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thatsrobin·:
Robin havia decidido correr para se exercitar. Costumava acordar bem cedo para isso quase todos os dias, antes mesmo do sol de pôr, mas havia dormido demais naquele dia. Portanto, aproveitou o fim de tarde livre para esticar as pernas com uma corrida. Os fones de ouvido tocavam uma música antiga de Katy Perry; nunca falhavam em animá-la. Sentiu o corpo fraquejar, e então parou para respirar um pouco. As bochechas coradas pelo esforço, respirava e inspirava profundamente, quando alguém parou e falou algo. Franziu o cenho, sem entender o que foi dito, pois ainda usava os fones. Então esticou a mão para pegar o objeto, estranhando por não se recordar da pessoa. ❛❛ — Ah… sim, parece uma lente bem cara. Mas vem cá, eu conheço você? ❜❜ Perguntou, curiosa. O tom não soava agressivo, entretanto.
Terminou de amarrar o cadarço e ergueu-se novamente, finalmente encontrando a expressão avermelhada e suada da garota. Tratou de pegar a câmera de volta, percebendo que provavelmente tinha atrapalhado o seu exercício. “Desculpa. Acho que não. Sou o Parker, prazer. Acho que ainda não conheci muita gente aqui na Universidade.”
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Escutou a voz e por um momento pensou que vinha do além. Olhou de um lado para o outro, e depois, voltou ao mesmo lado, mas nada de encontrar sua origem. Quando estava prestes a entrar em espírito de oração, percebeu que ela estava vindo de cima de uma árvore. Não era uma árvore tão alta, mas tinha galhos e folhas o suficiente para esconder o corpo de uma garota com um gato na mão; era, de fato, o que estava acontecendo. Sua sobrancelha ergueu-se em confusão e a boca entreabriu, mantendo um silêncio por alguns segundos, enquanto tentava entender o que tinha acontecido. “Não me diga que você subiu nessa árvore para recuperar esse gato e agora não consegue descer. Poderia ser um pouco menos clichê?” brincou, já se adiantando para tentar alcançá-la com uma mão. “É melhor você tentar sentar no meu ombro e então eu me abaixo para te pôr no chão.”
Onde: perto de uma árvore.
Quem: Caitlin e @pxrkxrsth
Caitlin não acreditava na situação em que havia se metido, pela segunda vez, lá estava ela, escalando a árvore para resgatar o gato que insistia em subir e não saber como descer. Ela já estava começando a acreditar que ele gostava de fazer aquilo, afinal, gatos são astutos e mesmo que ela pudesse estar exagerando não negaria a possibilidade. Quando segurou o gatinho, lembrou-se da quase queda na primeira vez que se aventurou ali, e então sentiu um leve receio em descer. "Oi? Tem alguém que possa me ajudar?" Chamou mais baixo do que deveria, mas sentiu alívio ao perceber que aparentemente alguém tinha lhe escutado. "Aqui, aqui em cima da árvore. Pode me dar uma mãozinha?"
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babysharkbr·:
Sem pensar duas vezes a mulher pegou a câmera das mãos de Parker. O conhecia o suficiente para saber que a vida dele estava uma correria e que não estava no seu melhor momento, então por que não ajudá-lo do jeito que podia? Algo simples, mas que poderia fazer seu dia… “Relaxa, não é como se fosse a coisa mais terrível do mundo. Mas sabe que vai ter que me pagar com algumas fotos não é?” zoou devolvendo-o a maquina. Nem se atreveria a ficar por muito mais, afinal se quebrasse seria ela a culpada. “Tem algo para fazer por agora? Estava pensando em dar uma paradinha na cafeteria… Ou quem sabe sentar em baixo de alguma árvore”
Na correria que se encontrava sequer tinha percebido que tinha sido a Mary a quem entregara seu equipamento. No momento em que reconhecera sua voz ainda estava abaixado, as mãos nos cadarços, e agradeceu por estar naquela posição. A mera presença dela trouxe-lhe rapidamente algumas memórias longínquas e por um instante ele apenas ficou parado, sem saber ao certo como reagir. Depois de um segundo, levantou-se, finalmente encontrando aquele conhecido olhar, ainda que pudesse reparar que tinha algo um tanto diferente em sua feição. Não sabia verbalizar exatamente o que. “Esse é um trato que eu posso fazer” Brincou, sabendo que a surpresa do momento comprometera sua capacidade de escolher melhores palavras. Sim, tenho. Mas por algo motivo se ouviu dizendo “Hm, claro. Cafeteria soa ótimo para mim.”
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satanxs·:
“E eu lá tenho cara de cabide?” Keke reclamou, rolando os olhos, apesar de ter seguido segurando o objeto. Contudo, ao invés de deixar a câmera parada em mãos, aproveitou para mexer nela, ajustando a lente a fim de focar num local específico do corredor e registrar alguns momentos que achou bons o suficiente. Não prestou atenção no que ele estava fazendo e demorou alguns segundos para devolver a câmera. “Notei. É uma lente muito boa mesmo. Custaria quase minha alma, acho.” Fez uma careta, erguendo-a de volta para ele. “Isso é, se eu ainda tivesse uma.”
Parker não conseguiu evitar uma expressão de titubeação ao ouvir a resposta dela, mas como estava abaixado, acreditou que ela provavelmente não tinha prestado atenção naquilo. Não que ele ligasse caso ela assim o tivesse feito. Quando já estava novamente em pé e pronto para pegar o equipamento de volta, reparou que ela o tinha perto dos olhos enquanto observava algo através de sua lente. Era uma imagem que sempre o enchia de empolgação: todas as coisas que poderiam ser captadas caso a câmera apenas fosse direcionada para o lugar certo na hora certa. “Para quem sequer queria se esforçar o suficiente para segurá-la, vocês até que fizeram amizade bem rápido.” Pegou a câmera, deixando uma leve simpatia confusa transparecer por sua face “Deixe-me adivinhar: vendeu ao diabo para pagar por essa universidade?”
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“Pode segurar só enquanto eu termino isso aqui?” Falou, adiantando a câmera com uma mão na direção da pessoa, sem realmente ter prestado atenção inicialmente em seu rosto, enquanto aponta para os cadarços com a outra. Ter decidido começar a universidade naquele ano tinha feito sua realidade girar de uma forma escolhida, mas imprevisível. Correr tinha se tornado seu sobrenome, e não era surpresa o ver esbarrando ou desatento no meio do caminho. No momento, estava tentando voltar para casa para responder um e-mail quando pisou no próprio cadarço e o notou solto. Tinha tentado apoiar a máquina no pescoço, mas quase tinha estragado a lente no chão quando se abaixou para alcançá-lo. De fato, aquela não seria uma boa ideia. “Obrigado. Essa lente me levou uns meses para comprar e não queria arriscar perdê-la tão rápido” Falou, só então reparando na feição de quem o tinha ajudado.
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Kael sabia muito bem ser rançoso quando queria e escolhia os piores momentos para importuná-lo, como Parker tinha aprendido muito bem. Em meio às reclamações que agora ele lhe dava, o Smith mantinha apenas um olhar impassivo, enquanto observava o modo como movimentava seus olhos e seus lábios ao pronunciar as suas palavras. Por um momento parou para pensar se o que lhe dizia fazia algum sentido. Passara tanto tempo preocupado nos sentimentos que tinha passado a nutrir pelo Romeo e a impossibilidade de concretização dos seus mais secretos desejos que não tinha certeza se parara para observar se havia algo mais em sua cabeça que não estava se dando conta. A primeira vez que notou foi ao ouvi-lo tocar no Piano mais cedo, tomando uma atitude que sequer tinha planejado. A confusão foi certa, levando-o ao desfecho que agora vivenciavam. “Maybe you’re right” não podia dizer de certeza, mas também sabia que precisava pensar sobre aquilo. Tinha sido impensado e sequer sabia o que aquilo significava. E no outro dia teriam que se encarar na escola e... Parker apenas estava com vontade de tomar um chá e ocupar um espaço sozinho em sua casa. Por sorte, seu colega de quarto estaria ocupado em alguma atividade do Basquete. “Maybe you’re right” repetiu, sem saber ao certo o porquê. Pôs as mãos nos bolsos e voltou-se na direção de onde seu carro estava estacionado, abrindo uma porta e sentando-se defronte o volante. Talvez não fosse sua atitude mais madura, mas o que era maturidade no meio daquele caos que vinha adentrado desde o primeiro momento que pisara na Academia. De longe, não parecia ser um dos piores.
[FLASHBACK]
Kael somente retribuiu aquilo que lhe fora entregue. Não entendeu a reação do outro quando os beijos foram se findando. O rapaz poderia estar confuso, mas nada poderia se comparar a confusão de pensamentos misturados com sentimentos estranhos que Kael presenciava em seu interior. “Não enche?” perguntou ainda mais confuso com tudo aquilo. “Se manca, Parker!” De um passo pra trás. “Não foi eu que iniciou um beijo no piano, muito menos que me puxou para outro após!” pigarreou. Ele não entendia muito bem o fato do rapaz sempre lhe provocar depois de perceber que era ele o causador de tudo. “Se enxerga e tenta notar que você é quem possui grande vontade de me beijar! Tá nítido desde sempre, mas acho que você não tem coragem suficiente pra admitir isso!”
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Voltou-se de um jato, tendo sido surpreendido pela voz súbita vindo de trás de si. Se, por um lado, o movimento de busca tenha sido rápido, o mesmo não havia ocorrido com a sua percepção corporal, deixando escapar o pequeno constrangimento pelos olhos. “Percebo que hoje em dia as pessoas não sabem mais guardar segredos” comentou, mas sua voz carregava o tom de um garoto que tinha acabado de ser descoberto. “Tranquilo. Surpreso. Confuso?” as palavras só saíram, antes que pudesse pesar-las em merecido tom. “Acha que devo me preocupar?”
“Um passarinho azul me contou que meu irmão me talaricou“ brincou ao se sentar ao lado de @pxrkxrsth “Como tu tá baby boy?”
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Por algum motivo sentia que aquilo era esperado, como se no fundo houvesse um desejo secreto que ele começava a compreender. Vinha camuflado por ideias vãs que não se mostravam mais válidas no momento em que sentia a língua dele encontrar a sua. Um arrepio corria pela sua espinha e Parker só conseguia pensar no quanto não imaginava na guinada que sua vida tomaria em algumas semanas. Não que achasse grande coisa do fato de beijar (e gostar) outros homens, mas não se imaginava envolvido em algo assim de modo tão rápido. Era rápido mesmo? Era assim tão surpreendente? Quando ele se afastou, quebrando o contato físico tratou de olhar para baixo, não sabendo exatamente como poderia encará-lo depois daquele toque. Percebia que apesar de tudo gostava de sustentar uma imagem de si mesmo. Aquele era o momento em que essa imagem quebrava-se. “Não enche.” mas um pequeno riso de desconforto lhe escapou. “Você também não ajuda muito. Nem sabia que tinha essa vontade de me beijar.”
[flashback]
O beijo que outrora Kael havia puxado tinha sido um impulso bom que o rapaz tivera. Não entendia muito bem o que lhe acontecera para ser atraído para aquela ação impensada. Sentia que algo lhe puxava para aquilo. Era como se alguém lhe empurrasse para. Ainda que tenha dito que só o fizera porque era a vontade do outro, ele percebeu que aquela tensão era muito forte entre os dois. Ao se afastar, abriu um sorriso bobo em seu rosto que não pudera evitar. Era confuso, porém bom. Segundos depois fora puxado para um novo beijo. Pego desprevenido. Pequeno susto. Não entendia o porquê, mas aquilo era bom demais para ficarem longe um do outro. Kael percebendo o aprofundar do beijo lhe retribuiu. Suas mãos foram parar na região da cintura alheia e de tempo em tempo lhe subia pelas costas. “Então, era isso que você veio fazer aqui?” Perguntou maliciosamente, após o término do beijo. “Já entendi o porquê da sua defensiva!”
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mariimbeiro·:
As horas iam se adiantando e os rapazes nem pareceram perceber que o campo em volta da mansão já era tomado por sombra. Com o sol dando um tempo de reinar, a lua já queria tomar seu posto. O céu antes azul foi tomado por uma cor laranja mostrando que a noite estava próxima. O vento também pareceu querer anunciar que uma frente fria estaria chegando e assim, Kael retirou as fantasias de seus dogs podendo assim liberá-los para dentro. O caçula dos Howell não queria parecer grosseiro, mas o que Parker tinha dito ainda ecoava em sua mente. Ele nunca pressionou alguém para ficar caso não quisesse. E tinha sido totalmente verdadeiro ao afirmar o que fora dito. “Não é o que pareceu, cara! Mas tudo bem…” Respondeu com um tom um pouco debochado. Já estava sem paciência com o amigo. Não entendia o porquê de estar tão na defensiva, mas não iria refletir sobre isso, não naquele momento. Kael soltou uma gargalhada ao escutar que ele o viera surpreender. “Surpreender?” Revirou os olhos bufando. E até se assustou com a aproximação repentina do outro. Ele tentou andar pra trás, mas foi segurado pela camisa. Sentiu o pano de sua camisa sendo amassado pelas mãos alheias. Estava atônito com aquilo, não estava conseguindo entender onde Parker queria chegar. “Me chama de idiota novamente e eu te dou um soco!” respondeu com certa malicia. Já sentia a respiração do outro próxima de seu rosto. E numa tentativa impensada no momento, ele pôs as suas mãos sobre o rosto de Parker na área da barba e o trouxe para um beijo. Não tinha pretensão disso acontecer, mas era como se algo lhe empurrasse para tal ação. Não era um beijo desesperado, era calmo, era dócil. Ele só se afastou para pegar um pouco de ar e soltar uma frase que estragaria todo o clima. “Eu sei que você queria isso, mas não teve coragem!”
O silêncio. O olhar. Não podia precisar se alguma palavra havia ou não sido pronunciada, porque a única coisa que parecia preponderar no pequeno espaço que separava seus corpos era o gélido e incômodo zumbido em seus ouvidos, bem como o formigamento em seus pés. E ainda assim o outro ria; era algo misturado com um possível desdém que apenas servia para irritá-lo ainda mais. E antes que pudesse falar alguma coisa, qualquer coisa, sentiu as mãos dele tocarem-lhe o rosto puxando para ainda mais perto do que estava antes. Era uma sensação estranha, impostora, mas, quando percebeu, os lábios delicados dele tocaram os seus. Seu reflexo natural foi de fechar os olhos e segurar a respiração na garganta, como se tomasse um susto e o corpo assim reagisse. A grande questão era que um susto durava apenas uma fração de segundo; ali, perdurava-se. Kael se afastou, no entanto. Eu sei que você queria isso, mas não teve coragem. Foi o que ele lhe dissera, sustentando um tom que Parker não conseguia, nem tinha condições, de decifrar. E queria rebater; algumas palavras até ousavam tocar sua língua, mas a única coisa que conseguiu fazer foi aproximá-lo novamente, num jato, para evitar que desistisse no último segundo como tinha sido na sala do piano. Em um piscar de olhos, tinha a maciez dos lábios dele novamente em contato com os seus. E então foi sua vez de erguer as mãos até a curva do pescoço dele e manter o mesmo ritmo que ele tinha iniciado poucos segundos antes. Era o momento de ligar o foda-se. Foi então que aprofundou mais o beijo.
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mllstcne·:
As águas convidativas do mar atraíram o olhar do mais alto, que não hesitou em desabotoar o restante de sua camisa e se livrar do tecido fino que o cobria, dobrando-o na areia da praia. Em seguida, arrancou a bermuda e ficou só de cueca, meneando a cabeça para a vasta faixa azul brilhante a frente deles. ❝ Beleza, diabinho. Cala a boca e vamos dar um mergulho, pedalar até aqui me deu um calor do caralho. ❞ Com um último trago no cigarro, soltou a fumaça em uma risada, lembrando-se da infância vivida ali naquela vizinhança. ❝ Quem chegar por último é a mulher do padre! ❞ Aos berros, deixou os pertences para trás e correu para um mergulho, no fundo um pouco pensativo a respeito das palavras do amigo. Romeo era ingênuo demais para discernir quando as pessoas mentiam ou falavam a verdade para ele, mas confiava o bastante em Parker para não questionar a palavra do amigo apesar de aquele não parecer o único motivo de seu afastamento. O choque térmico afastou os pensamentos do atleta que nadou um pouco, retornando a superfície depois de um breve minuto e balançando os fios castanhos da frente do rosto. ❝ Sempre perdendo pra mim, huh? Bem que eu entenderia você me evitar por ficar em segundo lugar. ❞ Provocou, molhando-o e abrindo um sorriso largo. ❝ Só vê se não some de novo, babaca. Já perdi gente demais esse ano e não quero que você seja mais um. ❞
Para Parker ainda era difícil estar na frente dele e fingir naturalidade. Era uma ação, ou reação, que exigia um nível de energia que às vezes chegava até a considerar que não queria. Por mais que os dias tivessem passado e o evento de caridade parecesse um mundo distante, ainda vertia-se aos sentimentos que outrora tomaram-lhe o egoísmo para buscar em uma revelação vã uma segurança que diariamente aprendera a não mais nutrir. Algumas dessas vezes até achava que se encontrava de volta em um ponto de conhecimento (ou seria reconhecimento?); mas quando via a luz do sol refletido em suas íris e a maneira como parecia levar tudo numa leveza incalculável percebia que estava longe de atingir tal desejo. “Vai na frente. Tenho que prender minha bicicleta e acho que vou aproveitar um pouco desse sol antes de me molhar” e para disfarçar a feição desconfortável, trouxe o cigarro aos lábios, puxando uma boa quantidade de fumaça, a ponto de sentir a garganta começar a queimar com o calor que ali se gerara. “Até aceitaria a perda se, ao menos, eu tivesse tentado.” Mas a questão é justamente essa: eu nem tentei. E aquele pensamento, por alguma circunstância, o tranquilizava. Afastou-se quando o viu lançar um pouco da água em sua direção, trazendo o cigarro e tragando o último pedaço de nicotina que ainda restava. Não tinha o hábito de fumar, nem queria vir a ter. Achava apenas que o fazia por buscar uma sensação fugidia de uma vida alternativa e desprendida de regras. A vibe que aquilo lhe transmitia. “Eu não vou. Apesar que já estamos praticamente na metade do ano e logo mais a escola acabará. E teremos nossos resultados das universidades e cada um vai para um lado.” Aquela fala soara muito mais uma busca por convencimento do que algo apropriado a se dizer no momento. “É bom não se acostumar demais. O sofrimento pode ser inevitável.”
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Parker não conseguia ficar irritado com a forma natural com que ele lhe direcionava as palavras. No meio de tanta confusão, acreditava que no fundo fosse vê-lo igualmente perdido; qual foi sua surpresa ao notar que conseguir levar o clima de um modo mais fácil, tranquilo, que conseguia. Até os sorrisos que ele dava pareciam infligir alguma coisa que não enxergava, um desafio entremeado às entrelinhas de suas atitudes. Seria esse um teste? Logo afastou a perspectiva; não passava de mera especulação. Agora estava a por a roupa em um dos cachorros e Parker observava enquanto ele o fazia, notando a destreza de seus movimentos; a sutilidade do hábito. Mas algo lhe pegou desprevenido; e gostaria de dizer que tinha sido mais do que as palavras dele; a revelação do que não esperava. Não sabia porque, mas tinha criado uma imagem do amigo; ela agora estava se quebrando. Pessoas...? Aquilo, sim, era uma surpresa. Não que fosse grande coisa, por que parecia ser? “Eu não vim aqui arrastado” falou, só notando que falara alto quando se ouviu. “Afinal, vim para surpreender você, não é?” falou, como se fosse óbvio. O amigo tinha pedido sua presença para fotografar seus cachorros e ali estava ele. Como um amigo. Fazendo algo bom por uma pessoa. E então mais uma vez verteu-se à estupidez de fotografá-lo, aproveitando os poucos momentos para olhá-lo de modo desprevenido. Observou o formato de seus olhos e o desenho de seus lábios. Parecia que estava bêbado, apesar de não ter ingerido nem um gole de álcool. Estava extasiado, e nem saberia dizer o por que. Quando Kael voltou a falar, pôs-se em silêncio, sabendo que qualquer resposta ou soaria falsa ou idiota. Não falar nada parecia a opção mais acertada. “Kael, você é um idiota.” Pronunciou, chegando perto dele e segurando-o pela camisa. Não sabia ao certo o que seu gesto significava. Sentia que poderia esmurrá-lo a qualquer momento. Teria sido a melhor opção, a mais correta. Afinal, ele não poderia passar de um idiota por pronunciar coisas como aquela. Principalmente depois do que acontecera mais cedo. Mas tudo o que fez foi segurá-lo pela camisa e olhá-lo em seus olhos. Sentia o peito fechar-se e a respiração travar na garganta. Assim como no piano, estava próximo e a raiva parecia ser convertida em algo mais do que desejo. “...um idiota” repetiu, ainda tendo os olhos voltados aos dele e a mente o mais longe possível da racionalidade.
Kael fez uma cara de surpreso ao receber aquela resposta. Não era o que estava esperando ouvir, mas não podia evitar que aquela poderia ser uma alternativa. “Mas cê tá brava?” disse o meme de uma forma bastante séria e até tentou não rir pro outro não entender como alguma afronta. “Tudo bem, não precisa ficar nervosinho!” retrucou um pouco ríspido, não estava entendendo qual era de Parker. Como era de esperar, Kael evitaria o confronto e então deu de ombro. Mostrando assim que não iria mais se importar com o que aconteceu e como aquilo afetava o outro. Ele se abaixou na tentativa de chamar o pug que rapidamente correu para o dono. Howell assim que o animal se aproximou, logo se pôs a segurou Marimba para pôr a roupa que este usaria naquele momento. Estava muito animado para fazer um insta pros doguinhos e até ser uma forma de divulgar o trabalho do senhor estressadinho. Marimba adorava tirar fotos, mas parecia não ser muito adepto ao uso das fantasias. Já que as caras que fazia em fotos tiradas tempos atrás mostravam sua enorme felicidade. Assim que terminou de colocar a fantasia, ele posicionou o pug próximo a uma árvore e adicionou alguns objetos e assim, deixou que o outro fizesse seu trabalho. “Ninguém está te dizendo sobre sair com cara, bro! Se acalma!” respondeu calmamente. Kael não ia dizer mais nada, pois o outro parecia estar constantemente na defensiva e Howell não estava muito afim de ficar rebatendo. Mas se ficasse em silêncio o outro poderia entender coisas erradas sobre. “Eu? Então, eu sou muito de boas, acho que me apaixono por pessoas independente do sexo. Pelo menos cheguei a essa conclusão por esses dias… E é algo que eu super levo na boa…” Ajeitou Marimba para outros cliques. Pelo que estava notando parecia que as fotos iriam ficar ótimas. “Se você não quiser tirar fotos, não precisa��� Parece que veio aqui arrastado!” deixou se mostrar um pouco chateado com Parker. Tudo bem estar estranho pelo acontecido, mas ficar toda hora naquele tom cansava. “Você está aqui pra tirar fotos pro insta deles…” ele ia continuar a falar, mas tinha sido interrompido pelo rapaz a sua frente. “Até parece, vai ser a imagem mais linda que tirou hoje!”
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annx-drk·:
“Ei!” Tentou repreendê-lo mas acabou por rir. Não se considerava solitária mas bem, se pensasse que tinha uma casa daquele tamanho só para si e que o pai, ainda que tentasse mais nos últimos tempos, ainda era bastante ausente além de viajar muito, Anne era sim um pouco solitária. Mas acaba preenchendo aquele sentimento com todos os amigos; Sempre havia tornado as coisas mais fáceis. “Ok, é um pouco os dois, eu sei. E acho que devo falar obrigada talvez? Me encarreguei de deixar o quarto assim nos últimos tempos, acho que é um bom refugio e realmente fico hora fazendo absolutamente nada de útil aqui quando preciso relaxar. Fique a vontade para me fazer companhia quando quiser.” Gostava de ter pessoas, claro os mais próximos e amigos, ao seu redor, mesmo que não fosse para fazer nada substancial de fato e só deitar-se ali com ela para falar sobre absolutamente nada, e tudo, ao mesmo tempo. Rolou os olhos com um sorriso nos lábios para a frase seguinte dele. “Não seja tão convencido assim, e nem tão critico ao me julgar. Tentarei o meu melhor.” Seria bom ganhar naquilo e mostrar-se super interessante para o outro, ainda que soubesse que não devia ser definida também como uma grande decepção aos olhos alheios de qualquer forma. “Então prefere histórias nas quais as garotas se apaixonam por caras que querem nada com elas e as tratam mal? Podemo ter um pouco disso mas não ache ruim quando eu criticar os personagens masculinos o filme inteiro. E ok…” Disse estendendo o controle para ele e o encarando com uma expressão de desafio, com uma das sobrancelhas arqueadas. “Me diga uma história que seja desse jeito e nem fale 500 days of Summer porque eu fico muito confusa com aquele filme.”
A expressão de surpresa se seguiu à fala dela. E era honesta; sendo composta por um erguer de sobrancelhas e um leve beicinho que mostrava que sua imaginação não fora até aquele ponto. Voltou-se a ela, com um leve sorriso e provocou. ❝— Cuidado para não se arrepender. Convites assim eu não costumo negar. —❞ Os sorrisos em seus lábios se seguiam fáceis, leves e a expressão em seu rosto mostrava que estava se divertindo, apesar de apenas estar lá há poucos minutos. Gostava na sensação de sair de casa e adentrar um território novo, mesmo que não sentisse um estranhamento quando não o fazia. ❝— Não. Sequer entendo onde fica a graça desses filmes. Gosto quando as coisas são recíprocas. Já basta de sofrimento na vida —❞ O tom dramático fora proposital. Deu de ombros, pegando mais um punhado de pipoca do balde. Passou o pouco do sal que tinha entre os dedos no tecido de sua calça e pegou o controle da mão dela. ❝— Já assistiu Cartas para Julieta? Tem um pouquinho do cara babaca que você tanto adora, mas que esconde um bom coração no fundo. Ele apenas precisa ser descoberto. Se a garota der uma chance. —❞ O sorriso foi curto, simples, e então voltou-se à televisão, passando alguns canais aleatórios em busca de algo que parecesse, no mínimo, interessante.
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frwtz·:
— E-eu não…’ tentou inutilmente defender-se. Não valia a pena, provavelmente Parker estava fazendo uma outra brincadeira. De qualquer forma, lhe rendeu um rubor mais profundo nas bochechas pálidas e Fritz desviou o olhar para frente. Seria melhor focar nas perguntas e no trabalho que faria do que dar uma importância maior para a diversão do outro. O braço em seu ombro teria sido uma escolha melhor se fosse menor, mas também não comentou, apenas entortou os lábios pois não era de iniciar contato físico com outras pessoas, apenas seguia o ritmo que ditassem e se aquele era o de Smith, este não ouviria queixas de si. — Bem, eu gosto que as pessoas olhem minhas fotos e se surpreendam depois com a forma como foram tiradas. Tipo, gosto que pensem que há algo grande por trás… mas que na verdade é apenas um truque de lentes ou, nesse caso, uma pitada de criatividade.’ tagarelou. Fotografia era um fraco, ao mexer nisso, Fritz se empolgava. — Gosto que seja previsível, assim dá pra fazer fotos incríveis com um cenário que todos subestimam.’
O riso do Smith se alargou ao ver o embaraço dele, dando-se por satisfeito. Mas passou a ouvi-lo quando falou sobre sua fotografia. Parker assentiu em alguns momentos, mostrando estar prestando atenção. Era uma visão diferente da que estava acostumado, mas que lhe soava ainda mais impressionante. ❝— Então, o que posso perceber que é você gosta de elemento surpresa? —❞ Era mais uma retórica, do que propriamente uma pergunta. ❝— Tudo bem. Prometo que a partir de agora ficarei calado e vou confiar. Quero ver se consegue me surpreender. —❞ Mas Parker estava colocando muita fé no que ele lhe disse. ❝— Estamos há algumas semanas no clube juntos, mas não acho que já tenha visto alguma fotografia sua. Eu iria adorar, se quiser me mostrar, claro! —❞
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mllstcne·:
O tecido fino de sua camisa também tinha sido soprado pelo vento, os botões abertos revelando boa parte de seu torso desnudo. Não se importava, afinal, o peitoral atlético e seu mamilo rosado eram vistos com frequência nos jogos de polo aquático. Não tinha problema em exibir seu corpo. ❝ Depois não vem me dizer que estou te corrompendo, huh? ❞ Brincou, soltando a fumaça em uma torrente espessa pelo ar. Passou a ponta dos dedos pelos próprios fios bagunçados, caminhando para mais perto da orla. Morar do lado da praia era uma uma a principal qualidade daquela vizinhança para Romeo. ❝ Eu aprendi a andar de bicicleta aqui. Todo fim de semana a gente passeava pelo quarteirão quando eu era moleque. O que eu já ralei de joelho nessas ruas não é brincadeira. ❞ Uma risada alta escapou por seus lábios entreabertos antes que o atleta tragasse o cigarro outra vez. ❝ Estou surpreso que tenha aceitado meu convite, isso sim. Nos últimos tempos parece que você tem… fugido de mim. Sei lá, Park. De vez em quando eu me pergunto se fiz alguma coisa errada. ❞ Quando sentiu a areia entrar pelos dedos, abriu um sorriso e mirou o amigo. ❝ Sinto sua falta, cara. Você é meu melhor amigo. ❞
Deu um suspiro irônico, indicando que não acreditava que ele lhe falava aquilo. ❝— Por acaso me têm como algum santo? —❞ Parou por um momento, olhando o horizonte à sua frente, o rosto impassivo. ❝— Algumas pessoas apenas não são tão santas assim —❞ Falou mais para si mesmo do que para ele, ainda mantendo os olhos no mesmo passo. Via a praia e algumas ondas que quebravam na superfície. O calor da Califórnia que quase o fazia desejar estar sem camisa e sentir os raios em contato direto com sua pele. Tragou mais um pouco, segurando a fumaça na garganta enquanto a sentia queimar. Gostava daquela sensação. E então soltou a fumaça lentamente pela boca entreaberta. Tomou a fala dele como a desculpa perfeita para voltar a olhá-lo. As últimas semanas tinham sido as mais confusas; experienciava coisas e sentimentos que nunca achara possível. E cá estava ele. Usando uma mera desculpinha para poder olhar nos olhos dele e ver a beleza de suas íris. Odiava-se por achá-lo assim tão bonito. ❝— Eu poderia dizer que nunca o vi como uma criança levada, mas estaria mentindo. Correndo por aqui e ralando joelho é exatamente o tipo de infância que eu chutaria. E, claro, tocar nas campainhas dos vizinhos e sair correndo. É assim que se constituem as piores pessoas —❞ Sua frase veio acompanhada de um pequeno sorriso enquanto mais fumaça escapava de seus lábios. ❝— Já falei, Rom. Impressão sua. Não tinha nada que eu queria fazer mais do que perder meu tempo com um idiota como você —❞ até aí era verdade ❝— mas tinha muita coisa da Academia para fazer —❞, mas veio acompanhada desse pequena mentira. Detestava estar naquele papel, mas sabia que era pelo melhor. ❝— Você não fez nada de errado. —❞ Eu que fiz. ❝— Eu também senti sua falta. Você é um idiota, mas é até suportável. Só não espere um abraço porque não gosto dessas coisas gays. —❞
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Parker precisou daqueles momentos em que Kael seguiu para o andar de cima para poder soltar a respiração que tinha ficado presa em sua garganta. Não sabia de onde aquilo tinha surgido e começava a se sentir idiota. Provavelmente teria dado a impressão errada para ele e nem sabia o que fazer para corrigir aquilo. Não sabia o que o fizera tentar quebrar a distância entre eles, tampouco o que o fizera parar. Mas agora, sozinho na sala, passou a acariciar os cachorrinhos que olhavam para ele com uma expressão esquisita. ❝— Relaxem, eu não estava tentando maltratar o pai de vocês. Na realidade não sei nem o que foi aquilo também. —❞ Caminhou até a porta de entrada e viu os animais o seguirem, curiosos, e então saiu para a parte do gramado, onde abaixou-se mais uma vez para acariciá-los. Foi nesse meio tempo que o amigo ressurgiu com algumas peças em suas mãos. Parker estava decidido a não deixar o clima estranho e fingir que aquilo não passara de um lapso. Por que então, diabos, você teve que fazer essa pergunta, Kael? Quase falou, mas parou no último minuto. ❝— Não sei do que você está falando. E seria ótimo se pudéssemos tirar logo essas fotos. —❞ Falou e seu tom veio carregado de uma irritação não intencional. Quando a notou, tratou de limpar a garganta. Não sabia a forma mais fácil de disfarçar aquele momento, então optou pelo que seria mais tranquilo. Mentiria. Sabia que ele provavelmente não compraria, mas não podia dizer que ligava realmente. Kael poderia teorizar sobre suas atitudes, mas nada significariam ante nenhuma movimentação por parte do Smith. Mas que porra que está acontecendo? Ok, aquela ideia de ir até a casa dele surpreendê-lo aparentemente estava se tornando numa das maiores burradas que tinha feito. E ainda assim não conseguia parar de pensar em Romeo. ❝— Larga de ser idiota. Eu não saio com caras... assim. Mas tudo bem se você sim. —❞ Um pouco forçado? Talvez. ❝— Não há nada para ficar esquisito. Estamos aqui, nessa tarde quente, tirando fotos de seus cachorros para você fazer o que quiser com elas. —❞ Direcionou a câmera para o rosto dele, vendo o flash acender rapidamente ao tirar uma foto de sua feição. ❝— Olha aqui, péssima como sempre. —❞
Assentiu com um sorriso tímido a resposta do rapaz, notou que o amigo ainda parecia receoso por conta do que tinha acontecido. Ele ia pedir que Parker se encaminhasse para a sala e assim pudessem começar o que ele tinha vindo fazer, porém o rapaz já estava indo em direção. Antes de ir atrás das roupas que comprara para os animais, ele colocou a mão nos ombros do fotógrafo e com uma tentativa de acalmá-lo disse: “Hey man, tá tudo bem…!” Assim que acabou, ele tirou a mão do ombro alheio. “Eu vou lá em cima pegar umas coisas, se você quiser pode ir preparando seus equipamentos lá no jardim. Só deixar a porta aberta que eles vão atrás de você!” ele deixou o rapaz e foi para o andar de cima, no seu quarto, onde guardava num armário específico as coisas dos pets. Ele não demorou muito, pois não tinha muito o que escolher já que a maioria das roupas estava pra lavar e o fotógrafo tinha pedido ao natural. Enquanto ainda descia as escadas, sua mente o levara novamente para o acontecido. Kael tentou balançar a cabeça para esquecer, mas não saia de jeito algum. Parecia que a cena queria ficar em um looping infinito. Juntamente com as imagens ficava aquela dúvida do porquê ou se tinha a ver com a música que cantara. Quando chegou ao local de fotos, percebeu que Parker já tinha dominado as feras. Na verdade só o Marimba que é dócil e calmo, porque árvore corria de um lado para o outro. Só parou quando Kael o chamou para ficar próximo de seu irmão. Eles se divertiram bastante tirando as fotos. Enquanto Parker trabalhava o outro se pegou observando o amigo e novamente sua memória lhe trazia a imagem do piano. “Eu sei que pode parecer um pouco desconfortável pra ti, mas acho que preciso de explicação sobre o ocorrido”. Perguntou um pouco curioso, pois aquilo ainda parecia confuso em sua cabeça. Não sabia que Parker poderia ter algum tipo de atração por ele. Infelizmente, K’ não pode ficar parado para ouvir, já que teria que pegar algumas roupinhas que ficaram no chão antes que Árvore as pegue e leve para longe e atrapalhem a retira das fotos. Contudo, seus ouvidos estavam atentos ao que ele poderia dizer. Era estranho a sensação que estava tendo, ultima vez que teve isso era quando namorava María. “Mas fica tranquilo, da próxima vez me leva pra jantar primeiro!” tentou tirar graça da situação e até gargalhou já que o clima poderia novamente ficar estranho entre os dois e meio que Kael não queria aquilo. Os cães de Kael corriam pela grama numa diversão imensa e era algo bom, pois tinha muita coisa para catar e não queria que seus doguinhos atrapalhassem. E certamente os meninos tirariam uma pausa para conversar ou pelo menos tentar. “Promete pra mim que não vai ficar esquisito as coisas entre a gente?”
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babysharkbr·:
Mary levantou uma sobrancelha com uma cara de quem não acreditava no que ele tinha falado, mas nada comentou, afinal nem tinha tipo. Ou pelo menos achava que não tinha. “Meu irmão é tão de boas. Ciumes só do Mario Kart” comentou dando uma risada antes de acabar com sua bebida. “Ele tem esse poder, relaxa… Bem, pedindo dessa forma eu não tenho como negar. Mas se não tiver guerra de pipoca nem venha querer o segundo encontro en”
❝— Isso eu até consigo ver na minha cabeça. —❞ Brincou, terminando o café e colocando a xícara em cima da mesa. Ergue-se, ajeitando a mochila em seu ombro e dando um pequeno sorriso para ela. ❝— Então temos um date. Eu tenho seu número. Mando mensagem mais tarde e a gente pode combinar direitinho um dia. Can’t wait. —❞ Deu uma piscadela, já se preparando para sair do estabelecimento. ❝— Vou precisar ir. Tentar contar um pouco do prejuízo que foram as aulas de hoje. —❞
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Seguia na bicicleta atrás dele, sentindo o vento bagunçar seus cabelos enquanto seus olhos estavam postos sobre sua camisa. O olhar carregava um tom de preocupação, mas estava escondido pelos óculos escuros que usava naquele dia: a máscara perfeita. Parou a bicicleta ao lado da dele, ajeitando a camisa que tinha se erguido um pouco pela ação do vento que enfrentaram no caminho até a praça. Revirou seus olhos quando ele lhe direcionou a palavra, notando o quanto tinha sentido falta do som de sua voz. Desde o evento, tinha se enfiado em atividades, umas necessárias e outras nem tanto, de modo a sempre se manter ocupado. ❝--- Até parece que eu corro esse risco ---❞ Falou em protesto, adiantando-se para pegar um dos cigarros e levar até a boca. Pegou o isqueiro e o acendeu, tragando longa e profundamente o vapor aquecido da nicotina que ali continha. Ao menos a fumaça lhe serviria de fuga. ❝--- Como descobriu esse lugar? ---❞
𝐂𝐀𝐋𝐋 𝐌𝐄 𝐁𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐀𝐌𝐄
O trajeto que tinham percorrido não era longo, mas Romeo decidiu diminuir a velocidade e encostar em uma praça. San Diego era uma cidade grande e movimentada, mas a vizinhança onde morava era um pouco mais calma e reservada, por isso podiam circular tranquilamente em uma tarde de Domingo. Mirou ( @pxrkxrsth ) e sorriu, descendo da bicicleta e guiando-a pelo guidão até uma cerca para apoiá-la. Buscou pelo maço de cigarros no bolso traseiro, pegando um e pendurando entre os lábios e oferecendo ao amigo, meneando a caixinha em sua direção e erguendo uma sobrancelha. ❝ Quer um? Se bem que eu acho melhor não… se eu já te deixei comendo poeira na ida, imagina cansado e sem fôlego depois de fumar? ❞ Provocou, acendendo o seu próprio e tragando o mentolado, tirando os óculos escuros que usava para observar a vista da praia.
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