#desculpa o sumiço amore
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sunshyni · 1 month ago
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"Amor próprio é bom. Mas o seu é mais"
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Haechan × Fem!reader |•| Fluff |•| Palavrinhas �� 0.7k
Sinopse – Haechan pode ser um completo bananão, mas fazer o quê? Você o amava.
☀️ Notinha da Sun – Eu sei, eu não respondi vocês no último post, vou responder KKKKKK Tô meio tristinha, sei lá, acho que todo mundo passa por essa fase dos 20, quando tá todo mundo casando e sendo feliz e você nunca teve a experiência de namorar KKKKKKK Tô pensando muito nisso, e quanto mais eu penso acho que o problema tá em mim e começo a encontrar milhões de defeitos que eu nem tinha parado pra pensar. Mas enfim, alguém namora comigo por caridade?? KKKKKKKKK
— Tá, desculpa, vai! — Haechan exclamou, tentando pegar suas mãos, que o atingiam no peitoral. — Tá me machucando, maluca.
— Tá? Então deixa eu te acertar mais vezes, porque foi exatamente assim que eu me senti quando você tomou chá de sumiço. — Você parou de batê-lo, afastou os cabelos e respirou fundo. — Você veio com aquela história de que precisava se conhecer direito antes de gostar tanto de mim. E agora? O que muda? Porque, na aparência, você é o mesmo menino de 5 meses atrás.
— Desculpa.
— Você acha mesmo que uns três "desculpinhas" vão me fazer voltar pra você? — Você questionou. Estavam no seu cenário favorito: uma praia pouco movimentada, no fim da tarde, em que a luz do entardecer clareava os cabelos castanhos dele e os olhos do mesmo tom. Você bufou. Quase chorava — na verdade, já estava chorando — quando avançou sobre ele, dessa vez não para bater, mas para abraçá-lo. — Ai, eu sou uma tonta mesmo... Mas eu te amo pra caramba, seu bananão.
— Nunca me chamaram assim. — Ele riu, te abraçando meio incerto. Sentia que não merecia seu afeto, não depois de ter te deixado com uma desculpa esfarrapada de que precisava se reencontrar. Ele realmente precisava, mas você tinha todos os instrumentos pra ajudá-lo. Ele descobriu isso dois meses depois de se distanciar, ir para o outro lado do mundo e, depois, procrastinar por mais três meses até te procurar. Tinha medo da rejeição, mesmo que se fizesse de durão e dissesse o contrário.
— Pra tudo tem uma primeira vez, bananão. — Você disse com um sorriso, se afastando e ajeitando o cabelo atrás da orelha. Haechan desviou o olhar por uns cinco segundos e depois voltou a te encarar. — Que foi?
Visualmente, ele estava nervoso. Você sabia disso, conhecia o comportamento dele, mas não conseguia apontar diretamente o que o deixava tão irrequieto.
— Você disse que me ama. — Ele riu, envergonhado, com as bochechas vermelhas, como se vocês tivessem passado no barzinho da esquina instantes antes.
— Eu disse, né? — Você perguntou sem pedir resposta. Estava envergonhada também. Detestava correr atrás de alguém por quem estava obviamente caidinha. Prezava seu ego. Mas com ele era diferente. Você não sabia dizer por quê. Não era só pela beleza, por ele ser divertido à beça, nem por parecer másculo demais em momentos oportunos que te davam vontade de devorá-lo num bequinho qualquer. Era alguma coisa nova, meio assustadora, que você nunca tinha experimentado antes — pelo menos, não de forma romântica.
Você colocou um nome pra isso hoje. Soletrava-se A-M-O-R e lia-se amor.
— E você não me respondeu...
— Eu também. Também te amo. Não teria voltado se não te amasse. Pra caramba. — Ele disse, enfatizando o "pra caramba", fazendo seus olhos lacrimejarem de repente. Haechan sabia que você fazia carinha de bebê chorão quando começava a chorar sem previsão de fim. Então, ele te abraçou de novo, escondendo seu rosto no próprio corpo e sacudindo você suavemente, como uma mãe balança o filho para fazê-lo dormir.
Uma musiquinha melodiosa saía dos lábios macios e bonitos dele. Não era no seu idioma. Você não sabia que história ela contava, mas parecia uma canção de ninar. Poderia ser Brilha, Brilha Estrelinha ou qualquer outra que você escutara quando criança.
Mas, se dependesse de você, ainda teria muito tempo pra descobrir aquilo. Podia até enxergá-lo afastando seu véu do rosto e te contemplando com fascínio. É... Aquele menino tinha que ser seu.
— Parou, neném? — Haechan perguntou, tirando seu rosto do esconderijo para contemplá-lo, agora vermelhado pelo choro incessante. Ele beijou sua testa e, depois, desceu um pouquinho mais para te beijar nos lábios. — Eu sou cruel, eu sei.
— Mas tem uma coisa pior. — Você começou, com os braços ao redor dele e o queixo encostado no peitoral dele, enquanto sua cabeça permanecia erguida para fitá-lo.
— O quê? — Lee questionou, confuso. Você riu, dando de ombros.
— Falei mal de você pra todo mundo que conheço. Até para os meus pais.
Ele sorriu, mas fingiu dor ao fazer uma careta.
— Fazer o quê... Cê vai ter que levantar muita prece pra mim agora.
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poetlism · 4 months ago
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1. Füe Elise:
Capítulo 1 — 6 de outubro de 2024
Na época do cinema mudo, era comum que pianistas estivessem tocando ao vivo durante as sessões dos filmes para criar um clima diferente, mudar a atmosfera. E naquele momento, Sunghoon podia afirmar que, se fosse um ator naquela era, notas usadas em canções de ninar estariam tomando conta do refeitório.
— Então ela puxa seu pé de noite, e BOOM! — o rapaz logo voltou para a realidade, Seunghan era escandaloso, que coisa!
— Ainda na mesma bobagem? — Park questionou, revirando os olhos ironicamente. Ele jurava que desde o primeiro momento em que pegaram a bandeja do jantar, o único assunto era alguma coisa sobre sumiço, morte e velhas.
— Larga de ser chato, aposto que você nem vai dormir só de pensar naqueles sequestros. — Karina era afrontosa, mas estava errada.
Não era da natureza de Sunghoon dar atenção pra esses papos, ele sabia que era tudo mentira, pra que bater na mesma tecla? Riu em um tom sarcástico como sempre fazia, os amigos estavam acostumados, até passaram a achar graça. Eles nem comeram direito, só falavam e falavam enquanto Park vagava pela própria mente, tentando juntar as peças do assunto discutido. “Sumiço... Mídia... Elite...”, kabum! Tinha a carta na manga, mas não ia alimentar a mente faminta dos adolescentes, permaneceu em silêncio até a inspetora aparecer mandando cada um pro seu dormitório.
—— ♡ ——
— Amor, você acredita mesmo em tudo aquilo? — disse o rapaz, se jogando na cama de seu namorado.
— Hmm... — fez uma breve pausa — Eu acredito!
— Sunoo, isso ai é só burburinho. A velha morreu e não tiveram dinheiro ‘pra manter a escola, ai ficam inventando essas coisas. — falou convicto, como se tivesse visto tudo acontecendo.
O loiro não pareceu concordar, preferia acreditar que vivia em um cenário de filme de terror, assim era mais legal. Adolescente tem que ser bobo, agir sem pensar, Sunghoon faltava nesse quesito.
— Desaparecimento com o desfecho sendo a morte da chefona do bagulho, eu acho real.
— Pelo amor de Deus, você é mais inteligente que isso. — argumentou.
— Sunghoon, abre mais essa sua cabeça. — Sunoo disse, mudando de posição — A galera foi sumindo, as vezes a velha ‘tava por trás de tudo e se matou... Ninguém sabe.
— Desculpa por pensar no óbvio, então. — falou retoricamente, já sabia que o assunto ali não iria pra frente. Preferiu guardar a língua dentro da boca e ir pro seu dormitório.
Os dois se despediram como normalmente, um beijo rápido e o silêncio nos corredores vazios já era presente. Sunghoon subia um lance de escada pensando na bobeira que acabara de ouvir. ��Quando ele se tornou tão ingênuo?”, dúvidas assim ecoavam pela mente totalmente racional, odiava pensar em abobrinhas, se sentia no mesmo nível que os outros tolos que não se importavam com o dia de amanhã.
—— ♡ ——
Sua cabeça rodava, sentia sua barriga embrulhar. A regata branca suada molhava a cama do rapaz. As sobrancelhas estavam franzidas como se estivesse com o fardo de apresentar uma das obras de Beethoven, sentindo os olhares das pessoas na plateia. Aquela sensação demorava pra passar, abriu a gaveta e tomou um remédio pra enxaqueca, sentiu raspar na garganta, já que engoliu a seco.
Os olhos foram pesando cada vez mais, estava dormindo, mas lá no fundo do seu subconsciente, sabia que o ronco ecoava no quarto.
—— ♡ ——
— Apaga a luz... — murmurou assim que sentiu a claridade atrapalhar seu sono.
Apertou os olhos com as mãos, sentindo uma pressão nos tornozelos, como se algo prendesse seus dois pés. Se encontrou em uma sala branca, passou as orbes escuras rapidamente por ali, se deparando com rostos familiares... “Sunoo, Seunghan, Karina...”, se esforçava para reconhecer os dois últimos, lembrou-se dos colegas que estudavam na sala ao lado, se não estivesse errado, eram os gêmeos: Beomgyu e Minjeong.
A visão escureceu novamente, não teve mais de trinta segundos para raciocinar.
—— ♡ ——
— Bom dia alunos do nosso querido Internato Hwangboo! Estamos próximos dos nossos jogos inter... — a voz irritante de um membro qualquer do clube de jornalismo acordava cada um dos estudantes, inclusive Sunghoon, que não havia tido uma noite agradável, mas o som logo foi abafado com três batidinhas sutis na porta, sabia que era uma visita matinal de Sunoo, que sempre acordava antes pra correr no campus.
Abriu a porta e sentiu um selar em seus lábios, ainda tentando assimilar o que estava acontecendo. Devolveu o beijo, fechando a porta enquanto observava Kim se sentar na cama, dobrando as cobertas. O jovem de fios loiros se preocupava com o bem estar de seu namorado e cuidava muito bem dele, era fofo de se ver.
— Demorei pra dormir essa noite. — exclamou, puxando assunto.
— Eu capotei, até acordei meio grogue. — Sunoo riu fraco, guardando as cobertas no armário.
— Dormiu bem porque eu sonhei contigo. — Sunghoon sorriu, admitindo enquanto colocava a blusa do uniforme. — Não é isso que diz o ditado?
— Acho que nenhum ditado diz isso. — soltou um riso nasal — Mas sonhou o que?
— Nem lembro direito. — ele lembrava.
Park parou por um instante, veio em mente uma imagem esquisita: a porta de seu dormitório se abrindo. Isso fez com que seu coração palpitasse mais rápido.
— Amor? — Kim chamou algumas vezes — Sunghoon! — exclamou impaciente, o que fez com que o jovem de fios escuros voltasse a prestar atenção no assunto.
Conversa vai, conversa vem, nada de tão importante. Quando viram, estavam sentados em um banco próximo da biblioteca, trocando carícias enquanto esperavam por Seunghan e Karina, seus melhores amigos.
— Caralho, pensa no sonho sinistro que eu tive essa noite! — Hong apareceu, falando alto como sempre.
— Sem querer ofender, mas as boas cheiradas que você deve ter dado antes de dormir, vão explicar tudo.
— Fica quieta, Karina. — as “discussões” engraçadas pela manhã mostravam que o dia tinha começado, era impossível viver sem aquilo.
Sunghoon estava um tanto quanto curioso, as histórias que Seunghan contavam eram sempre boas... Sendo elas reais ou não.
— Eu tava sendo arrastado pelo pé, mano! Depois ‘tava eu, vocês e aqueles gêmeos da banda em uma sala toda branca... Só vi um maluco com um pano na minha boca. Lembro de mais nada.
Park sentiu um arrepio na espinha, qual era a probabilidade do sonho ser igual? De verdade, ele não queria pensar muito nisso, cortou o assunto no mesmo instante.
— Karina, acho que ‘cê ‘tá sempre certa.
— Finalmente alguém que compreende a mente da gênia aqui. Obrigada, Sunghoon. — a jovem de cabelos longos disse em um tom irônico para provocar Hong, sempre funcionava, estressado era apelido para a situação em que o menino se encontrava.
—— ♡ ——
— Dó, — passou um tempo até a próxima nota — ré... — Sunghoon repetia alto as notas enquanto tocava no piano, por que era tão complicado se lembrar do básico? Talvez sua mente estivesse cheia, estava preocupado.
Tentou ir de uma vez, estava se sentindo decepcionado. “Como eu, Park Sunghoon, que aprendi a tocar com quatro anos não consigo fazer o mínimo?”, parecia que a superdotação, naquele momento, era um interruptor quando está sem energia — inútil.
— Presta atenção, Sunghoon, presta atenção. — falava para si mesmo, estava sentado naquele banco há uns quarenta minutos e não conseguiu passar de duas notas, estúpido.
Salvo pelo bongô, ouviu o celular apitar! Agora teria um motivo plausível para a distração.
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Park processou tudo aquilo em choque total, ele esperava que fosse tudo coincidência, tentou demonstrar o mínimo de estranheza possível. Nunca viu nada do tipo em lugar algum, como todo mundo estava sentindo as mesmas coisas? Apoiou o cotovelo sobre as teclas do piano, o barulho alto ecoou pela sala. Seus olhos cansados se fecharam devagar, quando percebeu, ouviu as três batidinhas sutis na porta. O que aconteceu?
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laisw · 2 months ago
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Oi amores, desculpa o sumiço de quase um mês prometo que vou voltar a postar aqui, nesse tempo eu tava bem mal e quase fui internada e até pensei e desistir da An4 mas aqui estou eu de volta! Vou voltar para rotina já fazendo um NF, acho que é isso beijo 💋
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nakakitty · 1 year ago
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Tudo que eu ouvi sobre esse tal amor me assusta - Mark Lee
gênero: angst;
notas: nada a declarar, eu te amo, Mark Lee e eu chorei HORRORES escrevendo essa. (spoiler da próxima no final fé que vocês descobrem.)
Mark se afastou de você assim que percebeu que sentia algo diferente quando você estava por perto. Quando percebeu que estava se apaixonando.
Você não entendeu o motivo do sumiço repentino do canadense que era sua única companhia, mas sentiu uma tristeza profunda. Você achou que Mark seria diferente e não te magoaria, talvez seja por isso que optou por deixar de lado o medo de se envolver, mas agora havia visto que ele também te decepcionaria.
Você cometeu um pecado enorme: Se apaixonou por Mark Lee.
Você o observou de longe, ele estava sentado numa mesa, solitário, escrevendo algo em seu caderno. Você sorriu minimamente, talvez ele estivesse escrevendo mais uma de suas lindas poesias. Cogitou se aproximar, porém desistiu quando viu que, ao notar seu olhar, ele se levantou e mudou de lugar. Essa doeu, Mark Lee...
Ao final do dia, você já estava exausta. Das aulas, da rotina, do próprio coração despedaçado... Decidiu então até abandonar a aula que estava prestes a acabar. Estava desgastada demais para absorver o conteúdo da aula.
"Eu quero te explicar tudo.", você ouviu a voz de Mark atrás de si quando caminhava sozinha para sua residência.
"Você simplesmente me abandona, me evita e me isola, e agora quer falar comigo como se nada tivesse acontecido? É bom ter uma boa explicação...", ele ouve quieto e suspira, como se estivesse prestes a explodir.
"Você pode vir comigo, por favor?", ele pede. Você apenas concorda. Quer ouvir o que ele tem a dizer.
Quando chegam num lugar mais calmo, ele começa:
"Tudo o que eu ouvi sobre esse tal... amor... me assusta. Dizem que dói, dizem que é bom, mas pra mim não importa, eu só sinto o medo. Eu acho que te amo mas...", ele não continua. Se sente covarde em se expor dessa maneira. Você por outro lado, se sente mais tranquila com a revelação. Entende o que ele sente porque também se sentiu assim um dia.
"Você não aprendeu a amar?", você completa. Ele suspira em confirmação. "Eu te ensino, Mark...", você segura nas mãos dele. Ele foge do seu toque como se fosse areia por entre os seus dedos.
"Eu amo tanto você, sorrio ao te ver mas... Não quero mais te ver.", ele diz, o coração dentro do peito dói. Você sente as lágrimas rolando por sua bochecha.
"Mas Mark...", você sussurra, magoada.
"Eu amo você, de verdade, mas... não vai funcionar...", ele te abraça uma última vez enquanto você chora com o coração partido. "Me desculpa...", ele diz e te deixa sozinha, chorando. Mark Lee era um poeta que não sabia amar.
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tinyznnie · 2 years ago
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Too late to apologize - l. h.
Haechan x leitora gênero: angst wc: 705 Apologize - One Republic
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Você estava incrédula. Seus olhos pareciam te enganar, tudo parecia uma realidade paralela onde você sofreria por anos a fio depois da cena que estava a sua frente. Tudo começou com o sumiço de Hyuck durante o dia todo, nenhum mínimo sinal de vida nas últimas 18 horas; você estava preocupada, ligava freneticamente pra todos os amigos dele, mas nenhum deles sabia de nada. Bom, nem todos os amigos. Haechan começou a sair com algumas pessoas estranhas recentemente, e ele não era mais o mesmo desde que isso começou. Antes, ele era um namorado doce, basicamente parecia ter saído de um livro de tão perfeito que era. Lembrava o teu pedido de café favorito, te ajudava com os estudos, mesmo que não tivesse a mesma matéria que você, e te buscava na faculdade sem que você precisasse pedir. Você era apaixonada, teria como não ser? Mas agora, tudo estava diferente, o seu doce Haechannie não existia mais, ou estava adormecido por baixo da nova persona de Hyuck, que esquecia dos encontros, ou que enchia a cara mais vezes na semana do que deveria, e que nem se dava ao trabalho de te procurar se você não procurasse por ele.
Mesmo assim, você não deixava de procurar por ele, de tentar salvar a relação que já estava desgastada e parecia fadada ao fracasso. Foi assim que você se encontrou dentro de um carro de aplicativo, indo em direção a um endereço que uma garota da sua aula de economia te enviou, porque ela viu o quão desesperada você estava atrás do namorado. Então você viu uma casa enorme, com pessoas amontoadas até no gramado, e seu estômago revirou ao ver que tinham pessoas vomitando atrás de um banco na rua, mas estava determinada a encontrá-lo. Descendo do carro, você foi caminhando até a parte interna da residência, e como se o destino realmente quisesse que você sofresse, você conseguiu ouvir em bom som, mesmo com a música eletrônica horrível que tocava, as palavras de Haechan:
"Eu estou cansado dela, aquela garota só sabe ficar no meu pé, e eu quero viver." ele comentava com um dos ditos amigos, passando o cigarro de maconha — seu mais novo hábito ruim — para o próximo. Não era bem o que ele dizia pra você, nas raras ocasiões que conseguiram ficar juntos nas últimas semanas.
Ele ainda não tinha notado sua presença, mas só demorou alguns segundos pra um dos homens sentado ao lado dele apontar pra você, que já estava com o rosto molhado pelas lágrimas, então ele se levantou, branco como se tivesse acabado de ver um fantasma, e foi aí que ele percebeu que tinha ferrado com tudo.
"Meu amor, eu…" ele começou, tentando segurar sua mão, mas você puxou rapidamente.
"Meu amor? É sério? Não 'a garota que só fica no seu pé'?" você retrucou, o que genuinamente assustou Haechan, porque responder assim não era seu estilo.
"Meu bem, isso tá fora de contexto, não…" ele continuou tentando e você o interrompeu.
"Não, Donghyuck. Eu tentei procurar desculpas, tentei de todas as formas me convencer que isso ia passar, indo atrás de você, mas… Eu cansei." Você respirou fundo, limpando o rosto com o dorso da mão. "Você pode ir viver agora, eu sinceramente não tenho cabeça pra isso." Foi sua última frase antes de sair andando, esbarrando em diversas pessoas no caminho até a porta.
Você até ouviu Hyuck gritando seu nome em meio à multidão, mas estava machucada demais pra voltar atrás, as pequenas coisas que aconteceram em seu relacionamento fazendo cortes e mais cortes em seu coração. Caminhou de volta pro dormitório madrugada a fora, até ficou surpresa que nada te aconteceu pelas ruas, mas com tudo, talvez você nem teria ligado.
Sua colega de quarto tentou te perguntar o que tinha acontecido, ela estava acompanhando o drama com Haechan desde o dia 1, assim como os amigos dele, que enchiam seu celular de mensagens, provavelmente a pedido dele; você não respondeu nenhuma, só desligou seu telefone e foi deitar na cama, deixando a dor te consumir e as lágrimas rolarem por seu rosto. Queria ficar sozinha, passar por tudo aquilo com a única pessoa que verdadeiramente entendia o que estava sentindo: você mesma.
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hellorpbr · 2 months ago
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annyeong! ~ 📞 somos a hello sobrenome rpbr, vocês lembram?
sunchilds ~, pedimos sinceras e humildes desculpas pelo nosso sumiço! esperamos que estejam bem, bem alimentades, hidratades e com muita saúde! fim de período é sempre uma correria, não é?! tentamos aparecer o mais cedo possível, mas compromissos adiaram nosso retorno até, tcharam ~, hoje!
sem mais delongas, sunny-child-days, estamos de volta! em breve terão conteúdo fresquinho e muito muito carinho vindo por aí! queremos aproveitar esse nosso breve anúncio para informar que estamos procurando parceires! isso mesmo! estamos com um projeto bem bacana para ajudar a tag helper e queremos pessoinhas para nos conectarmos nesse mundinho helper!
agradecemos o imenso carinho que nos proporcionam, assim como toda a atenção que deram ao guia da nossa monday! vamos admitir que ela está nas nuvens ~
esse foi o hellorpbr! estimamos muito amor à todes!
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saturnrcturns · 3 months ago
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❛ what if i hurt you? ❜ (kaito & veronica)
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         Ainda conseguiam ouvir a música tocando abafada e risos e conversas pelo chalé de Hécate, através das portas de madeira escura, mesmo que já passassem da uma da manhã. A comemoração pela escolha da nova conselheira ainda parecia querer seguir por um tempo, mas ela, a eleita, só queria disfarçar o sumiço com uma desculpa qualquer e comemorar do jeito que melhor aproveitaria: apenas ela e Kaito. 
         Kaito estava sendo gentil em ajudá-la a mover suas coisas para o quarto de conselheira do chalé, e havia sido mais ainda quando a apoiou no pensamento recorrente de desafiar a "liderança" de Pietra como conselheira do Chalé de Hécate. Justamente por ver a irmã como uma líder apenas entre aspas, que chegou ao ponto de desafiar e arriscar todo seu bom senso por um cargo que só lhe traria mais dor de cabeça. Não havia como fugir de responsabilidades àquele ponto, com tudo que viveram nos últimos meses, e esperava que a Irmã em algum momento lhe "perdoasse pela traição."
         A parte boa do cargo era o novo quarto; mais espaçoso e com uma cama de casal? O paraíso para quem tinha um namorado tão gostoso quanto ela, e que, agora, podia oferecer mais do que uma conchinha em uma cama apertada, quando quisessem ficar no chalé de Hécate e não apenas no de Hefesto. Pôde se divertir também no processo, mais se atrapalhando do que arrumando algo de fato. As risadas e todas às vezes que o interrompeu para que a câmera disparasse e capturasse para sempre algum momento que o ferreiro talvez não achasse importante, mas que para ela, fazia a experiência inteira ainda melhor. 
         Podia tentar pôr a culpa nas duas ou três cervejas que dividiram enquanto terminavam de trocar a roupa de cama e desencaixotar algumas de suas muitas tralhas, — Ronnie não era chamada de acumuladora à toa, — mas até mesmo a forma que agia havia mudado. Bem menos energética e divertida, Veronica até tentou por um brevíssimo momento disfarçar o olhar cheio de cobiça que tinha sobre ele, isso, claro, antes de se render e roubar beijos cada vez mais recorrentes do seu amado. 
         Provavelmente ele notara suas intenções no momento em que a puxou para mais perto ainda, a impedindo de romper o ósculo e se afastar com um riso provocador, como fizera tantas vezes antes. E a forma como os dedos dele se emaranharam nos fios loiros em sua nuca, a puxando de volta para si em um movimento firme, arrancaram um arfar completamente entregue para ele antes dos lábios se chocarem de novo. Só mais um lembrete de que seu coração batia mais forte por Kaito, que sua pele se arrepiava e todo seu ser se sentia segura com ele, não apenas pela personalidade mansa e adorável, mas também pela parte intensa e dedicada a ela, que Ronnie passou a conhecer tão bem. E que parecia nunca ser o bastante, Veronica nunca teria o suficiente de Kaito Aoki para se entediar. Ele era perfeitamente seu número.
         E quando por fim o beijo se encerrou, não o deixou ir completamente antes de capturar o lábio inferior alheio com os dentes, puxando e sugando o lábio vermelhos pela intensidade dos últimos contatos, quase como se tentasse descontar a forma como o corpo reagia tão estupidamente bem ao semideus. Veronica apoiou a mão sobre o abdômen do namorado e o empurrou até a cama. Não precisou fazer qualquer força para o guiar até lá, ou pedir que ele se sentasse, apenas pelo olhar já conseguiam comunicar tanta coisa.                                                                                                                                                Desejo. Amor. Atração. Confiança.
         E provavelmente por isso se sentiu tão a vontade para fazer o que queria. As mãos delicadas se enfiaram por dentro da blusa escura que ele usava, o tecido sendo erguido até que o namorado precisasse levantar os braços para que Ronnie removesse a peça por completo e descartasse em qualquer lugar sobre o piso de madeira do quarto. Tinha os olhos oscilando entre ler as expressões no rosto bonito, e admirar os músculos cada vez menos sutis pelo corpo dele. Talvez o amor a fizesse devota demais, mas enquanto se ajoelhava de frente a ele, jurou que talvez tivesse cada pedacinho dele pintado em sua mente como uma obra-prima neoclássica, com sua riqueza de detalhes. 
         Colou os lábios na pele quente, — Kaito era sempre quente, abrasador — sem pressa, saboreando. Seguiu um beijo por outro; dois, três... a língua provando do sabor da pele dele, enquanto cada vez seguia mais ao sul, os dedos até brincaram com o botão da calça dele, e quando ele se mexeu inquieto, Veronica deixou um risinho curto escapar. 
         Não por achar graça dele, ou sequer da situação, não, tinha outro motivo para isso. Riu da percepção de que não tinha motivos de se conter. Os olhos azuis escurecidos de tesão deixavam pouco para a interpretação, mas quando recebeu um questionamento, segurou na mão que afastava uma mecha do seu cabelo do rosto, e a guiou de volta para o próprio rosto. Ajeitou-se sobre os joelhos, uma pose tão submissa que sequer parecia a garota quase sempre mimada e altiva. 
         ❛ Eu quero uma coisa. ❜ Não tinha certeza que era coragem o que precisava para pedir o que ansiava, talvez o que a fez demorar tanto para implorar para que ele fizesse uma de suas fantasias sujas, fosse... Vergonha. Receio de estragar o clima com suas ideias pouco razoáveis... ❛ quero que faça algo por mim... ❜ Insistiu, deixando explícito como parecia importante para ela. E ali, ajoelhada entre as pernas dele, guiando o polegar do namorado até seus lábios, para o capturar e chupar; lasciva, provocadora, dissimulada... Sabia o que queria, e deixava assim, a sugestão do que faria pelos dois ondulando no ambiente, caso conseguisse o que tanto queria.  
         ❛ Me bate. ❜ Disse por fim, e esfregou o rosto contra a palma da mão do namorado; manhosa e carente como um felino. — inofensiva...— ❛ bem aqui. ❜ Não era a primeira vez que desejava isso, e sequer conseguia se sentir culpada. A cada vez que a segurava com as mãos firmes, cuidadosas e carinhosas, imaginava como poderia depravar uma coisa tão corriqueira. Era interessada até demais nas mãos habilidosas do mais velho, observando como parecia fazer arte, à sua maneira.
         A filha de Hécate quase poderia revirar os olhos com a pergunta cautelosa. Mimada, exigente… Não era um pedido extraordinário, e sequer duvidava que nunca o fizeram… Talvez no rosto, que fosse o incomum. Definitivamente não iria percorrer o pensamento de por onde os limites das outras parceiras do seu namorado foram, não quando ela, queria percorrer todos os espaços seguros e inseguros daquela relação, queria ser a única pra ele, e quem sabe, se Hera os abençoasse; a última. 
                                             ❛ what if i hurt you? ❜ 
         Mas era esse um dos muitos motivos que a mantinha maluca por ele, e com uma calma que não sentia em suas veias, tentou dissuadi-lo de suas ressalvas. ❛ Você não vai me machucar, amor... ❜ E o sorriso se curvou lascivo, manhoso e dissimulado. — Tal qual ela própria, era, por detrás de tudo. — ❛ Não mais do que eu quero que me machuque. ❜ E como se para o convencer, tentou inundar a mente dele com a promessa descarada do que ele receberia em troca de satisfazer essa mínima fantasia sua, os dedos brincando com o botão da calça, o soltando e arrastando o zíper para baixo com uma calma quase torturante. Vingativa pela demora, talvez? 
         ❛ Vai, me bate, amor... ❜ E então recebeu; um tapinha, leve demais para satisfazer sua vontade. Grunhiu, quase irritada, embora apostasse que ele pudesse imaginar que era, novamente, apenas o tesão lhe tirando qualquer bom senso. ❛ Kaito, me bate de verdade! ❜ A atitude desafiadora voltando, escapando por entre as arestas de uma posição cativa tão encenada que qualquer um podia prever que não se sustentaria por muito tempo. ❛ Me bate como a vadiazinha estúpida que eu sou por você. ❜ 
         E então conseguiu o que pedia, arfou com a força do impacto, a dor se espalhando pelo rosto, podia apostar que a pele clara se avermelhou quase de imediato. O rosto virou com a força do ato, a loira fechou os olhos e se calou por alguns segundos, a respiração se tornando ofegante; puta merda, pensou. A ardência acendendo diretamente sua libido, acendendo não; incendiando. O sorriso mais cretino e malicioso que talvez Kaito tivesse visto, se abrindo no rosto da semideusa, e antes que ele pudesse conferir se ela estava bem, devolveu o olhar para ele, as unhas arranharam as coxas grossas do namorado por cima da calça ainda. A satisfação estampada em seu rosto, era sinal suficiente que era exatamente aquilo que queria, porque agora estava mais molhada que nunca por ele. ❛ Eu posso te chupar agora, príncipe? Eu prometo ser sua vadiazinha muito boa… Pode me bater de novo se eu não me comportar. ❜ Era uma pergunta retórica, enquanto puxava o cós da calça dele para baixo, satisfazê-lo não era um agrado apenas para ele, se deleitava na tarefa; disposta a praticamente tudo para conseguir o praise que queria, mas a garantia que ele poderia a punir se não fizesse exatamente como ele gostaria… Era para o bel-prazer dele, ou dela? 
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lunaverrse · 1 year ago
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@wellsygrahams-a @beautifulstrcnger @soficrson @softloved @greencruz @koutarouses @iksuikebaj @electramusing @farewellnevrland
Oi, meus amores. :( Pode ser que eu esteja esquecendo alguém, mas espero que não, a cabecinha dessa que vos fala não anda nada bem!
esse recadinho menciona algumas situações comigo em ooc, incluindo falecimento de familiares. se você ficar desconfortável, por favor, não leia! eu adianto aqui minhas desculpas pelo sumiço e reitero que esses motivos estiveram inclusos na situação toda.
Primeiro de tudo, a desculpa por mais um sumiço. Dessa vez eu reconheço que realmente foi grande demais para passar despercebido, mas eu realmente só consegui criar cabeça para vir aqui agora. Como vocês sabem, eu estudo e sou professora, e o trabalho tem sugado minha vida como se não houvesse um amanhã, as coisas realmente andaram muito atarefadas e, por isso, eu acabei me afastando por muito tempo daqui. Com tanta correria e a pressa em manter tudo em dia, o perigo do burnout veio. Foram muitas semanas para me recuperar, o que de fato não aconteceu, já que o trabalho seguia e eu não podia simplesmente parar.
Mas, o destino não quis que as coisas se ajeitassem para mim no fim do ano. Quando tudo começou a se acertar, eu acabei perdendo o meu pai no meio de toda essa bagunça. A situação me pegou de um jeito que eu não soube lidar por conta das questões familiares e ai... tudo foi por água abaixo.
Estou dizendo tudo isso por acreditar que vocês merecem uma explicação e um cuidado que eu não dei lá atrás. Eu poderia ter explicado nas poucas vezes que apareci nesse meio tempo, mas realmente não consegui desenvolver muito o assunto, eu estava esgotada (e ainda estou).
Dito isso, você sabem que sempre estão livres para encerrar os plots que temos, se assim desejarem. Mas, se quiserem esperar um pouco mais, eu espero estar bem entre o fim de dezembro e o fim de janeiro, já que terei passado pelas férias escolares e espero descansar e me recuperar nesse período.
Agradeço sempre o carinho e a atenção de vocês comigo. Qualquer coisinha, é só mandar mensagem aqui ou no discord que eu vou responder em algum momento dos próximos dias, enquanto coloco a vida nos eixos, vocês sabem onde me encontrar! <3
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mverickz · 1 year ago
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oi amores, queria pedir desculpas pelo sumiço acabei passando por um período meio complicado por causa de coisinhas e não consegui aparecer por aqui e responder todos como queria. porém de hoje pra amanhã vou respondendo todo mundo e vendo o que estou devendo para colocar tudo em dia. 🙏 perdão por isso.
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deehsims · 2 years ago
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Boa noite meus amores, noite pra quem vai ler agora, e bom dia pra quem está lendo de dia... primeiramente gostaria de pedir PERDÃO, a vocês pelo sumiço, quem me acompanha a um tempo, me conhece sabe o quanto eu sempre fui ativa aqui com minhas traduções, porém fora das telas temos vida, vida essa que as vezes nos prega peças e situações muito desagradáveis, não irei aprofundar aqui o motivo, mas quero deixar claro aqui que não abandonei a pagina, nem muito menos minhas traduções, infelizmente eu tive uma crise emocional muito forte, psciológico abalado entre outros acontecimentos muito delicados que me afetaram e e entrei no ápice dos meus dias ruins, por esse motive tive que infelizmente parar aqui um pouco e dedicar a mim, minha vida, e minha filha pequena! Mais uma vez peço desculpas, e já venho também noticiar que estou de VOLTA! Estou já atualizando algumas traduções de mods incriveis, e irei ler cada mensagem que me foi mandada! É importante demais pra mim saber que gostam do meu trabalho que é feito com tanto carinho e que estava doida e ansiosa pra voltar, para vcs. Obrigada por todas msgs de incentivo, apoio e carinho que tenho recebido! HOJE MESMO SAIRÁ TRADUÇÕES, aguardem, amo vcs!!!!!!
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poetlism · 3 months ago
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2. Segundo movimento:
Você pode encontrar o primeiro capítulo aqui, boa leitura! ♡
Capítulo 2 — 14 de outubro de 2024
Sunghoon respirou forte. Era como o segundo movimento da sétima sinfonia de Beethoven, cada movimento com um pulso distinto, hipnótico. O som sombrio e meditativo se destaca em meio ao resto da peça, evocando melancolia. Talvez essas mesmas notas definissem exatamente como Park se sentia naquele momento. A cabeça pulsando e o vento gelado que vinha da janela fazia cada parte de seu corpo arrepiar. Ouviu mais três batidas na porta, agora com mais força. Se levantou ligeiramente do banquinho desconfortável e abriu a porta, se deparando com o jovem, apenas alguns centímetros mais baixo que ele.
— Não ia se encontrar com a Minjeong? — selou os lábios do rapaz.
— Me encontrei, mas foi... — Sunoo demorou, tentando pensar na palavra mais adequada — Inusitado.
— Por que? Me conta. — Sunghoon fechou novamente a porta da sala onde treinava com os pianos.
— Eram umas coisas muito estranhas, sonhos que não pareciam sonhos. Ela disse que algumas coisas do passado até foram resgatadas. — Se sentou no mesmo banco desconfortável que Park estava antes, ficando de frente para o piano.
Aquilo só fez com que o pianista entrasse em êxtase por alguns segundos, pensando no que fazer. Ou melhor, no que dizer.
— Como assim, amor? — falou, se referindo à última frase.
— Sabe quando dizem que coisas más resolvidas sempre voltam? — esperou que Sunghoon concordasse — É tipo isso, umas coisas meio loucas que aconteceram antes vieram à tona agora.
— Alguma coisa sobre aquela bobeira da velha? — sentiu um arrepio na espinha.
— É. — Sunoo concordou instantaneamente — Mas como ‘cê sabe, hein?
— Sei lá, ué, só sei. — Desculpa esfarrapada.
Conseguiu pensar em algo para fugir dos questionamentos do loiro, não dando espaço para nenhuma dúvida. Era melhor ter contado o que sentia de uma vez, permitindo-se se abrir sobre seus próprios pensamentos, afinal, Kim era seu namorado. O ambiente continuou cheio de incertezas, o que fazia com que a conversa continuasse no mesmo caminho durante os 48 minutos que ficaram na sala — 48 minutos de dúvidas e fofoca sobre Choi.
Aquilo não fluiu, só serviu como uma perda de tempo, sinceramente. Todos os pontos de interrogação permaneceram no mesmo lugar, nem sequer uma vírgula andou para o lado, coisa que, com certeza, seria anotada no caderninho de Sunghoon, cuja capa é: “falar com a psicóloga!!!”.
—— ♡ ——
Tiffany dava alguns cliques repetitivos na caneta azul, anotando alguns pontos importantes do que Park falava. Estava em busca de um diagnóstico para o rapaz.
— É como se... Sei lá.
— Sunghoon, você deve ser mais claro em suas palavras, não acha? — a psicóloga repreendeu.
— É como se eu ‘tivesse preso em um labirinto, um loop, sabe? — se ajeitou na poltrona.
— E em relação aos sonhos?
— Dessa vez foi diferente. Eu tinha voltado ‘pro passado. Eu não ‘tava lá, era como se eu fosse outra pessoa, mas vivendo tudo que aconteceu naquele dia. — Tirou o tênis, dobrando as pernas na poltrona, estava se preparando para uma longa conversa — Nesse sonho, eu sabia exatamente o que eu tinha que fazer. Acordei, abri o calendário e era dia 9 de julho, nos anos 90. Porra, nem dá pra acreditar.
— 9 de julho... Não sou boa com datas! — A psicóloga riu fraco esperando por uma resposta.
— A morte da Srita. Hwangboo, dona Tiffany. — Curto e grosso, perfeito.
— Sim, sim... Pode prosseguir.
— Eu me lembro que falavam muito — botou ênfase no “muito” — sobre ela ter se suicidado, botavam a culpa dos sumiços nela.
— Certo. Mas qual era sua sensação? Você se lembra de como se sentia em relação a isso?
Sunghoon odiava as consultas, mas como a avó pagava, ia por obrigação, de um certo modo. Não era comum para o rapaz falar fácil assim sobre o que acontecia, sem contar que Tiffany não parecia realmente se importar mesmo que ganhasse dinheiro com aquilo, não prestava para ouvir, interrompia no meio da conversa. “Se é ‘pra eu me abrir, ela ‘devia me deixar falar!”, Park sempre comentava isso com os amigos, principalmente com Karina, que já fez algumas sessões com a mesma psicóloga.
A porta do consultório se fechou com uma batida indelicada. Por mais que a natureza do jovem era bem educada, paciência tem limites, e os limites dele eram bem baixos.
—— ♡ ——
— Onde já se viu, Seunghan? — Sunghoon estava estressado — A mulher não me deixa falar, que velha insuportável.
— Muda de psicóloga, ué.
— Mas porra, vou ter que contar minha vida inteira de novo, ‘mó preguiça.
— Sunghoon, ‘cê é burro ou ‘cê se finge? A coroa não te escuta, não te deixa falar... vai melhorar como em um lugar desse?
— A questão é que eu preciso falar com alguém sobre o bagulho da Minjeong, eu ‘tô preocupado, cara.
— E tu ‘tá se preocupando com a Minjeong desde quando, Park Sunghoon? — Sunoo interrompeu. Por mais que confiasse em seu namorado, era um tanto quanto ciumento.
A conversa leve com o grupo de amigos se tornou uma briga de casal rapidamente, era provável que esse fosse o porquê de Park não falar sobre o que estava acontecendo, queria poupar paciência. O ciúme sem motivo fez com que Sunghoon se chateasse muito — muito, muito mesmo —, foi embora do campus do internato assim que a discussão acabou, o caminho todo pisando forte no chão. Mesmo assim, não demorou até que se jogasse na cama, se afundando nos lençóis branquinhos que foram trocados recentemente.
A junção de sentimentos tornou o rapaz mais frágil, talvez fosse a primeira vez em muito tempo que ele havia deixado o coração tomar as decisões, nem sequer deu espaço para o cérebro pensar. A cabeça latejando de tanto chorar, amava Sunoo demais, mas sentia que não era mais recíproco, sem contar que não suportava essas crises repentinas, se tornou um pesadelo. Ele estava com medo de tudo, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo... Precisava de respostas em todos os quesitos.
—— ♡ ——
Era como se todos os dias fossem os mesmos, Sunghoon nunca se sentiu tão vazio. Sentia falta de como tudo era há duas semanas, não sabia como agir, era exatamente a personificação do termo “viver no modo automático”. Nunca se viu em uma situação como aquela, Sunoo era o amor da vida dele (era um pensamento exagerado, mas comum para um adolescente).
A junção da briga idiotíssima, os sonhos terríveis e a confusão por culpa da Minjeong rodava sem rumo na cabeça do jovem que se perdia cada vez mais nos remédios para enxaqueca e notas de música.
Quando ouviu seu telefone apitar, sentiu aquele fundinho de esperança assim que viu “sun ☀️” na notificação. Voltou à infância, quando acreditava que a embalagem quadrada embaixo da árvore de Natal pudesse ser uma bicicleta.
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Park não podia mentir, foi muito infantil de agir daquele jeito. Queria se desculpar, mas gostava de fazer aquilo cara a cara, olho no olho.
—— ♡ ——
Olhou o relógio umas 10 vezes, estava sentado no meio do campo de futebol, assim como combinado. Fez algo bem bonitinho; posicionou um pano quadriculado — aqueles de piquenique — e umas almofadas, o céu noturno ficava bem visível dali. Aquele era o lugar ideal por vários motivos. Um deles era que não ficariam reclamando da luz acessa no dormitório e o outro era que ninguém os veria ali. Park pensou em algo um pouco inusitado, se é que isso é compreensível.
Assim que olhou para o lado, um bando de pessoas em direção à ele. “Abriram os portões do inferno?”, questionou mentalmente. Pelo menos eram rostos conhecidos: Sunoo — é claro —, Karina, Seunghan, Minjeong e Beomgyu, não se lembrava de ter marcado uma reunião. O silêncio era quase absoluto, os olhares se encontravam de forma constrangida.
— Sentem ai. — falou em um tom incerto olhando para Kim, era como se um ponto de interrogação estivesse estampado na testa de Park.
Ficaram questão de 5 minutos sem falar nada, parecia impossível “quebrar o gelo”. Nenhum dos 6 sabia ao certo o que fariam ali — Sunghoon tinha planos, planos que foram interrompidos.
— Não pedi pra vocês virem. — ótima recepção.
— Eu pedi. — Sunoo respondeu.
— E é assim que você quer concertar as coisas?
— Abre a mente, Sunghoon. — Karina se intrometeu na troca de farpas, não era a primeira vez.
Park decidiu ouvir tudo com calma. Nada é por acaso, se estavam ali, tinha motivo.
A sensação era de que tinham um discurso treinado, as orbes se encontrando e a ansiedade no ar... Alguma coisa não estava certa.
— É que... — Minjeong rompeu o silêncio — Eu acho que todo mundo aqui ‘tá afundado na mesma merda.
— Os sonhos, Sunghoon, os sonhos. — Yoon esclareceu. Park concordou com a cabeça, estranhando o que acontecia ali.
— Na real, a gente acha que não são só sonhos. — Seunghan complementou, levantando a calça até abaixo do joelho, deixando a amostra as marcas de amarrado — ‘Cê lembra da sala branca que eu contei? Aquela que ‘tava todo mundo preso no tornozelo?
O coração quase saiu pela boca, não haviam palavras em qualquer que seja o dicionário que descreveria o medo que Sunghoon sentiu naquele exato momento.
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astridificada · 2 months ago
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Querido amigo,
Acredito que eu nem precise mais pedir desculpas pelos meus sumiços repentinos, você sabe que de tempos em tempos desapareço. Bem, as coisas estão bem ruins aqui, as contas chegam, e eu não tenho dinheiro para paga-las. Pela primeira vez em 4 anos não tenho dinheiro pra pagar o plano de saúde e terei que cancelar ele, e a terapia, e mais uma vez largar o dentista. Eu nem quero pensar muito nisso, estou me isolando, mais uma vez, com essa vontade imensa de só afundar e deixar de existir. Conheci uma pessoa legal, não queria dizer que é mais uma, pq definitivamente ela não é. Ela é boa, ela é legal. Não é nada sério,mas a gente se entende. É a única coisa legal acontecendo por aqui. Não vou me estender, só quero que saiba que tá tudo uma merda.
Com amor, O.
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web-series · 4 months ago
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amores tropicais - 84
Jéssica tenta convencer Tai a conversar com Renato.
[Tai]- quê?! Por que tá me pedindo isso?!
[Jéssica]- eu sei que é difícil pra você, mas ele é seu pai e não gosto de...
[Tai]- ele veio aqui te pedir isso, não veio?
[Jéssica]- não...é claro que não.
[Tai]- me desculpa, Jéssica, não sei o que tá rolando, mas é claro que eu não acredito. Pode falar pra ele que eu não vou vê-lo nem agora e nem nunca.
[Jéssica]- não fala assim, Taiane. Você não faz ideia do quanto dói pra um pai ou uma mãe ouvir isso.
[Tai]- e você não sabe o quanto me doeu ser desprezada por ele e ver minha mãe definhando por isso a vida toda! E se era só isso que tinha pra me falar, te peço licença.
Jéssica não diz mais nada.
[Tai]- ah, e mais uma coisa. Não vou ficar aqui por muito tempo, já tô vendo um cantinho pra mim.
[Jéssica]- você sabe que pode ficar o quanto quiser.
[Tai]- sei e agradeço muito por tudo. Mas já tá na hora de trilhar meu caminho.
Kaião vai até o bar conversar com Zulu.
[Kaião]- e aí, mano.
[Zulu]- e aí. Fiquei preocupado quando cê saiu aquela hora, tá tudo bem?
[Kaião]- não. Não tá nada bem e eu vim te pedir uma força pra resolver uma parada.
[Zulu]- pode mandar. Eu podendo, te ajudo.
[Kaião]- preciso que cê me ajude numa missão contra um filho da puta aí.
[Zulu]- ué, irmão...que tipo de missão?
[Kaião]- nós vamo aniquilar esse dito cujo.
[Zulu]- aniquilar?!
[Kaião]- é, dar um sumiço.
[Zulu]- pera, cê tá querendo matar o sujeito?!
Na praia, Amanda conta para Georgina que está desanimada do Tropical Bar.
[Georgina]- amiga, mas agora que as coisas estão indo tão bem, poxa.
[Amanda]- sim, eu sei, amiga, mas é que a situação com o Zulu, o climão que tá por lá, enfim. Tanta coisa.
Nesse momento, o celular de Amanda anuncia uma nova mensagem. Ao lê-la, ela se preocupa.
[Georgina]- quê que foi?
[Amanda]- uma amiga da minha cidade acabou de me avisar que minha tia faleceu.
[Georgina]- ai, amiga. Sinto muito.
[Amanda]- a minha tia era a única pessoa da minha família que eu ainda tinha contato, Geo. Era ela que cuidava do meu irmãozinho, que é autista. Se ainda estou aqui, é porque quero um futuro melhor pra ele.
[Georgina]- aff, que saco isso. Mas e agora, o que pretende fazer? Não dá pra deixá-lo sozinho, você não tem mais contato com nenhum parente?
[Amanda]- são todos um bando de filhos da puta. Preciso voltar pra minha cidade, amiga. Não posso deixar o Miguel sozinho.
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avalanchelocutorio · 1 year ago
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O Desfazimento de Nós Dois.
Desta vez aceitei. Aceitei meu fracasso. Não me entenda mal. Não é sobre se conformar. Quem se conforma, se deixa morrer por dentro. Não simplesmente me conformei, lutei muito, quer dizer, dentro de minhas possibilidades, fiz tudo o que pude, no entanto, aquela velha história permanece atual: Nem sempre nosso máximo é o suficiente; e eu nunca fui pra você. É aqui que reside minha paz. Também gostaria de que não pensasse que sou eu quem está pondo um fim nessa história, mas a sua falta de ação. Sua falta de vontade. Sua covardia. Seu desinteresse constante e contínuo em todas as formas. Então por mais que, eventualmente, eu possa pensar em você ao escutar algumas músicas, e que certos personagens ou lugares levem minha mente até sua presença, entendi que nunca daria certo. Sua indiferença é cruel. Seus sumiços e voltas repentinos. Você só responder o que te convém. Você dizia me amar para logo em seguida tomar decisões totalmente opostas. Você disse que seu sonho era morar comigo num cantinho só nosso, longe de todo barulho que nos ameaça a paz, mas no fundo, você nunca quis. É tudo sempre a mesma coisa, sem qualquer alteração nos problemas. É sua dúvida constante que fazia com que eu de maneira desesperada fizesse de tudo pra tentar me provar pra você, mas nunca é tão fácil, né? Nada é fácil com você. Não quando é comigo. Agora entendo que o problema nunca foi eu. Foi seu medo. Sua covardia de por pontos finais. De ser sincera consigo mesma e comigo. De perder algo certo mesmo sabendo que você nem queria tanto assim. Quantas vezes eu disse que iria te ver e você me negou enquanto qualquer outra pessoa você recebia de braços abertos? Quão cansativa foi a jornada pra entender esse pequeno detalhe. 10 anos? Eu queria ser importante pra você. Eu queria que você me percebesse. Quantas músicas, poemas eu fiz pensando que se eu encontrasse as palavras certas você finalmente perceberia que eu era alguém? Queria tanto que você lutasse por nós como eu fiz. Tudo o que eu ouvi foi "preciso lutar por mim primeiro" e eu estava fazendo o que todo esse tempo? Era como se eu simplesmente só existisse quando você quisesse que eu existisse. O pior é que você sabe disso. Você sempre soube. Mesmo assim, nunca pediu desculpas. Nunca tocou no assunto. Provavelmente nunca se sentiu culpada. Viveu como se as coisas estivessem normais. Como se você não estivesse me machucando com seu jeito. Como se a única forma de me tratar fosse essa. Como se eu não existisse. Descartável. Tudo o que sempre importou pra você foi você mesma. Sua dor. Seus desejos. Você. Eu? Só era importante quando você precisava de apoio emocional ou uma pequena massagem no ego. Eu me pergunto como alguém consegue ser assim? Responder o suporte, o amor, os conselhos, as risadas com mentiras e indiferença. Com ingratidão. O pedestal que te coloquei era tão alto que eu não conseguia enxergar essas coisas. Disseram que era porque eu te amava. Mendiguei migalhas. Hoje eu enxergo e aceito. Aceito, pois do contrário não sairia do lugar. Andaria em círculos como andei nesses últimos dez anos. Aceito na medida que reconheço meu valor e sei que o tipo de amor que mereço está muito acima do que você pode pensar em proporcionar. Aceito, porque entendi que você não sabe amar. Abracei meus fracassos na alegria de que tudo jazerá no esquecimento.
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sou-dores · 1 year ago
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Mensagem que eu nunca vou mandar pra você (eu acho).
Oi, como está? Me conta como está sendo esses dias pra você, eu me preocupo e quero saber se está bem.
Desculpa o sumiço após a nossa última conversa, gostaria de explicar o motivo dele. Então, eu não sei afirmar que irei seguir tranquilamente, que vai ficar tudo bem, que eu vou deixar de te amar ou melhor que esse amor irá se transformar. Na verdade, eu acho que vou morrer te amando em silêncio, meu coração te pertence, minha alma, meu corpo, todo meu ser é seu.
Na ultima mensagem, eu queria ter dito que te amo, que tudo que eu queria era ficar com você e, a partir daquele momento, nunca mais voltar pra casa sem você. Que a gente deixasse tudo pra trás e se desse uma nova chance porque nosso amor merecia isso. Uma chance de sermos completos e felizes, juntos pra sempre.
Eu te amo tanto que dói, e machuca mais ainda não poder te dizer isso o tempo inteiro como costumávamos fazer. Dói estar longe e sentir que perdemos porque fomos fracos e não conseguimos superar a primeira e única dificuldade que tivemos. E isso me consome.
Eu sei que não vou deixar de te amar, que não vou te esquecer, você foi o amor mais lindo que eu já tive, e a dor de não te ter mais é agonizante.
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4rielmagic · 1 year ago
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desculpa o sumiço amores
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