#Érico Brás
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Ó Paí, Ó 2 | Continuação chega aos cinemas após 15 anos
"Ó Paí, Ó 2" é a continuação do filme de 2007. O longa marca o retorno de Lázaro Ramos no papel do cantor Roque e estreia dia 23 de novembro. Confira: #ÓPaíÓ2 #filmenacional #cinema
Na última segunda-feira (13), aconteceu a coletiva de imprensa online de “Ó Paí, Ó 2”. Se trata da continuação do filme de 2007 e marca o retorno de Lázaro Ramos no papel do cantor Roque após 15 anos. O longa estreia dia 23 de novembro nos cinemas, no mês da Consciência Negra. O elenco é uma mistura de personagens já conhecidos pelo público e alguns rostos novos. Além de Dira Paes, Érico Brás,…
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#Cinema#Dira Paes#Érico Brás#Estreia#Filme#h2o films#Lázaro Ramos#Luciana Souza#ó paí ó#ó paí ó 2#Tania Toko#Trailer
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Dicas culturais
Sexyman Brasil
Algumas obras de arte brasileiras maravilhosas, especialmente as disponíveis de graça. Mas se puderem dar um apoio para a arte nacional, nós agradecemos, claro!
Vamos começar com os favoritos ds organizadora, mas façam suas recomendações!
Filmes:
Lisbela e o Prisioneiro (YouTube)
Romance (2008) (YouTube)
O Auto da Compadecida (YouTube)
Ó Paí Ó
Memórias Póstumas de Brás Cubas
O homem que copiava (YouTube)
Meu Tio Matou um Cara (YouTube)
Minisséries:
Capitu (YouTube)
Amorteamo
Novela
Lado a Lado (Daily Motion)
Livros:
Se seu professor do ensino médio não te convenceu a ler Machado, quem sou eu, mas mesmo assim.
Dom Casmurro, Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
O Tempo e o Vento, Érico Veríssimo
Música
O álbum A Arte de Ser Invisível, de Juliano Holanda, que foi grande parte da trilha sonora de Amorteamo. Recomendo especialmente Ouriço e Altas Madrugadas
A trilha sonora de Lisbela e o Prisioneiro é maravilhosa, e tem vários clássicos
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Onde assistir Ó Paí Ó 2, com Lázaro Ramos
O filme “Ó Paí, Ó 2”, com Lázara Ramos, está chegando pelo Brasil, e abaixo você encontrará todos os detalhes sobre o longa e onde assistir. Ele conta com direção de Viviane Ferreira, e roteiro por Elísio Lopes Jr. O elenco tem Lázaro Ramos, Luciana Souza, Érico Brás, Valdinéia Soriano, Tânia Toko, Dira Paes, Lyu Arisson e Cássia Vale. Com mais de uma década transcorrida entre os dois filmes,…
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Brazilian classic books
Livros clássicos brasileiros
• I’ve often see a lot of european classic books been recommended here, but all cultures and contries have their own classics, including Brazil. We often need to read than in school (and usually that make most part of us hate classics), but I’ve read some of them after graduating school and I’ve liked a lot of them! So there’s a list for brazilian fellas and foreign friends who may be interested in brazilian culture and literature!
• Eu costumo ver muitos livros clássicos europeus sendo recomendados aqui, mas todas as culturas e paises tem seus clássicos, inclusive o Brasil. Nós comumente temos que ler eles na escola (e geralmente isso faz a maioria de nós odiar clássicos), mas eu li alguns deles depois de me graduar na escola e gostei de muitos! Então aqui está uma lista pra colegas brasileiros e amigos gringos que possam estar interessados em cultura e literatura brasileira!
• The Posthumous Memoirs of Brás Cubas (Memórias Póstumas de Brás Cubas), Machado de Assis - 1881
• Dom Casmurro, Machado de Assis - 1889 (This one is so famous here that even if you didn’t read it, you have the answer to one of the most famous questions in brazilian culture: Did she cheated on him or she didn’t?)
• The Psychiatrist or The Alienist (O Alienista), Machado de Assis - 1881
• Philosopher or Dog? (Quincas Borba), Machado de Assis - 1891
• The Slum (O Cortiço), Aluísio Azevedo - 1890
• Rebellion in the Backlands (Os Sertões), Euclides da Cunha - 1902
• The Patriot/The Sad End of Policarpo Quaresma (Triste Fim de Policarpo Quaresma), Lima Barreto - 1911
• Macunaíma, Mário de Andrade - 1928
• O Quinze, Rachel de Queiroz - 1930 (I didn’t found the name of this one in English, sorry)
• Barren Lives (Vidas Secas), Graciliano Ramos - 1938
• Life as it Is ( A Vida como Ela É...), Nelson Rodrigues - 1950 (If you can read portuguese I also recomend O Vestido de Noiva)
• The Devil to Pay in the Backlands (Grande Sertão: Veredas), João Guimarães Rosa - 1956
• The Passion According to G.H. ( A Paixão Segundo G. H.), Clarice Lispector - 1964
• The Hour of the Star (A Hora da Estrela), Clarice Lispector - 1977
• The Death and Life of a Severino (Morte e Vida Severina), João Cabral de Melo Neto - 1967
• Before the Green Ball (Antes do Baile Verde), Lygia Fagundes Telles - 1970
• Incident in Antares (Incidente em Antares), Érico Veríssimo - 1970
• Capitans of the Sand (Capitães da Areia), Jorge Amado - 1937
• Gabriela, Clove and Cinnamon (Gabriela, Cravo e Canela), Jorge Amado - 1958
• Dona Flor and Her Two Husbands (Dona Flor e Seus Dois Maridos), Jorge Amado - 1966
• Tereza Batista: Home from the Wars (Tereza Batista Cansada de Guerra), Jorge Amado - 1972
• The Taker and Other Stories, Rubem Fonseca (this one is a collection of short crime stories and is available only in English, but we brazilians and other portuguese speakers can read Feliz Ano Novo)
• Poema Sujo, Ferreira Gullar - 1976 (Don��t know if there’s an English version)
• Any poetry books by Mário Quintana
• Lucíola, José de Alencar - 1862 (this one is my favourite!)
• Senhora, José de Alencar - 1875
• Diva, José de Alencar - 1864
• Floating Foam (Espumas Flutuantes), Castro Alves - 1870
• Chilean Letters (Cartas Chilenas), Unknown (in theory, because a lot of specialists says that the one who wrote than was the luso-brazilian poet Tomás António Gonzaga) - 1863
• Dirceu’s Marília (Marília de Dirceu), Tomás António Gonzaga - 1792
• The Athenaeum (O Ateneu), Raul Pompéia - 1888 (I love this one soooo much!)
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Com a apresentação de Fernanda Gentil, Érico Brás e Fabiana Karla, a estreia do Se Joga que está contando a participação de Paolla Oliveira, está perdendo feio para a Record! Ibope 15h14 Record 11.9 Globo 8.0 https://ift.tt/2o2YZNd ✌️ ❤️
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Ai que Inveja...
Acompanhando as festividades do dia de Bloom na Irlanda, me deu uma inveja deles...
Fiquei pensando quantos personagens da literatura brasileira poderiam virar dias comemorativos, afinal somos um povo tão festeiro.
Me perdoem os outros personagens incríveis, mas alguns me vieram imediatamente à lembrança e são meus prediletos.
Poderíamos ter dias de casais, Riobaldo e Diadorim do Rosa o inventor de palavras, Rodrigo Cambará e Ana Terra do épico Érico Veríssimo.
Quem sabe o dia da Gabriela e sua brasilidade explícita andando pelas ruas de Ilhéus.
Como esquecer da doçura de Macabéa da imensa Clarice Lispector, e do trio, Lorena, Lia e Ana Claudia, as meninas de Lígia Fagundes Telles.
Poderíamos organizar uma eleição, os mais votados ganhariam seus dias, e teríamos efemérides literárias durante o ano todo.
Quantos votos teria o nosso Machado, as memórias de Brás Cubas e a loucura lúcida de Simão Bacamarte.
Escolhi finalizar, e a esse dia eu jamais faltaria, com o meu querido Mario de Andrade e seu Macunaíma, a nossa mais completa tradução.
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Get to know me:
I have decided to further expose myself on the internet, because why not? I have picked a couple of questions from this questionaire, feel free to send me an ask with another question I have not answered, I’ll happily reply :)
BASICS:
Name: Luíza (yes, there is a tiny line above the i, and yes that was on purpose. my name has that)
Birthday: October 12th.
Pronouns: she/her
Nationality: Brazilian, baby.
Personality type: INFJ-T
ABOUT MYSELF:
Do you collect anything?: Yes, I do. I collect mugs, pins and Harry Potter books.
Go-to ice cream order: coconut and any other thing. it is mandatory to have coconut on my ice cream order.
Favorite animal: bunnies, but I’m terrified of hurting them so I don’t actually like to hold them. Other animals just freak me out, I’m deathly afraid of them, including dogs and cats. And especially ducks. Don't get me started on ducks. (Ironically, I love ducktales)
Introvert or Extrovert?: I am an introvert, however I can be pretty extroverted when I want to.
Do I study?: Yes, a whole lot. I'm currently getting my degree in applied physics.
Fun fact: I get into really intense arguments with myself over anything really but mostly politics, science and superheroes.
FAVORITES:
Favorite movie or TV show: it really depends. I can't choose favorites at all. So if you count favorites by the amount you've watched something then it'll probably be Tangled, Shazam!, Spiderman: Homecoming. TV shows probably Modern Family and B99.
Favorite song: I don’t have one, put I’ll put a couple here:
the last great american dynasty, taylor swift.
blinding lights, the weeknd.
diamonds are a girl’s best friend, marilyn monroe.
morena (acoustic version), vitor kley.
not a pop song, little mix.
34+35, ariana grande.
Favorite book: just like songs, I can’t pick just one, so here’s a list:
Almost Midnight, Rainbow Rowell.
O Bem Amado, Dias Gomes (this one is a play but still).
Caminhos Cruzados, Érico Veríssimo.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis.
To KIll a Mockingbird, Harper Lee.
Moon over Manifest, Clare Vanderpool.
Harry Potter, J.K. Rowling.
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MPB – Musical Popular Brasileiro; em cartaz no Teatro Sesc Ginástico, por Vivian Pizzinga
Depois de cinco meses em cartaz em São Paulo, o espetáculo “MPB – Musical Popular Brasileiro” estreia no dia 17 de agosto no Teatro Sesc Ginástico com direção artística de Jarbas Homem de Mello, direção musical e arranjos de Miguel Briamonte e direção de movimentos e coreografias de Kátia Barros....
#Agendacultural #Teatro #DagobertoFeliz #DaniloDeMouraStandIn #EduSalemi #EnéasCarlosPereira #ÉricoBrás #JarbasHomemDeMello #MarceloGóes #MPB #Musical #MusicalPopularBrasileiro #NegraLi #ReinerTenente #RioDeJaneiro #Teatro #TeatroSescGinástico #ViviamAlbuquerque
https://ambrosia.com.br/agenda/mpb-musical-popular-brasileiro-em-cartaz-no-teatro-sesc-ginastico/
#Dagoberto Feliz#Danilo de Moura (stand-in)#Edu Salemi#Enéas Carlos Pereira#Érico Brás#Jarbas Homem de Mello#Marcelo Góes#MPB#Musical#Musical Popular Brasileiro#Negra Li#Reiner Tenente#Rio de Janeiro#Teatro#Teatro Sesc Ginástico#Viviam Albuquerque
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PopStar | Mariana Rios lidera o primeiro programa
PopStar | Mariana Rios lidera o primeiro programa
Sob o comando de Fernanda Lima, e com o auxilio de Tiago Abravanel nos bastidores, Alex Escobar, André Frateschi, Claudio Lins, Eduardo Sterblitch, Érico Brás, Fabiana Karla, Lúcio Mauro Filho, Marcello Melo Jr, Mariana Rios, Marcella Rica, Murilo Rosa, Thiago Fragoso, Sabrina Parlatore e Rafael Cortez subiram ao palco do ‘PopStar’ pela primeira vez neste domingo, 9, e mostraram que a competição…
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#Alex Escobar#André Frateschi#Baby do Brasil#Claudio Lins#Eduardo Sterblitch#Érico Brás#Fabiana Karla#Fernanda Lima#Hamilton de Holanda#Junior Lima#Lucio Mauro Filho#Ludmilla#Marcella Rica#Marcello Melo Jr#Mariana Rios#Murilo Rosa#Nando Reis#Pretinho Da Serrinha#Rafael Cortez#Sabrina Parlatore#Samuel Rosa#Sophia Abrahão#Thiago Fragoso#Tiago Abravanel#Tiago Leifert#Toni Garrido
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Ó Paí, Ó 2 | Lázaro Ramos anuncia fim das filmagens da sequência
Ó Paí, Ó 2 | Lázaro Ramos anuncia fim das filmagens da sequência
Longa tem direção de Viviane FerreiraNICO GARÓFALO Ao lado de Lázaro Ramos, Dira Paes mostra gravações de Ó Paí Ó 2 Sequência do adorado filme de 2007, Ó Paí, Ó 2 encerrou suas filmagens nesta segunda-feira (31). O anúncio foi feito por Lázaro Ramos, um dos protagonistas do longa original e que retorna para a continuação ao lado de nomes como Luciana Souza, Érico Brás, Valdineia Soriano, Dira…
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✓ Ator Érico Brás... O Reginaldo do Filme Ó PAÍ Ó...Abriu um restaurante no Pelourinho! Vale conferir 😊 • ✓ Dia 2 de Fevereiro tem um evento no restaurante do nosso amigo @ericobras no pelourinho! Arrasta a foto pro lado e comfirme sua presença! Pois ... EU VOU • • • #ericobras #redeglobo #humor #tv #programa #pelourinho #ópaió #bahia #entrevista #sejoga #salvador #ssa #globoplay #cinema #famosos #filme #tvglobo #verao2022 #ssalovers #comedia #éricobrás #ator #amigos #movie #filmebrasileiro #yemanja #candomblé #orixas #yemanjá #oya (em Pelourinho) https://www.instagram.com/p/CY-ESr8rCrl/?utm_medium=tumblr
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Por que o “Se Joga” voltou ?
A Rede Globo trouxe de volta o “Se Joga” no último sábado (06), programa de entretenimento e que um dia teve a missão de substituir o “Vídeo Show”. Apresentado por Fernanda Gentil, o programa é uma mistura de fofocas, debates, novelas, realitys e “diversão” (??????).
Antes diário (de segunda à sexta), o “Se Joga” retornou a grade como semanal e tapando buraco do falecido “Simples Assim”, de Angélica. No elenco, Érico Brás, Tati Machado e Cauê Fabiano.
A reestreia foi o que se esperava: nada surpreendente. Entrevista “exclusiva” com os cantores Sandy e Lucas Lima, casal que não fala da vida pessoal e não mostra foto do filho de jeito nenhum. Fofocas requentadas que vimos durante a semana. Notícias do BBB, mas o que já vimos anteriormente em outros lugares. “Falha Nossa” do antigo “Vídeo Show”, porém com comentários de Érico Brás. Nada, absolutamente na empolgante.
Fernanda Gentil é uma jornalista sensacional, talentosa e carismática. Mas infelizmente esse projeto não vingou e só atrapalha a carreira dela. Fernanda está engessada, fazendo cenas forçadas e sendo mal aproveitada. A Globo precisa justificar os salários de seus funcionários, mas dessa forma não dá.
O “Se Joga” está com a cara de “É de Casa” + “Encontro” + “A Tarde é Sua” + “Mulheres”. Nada original, tudo “mais do mesmo” e simplesmente reciclado. Entenda que não é praga ou torcida contra, mas assusta a maior emissora do país colocar esse projeto no ar. Esse retorno não tem justificativa.
Em termos de audiência, o programa até que foi bem para o horário. Em média 11 / 12 pontos, mas por curiosidade do público em ver como seria esse retorno ao ar. Pelas informações internas, o “Se Joga” tem garantia na grade até Dezembro. Melhor a Globo continuar exibindo filmes e séries no horário.
Foto: Divulgação / Rede Globo
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Vital Brazil o incansável brasileiro que criou o soro antiofídico
Em 12 junho de 2020, publiquei aqui neste blog um texto com o título A Incrível História do Brasileiro que Ajudou a Fundar a OMS. Na reportagem, conto como o médico Geraldo de Paula Souza teve participação essencial na criação da maior entidade global de saúde. Para colher todas as informações, entrevistei a historiadora Mariana Dolci, doutora em ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
Qual não foi minha surpresa quando, dias depois, recebi uma mensagem de WhatsApp da Mariana com uma sugestão dessas que jornalista nenhum pode deixar passar. Ela havia compartilhado comigo o contato de Érico Vital Brazil, neto de Vital Brazil (se escreve com Z mesmo), um dos mais importantes cientistas de nosso país durante os séculos 19 e 20.
Se você já esteve em São Paulo e andou pelos lados do bairro do Butantã, a Avenida Vital Brazil é uma das vias mais importantes da região. E, como você vai conferir nos próximos parágrafos, a escolha da homenagem justamente nessa região da capital paulista faz todo o sentido.
Curioso para saber mais sobre o assunto, escrevi para Érico, que gentilmente me respondeu e passou quase duas horas no telefone contando histórias fascinantes sobre seu avô e um Brasil do passado. Ajeite-se bem na poltrona ou na cadeira e venha comigo nessa viagem pela nossa história.
Os primeiros anos
Manuel dos Santos Pereira Junior era um homem à frente de seu tempo. Enfrentou a família e desistiu de um casamento arranjado para viver com o amor de sua vida, Maria Carolina Pereira de Magalhães. Para cada um de seus filhos, resolveu dar um nome diferente: foi assim que o primogênito acabou registrado em 1865 como Vital Brazil Mineiro da Campanha.
Vital porque nasceu em 28 de abril, dia de São Vital. Brazil porque era brasileiro, ora pois. Mineiro porque veio ao mundo em Minas Gerais — e, como você já deve ter sacado pelo ritmo da minha explicação, ele é natural de Campanha, município que fica na porção Sul do estado.
O nome de seus sete irmãos são um show à parte: Maria Gabriela do Vale do Sapucaí, Iracema Ema do Vale do Sapucaí, Judith Parasita de Caldas, Acacia Sensitiva Indígena de Caldas, Oscar Americano de Caldas, Fileta Camponesa de Caldas, Eunice Peregrina de Caldas. A diferença nos sobrenomes se deve ao fato de Manuel, o patriarca, trabalhar como caixeiro viajante — daí a distribuição geográfica de acordo com a cidade em que a família estava no momento de cada nascimento.
Um dos fatos mais marcantes da biografia de Vital Brazil aconteceu quando ele tinha cerca de 7 anos de idade. À época, ele, seus pais e irmãos moravam no município de Caldas. Foi ali que conheceram um pastor presbiteriano, que resolveu fixar residência e abrir uma escola na cidade. Manuel ficou encantado com o líder religioso e decidiu converter toda a sua família ao protestantismo.
Na esteira das mudanças, o pequeno Vital foi matriculado na escola presbiteriana, onde teve uma educação de rígida e de alta qualidade, que repercutiu por toda a sua vida.
Vital Brazil com seus pais e irmãos num retrato tirado no Rio de Janeiro na década de 1890Foto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
É ainda na infância que nosso personagem teve o primeiro contato com a medicina, o que possivelmente influenciou na sua decisão de seguir na área. Nessas andanças pelas terras mineiras, a família conheceu um médico sueco, que havia escolhido o Sul de Minas Gerais para criar um centro de tratamento contra a tuberculose.
Na intenção de produzir vacinas contra a varíola, o especialista europeu inoculou no braço do menino Vital o vírus causador da doença. A partir das feridas causadas pela infecção leve, ele extraiu o pus que serviu para imunizar outras pessoas da região.
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Faculdade: do sonhos ao diploma
Aos 15 anos, Vital já trabalhava para contribuir com a renda da família. À época, todos eles moravam na então pequena e pacata cidade de São Paulo. No período, o jovem atuou como bedel de colégio, professor, redator de jornal, entregador e construtor de estrada de ferro. Em sua cabeça, o sonho era reunir as condições para cursar medicina dali a alguns anos.
Para isso, contou com o esforço de seu pai, que enviou cartas requisitando apoio financeiros aos familiares mais ricos que pertenciam à classe política da elite mineira — um dos destinatários dessas cartas foi um primo distante (e futuro presidente da república) Venceslau Brás. Porém, a resposta recebida foi a pior possível. Um senador chegou a desmerecer Manuel, dizendo que ele era muito pobre para ter filho médico.
Apesar das dificuldades financeiras, Vital Brazil conseguiu se formar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1891, aos 26 anos. O diploma veio com muito sacrifício: o estudante passava a parte livre do dia trabalhando como professor ou escrivão de polícia para conseguir pagar as contas. O único momento que tinha para estudar era de madrugada — para não dormir, ele mastigava nacos de pão molhado e ficava com os dois pés dentro de uma bacia de água gelada.
Em seus anos na universidade, Vital foi aceito como estagiário de José Pereira Rego, o Barão de Lavradio, um médico com grande fama na então capital do país, o Rio de Janeiro. O barão foi um dos precursores do movimento sanitarista no Brasil, que propunha mudanças nas casas e na configuração das cidades para deixar os ambientes mais arejados, além de se preocupar com o impacto do lixo e do esgoto na saúde humana.
Volta à pauliceia (nada) desvairada
Com a proclamação da República em 1889, muita coisa se modificou na administração do país. Uma das alterações mais importantes aconteceu quando o médico Cesário Motta foi enviado para São Paulo com o objetivo de estabelecer uma estrutura de saúde pública na cidade. Em pouco tempo, foram criados os institutos bacteriológico, vacinogênico, de química e de distribuição de medicamentos para atender todo o estado paulista.
Vital Brazil foi convidado a trabalhar nesse projeto em 1892 e inaugurou o posto de inspetor de saúde em 1893. Sua principal tarefa era acompanhar e combater as doenças infecciosas que assolavam não só a capital, mas também os municípios do interior e do litoral. Ao longo de seus anos na função, o médico teve que lidar com surtos de febre amarela, varíola, cólera, entre vários outros.
Esse período também marca o contato de Vital Brazil com uma turma de respeito: ele virou companheiro de trabalho de nomes como Adolfo Lutz, Emílio Ribas, Teodoro Sampaio e Victor Godinho, todos eles importantíssimos para o movimento sanitarista em voga na época. Juntos, eles trouxeram ideias novas e revolucionárias — caso dos cuidados com a higiene e com o saneamento básico como essenciais para a saúde pública.
O grupo de sanitaristas de São Paulo. Na foto, além de Vital Brazil, estão Emílio Ribas e Victor GodinhoFoto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
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Rumo ao interior
O fato de Vital Brazil trabalhar com doenças infecciosas gerava grande preocupação em sua família. Numa época em que vacinas e remédios praticamente não existiam, qualquer infecção por vírus ou bactéria representava uma sentença de morte. Em 1895, o médico contraiu a febre amarela e, após sua recuperação, ele foi vencido pelos argumentos de sua esposa para largar o cargo de inspetor público e procurar outros caminhos profissionais.
Pouco depois desse episódio, Vital recebeu e aceitou um convite para ser clínico-geral em Botucatu, a 238 quilômetros da capital paulista. Nesse período, a cidade do interior servia como um grande portal para o sertão e as terras inexploradas do noroeste paulista, do Paraná e do Mato Grosso do Sul.
A vida de nosso personagem sofreu uma nova guinada quando ele foi atender uma menina de 14 anos que havia sido picada por uma cobra. Sem ter o que fazer, o médico viu a garota morrer em seus braços e decidiu que, a partir daquele dia, se dedicaria a encontrar um tratamento para acidentes com esses répteis.
Que fique claro: Vital já demonstrava interesse por essa área desde a época da faculdade, quando assistiu uma palestra de um especialista indiano a respeito do tema. Apesar de ter tentado explorar a área algumas vezes, havia uma grande dificuldade logística. Não existia nenhum laboratório no país com a capacidade de receber serpentes com segurança — como não tinha antídoto para o veneno, qualquer picada significava um perigo mortal.
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Ainda no interior, Vital resolveu construir um serpentário na frente de sua casa. Ele pagava para os moradores da região caçarem cobras vivas na natureza. O médico realmente mergulhou de cabeça no assunto e começou a estudar e fazer as experiências. Nessas sessões, descobriu que um grupo de cientistas franceses propunha o desenvolvimento de um soro a partir do veneno como solução para esse problema. Foi um daqueles momentos “eureca” de descoberta, tão raros na medicina.
Junto com um assistente, Vital Brazil extrai veneno de cobra em meados de 1900Foto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
Chegava a hora de dar adeus a Botucatu: Vital juntou seus pertences e voltou a São Paulo, onde começou a fazer seus experimentos no Instituto Bacteriológico, com o apoio de seus amigos Adolfo Lutz, então diretor da instituição, e Emílio Ribas, secretário de saúde do estado paulista.
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Crise no litoral
Apesar do franco crescimento, São Paulo estava longe de ser a locomotiva do país nessa época. Isso, claro, tinha repercussões na área da saúde, com um diminuto número de médicos para cuidar de muita gente. A fim de organizar o atendimento, Emílio Ribas dividiu responsabilidades e deu a cada dupla de profissionais de sua equipe o dever de acompanhar a situação sanitária de várias cidades paulistas.
Vital Brazil e o colega Bonilha de Toledo ganharam a incumbência de ficar de olho em tudo que estava ocorrendo em Santos, local estratégico onde muitas encomendas e cargas chegavam ou eram enviadas pelos navios. Tudo ia bem nesse trabalho até que, em 1899, surgiu a notícia de que um surto de peste negra (provocada pela bactéria Yersinia pestis e responsável pela pandemia mais devastadora da história durante a Idade Média) havia brotado na cidade do Porto, em Portugal, que tinha conexões e linhas de comércio frequentes com o município do litoral paulista.
Não demorou para que os primeiros casos suspeitos de peste negra fossem notificados em Santos. Vital Brazil desceu rapidamente para o litoral, com a intenção de coordenar as ações para que a doença não se espalhasse para a região e, quem sabe, afetasse todo o país. Mal sabia que, dali a alguns dias, ele mesmo seria infectado pela bactéria causadora da peste negra.
Preocupado com toda a situação, o governo federal resolveu enviar médicos do Rio de Janeiro para reforçar o time de combate em campo. E, num desses encontros fascinantes da história, coube ao jovem Oswaldo Cruz tirar o sangue e fazer o diagnóstico da doença em Vital Brazil. Ainda bem, nosso personagem principal se recuperou e pode seguir a carreira normalmente.
O sonho da casa própria
Com o surto de peste negra devidamente controlado, Vital Brazil voltou a São Paulo e logo recebeu uma ótima notícia: finalmente o governo aprovara a compra do terreno onde funcionaria um instituto para a produção dos seus soros antiofídicos — até então, tudo era feito no Instituto Bacteriológico, próximo à Avenida Paulista, onde não havia estrutura para receber as cobras (de onde era extraído o veneno) e os cavalos (em quem esse veneno era aplicado para que o soro fosse obtido).
O terreno escolhido para abrigar o novo centro de pesquisa era a antiga Fazenda Butantan, às margens do Rio Pinheiros, que ficava muito, mas muito, distante do centro da cidade — e pensar que, hoje em dia, esse mesmo local corresponde mais ou menos aos bairros de Pinheiros e Butantã, um dos polos econômicos mais poderosos e pungentes da capital paulista.
A compra do terreno foi oficializada em 8 dezembro de 1899. Em apenas 16 dias, Vital Brazil começou a trabalhar em seu laboratório no novíssimo Instituto Serunterápico do Estado de São Paulo, atual Instituto Butantan, que segue até hoje como uma dos centros de pesquisa e inovação mais importantes do Brasil e do mundo.
Já produzindo ciência de ponta numa boa velocidade, Vital Brazil se viu diante de uma nova polêmica: enquanto grupos de cientistas franceses defendiam a criação de um remédio único para lidar com todos os acidentes com cobras, o brasileiro apostava que, para cada veneno, deveria existir um tipo de soro específico. O avançar do conhecimento mostrou que nosso representante estava correto.
Vital Brazil extraindo veneno de cobra no Instituto Serunterápico do Estado de São Paulo (atual Instituto Butantan)Foto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
A partir daí, Vital ganhou ainda mais fama e começou a representar o país em missões científicas por outros países. Na Exposição Universal de 1904 em St. Louis, nos Estados Unidos, o Instituto Butantan foi a primeira instituição brasileira a ganhar reconhecimento internacional com uma medalha de prata por suas pesquisas pioneiras.
Uma passagem curiosíssima com o médico aconteceu nos primeiros meses de 1916, quando ele estava na cidade americana de Nova York para um ciclo de palestras e reuniões. Numa madrugada, Vital Brazil foi acordado em seu hotel: um sujeito havia levado uma mordida de cobra no Zoológico do Bronx. Nenhum profissional de saúde tinha conseguido fazer algo. O brasileiro foi até o local, conseguiu produzir o soro e salvou a vida do paciente, que já agonizava por 72 horas.
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Mudança de ares
O cenário começou a ficar estranho para Vital nos últimos anos da década de 1910. Nesse período, seu amigo Oswaldo Cruz morreu, Emílio Ribas se aposentou e Adolfo Lutz aceitou um convite para trabalhar no Rio de Janeiro. A partir de 1919, sentindo-se isolado e incomodado com as interferências políticas em seu trabalho, o médico resolveu largar a direção do Instituto Butantan.
Com muitos convites para trabalhar no país e no exterior, nosso personagem escolheu a cidade de Niterói para construir o Instituto Vital Brazil, onde abriu um centro de pesquisas na área de medicina tropical. Com os contatos que tinha feito em suas passagens pelos Estados Unidos, ele conseguiu o investimento de grupos privados, como a Fundação Rockefeller, para financiar suas linhas de estudo.
Esse misto de parceria público-privada, aliás, foi outra grande sacada de Vital Brazil. Vacinado com o que vivenciara no Instituto Butantan, ele moldou sua nova instituição para que ela não sofresse tanto com as mudanças políticas, de cargos e de interesses que ocorrem a cada eleição.
Na década de 1920, Vital Brazil ficou entre indas e vindas do Rio de Janeiro a São Paulo. Em terras paulistas, assumiu por alguns anos a direção do Instituto Adolfo Lutz (o antigo Instituto Bacteriológico). No período, também se interessou por venenos de aranhas e passou a estudar e classificar as espécies mais frequentes no país.
Outro projeto genial que botou em prática nesses anos foi a criação dos postos antiofídicos. Ele incentivou a construção de entrepostos em vários locais do Brasil em que a comunidade levava cobras e recebia em troca o soro, para ter à mão em caso de problemas.
Esses centros eram instalados em locais com maior frequência de acidentes desse tipo — há registros dessas unidades na Paraíba, no Mato Grosso, em Goiás, no Maranhão, no Rio Grande do Norte, em Alagoas e até no Acre! Se hoje a comunicação e o acesso a algumas áreas do país é difícil, imagine a situação no início do século 20.
Vital Brazil permaneceu firme no trabalho até 1949, quando resolveu se aposentar aos 84 anos. O pioneiro morreria um ano depois, em 1950.
Não merecia mais?
Ao terminar de ouvir toda essa história, não pude deixar de perguntar: com tantas contribuições, Vital Brazil não merecia um Prêmio Nobel de Medicina?
Érico, que é pesquisador e trabalha no Museu Casa de Vital Brazil, uma instituição familiar que reúne a obra do pesquisador, diz que ninguém sabe se seu antepassado chegou a ser indicado alguma vez ao prêmio da fundação sueca. “Meu avô acreditava que a ciência existe para dar respostas aos grandes problemas da humanidade. Apesar dessa missão tão nobre, ele sempre foi extremamente modesto e nunca aceitou um cargo de fundo político ou que não tivesse a ver com suas pesquisas”.
A personalidade reservada talvez tenha impedido Vital Brazil de alçar voos ainda maiores e conquistar certos reconhecimentos internacionais. Mas seu trabalho incansável repercute até hoje na vida de milhares de pessoas, que são salvas todos os anos graças ao seu legado.
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Vital Brazil o incansável brasileiro que criou o soro antiofídico
Em 12 junho de 2020, publiquei aqui neste blog um texto com o título A Incrível História do Brasileiro que Ajudou a Fundar a OMS. Na reportagem, conto como o médico Geraldo de Paula Souza teve participação essencial na criação da maior entidade global de saúde. Para colher todas as informações, entrevistei a historiadora Mariana Dolci, doutora em ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
Qual não foi minha surpresa quando, dias depois, recebi uma mensagem de WhatsApp da Mariana com uma sugestão dessas que jornalista nenhum pode deixar passar. Ela havia compartilhado comigo o contato de Érico Vital Brazil, neto de Vital Brazil (se escreve com Z mesmo), um dos mais importantes cientistas de nosso país durante os séculos 19 e 20.
Se você já esteve em São Paulo e andou pelos lados do bairro do Butantã, a Avenida Vital Brazil é uma das vias mais importantes da região. E, como você vai conferir nos próximos parágrafos, a escolha da homenagem justamente nessa região da capital paulista faz todo o sentido.
Curioso para saber mais sobre o assunto, escrevi para Érico, que gentilmente me respondeu e passou quase duas horas no telefone contando histórias fascinantes sobre seu avô e um Brasil do passado. Ajeite-se bem na poltrona ou na cadeira e venha comigo nessa viagem pela nossa história.
Os primeiros anos
Manuel dos Santos Pereira Junior era um homem à frente de seu tempo. Enfrentou a família e desistiu de um casamento arranjado para viver com o amor de sua vida, Maria Carolina Pereira de Magalhães. Para cada um de seus filhos, resolveu dar um nome diferente: foi assim que o primogênito acabou registrado em 1865 como Vital Brazil Mineiro da Campanha.
Vital porque nasceu em 28 de abril, dia de São Vital. Brazil porque era brasileiro, ora pois. Mineiro porque veio ao mundo em Minas Gerais — e, como você já deve ter sacado pelo ritmo da minha explicação, ele é natural de Campanha, município que fica na porção Sul do estado.
O nome de seus sete irmãos são um show à parte: Maria Gabriela do Vale do Sapucaí, Iracema Ema do Vale do Sapucaí, Judith Parasita de Caldas, Acacia Sensitiva Indígena de Caldas, Oscar Americano de Caldas, Fileta Camponesa de Caldas, Eunice Peregrina de Caldas. A diferença nos sobrenomes se deve ao fato de Manuel, o patriarca, trabalhar como caixeiro viajante — daí a distribuição geográfica de acordo com a cidade em que a família estava no momento de cada nascimento.
Um dos fatos mais marcantes da biografia de Vital Brazil aconteceu quando ele tinha cerca de 7 anos de idade. À época, ele, seus pais e irmãos moravam no município de Caldas. Foi ali que conheceram um pastor presbiteriano, que resolveu fixar residência e abrir uma escola na cidade. Manuel ficou encantado com o líder religioso e decidiu converter toda a sua família ao protestantismo.
Na esteira das mudanças, o pequeno Vital foi matriculado na escola presbiteriana, onde teve uma educação de rígida e de alta qualidade, que repercutiu por toda a sua vida.
Vital Brazil com seus pais e irmãos num retrato tirado no Rio de Janeiro na década de 1890Foto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
É ainda na infância que nosso personagem teve o primeiro contato com a medicina, o que possivelmente influenciou na sua decisão de seguir na área. Nessas andanças pelas terras mineiras, a família conheceu um médico sueco, que havia escolhido o Sul de Minas Gerais para criar um centro de tratamento contra a tuberculose.
Na intenção de produzir vacinas contra a varíola, o especialista europeu inoculou no braço do menino Vital o vírus causador da doença. A partir das feridas causadas pela infecção leve, ele extraiu o pus que serviu para imunizar outras pessoas da região.
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Faculdade: do sonhos ao diploma
Aos 15 anos, Vital já trabalhava para contribuir com a renda da família. À época, todos eles moravam na então pequena e pacata cidade de São Paulo. No período, o jovem atuou como bedel de colégio, professor, redator de jornal, entregador e construtor de estrada de ferro. Em sua cabeça, o sonho era reunir as condições para cursar medicina dali a alguns anos.
Para isso, contou com o esforço de seu pai, que enviou cartas requisitando apoio financeiros aos familiares mais ricos que pertenciam à classe política da elite mineira — um dos destinatários dessas cartas foi um primo distante (e futuro presidente da república) Venceslau Brás. Porém, a resposta recebida foi a pior possível. Um senador chegou a desmerecer Manuel, dizendo que ele era muito pobre para ter filho médico.
Apesar das dificuldades financeiras, Vital Brazil conseguiu se formar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1891, aos 26 anos. O diploma veio com muito sacrifício: o estudante passava a parte livre do dia trabalhando como professor ou escrivão de polícia para conseguir pagar as contas. O único momento que tinha para estudar era de madrugada — para não dormir, ele mastigava nacos de pão molhado e ficava com os dois pés dentro de uma bacia de água gelada.
Em seus anos na universidade, Vital foi aceito como estagiário de José Pereira Rego, o Barão de Lavradio, um médico com grande fama na então capital do país, o Rio de Janeiro. O barão foi um dos precursores do movimento sanitarista no Brasil, que propunha mudanças nas casas e na configuração das cidades para deixar os ambientes mais arejados, além de se preocupar com o impacto do lixo e do esgoto na saúde humana.
Volta à pauliceia (nada) desvairada
Com a proclamação da República em 1889, muita coisa se modificou na administração do país. Uma das alterações mais importantes aconteceu quando o médico Cesário Motta foi enviado para São Paulo com o objetivo de estabelecer uma estrutura de saúde pública na cidade. Em pouco tempo, foram criados os institutos bacteriológico, vacinogênico, de química e de distribuição de medicamentos para atender todo o estado paulista.
Vital Brazil foi convidado a trabalhar nesse projeto em 1892 e inaugurou o posto de inspetor de saúde em 1893. Sua principal tarefa era acompanhar e combater as doenças infecciosas que assolavam não só a capital, mas também os municípios do interior e do litoral. Ao longo de seus anos na função, o médico teve que lidar com surtos de febre amarela, varíola, cólera, entre vários outros.
Esse período também marca o contato de Vital Brazil com uma turma de respeito: ele virou companheiro de trabalho de nomes como Adolfo Lutz, Emílio Ribas, Teodoro Sampaio e Victor Godinho, todos eles importantíssimos para o movimento sanitarista em voga na época. Juntos, eles trouxeram ideias novas e revolucionárias — caso dos cuidados com a higiene e com o saneamento básico como essenciais para a saúde pública.
O grupo de sanitaristas de São Paulo. Na foto, além de Vital Brazil, estão Emílio Ribas e Victor GodinhoFoto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
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Rumo ao interior
O fato de Vital Brazil trabalhar com doenças infecciosas gerava grande preocupação em sua família. Numa época em que vacinas e remédios praticamente não existiam, qualquer infecção por vírus ou bactéria representava uma sentença de morte. Em 1895, o médico contraiu a febre amarela e, após sua recuperação, ele foi vencido pelos argumentos de sua esposa para largar o cargo de inspetor público e procurar outros caminhos profissionais.
Pouco depois desse episódio, Vital recebeu e aceitou um convite para ser clínico-geral em Botucatu, a 238 quilômetros da capital paulista. Nesse período, a cidade do interior servia como um grande portal para o sertão e as terras inexploradas do noroeste paulista, do Paraná e do Mato Grosso do Sul.
A vida de nosso personagem sofreu uma nova guinada quando ele foi atender uma menina de 14 anos que havia sido picada por uma cobra. Sem ter o que fazer, o médico viu a garota morrer em seus braços e decidiu que, a partir daquele dia, se dedicaria a encontrar um tratamento para acidentes com esses répteis.
Que fique claro: Vital já demonstrava interesse por essa área desde a época da faculdade, quando assistiu uma palestra de um especialista indiano a respeito do tema. Apesar de ter tentado explorar a área algumas vezes, havia uma grande dificuldade logística. Não existia nenhum laboratório no país com a capacidade de receber serpentes com segurança — como não tinha antídoto para o veneno, qualquer picada significava um perigo mortal.
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Ainda no interior, Vital resolveu construir um serpentário na frente de sua casa. Ele pagava para os moradores da região caçarem cobras vivas na natureza. O médico realmente mergulhou de cabeça no assunto e começou a estudar e fazer as experiências. Nessas sessões, descobriu que um grupo de cientistas franceses propunha o desenvolvimento de um soro a partir do veneno como solução para esse problema. Foi um daqueles momentos “eureca” de descoberta, tão raros na medicina.
Junto com um assistente, Vital Brazil extrai veneno de cobra em meados de 1900Foto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
Chegava a hora de dar adeus a Botucatu: Vital juntou seus pertences e voltou a São Paulo, onde começou a fazer seus experimentos no Instituto Bacteriológico, com o apoio de seus amigos Adolfo Lutz, então diretor da instituição, e Emílio Ribas, secretário de saúde do estado paulista.
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Crise no litoral
Apesar do franco crescimento, São Paulo estava longe de ser a locomotiva do país nessa época. Isso, claro, tinha repercussões na área da saúde, com um diminuto número de médicos para cuidar de muita gente. A fim de organizar o atendimento, Emílio Ribas dividiu responsabilidades e deu a cada dupla de profissionais de sua equipe o dever de acompanhar a situação sanitária de várias cidades paulistas.
Vital Brazil e o colega Bonilha de Toledo ganharam a incumbência de ficar de olho em tudo que estava ocorrendo em Santos, local estratégico onde muitas encomendas e cargas chegavam ou eram enviadas pelos navios. Tudo ia bem nesse trabalho até que, em 1899, surgiu a notícia de que um surto de peste negra (provocada pela bactéria Yersinia pestis e responsável pela pandemia mais devastadora da história durante a Idade Média) havia brotado na cidade do Porto, em Portugal, que tinha conexões e linhas de comércio frequentes com o município do litoral paulista.
Não demorou para que os primeiros casos suspeitos de peste negra fossem notificados em Santos. Vital Brazil desceu rapidamente para o litoral, com a intenção de coordenar as ações para que a doença não se espalhasse para a região e, quem sabe, afetasse todo o país. Mal sabia que, dali a alguns dias, ele mesmo seria infectado pela bactéria causadora da peste negra.
Preocupado com toda a situação, o governo federal resolveu enviar médicos do Rio de Janeiro para reforçar o time de combate em campo. E, num desses encontros fascinantes da história, coube ao jovem Oswaldo Cruz tirar o sangue e fazer o diagnóstico da doença em Vital Brazil. Ainda bem, nosso personagem principal se recuperou e pode seguir a carreira normalmente.
O sonho da casa própria
Com o surto de peste negra devidamente controlado, Vital Brazil voltou a São Paulo e logo recebeu uma ótima notícia: finalmente o governo aprovara a compra do terreno onde funcionaria um instituto para a produção dos seus soros antiofídicos — até então, tudo era feito no Instituto Bacteriológico, próximo à Avenida Paulista, onde não havia estrutura para receber as cobras (de onde era extraído o veneno) e os cavalos (em quem esse veneno era aplicado para que o soro fosse obtido).
O terreno escolhido para abrigar o novo centro de pesquisa era a antiga Fazenda Butantan, às margens do Rio Pinheiros, que ficava muito, mas muito, distante do centro da cidade — e pensar que, hoje em dia, esse mesmo local corresponde mais ou menos aos bairros de Pinheiros e Butantã, um dos polos econômicos mais poderosos e pungentes da capital paulista.
A compra do terreno foi oficializada em 8 dezembro de 1899. Em apenas 16 dias, Vital Brazil começou a trabalhar em seu laboratório no novíssimo Instituto Serunterápico do Estado de São Paulo, atual Instituto Butantan, que segue até hoje como uma dos centros de pesquisa e inovação mais importantes do Brasil e do mundo.
Já produzindo ciência de ponta numa boa velocidade, Vital Brazil se viu diante de uma nova polêmica: enquanto grupos de cientistas franceses defendiam a criação de um remédio único para lidar com todos os acidentes com cobras, o brasileiro apostava que, para cada veneno, deveria existir um tipo de soro específico. O avançar do conhecimento mostrou que nosso representante estava correto.
Vital Brazil extraindo veneno de cobra no Instituto Serunterápico do Estado de São Paulo (atual Instituto Butantan)Foto: Divulgação/Museu Casa de Vital Brazil/SAÚDE é Vital
A partir daí, Vital ganhou ainda mais fama e começou a representar o país em missões científicas por outros países. Na Exposição Universal de 1904 em St. Louis, nos Estados Unidos, o Instituto Butantan foi a primeira instituição brasileira a ganhar reconhecimento internacional com uma medalha de prata por suas pesquisas pioneiras.
Uma passagem curiosíssima com o médico aconteceu nos primeiros meses de 1916, quando ele estava na cidade americana de Nova York para um ciclo de palestras e reuniões. Numa madrugada, Vital Brazil foi acordado em seu hotel: um sujeito havia levado uma mordida de cobra no Zoológico do Bronx. Nenhum profissional de saúde tinha conseguido fazer algo. O brasileiro foi até o local, conseguiu produzir o soro e salvou a vida do paciente, que já agonizava por 72 horas.
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Mudança de ares
O cenário começou a ficar estranho para Vital nos últimos anos da década de 1910. Nesse período, seu amigo Oswaldo Cruz morreu, Emílio Ribas se aposentou e Adolfo Lutz aceitou um convite para trabalhar no Rio de Janeiro. A partir de 1919, sentindo-se isolado e incomodado com as interferências políticas em seu trabalho, o médico resolveu largar a direção do Instituto Butantan.
Com muitos convites para trabalhar no país e no exterior, nosso personagem escolheu a cidade de Niterói para construir o Instituto Vital Brazil, onde abriu um centro de pesquisas na área de medicina tropical. Com os contatos que tinha feito em suas passagens pelos Estados Unidos, ele conseguiu o investimento de grupos privados, como a Fundação Rockefeller, para financiar suas linhas de estudo.
Esse misto de parceria público-privada, aliás, foi outra grande sacada de Vital Brazil. Vacinado com o que vivenciara no Instituto Butantan, ele moldou sua nova instituição para que ela não sofresse tanto com as mudanças políticas, de cargos e de interesses que ocorrem a cada eleição.
Na década de 1920, Vital Brazil ficou entre indas e vindas do Rio de Janeiro a São Paulo. Em terras paulistas, assumiu por alguns anos a direção do Instituto Adolfo Lutz (o antigo Instituto Bacteriológico). No período, também se interessou por venenos de aranhas e passou a estudar e classificar as espécies mais frequentes no país.
Outro projeto genial que botou em prática nesses anos foi a criação dos postos antiofídicos. Ele incentivou a construção de entrepostos em vários locais do Brasil em que a comunidade levava cobras e recebia em troca o soro, para ter à mão em caso de problemas.
Esses centros eram instalados em locais com maior frequência de acidentes desse tipo — há registros dessas unidades na Paraíba, no Mato Grosso, em Goiás, no Maranhão, no Rio Grande do Norte, em Alagoas e até no Acre! Se hoje a comunicação e o acesso a algumas áreas do país é difícil, imagine a situação no início do século 20.
Vital Brazil permaneceu firme no trabalho até 1949, quando resolveu se aposentar aos 84 anos. O pioneiro morreria um ano depois, em 1950.
Não merecia mais?
Ao terminar de ouvir toda essa história, não pude deixar de perguntar: com tantas contribuições, Vital Brazil não merecia um Prêmio Nobel de Medicina?
Érico, que é pesquisador e trabalha no Museu Casa de Vital Brazil, uma instituição familiar que reúne a obra do pesquisador, diz que ninguém sabe se seu antepassado chegou a ser indicado alguma vez ao prêmio da fundação sueca. “Meu avô acreditava que a ciência existe para dar respostas aos grandes problemas da humanidade. Apesar dessa missão tão nobre, ele sempre foi extremamente modesto e nunca aceitou um cargo de fundo político ou que não tivesse a ver com suas pesquisas”.
A personalidade reservada talvez tenha impedido Vital Brazil de alçar voos ainda maiores e conquistar certos reconhecimentos internacionais. Mas seu trabalho incansável repercute até hoje na vida de milhares de pessoas, que são salvas todos os anos graças ao seu legado.
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Musical Popular Brasileiro estreia, em São Paulo, dia 2 de março, no Teatro das Artes
http://www.piscitellientretenimentos.com/musical-popular-brasileiro-estreia-em-sao-paulo-dia-2-de-marco-no-teatro-das-artes/
Musical Popular Brasileiro estreia, em São Paulo, dia 2 de março, no Teatro das Artes
Dirigido por Jarbas Homem de Mello, com Adriana Lessa e Erico Brás como protagonistas, o espetáculo celebra a música popular brasileira com muito humor e ao estilo do teatro de revista.
Musical tem patrocínio exclusivo da BB Seguros
Com direção artística de Jarbas Homem de Mello, direção musical e arranjos de Miguel Briamonte e direção de movimentos e coreografias de Kátia Barros, o espetáculo MPB – Musical Popular Brasileiro estreia no dia 2 de março (sexta-feira), no Teatro das Artes, no Shopping Eldorado, em São Paulo. Idealizado por Renata Ferraz e Silvio Ferraz, o espetáculo tem texto inédito de Enéas Carlos Pereira e Edu Salemi e traz como protagonistas Adriana Lessa (no papel de Suzete Campos, uma grande atriz de musicais) e Érico Brás (Jura, como o anjo), além de Reiner Tenente (Gero, o anjo), Giulia Nadruz (Clara), Dagoberto Feliz (Nogueira) e Marcelo Góes (Dino) para encabeçar o elenco.
O texto conta a história de uma filial brasileira de uma empresa multinacional na expectativa da visita de seus investidores estrangeiros ao país. Para impressionar os gringos e estimulá-los a investir ainda mais na nossa “terra brasilis”, a empresa decide preparar um grande espetáculo musical mostrando aquilo que, acreditam eles, o Brasil tem de melhor: sua música e sua gente.
“Ao invés de escolher uma época ou estilo da música popular brasileira a enfocar, surgiu a ideia de fazer um espetáculo atemporal que contasse com os grandes sucessos da MPB – com a música, o humor e os arquétipos que permeiam o universo da cultura popular do brasileiro – permitindo que os espectadores cantem junto”, conta o diretor Jarbas Homem de Mello.
As coisas se complicam quando o diretor do espetáculo (Marcelo Góes) – um sujeito para lá de estressado – tem um piripaque dias antes da estreia e da chegada dos investidores. Entre a vida e a morte, o diretor vai parar às portas do céu e lá encontra dois anjos caídos (Jura e Gero, interpretados por Érico Brás e Reiner Tenente), fugidos do Inferno, que tentam a qualquer custo um lugarzinho no Paraíso. Os dois propõem ao diretor ajudá-lo a voltar à Terra. Em troca, ele precisa montar um grande espetáculo musical para impressionar o Altíssimo e assim garantir o lugar dos dois malandros no Céu.
Como elenco do musical, os dois prometem estrelas da MPB que já foram dessa para melhor. Enquanto isso, na Terra, a assistente de direção Clara (Giulia Nadruz), tenta a qualquer custo colocar o espetáculo da empresa de pé. Mas assim na Terra como no Céu, as coisas não andam como deveriam. As confusões se multiplicam e – apenas com a intervenção de alguém totalmente inesperado – é que o trem volta outra vez aos trilhos.
“Acredito que a metalinguagem enriquece o texto, principalmente no caso do Musical Popular Brasileiro que trabalhamos com elementos de uma linguagem teatral popular, o humor e o teatro de revista, e para tanto, o recurso de um espetáculo dentro do próprio espetáculo nos auxilia na autoironia, ou seja, na capacidade de rirmos de nós mesmos”, explica um dos autores Enéas Carlos Pereira.
O espetáculo tem cenografia e adereços de Marco Lima, iluminação de Fran Barros, figurinos de Fábio Namatame, visagismo de Dicko Lorenzo, direção de produção de Charles Geraldi e realização da ViaCultura. O patrocínio é da BB Seguros.
ELENCO
Personagens principais
Adriana Lessa – Suzete Campos
Érico Brás – Jura
Danilo de Moura – Stand-in do Jura
Giulia Nadruz – Clara
Reiner Tenente – Gero
Marcelo Góes – Dino
Dagoberto Feliz – Nogueira
Ensamble
Carol Tanganini
Leilane Teles
Mariana Barros
Mariana Gallindo
Nina Sato
Vivian Albuquerque
Daniel Cabral
Davi Tostes
Eduardo Leão
Guilherme Leal
Leandro Naiss
Oscar Fabião
Músicos
Carol Weingrill – Maestrina e Teclados
Raphael Coelho – Percussão
Renato Farias – Trombone
João Lenhari – Trompete e Flugelhorn
Rodolfo Schwenger – Teclados
Jorge Ervolino – Guitarra e Violão
Luciano Lobato – Bateria
Amilcar Lobosco – Sax Tenor, Sax Alto, Flauta e Clarineta
Peter Mesquita – Contrabaixo
FICHA TÉCNICA
Texto: Enéas Carlos Pereira e Edu Salemi
Concepção Geral e Direção: Jarbas Homem De Mello
Direção Musical e Arranjos: Miguel Briamonte
Direção de Movimentos e Coreografia: Kátia Barros
Cenografia e Adereços: Marco Lima
Iluminação: Fran Barros
Figurinos: Fabio Namatame
Visagismo: Dicko Lorenzo
Design de Som: Tocko Michelazzo
Assistente de Direção: Alex Riegel
Preparação Vocal e Maestrina: Carol Weingrill
Direção de Produção: Charles Geraldi
Produção Executiva: Fábio Hilst
Produção e Realização: ViaCultura – Renata Ferraz e Silvio Ferraz
Assessoria de Imprensa: InPress Porter Novelli
Fotos: João Caldas
Designer Gráfico: Vicka Suarez
Patrocínio: BB Seguros
SINOPSE
Filial brasileira de uma empresa multinacional recebe a visita de investidores estrangeiros. Para impressionar os gringos, a empresa prepara um grande espetáculo com canções da MPB dirigido por um antigo diretor de musicais. Às vésperas da estreia o diretor tem um piripaque e vai parar às portas do Céu, entre a vida e a morte. Lá, ele encontra dois anjos caídos, fugidos do inferno, que lhe garantem o retorno à Terra. Em troca o diretor terá que montar – em tempo recorde – um espetáculo musical com as estrelas da MPB que foram dessa para melhor. A partir daí, assim na Terra como no Céu, tudo vira uma grande confusão que se resolve apenas com uma intervenção para lá de inesperada.
SERVIÇO
MPB Musical Popular Brasileiro
Temporada: de 2 de março a 15 de julho
Horário: quinta e sábado, às 21h, sextas-feiras, às 21h30, e domingo, às 20h
Local: Teatro das Artes – Shopping Eldorado, Avenida Rebouças, 3970 – 3º piso, loja 409
Duração: 1h45
Ingressos: de 50 a 100 reais
Venda de ingressos: Bilheteria do Teatro das Artes ou pelo site www.tudus.com.br
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