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kaly-se:
O tom condescendente não caiu bem para Kalyani, que revirou os olhos sem se preocupar com parecer indiscreta, mesmo que a atenção dele não estivesse nela no momento em questão. Foi uma sorte que o seu foco também estivesse em algo diferente, assim não se sentia tão tentada a ser sarcástica ou venenosa, o que já tinham comentado com ela que parecia ser uma afronta. Supunha que não fosse ser bem visto considerando que ela estava na casa dele, sem um convite explícito. Leu o quanto foi possível, e tinha certeza que sua expressão e direcionamento dos olhos tinham lhe traído o suficiente pela reação de Emile, mas ela não se mostrou constrangida ou envergonhada “ Já me disseram que sou um tanto curiosa, mas eu prefiro estudiosa ” comentou, olhando para onde ele apontava, sem dúvidas para lhe tirar de perto das anotações. Ergueu uma sobrancelha instintivamente, como se sua expressão perguntasse antes dela do que ele estava falando sobre momento e dúvidas, mas Kaly apenas se levantou regiamente e foi até o lugar que ele lhe tinha designado. Sua cabeça inclinou levemente com o comentário, e a tarka teve a sensação de perigo, a vontade de se retrair, embora não tivesse permitido que isso transparecesse “ E quais seriam suas dúvidas que acha que posso tirar? ”
O suave movimento de um dar de ombros antecedeu sua fala. Émile sabia que estava brincando em um terreno escorregadio: a paciência e os limites de Kalyani. Era necessário saber jogar com aquele equilíbrio de instigar a curiosidade e ser por demais cínico, pretensioso em suas intenções ao ponto de cansar-lhe. De toda forma, como poderia capturá-la sem entregar mais do que queria? Realmente, escorregadio. Entretanto, era fácil notar que ele próprio se divertia em seu próprio jogo e que saboreava as sensações conflitantes. “Você sabe que tenho muita curiosidade, um interesse especial por essa ilha. Você sabe porque, bem, todo mundo sabe, ou eu não estaria aqui. É claro que não se sabe de outro lugar no mundo em que pessoas saem do mar, vindas de lugar nenhum, supostamente sem memórias que antecedem essa chegada. Ninguém sabe. É claro, também, que eu não deveria saber disso. Isso se tornou mais do que explícito após minha chegada. Ninguém vai contribuir para enriquecer meus conhecimentos. Você iria? O que eu posso te dar em troca é enriquecer os seus com os que eu tenho. Suas motivações não me importam, pode me dizer ou não, mas é uma troca de informações.” Seus dedos tamborilaram no braço do sofá, uma pausa para todo aquele falatório. Émile inspirou profundamente e prosseguiu, o tom mais leve, adquirindo sua pitada usual de cinismo. “Quase um grupo de estudo, podemos dizer assim. Dois estudiosos conversando, que mal há?”
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(3) para um starter de Émile levando um susto com muse dentro da floresta de Pont-ciel
onde: floresta de Pont-ciel com quem: @complicvdaeperfeitinha
A trilha que o Casavantes vinha seguindo começava a desaparecer sob seus pés, ou era o que lhe parecia. Émile não era alguém que facilmente se perderia, mas a floresta era praticamente intocada, e parecia tão pouco visitada que o caminho se fechava onde deveria estar. O som da água correndo entre pedras lisas, aves cantando e farfalhar das árvores tomava tudo. O rio próximo era sua única companhia visível. Havia, de fato, se perdido? Que ridículo seria. Intrometido, forasteiro morre sozinho dentro da floresta de Pont-ciel, o corpo foi encontrado uma semana depois, por um casal de insulanos que aproveitava o fim de semana. "É surpreendente que ninguém tenha dado falta dele antes, não é mesmo? Ou apenas torceram para que a ilha tivesse cuidado do seu destino. Agora sua carne se transforma em terra e alimenta nossas florestas." Disse a moça, que parecia ansiosa para seguir seu caminho, mas informou que se banharia mais em direção à nascente, não arriscando pisar onde estariam partes de restos mortais do forasteiro. Émile devaneava com tanta criatividade para a tragédia de si mesmo (e alegria da ilha) que quase caiu com a visão repentina de Lunara. "O que você" Uma mão levada ao peito, ele inspirou, xingando em voz alta na sequência. Então, tentou novamente. "O que faz aqui?"
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maledictuslupus:
Qual a melhor maneira de começar uma conversa amigável quando gostaria de ficar sozinho? Exatamente. Respondendo a brincadeira com outra um pouquinho mais escura. “Eu a comi no meio do caminho.” Deu de ombros, e expressão sisuda suavizando quando olhou por cima do ombro, na direção da fatídica chapeuzinho, e a língua varreu os vestígios hipotéticos de sua existência. Lupus tinha deixado as roupas num cantinho escondido, a mão cobrindo o espaço entre as pernas pelo pudor dos outros. Só se descobrindo completamente quando a água passou da linha da cintura, o local para sentar o mais distante possível. “Passo. Muito velha.” Maldito, ou bendito, seja a determinação de Dilara para fazê-lo assistir a saga Crepúsculo dez vezes. Titan entendendo no quinto ciclo que só seria deixado em paz quando respondesse os quizes corretamente. “Piadinhas à parte, e eu já entrado, se importa? Tem dias que eu acordo congelando e lareira nenhuma parece surtir efeito.” Porque seus sonhos passavam em um lugar fundo demais para enxergar um palmo na frente do nariz. A ausência de sol e de cores, flutuando num espaço sem gravidade ou direção da superfície. Lupus acordava suando frio, as gotas parecendo cristais na pele pálida e arrepiada. “E eu não durmo pela mesma quantidade de dias.”
Uma risada seca ganhou sua garganta, e ele parecia satisfeito com a resposta ácida, o humor do avesso que apreciava. As sobrancelhas erguidas, Émile respondeu com um negar suave da cabeça, mas o interesse da curiosidade fez os olhos castanhos faiscarem. A água quente cada vez mais relaxava seus músculos e, se não houvesse uma parte de si tão focada em adquirir conhecimento sobre aquele lugar e aquelas pessoas, teria facilmente apoiado a cabeça, fechado as pálpebras e ficado em silêncio. Havia tal parte, no entanto. Além disso, havia reconhecimento na fala alheia. “Seria fácil pensar que alguém vindo do mar não sentisse tanto frio na superfície. Quero dizer, se o inverno chega rígido por aqui, penso que debaixo d’água seja ainda mais gelado. Não?” Parecia um questionamento retórico, e poderia ser. Émile, porém, aguardava uma resposta, qualquer que fosse, e estaria satisfeito com o que recebesse. De toda forma, ele prosseguiu, evitando que soasse como um interrogatório. “Quanto à insônia, parece comum nessa ilha. Compartilho do sofrimento, acho que ela não faz distinções.”
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kaly-se:
A demanda lhe pegou desprevenida, e Kalyani franziu o cenho, quase em dúvida de se teria ouvido corretamente, surpresa com o fato dele se importar com o sapato no tapete - ele simplesmente não parecia o tipo de homem que pensaria na limpeza dessa forma, e isso o fez admirar ele um pouquinho. Também a fez ficar um pouco mais alerta em relação ao forasteiro, pois a recordou de que ele não era tão tranquilo e despreocupado como gostava que os outros pensassem de como se portava. Seu olhar passou dele para os seus pés no tapete alheio, mas ela não fez qualquer protesto e obedientemente foi se sentar perto da mesa para retirar os sapatos. O comentário de que ele era fácil arrancou um riso curto de seus lábios, mas Kaly manteve o olhar em retirar o coturno que usava, mesmo enquanto falava “ Você certamente não esperava que eu trouxesse minhas crianças na sua casa sem ao menos falar com você antes, não é? ” perguntou, a absurdidade da questão transparecendo no tom de voz. Quando conseguiu soltar os cadarços e retirar as botas e meias - arrumadas e colocadas com esmero na lateral do assento e fora do tapete - Kaly não pode deixar de ver que estava bem mais perto dos papéis e diário. Sua curiosidade tomou o melhor de si, não se importando muito com o conceito de espaço pessoal ou privacidade - eram coisas que a tarka tinha certa dificuldade em acatar, principalmente porque sua curiosidade vinha de uma vontade enorme de aprender. “ De toda forma, eu vim até aqui, então por que não me fala o que espera em troca? ” disse diretamente, levantando o olhar para ele por uns instantes antes de voltar para a mesa, seu cenho franzindo ao identificar anotações sobre os moradores da ilha.
O Casavantes rolou os olhos diante da fala alheia, porém seguiu, ganhando o cômodo e, então, passando direto por ela, deixando-a a sós com sua própria curiosidade por um momento. “Tanto faz, eu finjo que acredito em você.” A voz ecoou quando ele se virou novamente. Um arquear de sobrancelhas. Émile se sentou no sofá confortável, os braços abertos no encosto, uma perna cruzada sobre a outra. Espaçoso e confiante. Sabia que o distanciamento de Kalyani das anotações seria feita com alguma contrariedade, e a assistiu enquanto ela não podia evitar encará-las. Um fiapo de risada lhe escapou, incrédulo mas satisfeito. “Vejo que se interessa pelas minhas anotações, e não me surpreende. Mas ainda não é o momento. Fora isso, fique a vontade para tirar suas dúvidas.” Indicou o sofá diante de si para que ela se sentasse, a sugestão que finalmente a faria se afastar dos papéis. Permitira uma amostra que atiçasse uma inegável curiosidade, uma isca não planejada mas que servira ao propósito. “Eu acredito que você pode contribuir com algumas das minhas, também. Só isso. Como observadora, estudiosa, e como tarka.”
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LEO SUTER for Men’s Health: Train Like
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kaly-se:
Ela sabia que aquilo definitivamente não era uma boa ideia. Sabia que era arriscado deixar que sua curiosidade sobre os forasteiros tomasse conta, porque ela podia facilmente se deixar levar e acabar contando alguma coisa sensível. Kalyani estava na ilha há apenas um ano, e seu perfil acadêmico fazia com que não tivesse problema com nenhum assunto, e quisesse saber e conhecer tudo. É claro que isso só poderia ser ruim, se repreendeu novamente, mas seu punho já batia na porta de Émile - logo ele, quem sabia que era o mais perigoso de todos, o mais observador. Ela também era observadora, se relembrou, vendo a surpresa e a máscara que ele colocara logo depois; ela também era inteligente e só precisava ter cuidado, disse a si mesma, mas ela já tinha tomado sua decisão, e já estava praticamente forçando entrada para dentro. A última coisa que queria era ficar no frio do lado de fora “ Você disse que queria trocar favores, pois bem, aqui estou eu. Meus alunos queriam conversar com alguém de fora ” respondeu, direto ao ponto como sempre, sem se incomodar com simpatias de etiqueta. Já dentro da casa, aproveitou para observar o espaço dele, e sua curiosidade foi especialmente atiçada por vários papéis soltos e um caderno claramente bem utilizado - ela tinha vários daqueles diários em casa para reconhecer o uso. “ Eu posso procurar outra pessoa, se não quiser. Águia costuma ter boa vontade com essas coisas, pelo o que eu ouvi ” continuou, sua atenção dividida entre ler as anotações à distância e ele “ Acredite, a ideia não foi minha ” completou, virando-se de volta para ele apenas pelas aparências, mas a vontade de se aproximar da mesa e ler tudo era enorme.
Émile não negaria o prazer que sentia com a visita, ainda que de forma totalmente não planejada, fora de seu controle. Não era como se o inesperado não lhe caísse bem, de toda forma, porque caía, e ele era seu apreciador nato. Deslizou, voltando o corpo para dentro ao acompanhar a evolução dos passos alheios, parando para assistir os detalhes antes de encará-la de novo, agora com a visitante de pé sobre seu tapete. Riu e fechou a porta atrás de si. “Tire os sapatos.” Ordenou com um sorriso quase petulante ainda aos lábios, um movimento de queixo autoritário, apesar de charmoso o suficiente para não ser visto como um babaca completo. “Não vejo aluno algum por aqui, acho que o interesse é seu. Mas se ela tem assim tanta boa vontade, sugere que eu não? Porque está aqui, não está? Pode deixar, eu sou muito mais fácil do que eu pareço.” O dar de ombros fora calculado, lento, e a curva do sorriso se alongou, mesmo que sem expor os dentes. Émile mantinha-se frente à porta, e o cômodo era quente e convidativo, mas de repente parecia muito menor do que era. Deu-se conta que nunca havia recebido visitas.
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(1) para um starter de Émile e muse se encontrando nas águas termais do lago Elnealin
onde: águas termais, Lago Elnealin com quem: @maledictuslupus
O farfalhar das folhas ao redor trouxe um aviso de que não estava sozinho, fosse um animal da floresta ou não, mas Émile não se moveu. Não tinha a intenção de mover-se nem um centímetro quando mergulhado em uma água tão agradavelmente quente, relaxando cada músculo do corpo tenso. Sonhos estranhos ocupavam seu sono, e seus rituais diários de peregrinação e investigação não cooperavam muito para sua tranquilidade. Era a vida que escolheu, o que mais poderia dizer para si mesmo quando estava tão... cansado? O som veio novamente, e dessa vez perto o suficiente para dar o alarme na sua mente. Se fosse alguém, já teria se feito notável, não? Mas quem surgiu entre as folhas o fez assentir internamente: era, de fato, uma espécie de animal. Riu para si mesmo. “Chapéuzinho vermelho não está por aqui.” Anunciou num tom amigável, apesar da provocação clara. O homem parecia um lobo selvagem, havia quem pudesse negar? “Ou Bella Swan, como preferir.”
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Não havia muito o que se fazer em um pedaço de rocha no meio do oceano, não é? Errado. Émile sempre encontrava com o que ocupar seus dias, e não falo apenas de afundar-se em suas anotações. Bom, talvez a maior parte fosse, de fato, afundar-se em suas anotações, mas além: para que elas existissem, era necessário que ele acumulasse conhecimento. Informação era seu ouro, e ele barganhava muito bem. O sorriso que recebeu foi o suficiente, e o francês retribuiu, confortável naquele espaço. O tarka, diferente dos outros, costumava parecer mais deprimido (talvez essa fosse uma palavra forte, mas não saberia descreve-lo melhor sem antes conhecê-lo melhor) do que resistente à aproximação, como se vivesse no próprio mundo. Era esse mundo que Émile queria espiar um pouco. “Bom dia.” Olhou ao redor, a curva educada dos lábios ainda presente, as orbes castanhas suaves rondando pelo ambiente. “Quis conhecer seu trabalho, foi muito elogiado, e recomendado. E realmente é muito bonito.”
A rotina de Arthien começava antes mesmo do sol, costumava acordar às 4h da manhã, foi assim que um café quentinho se tornou seu maior aliado. Sempre precisava tomar cuidado para não fazer muito barulho naquela hora da manhã, afinal agora dividia aquela pequena casa com alguém que não é ursa maior, coisa que não estava tão acostumado.
Gostava de se sentar na cadeira de balanço na frente de sua casa e beber seu café enquanto observava o nascer do sol, já era sua tradição diária antes de iniciar os trabalhos na marcenaria. Só precisava chegar ao vinhedo no período da tarde, então gostava de aproveitar o tempo livre para trabalhar nos projetos que precisava entregar na marcenaria.
Aquela manhã se mantinha no mesmo ritmo, já polia uma de suas peças prontas para garantir a qualidade ao entregar ao cliente quando notou a presença de @serpenteandc. Rapidamente limpou as mão em seu pano, abandonando a bancada e andando em direção a porta aberta da garagem - Bom dia! Em que posso ajudar? - perguntou abrindo um sorriso educado.
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bussolaguiada:
Os polegares eram ágeis sobre aquele objeto metálico de formato desconhecido. Poderia ser algo por inteiro ou parte de algo incompleto, e era nisso que os olhos castanho escuro se concentravam… até deixá-lo cair com a fala alheia. _ Se o senhor preferir, pode chamar-me de “meu querido”, não me importarei. _ Geralmente Marco soava como um rapaz travesso que falava bonito. Naquele momento, soava como um rapaz que falava bonito e tentava esconder o incômodo em sua voz. Não foi eficaz quando parecia que tava remixando ao vivo.
Uma risadinha curta escapou-lhe: era satisfação e um pouco de incredulidade ácida, aquela tão clássica dele que já havia se tornado uma espécie de marca registrada. Émile poderia patenteá-la. Os dedos dançaram no topo da mesa. “É mesmo? Isso quer dizer que o vossa alteza não te incomoda? Porque pelo que pude perceber ninguém aqui está familiarizado com seu título.” Ainda que seu tom fosse suave e as palavras por si só não oferecessem grande ameaça, havia algo nos olhos que indicavam que eram exatamente isso. Por que prolongar? “Entendo que não deseja retornar, estou errado?”
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(2) para um starter de muse batendo à porta/chegando na casa de Émile
onde: Vesper, casa de Émile com quem: @kaly-se
A escolha daquela casa não foi por acaso. Sua permanência ali só aconteceu após vencer certa (muita) resistência, o aluguel altíssimo sendo todo encaminhado para a chefia da ilha. Prefeitura? Governo? Ele nem sabia dizer que espécie de administração a ilha possuía, tudo ali parecia à parte da realidade, e de fato pouco importava. Ele pagava — e pagava muito bem —, por isso morava em meio à tarkaiada em Vesper. Nada, repetindo, por acaso. O som, firme, de um punho à porta o fez levantar da poltrona com alguma surpresa, ainda que calma confiante. Não era comum que recebesse visitantes, ao mesmo tempo que parecia estar sempre disposto a estes. As anotações de toda sorte espalhadas à mesa, junto com aquele tipo de diário de capa de couro arreganhado, enorme de gordo com anotações e papeis colados, pontas dobradas, marcadores. Deixou a porta deslizar aberta diante da visita, essa sim fazendo-o arquear as sobrancelhas em espanto, de fato. Um sorriso, somado a um cruzar dos braços e um apoio de lado no batente, casual demais para ser realmente casual. “Pois a que devo essa visita?”
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endless gifs from Vikings: Valhalla - 6/∞
#e com essa eu vou de berço#amanhã eu venho pra abrir o que eu to devendo no nan ♥#o que eu já* to devendo
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Digite!
(1) para um starter de Émile e muse se encontrando nas águas termais do lago Elnealin (2) para um starter de muse batendo à porta/chegando na casa de Émile (e vendo as anotações dele em cima da mesa de centro?) (3) para um starter de Émile levando um susto com muse dentro da floresta de Pont-ciel
(4) para um starter de Nantier assustando muse ao sair da água de noite em Loredana-sur-Mer (kkkk) (5) para um starter de muse precisando da ajuda de um relutante Nantier no mirante de la Grotte, em Laetitia (6) para um starter de Nantier bêbado precisando de ajuda (aha!) na estrada de Vesper
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onde: Magdalene com quem: @bussolaguiada
Estalou a língua no céu da boca, um anúncio de que se aproximava ao antecipar sua chegada na mesa em que Marco estava sozinho. O observara entrar no estabelecimento. Na verdade, o assistira desde algumas ruas atrás, e estava assim tão atento por finalmente buscar, em definitivo, uma oportunidade de abordá-lo. Havia aguardado um tempo razoável, não havia? Como poderiam acusá-lo de ser assim tão fominha? Fora gentil de dar-lhe tempo para prepará-lo para a possibilidade do que viria. Sentou, então, de frente para o outro. “Vossa Alteza.” Sussurrou, ainda que reverente, e a expressão súbita de diversão como se dividissem um segredo, uma piada interna. Levou um dedo aos lábios, então, e fez um shh breve e disfarçado, antes de reclinar-se numa posição confortável, dois amigos conversando. “Como um cidadão francês, não sabe como fiquei aliviado de vê-lo por aqui. Devo acreditar que prefere ser tratado por ‘você’, não é?”
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apusros:
“ Não existe essa de ansioso demais, vai ser incrível, você vai ver! ” garantiu, animada, lembrando-se do seu festival de chegada e, principalmente, do festival do ano seguinte, em que começara a participar ativamente e entender melhor o que acontecia. Já tinha sido emocionante a festa para lhe recepcionar, mas algo a respeito de fazer parte depois de entender tudo a deixava com o coração ainda mais quentinho. Depois de quatro anos na ilha, recebendo turistas que vêm e vão, Nesrin nem piscou diante da pergunta, mas aproveitou que ele chamara o garçom para que organizasse seus pensamentos antes de falar - ela tendia a ser muito aberta as vezes, e nesse assunto era perigoso. “ Ah, oi, Paul! Eu vou querer o de sempre, por favor ” se dirigiu ao atendente antes de voltar sua atenção para o forasteiro “ O festival em si é uma celebração de paz entre a ilha e a natureza, nossa relação com tudo o que os deuses naturais nos provém desde antigamente, sabe? É um costume que ajuda a todos a lembrar de respeitarmos a natureza… Mas também sobre festejar as maravilhas que fazemos com o que é provido ”
FLASHBACK
Émile observou o garçom partir, e então se ajeitou na cadeira. Máxima atenção, ele mal piscava, absorvendo tudo que ela dizia e cada pequeno gesto que ela fazia. Seu sotaque, até. A assistia como um crítico de cinema vendo um filme, ou como ele imaginava ser isso, porém sempre com um leve sorriso no rosto, dessa vez esse tão leve que mal tocava a superfície. “Acho que entendi o pensamento-base.” Concordou com um mover breve da cabeça, os cabelos sacudindo suavemente, e sua voz era doce, como se cantasse na mesma vibração da dela. “O que eu ainda não entendi é porque, então, tanto mistério. É muito gentil da sua parte de me explicar, mas num geral fica bem óbvio que não sou bem vindo. O que é engraçado, porque você também não nasceu na ilha, não é? E aí está você, integrada, amada, essas coisas todas.” O francês ousou um dar de ombros curto, a expressão de quem não desejava dar tanta importância assim para o assunto mas sentia-se um tanto ofendido, até mesmo magoado. Pobre Émile. “Não sei se permitirão que eu circule. Mas, também não sei como me impediriam. Me trancariam? Seja sincera.” Apesar da obviedade da brincadeira em seu tom, ele manteve o teatro de que falava sim, muito sério, e precisava saber a resposta.
This is a closed starter for @serpenteandc : nº 5 is "I'm all ears, take your time, we've got all night"
Ao ouvir a fala alheia, Nesrin abriu um sorriso divertido " Is that so..? " perguntou com um tom um tanto provocador, buscando por confirmação, mas não esperou que ela viesse antes que ela continuasse falando. Sabia que a permanência dele e dos colegas tinha sido um assunto sensível para a maior parte da ilha, que os via como forasteiros intrometidos; no entanto, sendo ela uma tarka, não gostava da ideia de deixar as pessoas se sentindo mal como ela ficara no começo - um peixe fora d'água. Sendo assim, ela tentava ser simpática com os três, e não se incomodava em responder as perguntas do antropólogo enquanto elas não envolvessem o segredo " Então, nesse festival a ilha monta várias barracas com tudo o que possa imaginar! Tudo o que podemos oferecer, tudo o que produzimos. Temos música, teatro, dança, muita comida e bebida, várias coisas tradicionais para comprar, é incrível! "
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lynxkaya:
Depois da sua vitória a boate parecia ter outra cor, as pessoas na multidão já pareciam ser diferentes, tudo tinha um outro apelo, e com isso kaya se permitia abaixar a guarda e curtir um pouco, as luzes, a musica, e os drinks. quase não se deu conta do homem ao seu lado, aparentando estar muito bem habituado, quando o mesmo lhe dirigiu a palavra. “não sei se a primeira… não é estranho como isso soa?” kaya estreitou os olhos por um momento, mas abriu um sorriso rapidamente ao se lembrar do campeonato. “acho que não conseguem mesmo me impedir de coisa alguma por aqui.” uma risada curta foi solta por puro divertimento, era quase como uma piada que só ela sabia, o quanto muitos haviam tentado… “você me assistiu na competição? ou só ouviu os boatos? não tô lembrada de ter te visto.” a conversa desenrolava com uma animação para além do habitual para si, mas naquela noite haviam muitos motivos para a descontração. kaya conseguira uma boa grana, boa o suficiente para se manter atoa por mais alguns meses, e claro, ver a cara de ódio do rival queimando também lhe trazia um gostinho a mais de vitória. “já pensou em competir também? ou é do tipo que tem medo do mar?” questionou, ainda que a segunda opção fosse estranha para alguém que estava justamente em uma ilha… rodeado de água por todos os lados.
FLASHBACK
Um olhar sobre o Casavantes ali sentado e decerto veriam um diferente do que havia perambulado pela ilha por todos aqueles dias de festival. Um sorriso verdadeiro se espalhou por seu rosto diante da animação autêntica de Kaya e de sua complementação ao fato de realmente não serem capazes de impedi-la. Ele deu um gole na bebida ao assentir com a cabeça, e prolongou na expectativa de uma resposta enquanto ela seguia seus questionamentos. “Assisti sim, e foi incrível, você mereceu a vitória. Talvez eu tenha feito questão de não ficar tão em evidência, mas só talvez.” Riu, sabendo que alternava entre momentos de pura arrogância inabalável e de ser um observador sorrateiro. “Sim, vocês vão ter que me engolir” versus “calado vence”, dependendo da energia do momento. “Nunca pensei, não, na verdade. Eu até me arrisco no surfe tem um tempo, mas não sou nem de longe tão bom quanto você. You’re a natural.” Brincou, utilizando do óbvio em relação às origens da garota que os moradores da ilha faziam ainda questão de fingir que não sabiam do que ele estava falando, por mais que fosse lógico que ele soubesse, depois do mês vivendo ali. “Talvez eu trabalhe demais, não penso em nada além disso.”
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kaly-se:
Kalyani o olhou de cima a baixo e de volta em uma avaliação rápida dele, sem se incomodar em ser muito discreta - eram poucos os trejeitos sociais que ela se importava de fingir sem que sentisse a necessidade. O fato dele ter se aproximado um pouco mais lhe rendeu um arqueio de sobrancelha por parte da tarka, sua expressão ainda bastante fechada, o que, por si só, já fizeram muitas pessoas se afastarem antes. “ Uma troca? ” apesar da entonação de pergunta, seu tom deixava claro a descrença; ela não havia pedido nada a ele e dificilmente conseguia pensar em algo que quisesse dele naquele momento. Era racional e sabia que provavelmente ele tinha uma experiência de vida e fora da ilha que seriam invejáveis e bastante interessante de seu ouvir, mas sabia também que não era boa notícia ele ter permanecido com os amigos, ainda mais quando parecia o líder deles, pelo o que ela observara “ No que acha que posso te ajudar, e o que daria em troca? ” perguntou, o entretendo em nome do espírito do festival - isso e, é claro, estava apenas um pouco curiosa.
FLASHBACK
Por si só, a ausência de um recuo era uma resposta, e Émile permitiu uma breve sensação de vitória diante daquilo, bem breve, antes de voltar ao ato de aproximação. Dessa vez, não a física. Ele permitiu um concordar em som, sem abrir a boca, diante da pergunta que era uma repetição do que ele já havia dito, por mais que ela soasse cética ao fazê-la. Se havia algo em comum entre os dois, esse algo era a curiosidade. E o francês marcou aquilo, aquela pequena informação, num caderno mental antes de prosseguir, antes de seguir por onde esperava descobrir outros pontos. “No que eu sei que você pode ajudar, ou se possível utilizar uma palavra melhor, agregar. Sou um estudioso, sabe? Como você, sendo outra, já deve ter descoberto. Provavelmente sabe tudo que poderia saber sobre tudo. Mas eu tenho algumas informações, experiências que livros não passariam de forma tão real, e que você gostaria. E quem melhor do que você para me ensinar o que eu não sei?”
This is a closed starter for @serpenteandc : 1ª noite do festival, toalhas do jardim antes do show
Seu olhar subiu lentamente e pesado em crítica para o homem que se aproximava por trás dela, mesmo depois que tinha mudado sua rota. Ele por acaso a estava seguindo? Entendia que havia uma quantidade limitada de toalhas e apoios para sentar no jardim e assistir aos shows, mas não era tão limitada assim. Quais as chances deles estarem indo para a mesma toalha mesmo depois que ela mudou seu percurso? Será que ele estava bêbado e perdido? Kalyani normalmente não se esforçava para ser simpática, e tinha decidido dar uma chance nesse festival em nome do simbolismo da boa convivência, mas aquilo parecia excessivo para ela. Finalmente respirando fundo e se virando para ele, perguntou em um tom um tanto frio " Posso ajudá-lo? "
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Leo Suter as Harald Sigurdsson VIKINGS: VALHALLA (2022–) #1.01 “the greenlanders”
#a covinha quem aguenta#thats it por hoje friends#nao consegui jogar nada com nantier mas quem sabe tomorrow
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