Tumgik
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Morte.
Após um final de semana de clima pesado. Após uma ressaca moral vinda de um atrito com um irmão, uma discussão com uma mulher, uma festa que arrebentou minha autoestima e, por último, um pensamento suicida regado a bastante álcool. Após o desabafo de tudo isso, um pedido de desculpa, um grito de socorro a todos os ventos, aos meus irmãos, à minha família. Após a decisão de desligamento de uma companhia tóxica. Após dois dias de introspecção, apoio de um psicólogo. Após uma saída repentina com um encontro inesperado, uma conversa boa, boa companhia, bons sorrisos e um bom beijo. Após o último dia de orientação, realinhamento de decisões, objetivos setados. Após uma hora de academia, sentado agora num café qualquer.
Concluo que, agora, hoje, nesse momento, se a simulação acabasse, se o apocalipse começasse, se eu levasse um tiro, se o mundo desabasse, eu aceitaria a morte de bom grado. Estou pleno e feliz. E gritaria isso para o mundo se possível.
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Blindagem.
Quando somos crianças, parece que nada vai nos derrubar, certo? Não lembro de sentir medos de gente grande. Medo de morrer, de entristecer, de perder as pessoas que estavam por perto. Essas pareciam coisas distantes que nunca iriam acontecer.
Apesar de ouvir muitos adultos falando sobre valorizar quem está ao nosso lado, sobre valorizar nossa saúde, sobre aproveitar os momentos de felicidade, sobre não se preocupar, sobre a infância ser maravilhosa pois não temos preocupações, eu não entendia bem os motivos de tantos conselhos e reflexões. Pareciam óbvias demais para mim. Como alguém consegue viver sem pensar dessa maneira? Isso era algo que estava intrínseco na vida, sem necessidade de explicação.
Porém, o tempo passa. Ficamos mais velhos e aprendemos que o peso do mundo, das escolhas, das atitudes alheias são grandes, assustadores e que muitos não aguentam. Ao passar a adolescência (que, diga-se de passagem, é uma época infernal), vi que muitos amigos e colegas chegam a conclusões duras sobre a vida, como se ela fosse um fardo a ser carregado. Como se ela trabalhasse para nos fazer mal.
Muitas dessas pessoas se abstêm da responsabilidade sobre a vida delas mesmas, como se o mundo já tivesse fagocitado todo e qualquer resquício de esperança e de força de vontade. Como se não valesse a pena tentar mais uma vez.
Me dói ver como a minha geração chega nessa conclusão cada vez mais cedo. Nos blindamos às experiências, com medo do que já está por vir. Com medo de que, no final, as únicas memórias que ficarão serão as ruins. Com medo de não conseguir ter forças para aprender com essas experiências. Com medo de quebrar no meio do processo de aprendizado. Medo de que, no final, seja tudo uma grande repetição do mesmo: angustias, expectativas quebradas, esforço inútil.
Eu, hoje, gosto de pensar que esse é um pensamento totalmente enviesado. E com razão, logicamente. Uma vez que sofremos, vamos armar ciclos de pensamentos que nos convencerão à não tentar de novo. Pra que, certo? Pra que se dessa experiência só sairão lágrimas?
Porém, como todo pensamento enviesado, precisamos nos questionar e mudar nossa perspectiva para quebrar o ciclo. Assim, ressignificamos tudo. Todas as experiências rotuladas como ruins, passam a ser rotuladas como aprendizado. Experiências que poderiam ter sido perfeitas se não fosse um pequeno detalhe, passarão a ser maravilhosas, pois podemos tirar só a melhor parte delas e não nos esforçarmos para lembrar dos pequenos detalhes que deixaram a desejar.
Passamos a dar valor num pequeno detalhe que antes passava despercebido. Uma brisa no rosto ao sair de casa. Uma gota de chuva na pele. Um feixe de luz passando entre as folhas das árvores. Uma mãe caminhando com os filhos no parque. O jogo de cores no céu no pôr do Sol.
Deixemos essa blindagem cair por terra. Permitimo-nos sentir mais uma vez. Ressignificamo-nos as experiências. Sejamos plenos. Permitimo-nos apreciar os momentos de felicidade quando vierem. Sejamos paciente ao esperar o próximo momento chegar.
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Loucura.
Tenho a impressão que o mundo está constantemente tentando nos deixar loucos.
Pra quem tem o mínimo de noção das coisas que acontecem a nossa volta. Pra quem já sofreu com depressão e estava ciente disso (uma vez que existem diversas pessoas com esse mal, mas não o aceitam ou não procuram ajuda para entender melhor), ou ansiedade. Pra quem gosta ou, mesmo se não gosta, não consegue não refletir sobre a vida, sobre a existência, sobre os motivos de tudo que fazemos ou de tudo que acreditamos.
Para todos esses tipos de pessoas, eu pergunto: vocês não têm a impressão de que o mundo parece lutar constantemente para nos enlouquecer?
Em cada decisão que tomamos, em cada olhar, em cada preconceito, em cada gesto, em cada passo, em cada lugar, em cada convivência, em cada palavra, em cada toque, em cada beijo, em cada risada, em cada mudança, em cada atitude mora um questionamento.
E esses questionamentos por vezes fazem meus olhos brilharem e minha mente ir além, como numa viagem imensamente prazerosa. Já outras vezes, esses questionamentos me angustiam, me causam um incomodo louco, como se a resposta que eu espero nunca fosse surgir. Ou, até mesmo como se, quando a resposta surgir, a pergunta já terá sumido da minha cabeça a anos e, portanto, nunca perceberei que a resposta estava lá.
Tenho esse medo de que tantos questionamentos surjam na minha mente que eu não dê conta e entre em colapso. Que, em meio a tantos questionamentos, não sobre nenhum no final. Que eu simplesmente aceite a vida como ela é e pare de pensar demais. Ou que esses questionamentos me engulam como um buraco negro e, dali, minha identidade suma e só sobre a pura loucura do meu ser. Só perguntas flutuando dentro de um corpo vazio, sem identidade.
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Fases.
Quanto mais procuro outros na mesma fase que eu, mais vejo o quanto procuro a mim mesmo em cada conversa, em cada olhar, em cada reflexão.
Isso me cega, mas me conforta. Me cega pois não aprendemos sozinho. Não há como esperar que os outros tenham todas as resposta. Não há como esperar que os outros tenham passado pela vida utilizando a mesma perspectiva que eu. Posso procurar auxílio em meus amigos e família, mas não encontrarei a resposta.
A vida é feita de pluralidade. Por isso gosto de conversar. Com essa pluralidade toda eu consigo pegar pequenas peças em cada uma das conversas e dos contatos que tenho e montar meu próprio quebra-cabeça. Por isso a importância de estar sempre presente nos momentos. Por isso a importância de saber o que está acontecendo a nossa volta e não deixar a mente ir embora em cada oportunidade.
Todos passamos por fases iguais de maneiras diferentes. Ou até mesmo por fases diferentes de maneiras iguais.
É muito complexo, muito lindo. É muito.
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Reality.
People are not ready for it. We never were. We tend to avoid reality as long as possible and many of us live outside of it most of our lives. Why? Because it’s awesome.
Yeah, it’s awesome to think of a benevolent god looking after us. It’s beautiful to think that every move we make is already in a perfect plan made by some perfect being. That every bad human will suffer the consequences of their actions, going to a terrible or a perfect place after death. That, by praying everyday, thinking about all human beings, about all the beautiful things in the world, going to a church once a week (or more), we can be better.
Oh, you don’t believe in god? Ok. So, I bet it’s nice to think the planets decide all your personality in the moment you were born. And the stone that you carry in your neck is absorbing all the bad energy around you. And all the tarot cards match about all the things happening in your life right now.
Sorry, you are a nihilist person and don’t believe in any of these things already. So, I bet is nice to stay drunk or high all the time because life is not fair and none of the things that you do have a purpose.
Or maybe you are a person who believes in god, believes in signs, have a well-paid job but pass the entire week super stressed out with everyone, wanting so much for Friday to drink a lot and do shit.
All of these thing I wrote have one thing in common: people afraid of reality.
I know some of us find strength through those beliefs. But, seriously, most of the times, those beliefs hold us down at some point of our lives. And some people don’t realize it, never. Even with every fact right in front of them.
It’s time for us to look to reality as it is. And not being afraid of it.
Do you wanna know what I believe? I believe in us. Humans. Actions.
Everything we conquered, everything we built, every disease we eradicated. We did it all together, facing reality, facing true problems. I know we did pretty bad stuff too. But, by facing the reality, we are able to learn from all this shit and not just keep repeating mistakes over and over again.
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Nós não somos nossos pensamentos.
Acho que essa é a conclusão mais difícil para nós, meros mortais, perdidos nesse mundo de rótulos e julgamentos alheios, chegarmos.
Desde criança, somos conduzidos a censurar nossos próprios pensamentos. Eu, como homem heterossexual, não posso pensar que outro homem é bonito. Se estou num relacionamento, devo achar errado se olhar alguém na rua e um desejo passar na minha cabeça. Não posso ter pensamentos negativos sobre as pessoas pois isso tem o poder de atrair coisas ruins de volta para mim. Não posso sonhar demais para não bater com a cara no chão quando não alcançar o que almejei. Não posso ser pessimista demais com meu futuro para não deixar de atrair coisas boas para minha vida.
Não podemos pensar várias coisas, não é?
O problema é que não nos dizem como fazê-lo. Devemos apenas aprender a enfiar todos esses pensamentos num buraco dentro da nossa cabeça e fingir que não existem. E essa é uma das piores coisas que podemos fazer em prol de nossa saúde mental. É impossível simplesmente sumir com pensamentos rotulados como negativos. Portanto, qual o motivo de sermos criados a agir dessa maneira?
Medo.
Como sempre, o medo é a resposta. Isso não é novidade.
Temos medo de onde esses pensamentos podem nos levar. Temos medo de tomar alguma atitude por conta desses pensamentos e nos arrepender. E é um medo ignorante, já que muitas vezes, algumas atitudes em cima desses pensamentos não é tão errada como julgamos. Só achamos que podem ser erradas porque crescemos ouvindo isso. E, ao invés de refletir sobre esses pensamentos, damos preferência a fingir que não existem. Os enfiamos embaixo da terra e seguimos a vida, sem perceber que estamos aos poucos sendo engolidos pelas ervas que estão nascendo dali.
Vejo hoje a quantidade de pessoas com 30, 40, 50, 60 anos que só se tocaram da existência dessas ervas depois te tanto tempo que não sabem como lidar. E quem sou eu para julga-las? Eu não sei quais serão meus fantasmas quando tiver alcançar essas idades.
Portanto, se não somos nossos pensamentos, o que somos? A melhor resposta que tive até hoje, com meus humildes 21 anos de idade, é que somos nossas atitudes. Um pensamento não machuca alguém. Um pensamento não ajuda alguém. Atitudes sim.
E sim, o pensamento precede o ato. Aí está, portanto, o motivo de não enterrá-los em nossas cabeças e sim refletir sobre cada um deles da maneira mais carinhosa possível. Se examinarmos cada pensamento com nojo e repugnância, não conseguiremos manter esse exercícios por muito tempo. Agora, trate cada um deles com carinho e ingenuidade e verá que não é tão ruim. Verá que esse pensamento está ali por algum motivo. Por algo que aconteceu ou que presenciou. Que ele não é impuro e sim fruto de uma ferida que está esperando ser cicatrizada. E isso na pior das hipóteses!
As vezes ele é só um pensamento puro que surgiu de um desejo que não fará mal a ninguém! Mas que colocaram na sua cabeça que ele fará sim, apesar de não fazer nenhum sentido. Vide meu exemplo: Já fui julgado várias e várias vezes, por familiares, conhecidos e até desconhecidos por conta das minhas tatuagens. Apesar desse ser um pensamento considerados por muitos, como atrasado, ainda existe. Assim como o julgamentos sobre homossexualidade, sobre abandonar um emprego, terminar um relacionamento, mudar de cidade, mudar de vida, mudar de religião. Isso para citar só alguns exemplos.
Qualquer um dos atos descritos acima pode ser um desafio para você hoje, não? Talvez esteja passando por um processo de maturação dos seus pensamentos. Talvez ainda não tenha tomado a atitude de fazer algo a respeito dos seus pensamentos. Por que? Por conta do julgamento alheio. Porque até mesmo pensar sobre algo, é errado.
Vamos quebrar esse ciclo. Vamos pensar sobre tudo, sobre todos. Vamos refletir! Pois só após a reflexão, conseguiremos tomar as atitudes corretas.
Nossos atos nos definem. Não nossos pensamentos.
Tudo que escrevi não é grande novidade para algumas pessoas desse mundo. Mas, mesmo assim, gostaria de deixar meu pensamento desenvolvido.
Escrito ao som de Night, do Ludovico Einaudi
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Medo.
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Coragem, medo e oportunidades.
Sei que palavras são vento e atitudes são ouro. Oportunidades são, portanto, nossas picaretas. De nada adianta encontrarmos a maior mina jamais vista sem o grande esforço e suor necessários para tirarmos algumas pepitas dali. Se já temos a oportunidade, o arrependimento futuro será ainda maior se nada for feito com ela.
Hoje, tenho muitas. Tenho inúmeras oportunidades em minhas mãos e vejo o horizonte em minha frente. Agora, onde a coragem está no meio disso tudo? A coragem está em enfrentar essas oportunidades. Foi sim com muita coragem que fiz as escolhas que fiz nos últimos dias. E vou me dar ao crédito por essa coragem enquanto as oportunidades não sugam toda a minha energia no trabalho duro que terei de enfrentar para alcançar o que acredito.
Ao meio de tantas mudanças, percebo que ao meio de muita coragem, há muito medo. Sim, o medo está aqui, correto? Se não, não seria corajosa a atitude que foi tomada. E ele continua a me assombrar. Portanto, vejo que a atitude de ser corajoso perdura muito e muito tempo. Os maiores atos de coragem não são somente aqueles momentâneos, quando enfrentamos algo ou alguém que nos causa medo. Os maiores atos de coragem estão ao enfrentar uma escolha que manterá o medo ao nosso lado como um fantasma durante dias, meses e, talvez, anos.
Ao abandonar um relacionamento, um trabalho, uma faculdade, o medo surge como um frio na espinha repentino. E ele continua ali, olhando para mim, esperando o momento em que nossos olhares cruzarão. Há dias que passo sem encontrar seu olhar no meio de tantas pessoas, experiências, prazeres, sorrisos, trabalho, energia. Porém há outros, como hoje e como muitos outros que ainda virão, que esbarro com seu olhar logo ao acordar. Logo ao abrir os olhos. Nesses dias é quase impossível desviar o olhar para longe.
Porém, abandonar um relacionamento, um trabalho, uma faculdade é o tipo de atitude antifrágil que nos dá a oportunidade de sair em busca da nossa coragem. E é com ela que enfrento o olhar do medo, dia após dia. Minha coragem se fortalece no meu trabalho, no meu modo de pensar, nas minhas virtudes, na minha ética que treino diariamente.
Sei que, nos dias que não esbarro com os olhares do medo ao meu redor, é porque a minha coragem está a enfrentá-lo. Pois a fortaleço utilizando minhas oportunidades de crescimento. Com isso, sei que somente com trabalho duro baseado no que creio, a minha coragem terá forças de enfrentar meu medo e distraí-lo para longe enquanto exercito minha antifragilidade diária. Enquanto deixo meus pensamentos nocivos irem embora.
E, assim, após fortalecer suficientemente minha coragem, sei que estarei pronto para o perdão. Sei que estarei pronto para perdoar e ser perdoado. Perdoado por ter machucado alguém nesse meu caminho. Perdoado por ter escondido algo de alguém que se importava comigo. Perdoado por correr atrás de que acredito mesmo quando discordavam de mim.
Também perdoarei todos que não acreditavam em mim. Aqueles que mentiram, que me machucaram de alguma forma. Que acreditavam estar certos, mas que não tinham maturidade suficiente para querer enxergar o que estavam causando.
Isso tudo após a batalha entre meu medo e minha coragem acabar.
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A solução.
Ela vem de dentro para fora, sempre. E é t��o belo quando nos vemos no caminho de encontrá-la. Talvez seja uma utopia. Talvez a solução nunca chegue. E talvez seja essa a graça da vida.
Porém, acredito sim que, ao arrumarmos nosso interior, a solução chega mais perto e sentimos seu cheiro e calor que nos acolhe. Mas para isso acontecer, devemos arrumá-lo como uma mãe que arruma o quarto do filho que está sem seu ventre. Com aquele carinho de quem não sabe como será quando seu bebê chegar, mas sabe que terá valido a pena ter arrumado com tanto amor e cuidado, pensando em cada detalhe.
Porque é a partir daí que começa. Somente depois que arrumamos nosso interior que podemos dar o melhor para os outros ao nosso redor. Apenas após consertarmos cada detalhe, cada minucioso detalhe, com muito cuidado, que teremos certeza que a solução para nossos problemas está mais perto.
Ela não vem de fora. Ela não vem a partir de um sapato que comprou na promoção. Ela não vem do salário exorbitante que você conquistou, apesar de tantas horas de estresse e da depressão que o acompanhou todo esse tempo. Ela não vem de uma atitude impulsiva. Ela não vem de uma noite numa balada. Ela não vem com um beijo qualquer. Ela não vem da pessoa que você ama, infelizmente.
Porém, é a partir dela; é a partir da solução que vem de dentro, do carinho que damos a nós mesmos, da maneira como cuidamos do nosso interior; que alcançaremos o prêmio mais valioso dessa vida: o amor.
O amor só vem quando organizamos nosso interior. Ele não é a solução para nossos problemas, é somente o prêmio por termos resolvido os nossos.
A chave para o amor está na ternura e no cuidado que temos com nossa mente e nossos sentimentos. Não aja por impulso, não machuque o próximo, não tome atitudes que difamarão seu interior e seus valores. Essas são atitudes que só deixarão a solução cada vez mais distante. E, portanto, o amor.
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Tempo.
É ele que estou usando agora que preciso esquecer de algumas coisas. Com ele, vou deixando minhas lembranças com vocês para trás.
É ele que estou usando ao meu favor, para me dedicar ao que realmente importa nesse momento. Estudos, autoconhecimento (algo raro nesses tempos) e relações verdadeiras.
Foi ele que usei para medir a dor que senti ao ouvir a notícia pelo telefone e ao ver aquela imagem no terraço de um café qualquer.
Foi ele que usei durante esses 15 anos como argumento para dizer que sabia que você estaria lá independente de qualquer problema.
Assim como foi com ele que marquei meus 9 meses com você. 9 meses com aprendizados suficientes para uma mudança drástica na minha vida. Já na sua, não sei dizer. Não mais. Não depois do terraço naquele café qualquer.
Foi um pedacinho dele que guardei comigo ao lembrar aquela imagem que tenho na minha cabeça até hoje, de você pedindo para sentar ao meu lado quando quem estava sentado lá era meu amigo imaginário. Talvez eu devesse ter mandado você embora nessa hora. Ainda bem que não o fiz.
Usando ele como medida que imaginava meu futuro com você e todas as barreiras que seriam derrubadas e tudo que seria construindo
Hoje, tenho esperança que seja ele que faça vocês aprenderem algo. Ele é um ótimo professor. Sei disso, vivo isso e não tem uma alma viva que não concorde comigo. Nem mesmo vocês.
Hoje, uso-o para desenvolver minha paciência e resiliência. Uso-o para ter noção de que nenhuma dor é infinita. E sabe qual o resultado de nenhuma dor ser infinita? Volto a dizer, como na primeira frase dessa publicação, que daqui a algum tempo, terei esquecido toda essa dor que me distância de ambos vocês.
Talvez, depois de muito tempo, eu volte a sorrir quando pensar em vocês. E torço para que o mesmo possa acontecer de volta quando vocês pensarem em mim.
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Alysia Harris, “Controlled Burn”. Watch Alysia’s FULL POEM!        
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i love blame it is my government it is my god my own hand ready to take fault when disaster ignites
— Safia Elhillo, from “IT IS IN YOUR SELF-INTEREST TO FIND A WAY TO BE VERY TENDER,” published in The Adroit Journal
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Crises.
As vezes elas vem devagarinho, como quem não quer nada. As vezes vem como um tiro no peito, que gela a alma em instantes.
As vezes são de ansiedade. As vezes em algum relacionamento. As vezes em ambos. Elas se conversam, gostam da companhia de suas semelhantes.
As vezes percebemos uma e não percebemos outra. As vezes não entedemos que a causa de uma é a outra. As vezes entendemos, mas parece que já nos acostumamos com elas ali do nosso lado, então por que largar, não é?
Mas sabe o que não é só as vezes? Não é so as vezes que aprendemos com elas. Isso é regra. É lei que rege nossas vidas. Seja crise de ansiedade, seja crise existencial, seja um relacionamento em crise, seja uma família em crise, seja uma mente em crise. Todas, sem exceções, são um peso necessário no aprendizado.
Elas tem o grande poder de nos jogar esse balde de água fria. Elas nos dão a oportunidade de sermos mais fortes. De sermos melhores. De nos reconhecer como humanos!
Com a crise de ansiedade, vem os calafrios, vem o suor nas mãos, vem os pensamentos em disparada, vem a respiração ofegante. Essa é a sua mente pedindo atenção. É teu corpo te lembrando que não interessa o controle que achamos que temos sobre ele, ele pode desabar a qualquer momento.
Com a crise num relacionamento, analisamos, pensamos, sentimos de forma genuína. Aprendemos a jogar com nossos sentimentos e, mais que isso, com o sentimento do próximo. Usamos esses aprendizados no processo de amadurecimento. Usamos para ensinar as gerações futuras como a empatia e o carinho podem ser armas poderosas. Aprendemos a não machucar o próximo, pois uma hora o machucado pode ser nós mesmos.
Uma família em crise nos faz reorganizar nossas prioridades. Nos faz pensar em nossos filhos, pais, netos. Coloca em cheque o amor que sentimos pelos nossos maridos e mulheres. Joga na sua cara que não importe o quão bom seja seu emprego, sua situação financeira, sua casa e seu carro. Você abandonaria tudo isso pelos seus filhos e seu companheiro.
Uma mente em crise é uma mente perdida. É um palheiro esperando aquela centelha para pegar fogo e abraçar qualquer coisa maravilhosa a frente. Seja isso um grande amor, seja isso uma seringa. Com ela, aprendemos a nos conhecer melhor. A ser melhor para nós mesmos. Nos força a abaixar a cabeça e reconhecer nossa pequenez e ignorância. Nos joga no chão e nos dá a oportunidade de levantar, bater a poeira e continuar seguindo.
No final, não importa quais crises fizeram ou fazem parte da sua vida, elas estão ai pra te dizer algo. Ouça com atenção, abaixe a cabeça, agradeça e siga em frente. Somos fortes, podemos muito e aguentaremos todas as crises que vierem.
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Apologize.
I tried to pull you inside my madness. My madness to try to be normal. To try to fit in. To try to be as normal as possible. Why?
I know it wasn’t all madness, I know we were able to find good things there. But why trying to take you out of yourself? When I needed it the most. I needed to be pull out of my madness. I was drowning all this time. And now that I have my head above the water after so long, I can see clearly that you were there all the time, trying to pull me out. 
Everyone of us have our imperfections, our flaws. But you were ahead of me in very important points and I was not able to see because of my madness, trying to fit in on something that was not the important part of life.
And now I can see the importance of what I’ve lost.
Yeah, I know, I will find it again. But I don’t want to forget about us. Day after day, my wounds heal a little more. I’ll just try to see my scars with proud and happiness. And I hope you’ll be able to see yours this way too.
Still loving you here.
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Morning.
Yeah, it always happens in the morning. Over the last 3 weeks, my mornings were the most exhausting time of my day. When I wake up, my mind still there, with hers. All the understanding process that she is not here anymore drops my energy to a very low level. I try to fill the gap with my morning rituals, meditation and podcasts.
I will survive, I know. It’s part of the path I chose to follow. She didn’t choose this, I did. So I’m surviving. And not just surviving, but discovering, learning, growing. The purpose of all this was to try to be a better person. And I am doing very well at the task.
But I need to point out something very important: Going through all of this now it’s making everything clear. All the mistakes that I’ve made with us. With you and with myself.
Day after day I can see that you were right. I was not being myself with you. And you know why? Because I was not being myself with me first. So, yeah... When we were together, it was just halph of me there. Maybe less. I was trying to be what the world wanted me to be. And you knew it all the time. You knew it since the beggining of the relationship. But still, you were there.
And I am sorry.
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Our true self.
I’m passing through a big change in my inner self, recently. It’s being a crazy mix of realization (about all my last 5 years until now), happiness and hope.
If you already know about the Car Model you will be able to understand exacly what I am saying. It organizes our personality like four passagers in a car: Pilot, Co-Pilot, a 10 year old kid and a 3 year old kid.
Long story short, after listen about this model in a podcast, after a month of meditation, connection with people around me and digging deep inside who I truly am, I found out that I was letting my 10 year old kid to drive my car for about 5 fucking years of my life.
It sounds crazy as it is. If you want to know more about this model and about your personality, I strongly reccomend for you this site https://personalityhacker.com/
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Lives.
Isn’t crazy the fact that, when we look to someone at the street, we don’t have any idea if we are going to see this person ever again. We don’t think about their lives, we don’t imagine them becoming old, running after what they believe.
Maybe someone who is your friend at work passed by you in some corner street eight years ago and you don’t even remember. Isn’t it crazy?
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