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Olá, smarkers!
Mais um Aumenta o Som pro capítulo de amanhã!
Bad Liar - Selena Gomez When I Was Younger - Liz Lawrence Old Friends - Jasmine Thompsom
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Segue aí e você vai saber quando tem capítulo novo e outras novidades!
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Quando tem mais capítulos? 😍😍😍 Melhor história
Estou escrevendo o próximo capítulo... :D
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Ansiosa para vc postar a continuação da historia, comecei a le-la à 3 dias, li Maio e agora estou esperando Committed. adoro a historia bjs.
Eu fico TÃO feliz em ler que mesmo depois de 8 anos vocês ainda gostam da história! Obrigadão
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O capítulo 48 ta perfeitoooo!! Eu amo essa fic! Por favor, continua. ❤❤❤❤❤
Obrigada pelo apoio de sempre!
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EU NÃO ESTOU NADA BEM, RUTE!!!!!!!!!!!!!!!!!! COMO ASSIM? COMEÇA TRISTE, VEM DOIS PARÁGRAFOS DE FELICIDADE E DEPOIS BOOOOOM TRISTEZA INFINITA!!!! ESTOU NO CHÃO, SENHOR, ACODE! QUE DÓ DO EFRON, ADEUS EMPRESA 3 E POBRE VANESSA, VIU? ELA NÃO IA PEDIR DESCULPAS? PORQUÊ ELA FEZ ISSO??????????????? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! NÃO ESTOU NADA BEM. RUTEKA, NÃO DEMORA PELAMORRRRR!!!!Xx love u
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Moça, eu entro todos os dias para ver se tem capítulo novo. ❤
Ai, como eu amo vocês...
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Capítulo 48 - Separação
“Você precisa aprender a ser profissional. O nosso ‘casamento’ não tem nada haver com a sua incompetência. Eu poderia te demitir só pelo jeito que você falou comigo naquela sala, sabia?!” Zac apontou para Vanessa, que apertou os dentes e atirou dardos com seu olhar. “Mas não demitiu. Você me chamou pra gritar comigo. E eu só falei aquilo porque foi o que eu aprendi sobre você no nosso ‘casamento’” Vanessa fez aspas no ar. “Você desiste assim ó.” E estalou os dedos. “O que?! Foi isso que você aprendeu?! Que eu...” Zac deu uma gargalhada. “Desisto? Eu, eu eu, desisto? Sou eu quem desiste?”
“Você, sim.” Ela pôs a mão na cintura e arqueou uma sobrancelha. “Quando você percebeu isso? Quando eu me humilhei pedindo pra você voltar, ou quando eu fui pro Brasil pra te ter de novo na minha vida? Hm?! Me diz agora que eu quero ouvir!”
“Você devia ter me procurado. Eu assinei os papéis e você voltou. Você...Você foi embora.” Zac bateu em sua mesa e Vanessa piscou com o barulho. “Você queria que eu corresse atrás de você pro resto da minha vida?! Depois de todo aquele tempo implorando por um perdão que não cabia você a dar, você queria que eu voltasse?! Vá pro inferno!” Vanessa deu dois passos em direção a ele.
“Você mentiu pra mim! Você traiu seu irmão com a esposa dele por causa de dinheiro, Zachary! Dinheiro! E você mentiu, na minha cara, você mentiu!” “Eu não preciso me explicar pra você porque isso é um problema de família e você não faz parte dela.” Vanessa olhou para o chão rapidamente. Zac continuou encarando-a, e ela sentia as furiosas ondas do azul dos olhos dele nela. “Mas,” Ele respirou fundo. “eu traí o meu irmão quando eu tinha 21 anos, eu tenho 29, pelo amor de Deus, eu não a mesma pessoa, e você não me deu uma chance, você, sim você, você desistiu de mim. Então não venha aqui, ou no meio de uma reunião dizer que eu desito fácil!” Vanessa riu. Ela riu e então se aproximou dele, ainda sorrindo, ao ponto de que eles estavam apenas há poucos centímetros distância. “Um homem que paga uma mulher pra fingir ser a esposa dele não merece uma segunda chance.” Ele sorriu sarcasticamente. Os dois ficaram em silêncio por um momento. “Não vale a pena insistir numa mulher que se casa com um homem por dinheiro.”
Vanessa tentava controlar sua respiração depois da vergonha que invandiu seu corpo. Em uma frase Zac a despiu de sua integridade pois ela sabia que ele estava certo. O único homem que lutou por ela foi o homem que era capaz de pagar uma mulher pra ser sua esposa. Ela sempre o culpou pela mentira, mas sempre se sentiu acima dos defeitos dele. Vanessa ignorou o fato de ela ter desistido do que ela achava ser um casamento apenas por...dinheiro.
“Saia da minha sala. Agora.” Zac ordenou. “Não.” Ele olhou-a em surpresa. “Eu...eu não quero ir.” “Muito triste pra você, mas você vai embora, ou eu vou te demitir. Tô falando sério, Vanessa. Saia. Agora.”
“Eu não quero desistir. Eu não posso mais.” “Do que você tá falando?” “Eu tenho 28 anos. Quando eu tinha 24 eu casei com um homem porque voltei pra cidade que meu pai me expulsou de casa. Eu não tinha dinheiro, ou emprego. Casei e agora não sei o que fazer com todo esse dinheiro, sabe por quê?” “Eu não quero saber-” “Porque toda vez que eu checo meu extrato e vejo o saldo da minha conta eu lembro que eu me apaixonei por esse homem e...” “E?”
Vanessa segurou o rosto dele e o beijou. Quase imediatamente Zac a empurrou e limpou sua boca com o torso de sua mão.
“Quem você tá pensando que é?!” Vanessa se surpreendeu com a raiva dele. Ela esperava que ele correspondesse e repensasse a distância entre eles. Ela estava errada. “Eu só...Esquece. Desculpe.” Vanessa deu as costas pra ele e caminhou em direção a porta, mas virou-se. “Não, que saber de uma coisa? Não tô pedindo desculpa.” “Vou escrever isso na sua ficha.” Ele sorriu enquanto tentava não demonstrar que seu coração batia mais rápido. “Escreve. Escreve também que eu sou apenas uma ex-esposa desesperada pra salvar seu casamento. Se você quiser, eu choro.” Zac riu. “Agora, quem é a mentirosa?” Vanessa caminhou em direção a ele, mas Zac deu dois passos pra trás a impedindo com suas mão abertas no ar. “Não, nem venha.” Vanessa riu e parou colocando uma distãncia entre os dois. “Eu só quero dizer que eu estou aqui, só isso.” “Eu sei...você está aí sempre.” Vanessa franziu o cenho. “Como assim?”
Zac sorriu e ela entendeu do que ele estava falando.
“Scott? Você tá falando de Scott.” “Aproveita que ele tá por aí, vai beijar ele, aqui você vai continuar como ex.” “Nós não...Ok, nós tivemos alguma coisa, mas-” “Eu juro que não quero ouvir, não me interessa com quem você vai pra cama, sério.” Ele foi sincero. “Ele me enganou, ele tava com a Miley-” “Scott e Miley? Agora estou interessado.” “Ela queria deixar você vulnerável pra ganhar a empresa...” Ela começou a chorar. “Ele queria me punir pelo aborto. Funcionou.” “Mas eu ganhei a empresa de volta-” “Depois de sair de um coma alcoólico. Z, eles usaram a gente, eles...ah...” Vanessa piscou várias vezes e olhou pro teto para controlar as lágrimas, mas foi em vão.
“Obrigada pela informação. Pode ir.” Zac virou de costas para ela e mexeu em alguns papéis sem lê-los. “Zac...Por favor...” Ela andou em direção a ele e tocou seu ombro, mas ele virou-se rapidamente e bateu a mão dela de cima do ombro dele. Ela o olhava com os olhos arregalados em medo. “Não toque em mim, você...Só não toque, ok?” “A gente pode” Ela soluçava. “conversar? Por favor-” “Sobre o que, huh?! Sobre o seu ‘amor’ por mim, sobre o quanto você realmente não deveria confiar em mim, sobre o que?! Eu não quero ouvir! Eu não quero falar com você, ponto.” “AH! Para, para com isso, para de me tratar como se eu fosse uma pessoa qualquer, eu não sou!” “Agora você é. Escolha sua, Vanessa. Aceite.” “Então, eu não posso me arrepender? Eu...Tenho que aceitar, e não olhar pra trás? Seguir o seu exemplo e fingir que tá tudo bem? É isso?!” A voz dela era rouca. “Ficar bem, eu estou bem. Agora, eu tô muito irritado, mas tô bem.” Ele deu um sorriso rápido. “Ok.” Ela sorriu. “Vou mandar Debbie trazer as fotos pra você assim que terminarmos a revista.” “Obrigado.”
Os dois deram as costas um para o outro, Zac foi para sua mesa e Vanessa para sair da sala. Ela abriu a porta, mas antes que conseguisse dar o primeiro passo para a fora do escritório de Zac, ela sentiu a mão dele virá-la para si enquanto a outra bateu a porta agora atrás dela.
Com as mãos apoiadas na porta, cercando-a, ele a beijou. Vanessa trancou a porta, e em seguida colocou os braços em volta do pescoço dele e o puxou pra perto. Zac beijou seu pescoço enquanto Vanessa puxava seu terno para baixo, tirando-o com certa facilidade. Ele levantou-a pondo as pernas dela em volta de seu quadril e a sentou em sua mesa.
Vanessa deixou seu saltos caírem e espalhou alguns papéis e pastas que estavam atrás dela.
“Não! Eu não posso perder isso.” Zac disse. “Sério?” Ela disse em surpresa. “Sério.”
Ela pegou a pasta com cuidado debochado e colocou do seu lado e ele riu. Vanessa desafivelou o cinto dele e tirou sua camisa enquanto ele a beijava o pescoço e desabotoava a blusa branca de seda dela. Ele jogou a blusa dela no chão, perto da sua, mas quando foi descer a legging prateada dela ele viu a tatuagem que ela tinha feito no quadril há anos atrás. Apenas uma letra: S.
“O que eu tô fazendo...” Ele se afastou dela e Vanessa ficou confusa. “Z, qual o problema?” Ela tinha dificuldades em fazer sua respiração voltar ao normal. “Isso tá errado. Isso...a gente...você...sai, por favor.” Ele pediu em angústia.
Vanessa desceu da mesa, subiu sua legging e procurou sua blusa, olhando para o chão, mas sem ver nada. Ela se sentia humilhada, assim como ela se sentia ao ver seu saldo bancário: suja.
Alguém bateu na porta.
“Z? Z!” Ashley continuou batendo. Os dois se olharam, depois olharam para seus corpos semi-nus. ‘Merda’, Zac pensou. “Ashley, agora não! Eu...eu procuro você jajá!” Vanessa vestiu a blusa e a abotoava rapidamente. “Mas eu preciso falar com você agora, querido, temos um-” Zac arrumava as mangas de sua camisa, e depois fechou o cinto. “Espera, Ashley, espera.” “Eu não poss-” “Ashley!” Ela tomou um susto e parou de bater, esperando impacientemente.
Vanessa procurava seus sapatos, Zac achou e deu para ela. Os dois seguraram um sapato ao mesmo tempo por um momento, mas quando Zac soltou, ela virou de costas e sentou na mesa para colocá-lo, apesar de a cadeira estar do lado dela. Zac abotoava sua camisa o mais rápido que podia enquanto procurava seu terno, o que o fez abotoá-la errado. Vanessa pegou o terno dele no chão e entregou a ele.
“O que você ta fazendo?” Ele perguntou olhando-a. “Abotoando sua camisa.” Ela suspirou. “Eu sei ab-” “Cala a boca, ela vai ouvir.”
Zac tentou desviar sua atenção dos dedos dela levemente tocando seu corpo, mas seu coração batia mais forte. Quando ela fechou o último botão, ele segurou as mãos de Vanessa no seu peito. Ela podia sentir o coração dele, e as batidas quebravam o seu.
“Eu te amo, mas-” “Shhh, sem mas. Eu também.”
Ela desvencilhou-se e foi em direção a porta. Zac sentou em atrás de sua mesa, e Vanessa destrancou a porta.
“Traga a matéria pra eu dar uma olhava assim que tiver pronta.” Ele disse e limpou a garganta enquanto Vanessa abria a porta. “Trarei.” Ela sorriu pra Ashley. “Hey, A. O que você vai fazer hoje de noite?” “Você?” Ashley estranhou. “Não, eu...Hah” Ela sorriu. “Eu tô livre, bora jantar?” “Ótima ideia! Te vejo depois.”
Ashley observou Vanessa andar em direção ao elevador ajeitando o cabelo e a blusa.
“A?” Zac a chamou. “Sim! Olhe, Debbie fez merda na revista, ela deu o...” Ashley notou que a gola da camisa de Z não estava pra baixo. “Meu Deus.” Ashley gargalhou, sentou na cadeira e se apoiou com o cotovelo na mesa dele. “Vocês...no seu escritório? Vou te dizer heim, que coragem, eu...” Ela tirou os braços da mesa o mais rápido que pôde. Zac revirou os olhos. “Nada contra, mas não tenho a mínima intenção de-” “A, nada aconteceu. Pode tocar na minha mesa à vontade.” “Mentiroso! A gola da sua camisa ta errada, seu cabelo tá errado, o cabelo dela tá errado...Você não me engana, Zac Efron.” Zac abaixou a cabeça, respirou fundo, depois olhou pra Ashley. “A gente só se beijou. Se beijou+, como você diz. Não aconteceu nada, sério mesmo.” “Eu interrompi? Ai meu Deus, deixa eu chamar V aqui...” “Ashley! A Debbie?” “Mas-” “Debbie.”
Ashley revirou os olhos e o contou que Debbie havia vazado a cópia do protótipo da revista pra Miley.
“O que vamos fazer?” A perguntou. “Nada.” Zac respondeu e abriu seu Gmail para enviar para Jullian tudo o que Ashley havia falado. “Elas não sabem que a gente sabe. Finalmente a gente tem a chance de conseguir algo.” “Hmmm...mas e Vanessa?” “O que que tem Vanessa?” “Vocês vão...” “Não existe vocês. Eu vou pra casa porque Nina e Paul vão almoçar lá.” “E Vanessa?” “Ashley. Vanessa vai fazer o trabalho dela se ela pretende continuar trabalhando aqui.” Ashley selou seus lábios e os “trancou”. “Ela te ama, você sabe, né?” “Ashley. Tá na hora de ir.” Ele ignorou-a e voltou-se para o computador para terminar o email para Jullian. “Todo mundo comete erros. Ela também.”
Zac não respondeu e Ashley saiu da sala dele. Quando ela saiu, ele desligou a tela do computador e fechou os olhos. Antes, ele só via escuridão. Agora, ele via o contorno do rosto dela.
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Capítulo 47 - Divórcio
“Não me interessa, J.” “Mas...” “Eu realmente não quero saber de como a vida dela está indo. Eu superei. Passado é passado.” “Ok. E a Miley?” “Jullian está procurando uma forma de colocá-la em provação. Agora ela não tem como me chantagear, nem nada, então ficará mais fácil.” “E Scott?” “Não sei nem se está vivo.” “O que eu quero dizer é que ele estava com a Miley, nera? Então. Ele estava com V, então você...” “Não me interessa, J.”
Zac pegou uma pasta preta com o balanço financeiro de cada mês do último ano para a reunião que ele teria com o Conselho em uma hora. Ele procurava uma caneta em meio aos papeis espalhados em sua mesa de carvalho.
“Zac.” Z achou a caneta e olhou diretamente pra J. “Você precisa descobrir o que Scott tá fazendo da vida. E a última vez que você viu ele, ele estava com V.” Zac encarou a mesa. “E detetives particulares aceitam suborno assim ó.” Jared estalou os dedos. “Concordo.” Zac encarou Jared com um sorriso. “Deixe qualquer coisa que eu mandei você fazer e ache Scott. Ninguém melhor que o meu assistente pessoal, que por acaso está noivo da melhor amiga de Vanessa, pra descobrir isso, não é?”
Jared fez o sinal de ‘não’ com seu indicador. “Não, não. Você quer acabar com meu noivado?” “Quem mais eu vou botar pra fazer isso, J?” “Você poderia fazer isso por si mesmo já que você vai viajar com Paul e Nina em...Três dias?” “Boa.” Zac riu. “Estou de férias. Férias. Sabe o que é isso?” “Na verdade, não.” Os dois riram. “Ache Scott e pare de fazer favores pra sua noiva. Não estou mais interessado. É passado.”
Zac caminhou em direção a porta, mas parou para bater de leve no ombro de Jared, que sorriu enquanto olhava o chão. Zac saiu de sua sala e pegou o elevador para a cafeteria 3, onde os gerentes, supervisores, e membros administrativos iam.
“Z!” Ashley exclamou do outro lado da cafeteria.
Zac escarou-a assustado, mas depois com raiva por quem estava com ela. Ele caminhou até Ashley, e sorriu para as duas.
“Oi, A. Vanessa.” Ele deu-a atenção por um breve momento. “Soube que você vai pra Cancún com Paul e Nina e não me chamou. Obrigada.” Os dois sorriram. Vanessa mexia com o garfo em seu não tocado prato de macarronada. “Viajem em família. Mas, não se preocupe, vou tirar muitas fotos pra você, que tal?” Ashley jogou um guardanapo nele, e os dois riram. “Você sabia que V conseguiu uma entrevista com Obama?” Zac franziu o cenho. “Obama? Pra quê?” Zac olhou pra Vanessa.
Vanessa abriu a boca, mas não encontrou palavras. Ela sabia exatamente o que dizer, mas sua garganta não conseguia emitir nenhum som. Era uma jogada perfeita. Obama precisava de publicidade e eles precisavam de algo chocante e novo pra aumentar as compras de revistas. E Vanessa queria ler e escrever algo além de fofocas sobre a vida de Jolie ou Lea Michelle.
“Pra quê?” Zac perguntou outra vez, impaciente. “Ele é uma celebridade, e...nunca fizemos nada assim antes.” “Isso é política, e nós não nos associamos a partido nenhum. Enquanto ele não fizer um filme, ou lançar um CD, não colocaremos ele na revista. Cancele.” Zac voltou sua atenção pra Ashley. “A gente se vê, A.” Ele sorriu, irritado, mas sorriu.
Mas antes que ele pudesse se afastar da mesa, Vanessa levantou-se e chamou-o por ‘Z’.
“87% dos nossos leitores são Democratas e Obama pode ser considerado uma celebridade.” Zac virou-se.
Ashley olhava para um e para o outro, ansiosa para sabe o que Zac diria. Ele encarou o brilho nos olhos de quem está apaixonado. Ela sentiu uma onda de frio vinda dos vívidos olhos azuis que a encaravam.
“Não vamos falar de política, só sobre a vida dele mesmo. Ele sabe e tá ok com isso. Vai se ótimo pra revista, e-” “Não tenho tempo pra isso agora. Esteja na minha sala ás 2:45 e conversaremos.”
Vanessa assentiu e assistiu Zac pagar por um sanduíche e desaparecer no elevador. Quando ela sentou novamente, Ashley a parabenizou.
“Como foi que alguém conseguiu mudar a opinião do Sr. Emburrado? Ah, Vanessa, é claro.” Ashley sorriu, mas Vanessa continuava séria. “Ele não é assim sempre, é?” “Nah. Só aqui mesmo. Ele tá o mesmo Z de sempre.” “Hm. Ele vai me demitir.” “Vai nada.” “O Z de sempre iria me demitir.” Ashley riu. “O Z de sempre está apaixonado por você. Ele não vai te demitir.”
Depois da reunião, Zac carregou sua pasta com o dobro de papéis que ele tinha levado para sua sala. No caminho ele alongou o pescoço e passou a mão no cabelo numa tentativa de achar uma solução pra aumentar o lucro da empresa. Ele iria perder investidores, se não o fizesse. Quando entrou em sua sala teve um sobressalto.
V estava sentada numa cadeira em frente á mesa dele. “Vanessa?!” Ele não lembrava que havia pedido pra ela vir. “Era 2:45, certo?” Ele lembrou. “Sim, sim.” Ele olhou o relógio, eram 3:17. ″Desculpe, a reunião-” “Não tem problema. Eu sei.”
Zac assentiu e sentou-se em sua cadeira reclinável.
“Obama.” Ele sorriu sarcasticamente. “Eu quero que você cancele.” “Você me chamou aqui pra dizer não de novo?” “Sim. Porque eu sei que você vai querer falar, e argumentar, e eu tinha coisas mais importantes pra fazer.” Vanessa engoliu seco.
“Existem muitas outras revistas e sites que fazem a mesma coisa que a gente faz. A gente briga pra ser o primeiro, pra ter exclusividade, mas... Hm... Mas a gente faz a mesma coisa.” Zac cerrou os olhos por um segundo em função da ousadia dela. “Se a gente fizer uma coisa diferente, totalmente diferente, a gente é que ganha. Nossos leitores vão gostar, e outras pessoas, que nem compram a revista porque não estão interessadas na cor do sapato que Demi Lovato está usando, vão comprar. Acho que é diferente, pode dar certo ou não, mas vale a pena tentar.” Zac olhou pro seu computador com a tela preta, depois pra Vanessa. “Ok. Se der certo ou errado, a responsabilidade é sua.” Vanessa sorriu. “Ah, chame Scott pra tirar as fotos.” O sorriso dela desapareceu. “Ok.” Ela se levantou. “Como está Starla?” Zac não esperava pela pergunta, não um ano depois da separação. “Não...Está bem.” Ele tentou se distrair com os documentos na pasta esperando que ela fosse embora. “É poque ela não está viajando com vocês aí eu-” “Vanesa. Não quero ser grosso, mas isso lhe diz respeito.” Vanessa engoliu seco. “Desculpe.”
Zac assentiu e ligou a tela do computador, sua cabeça começando a arder com os 7 emails urgentes não lidos e com o cheiro do Light Blue da Dolce & Gabbana no ar. Vanessa deu as costas pra ele, mas parou assustada com essa pessoa completamente diferente que tinha roubado o rosto do homem que ela amava. Quando ouviu o barulho do teclado, ela andou e direção a porta e abriu-a.
“Ah...” Zac disse e Vanesa virou para olhá-lo. “Meu nome é Zachary.” Ela encarou-o, mas ele não levantou o olhar para vê-la. “Claro.”
Vanessa saiu da sala dele e bateu a porta. O som fez Zac fechar os olhos. Quando os abriu, ele olhou para o jnsahdjsndksmdkasj escrito no Word e bateu sua mão fechada na mesa.
“J?” Zac disse ao telefone. “Fiz um pouco do seu trabalho. Vanessa sabe sim onde tá o Scott.” “Não, não sabe. Ela acabou de liga pra Rita pra perguntar o número dele. Pra quê ela ligou pra Rita por sinal?” “Ela vai fazer uma entrevista com Obama, mandei ela chamar o Scott pra fotografar.” “Aí ele vai estar aqui e a gente...Cara, muito bem!” Zac riu. “Mas, Obama? Ótima jogada de marketing.” “Né? Todos os meus problemas estão resolvidos. Já posso entrar de férias feliz.” Jared riu. “Eu até iria deixar você curtir esse momento fim-de-turno, mas já que você vai me causar uma briga com A, vou cortar agora, você ainda precisa-” “Tchau, J.” “Eu sei onde você mora.” Os dois riram.
Zac desligou o telefone e encostou-se na cadeira, encarando a porta de sua sala, e apertando a caneta que fazia um barulho consistente que ele odiava. Mas não parou. De repente ele sentou-se normal e largou a caneta próximo ao computador. Zac pegou a chave do carro, mas escolheu uma pequena chave prateada no molho de chaves. Com ela, ele abriu a gaveta á direita do computador. Dentro, tinha apenas uma coisa:
Ele tinha tirado essa foto um dia depois que ele disse que a amava, de verdade. Ele trancou na gaveta com a intenção de esquecer aquele momento, mas manteve a chave por perto.
Zac tirou a foto da gaveta, passou o seu polegar pelo rosto de Vanessa, e rasgou a foto lentamente.
--x--
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Capítulo 46 - UTI
Z ouviu o som do freio, da pancada e do grito. Tudo aconteceu muito rápido e trágico. Em um momento, ele precisava estar sozinho, não conseguia aguentar ouvir a voz de V. Cinco segundos depois, a única coisa que ele queria era que ela falasse alguma coisa. O motorista saiu atordoado pedindo desculpas e tirando o celular do bolso para chamar uma ambulância. Zac não ouviu, só foi ao encontro do corpo inconsciente de V.
-Meu Deus! Olha o que você fez????? -S gritava, desesperado. -Não toque nela! NÃO OUSE TOCAR NELA!
Z ignorou todo o show de S e alisou a cabeça de V. Quando afastou sua mão e esta estava coberta de sangue, a ficha começou a cair. Um desespero foi tomando conta dele, pouco a pouco. Sua respiração começou a ficar ofegante; seus olhos, molhados.
-Você não entendeu? Solta ela! -S grunhia.
Uma multidão começava a se formar e, ao longe, já era possível ouvir o barulho da ambulância presa no trânsito. Z levantou a cabeça e olhou fixamente nos olhos de S.
-Ela é minha mulher e nada nesse mundo vai me fazer deixá-la.
Dois minutos depois, a ambulância os encontrou. Eles checaram a pulsação dela e começaram a prepará-la pra levá-la pro hospital. Um carro da polícia parou e conversava agressivamente com o motorista, enquanto esperavam o Detran chegar pra averiguar tudo.
-Senhor? O senhor está bem? -Um dos paramédicos perguntou. -Sim... O... O sangue é dela. -Z respondeu, sem tirar os olhos de V. -Ela é minha esposa. -O senhor pode vir na ambulância, vamos!
S foi barrado de entrar na ambulância e ficou extremamente irritado por isso. A raiva pelo fato de ser Z segurando a mão dela excedia sua preocupação pela vida de V.
Todo o caminho do hospital, toda a vida deles juntos passou pela cabeça de Z. "Se eu tivesse respondido... Se não tivesse sido infantil e deixado ela lá, falando sozinha..." Ele não conseguia parar de se culpar por ela não abrir os olhos, por ela estar coberta de sangue, pela possibilidade de ela nunca mais abrir os olhos, por toda a vida que ela teria pela frente e que ele tinha tirado dela. Por um divórcio. Tudo agora era insignificante. Tudo era pequeno demais. E a única coisa que Z queria era que ela abrisse os olhos. Com todo o ódio e repulsa por ele, mas que ela abrisse os olhos.
No hospital, o clima foi bastante caótico. Enquanto os médicos a levavam pra longe, desacordada, ele foi retido pela burocracia. Enquanto preenchia as inúmeras folhas, seu celular começou a tocar: A. Claro, S tinha ligado e alarmado todo mundo, ele não entendia como Scott tinha estômago pra isso.
-Oi. -Ela está bem? -Não... Não sei... -Como assim, não sabe? S disse que você foi na ambulância com ela! -Eles levaram ela pra outro lugar, eu tô preenchendo... -A interrompeu. -Preenchendo o quê? Papelada de hospital? Você tá preenchendo papelada de hospital ao invés de ir saber se V ta viva? Inacreditável... -Tô Ashley! Eu tô preenchendo a papelada do hospital enquanto ela pode estar morrendo na sala ao lado! -Ele começou a gritar e todos observavam. -Eu sei, é minha culpa! Se ela morrer hoje, é minha culpa, você não precisa me dizer isso! Eu sou um péssimo marido, um péssimo parceiro. Eu sei disso também! Eu destruí a vida dela porque eu não sei fazer isso direito. Eu não sei amar. Esse é o meu jeito e eu sei que não é o suficiente, mas é o que eu sei fazer. Meu jeito de amar é preencher a papelada pra ter certeza que não vai faltar nada pra ela lá dentro porque eu não sei mais o que eu posso fazer por ela! Mas eu tô tentando!
O silêncio veio como resposta. Z começou a chorar, descontroladamente. Silenciosamente, lágrimas corriam pelo rosto de A ao ouvir o desespero de Z em lágrimas. A culpa pesou em seu coração.
-Desculpa, desculpa... -Eu não sei... Eu não sei... -A interrompeu. -Você sabe. Não é sua culpa. Não... -A começou a chorar. -Não é. Só me mantém informada, tá? -Uhum. Os pais dela sabem? -Não. Ainda não, mas eu vou ter que contar se nada melhorar... -Ok. Eu... -Z respirou fundo e voltou a chorar. -Shhh, shhh. Vai dar tudo certo. Ela é forte. -A tentava acreditar nas próprias palavras.
S chegou no hospital quando as coisas se acalmaram, mas os dois não se falaram em nenhum momento. Cada um ficou em um lado da sala de espera. As lágrimas de Z secaram no rosto dele enquanto S não derramou nenhuma. Os dois sofriam, os dois a amavam. De formas diferentes, mas a amavam e ansiavam pelo momento em que o médico diria que estava tudo bem, que tudo não passou de um susto.
Após 5 horas de tortura emocional, o médico saiu e foi em direção a S. Ele apenas disse algumas palavras e saiu da sala. Z se aproximou, curioso, pois o médio tecnicamente não tinha visto S, não sabia que ele era amigo de V.
-O que ele disse? -Não interessa. -Como assim, não interessa? Ela está bem?
S não respondeu.
-SCOTT! -Z empurrou-o de leve.
Os dois se olharam por um momento e Z soube. Raiva começou a circular por suas veias e ele empurrou S com mais força. Ele não podia crer que S tinha vazado a história, que estava ganhando dinheiro pra divulgar informações do estado de V pra imprensa. S o encarou com raiva, mas voltou a digitar algo no celular. Z se aproximou, roubou o celular da mão dele e atirou no chão do outro lado da sala. Duas enfermeiras param o percurso e observaram.
-Jogada errada. -S disse e partiu pra cima de Z.
Os dois se atacaram no chão do hospital, se dando murros e chutes. Não havia ganhadores. A segurança foi chamada e conseguiram separar os dois.
-Ele começou! -S grunhiu. -Ele quebrou meu celular! Cara, eu não sou podre de rico que nem você, eu trabalho duro pra comprar minhas coisas
Z não respondeu nada, só viu de relance o médico de V chegando. Ele se livrou dos braços do segurança e foi em direção ao médico, que o olhou espantado.
-Seu nome é Scott? -O médico perguntou. -Não, é... -Ela está bem. Sofreu uma contusão e um início de hemorragia, mas conseguimos conter. Ela repetiu o nome "Scott" três vezes. -Z engoliu seco. -Tudo bem, quando posso vê-la? -Agora, mas ela não pode se agitar. Entao que tal voce vir comigo para a gente cuidar desses ferimentos antes? -Ok, otimo.
Depois de medicado, Z foi para o quarto de V. Ela ainda dormia, com o rosto e corpo machucados, mas tranquila. Apenas olhar pra ela em paz, fez com que toda a culpa, raiva e ansiedade diminuissem e, entao ele comecou a sentir sua mao direita latejar, dua cabeca doer, e, pela primeira vez na vida, soube exatamente onde suas costelas ficavam.
Ele puxou a poltrona para perto da cama de V e segurou a mao dela, esperando que ela abrisse os olhos e sorrisse. Era o ultimo de seus desejos naquele momento, ve-la sorrir, porque ai entao ele saberia que tudo estava bem, ou melhor, que tudo ficaria bem.
Quatro horas se passaram e agora Z estava dormindo sobre a beira da cama de hospital de V. S brigava com o medico e com a enfermeira porque queria ver Vanessa, mas eles so permitiam uma pessoa por vez. V comecou a voltar a si. Imagens do acidente vinham a sua mente, como um sonho, flashes e mais flashes. Em um momento tudo o que ela via era Z, e tudo o que ela queria era pedir desculpas. Ela estava tao perto quando, de repente, sentiu uma dor enorme e tudo tinha sido um vazio ate entao. Ela havia acordado de um pesadelo. Ela tentou abrir os olhos, mas a luz era muito forte, entao ficou mais alguns minutos de olhos fechados, depois semi abertos, ate abri-los de vez. Aos poucos comecou a tomar consciencia do proprio corpo. Sentia o lencol do hospital, a manta morna, o travesseiro em sua cabeca, e, finalmente, a mao de Zac segurando a sua. Ela tentou virar o corpo, mas uma onda de dor se espalhou e ela gemeu. Z acordou alarmado, mas seu coracao se acalmou ao ver os olhos de V abertos.
-Hey. -Ele pressionou a mao dela levemente e alisou-a com sua outra mao livre. -Como voce esta se sentindo? -Doi quando me mexo, mas estou bem. Voce esta bem? -Ela olhava com o cenho frazido para o olho roxo e o curativo na bochecha dele. -Estou, isso nao e nada. Nao se preocupe. -Mas, voce nem... -Shhhh. Nao se preocupe, eu estou bem.
Os dois se olharam por um longo minuto, sem dizer nada. Naquele minuto todos os problemas e magoas entre eles desapareceram e V permitiu que continuasse assim.
-Obrigada. -V quebrou o silencio. -Por que? -Z nao entendeu. -Por estar aqui. -Na saude e na doenca, lembra? -Os dois riram. -Onde S ta? -Nao sei, eu... -V olhava-o com decepcao nos olhos. -O medico disse que voce precisava ficar tranquila e ele esta muito agitado. -Porque ele esta preocupado. Deixe ele entrar. -Soou como uma ordem.
Z engoliu seco e saiu do quarto para chama-lo. Fechada e abria seu punho repetidamente, provocando dor para suprimir a raiva. S foi na frente, com um sorriso no rosto. V havia chamado seu nome e agora procurava por ele. Ele era o heroi, nao o menino de ouro. Ele.
-Ola, pequena. Como voce ta? -S tinha um braco e o nariz quebrados. Fora o olho roxo e o curativo na bochecha oposta a de Z. -Estou... Estou bem. -V olhou pra Z e depois para S. -O que aconteceu? Voce definitivamente nao estava no acidente. Porque voce... -Ela se interrompeu. -Zac me bateu, perdeu o controle. Pra variar. Ele nao te contou?
V sentiu sua cabeca comecar a doer. Desapontamento e raiva estavam se manifestando fisicamente.
-Voce... Voce mentiu pra mim?! -Gritou e gemeu em seguida pela dor de cabeca. -Vanes... -Voce MENTIU pra mim! Por que eu estou surpresa? -V gemeu outra vez e lagrimas escorreram. -Por favor, se acalme, eu nao menti pra voce. Se acalme e eu vou lhe explicar tudo. -Z olhou pra S com furia. -Viu? Espero que ele nao venha me bater aqui. -S disse, sorrindo. -V. -Z olhou diretamente nos olhos dela e ela pode sentir seu corpo se acalmando e sua dor melhorar. -Fale. -Eu bati nele. -V esperava um motivo, mas Z nao falou mais nada. -Por que? -O medico pediu pra voce nao se agitar. Podemos falar sobre isso depois? -Eu vou ficar agitada se voce nao me contar! -Ness, por favor.
Era o codigo deles. "Ness" significava eu preciso que voce confie em mim. Mas ela nao sabia mais em que confiar ou se podia confiar nele.
-Ok.
Foi a ultima palavra mencionada entre os dois ate A, J e os pais dela chegarem horas depois. Houve uma grande comocao, V comecou a rir sem dor e, segundo os medicos, ela melhorava mais rapido do que o esperado. Entretando, eles iriam mante-la em observacao por alguns dias. Naquela noite, todos foram para os seus hoteis, mas Z ficou olhando-a dormir. Ele nao conseguia tirar da mente que ela tinha chamado por Scott e nao por ele. Ela queria Scott e nao ele e isso doia. Eram 3 da manha quando ela acordou. Os olhos de Z encontraram os dela no quarto escuro. Ele levantou e sentou-se proximo a cama dela.
-Voce esta bem? -Z perguntou. -Nao. -Ela disse. -Meu estomago esta dolorido.
Z chamou a enfermeira, que checou os pontos, mas nao viu nada. Z fez com que ela ligasse pro medico que veio, checou os pontos e tambem nao encontrou nada. Ele disse que fora provavelmente do esforco e recomendou que nao mais que duas pessoas ficassem no quarto. Quando o medico foi embora, V virou a cabeca de um lado para o outro a fim de encontrar o rosto de Z.
-Eu nao vou me agitar, pode falar. Por que voce bateu nele? -Por que voce chamou por ele? -V franziu a testa. -Como assim? -O medico disse que voce chamou por ele antes de ser anestesiada, nao espero que voce lembre. Eu queria saber por que voce acha que chamou por ele.
V fechou os olhos e tentou lembrar de algo. Ela lembrou de sentir o asfalto frio em suas costas. Ela reconheceu a voz de S gritando, dizendo para alguem nao tocar nela.
-Ele estava gritando. Ele gritou com alguem. Eu queria que o alguem me tocasse. Eu queria que o alguem me protegesse. Eu queria que ele parasse de gritar. Eu queria que... -V parou. -Por que voce perguntou isso? -Eu so queria saber. -Eu tentei amar ele. -Z pressionou os dentes. -Funcionou por um tempo. Mas, a verdade e que eu nao amo ele. Eu amo voce. -Z continuou com o maxilar rigido. -Eu tentei, eu tenho tentado nao te amar, porque e a coisa certa, mas eu te amo. E se ele nao estivesse gritando tao alto, eu estaria chamando por voce. Porque eu queria que voce fosse o alguem que me protegesse.
Os olhos dela se encheram de lagrimas. Z relaxou o maxilar e deixou a cabeca cair levemente de lado, soltando um sorriso de alivio. Ele caminhou em direcao a cama de hospital e parou por dois segundos para alisar o cabelo dela. Ele nunca a tinha visto tao fragil e tao exposta. Ele nao sabia que ela podia ser fragil daquele jeito. Ele inclinou o rosto e deu um beijo demorado na testa dela, de olhos fechados, e uma lagrima escorreu dos olhos dele. Ele se afastou devagar, mas V segurou o rosto dele pela nuca. Z olhou-a nos olhos porque nao tinha certeza se ela queria o mesmo que ele queria. Ele voltou a inclinar-se na direcao dela, mas dessa vez a beijou.
Na manha seguinte, Z acordou com a luz do sol que incovenientemente batia diretamente no seu rosto. Ao tentar levantar, ele sentiu seu pescoco reclamar: definitivamente sofas de hospital nao foram feitos para ninguem dormir. V dormia tranquila e ele aproveitou para ir na copa e tentar conseguir algo legal pra ela comer. Nao conseguiu muito alem da indicacao de uma floricultura artificial que ficava dentro do hospital. Ele comprou algumas rosas e um jarro longo e fino de agua. Quando cehgou no quarto, porem, a surpresa perdeu a graca.
-Voce deveria estar dormindo! -Z reclamou. -Com esse sol todo? Impossivel. -V sorriu ao ver as flores na bandeja com seu cafe da manha. -Aww, obrigada. -Ela seguiu-o com os olhos ate ele colocar a bandeja em seu colo e lhe dar um beijo rapido de bom dia.
Z sentou do lado dela da cama, com uma perna apoiada no chao. Ele passou o braco pela cabeca dela e alisou o ombro dela, deixando a mao ali.
-Como voce esta? -Perguntou. -Estou bem. Estou com as pernas cruzadas sabia? -Wow! Olha so! Sem dor nenhuma? -Nenhuma! -Voce e linda mesmo!
Os dois se beijaram, dessa vez um beijo mais intenso, mas foram interrompidos pela tosse fingida de Greg anunciando que todos estavam ali. Os dois ficaram sem jeito.
-Bom dia. -Greg disse em seguida. -Bom dia. -Os dois responderam no mesmo tom. Z desceu da cama dela. Greg riu. -Van, como voce esta? -Ash disse, andando nervosamente para a cama de V. -Hmm, o medico disse que so duas pessoas por vez podem ficar aqui. -Z disse e todos ficaram desapontados. -Que tal J e eu esperarmos la fora um pouco e ficam voces tres? Tenho certeza que por causa de uma pessoa, nao vai ter problema. -Boa ideia! -A ficou animada.
Os dois saíram do quarto e antes que J pudesse falar, Z começou a reclamar.
-Até onde eu me lembro, você deveria estar liderando a minha empresa! -Estou voltando hoje a noite, Ash não queria vir sozinha. -Z revirou os olhos. -Mas, o importante aqui não é isso. O que foi aquilo la dentro? -O que? -O que? Talvez você beijando a sua futura não-esposa. É um bom exemplo pra você? -Z sorriu. -Eu não sei, cara. -Como assim, não sabe? Ela te perdoou? -Não sei. -Z começou a rir. -E você tá rindo? -Tô. -Z se encostou com o cotovelo na bancada da enfermagem. -Eu tô aceitando qualquer pedacinho de amor que ela queira me dar. -E quando ela não quiser mais? -Z fixou o olhar no sorriso dela.
Ele não respondeu. Ele escolheu se perder no sorriso dela. Ele não queria saber o que iria acontecer quando ela saísse do hospital e lembrasse de todas as coisas horríveis que ele fez. Ele não queria imaginar quando seria quando ela percebesse que além de alguns ossos quebrados, nada havia mudado.
-Ei, maridão -Greg chamou pelo vidro. Zac se apressou pro quarto. -Aconteceu alguma coisa? -Eu preciso ir no banheiro, mas não sei se consigo andar sozinha e... -Não precisa explicar -Z estendeu a mão pra ela.
Ela segurou a mão dele e começou a fazer esforço pra levantar o corpo, porém quando ela estava quase sentada, ele soltou a mão dela, apoiando as costas dela no braço esquerdo e a carregou da cama.
-Ei! Isso é trapacear. -V riu.
Ele riu e beijou a testa dela. Ela riu. Nesse momento Scott entrou no quarto e os dois instantaneamente pararam de rir. Z carregou-a até o banheiro, colocou-a no chão e saiu fechando a porta atrás de si.
-Eu quero que você vá embora. -Z falou rispidamente. -Hmmm, que pena que você não é o paciente. -Eu tô levando ela pro hotel amanhã. Pro meu quarto de hotel. Eu acho que já tá na hora de você sair da vida da gente. -Todo mundo no quarto ficou em silêncio, com medo até de respirar. -Eu não sei se você sabe, mas não existe vida “da gente”. -S jogou um envelope na cama de hospital. -Existe a sua vida e a vida de V.
Z pegou o envelope e abriu rapidamente. Eram os papéis dele do divórcio. V saiu do banheiro e parou na porta, sem entender por que todo mundo estava quieto.
-O que aconteceu? -Seu ex-marido querendo marcar território. -Nesse momento V percebeu os papéis na mão de Z e viu sua mãe colocar uma mão na boca em surpresa. -Scott... -Eu só queria entender por que ele ainda tá aqui. Eu acho que ele não tem nenhum direito de tar aqui mais. -S deu um passo em direção a Zac. -Ela assinou isso antes do acidente. As coisas mudaram. Por favor, vá embora. -Não. -V disse e encarou o chão. Z olhou-a surpresa. -Vocês podem nos dar licença por um momento, por favor? -Ela olhou pra A, Greg e Gina.
Eles assentiram e saíram do quarto.
-Você também, Scott.
Ele levantou os dois braços, como quem se rende e saiu. Z foi em direção a porta e fechou-a. Ainda de costas pra V, ele se apoiou com o braço direito na porta, sem conseguir virar-se.
-Não? -Ele perguntou. -Zac... As coisas não mudaram. -Aparentemente, os pesadelos de Z estavam acontecendo antes do que ele esperava. -Você me beijou. Como você quer que eu saiba que as coisas não mudaram? -Você realmente acha que um acidente ia mudar tudo? -Não, mas você me beijou! -Z fechou a mão em punhos na porta e depois virou-se. -Porque eu te amo. E você tem estado aqui. -Porque eu me importo! Porque eu vou sempre estar aqui! Porque eu te amo! -Ele aumentou o volume da voz. -Você brincou comigo! -Não, Zac, não! Eu me deixei levar... Eu... -Não, Vanessa! Você sabia como eu me sinto. Eu larguei a minha empresa, a empresa que o meu pai deixou pra mim, larguei minha família pra vir atrás de você e você realmente achou que eu não ia entender que as coisas mudaram se você me beijasse depois de dizer que me ama?
Lágrimas começaram a rolar dos dois olhos de V. Os olhos de Z começaram a ficar molhados. Os dois se olhavam diretamente. Z apoiou o peso do corpo em uma perna, passou as duas mãos pelo cabelo e deu um suspiro.
-Eu te amo. Eu quero continuar casado com você porque eu sei que você é a mulher da minha vida, mas eu não vou passar a vida toda esperando você me perdoar. Eu não sou esse monstro que você acha que eu sou! Eu não mereço isso! Eu mereço alguém que me respeite e respeite os meus sentimentos. E mesmo que que eu não seja o homem mais feliz do mundo com essa pessoa, eu vou ser feliz. Se você quer acabar, diga e eu assino esses papéis agora. Eu assino agora. É só você dizer que é isso que você quer.
Z pausou e respirou fundo. Ele não queria, não podia chorar agora. Ela estava chorando, ele sabia que estava machucando ela e vê-lo chorando ia influenciá-la de alguma forma. E ele queria que ela fosse sincera. Ele queria que ela escolhesse.
-Eu acho que a gente pode dar certo. Eu acredito na gente. Eu sei que a gente pode ser muito feliz e muito mais. Eu sei que juntos podemos sarar nossas feridas e seguir em frente. Porque eu te amo. Porque você me ama. E eu acredito no amor. Eu acredito nos votos que eu fiz a você no dia do nosso casamento, mesmo dizendo da boca pra fora naquele dia, eu acredito neles agora. Diga e eu farei.
V sentia seu corpo doer, mas ela não conseguia parar de chorar. As palavras dele machucaram, mas eram verdade. Ela havia esquecido como a verdade machuca.
Ela caminhou com dificuldade até a cama onde os papéis estavam. Ela segurou-os. Ela olhou pra ele, ainda chorando, ainda sem conseguir dizer nada. Ela caminhou em direção a ele, mas parou em frente ao lixeiro. Então, ela continuou andando e estendeu os papéis pra ele. Ele pegou os papéis, relutante.
-É isso que eu quero. -Com dificuldade e dor, ela tirou os anéis de noivado e de casamento dos dedos e entregou a ele. -Eu não quero viver uma mentira.
Ele pegou uma caneta do hotel, assinou os três papéis e jogou-os no ar. Uma mistura de raiva e tristeza cobriam seu corpo e ele podia sentir seu coração acelerar a cada respiração.
-Desculpa. -V disse.
Z apenas saiu do quarto e bateu a porta.
-Cara, o que aconteceu? -J perguntou. -Você está livre pra terminar de acabar com a vida dela agora.
Z disse, olhando pra S e saiu.
--x--
O que será de V nas mãos de S?
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Carta pra você
Existem muitas coisas que eu poderia dizer aqui. Muitas mesmo. Eu já escrevi e reescrevi essa carta umas vinte vezes na minha cabeça, mas nenhuma aparentou estar certa, então resolvi ser mais simples.
Obrigada pela paciência, perdão por você ter que ter paciência.
Obrigada pelo suporte, perdão por ter que precisar do seu suporte.
Obrigada por continuar aqui, perdão pela espera.
E eu não parei, nem vou parar de escrever. Eu sei que existiram muitas vírgulas, mas isso não é um ponto final.
Sinceramente,
Rute.
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Cadê o capítulo, moça?
Tô com metade pronta, vou terminar e postar o mais rápido possível!
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Nossa. Quanto tempo eim? Isso aqui está as moscas! :/
Uhum :\ Me perdoa por isso. Mas, vou voltar a postar, pelo menos pra terminar Committed (:
Rute.
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