Tumgik
#<- tecnicamente. se aplica
splattacks · 1 year
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quando um dia no meio de agosto tem o clima de um dia de janeiro.... algo de errado não tá certo
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desencouracar · 1 month
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Carreira 2 - 19/08/2024
Sou uma pessoa extremamente sistemática, mas na prática, sempre acabei “deixando a vida me levar", especialmente em relação à minha carreira. Em vez de buscar ativamente oportunidades, tenho abraçado as que surgem. No entanto, percebo a necessidade de mudar minha abordagem se quiser alcançar alguns objetivos financeiros importantes.
Objetivos (Longo Prazo) - Salário de R$ 7.000 - Mudar de casa - Construir uma reserva de emergência de 1 ano
Meus objetivos são todos financeiros, focando no bem-estar que essa estabilidade pode me proporcionar. Não estou preocupado com aspectos subjetivos da profissão, como paixão, ambiente ou cargo.
Quando falo a longo prazo, é longuíssimo mesmo. Não acredito ser possível atingir um salário de R$ 7.000 em menos de 5 anos, considerando que precisaria dobrar os R$ 3.500 que recebo atualmente. 
Mesmo que seja complicado morar no Rio, não me vejo saindo daqui tão cedo. Moro na região periférica, mas meu estilo de vida caseiro e diurno minimiza os impactos da insegurança. Gostaria apenas de me mudar para uma região mais central, que ofereça melhores acessos, sem me afastar muito da minha mãe. Embora minha saúde mental implore por um espaço, não posso simplesmente deixá-la de lado.
Fazendo uma conta superficial (bem arredondada para cima) para minha região… R$ 1.500 para aluguel (ou financiamento), R$ 1.200 de mercado, R$ 700 para contas e R$ 700 para outros gastos essenciais (como cuidados com pets). Isso totaliza R$ 4.100 para “sobreviver” (colocando muitas aspas aqui). Esse é um cenário que se aplica à minha vida atual, e não estou me comparando com aqueles que vivem com muito menos ou muito mais. Sobrariam R$ 2.900 para investimentos, lazer e outras despesas.
Considerando a economia atual e meu estilo de vida, este seria o cenário perfeito.
Metas (Curto/Médio Prazo) - Me tornar pleno/sênior (Tech Leader) - Estudar inglês - Fazer uma pós-graduação
Nas metas já estou pensando no meio para alcançar os objetivos.
Darei continuidade na minha formação e, dado que tenho dificuldades em lidar com pessoas, seguirei o caminho da tecnologia, em vez da gestão. Buscarei alcançar uma maior senioridade, embora não acredite que consiga o salário desejado na empresa em que estou atualmente.
Qual a probabilidade de dobrar meu salário permanecendo na mesma empresa? Sinto uma grande insegurança com a ideia de mudar de emprego, e por isso preciso finalmente adquirir um domínio básico do inglês e concluir meus cursos.
Seguirei na área de ERP, mesmo que seja um ambiente corporativo. Reforço que vou deixar de lado as subjetividades e desenvolver minha carreira na área em que tenho oportunidades.
Autoavaliação Sou completamente medíocre e não é minha autoestima baixa falando. Essa constatação é o que alimenta minha constante ansiedade no trabalho e a insegurança em mudar de empresa. O sentimento de ser um impostor é agravado por não ter concluído as faculdades públicas anteriores e por estar cursando um tecnólogo EAD fraco. 
Preciso melhorar tecnicamente e ampliar meu conhecimento sobre o produto que trabalho, pois ainda não me sinto um desenvolvedor de verdade. Gosto da minha área atual de manutenção, pois envolve uma forma de pensar específica e divertida, mas preciso criar projetos para me sentir mais seguro e atualizado com as exigências do mercado.
Considerando a possibilidade de permanecer na mesma empresa, preciso estudar muito as regras de negócio. Talvez exista a chance de alcançar meus objetivos, permanecendo onde estou.
É difícil odiar essa corrida dos ratos, mas ter como única esperança trabalhar e estudar cada vez mais.
Cronograma Inicial Estudo: - Terminar a graduação. -  Desenvolver projetos.
Meu foco principal é concluir a graduação, o que levará mais 8 meses. Colocarei empenho na mudança de emprego apenas após a conclusão, e durante esse período, focarei exclusivamente na criação de projetos. O objetivo é construir coisas diferentes e montar um portfólio.
Trabalho: - Estudar mais produto que trabalho. - Buscar oportunidade uma vez por semana.
Adicionarei uma hora a mais ao meu expediente para estudar o sistema no qual faço manutenção. Paralelamente, atualizarei minhas redes e me candidatarei a algumas vagas para entender melhor o que o mercado espera de desenvolvedores na faixa salarial que pretendo alcançar.
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Volto a escrever nesse tema quando tiver com com a rotina organizada para detalhar a parte mais técnica. 
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gazeta24br · 2 years
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Acompanhando diversos avanços gráficos feitos pelos principais fabricantes de Graphics Processing Units (GPU), o Opera GX, navegador para gamers, está lançando uma nova tecnologia com potencial de rivalização com o rastreamento de raios em tempo real, conhecido como RGX. Ao contrário dos fabricantes GPU, o Opera GX está oferecendo o RGX de forma gratuita e consumindo pouco ou nenhum recurso adicional, o que significa que não requer nenhuma atualização nas configurações. Tecnicamente falando, RGX é uma tecnologia de aprimoramento de conteúdo que se aplica em vídeos e imagens nas páginas da Web. Normalmente, filtros com esse calibre exigem aceleração de GPU, enquanto no Opera GX a tecnologia será incorporada diretamente no navegador, deixando a qualidade das imagens e vídeos perfeitos e automáticos. “Os jogadores familiarizados com a tecnologia de rastreamento de raios ou sortudos o suficiente para possuir uma placa gráfica da série RTX verão o valor imediato do RGX”, disse Maciej Kocemba, diretor de produto de Opera GX. “O modo RGX mostra quão longe esse tipo de tecnologia chegou.” Qualquer um que navegar na Web com o RGX ativado, imediatamente tornará o seu conteúdo favorito ainda melhor. “Essa é a beleza do RGX, você não precisa de conexão GBT ou Youtube Premium para se divertir. Você pode apenas ver coisas em HD diretamente do seu navegador. É integrado de maneira tão perfeita que você pode nem perceber que está lá, mas os seus olhos perceberão”, concluiu Kocemba. Para conhecer o RGX, baixe o navegador Opera GX e habilite a tecnologia clicando na janela flutuante que aparece automaticamente acima dos vídeos e imagens. -
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claudinei-de-jesus · 3 years
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A natureza de Deus
1- Conceito bíblico (os nomes de Deus) 
Quem é, e que é Deus? A melhor definição é a que se encontra no Catecismo de Westminster: "Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade." A definição bíblica pode formular-se pelo estudo dos nomes de Deus. O "nome" de Deus, nas Escrituras, significa mais do que uma combinação de sons; representa seu caráter revelado. Deus revela-se a si mesmo fazendo-se conhecer ou proclamando o seu nome. (Êxo. 6:3; 33:19; 34:5, 6.) 
Adorar a Deus é invocar seu nome (Gên. 12:8); temê-lo (Deut. 28:58); louvá-lo (2 Sam. 22:50); glorificá-lo (Sal. 86:9); é sacrilégio tomar seu nome em vão. (Êxo. 20:7), ou profaná-lo ou blasfemá-lo (Lev. 18:21; 24:16). Reverenciar a Deus é santificar ou bendizer seu nome (Mat. 6:9). O nome do Senhor defende o seu povo (Sal. 20:1), e por amor do seu nome não os abandonará (1 Sam. 12:22). Os seguintes nomes de Deus são os mais comuns que encontramos nas Escrituras: 
(a) Elohim (traduzido "Deus".) Esta palavra emprega-se sempre que sejam descritos ou implícitos o poder criativo e a onipotência de Deus. Elohim é o Deus-Criador. A forma plural significa a plenitude de poder e representa a trindade. 
(b)Jeová (traduzido "Senhor" na versão de Almeida.) Elohim, o Deus-Criador, não permanece alheio às suas criaturas. Observando Deus a necessidade entre os homens, desceu para ajudá-los e salvá-los; ao assumir esta relação, ele revela-se a si mesmo como Jeová , o Deus da Aliança. O nome JEOVÁ tem sua origem no verbo SER e inclui os três tempos desse verbo — passado, presente e futuro. O nome, portanto significa: Ele que era, que é e que há de ser; em outras palavras, o Eterno. Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo ao homem, o nome significa: Eu me manifestei, me manifesto, e ainda me manifestarei. 
O que Deus opera a favor de seu povo acha expressão nos seus nomes, e ao experimentar o povo a sua graça, desse povo então pode dizer-se: "conhecem o seu nome." A relação entre Jeová e Israel resume-se no uso dos nomes encontrados nos concertos entre Jeová e seu povo. Aos que jazem em leitos de doença manifesta-se-lhes como JEOVÁ-RAFA, "o Senhor que cura" (Êxo. 15:26). Os oprimidos pelo inimigo invocam a JEOVÁ-NISSI, "o Senhor nossa bandeira" Êxo. 17:8-15). Os carregados de cuidados aprendem que ele é JEOVÁ-SHALOM, "o Senhor nossa paz" (Jui. 6:24). Os peregrinos na terra sentem a necessidade de JEOVÁ- RA'AH, "o Senhor meu pastor" (Sal. 23:1). 
Aqueles que se sentem sob condenação e necessitados da justificação, esperançosamente invocam a JEOVÁ-TSIDKENU, "o Senhor nossa justiça" (Jer. 23:6). Aqueles que se sentem desamparados aprendem que ele é JEOVÁ- JIREH, "o Senhor que provê" (Gên. 22:14). E quando o reino de Deus se houver concretizado na terra, será ele conhecido como JEOVÁ-SHAMMAH, "o Senhor está ali" (Ezeq. 48:35). 
(c) El (Deus) é usado em certas combinações: EL-ELYON (Gên. 14:18-20), o "Deus altíssimo", o Deus que é exaltado sobre tudo o que se chama deus ou deuses. EL-SHADDAI, "o Deus que é suficiente para as necessidades do seu povo" (Êxo. 6:3). EL-OLAM, "o eterno Deus" (Gên. 21:33). (*) 
(d)Adonai significa literalmente "Senhor" ou "Mestre" e dá a idéia de governo e domínio. (Êxo. 23:17; Isa. 10:16, 33.) Por causa do que Deus é e do que tem feito, ele exige o serviço e a lealdade do seu povo.Este nome no Novo Testamento aplica-se ao Cristo glorificado. 
(e) Pai, emprega-se tanto no Antigo como no Novo Testamento. Em significado mais amplo o nome descreve a Deus como sendo a Fonte de todas as coisas e Criador do homem; de maneira que, no sentido criativo, todos podem considerar-se geração de Deus. (Atos 17:28.) Todavia, esta relação não garante a salvação. Somente aqueles que foram vivificados e receberam nova vida pelo seu Espírito são seus filhos no sentido intimo da salvação. (João 1:12, 13.) 
2- Crenças errôneas 
Existem outras idéias extra-bíblicas acerca de Deus. Dessas, algumas originaram-se em verdades exageradas. Algumas são deficientes; outras pervertidas ou torcidas. Por que tomar o tempo para considerar essas idéias? Visto que é muito difícil descrever perfeitamente o ser de Deus, podemos, sabendo o que ele não, chegar a uma melhor compreensão do que ele realmente é. 
(a) O agnosticismo (expressão originada de duas palavras gregas que significam "não saber") nega a capacidade humana de conhecer a Deus. "A mente finita não pode alcançar o infinito", declara o agnóstico. Mas o agnóstico não vê que há grande diferença entre conhecer a Deus no sentido absoluto e conhecer algumas coisas acerca de Deus. Não podemos compreender a Deus, isto é, conhecê-lo inteira e perfeitamente; mas podemos aprender, isto é, ter uma concepção da sua Pessoa.
"Podemos saber quem é Deus, sem saber tudo o que ele é", escreve D. S. Clarke. "Podemos tocar a terra embora não possamos envolvê-la com os braços. Um menino pode conhecer a Deus enquanto o filósofo não pode descobrir todos os segredos do Todopoderoso." As Escrituras baseiam-se no pensamento de que é possível conhecer a Deus; por outra parte, elas nos avisam que por agora "conhecemos em parte". (Vide Êxo. 33:20; Jo 11:17; Rom. 11:33, 34; l Cor. 13:9-12.) 
(b) O politeísmo (culto de muitos deuses) era característico das religiões antigas e pratica-se ainda hoje em muitas terras pagãs. Baseia-se ele na idéia de que o universo é governado, não por uma força só, mas sim por muitas, de maneira que há um deus da água, um deus do fogo, um deus das montanhas, um deus da guerra, etc. Foi esta a conseqüência natural do paganismo, que endeusou os objetos finitos e as forças naturais e "adoraram e serviram à criatura antes que o Criador" (Rom. 1:25). Abraão foi chamado a separar-se do paganismo e a tomar-se uma testemunha do único verdadeiro Deus; sua chamada foi o começo da missão de Israel, a qual era pregar o monoteísmo (o culto a um só Deus), o contrário do politeísmo das nações vizinhas. 
(c) O panteísmo (proveniente de duas palavras gregas que significam "tudo é Deus") é o sistema de pensamento que identifica Deus com o universo, árvores e pedras, pássaros, terra e água, répteis e homens — todos são declarados partes de Deus, e Deus vive e expressa-se a si mesmo através das substâncias e forças como a alma se expressa através do corpo. Como se originou esse sistema? O que está escrito em Rom. 1:20-23 desvenda esse mistério. 
Pode ser que na penumbra do passado os filósofos pagãos, havendo perdido de vista a Deus e expulsando-o de seus corações, tenham observado que era necessário achar alguma coisa que preenchesse o seu lugar, visto que o homem procura sempre um objeto de culto. Para preencher o lugar de Deus, deve haver algo tão grande quanto o próprio Deus. Havendo Deus se retirado do mundo, por que então não fazer do mundo Deus? Desta maneira arrazoaram os homens e assim se iniciou o culto às montanhas e às árvores, aos homens e aos animais, e a todas as forças da natureza. 
À primeira vista essa adoração da natureza tem certa feição lógica, mas leva a uma conclusão absurda. Pois se a árvore, a flor e a estrela são Deus, logo também o devem ser o verme, o micróbio, o tigre e também o mais vil pecador — uma conclusão absolutamente irrazoável. O panteísmo confunde Deus com a natureza. Mas a verdade é que o poema não é o poeta, a arte não é o artista, a música não é o músico, e a criação não é o Criador. Uma linda tradição judaica nos relata como Abraão observou essa distinção: Quando Abraão começou a refletir sobre a natureza de Deus, pensou primeiramente que as estrelas fossem divindades por causa de seu brilho e formosura. Mas quando percebeu que a lua as excedia em brilho, concluiu então que a lua era divindade. 
A luz da lua, porém, desvaneceu-se ante a luz do sol e este fato o fez pensar que este último era a Divindade. No entanto, à noite o sol também desapareceu. "Deve existir algo no mundo maior do que estas constelações", pensou Abraão. Desta maneira, do culto à natureza, ele se elevou ao culto ao Deus da natureza. As Escrituras corrigem as idéias pervertidas do panteísmo. Ao ensinar que Deus é revelado mediante a natureza, fazem a distinção entre Deus e a natureza. 
Os panteístas dizem que Deus é o universo; a Bíblia diz que Deus criou o universo. Onde se professa o panteísmo hoje? Primeiramente entre alguns poetas que atribuem divindade à natureza. Em segundo lugar, é a filosofia básica da maior parte das religiões da Índia, as quais a citam para justificar a adoração de ídolos. "Não será a árvore, da qual se fez a imagem, uma parte de Deus?" argumentam eles. Em terceiro lugar, a Ciência Cristã é uma forma de panteísmo porque um dos seus fundamentos é: "Deus é tudo e tudo é Deus." Tecnicamente falando, é panteísmo "idealista", porque ensina que tudo é mente ou "idéia," e que, por conseguinte, a toda matéria falta realidade. 
(d) O materialismo nega qualquer distinção entre a mente e a matéria; afirma que todas as manifestações da vida e da mente e todas as forças são simplesmente propriedades da matéria. "O pensamento é secreção do cérebro como a bílis é secreção do fígado"; "o homem é apenas uma máquina", são alguns dos pensamentos prediletos dos materialistas. "O homem é simplesmente um animal", declaram eles, pensando que com isto poderão extinguir o conceito generalizado acerca da superioridade do ser humano e do seu destino divino. 
Essa teoria é tão absurda que quase não merece refutação. No entanto, em dezenas de universidades, em centenas de novelas, e de muitos outros modos, discute-se e aceita-se a idéia de que o homem é animal e máquina; que não tem responsabilidade por seus atos e que não existe o bem nem o mal. Para refutar esse erro vamos observar: 
1) A nossa consciência nos afirma que somos algo mais do que matéria e que somos diferentes das árvores e das pedras. Um grama de bom senso neste caso vale mais que uma tonelada de filosofia. Conta-se que Daniel O'Connell, orador irlandês, certa vez se encontrou com uma velha irlandesa, temida por sua linguagem causticante e seu vocabulário blasfemo. O orador, no encontro com a velha, cobriu-a com verdadeira salva de termos trigonométricos: "Você miserável rombóide", gritou ele, "você, hipotenusa sem escrúpulo! Todos que a conhecem sabem que você guarda um paralelogramo em sua casa", e assim por diante continuou ele até que deixou a pobre mulher confusa e perplexa. Da mesma maneira os filósofos modernos tentariam assustar-nos com palavras ostentosas. Mas o erro não se transforma em verdade somente porque se expressa em palavras multissilábicas. 
2) A experiência e a observação demonstram que a vida procede unicamente de vida já existente e, por conseguinte, a vida que existe neste mundo teve sua causa em vida idêntica. Nunca se deu um caso em que a vida procedesse de substância morta. Há alguns anos, certos pesquisadores cientistas concluíram que haviam conseguido esse fenômeno, mas ao ser descoberta a presença de micróbios no ar, a sua teoria caiu por terra! 
3) A evidência de uma inteligência superior e desígnio no universo refutam o materialismo cego. 
4) Na hipótese de que o homem seja apenas máquina, mesmo assim a máquina não se faz por si mesma. A máquina não produziu o inventor, mas o inventor criou a máquina. O mal do materialismo está no fato de que destrói os fundamentos da moralidade. Pois se o homem fosse apenas máquina, então não seria responsável por seus atos. Conseqüentemente, não podemos tratar de nobre ao herói, nem de mau ao homem vil, pois não é capaz de agir de outra maneira. 
Portanto, um homem não pode condenar outro, como a serra circular não pode dizer à guilhotina: "Como pode você ser tão cruel?" Qual é o antídoto para o materialismo? O antídoto é o Evangelho pregado com demonstração e poder do Espírito acompanhado dos sinais. (e) O deísmo admite que haja um Deus pessoal, que criou o mundo; mas insiste em que, depois da criação, Deus o entregou para ser governado pelas leis naturais. Em outras palavras, ele deu corda ao mundo como quem dá corda a um relógio e o deixou sem mais cuidado da sua parte. 
Dessa maneira não seria possível haver nenhuma revelação e nenhum milagre. Esse sistema, às vezes, chama-se racionalismo, porque eleva a razão à posição de supremo guia em assuntos de religião; também se descreve como religião natural, como oposta à religião revelada. Tal sistema é refutado pelas evidências da inspiração da Bíblia e as evidências das obras de Deus na história. A idéia acerca de Deus, propagada pelo deísta, é unilateral. As Escrituras ensinam duas importantes verdades concernentes à relação de Deus para com o mundo: primeira, sua transcendência, que significa sua separação do mundo e do homem e sua exaltação sobre eles. (Isa. 6:1); segunda, sua imanência, que significa sua presença no mundo e sua aproximação do homem (Atos 17:28; Efé. 4:6). 
O deísmo acentua demais a primeira verdade enquanto o panteísmo encarece demais a segunda. As Escrituras apresentam a idéia verdadeira e absoluta: Deus, de fato, está separado do mundo e acima do mundo; por outro lado, ele está no mundo. Ele enviou seu Filho para estar conosco, e o Filho enviou o Espírito Santo para estar em nós. Desta maneira a doutrina da Trindade evita os dois extremos. à pergunta, "Está Deus separado do mundo ou está no mundo?" a Bíblia responde: "Ele está tanto separado do mundo como também está no mundo."
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projetoreina · 5 years
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JOÃO 20:23 = O VERSÍCULO QUE PROVA QUE A MAIORIA AINDA NÃO ENTENDEU COMO FUNCIONA O PERDÃO
  As pessoas continuam até hoje interpretando o perdão como se fosse uma decisão mecânica = você me faz um mal, eu decido tecnicamente liberar o perdão; e pronto, simples assim. Não, não é assim. Sejamos não só inteligentes, mas espirituais também...
Isso não funciona assim; nunca funcionou assim. O perdão é algo sublime demais pra ser praticado mecanicamente -- e quem interpreta assim, não entendeu nada que a Bíblia ensina sobre o assunto.  
   O perdão não é uma filosofia que existe pro fiel virar capacho de gente ruim.  Yeshua disse a Pedro: se o teu irmão pecar contra você sete vezes no dia, e TODAS AS SETE VEZES ELE VIER ARREPENDIDO, perdoa ele.
      Ou seja, essa regra só vale para quando o ofensor volta proclamando estar arrependido de ter lhe feito mal. Mas, quando o ofensor faz o mal de propósito pra te oprimir ou pra te diminuir, então se aplica o que Yeshua disse aos doze depois de ter ressuscitado: "Aqueles a quem perdoardes os pecados, são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, são retidos" (João 20:23).  
   Aposto que você nunca parou pra entender essa declaração de Mashiah. Depois de ter soprado sobre os shelihim (os emissários) e dado o espírito a eles, ele quis dizer tipo: Agora que vocês têm o meu espírito, vocês estão aptos a compreender isso =
toda ação grave que pode danificar a tua vida espiritual, se você tem condições de perdoar, perdoe -- se não tem condições de perdoar, entrega o caso pra deus em oração e deixa ele responder como ele quiser (enquanto você continua tocando a sua vida).  
   E foi exatamente isso que Paulo fez com relação a Himeneu e Alexandre: "os quais eu entreguei a Satan, para que aprendam a não blasfemar mais" (1 Timóteo 1:20).
  Pare de tentar ser mais forte do que deus; faça só o que a Bíblia ensina. Você vai crescer na graça e no conhecimento.
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iebr · 2 years
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Hoje, os possíveis métodos produtores de abundância e eficiência (que poderiam remover a maior parte das privações humanas, aumentar muito o padrão médio de vida, aperfeiçoar a saúde pública e melhorar a sustentabilidade ecológica) são deixados de lado devido às tradições sociais antigas que ainda vigoram, incluindo o conceito de Estado-nação. O fato é que existe tecnicamente apenas uma raça, a Raça Humana; há apenas um único habitat básico, a Terra; e existe apenas uma maneira funcional de pensamento operacional, a científica. Em suma, o resultado deste sistema Econômico Baseado nos Recursos e Lei Natural requer o mesmo tipo de engajamento respeitoso como com qualquer outro sistema natural. Assim como a nossa compreensão da floresta e sua regeneração e da biodiversidade levou a filosofia básica para participar desse ecossistema no que diz respeito às suas vulnerabilidades, garantindo sua integridade em longo prazo, a mesma lógica se aplica a Economia Baseada em Recursos como um todo. Este modelo social é uma tentativa de espelhar o mundo natural, da maneira mais direta possível, e pode ser considerado um "sistema natural" como qualquer outra coisa que encontramos na natureza, como um ecossistema. Será perfeito? Uma Utopia? Não, longe disso, novos problemas sempre existirão, ainda nem começamos a entender nosso lugar no cosmo, solucionar toda gama de doenças, além de aprimorar sempre nosso sistema socioeconômico, sem mencionar, viver a vida. Muitos desafios surgirão, como sempre. Mas a eficiência potencial é muito superior quando comparada ao estado de coisas hoje. Uma Economia de Lei Natural não é o estágio final do progresso humano no planeta, é apenas o próximo passo. E como não poderia deixar de ser, esta obra e todas as suas fontes é também Open Source, a utilização, reutilização, e divulgação são não somente permitidas, mas encorajadas. Recomendamos os documentários Zeitgeist Addedum (ver: http://www.youtube.com/watch?v=EewGMBOB4Gg) e Zeitgeist Moving Forward (ver: http://www.youtube.com/watch?v=4Z9WVZddH9w), ambos legendados em português. Se quiser saber mais sobre uma Economia Baseada em Recursos, e sobre as organizações trabalhando para torná-la uma realidade, visite http://mzbr.com.br/ e http://thevenusproject.com/, para mais informações. Agradecemos por seu tempo.
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cabiauto · 3 years
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Tecnologias que salvam vidas – Novas funções para proteção abrangente dos ocupantes
Evolução dos dispositivos demonstra que a engenharia de segurança continua em evolução constante
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O sistema de airbag é uma contribuição fundamental para a mobilidade segura em veículos modernos. O desenvolvimento das unidades de controle de airbag (ACU), o coração do sistema salva-vidas, iniciaram em Regensburg, Alemanha, já em 1981, e tendo sua produção a partir de 1986 pela Continental.
Desde então, mais de 350 milhões de ACUs foram fabricados nas instalações da empresa de tecnologia em todo o mundo.
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As unidades de controle atendem aos mais altos padrões de segurança em caso de colisão para abertura confiável do airbag. Além de outros sensores, um ACU recebe sinais dos chamados satélites de pressão, que detectam e relatam a onda de pressão de uma colisão.
A Continental foi pioneira na produção desses satélites de pressão há 25 anos e, desde então, o número de airbags no veículo continuou a aumentar, uma vez que eles reduzem significativamente o risco de ferimentos em caso de colisão.
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O melhor disso tudo é que a evolução é constante. Sob o lema “Proteção Allround”, as duas perspectivas em torno do veículo (“Segurança Pré-colisão”) e no veículo (“Monitoramento de Segurança do Ocupante”) serão interligadas mais estreitamente no futuro, a fim de adaptar mais a estratégia de implantação de airbag de perto com a situação, os ocupantes e sua posição.
Em particular, o objetivo é utilizar sinais de unidades de controle conectadas para implementar novas funções que possibilitem o acionamento de airbags de forma mais rápida e controlada, bem como para estender sua vida útil. Especialmente no caso de uma colisão lateral, cada milissegundo conta.
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“Salvar vidas no trânsito rodoviário tem sido a força motriz por trás de nossas inovações e motivação para trabalhar nelas todos os dias por 40 anos. Hoje, com o crescente número de sensores e poder de computação nos veículos, podemos aumentar ainda mais o nível de segurança para todos os usuários das estradas. Com os dados disponíveis dos sensores do ambiente e do interior do veículo, podemos disparar os airbags mais cedo e também ajustar o nível de enchimento do airbag. Isso é possível, por exemplo, com o desenvolvimento de nossa nova tecnologia de válvula de airbag, que permite uma resposta adaptada a situações de colisão individuais para a melhor proteção”, afirma Laurent Fabre, chefe da Unidade de Negócios Sensorial e Segurança Passiva da Continental.
Enquanto um moderno ACU controla até 48 circuitos de ignição – e, no futuro, esse número tende a aumentar ainda mais -, os primeiros sistemas controlavam um único airbag.
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O desempenho de uma ACU varia de acordo com o segmento, veículo e equipamento, o que significa que são escalonáveis.
A Continental está implementando isso com três variantes modulares de sua unidade de controle de airbag e, dependendo da versão, as unidades de controle oferecem funções básicas de proteção contra impactos frontais e traseiros por meio de airbags frontais e tensionadores de cintos até funções adicionais para atualizações over the air, cyber security e detecção de colisões mesmo durante o processo de carregamento de veículos elétricos.
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Enquanto outras ECUs estão se transformando em produtos baseados em software na reorganização da arquitetura E/E com centralização e alguns computadores de alto desempenho, isso não se aplica à ACU.
“O ACU continuará sendo instalado no local mais seguro do veículo para garantir o melhor desempenho mesmo após os acidentes mais graves. Além disso, os requisitos para o tempo de resposta são tão altos que os tempos de latência necessários para a transmissão entre os tomadores de decisão e os atuadores são realizados de forma mais eficaz em um ACU dedicado. Para a Continental, o mais alto desempenho na área de segurança não é negociável”, explica Jochen Zimmermann, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento de Sistemas de Segurança do Ocupante da Continental.
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As novas funções da “Proteção Allround” da Continental incluem a ignição antecipada dos airbags para interceptar de forma otimizada os ocupantes no interior. Um fator chave para isso é a integração dos dados pré-colisão, que são fornecidos não apenas pelos sensores do entorno do veículo, mas também pelo Monitor de Segurança do Ocupante, que está atualmente em desenvolvimento e fornece informações sobre os ocupantes e suas posições dentro do veículo. “Isso nos permite acender mais cedo e, por exemplo, endireitar o encosto do banco 300 ms antes de uma colisão dianteira”, continua Zimmermann.
Para poder controlar o nível de enchimento do airbag de forma mais seletiva, dependendo da posição do ocupante, uma válvula de controle do airbag está em pré-desenvolvimento.
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Esta nova válvula tem a dinâmica de controlar o fluxo de gás no airbag em apenas alguns milissegundos. Isso permite que as aberturas de exaustão no airbag fiquem menores e o airbag permaneça mais tempo graças ao controle de pressão com a válvula de controle do airbag – com a dureza certa para a situação e os ocupantes.
No futuro, é até concebível que o airbag seja amolecido exatamente no momento do impacto do passageiro, de modo que o efeito de rebote (jogar o passageiro para trás) seja reduzido.
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Tecnicamente, a válvula é uma obra-prima porque controla a pressão de 600 bar dinamicamente na faixa de milissegundos e o faz com seu próprio peso atualmente abaixo de 300g.
Novas funções e sistemas também detectam danos à bateria e pequenos impactos – A gama de funções da Proteção Allround demonstra que a Continental também inclui a detecção da bateria em carros elétricos no planejamento, a fim de alertar o motorista de possíveis danos à bateria (e, portanto, risco de incêndio) após colisões ou quedas de rocha. Esta nova função assistida por sensor de Detecção de Impacto da Bateria, que funciona com base tecnológica do sistema de proteção de pedestres baseado em pressão, também pode ser integrada na unidade de controle do airbag no futuro.
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O sensor de contato CoSSy (Contact Sensor System), apresentado em 2019 e complementar aos sistema de proteção Allround, segue em desenvolvimento para danos e contatos muito leves, a fim de detectar e classificar os sinais sonoros, como impacto em baixa velocidade, para que o veículo possa ser parado imediatamente.
Depois de instalado, o sistema também oferece suporte a recursos como detecção de vandalismo (arranhões), condições da estrada, direção por voz e abordagem de veículos de emergência.
Por: Tarcisio Dias Tarcisio é profissional e técnico em mecânica, além de engenheiro mecânico com habilitação em mecatrônica e radialista. Desenvolve o site Mecânica Online®  e sua exclusiva área de cursos sobre mecânica na internet (cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes. Está entre os três (TOP 3) +Admirados Influenciadores Digitais da Imprensa Automotiva. Entre os cinco (TOP 5) dos +Admirados Jornalistas da Imprensa Automotiva. Premiado (TOP 3) na categoria Automotivo e Motociclismo da 7ª edição do Prêmio Especialistas. Coluna Mecânica Online® – Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuição gratuita todos os dias 10, 20 e 30 do mês.
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verapedagogia-blog · 3 years
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O objeto de estudo do pedagogo e da pedagogia é a EDUCAÇÃO, o Processo Ensino e Aprendizagem, a ação cultural do educador em intervir e/ou de transmitir tecnicamente "o conhecimento", de forma sedutora, significativa e em comunhão com a realidade social, o perfil e a história de vida do educando, o conhecimento e a informação e a dimensão cognitiva do educando ao perceber, aprender, apreender e se apropriar de forma crítico-reflexiva do conhecimento e das informações transmitidas pela percepção pessoal de observador ou de sujeito da intervenção formativo-educativa da qual foi sujeito, a sua acomodação junto aos conhecimentos anteriormente existentes e sua capacidade de aplica-los à realidade social vivido-compartilhada enquanto ser social e cidadão. Logo, o sujeito da Pedagogia é o ser humano enquanto educando.
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bilgates · 3 years
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Deputados pedem que MEC explique notas máximas diferentes no Enem impresso e no digital
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Provas com todas as respostas corretas tiveram pontuações diferentes nas duas versões do exame. Consultados pelo G1, professores explicam que não há erro porque é impossível elaborar duas provas exatamente com o mesmo nível de dificuldade. Enem é corrigido pela Teoria de Resposta ao Item (TRI) Arquivo / G1 Os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) pediram, nesta segunda-feira (19), que o Ministério da Educação (MEC) explique por que o candidato que acertou todas as perguntas de matemática da 1ª prova impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tirou uma nota maior do que quem também gabaritou a disciplina, mas na versão digital. No requerimento de informação apresentado, os parlamentares dizem que “os estudantes que realizaram a edição tradicional foram beneficiados pela metodologia de Teoria de Resposta ao Item (TRI), em detrimento dos que realizaram o Enem Digital, afetando o acesso ao ensino superior”. Candidatos das três edições do Enem 2020 (duas impressas e uma digital) concorrem às mesmas vagas em universidades por programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo os deputados, notas máximas diferentes em cada uma das provas levam a um processo seletivo desigual. Em números, o que aconteceu foi o seguinte: no Enem impresso, quem acertou as 45 perguntas de matemática tirou 975 pontos nesta parte da prova. No digital, candidatos que também acertaram todas afirmam que chegaram a uma nota menor —945 pontos. Houve erro do Inep? Especialistas no modo de correção do Enem entrevistados pelo G1 afirmam que, de fato, alguns candidatos podem ter sido prejudicados. No entanto, esclarecem que este problema ocorre todo ano e em todas as disciplinas, já que, no Sisu, há sempre participantes de pelo menos duas provas diferentes do Enem (uma versão para a maioria, e outra para jovens privados de liberdade ou que tiveram problemas logísticos na data original da avaliação). Pelo modo de formular as questões, é impossível elaborar duas provas com o exato mesmo nível de dificuldade. Em 2020, portanto, não houve um erro do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ao formular o Enem digital. O que se viu foi o mesmo problema observado em todas as últimas edições: colocar concorrentes de um mesmo processo seletivo resolvendo testes diferentes. Como o Enem é corrigido? A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é uma forma de correção diferente da que é usada na Fuvest, por exemplo, em que o número de acertos corresponde à nota final. No Enem, cinco candidatos podem acertar exatamente a mesma quantidade de questões, mas tirarem notas bem diferentes. Isso porque a TRI busca detectar a coerência no desempenho dos candidatos – ela é programada para dar uma nota menor a quem “chutar” as respostas. Entenda mais aqui. Por que as notas máximas foram diferentes para quem acertou todas? Com base nos acertos de um estudante na prova, ele é colocado em uma espécie de “régua” que mede suas habilidades. E esta escala não vai de 0 a 1.000: dependendo do nível de dificuldade das perguntas, mesmo quem acerte todas pode chegar “só” a 975, por exemplo, como aconteceu no Enem 2020. Tadeu da Ponte, coordenador do Insper (SP) e fundador da empresa de avaliações educacionais Primeira Escolha, explica que, pela TRI, a nota máxima de uma prova é o valor da questão considerada “mais difícil”. Ele faz uma analogia: imagine uma competição de levantamento de peso. O maior desafio do duelo entre João e José será erguer 95 quilos. Isso significa que, se os dois conseguirem cumprir a prova, ambos tirarão 95. Como nenhum deles precisou tentar levantar 100 kg, a “nota máxima” que poderiam alcançar não chegaria a 100. Só a 95. Pensando agora na avaliação do Inep: quanto mais alta a pontuação de uma pergunta, mais “pesada” era a “carga” que o aluno teria de levantar. No Enem impresso, a pergunta mais difícil exigiu que o candidato tivesse 975 pontos na régua de proficiência. Já no Enem digital, quem gabaritou matemática precisou ter menos trabalho: “levantar 945 pontos” já era suficiente. Mas será que, se você desse uma pergunta (ou um “peso”) de 975 pontos, estes alunos do Enem digital também teriam concluído a prova com 100% de aproveitamento? Não sabemos. Por isso, há a tal “injustiça”. Estes estudantes não tiveram a chance de mostrar se também conseguiriam cumprir os 975 pontos conquistados pelos adversários. Na nota final, ficaram com 30 pontos a menos. Não dá para evitar que o problema ocorra? No Enem, há sempre o objetivo de elaborar uma prova com uma quantidade equilibrada de questões fáceis, médias e difíceis. Para classificar o nível de dificuldade de cada uma, o Inep aplica pré-testes para grupos semelhantes aos que vão prestar o exame, anos antes. Com base no número de pessoas que acertaram aquela resposta, é possível mensurar a dificuldade dela e montar um banco de perguntas amplo. “É quase impossível fazer duas provas que tenham a questão mais difícil no mesmo valor. O Inep busca ter questões em toda a escala, com boa variabilidade, mas é complicado ser numericamente igual. Tecnicamente, não houve nada de errado em 2020”, diz Tadeu da Ponte. “Essas diferenças de uma prova para a outra são normais. A injustiça está no Sisu.” Filipe Couto, diretor pedagógico do Colégio pH, concorda. “Você vai ter sempre notas máximas diferentes em provas diferentes. O problema é que elas não poderiam ser usadas na mesma seleção. Se o aluno pega uma prova mais fácil, sua nota máxima será menor, e ele não terá culpa disso”, explica. “É algo que ocorre todo ano, mas que ficou acentuado em 2020, com mais pessoas fazendo as outras versões da prova. Será um problema sério se o MEC implementar várias edições do Enem digital por ano [para um mesmo Sisu].” Retorno do Inep Até a última atualização desta reportagem, o Inep havia informado apenas que a nota máxima do Enem 2020, em matemática, havia sido de 975. O G1 pediu para que a autarquia confirmasse que a versão digital teve o teto de 945 pontos, mas não obteve resposta. Sobre as possíveis injustiças no processo seletivo do Sisu, o Inep também não se pronunciou. Pelo requerimento dos deputados, o ministro Milton Ribeiro deverá responder às seguintes perguntas: 1. Quais as explicações do Inep para as denúncias de existência de discrepâncias nas notas máximas do Enem tradicional e do Enem digital? Quais ações o Inep adotará para resolução das denúncias? 2. De que forma a metodologia de avaliação de Teoria de Resposta ao Item (TRI) foi abarcada no Enem Digital 2020 e no Enem Tradicional 2020? 3. Houve diferenças no planejamento de itens e na metodologia do Enem Digital para o Enem tradicional? Caso sim, quais foram essas diferenças? 4. Segundo planejamento do próprio MEC, o Enem digital terá continuidade na edição de 2021. Quais ações o Ministério irá adotar para reorganizar as metodologias, a fim de evitar novas discrepâncias de notas? O pedido aguarda o parecer do relator na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
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diariodocarioca · 4 years
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Bola pra frente, como lembrou Drummond
Já no fim da tarde as vuvuzelas cariocas prenunciam o título. Suado. Na última volta do ponteiro, diriam os antigos locutores. Como se as doses de apreensão, ironia, polêmica buscassem compensar o vazio dos estádios relegados aos coros artificiais. Foi o campeonato dos DJs.
Noves fora, deu a lógica na taça merecida. Não sem antes cambalear sob as brumas do imponderável que habitam o futebol. Não sem a companhia das conspirações contra a arbitragem às voltas com o sopro lá de cima. Foi o campeonato do VAR.
A bronca – ou o choro, debocham os vitoriosos – faz parte do show. Mesmo aqui e ali tecnicamente fundamentada, expressa um velho esporte nacional: esnobar a norma estabelecida, presa recorrente dos jeitinhos e pessoalismos. A modalidade mantém a forma: carteiradas, furas-fila, distorções da imunidade parlamentar, esculachos a instituições democráticas. O árbitro de vídeo não ficaria de fora. É a Geni da vez no mundo da bola.
Decorrência natural do avanço tecnológico, o processo precisa amadurecer. Concentrar-se no propósito de banir o erro crasso, decisivo. Ficar mais ligeiro e menos intervencionista, discípulo da pedagogia popular: juiz bom, a gente nem nota. A máxima não envelhece. Aplica-se à turma do videoteipe.
Cedo ou tarde o VAR chegará lá. Passará quase despercebido. Nem por isso as polêmicas e provocações esfriarão. Encontram no vasto território futebolístico um inesgotável fertilizante.
Talvez a maior glória da reta final do Brasileiro tenha sido lubrificar as prosas cidade afora. Reviravoltas à porta do paraíso e do inferno inflamaram resenhas no prédio, no trabalho, nas mídias sociais e, infelizmente, no desatino das aglomerações. O êxtase do título as justifica.
Até a exaltação do técnico vencedor à nova morada despertou reações incandescentes. Despeito, ciúmes, apoio, gozação. Provavelmente Ceni não esperava tanto burburinho ao reconhecer a distinção popular do Flamengo. Tampouco consideraria uma gafe proclamar, no frigir da conquista, o amanhecer festivo num Rio dividido entre a alegria rubro-negra e os lamentos em preto e branco. Jogava pra galera recados verdadeiros, revigorantes.
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O fim do campeonato atípico borrifa nas esquinas uma polarização jamais vista. Entre a comemoração orgulhosa da dupla Fla-Flu, embarcada na Libertadores, e a tristeza da queda de Vasco e Botafogo numa só tacada. Um tristeza coletiva, da cidade e do país, acima das rivalidades jocosas.
O contraste alimenta intermináveis memes, como tem de ser. Abastece também incontáveis análises sobre as lambanças gerenciais que culminaram nos rebaixamentos e as receitas da volta por cima. Antes de mais nada, é preciso cair a ficha de que a vida continua, com seus cinzas, seus azuis, com seus solavancos e afagos, suas misérias e belezas, seus desertos e quintais, seus silêncios e suas músicas, suas viradas de vento, seus recomeços.
Assim lembrou Drummond na célebre crônica “Perder, ganhar, viver”, publicada no Jornal do Brasil há quase quatro décadas (7/7/1982). Acalentava os corações pisoteados com a derrocada do Brasil de Zico, Sócrates e Falcão, fadado ao caneco de 82. Sem perder a ternura, o poeta acertou o ângulo:
“E chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória, estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo […] A Copa do Mundo de 82 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos”.
É isso aí. Bola pra frente, porque o ano, a pandemia, o Brasil, o Rio, o futebol continuam.
_____________________________
Alexandre Carauta é doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, especialista em Administração Esportiva, formado também em Educação Física.
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claudinei-de-jesus · 3 years
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II. A natureza de Deus
1- Conceito bíblico (os nomes de Deus)
Quem é, e que é Deus? A melhor definição é a que se encontra no Catecismo de Westminster: "Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade." A definição bíblica pode formular-se pelo estudo dos nomes de Deus. O "nome" de Deus, nas Escrituras, significa mais do que uma combinação de sons; representa seu caráter revelado. Deus revela-se a si mesmo fazendo-se conhecer ou proclamando o seu nome. (Êxo. 6:3; 33:19; 34:5, 6.) Adorar a Deus é invocar seu nome (Gên. 12:8); temê-lo (Deut. 28:58); louvá-lo (2 Sam. 22:50); glorificá-lo (Sal. 86:9); é sacrilégio tomar seu nome em vão. (Êxo. 20:7), ou profaná-lo ou blasfemá-lo (Lev. 18:21; 24:16). Reverenciar a Deus é santificar ou bendizer seu nome (Mat. 6:9). O nome do Senhor defende o seu povo (Sal. 20:1), e por amor do seu nome não os abandonará (1 Sam. 12:22).
Os seguintes nomes de Deus são os mais comuns que encontramos nas Escrituras:
(a) Elohim (traduzido "Deus".) Esta palavra emprega-se sempre que sejam descritos ou implícitos o poder criativo e a onipotência de Deus. Elohim é o Deus-Criador. A forma plural significa a plenitude de poder e representa a trindade.
(b)Jeová (traduzido "Senhor" na versão de Almeida.) Elohim, o Deus-Criador, não permanece alheio às suas criaturas. Observando Deus a necessidade entre os homens, desceu para ajudá-los e salvá-los; ao assumir esta relação, ele revela-se a si mesmo como Jeová , o Deus da Aliança. O nome JEOVÁ tem sua origem no verbo SER e inclui os três tempos desse verbo — passado, presente e futuro. O nome, portanto significa: Ele que era, que é e que há de ser; em outras palavras, o Eterno. Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo ao homem, o nome significa: Eu me manifestei, me manifesto, e ainda me manifestarei.
O que Deus opera a favor de seu povo acha expressão nos seus nomes, e ao experimentar o povo a sua graça, desse povo então pode dizer-se: "conhecem o seu nome." A relação entre Jeová e Israel resume-se no uso dos nomes encontrados nos concertos entre Jeová e seu povo. Aos que jazem em leitos de doença manifesta-se-lhes como JEOVÁ-RAFA, "o Senhor que cura" (Êxo. 15:26). Os oprimidos pelo inimigo invocam a JEOVÁ-NISSI, "o Senhor nossa bandeira" Êxo. 17:8-15). Os carregados de cuidados aprendem que ele é JEOVÁ-SHALOM, "o Senhor nossa paz" (Jui. 6:24). Os peregrinos na terra sentem a necessidade de JEOVÁ-RA'AH, "o Senhor meu pastor" (Sal. 23:1). Aqueles que se sentem sob condenação e necessitados da justificação, esperançosamente invocam a JEOVÁ-TSIDKENU, "o Senhor nossa justiça" (Jer. 23:6). Aqueles que se sentem desamparados aprendem que ele é JEOVÁ-JIREH, "o Senhor que provê" (Gên. 22:14). E quando o reino de Deus se houver concretizado na terra, será ele conhecido como JEOVÁ-SHAMMAH, "o Senhor está ali" (Ezeq. 48:35).
(c) El (Deus) é usado em certas combinações: EL-ELYON (Gên. 14:18-20), o "Deus altíssimo", o Deus que é exaltado sobre tudo o que se chama deus ou deuses. EL-SHADDAI, "o Deus que é suficiente para as necessidades do seu povo" (Êxo. 6:3). EL-OLAM, "o eterno Deus" (Gên. 21:33). 
(d)Adonai significa literalmente "Senhor" ou "Mestre" e dá a idéia de governo e domínio. (Êxo. 23:17; Isa. 10:16, 33.) Por causa do que Deus é e do que tem feito, ele exige o serviço e a lealdade do seu povo.Este nome no Novo Testamento aplica-se ao Cristo glorificado.
(e) Pai, emprega-se tanto no Antigo como no Novo Testamento. Em significado mais amplo o nome descreve a Deus como sendo a Fonte de todas as coisas e Criador do homem; de maneira que, no sentido criativo, todos podem considerar-se geração de Deus. (Atos 17:28.) Todavia, esta relação não garante a salvação. Somente aqueles que foram vivificados e receberam nova vida pelo seu Espírito são seus filhos no sentido intimo da salvação. (João 1:12, 13.)
2- Crenças errôneas
Existem outras idéias extra-bíblicas acerca de Deus. Dessas, algumas originaram-se em verdades exageradas. Algumas são deficientes; outras pervertidas ou torcidas. Por que tomar o tempo para considerar essas idéias? Visto que é muito difícil descrever perfeitamente o ser de Deus, podemos, sabendo o que ele não, chegar a uma melhor compreensão do que ele realmente é.
(a) O agnosticismo (expressão originada de duas palavras gregas que significam "não saber") nega a capacidade humana de conhecer a Deus. "A mente finita não pode alcançar o infinito", declara o agnóstico. Mas o agnóstico não vê que há grande diferença entre conhecer a Deus no sentido absoluto e conhecer algumas coisas acerca de Deus. Não podemos compreender a Deus, isto é, conhecê-lo inteira e perfeitamente; mas podemos aprender, isto é, ter uma concepção da sua Pessoa. "Podemos saber quem é Deus, sem saber tudo o que ele é", escreve D. S. Clarke. "Podemos tocar a terra embora não possamos envolvê-la com os braços. Um menino pode conhecer a Deus enquanto o filósofo não pode descobrir todos os segredos do Todo-poderoso." As Escrituras baseiam-se no pensamento de que é possível conhecer a Deus; por outra parte, elas nos avisam que por agora "conhecemos em parte". (Vide Êxo. 33:20; Jo 11:17; Rom. 11:33, 34; l Cor. 13:9-12.)
(b) O politeísmo (culto de muitos deuses) era característico das religiões antigas e pratica-se ainda hoje em muitas terras pagãs. Baseia-se ele na idéia de que o universo é governado, não por uma força só, mas sim por muitas, de maneira que há um deus da água, um deus do fogo, um deus das montanhas, um deus da guerra, etc. Foi esta a conseqüência natural do paganismo, que endeusou os objetos finitos e as forças naturais e "adoraram e serviram à criatura antes que o Criador" (Rom. 1:25). Abraão foi chamado a separar-se do paganismo e a tomar-se uma testemunha do único verdadeiro Deus; sua chamada foi o começo da missão de Israel, a qual era pregar o monoteísmo (o culto a um só Deus), o contrário do politeísmo das nações vizinhas.
(c) O panteísmo (proveniente de duas palavras gregas que significam "tudo é Deus") é o sistema de pensamento que identifica Deus com o universo, árvores e pedras, pássaros, terra e água, répteis e homens — todos são declarados partes de Deus, e Deus vive e expressa-se a si mesmo através das substâncias e forças como a alma se expressa através do corpo. Como se originou esse sistema? O que está escrito em Rom. 1:20-23 desvenda esse mistério. Pode ser que na penumbra do passado os filósofos pagãos, havendo perdido de vista a Deus e expulsando-o de seus corações, tenham observado que era necessário achar alguma coisa que preenchesse o seu lugar, visto que o homem procura sempre um objeto de culto. Para preencher o lugar de Deus, deve haver algo tão grande quanto o próprio Deus. Havendo Deus se retirado do mundo, por que então não fazer do mundo Deus?
Desta maneira arrazoaram os homens e assim se iniciou o culto às montanhas e às árvores, aos homens e aos animais, e a todas as forças da natureza. À primeira vista essa adoração da natureza tem certa feição lógica, mas leva a uma conclusão absurda. Pois se a árvore, a flor e a estrela são Deus, logo também o devem ser o verme, o micróbio, o tigre e também o mais vil pecador — uma conclusão absolutamente irrazoável. O panteísmo confunde Deus com a natureza. Mas a verdade é que o poema não é o poeta, a arte não é o artista, a música não é o músico, e a criação não é o Criador. Uma linda tradição judaica nos relata como Abraão observou essa distinção: Quando Abraão começou a refletir sobre a natureza de Deus, pensou primeiramente que as estrelas fossem divindades por causa de seu brilho e formosura. Mas quando percebeu que a lua as excedia em brilho, concluiu então que a lua era divindade. A luz da lua, porém, desvaneceu-se ante a luz do sol e este fato o fez pensar que este último era a Divindade. No entanto, à noite o sol também desapareceu. "Deve existir algo no mundo maior do que estas constelações", pensou Abraão. Desta maneira, do culto à natureza, ele se elevou ao culto ao Deus da natureza. As Escrituras corrigem as idéias pervertidas do panteísmo. Ao ensinar que Deus é revelado mediante a natureza, fazem a distinção entre Deus e a natureza. Os panteístas dizem que Deus é o universo; a Bíblia diz que Deus criou o universo. Onde se professa o panteísmo hoje? Primeiramente entre alguns poetas que atribuem divindade à natureza. Em segundo lugar, é a filosofia básica da maior parte das religiões da Índia, as quais a citam para justificar a adoração de ídolos. "Não será a árvore, da qual se fez a imagem, uma parte de Deus?" argumentam eles. Em terceiro lugar, a Ciência Cristã é uma forma de panteísmo porque um dos seus fundamentos é: "Deus é tudo e tudo é Deus." Tecnicamente falando, é panteísmo "idealista", porque ensina que tudo é mente ou "idéia," e que, por conseguinte, a toda matéria falta realidade.
(d) O materialismo nega qualquer distinção entre a mente e a matéria; afirma que todas as manifestações da vida e da mente e todas as forças são simplesmente propriedades da matéria. "O pensamento é secreção do cérebro como a bílis é secreção do fígado"; "o homem é apenas uma máquina", são alguns dos pensamentos prediletos dos materialistas. "O homem é simplesmente um animal", declaram eles, pensando que com isto poderão extinguir o conceito generalizado acerca da superioridade do ser humano e do seu destino divino. Essa teoria é tão absurda que quase não merece refutação. No entanto, em dezenas de universidades, em centenas de novelas, e de muitos outros modos, discute-se e aceita-se a idéia de que o homem é animal e máquina; que não tem responsabilidade por seus atos e que não existe o bem nem o mal. Para refutar esse erro vamos observar:
1) A nossa consciência nos afirma que somos algo mais do que matéria e que somos diferentes das árvores e das pedras. Um grama de bom senso neste caso vale mais que uma tonelada de filosofia. Conta-se que Daniel O'Connell, orador irlandês, certa vez se encontrou com uma velha irlandesa, temida por sua linguagem causticante e seu vocabulário blasfemo. O orador, no encontro com a velha, cobriu-a com verdadeira salva de termos trigonométricos: "Você miserável rombóide", gritou ele, "você, hipotenusa sem escrúpulo! Todos que a conhecem sabem que você guarda um paralelogramo em sua casa", e assim por diante continuou ele até que deixou a pobre mulher confusa e perplexa. Da mesma maneira os filósofos modernos tentariam assustar-nos com palavras ostentosas. Mas o erro não se transforma em verdade somente porque se expressa em palavras multissilábicas.
2) A experiência e a observação demonstram que a vida procede unicamente de vida já existente e, por conseguinte, a vida que existe neste mundo teve sua causa em vida idêntica. Nunca se deu um caso em que a vida procedesse de substância morta. Há alguns anos, certos pesquisadores cientistas concluíram que haviam conseguido esse fenômeno, mas ao ser descoberta a presença de micróbios no ar, a sua teoria caiu por terra!
3) A evidência de uma inteligência superior e desígnio no universo refutam o materialismo cego.
4) Na hipótese de que o homem seja apenas máquina, mesmo assim a máquina não se faz por si mesma. A máquina não produziu o inventor, mas o inventor criou a máquina. O mal do materialismo está no fato de que destrói os fundamentos da moralidade. Pois se o homem fosse apenas máquina, então não seria responsável por seus atos. Conseqüentemente, não podemos tratar de nobre ao herói, nem de mau ao homem vil, pois não é capaz de agir de outra maneira. Portanto, um homem não pode condenar outro, como a serra circular não pode dizer à guilhotina: "Como pode você ser tão cruel?" Qual é o antídoto para o materialismo? O antídoto é o Evangelho pregado com demonstração e poder do Espírito acompanhado dos sinais.
(e) O deísmo admite que haja um Deus pessoal, que criou o mundo; mas insiste em que, depois da criação, Deus o entregou para ser governado pelas leis naturais. Em outras palavras, ele deu corda ao mundo como quem dá corda a um relógio e o deixou sem mais cuidado da sua parte. Dessa maneira não seria possível haver nenhuma revelação e nenhum milagre. Esse sistema, às vezes, chama-se racionalismo, porque eleva a razão à posição de supremo guia em assuntos de religião; também se descreve como religião natural, como oposta à religião revelada. Tal sistema é refutado pelas evidências da inspiração da Bíblia e as evidências das obras de Deus na história. A idéia acerca de Deus, propagada pelo deísta, é unilateral. As Escrituras ensinam duas importantes verdades concernentes à relação de Deus para com o mundo: primeira, sua transcendência, que significa sua separação do mundo e do homem e sua exaltação sobre eles. (Isa. 6:1); segunda, sua imanência, que significa sua presença no mundo e sua aproximação do homem (Atos 17:28; Efé. 4:6). O deísmo acentua demais a primeira verdade enquanto o panteísmo encarece demais a segunda. As Escrituras apresentam a idéia verdadeira e absoluta: Deus, de fato, está separado do mundo e acima do mundo; por outro lado, ele está no mundo. Ele enviou seu Filho para estar conosco, e o Filho enviou o Espírito Santo para estar em nós. Desta maneira a doutrina da Trindade evita os dois extremos. à pergunta, "Está Deus separado do mundo ou está no mundo?" a Bíblia responde: "Ele está tanto separado do mundo como também está no mundo."
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cedezinho · 4 years
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Telegram não é tão seguro quanto refugiados do WhatsApp possam pensar
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Com milhões de utilizadores do WhatsApp a terem fugido para o Signal e Telegram, há quem alerte que este último não é tão seguro quanto possam imaginar.
Fugir do WhatsApp por este estar prestes a partilhar ainda mais dados com o Facebook é um motivo tão válido quanto qualquer outro para quem se quer afastar da inevitabilidade do serviço querer acumular a maior quantidade de informação possível sobre cada utilizador (algo que de resto também se aplica a praticamente todos os gigantes, tecnológicos, como a Google, Amazon, etc.) No entanto, quem o fizer e optar pelo Telegram, pensando que irá contar com maior segurança, deverá ter algumas cautelas.
O Telegram pode ser, neste momento, a opção preferida para quem sai do WhatsApp, mas o serviço nem sequer garante o mesmo nível de segurança que esses utilizadores usufruiam no WhatsApp. Por exemplo, o Telegram suporte mensagens encriptadas end-to-end, mas têm que ser activadas manualmente pelos utilizadores (enquanto que no WhatsApp isso é feito de origem); e, talvez ainda pior, não permite sequer activar esse tipo de encriptação para mensagens de grupo - algo que o WhatsApp faz sem problemas. A isso acrescem preocupações adicionais, como o facto de todo o histórico das mensagens ser guardado nos servidores do serviço, e portanto tecnicamente acessíveis a atacantes ou forças da autoridade, ou ainda o detalhe do Telegram estar sediado nos Emirados Árabes Unidos - embora os responsáveis garantam que estão prontos para se mudar para outro país se sentirem pressões para facilitarem o acesso aos dados dos utlizadores.
Por via das dúvidas, quem quiser abandonar o WhatsApp por uma questão de segurança e privacidade, o melhor mesmo será optar pelo Signal, que embora também seja alvo de algumas críticas, pelo menos garante aos utilizadores que todas as comunicações são encriptadas e não existem cópias em servidores na cloud. Aliás, quando há alguns anos um Tribunal obrigou o Signal a fornecer todos os metadados sobre dois utilizadores sob investigação do FBI, o Signal cumpriu disponbilizando tudo o que tinha sobre eles: a data em que criaram a sua conta, e a data em que fizeram o último login no serviço - apenas e só.
Fonte: Abertoatedemadrugada
via Blogger https://bit.ly/3b76DuP
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publicidadesp · 4 years
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Campinas amplia nesta sexta vacinação contra Covid-19 para profissionais de UPAs, Samu e hospitais particulares
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Na quinta-feira, prefeitura iniciou a imunização na rede municipal com 300 doses aplicadas em trabalhadores da linha de frente dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde. Profissionais das UPAs e Samu começam a tomar a vacina nesta sexta-feira em Campinas A Prefeitura de Campinas (SP) amplia, a partir desta sexta-feira (22), a vacinação contra a Covid-19 para profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à doença nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Serviço Municipal de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e instituições particulares. Na quinta (21), a metrópole deu início à aplicação das doses da CoronaVac na rede municipal com a imunização de 300 funcionários dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde. Segundo a prefeitura, só na Rede Mário Gatti, que administra os dois hospitais públicos, o Samu e as UPAs da cidade, serão imunizadas 4,1 mil pessoas nesta primeira fase de vacinação, que é restrita apenas aos trabalhadores que têm contato com casos suspeitos ou confirmados de coronavírus. Veja detalhes da vacinação na cidade aqui. Campinas aplica 1ª dose de vacina: ‘Nova fase para todo mundo’ A administração recebeu na noite de quarta-feira (20) uma remessa de 24,9 mil imunizantes que serão aplicados em profissionais de saúde da linha de frente do combate à doença dos hospitais públicos e privados da metrópole. Campinas aplica primeira vacina contra Covid-19 na rede municipal 24,9 mil vacinas Durante a cerimônia na manhã de quinta, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) ressaltou a importância de respeitar a fila e deixar o imunizante apenas para os profissionais de saúde que tratam pacientes com a Covid-19. Segundo Dário, as 24,9 mil vacinas que Campinas recebeu serão usadas exclusivamente para aplicação da primeira dose. As vacinas para a segunda dose, que deve ser aplicada 21 dias após a primeira, ainda serão enviadas pelo estado. A prefeitura garantiu que já há o compromisso do governo de São Paulo para a entrega. “As doses serão todas aplicadas como primeira dose. Orientação do Ministério da Saúde e da secretaria de estado”. “Já está afixado que essas pessoas receberão a segunda dose 21 dias depois da vacinação. (…) Essas doses já estão provisionadas”, garantiu o secretário municipal de Saúde, Lair Zambon. O secretário de Saúde de Campinas disse ainda que o controle se dará por meio de nome, CPF, número de matrícula, função, local de trabalho e assinatura, “além do endosso do responsável pela instituição”. O prefeito também afirmou que a prefeitura vai controlar a vacinação para evitar que pessoas que não estão na linha de frente sejam imunizadas e espera que a rede particular faça o mesmo. “A tolerância contra fura-fila vai ser zero. Não pode haver fura-fila e, se houver, a gente vai abrir uma sindicância e vamos acionar a polícia. Estamos fazendo de tudo, tomamos todas as providências para que isso não aconteça, como a exigência de todos os documentos. Na rede municipal, a gente tem como controlar, agora, espero que a rede privada também faça esse controle”, afirmou Dário. Campinas aplicou a primeira vacina na rede municipal nesta quinta Arthur Menicucci/G1 A entrega de vacinas para a região de Campinas era esperada para terça-feira (19), mas foi adiada pelo governo estadual, que afirmou que “o envio tem se baseado em critérios logísticos a fim de qualificar a distribuição”. O local onde as doses ficaram armazenadas desde a noite de quarta foi mantido em sigilo por questões de segurança. “As doses serão acondicionadas tecnicamente e disponibilizadas para as unidades públicas e privadas”, informou o Executivo. Hospitais e agendamento O prefeito estima que em torno de 55% das doses serão repassadas aos hospitais particulares e o restante para o setor público. A Rede Mário Gatti ficará com cerca de 4,4 mil doses, afirmou o presidente da autarquia. Como todas as doses vão ser usadas diretamente nas unidades hospitalares, a prefeitura ainda não vai abrir o agendamento previsto para a primeira etapa. A ideia é começar os agendamentos aos demais profissionais de saúde que não estão na linha de frente a partir da chegada de uma nova leva. “Nós calculamos em torno de 59 mil o total [de profissionais de saúde em Campinas]. Então, digamos assim, os outros que não estão na linha de frente farão o agendamento quando a vacina chegar”, explicou o prefeito. Primeira imunizada A médica do Pronto-Socorro adulto do Mário Gatti Maelly Romi Ikuno atende diretamente pacientes com Covid-19 e contraiu a doença durante o trabalho na linha de frente. Ela contou que precisou ficar isolada e sentiu muita dor de cabeça, além de calafrios e tosse. Recuperada e agora imunizada, a cardiopediatra afirmou que ficou muito feliz por ter sido escolhida para ser a primeira pessoa da rede municipal a receber a dose da vacina. Maelly foi a primeira pessoa vacinada na rede municipal de Campinas Reprodução/EPTV “Eu fico muito feliz. Eu estou aqui representando todos os profissionais de saúde que estão na frente desde o começo, com todas as dificuldades que a gente teve, com todas as angústias. Quero que seja uma nova fase para todo mundo, com mais esperança, com mais sucesso, e que a vacina chegue para todo mundo”, contou a médica. Início na Unicamp O governo estadual enviou lote de 4 mil imunizantes exclusivos para o HC da Unicamp, um dos seis hospitais de referência de São Paulo que foram os primeiros a receber a vacina. A aplicação aos profissionais de saúde da linha de frente começou segunda-feira. Até a noite de terça, já houve a imunização de 36,2% dos 2 mil trabalhadores. A cerimônia que marcou o início da aplicação contou com o número simbólico de 19 pessoas vacinadas, sendo 18 profissionais de saúde e uma aluna indígena de Letras. A CoronaVac foi produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa SinoVac. O imunizante foi aprovado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo (17), junto com a vacina de Oxford, desenvolvida com a AstraZeneca. Logo após a autorização, o governo de São Paulo iniciou a vacinação no país, com uma enfermeira da capital. CoronaVac Reprodução/EPTV VÍDEOS: saiba tudo sobre a vacina no Brasil Initial plugin text Veja mais notícias da região no G1 Campinas
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esportenomundo · 4 years
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STJD absolve Felipe Melo de maneira definitiva por acusação de agressão em Vasco x Palmeiras
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Tribunal não reconheceu a denúncia sobre o volante palmeirense Felipe Melo aplica chave de braço em Léo Matos, aos 39 do 1ºT O pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu o volante Felipe Melo, do Palmeiras, de maneira definitiva nesta quinta-feira. O meio-campista ainda era julgado sob acusação de agressão ao jogador do Vasco Léo Matos (veja o lance acima), durante o duelo entre as duas equipes pelo Campeonato Brasileiro. No primeiro julgamento, ele também foi absolvido. O tribunal foi unânime e não reconheceu a denúncia da procuradoria contra Felipe Melo. O jogador, portanto, está liberado para retornar às ações no Brasileirão, assim que se recuperar da cirurgia no tornozelo – o prazo inicial prevê o retorno em fevereiro. — Os requisitos para realizar a denúncia não foram ultrapassados. O árbitro estava de frente para o lance e foi um entrevero entre o Felipe Melo e o adversário. Não se trata de elevada gravidade e não fugiu da arbitragem que acompanhou e resolveu o problema — votou Felipe Bevilacqua, relator do processo. Lance que levou Felipe Melo a julgamento no STJD Reprodução Mais sobre Palmeiras + Palmeiras x Grêmio: decisão do título da Copa do Brasil será em SP + “Sem tempo, irmão”: Palmeiras tem pedreiras para definir futuro no Brasileirão + Vivo em três competições, Palmeiras retoma “grupo de apoio” com garotos da base A decisão acabou sendo criticada sub-procuradora geral Julia Gelli, que procurou justificar o motivo para a procuradoria ter entrado com recurso — Em que pese ser tecnicamente primário, as consequências da pandemia tornaram a maior parte dos atletas primários. Todavia é um atleta com uma ficha disciplinar extensa e conhecido por suas condutas agressivas. Acho sim que, em que pese a proximidade do árbitro, ficou evidente a chave de braço aplicada e, por isso, a procuradoria foi diligente na denúncia e apresentou recurso — afirmou Gelli. Felipe Melo tem trabalhado nas últimas semanas para recuperar a forma física e estar à disposição do Palmeiras ainda no mês de janeiro. Ainda são remotas as chances de retorno para a decisão da Copa Libertadores contra o Santos, marcada para 30 de janeiro, no Maracanã. Para a reta final do Brasileirão, contudo, Felipe Melo deve estar à disposição de Abel Ferreira. O Palmeiras ocupa a sexta posição com 47 pontos e encara nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), o Grêmio, no Allianz Parque, em uma prévia da final da Copa do Brasil. + Clique aqui e leia mais notícias sobre o Palmeiras
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coletivoplano · 3 years
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O Plano é Cozinhar e Servir
Como não deixar passar em branco o aniversário do nosso coletivo? Nós, que reivindicamos o direito a ocupação do espaço público com liberdade há três anos. Quem foi da Sepulveda para o Anfiteatro Pôr do Sol com a gente? Ou quem viu a polícia dar com os burros n’água ao nos abordar na praça da Matriz e tomarem uma autorização nos queixos. Hein? Quanto história, hein bonitas?
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O momento é sério e não podemos mais estar na rua :’(, mas nem por isso deixaremos de festejar nossa existência. Diferente de todas as festas que realizamos até aqui, essa não exigirá de ninguém a exposição ao risco da repressão do estado. Ainda assim, criamos uma parceria com a Associação Cozinhar e Servir, que assim como nós é novinha com apenas três anos na atividade. Elas fazem um trabalho em excelência de assistência às pessoas em extrema vulnerabilidade na rua. Durante a pandemia elas seguem vivonas e provendo alimento pra uma galera. Satisfação define de nossa parte, poder colaborar com um projeto tão importante e conectado com o nosso ambiente, a rua. 
A saudade da música e dos nossos rostinhos, vocês poderão matar no sábado via Shotigun.live . Mas é preciso mais: e nós contamos com todas, pois unidas somos mais fortes. Criamos uma campanha de arrecadação de dinheiros que será revertida para a Cozinhar e Servir continuar ajudando quem está na rua em necessidade real. Você pode acessar e contribuir nesse link aqui. GENTE, todo valor é bem vindo, e serião, colem com a gente!
Para que todas conheçam um pouco mais a entidade, convidamos o Bruno Barros, que foi responsável por esse link(S2), para fazer uma matéria especial e ele trocou uma ideia sincera com o Levy Anderson, que é um dos fundadores e coordenador da Cozinhar e Servir.
Leiam, reflitam, contribuam e no sábado nos vemos todas bem lindas, cada uma da sua casa <3
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por Bbruno / LabXP
fotos: arquivo Cozinhar e Servir
Do modo como fomos pegas pela pandemia de coronavírus, se mostra urgente uma ascensão do senso de responsabilidade social. Obrigatoriamente fomos conduzidas para uma melhor atenção ao nosso entorno, o que se aplica desde os cuidados com quem compartilhamos os espaços de estar, até as pessoas com quem escolhemos estabelecer práticas de responsabilidade para um convívio em comunidade além do lar ou do condomínio. Ainda no primeiro mês de pandemia quando tivemos de parar, à época sem saber quase nada do grau de impacto e do tempo nessa condição, foram muitos os players, grandes grupos empresariais, e milhões de iniciativas da sociedade civil que se dedicaram a condicionar à uma maior parcela de pessoas a condição de permanecer em casa, a fim de preservar as pessoas do risco eminente da covid-19. 
Fundada em 2017, a associação Cozinhar e Servir se dedica a assistência de pessoas em situação de vulnerabilidade social nas ruas. O atendimento antes realizado semanalmente, aos domingos embaixo do viaduto Tiradentes, Silva Só com Protásio Alves, foi proibido por questões de segurança a fim de evitar aglomerações. A saída foi o coletivo direcionar sua atuação indo ao encontro das pessoas onde elas estão na rua. Levy Anderson é um dos fundadores da Cozinhar e Servir e ponte para conexão do Coletivo Plano com a entidade. A Cozinhar e Servir se mantém na rua distribuindo refeições, cobertores e máscaras todos os dias desde 23 de março. 
Agente social 24h por dia, Levy encontrou convergência ao ingressar no Agulha onde a empresa busca integrar imigrantes em suas equipes de trabalho. “Na abertura do Bar quando cheguei já tinha o Mekenzi, um haitiano que ficou quase um ano. Depois o Abdú, senegalês que atuou como freelancer. As iniciativas vieram do Eduardo, um dos sócios”, conta. Nessa conversa, ele fala um pouco da sua inserção na atuação social, o que se mistura em sua formação de consciência, o trabalho da Cozinhar e Servir e de aspectos amplos que atravessam o voluntariado.
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Bbruno: Como tu está?
LEVY: Não dá pra dizer que se está bem, né? Muitas coisas acontecendo, pessoas mortas. Mas no pedacinho que o universo me destinou eu tô bem, estou com saúde. A máxima do “é um dia após o outro” nunca valeu tanto, né?
Como está a rotina com o projeto?
Essa semana eu parei. Tem muita coisa acontecendo. O projeto vai fazer três anos, então não é o recorte do momento. Tem uma estrada percorrida. E a gente trabalha com pessoas. Então é preciso observar os fenômenos sociais que envolvem a população de rua. Por exemplo, a quebra de paradigma no sentido de não ser apenas um movimento assistencialista. Porque também trago em mim a ruptura com a igreja tem muito tempo. Quando perdemos a mãe, tínhamos 12 anos e foi a primeira ruptura. Digo isso pois historicamente o assistencialismo vem da religião cristã. Então eu penso nesses fenômenos sociais de uma outra ótica. Não é só um prato de comida. Eu quero tirar a pessoa de lá. Fazer com que ela recupere toda a cor que ela perdeu, porque na última fronteira na rua, as pessoas são invisíveis. Então a busca é para criarmos mecanismos e começar a devolver pra ela aquele brilho, a cor da existência. 
Sim. Penso que tendo isso por princípio ocorram quebras nos fluxos internos nos grupos de trabalho também. 
Então, nem todo mundo pensa assim, sabe? E é difícil tu migrar da área assistencial onde se tem processos em que tu só estende a mão e dá um prato de comida para um processo mais longo de investigação e percepção do outro. Que é contínuo que vai te trazer movimento todos os dias da semana. E pra sempre na tua vida. Então, frente a tudo isso, essa semana fiquei mais em casa. Mas todo dia falo com um, amarro com outro, apresento um. Toco pra outro. Não consegui sair com o Melissandro que é um parceiro, pra distribuir cobertor. Nesse início de inverno, com essa mudança abrupta que teve de clima, frio e chuva, é preciso se preservar. Pois se o agente não cuida da sua saúde física e mental, mas sobretudo da física nesse caso, ele ferra e não consegue operacionalizar.
Comuniquei nos pontos “Oh gurizada, semana que vem não venho”. E tô pensando um monte de coisa. Também porque eu nunca tinha ficado em casa desde o dia 23 de março. E agora talvez, eu esteja sofrendo o que todo mundo sofreu. 
Sim, também imagino que isso seja o reflexo do baque em se manter ativo todos esses dias, em contato com muitas pessoas em realidades adversamente difíceis. Importante ter um tempo só. 
Sempre fui mais filosófico e pensativo. Tenho essa força pra fora, mas também tenho essa força pra dentro. Gosto de filosofia. Só que hoje esse sozinho tem muitas outras variáveis. Fiquei sabendo na quinta-feira que um tio de uma amiga, morador de rua, morreu. Chorei. Uma série de fatores. Por eu estar dentro da causa, e ter muitos conhecidos lá. Por eu ter essa empatia. Mas também porque é um ser humano, entende? Na questão macro, um pra 70mil é pouca coisa, talvez, mas pra mim não. Se morre um, pra mim é como se morresse um universo gigantesco. Então tô nesse momento, reflexivo. Sem saber o que vai acontecer ali na frente. Mas sei meu papel social.
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Claro, entendo que pelo fato dos seus movimentos, sobretudo da Cozinhar e Servir, serem coletivos, há espaço pra isso, pois mesmo na tua ausência, não terá uma interrupção na assistência.
Minha principal observação e justificativa pra andar coletivamente, é a capacidade que o coletivo tem em transformar. Se eu sozinho consigo fazer um, coletivamente eu consigo fazer 100. Então, esse é o grande diferencial de tu andar coletivamente. Porque se não, vou te dizer que muitas vezes eu andaria só. Porque tem um processo, uma lógica. Em grupo nem todo mundo nas práticas do voluntariado se volta pro seu próprio desenvolvimento tecnicamente ou para o desenvolvimento coletivo. Acredito, que as pessoas deveriam ser primeiramente ensinadas a andarem sozinhas para depois andarem coletivamente. Andar sozinho é tu olhar pra ti, teu autoconhecimento, te desenvolver, saber tuas forças e fraquezas e quiçá poder se conectar ao outro e ao coletivo. Primeiro aprender a se conhecer para depois conhecer o outro.
E se conectar sã, né?
Só que não nos ensinam a pensar. O mundo é uma grande indústria. Ele é fábrica. Repetição. Porque muitas pessoas hoje no isolamento estão sofrendo? Porque elas nunca pensaram a sua questão existencial. Nunca pensaram sobre as baleias, o pôr do sol, as estrelas. E quando elas se veem nesse emaranhado de informações, coisas boas, coisas ruins e até coisas bonitas, entram em choque e não conseguem. E aí precisam de pessoas que te ensinem a pensar. Terapia é só uma pessoa que te conduz. E que não vai te falar o que você tem que fazer. Quem vai fazer é tu.
Perfeito. E como tu percebe o avanço da consciência social por empresas e até organizações da sociedade civil nesse estágio crítico?
É o momento que a gente vem passando. De se conectar e se aliar. De se quebrou a corrente, tentar retomar. E de conversar com o diferente. Na verdade, quem faz o contracorrente são os cabeças de bagre. E isso não precisa nem citar aqui no nosso diálogo. Mas a galera que está em transformação e que tem uma cabeça um pouco fora do lugar, está tendo uma boa chance de contato com uma realidade mais ampla do que temos enquanto sociedade. Entendo que o mundo está se reconectando. Aprendendo a dar um passo pra trás. Eu acho, penso. Pelo menos no momento da pandemia. É um fenômeno. “Ah, na pandemia vou ser mais humilde”. Quando acabar a pandemia eu acho que volta tudo ao normal. Mas como a pandemia vai durar, então vamos conversar, né? Se depois alguém quiser sair do barco e voltar a ser o mesmo otário de sempre, paciência. Mas que nesse momento a gente se conecte, faça bons negócios e que todo mundo se respeite, né meu?
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Acredito que o impacto da pandemia, a depender de onde se olha, possa determinar um marco de despertar para consciência social, pelo menos por uma visão mais ampla. Do meu lugar, entendo que o fomento das pautas sociais são uma via de reconstrução do que ficou, né? E que no caso do lugar de onde tu atua, é um processo constante há tempo. Mas que de independente de onde se esteja, é possível compreender que o momento é complexo e requer comprometimento.
Na verdade, as nossas análises se tornam mais complexas nesse momento. Quando a gente tem um perfil analítico e a gente se envolve com projetos que podem transformar. Ou a nossa capacidade crítica. O que menos a gente precisa ser agora é crítico, né? A gente precisa ter mais um perfil de acolher, mediar pontes.
Acredito na necessidade da confluência, e tem várias coisas que tem me instigado a pensar. Mas tem um momento que tem crítica sim, que é o de usar a nossa capacidade de analisar fatos e dados postos. Até para que a gente não caia em armadilhas e restabeleça a antiga norma, nada justa e pouco orientada pelo social enquanto o valor ou a necessidade de valorar o indivíduo dependendo de onde ele habita. E falo isso numa visão limitada e generalista, a partir do recorte negro, pobre e dissidente pela maioria dos lugares que eu circulo. Particularmente, não atuo como crítico. Acredito sim que posicionamento é crítico. Entendo exercer minha crítica ao escolher com quem trabalho, me alio ou endosso, entende?
Claro. 
E entendo que o momento é da necessidade de conectar e articular ações como essa. Como viemos acompanhando por diversas marcas, acredito que esse “modo de comunicar” orientado pelo social se mantenha por algum tempo, mesmo para iniativas menores. Pois num momento como esse em que noto players, sejam marcas ou pessoas que exerciam influência a partir da ocupação de espaços de poder estão calados, talvez se orientar pelo social os possa dar axé de fala. 
Sim. É sobre isso. Exatamente. A necessidade de dar um passo pra trás, né? Porque a gente vive numa sociedade em que as pessoas acham que é sempre dando passo pra frente. Como se o passo pra frente fosse mais importante do que tu pensar o eu. O eu as vezes não precisa estar em movimento, ele pode estar parado. A gente trabalha numa perspectiva de políticas afirmativas. Se tu tentar andar sempre pra frente, não vai ir a lugar nenhum. Porque tu não está sozinho. Se os manos não me permitirem eu ter acesso e se eu não fizer os meus movimentos de andar pra trás, eu não vou acessar. Porque lá na rua eles só andam pra frente. E a frente é violenta. E todo mundo quer se defender, seja da violência física, seja da violência da fome. As violências sociais do estado. Então se eu tento me conectar com o cara com a mesma impulsonalidade que ajo na minha vida, não vou conseguir. Porque lá é muito mais impulsivo, lá é muito mais forte. Então muitas vezes a gente vai se conectar dando passos pra trás. Mas sabendo onde tu quer chegar lá na frente. Não tenho problema nenhum em dizer: “desculpa, mano”, tá ligado? 
Mas talvez, o passo pra trás está pela compreensão do tempo pelo modo o qual ele era. Porque nós estamos falando em ficar parados. Não é nem pro lado. É só ficar parado e compreender o seu entorno. Então quando o teu entorno estiver saudável, e aqui a gente pode pensar um pouco sobre sustentabilidade também. Mas me fala um pouco da formação da Cozinhar e Servir.
Nós fazíamos parte de um outro voluntariado e nos conhecemos lá. E num determinado momento não ficou legal pra mim por pensar questões maiores em relação ao auxílio a pessoas em situação de vulnerabilidade, mas também porque as gestões do projeto, de pessoas e financeira não era boa. Saí e procurei o Rogério que é o principal parceiro ao lado da Adriana, então convidamos a Ilda que é co-fundadora conosco, e que já faz um trabalho há mais de 30 anos na rua. Então ela encomendou uma pesquisa com a galera, a fim de achar um viaduto e os guris na rua acharam o da Silva Só. Pegamos um fogão e umas panelas e começamos a executar em outubro de 2017. Quando alguns colegas falaram em fazer um novo projeto, acabaram saindo mais 20 pessoas conosco. E começamos. Na cadeia organizacional ficam sempre Rogério, Adri, Ilda e eu mais a frente. Já no final do primeiro ano surgiu a oportunidade de registrar a associação, então criamos um corpo diretivo formado por Rogério, Adri, Ilda, Felipinho que é um voluntário que também veio do outro projeto, e eu. 
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Um belo salto coletivo, da discordância em um organismo torto para formação de um novo saúdavel. 
Se a gente parar pra analisar, eu diria que todo mundo que se conecta ao voluntariado tem uma capacidade de fazer o bem pra alguém. Rogério e Adri estão há mais de 20 anos no voluntariado, Ilda há mais de 30 e eu vou completar meu quarto ano me conectando com o coletivo. Mas todos nós em algum momento já fizemos algo sozinho. 
Sim, e eu acompanho tua busca há dois anos e vou te falar que nunca te vi como voluntário, mas sim como agente social para muito além da associação.
Só ano passado eu fiz seis cursos voltados à população de rua e gestão de projetos. Me formei como educador social. Tudo tentando me conectar e entender a lógica do outro lado. Como que eu posso melhorar a minha relação com quem tá do outro lado? Eu sou meio. De que maneira eu vou fazer essa transição das pessoas que precisam se movimentar de uma zona pra outra? Então eu comecei a buscar a me conectar com a galera do Serviço Social, de Gestão. Quando isso não acontece de maneira uniforme, a estrutura deixa de ficar homogênea. Se tu trabalha habilidades e competências e começa a distribuir tarefas, às vezes tu melhora. Mas como a vida é tão corrida no voluntariado, a gente corre a semana inteira para executar uma ação no domingo, nem todo mundo tem esse tempo. O próprio fato de a gente poder chegar e dedicar parte da vida para o voluntariado é uma contraposição do modelo capital. Do mundo capital que te cobra resultado e te gera expectativa. Então quando tu consegue perceber e organizar a tua relação com o capital, tu consegue chegar lá pra fazer alguma coisa. Não necessariamente tu precisa estar no ápice do que o capital estabeleceu, mas no ápice do teu pensamento, da organização das coisas e de como elas podem funcionar. 
Entendo também que essa visão te dá maleabilidade de jogar com as capacidades e limitações das pessoas com quem você colabora. O que por fim, é positivo. 
Por sorte meus parceiros são bem desenvolvidos. Agora antes da pandemia, Rogério e Adri iriam fazer um curso de boas práticas, já mais preocupados com a questão da cozinha. Rogério é um representante comercial, então domina bem a gestão das planilhas, os planejamentos. E eu, como desde o outro projeto, passei um pouco em cada área, o que mais me conecta a transformação é tá na ponta. Estar na rua, com os manos e com as minas. Trabalhando as políticas afirmativas, dando reconhecimento para um público dissidente, fazendo a conexão quando um cara falta com o respeito para uma mulher trans, por exemplo, e na hora eu chamo ele e digo ‘mano, respeita as minas’. Ou quando eu vou de rosa e o cara zoa, eu falo, ‘mano, é só uma cor’.
  Balizar aspectos de comunicação, respeito e até de assimilação entre as pessoas é um desafio e tanto, né?
Busco me conectar com esse universo de transformação consciente disso. As vezes é falta de informação e às vezes só por um ajuste. Porque o que mais a gente tem na rua é a falta de cognitividade. Pois muitas pessoas simplesmente não aprenderam. Também, não adianta dizer que, nós por não estarmos em uma situação de rua, aprendemos. Mentira. Se a gente for olhar a pirâmide, se vê que quanto mais lá em cima, o cara vai negligenciar boas relações e maneiras de como se comportar e como se conectar pra baixo. Então o meu papel muitas vezes é identificar lá no mano e na mina, qual a falta de estrutura, as falhas cognitivas e tentar alimentar, para poder fazer com que a pessoa se situe, consiga conviver melhor, consiga respeitar e entender as diferenças. Ano passado eu fui com uma bandeirinha do orgulho LGBTQI+ amarrada na cintura, e tava massa, mas os caras não me reconheciam. Quase três anos com eles na rua e parecia que aquela bandeira me tornou invisível. E eu tive que me aproximar e explicar, ‘mano, isso aqui é uma bandeira que traz a diversidade, e nada melhor do que nós nesse momento tão diverso pensar sobre isso. São só cores que trazem outro elemento do viver’. Então eu tento fazer essas conexões, sabe? E assim, isso gera trabalho, e até algum desconforto. Às vezes as pessoas não entendem. Quando tu assume um papel como eu procuro assumir, que é o de estar lá na fila, na ponta, me misturando, quebrando paradigmas entre o assistencialismo e as questões do serviço social e das políticas sociais. 
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Sim, né? O descrédito que pode vir das próprias pessoas que estão a nossa volta, né? Que ao invés de se questionar, desestimula quem tenta fazer diferente.
Tem cara que não quer romper. Porque pra romper, ele tem que repensar o seu lugar de fala, de onde que ele veio, o seu Deus, e ninguém quer romper com isso. Mas eu me dou a liberdade de romper, porque sou um indivíduo e tenho a minha liberdade. E por ser um dos criadores do projeto também. E muitas vezes a minha principal tarefa é mostrar para os meus parceiros que organizam isso também, a necessidade da gente se atentar a essas questões.
Sem contar na diferença do diálogo e do avanço das métricas com quem chega apenas para o final de semana, certo? 
Se a gente olhar, o voluntário cumpre um ciclo. Ele chega, permanece, alguns ficam e muitos vão. E o que traz ele pro voluntariado? Pode ser uma perda, uma dívida com seu divino, pode ser a busca de algum elemento para melhorar a sua condição de ser. Então o universo do voluntariado é muito complexo. A Cozinhar e Servir depende dos seus voluntários. E como é que tu faz para que essas pessoas se conectem, atendam e se comprometa? Um recurso é a comunicação.
Considerando esses perfis e os impactos sofridos apontado por você até a chegada ao voluntariado, entendo o espaço do voluntariado também como um espaço de cura. Onde por meio do compartilhamento de uma comunidade/ ou de um senso de comunidade, exista uma perspectiva de igualdade. Ou seja algo, ou um reconhecimento que você levaria algum tempo de terapia para alcançar, talvez. 
Eu penso que da mesma maneira que a gente cuida do agente externo, com o bom atendimento e o acolhimento com quem está em situação de rua, a gente tem que fazer pra dentro, porque são pessoas. E eu não tô criando a roda. Quando a gente vai trabalhar questões de endomarketing e gestão de pessoas, isso já está posto. A gente percebe quando as pessoas que chegam para o voluntariado, às vezes, tem tanta debilidades do que as pessoas que estão na zona de risco. Então é preciso acolher e dar atenção também. Não posso dizer que todo mundo faça isso na Cozinhar e Servir, por exemplo, pois isso são habilidades e às vezes são competências que a gente vai desenvolvendo. No meu caso sempre foi uma habilidade, pois desde piá ao me conectar com as pessoas eu tentei mais escutar do que falar. Ser um bom ouvinte. Então quando chegam as pessoas e elas estão com problemas, eu as vezes consigo identificar, dar um abraço, estreitar o relacionamento, porque isso são elementos que vão fazer com que essa pessoa volte. Porque o viaduto e a rua é um cenário que não faz as pessoas voltarem. Porque chove, porque faz frio, porque tem pessoas que não estão dentro de um padrão social. Porque tem cheiro ruim, tem violência. Então se tu não tem um bom tempero interno que são conectar pessoas dentro de uma bolha, elas não voltam. Mas se as pessoas conseguem se relacionar internamente, elas voltam. 
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Você consegue apontar um perfil do voluntariado da Cozinhar e Servir?
A Cozinhar e Servir tem uma característica boa que é de mais de 95% são mulheres. Uma parcela de 20% entre 56 e 60 anos, que são um grupo a fim de estudo que é um público que nasceu pressionada pela sociedade.
As vezes a gente fica preso na imagem da ponta dos projetos sociais ou na entrega final, só que existe todo um processo até chegar na ponta. Porque quando tu abre uma panela, ou vai cortar um alimento, ali começa como vai resultar na ponta. A maneira como é higienizado, o carinho pelo alimento, a assepsia das panelas, a organização. Tudo isso vai resultar na ponta, porque o alimento é energia. Se tu fizer um alimento ruim, se tu for cozinhar com raiva, tu cortar aquela cebola sem vontade, em algum momento essa energia vai ser difundida no alimento. Isso é fato. Então a gente tenta fazer e propagar princípios de carinho e amor para buscar organizar todo o fluxo.
Sobre o futuro do indivíduo?
Talvez morar na Bahia e trabalhar com mulheres em hortas comunitárias. Em algum momento quero me conectar com mulheres idosas. Mas tamo aí, na atividade. Sigo conectando pessoas, projetos. 
Te agradeço a conversa irmão. Acredito que a gente se faz pelo caminho. E é só do espaço de segurança formado no encontro com o outro que a gente pode alcançar alguma formulação à troca. 
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REVISÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL: AUMENTE SEU BENEFÍCIO
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Há vários casos em que nem o INSS, nem a Justiça concedem o direito à revisão, mesmo que isso seja bastante cruel com o aposentado, Porém, há outros em que é possível o requerimento e o sucesso no pedido. A maioria dos casos está relacionada a erros do próprio INSS.
Portanto, o trabalhador que se aposentou pode ter direito a revisão e, por isso, consultar um especialista em previdenciário é importante para que analise cada casp e verifique a possibilidade de aumentar seu benefício, ou até mesmo receber uma bolado referente aos últimos 5 anos.
Mas aqui vamos falar a aposentadoria especial, que é a modalidade de aposentadoria por tempo de contribuição voltada aos segurados que trabalharam expostos a algum agente nocivo à saúde e que, justamente por isso, possuem direito a regras específicas para se aposentarem.
REVISÃO DO RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL
Importante reforçar, o tempo especial se refere ao tempo de trabalho exercido em ambientes insalubres, onde a pessoa foi exposta a agentes químicos, físicos ou biológicos nocivos à saúde do ser humano. A revisão de inclusão de tempo especial faz a contagem desse tempo.
O INSS tem como costume não reconhecer tempo de serviço em que o trabalhador laborou em condições especiais, o que pode fazer com que o mesmo tenha a concessão de aposentadoria especial ou da conversão do tempo de serviço especial em comum, quando o segurado não preencha o tempo de serviço especial da aposentadoria especial – e consequentemente o aumento da Renda Mensal Inicial (RMI) do benefício.
DIREITO À REVISÃO
Todos segurados que tenham tempo de serviço laborado sob condições especiais, não reconhecidos pelo INSS por ocasião da concessão da aposentadoria por tempo de contribuição.
POR QUE REQUERER A REVISÃO?
Como dito nos parágrafos anterior, o Instituto por vezes não considera o tempo de serviço laborado pelo trabalhador em condições especiais, o que poderia gerar o direito à aposentadoria especial, caso preenchido o tempo necessário, ou a conversão do tempo reconhecido.
Apesar de receber o adicional de insalubridade não garantir o direito à aposentadoria especial, mas há influencia o valor do benefício. Isso acontece porque o valor pago é uma verba salarial, ou seja, influencia o cálculo de outras verbas, como férias, 13º salário, FGTS e INSS.
O valor das contribuições previdenciárias utilizadas no cálculo da aposentadoria considera o valor recebido pelo empregado pelo adicional de insalubridade, garantindo, assim, um benefício melhor.
IMPORTANTE
Mesmo quando a atividade não garante a aposentadoria especial, é fundamental buscar os seus direitos caso você exerça atividades insalubres sem a devida remuneração do empregador. Nesses casos, é preciso ingressar com uma ação trabalhista para comprovar, por meio de perícia, se houve trabalho insalubre e o grau de insalubridade.
Caso a empresa seja condenada, ela deverá pagar os valores devidos ao empregado e todos os reflexos dessa verba na remuneração, incluindo a diferença nos valores pagos ao INSS.
APOSENTADORIA ESPECIAL
A aposentadoria especial é um benefício garantido aos segurados que trabalham expostos a agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física. Nesses casos, é possível se aposentar com 15, 20 ou 25 anos de contribuição, dependendo da atividade exercida.
Ela é devida aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais (autônomos) que comprovem o exercício da atividade especial e tenham cumprido a carência de 180 contribuições mensais.
Vale lembrar, ainda, que caso o trabalhador não complete os 15, 20 ou 25 anos de trabalho especial para poder requerer esse benefício, é possível converter o período em tempo comum, aumentando o seu tempo de contribuição para a aposentadoria comum.
Os multiplicadores variam de acordo com o tipo de aposentadoria especial a que o segurado teria direito. Para as de 25 anos, o fator de conversão é 1,4 para homens e 1,2 para mulheres. Dessa forma, um homem que tem cinco anos de atividade especial garante o reconhecimento de sete anos de tempo de contribuição para a aposentadoria comum.
QUANDO A INSALUBRIDADE GARANTE A APOSENTADORIA ESPECIAL?
Para ter direito ao benefício, é necessário que a atividade insalubre deixe o trabalhador exposto aos agentes nocivos previstos no Anexo IV do Regulamento da Previdência Social — Decreto 3.048/1999 —, acima dos limites de tolerância estabelecidos pela NR 15.
Assim, caso os agentes não estejam incluídos na lista ou a exposição esteja dentro dos limites de tolerância fixados, mesmo que receba o adicional de insalubridade, o segurado não terá direito ao reconhecimento do tempo especial.
Além disso, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), quando o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) neutralizar por completo o agente insalubre, não há reconhecimento do tempo especial. Contudo, essa regra não se aplica para os ruídos, ou seja, sempre que houver exposição acima dos níveis permitidos, mesmo com o uso de EPIs, o segurado terá direito à aposentadoria especial.
Outro ponto importante é que também é possível garantir a aposentadoria especial sem ter recebido o adicional. O importante é comprovar o exercício da atividade especial, o que pode ser feito com a apresentação de documentos, como:
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP);
Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT);
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Em caso de dúvidas ou se o INSS não reconhecer o tempo de trabalho especial, procure um especialista para que ele possa examinar os documentos apresentados e, se for necessário, tomar as medidas cabíveis para garantir os seus direitos.
COMO É CALCULADA A APOSENTADORIA ESPECIAL?
Direito adquirido: até a Reforma da Previdência o principal requisito para concessão da aposentadoria especial era o exercício de 25 anos de trabalho com exposição a agentes nocivos.  Se o segurado completou estes 25 anos de trabalho exposto a agentes agressivos até 13 de novembro de 2019 (data do início da vigência da Reforma) tem direito à aposentadoria pelas regras antigas.
VALOR DA APOSENTADORIA ESPECIAL ANTES E DEPOIS DA REFORMA
A forma de cálculo foi outro ponto bastante afetado na aposentadoria especial. Na regra antiga o valor era de 100% da média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição.  Com a nova regra o valor limita-se a 60% da média de todos os salários + 2% a cada ano que exceder 20 anos de tempo de contribuição para homem e 15 anos para mulher.
É uma diferença é expressiva, na medida que um homem com 25 anos de tempo de contribuição se aposentaria com 100% de sua média antes da Reforma e agora com apenas 70%. Uma perda de mais de 30%, considerando ainda que na regra antiga havia o descarte das 20% menores contribuições.
Com essa forte redução no valor da aposentadoria após a Reforma, é importante verificar a possibilidade de implementação dos requisitos antes do início da sua vigência. Para este fim eventuais períodos contributivos em atraso podem ser pagos.
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS (CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS)
É muito comum na área da saúde, principalmente entre médicos e dentistas, a filiação à Previdência na condição de contribuinte individual, tanto na condição de sócio de clínicas particulares quanto prestando serviços à hospitais e operadoras de planos de saúde.
Para direito à aposentadoria especial aos segurados contribuintes individuais é necessário recorrer ao poder judiciário, uma vez que em âmbito administrativo o INSS não reconhece o direito à aposentadoria especial aos segurados contribuintes individuais.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE ESPECIAL
O formulário PPP é o documento hábil à comprovação da atividade especial. Este documento deve ser solicitado pelo segurado ao empregador, que tem a obrigação de fornecê-lo.
É muito comum que os profissionais da área da saúde sejam filiados à Previdência na condição de contribuinte individual. Nestes casos, não há um empregador a quem possa ser solicitado o formulário PPP, sendo de responsabilidade do próprio segurado sua confecção e contratação de profissional habilitado para assinar tecnicamente o documento.
Além disso, como as informações sobre o desempenho das atividades profissionais dos autônomos são inseridas unilateralmente no PPP, é importante apresentar ao INSS outros documentos comprobatórios, tais como: ficha de pacientes; prontuários médicos; comprovantes de especializações e declarações de tomadores de serviços.
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