melinda vivianna isabel augusta de orleães e bragança, 𝟐𝟐 anos 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑒𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙 Há uma estrada de pedra que passa na fazenda. É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções.
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Camila Queiroz for VOGUE Brazil.
#˙ ˖ ╰ a beleza é mesmo tão fugaz : 𝐌𝐈𝐑𝐑𝐎𝐑#po eu tava planejando entrar#mas bati tanta perna hoje#cacetada sto morta#mas tem umas resposta nos drafts td incompleta#amanhã posto rere
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hcundling
O frenesi em torno da descoberta da Vermelha com poderes ia além daquela ilha, com a diferença de que ali havia mais aglomeração do que no Conselho Mundial de Líderes. Sabia que sua opinião contaria para o pai, embora até o momento não tivesse sido acionado por Gavin. Tinha se voltado por um tempo para a profecia da princesa de Malta, desistindo ao não obter muito sucesso. “ O ébrio azul poderia muito bem ser eu, se me preocupasse com qualquer um ” gracejou, com um riso curto, afinal, sua leve tendência à embriaguez era de conhecimento comum. “ Seu reino também já está mandando exércitos atrás da garota? Estou apostando para ver quem vai cortar a cabeça dela primeiro. Se quiser entrar, são cem dólares ”
“ É, minha mãe costumava contar lendas sobre essa profecia para mim e meus irmãos. Quando eu descobri que cerúleo era um tom de azul, me tornei o bicho do mato de hoje. O meu sangue é que não derramam. E outra, se você for a sua própria bússola, nunca vão te pegar. ” apontou para o outro, como se o confidenciasse um super segredo. E quando descobri o que significava ébrio, pensei no Biso Flor, completou em pensamento. As próximas considerações do outro deixaram Melinda um tanto desconsertada, de olhar longe e braços cruzados. Não imaginava bem um exército atrás da garota vermelha... A figura de Augusto na forma de onça-pintada com a cabeça da menina fora de seu corpo prensada em suas presas parecia muito mais realista. Suspirou de repente, dissipando a péssima visão que provocara em si mesma. “ O seu está? ” franziu o cenho, com asco. Decerto seu pai havia enviado tropas, capangas e mercenários à essa altura do campeonato. E ele mesmo para o grande prêmio. “ Não faça apostas sobre uma coisa dessas, é desrespeitoso. Espero que já tenham sumido com ela para um lugar seguro. ”
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brilhabriana
O olhar da italiana não se encontrava fixo na bebê que permanecia adormecida em seu colo, as pontas de seus dedos fazendo um carinho delicado no ralos fios de cabelo da criança numa movimentação quase automática. Havia recebido uma carta de Lorenzo pela manhã e as notícias não deixavam a mente da princesa. Do ponto de vista de uma cientista, vislumbrava perfeitamente o que deveria ser feito, mas a decisão parecia ser cruel demais quando parava para pensar como mãe. O ambiente do jardim e a companhia de Cassie haviam sido cuidadosamente escolhidos para que a princesa pudesse pensar, antes de responder seu pai. Precisava ser cuidadosa com o que escreveria. ❛ —— Uma amostra de sangue não pode ser tão ruim assim de se conseguir… ❜ ela disse em um pensamento alto, proferindo um longo suspiro a seguir.
ou dê like para um starter com Vince/Pablo (up to 4).
Como fazia em relação a vários aspectos na sua vida, Melinda ignorava a carta que recebera do pai. Tinha chegado a dar uma lida por cima, e não gostava de uma série de coisas, ainda tinha um mau presságio com tudo o que acontecia. Para passar o tempo, fazia diversas coisas --- visitava os animais, anotava as espécies de flores que conhecia, fazia um chá ou dois na cozinha... Ela chegara até mesmo a estudar, de tão desesperada que estava para se desconectar do mundo real, mas nada parecia fazer passar o tempo. A última coisa que tentara foi entrar na estufa nos arredores dos jardins, preferindo vestir as luvas e mexer na terra da horta. Foi quando finalmente terminara de encher os bolsos de morangos que saiu do lugar, devolvendo as luvas ao lado da porta, e resolvera voltar para dentro --- tomaria coragem para ler o comunicado por inteiro --- quando notou a presença da princesa italiana e sua bebê. Agradeceu umas cinco vezes em pensamento antes de se aproximar de mãe e filha. “ Amostra de sangue? Nem tenta tirar o meu que o resultado vai dar sangue ruim. Só vai passar raiva. ” comentou, bem-humorada, levando um dos morangos à boca. “ E aí, Bri? E pessoinha...? Será que você quer um? ” revelou a frutinha para a Cassie e depois a Brunelleschi mais velha, esperando algum tipo de permissão antes de oferecer à garotinha. “ Vai escrever um livro infantil para a Cass? Posso te ajudar com isso. Era uma vez, uma fazendeira muito bonita... ”
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satinesx
O que foi que disse? Você está loucx? Um vermelho com poderes é absolutamente a última coisa de que precisávamos. Isso pode arruinar tudo, essa garota tem que ser escondida, e depois calada permanentemente.
“ Você é que tá louca, se esperneia mas não me ofende. E onde é que já se viu calar uma criança? ” Melinda retrucou, horrorizada, mas sabia que não era muito diferente do que pensariam no seu país. “ Eu realmente espero que não façam uma coisa dessas. Se bem que, se ela permanecer viva, é capaz de ser usada como cobaia de vários experimentos... E você deve estar amando essa possibilidade. ”
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Não acha estranho você amar mais seu cavalo do que as pessoas??
“ E você? Não acha estranho cuidar mais da vida dos outros do que da própria? ” revirou os olhos, com a metade de um sorriso na cara. A pergunta não era inédita, e claro, as feitas anteriormente eram reproduzidas com um quilo de desdém e trezentas gramas de sarcasmo para viagem, por favor! “ Olha, é lógico que eu amo mais a minha família do que Dumas. Meu cavalo é um melhor amigo, mais leal a mim do que qualquer um que já se mostrou. Há vários anos minha irmã quase foi sequestrada por um aliado, mas ops, ela arrancou o braço do cara; o idiota não sabia o quanto ela estava praticando para realizar a metamorfose completa. Sabe, a mão que te afaga é, na maioria das vezes, a mesma que te afoga, então... Não, não me sinto nem um pouco estranha. Na verdade, se você fosse lá em casa, o povo é que te chamaria de estranho. ” finalizou, com uma piscadela ao norte-americano. Sabia que ele não questionava por mal, visto que ela era melhor encontrada nos estábulos ou em qualquer lugar longe dos muros sufocantes de Hyacinthum. E, para uma princesa, era esquisito ela ter um comportamento tão simples, sem as demandas de uma verdadeira Alteza. Mas antes que a mesma pudesse entrar numa neurose pensando naquilo (que sabia que viria), pegou o s’mores do balcão, empurrando infantilmente o outro com os ombros. “ Mais alguma pergunta, Zé Ruela? ”
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“i’ll come have a drink with you, sure...”
Assim que Andras aceitara o convite, os traços do rosto de Melinda delinearam a mais pura surpresa, mista com um cado de descrença, a qual se manifestara de modo literal no romper dos segundos em silêncio: “ Uau, tô feliz de ouvir um claro vindo de você. Já estava preparando meus modos de persuasão no caso de você negar. ” dito isso, a morena exibiu dois punhos magricelas, na tentativa de se mostrar intimidadora. “ Tô brincando, não precisa tremer na base. ” implicou, empurrando-o suavemente com os ombros. De todo modo, sentia que não deveria se esforçar em despistar a companhia do duque --- as princesas eram superficiais, e os príncipes só queriam saber de uma coisa... Get a long list of ex-lovers. Aquilo sim era uma passagem só de ida para a Terra da Tortura. “ Outra coisa, de onde eu venho essa época do ano significa Festa de São João. Então, além de uma bebida, você está convocado para uma demonstração do que ela é e representa. ” apesar da própria garota ter encarnado uma figura histórica para falar com tanto vigor, como se estivesse num discurso, ela mesma sentia descargas de nostalgia a atingirem ao passo de que explicava, com ajuda de uma exagerada gesticulação. “ Você provavelmente deve gostar. Vou pedir para as cozinheiras fazerem uns quitutes, caldo de feijão, pipoca! Hmmm, só de falar a minha barriga ronca. Ah, e você vai aprender a dançar forró, não quero nem saber! ” a esse momento ela já falava se distanciando, por conta da troca de aulas, e estava há alguns metros de distância quando mandou o ultimato, apontando para o rapaz para ele saber que era com ele mesmo que ela falava. E aí, quando o sinal tocou, reverberando irritantemente todo o corredor, a brasileira foi em direção da sua próxima sala de aula.
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“i’m sorry to interrupt, but i saw someone put something in your drink. you didn’t drink from it already, did you?”
“ Não...? ” foi o que respondeu, a voz à umas cinco oitavas elevadas, evidenciando sua mentira. Mas como? Estava tão entediada naquela festa que só conseguia beber para passar o tempo --- beber e fugir dos olhares esquisitos de nobres estranhos ---, nem passava pela sua cabeça alguém fazer uma ruindade daquelas. Mas agora, inteirada do que havia acontecido, a morena começava a suar frio, abanando as mãos freneticamente enquanto se desesperava de vez: “ Ahhhh, enfia o dedo na minha goela pra eu vomitar isso. Vai, vai, vai. Eu sou muito nova pra morrer! ” balançara a cabeça para os lados, visto que o próprio surto a lembrava de Verena quando, certa vez, foram acampar ainda nas terras de Verdare. Esquece! Isso era mais importante. “ Minha Nossa Senhora, isso é pior do que engasgar com quiabo... Vaiii, só mete o dedo e eu viro o rosto pra não pegar em você! ”
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👻 do you believe in ghosts?
“ E se eu te disser que uma vez, na fazenda da minha vó, eu vi um? ” ela arqueou as sobrancelhas, suspirando profundamente enquanto se lembrava do caso. “ Estava eu e meus irmãos, na época Vitório e Daniel estavam morando com meus tios no Paraná... Good times... E Irene, Guta e Tuco estavam na... sei lá, Argentina? Acho que iria rolar um desfile de moda ou algo assim e elas infernaram meus pais para ir. Metidos. ” à essa altura, a Bragança havia cruzado os braços e começado a resmungar sobre as irmãs mais velhas; os faniquitos que Irene dava quando seus pais a negavam, literalmente, qualquer coisa. Deve ter sido por isso que Floriano havia abdicado do trono, claro, de tanto escutar ela no pé do ouvindo, dizendo que nunca seria a herdeira e sim a segunda na linha de sucessão, para todo o sempre... Até Melinda abdicaria. Tuco nem era tão ruim assim, só queria conhecer as, como era mesmo? Beldades argentinas. Só quando voltou em si maneou a cabeça rapidamente, voltando a contar a história: “ Enfim, devia ser uma, duas horas da manhã, não lembro, quando eu não deveria estar acordada. Todo mundo estava dormindo. A vó dizia que não era para ficar fora de casa naquele horário, que coisas estranhas podiam acontecer e tudo mais. Mas eu tinha treze anos, a idade da rebeldia, então eu, Marilda e Paulo ficamos de tocaia fora de casa para ver se realmente tinha algum fantasma na fazenda. Bom, ficamos um tempão escondidos na área da lavanderia, olhando pro mato que nem besta. Mas uma hora o arbusto perto da entrada começou a se mexer. Mexer, mexer, mexer demais. Olha, meninx, até me arrepia. ” apontou para o próprio braço, os pelos todos eriçados. “ Se mexia muito, n’era pouco não... Aí Paulo, cagão, correu pra casa deixando eu e Marilda sozinhas, e começou a socar a porta porque estava fechada, e o arbusto nada de ficar quieto. Uma hora a porta abriu com tudo, Paulo levou uma portada no meio da cara. Mereceu por ser cagão. Floriano saiu com tuuuudo de casa com um pedaço de pau na mão, perguntando o que tinha acontecido. Eu e Marilda morrendo de medo, falamos que o capeta tinha possuído o arbusto. Floriano tacou o pedaço de pau no arbusto. Mas bateu, bateu e bateu. Mas aí ele ele parou do nada e começou a mexer na planta, aí o que aconteceu, meu Deus... ” calou-se por uns instantes, sem conseguir prosseguir pelo romper das risadas que viriam a seguir. “ Resumo da ópera: Lineu se meteu dentro de um arbusto enquanto estava sonâmbulo, aí Floriano deu paulada nele achando que era assombração. Coitado, ficou todo roxo... Apanhamos muito. ”
#Anonymous#baseado em fatos reais#mas ngm levou paulada na versão veridica#mas foi tão engraçado#kkkkkkkkkkkkkk af
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cavalos são melhores que homens?
“ São por esses motivos que me levam a dizer que, sim, cavalos são melhores que homens. ”
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“I am STARVING! We're going to DIE! Remind me to never let you drag me out here AGAIN.”
“ Dá pra parar de reclamar? A gente não vai morrer. ” afirmou, em tom contemplativo, nem um pouco abalada pela insatisfação da princesa que era rapidamente transformada em chiliques. Apesar das reclamações da italiana, Melinda mal podia conter a animação de estar junto de Verena fora do instituto. Desde que se lembrava, nunca havia visto a outra sujar as mãos ou a roupa em contato com a natureza, então já se concedia uma pequena vitória por tê-la arrastado --- como ela mesma havia dito --- para fora de Hyacinthum. Parecia um ótimo custo-benefício, no qual penava para realmente mostrar o benefício da coisa para a Brunelleschi. Mas sentia que estava perto. “ Cadê a cesta que eu te dei? Coloquei vários lanches e frutas... Você não comeu tudo, né? ” franziu o cenho, escaneando a figura da morena com olhos julgadores. Mas logo que passou por debaixo de um galho, levantando-o para que a italiana também atravessasse, revelou um campo mais limpo, na mata. “ E isso se chama acampar. Vai ser legal, Nena! Você pode ir montando a barraca enquanto eu pego lenha para fazer uma fogueira, aí a gente assa os marshmallows. Vamos embora ao amanhecer, mas não se preocupe, já falei com um garoto que vai nos cobrir na chamada e nas aulas, então ninguém sabe que estamos aqui. ” enumerava as informações que deveria dizer com os dedos, tirando as alças da mochila para começar a retirar os equipamentos necessários para a montagem da barraca e objetos como lanterna, canivete, repelente (para Nena, ela mesma não usaria contra os pobres insetos), roupas e sacos de dormir. “ Vem cá, as necessidades você faz naquela árvore ali, posso conseguir umas folhas pra você se limpar e--- Ah, ah, ah! Podemos contar histórias de terror uma para a outra. Para o seu azar, o Brasil tem uma coletânea de histórias, então espero que o seu estoque esteja cheio... ”
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“ Vamos, vamos, é logo ali. ” a brasileira apressava, apertando de leve a mão já dada a @brilhabriana, em direção a cozinha em horário de não-funcionamento dos funcionários. Claramente, o período da noite se tornara o melhor amigo de Melinda naquele instituto, pois era quando conseguia fazer o que queria sem ser importunada, mas isso não significava que exatamente ninguém perambulava pelos corredores --- e era exatamente por não se atentar a esse fato que a morena andava mais rapidamente até seu destino, visto que havia chamado a atenção, sem querer, de um dos guardas. “ Pronto! Ele deve ir embora... Agora, você já sabe o sexo do bebê? ” e logo após fechar a porta da cozinha, indo para os fundos, ela se direcionou à Bruneschelli, o próprio rosto iluminando-se com um largo e animado sorriso. “ Minha avó sempre dizia que comer chocolate fazia ele se mexer, até sorrir aí dentro. E, claro, há a simpatia da aliança e do fio de cabelo para saber se é menino ou menina. E do repolho também, mas ela é meio marmota, então vamos descartar. ” enquanto dizia, puxava uma banqueta para que Briana se sentasse, indo atrás de revirar os armários em busca do doce, mas não sem antes amuar-se sozinha com a possibilidade da própria italiana não desejar aquilo. Mas como a esperança era a última que morria, a Bragança esfregou uma mão na outra, e com um tom deveras encorajador, proferiu: “ Mas você quer saber, não é? Digo, para o chá de bebê, os presentes... né? ”
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Ainda que já tenha suportado frios cortantes na fazenda da avó, a morena sentia que era nada comparado às noites em Hyacinthum. Os primeiros meses de inverno foram os piores, mas ao passar dos anos aprendera a se acostumar com o clima, mas ainda haviam os dias que era impressionada pelo ar gelado que o instituto podia ter. Aquela era uma noite daquelas, tanto que lá pela madrugada, Melinda sentiu a necessidade de sair do seu quarto. Usando o cobertor como uma capa, a brasileira tremia da cabeça aos pés enquanto procurava seu caminho até o grande salão, onde teria uma lareira automática. Sentando-se no chão, após pegar o controle e ligar o treco --- a Bragança teria tomado um susto depois das chamas pularem tão próximas de seu rosto ---, a princesa permaneceu lá, se aquecendo com as palmas viradas para frente, eventualmente esfregando uma na outra. Ao escutar um barulho --- mínimo, sim, mas ela tinha audição literalmente sobrenatural ---, Melinda girara a cabeça para trás, suspirando quando vira somente a silhueta de @tatiavcnlsch agradecendo por não ser um funcionário pé no saco que a mandaria para a cama. “ Que que cê tá fazendo aí? Tá congelando! ” o tom era baixo, mas não menos berrante. Se a outra também estava com uma manta ou coberta, Mel não percebeu. “ Vem cá, duas é melhor para se esquentar. ”
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vdnce
O histórico de Pablo com as garotas da nobreza o preparava para enfrentar uma conversa constrangedora, onde ele seria obrigado a se desculpar milhares de vezes pelo pequeno incidente. Entretanto, as reações da brasileira eram tão autênticas que o rapaz não conseguiu manter a compostura, proferindo uma risada alta ao escutá-la. ❛ —— Decente eu estou sempre. Mas depende de qual o contexto que você está falando! ❜ em meio as risadas, ele segurou a camiseta que vestia outrora, colocando a peça sobre o corpo posteriormente. As pontas de seus dedos passaram pelos fios de cabelo molhado e ele ajeitou os fios no lugar da maneira que pode, se aproximando de onde a garota estava a passos lentos. Era melhor garantir que não seria realmente pisoteado pelo cavalo a qualquer momento. ❛ —— Nunca te ensinaram a não julgar um livro pela capa, mocinha? Não tem nada relacionado com a minha simpatia. Eu só acho que eles devem sentir cheiro de pobre. ❜ ele complementou com um tom divertido. Sim, pobre, pois, independente da coroa que colocavam em sua cabeça, o rapaz ainda se considerava o mesmo pé rapado que fora encontrado no orfanato. Posteriormente, sorriso divertido apareceu nos lábios do rapaz e o seu cenho fora franzido à medida que a sua cabeça era balançada em uma negação. ❛ —— Estar sem camisa quer dizer estar pelado no seu país?! E eu até conheço o chuveiro, mas um banho de rio é mais agradável… Com companhia ficaria melhor ainda! ❜ aquela brincadeira era empregada unicamente com o intuito de ver a reação da morena, mas, obviamente, ela continha um fundo de verdade;; não era idiota a ponto de dispensar a oportunidade.
Que Melinda mesma podia se comportar feito uma criança e dar respostas espertinhas, não era difícil de perceber, mas quando ela se deparava com semelhantes as coisas ficavam um pouco mais estreitas. Acontecia porque nenhum sabichão gostava de conhecer outro, da mesma laia, pois este dispunha de cartas na manga assim como o primeiro. Não obstante, dada a situação delicada, a brasileira não estava em sua melhor forma para retrucar o espanhol sem deixar que as bochechas aquecessem. “ Ha-ha, você não se faça de besta pra cima de mim, não, viu? ” apenas repreendeu um revirar de olhos, olhando para outro canto. “ Imagina, você que se julgou sozinho, eu só comentei. ” concluiu, de forma pretensiosa, incapaz de não rir com a troca de palavras do outro sobre si mesmo. Mas conforme o mesmo fazia menção de se aproximar, a Bragança puxava a rédea do cavalo para ir até o lado oposto do bosque, acariciando a crina de Dumas como complemento e pretexto, só para se desaproximar da figura alheia. “ Hmm, você não pode ser pobre. Digo, nenhum nobre de verdade é. ” deu de ombros, confusa pela questão levantada. Não conhecia ninguém pobre, pelo menos, não de verdade. Pobres que ela conhecia, teoricamente, era todo aquele que não possuía terras. Outros tipos saíam totalmente de sua realidade. E quando percebeu que sem querer o classificou como um nobre de verdade, tratou logo de se consertar: “ E só digo 'de verdade' porque não lembro de tê-lo visto antes. É um dos empregados? ” arqueou as sobrancelhas, incentivando uma resposta, mas não falava sério. Esperou que ele não levasse para o pessoal --- alguns nobres e até príncipes poderiam ser bem dramáticos sobre seus títulos, arrumando confusão por uma brincadeira. Só teve tempo de se diminuir em sua própria figura quando o outro começava a sua última sentença, repensando na sua reação exagerada, mas desistiu na metade depois da gracinha feita. “ Em minha defesa, não tinha reparado que você estava com calças. E, bom, Deus me livre... Mas espero que consiga a companhia. ”
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-Aren’t you going to put it in the living room? -No, I need it here. Gives me energy.
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i need a garden….. i need a cottage and i need a garden… some gardening gloves…… a watering can…….. and a strawberry patch
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