amante de nietzsche, anarcopunk, buscando por mim mesma
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No Brasil há quem diga que em questões filosóficas e utópicas somos os mais focados por toda a nossa história de repressão, luta, limitações justificadas como sendo o único meio de terminar com a luta de classes e com a suposta ameaça de fora.
O direito à cidadania é garantido pela Constituição para que haja harmonia, porém ela sofre paradigmas ideológicos além de mudanças de acordo com o contexto histórico inserido. Na grécia antiga por exemplo, apenas uma população muito restrita e elitista era considerado cidadã e digna de participação social.
De acordo com a releitura de Cortela, filósofo brasileiro, temos três papéis dentro da filosofia grega. o idiota que só pensa em si, o político que visa o bem público e o ausente. E hoje os papéis se invertem, o cidadão que se expõe politicamente é taxado de idiota e nossos representantes do sufrágio são a resposta dos ausentes.
Citando também Max Weber e sua teoria que faz parte dos pilares anárquicos, o direito à cidadania está diretamente relacionado com formas de dominação e sua relação com o poder de impor ao comportamento de outros a vontade própria.
Somos refens de um sistema crescente de uma desnecessária hierarquização que nossos representantes tem com os representados e de uma legitimação do Estado forçada pela coesão física. E em meios de crises alguns ainda surgem com propostas de serem salvadores apenas por nos propor o mínimo. Anarquia vive!
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“Não importa a opressão
Estaremos a pogar
Agitando unidas o som
Sobre nosso corpo nenhum padrão
Sempre rebeldes e insubimissas
Porque sem luta não há saídas”
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“as memórias vão com o tempo, se desfazem, mas algumas não encontram o consolo. Só algum alívio, nas pequenas brechas da poesia”. E eu sigo empurrando essa saudade goela abaixo num vulto de lembranças do meu âmago e coração, do qual vocês ainda pertencem.
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“você é a minha memoria inconsolavel, feita de pedra e sombra. E é dela que tudo nasce e dança”.
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