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Path - by Leona Hagebak | Inspired by FFXIV
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So...
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Por Leona Hagebak
Chovia muito aquela noite. Mesmo assim, as ruas estavam cheias de gente. O brilho dos faróis dos automóveis refletia-se nas vitrines molhadas e, junto com o colorido dos guarda-chuvas, adornavam aquela noite de breu. Apesar do frio, emanava do rosto das pessoas um calor terno, talvez, pelas vestimentas pesadas como casacos e botas... mas o mais provável é que fosse pela chegada do dia dos namorados. A aura desse ambiente era capaz de dissipar qualquer preocupação do fatídico dia de trabalho, pois todos desejavam fazer a pessoa amada mais feliz nessa data. Entretanto, havia uma pessoa, no meio de todas aquelas outras, que não parecia compartilhar do mesmo sentimento. Entre tantos sorrisos, uma garota carregava um semblante melancólico – contraditório a cor de seu guarda-chuva amarelo-girassol. Sem pressa, ela caminhava pelas calçadas movimentadas, não se importando em desviar das poças, parando somente em frente a uma loja ou outra. Uma delas fora um restaurante, cujo barulho da porta chamou a sua atenção. Diante da vitrine embaçada, a garota notou uma movimentação incomum no interior do estabelecimento, mas sua mente estava tão longe que nem ao menos se deu conta de que se tratava de uma apresentação de mágica. Neste momento, a chuva começava a cessar e a jovem resolveu atravessar a rua, a fim de encontrar algum lugar para descansar um pouco. Analisou brevemente a pequena praça que existia ali e, então, decidiu sentar-se no último degrau do coreto, aproveitando que este não estava molhado como os bancos de concreto e madeira. Sob a fria luz das luminárias, a garota fechava seu guarda-chuva molhado, enquanto algumas crianças usavam os seus para desenhar com a água que pingava sobre o chão do coreto, contrariando a vontade de suas mães. De certa forma, esse ambiente amenizou um pouco a tristeza da garota. Mas aquela cena durou pouco, pois logo apareceu um sujeito que vinha do outro lado da rua, roubando toda a atenção das crianças. Não demorou muito para que a garota, ainda que superficialmente, associasse o rapaz – e sua distinta capa e chapéu – ao show do restaurante. O mágico, agora cercado de crianças agitadas, fez algumas reverências deixando claro a sua intenção de iniciar uma apresentação naquele mesmo lugar. A princípio, a garota não demonstrava interesse a respeito e pensava em ignorá-lo, mas o intrigante fato do rapaz conduzir o seu espetáculo apenas com mímicas instigava sua pessoa. Então, com seu queixo sobre suas mãos e os cotovelos apoiado nos joelhos, passou a prestar atenção na repentina manifestação do mágico. Pousando o indicador em frente a seus lábios, o mágico pedia silêncio para os pequenos. Ajeitou suas luvas brancas e, em um estalar de dedos, fez aparecer... nada! Simplesmente balançou uma de suas mãos no ar, como se pegasse as poucas gotas que caíam das árvores, guardando-as em uma trouxa imaginária que segurava com a outra mão. Em passos sutis, ele se aproximava da garota, repetindo diversas vezes o movimento das mãos, tomando o cuidado para não respingar água lamacenta naqueles que o observavam. Quando se encontrava bem próximo dos degraus do coreto, o mágico fitou rapidamente a garota sentada e, em seguida, apontou para o guarda-chuva amarelo, demonstrando que o queria emprestado. Inconscientemente, a garota deu uma resposta silenciosa acenando positivamente sua cabeça, mas em seu rosto era possível ver um quê de dúvida. Sem perder tempo, o rapaz, que agora tem o objeto em sua posse, o apoia verticalmente entre seus pés e, orgulhosamente, movimenta suas mãos de forma a despejar delicadamente o conteúdo de sua bolsa invisível dentro do guarda-chuva. Depois, faz um rápido movimento de balançar, passando o cabo de uma mão para a outra até que, ainda fechado, levanta o pertence sobre a cabeça da garota. Tal atitude, fez com que a espectadora olhasse para cima e, logo em seguida, para o ansioso mágico. Percebeu que este, lhe dirigia o olhar com uma expressão que certamente dizia: "Preparada?". E, antes que a garota pudesse assimilar tudo o que acontecia, viu cair lentamente à sua volta milhares de pétalas de papel laminado que saiam de dentro do alegre guarda-chuva amarelo, o qual se tornou ainda mais radiante com o suave desabrochar que o mágico lhe deu. Sem conter sua surpresa, a garota desceu dos degraus e aplaudiu o rapaz de forma vivaz, mas ele ainda lhe desejava mostrar mais uma coisa. Em um movimento desengonçado, o mágico tira um gracioso girassol de trás do guarda-chuva que, agora, estava apoiado em seu ombro. Tirou uma das luvas e ajeitou a flor no cabelo da garota, retirando também, parte do cabelo que cobria seu rosto. Satisfeito, olhou para ela e pronunciou a primeira coisa desde que apareceu no parque. – So... – disse o mágico, olhando para a garota. Colocando levemente a mão sobre a flor, a garota esperava que ele continuasse o que dizia. O rapaz, porém, não prosseguiu. Por alguns instantes, indagou o que seria aquele "so". Pensou nas diversas palavras que os mágicos utilizam em seus shows, mas não se lembrou de nenhuma que fizesse sentido. – "So..."? – A garota estava tomada pela curiosidade e desejava muito saber o que era aquele fragmento de palavra. Em um movimento delicado, o mágico puxou a mão da garota, devolvendo o guarda-chuva. Feito isso, deu dois leves tapinhas nas bochechas geladas da garota que, a princípio, se assustou, mas enrubesceu-se na palavra que se seguiu. – Sorria! Não teve como a garota negar o pedido do mágico e, naturalmente, deixou um agradável sorriso escapar. Jubiloso pela reação da moça, o mágico também sorriu, assim como as crianças que presenciavam o espetáculo, suas mães, os casais que ali se encontravam e também os curiosos que estavam somente de passagem... Os sorrisos se espalharam por todo o parque como as pétalas daquele girassol gigante. E, como mágica, a chuva que antes castigava o céu, deu lugar para que a lua pudesse brilhar. O bom tempo animou imensamente as crianças e outros visitantes, que desejavam apreciar mais truques do bom moço. Infelizmente, a atenção de todos foi interrompida pelo badalar dos sinos da igreja, revelando o tempo que se passou ali. Com isso, a garota compreendeu que já estava na hora de se recolher. Animada, acenou e agradeceu o mágico com mais um sorriso, pegou seu guarda-chuva amarelo e seu girassol, e foi embora... guardando aquela bela noite dentro do seu coração.
- Fim -
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Somos apenas uma gota neste oceano chamado universo. Mas este oceano só existe porque cada gota faz parte dele.
Leona Hagebak
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A esperança existe quando as pessoas não a esperam mais. Deixam de lado o que querem e procuram o que deveriam ter feito.
Leona Hagebak
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Antes as pessoas se esforçavam para descobrir a verdade. Hoje forçam para que descobertas estejam dentro de suas verdades.
Leona Hagebak
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Não culpe os espinhos das rosas pelas feridas em seu coração.
Leona Hagebak
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Se você se deixar levar pela maré pode acabar perdido no meio do oceano.
Leona Hagebak
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Quando a natureza se torna inspiração, a felicidade é aspirada.
Leona Hagebak
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