algo provavelmente maior do que realmente é, tendo até o desenvolvimento de diversas séries e documentários sobre o assunto feitas até os dias de hoje, transformando o assassinato do rapper em um espetáculo digno de ser narrado, especulado e muitas vezes manipulado em pró de transformá-lo em objeto de consumo midiático.
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Aulas 2 & 3
O Funcionalismo, surgiu nos Estados Unidos no período da Primeira Guerra Mundial e foi uma das primeiras formas de tentar enxergar o futuro, prever e enfim controlar a opinião Pública. Diante disso, o papel da mídia seria informar, processo esse que acarretaria em funções e disfunções. Função seria o que se pretende alcançar através dessa comunicação, e Disfunção seria o ruído na mensagem. Nesta visão, o Manipulador (Emissor) possui o poder e o Manipulado (Receptor) é passivo. A teoria do Meio como Mensagem deduz que o meio altera a mensagem, sua interpretação e seu impacto no Manipulado (Receptor). Em seguida a Induústria Cultural demonstra o receptor como sendo Ativo, ou seja, a partir disso, evidencia-se que a recepção nunca fora passiva. Na Indústria Cultural existe um processo de massificação e banalização da cultura, o que a faz ser dissipada com qualidade inferior. Esta teoria também diz que existe uma influência entre receptor e emissor, em que um modifica o outro e vice e versa.
Aplicação: Pode-se relacionar a Xuxa com a Indústria Cultural, sendo atribuída à cultura de massa. Xuxa é associada à brinquedos, sapatinhos, batons, roupas infantis, sendo um ícone que já evidencia para as pessoas desde crianças o que é bonito de se vestir e como deveriam ser e do que deveriam gostar. Isso também não só para crianças, mas posteriormente para os adultos, majoritariamente mulheres.
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