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O que fez Moshe em suas últimas cinco semanas de vida?
Nosso quinto livro da Torá, Devarim, é conhecido como Mishnê Torá, a revisão da Torá.
Seu conteúdo foi dito por Moshê ao povo judeu durante as cinco semanas finais de sua vida, enquanto o povo se preparava para entrar na Terra de Israel.
Moshe sabia que tinha os dias contados e pouquíssimo tempo de vida, e teria que se dedicar somente para fazer as coisas mais importantes.
Nesses dias ele estava traduzindo a Torá para setenta línguas para facilitar o estudo da Torá aos judeus, para dar mérito à judeus que só sabem falar outros idiomas, para tornar o acesso à Torá mais fácil.
Ele estava empenhado e dedicado para que pessoas que nem sabem falar a “Língua Santa” possam saber o motivo que D’us criou o mundo e o motivo pelo qual nós estamos aqui.
Moshe Rabeinu não só nos deu a Torá mas também mostrou para nós que ela é a coisa mais importante que existe no mundo !
Antes de falecer, Moshe Rabeinu começou a traduzir a Torá para setenta línguas.
Pelo fato de ele ter feito isso no final da sua vida no lugar de passar seus últimos momentos com a sua família vemos a extrema necessidade e importância dessas traduções.
Mas quando nos perguntamos para quem ele precisou fazer essas traduções não sabemos responder.
Se essas traduções foram feitas para o nosso povo, sabemos que mesmo estando no Egito durante 210 anos eles não mudaram seu idioma mas continuaram falando o hebraico clássico que era falado pelos nossos patriarcas e que vinha desde a criação do mundo.
Se essas traduções foram feitas para a "Erev Rav", a "grande mistura" que era uma multidão de egípcios que saíram com o nosso povo de lá, seria o suficiente traduzir a Torá para a língua egípcia antiga.
Se essas traduções foram feitas para as pessoas que futuramente iriam se converter ao judaísmo elas seriam desnecessárias sendo que essas pessoas teriam que fazer parte de uma comunidade judaica e para isso teriam que falar a língua falada pela comunidade.
E na época de Moshe Rabeinu a única comunidade judaica que existia no mundo era o povo de Israel no deserto que em breve entraria na "terra prometida" transformando ela em "Terra Santa" e fazendo do hebraico clássico sua língua oficial.
Portanto qualquer pessoa que quisesse se converter ao judaísmo e consequentemente viver na comunidade judaica teria que aprender o hebraico clássico, a língua do único lugar do mundo onde se encontrava absolutamente toda a comunidade judaica.
Sendo assim, aparentemente não havia nenhuma necessidade de traduzir a Torá para setenta línguas na época de Moshe Rabeinu.
Somente 810 anos depois de Moshe quando nosso povo foi exilado para a Babilônia e trocou sua língua oficial para o aramaico surgiu a necessidade de traduzir a Torá.
A tradução para o aramaico foi feita por Unkelus, o sobrinho do imperador romano Titus que destruiu o segundo Beit Hamikdash.
O próprio Unkelus tinha se convertido ao judaísmo e traduziu a Torá para o aramaico sendo que a tradução que Moshe Rabeinu Rabeinu fez no final da sua vida não tinha chegado até aquela época.
O próprio Moshe Rabeinu sabia que as traduções da Torá que ele fez não chegariam até a época de Unkelus, sendo que a Torá é repassada de pai para filho no idioma falado pelos pais e pelos filhos.
D’us criou o mundo na Língua Santa que é o hebraico clássico
No sexto dia da criação, Adam e Havá (Adão e Eva) foram criados já falando hebraico clássico, e essa foi a língua do mundo inteiro até a Torre de Bavel.
Todas as pessoas naquela época tinham uma única língua que era o hebraico e juntos fizeram uma torre que chegaria até acima das nuvens para provar cientificamente que D’us não existe.
Foi necessário um grande milagre para que a união de todos com o objetivo de fazer o mal terminasse.
D’us mandou para eles o anjo Gavriel que fez com que eles começassem a falar setenta línguas diferentes que deram origem à absolutamente todas as línguas do mundo fora o aramaico e o árabe.
O milagre das setenta línguas fez com que aquelas pessoas se espalhassem pelo mundo e dessem origem à setenta povos diferentes que são a origem de todos os povos de hoje
Uma parte da humanidade, provavelmente a pequena parte que não havia participado da construção da torre de Bavel, continuou falando hebraico.
O hebraico mal falado virou o aramaico e o aramaico mal falado virou o árabe
Sendo assim, a primeira vez que o nosso povo precisou realmente de uma tradução da Torá foi pelo menos 810 anos depois de Moshe Rabeinu.
Então voltamos à nossa pergunta inicial, porque Moshe Rabeinu gastou o precioso tempo do final da sua vida traduzindo a Torá para setenta línguas, tradução aparentemente desnecessária e que jamais foi usada?
Continua amanhã....
Rabino Gloiber
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A tradução da Torá para setenta idiomas
Está escrito na nossa Parashá: “E foi no quadragésimo ano, no décimo primeiro mês, no primeiro dia do mês, começou Moshe a explicar esta Torá dizendo…”.
Dizem nossos Sábios, como traz Rashi, que Moshê explicou a Torá em setenta línguas diferentes.
Porque Moshê precisaria explicar a Torá em setenta idiomas?
Rabi Moshe bem Na’hman, o Ramban, nos ensinou que a Torá, as Profecias e todas as Escrituras Sagradas foram ditas na “Língua Santa”
Ou seja, no hebraico clássico, que é o idioma Divino no qual Hashem (D’us) falou com Moshe e com os Profetas.
Sendo que a Torá é a “Torá de Hashem”, Hashem “nos deu Sua Torá “, aparentemente o estudo da Torá deveria ser somente na “língua Divina”, a “Língua Santa”.
A definição de Torá “escrita” é : Nenhuma letra a menos e nenhuma letra a mais, mas exatamente como foi dada por Hashem (D’us), e por esse motivo a leitura do Sefer Torá na Sinagoga é considerado estudo e temos que dizer uma Bra’há (Benção) com nome de Hashem mesmo que o Judeu que está dizendo a Bênção não entende o que está lendo, e muitas vezes não entende nem a tradução da Benção.
Talvez por isso poderíamos dizer que a leitura da Torá escrita em qualquer ocasião só poderia ser feita na “língua Santa”, idioma no qual ela foi dada por Hashem (D’us)!
E não somente isso, mas até em relação às explicações da Torá, chamadas de “Torá Oral”, mesmo que aparentemente dependem somente do nosso entendimento, e se não entendemos a Torá Oral não cumprimos a Mitzvá de estudá-la, mesmo assim a Hala’há é que “pensamento não é fala” e para cumprir a Mitzvá devemos falar a Torá Oral
E novamente poderíamos pensar que só cumprimos essa Mitzvá falando a Torá Oral na “língua Santa”.
E algumas leis que recaem sobre “falar” palavras de Torá são vigentes também em relação a Torá Oral, como a proibição de falar palavras da Torá sem roupas e também o fato de não podermos fazer uma Bênção sobre a Torá que vamos pensar mas somente sobre a que vamos falar.
Ainda mais, sendo que a “Torá Oral” também é de Hashem (D’us), poderíamos dizer que a classificação de “Estudo de Torá” só recaísse sobre a Torá Oral quando fosse dita na língua falada por Hashem (D’us), na língua Santa.
Essa foi a ação de Moshe Rabeinu na nossa Parashá.
Por meio de ter explicado a Torá em setenta línguas, a partir daí recai o nome “Torá” sobre assuntos de Torá estudados pelo povo de Israel em outras línguas mesmo não sendo essa a língua que D’us deu a Torá
Fazendo com que recaia sobre ela a classificação de “Torá” a tal ponto que quando falamos assuntos de Torá em outras línguas estamos falando verdadeiras “Palavras da Torá” e se torna proibido falarmos elas antes de dizer a “Bênção da Torá”, e nem precisamos dizer que é proibido falar assuntos de Torá em qualquer idioma se não estivermos vestidos
A iniciativa que teve Moshe na nossa Parashá foi incentivada pela própria Torá que usa algumas palavras nas línguas dos outros povos, como por exemplo “Yegar Sahaduta” , “Totafot” e etc.
O Midrash Tan’huma nos conta que até a primeira palavra dos Dez Mandamentos, Ano’hi (Eu) que engloba todos os mandamentos positivos da Torá é uma palavra retirada da língua egípcia antiga
O motivo que essas palavras fazem parte da Torá que é toda de Hashem é para que recaia a santidade da Torá sobre essas palavras e por meio disso as línguas dos povos se tornam refinadas para que se possa “repassar” a Torá por meio delas .
Isso acontece nos idiomas atuais também. O que a Torá fez em curta escala somente indicando que isso é possível, e Moshe Rabeinu fez em larga escala, traduzindo toda a Torá para setenta línguas, aparentemente foi uma dica para a nossa situação atual.
Surgiram novas línguas, todas derivadas daquelas setenta, e nós somos os que estão refinando esses novos idiomas quando repassamos a Torá por meio deles.
Na torre de Bavel aconteceu um milagre que deu origem a setenta línguas e delas saíram todos os idiomas que existem hoje.
Sabemos que a “Língua Santa”, que por meio dela Hashem (D’us) criou o mundo, foi falada por Adam e Havá (Adão e Eva) e continuou sendo falada por pessoas de cada geração também depois da torre de Bavel.
A maior prova disso é que o Povo de Israel que desceu para o Egito não mudou a sua língua que era a mesma desde a criação do mundo.
O Tossfot Yom Tov nos conta que o Hebraico antigo que foi a primeira língua existente no mundo. Ela deu origem ao aramaico e o aramaico ao árabe.
Poderíamos pensar, será que o aramaico, sendo que é um derivado da “Língua Santa” já vem com a santidade do”Idioma Divino”?
A Torá nos dá a dica: Está escrito: “Yaakov chamou aquele lugar de “Gal Ed” e Lavan de “Yegar Sahaduta” ou seja, tanto os idiomas derivados da “Língua Santa” quanto os derivados das outras línguas são o idioma de “Lavan o Arameu” e precisam ser refinados pela Torá !
O motivo que isso teve que ser feito especificamente por Moshe Rabeinu é porque todos os assuntos da Torá foram dados para o povo de Israel por meio de Moshe , “Moshe recebeu a Torá no Sinai”, a tal ponto que disseram nossos Sábios :-“Tudo que um aluno experiente vai inovar já foi dado para Moshe no Sinai”
Por isso também que o fato de os assuntos de Torá ditos nas setenta línguas também serem chamados de “Torá” teria que ser revelado pelo próprio Moshe Rabeinu.
Porque Moshe pediu para o povo de Israel escrever a Torá nas pedras em setenta línguas?
Fora o fato de Moshe ter explicado oralmente a Torá em setenta línguas, Moshe e os anciãos de Israel pediram ao povo que no dia em que atravessassem o rio Jordão erguessem pedras grandes e escrevessem nelas todas as palavras desta Torá nessas setenta línguas, cada uma nas suas letras, como nos contou o grande Tzadik Rabi Moshe bem Maimon, o Rambam, que a Torá foi escrita naquelas pedras com as letras de cada idioma.
Vemos aqui que Moshe Rabeinu conseguiu fazer com que não haja diferença entre traduzir a Torá oralmente para as setenta línguas e escrever ela em setenta línguas, nos dois casos ela se tornou considerada “Torá” com toda a devida santidade relacionada a ela.
Por esse motivo Moshe também teve que traduzir oralmente a Torá e também pedir para que ela fosse escrita na escrita de cada povo.
Duas obras distintas, uma para que recaia a santidade da Torá sobre a língua dos povos, e a outra para que essa santidade recaia também sobre a escrita dos povos.
Ou seja, para que os livros com assuntos de Torá escritos nas letras dos setenta idiomas também sejam chamados de Livros Sagrados, “Sifrei Kodesh”, e devam ser cuidados com o mesmo respeito que damos aos livros escritos na “Língua Santa”
Rabino Gloiber
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O Baal Shem Tov nos ensinou que todos os mandamentos Divinos são eternos, porque a Torá é a revelação Divina e D’us é eterno.
A Torá é a sabedoria Divina que desceu ao nosso nível, como por exemplo um pai muito sábio que ensina ao filho mais velho uma sabedoria muito profunda.
Quando ele fala com o filho pequeno, a sabedoria profunda desce ao nível da criança aparentando ser uma coisa simples, mas por trás disso se encontra uma sabedoria profunda. Assim também são os mandamentos Divinos, cada um tem por trás de si diferentes aspectos, muitas vezes desconhecidos.
O lado simples do mandamento Divino chamamos de “Pshat”.
O Pshat é o jeito simples e específico de cumprir o mandamento na prática tendo muitos deles um local e tempo determinado que não é necessariamente “aqui e agora”.
No Pshat o mandamento pode acontecer poucas vezes como no caso da Vaca Vermelha da nossa Parashá, ou não acontecer nunca como no caso do ”ben sorer umore” que é um mandamento da Torá que nunca aconteceu e nunca acontecerá.
Mas todos os mandamentos Divinos tem um aspecto no qual eles são eternos e acontecem “aqui e agora” mas em outro nível. Um desses aspectos é chamado de ”Remez” (indicação)
Nossa Parashá nos conta sobre o mandamento da Vaca Vermelha, um mandamento que aconteceu na prática somente nove vezes em toda a nossa história e vai acontecer mais uma vez na época do Mashiach
Esse mandamento tem uma característica interessante que é a de impurificar os puros e purificar os impuros
Diz o Baal Shem Tov que o “Remez” desse mandamento é o orgulho.
Orgulho: qualidade ou defeito?
O orgulho é comparado à Pará Adumá, a Vaca Vermelha, ele purifica os impuros e impurifica os puros.
Quando uma pessoa se comporta de maneira incorreta ele está distante de D’us, e para conseguir sair dessa impureza a pessoa deve se encher de orgulho
Ter orgulho de cada mandamento que cumpre, de cada Tzedaká que dá, sentir que faz algo por D’us e que agora D’us está em dívida com ela e vai dar para ela um paraíso enorme
Mas aí ela chega à uma etapa aonde se acomoda e acha que já fez até demais.
Nessa hora o orgulho que serviu para ela crescer faz ela se acomodar. Se torna uma barreira, se torna um um bloqueio. De purificador vira impurificador!
Sendo que nessa etapa o orgulho deixa de ser um remédio e se torna um veneno, deve ser eliminado
Para eliminá-lo a pessoa deve se lembrar que toda a Tzedaká que deu foi somente parte do que Hashem deu para ela, ainda mais, foi a parte pequena da benção Divina que ela recebeu.
E todos os mandamentos Divinos que ela cumpriu foram com a força e saúde que Hashem deu para ela, e ainda mais, foi somente com um pouquinho dessa energia que recebeu de Hashem
Descobre que ela era somente uma criança pequena segurando a direção do carro do papai e achando que estava dirigindo
Aí o Yetzer Hará (a má inclinação) pode falar para ela- : Viu! Você nunca fez nada! Você é uma incapaz! Ou sugerir para ela uma falsa humildade dizendo:- Quem é você para fazer alguma coisa? E tirando dessa maneira a auto estima dela e a derrubando para baixo.
Aí o orgulho é novamente necessário para fazer ela subir, e agora que ela já está cumprindo os mandamentos Divinos ela toma a decisão de acrescentar na qualidade, caprichar mais nos mandamentos, estudar mais Torá, subir de verdade!
Agora ela se sente verdadeiramente um Tzadik!
E nessa hora que ela chegou à um nível mais elevado e parou de subir, o orgulho se torna novamente um veneno, ela se sente dona da razão reage com crueldade, de maneira desproporcional e fora de controle à qualquer mínimo ataque feito à ela ou ao que ela representa, achando que quando atacada, em legítima defesa pode massacrar quem a atacou,
principalmente quando se trata de um assunto religioso no qual ela tem razão, se esquecendo totalmente que as palavras dos sábios são ouvidas com tranquilidade, e principalmente ditas com tranquilidade
Novamente o orgulho faz com que ela volte a ser impura e tem que ser eliminado
Conclusão: o orgulho em relação ao nível superior que devemos alcançar é indispensável, sem ele não chegamos lá, mas em relação ao nível que já foi alcançado é destrutivo
Por isso não temos que olhar para trás, para o que já fizemos, mas sim para frente, para o que podemos fazer melhor, porque sempre em relação ao nível superior o orgulho é um vento à nosso favor!
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Nossa Parashá nos conta que o Levi entrava com 25 anos para o trabalho no Mishkan (Templo móvel) e com com 50 mudava para um trabalho mais leve.
Em Parashát Bamidbar, a Torá nos conta que o Levi começava o trabalho no Mishkan com 30 anos.
Rashi explica que realmente ele começava o trabalho no Mishkan com 30 anos, então porque nossa Parashá diz que ele começava com 25?
Explica Rashi que dos 25 aos 30 ele fazia o "curso de Levi", estudava todas leis relacionadas ao trabalho que ele deveria fazer na primeira etapa, durante os primeiros vinte anos, e também as leis relacionadas ao trabalho mais leve que ele continuaria fazendo depois dos 20 anos de trabalho mais pesado.
Daqui aprendem nossos Sábios que um aluno que não teve progresso em um determinado estudo durante cinco anos, com certeza não vai progredir nesse assunto após esses cinco anos também.
Ou seja, ele está aconselhando pelos nossos Sábios à mudar de área!
Toda regra na Torá escrita e na Torá oral pode ter uma exceção, contanto que a própria Torá escrita traga um versículo para determinar essa exceção, ou, no caso da Torá oral, nossos Sábios tragam oralmente essa excessão.
No caso da Torá escrita vemos por exemplo o caso de Ishmael que era o primeiro filho de Avraham Avinu e consequentemente deveria ter sido nosso segundo patriarca se a Torá não trouxesse o versículo que diz que "em Itzhak será considerada a sua descendência" que vem excluir Ishmael de ser um descendente de Avraham Avinu.
O mesmo acontece com a Torá oral. Mesmo nossos Sábios dizendo que na maioria dos casos a pessoa que não teve nenhum sucesso nos estudos dos primeiros cinco anos com certeza nunca mais terá sucesso nessa área, eles próprios trazem o exemplo de Rabi Akiva que era o "Moshe Rabeinu" da Torá oral como a maior exceção dessa mesma regra!
Rabi Akiva era totalmente incapaz de aprender uma letra em hebraico até os 40 anos de idade, mas por meio do seu grande esforço se tornou o maior de todos os Sábios de Israel
Para todos nós que nos avaliamos como sendo pessoas que fazem parte de uma grande maioria, a regra geral é aplicada e nossos Sábios não nos incentivam à nos esforçar ao nível de Rabi Akiva, mas sim levar em conta nossas limitações e procurar a área em que nos destacamos mais, mesmo não sendo ela uma área intelectual.
Portanto diz a Guemará que cada um de nós deve ensinar ao seu filho uma profissão limpa e fácil, porque tanto a pobreza quanto a riqueza não dependem da profissão mas sim de Hashem (D'us), que por ter nos criado é o responsável pelas nossas despesas como o pai é responsável pelas suas crianças pequenas.
A diferença é que o pai é responsável pela filha até ela se casar, e então o marido se torna responsável por ela, mas Hashem (D'us) continua sendo responsável pelas nossas despesas durante toda a nossa vida!
Por isso dizem nossos Sábios, temos três associados na nossa criação: nosso pai, nossa mãe, e Hashem.
Mas as vezes não cumprimos a nossa parte em relação à Hashem (D'us), não estudamos Torá nem o mínimo que somos obrigados a estudar mesmo não tendo tido sucesso nos estudos por mais de cinco anos, como no caso das leis práticas por exemplo.
Até mesmo as mulheres são obrigadas pela Torá à estudar as leis judaicas práticas relacionadas às mulheres (podem estudar pelo Youtube também) e os homens devem estudar as leis judaicas práticas relacionadas aos homens (também pode ser pelo Youtube).
E ambos devem estudar Hassidut, sendo que essa categoria da Torá desperta em nós amor e temor à D'us que é um Mandamento Divino que abrange tanto homens quanto mulheres (nesse caso é até melhor estudar pelo Youtube sendo que essa categoria da Torá oral é um pouco mais difícil de entender diretamente do livro).
E às vezes por não sabermos o que é permitido fazer e o que é proibido, fazemos coisas erradas.
E por causa dessas coisas erradas os milagres que precisamos para o nosso dia a dia não acontecem, e culpamos um ao outro por eles não terem acontecido.
Conclusão: Vamos estudar Torá todo dia e com muita alegria!
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Mashia'h e Gueulá
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Bom dia pessoas maravilhosas ❤️🥰🌻
Hoje é Rosh Hodesh, dia 1 de Tamuz e começamos novamente a ler o livro dos Tehilim desde o começo ❤️
O Tehilim de hoje é:
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Amanhã Shabat o Tehilim do dia será:
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Quando o Mashia’h vai chegar ?
Antecipamos a chegada de Mashia’h todos os dias. Nossas rezas estão cheias de pedidos para Hashem (D’us) apressar a Gueulá (a era do Mashia’h)
A Guemará nos conta que há um tempo predestinado para Mashia’h chegar. Este “fim do tempo” permanece um mistério, porém a Guemará declara que será antes do ano 6.000 no calendário judaico, e hoje já estamos em 5785.
O Rebe de Lubavitch declarou em muitas ocasiões que estamos na época de Mashia’h, e a Gueulá está para acontecer.
Então, depois de tudo concluído, o que vai acontecer ?
A Gueulá e a Te’hiat Hametim
Depois da revelação de Mashia’h que é o descendente direto, filho do filho do filho do Rei David que foi ungido pelo profeta Shmuel para ser o Rei de Israel, os passos seguintes serão:
1. A Reconstrução do Beit Hamikdash que é o Templo Sagrado de Jerusalém e a maior parte dele já vai descer pronta do céu mas uma menor parte o Mashia’h vai coordenar a construção
2. O Retorno de todos os judeus espalhados pelo mundo para a Terra Santa de acordo com a demarcação dos limites dela pela Torá. Esse retorno inclui as dez tribos perdidas e todos os descendentes de judeus que se misturaram entre os outros povos e não sabem que eles são judeus
3. A Te’hiat HaMetim que é a ressurreição dos mortos
O Beit Hamikdash, o Terceiro Templo
Nossos sábios afirmam que o Terceiro Beit HaMikdash, terceiro e último Templo Sagrado já está construído pelo próprio D’us, e está aguardando o momento da Gueulá quando será materializado na forma física, no seu lugar designado em Jerusalém, e ele será eterno
Na verdade, existe uma opinião no sentido de que um “Cohên” (Sacerdote) deve sempre se manter sóbrio, estando desta maneira preparado para, de um momento para outro, participar do trabalho sacerdotal do Templo que pode descer pronto do céu a cada instante.
Porque quando Mashia’h se revelar, o Templo será restaurado imediatamente e os cohanim começam imediatamente a trabalhar nele
O profeta Yeshayahu (Isaías) descreve Mashia’h:
“E um espíríto (profecia) de D’us vai pairar sobre ele, um espírito de sabedoria e compreensão… de conhecimento e temor a D’us… ele será dotado extraordinariamente de sentidos que o habilitarão a perceber o bem e o mal nos homens… e com justiça julgará… Tirará (os maus) da Terra com o bastão (a expressão) de sua boca e com o sopro de seus lábios destruirá os perversos.”
A isto segue uma descrição da Era: “E o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará com o cabrito… e o bezerro com o filhote do leão… e uma criancinha os guiará.
Eles não causarão dano nem destruição, pois a Terra estará plena de conhecimento de D’us e de Torá, da mesma maneira que as águas cobrem os oceanos.”
De acordo com o hassidismo, esta profecia, além de seu profundo significado, deverá ser tomada literalmente.
Onde o conhecimento de D’us não somente elevará a humanidade, mas provocará urna completa mudança no comportamento da vida animal
O profeta Habakúk diz que sua poderosa influência penetrará até nos domínios vegetais e nas matérias inorgânicas: “porque a pedra (se tiver sido roubada) gritará das paredes, e a viga (roubada) do teto lhe responderá (anunciando que haviam sido roubadas e usadas na construção).”
Isto será Possível, porque a Centelha Divina criativa, encontrada ainda que em reino inorgânico, se comunicará na criação com os seres humanos. Desta forma todos os males serão conhecidos e consequentemente, retificados.
Rabi Yossef Yitzhak, o Rebe anterior, escreveu certa vez a este respeito: “Hoje as coisas inanimadas, como o solo, é silencioso. Pisam nele, e ele permanece calado.
Mas virá o tempo em que começará a falar e a contar os fatos. Exigirá uma explicação: Porque as pessoas pisaram nele sem pensar ou conversar sobre assuntos da Torá. É um fato que o ser inanimado na verdade sente quando falamos e pensamos sobre a Torá. Mesmo que hoje se encontre silencioso, no futuro relatará tudo.”
Rabino Gloiber
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Hoje é dia 24 de Nissan e o Tehilim do dia é:
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Porque fazemos todo dia uma combinação diferente de Sefirót junto com a contagem do Omer ?
Um dos princípios da fé judaica é que D’us não se compara à matéria mas está infinitamente acima dos conceitos materiais.
O Zohar explica que quando D’us criou o homem à sua imagem e semelhança, a intenção é a imagem e semelhança espiritual e não a material, se trata da revelação Divina como ela acontece nas Dez Sefirot nos mundos superiores, não se trata de nenhuma imagem e semelhança material.
Em outras palavras, nossa essência é a nossa Alma Divina, nosso lado superficial é a nossa alma animal, e o nosso trabalho durante os dias da Sefirat HaOmer é alinhar as Sefirót da nossa alma animal com as Sefirot da nossa Alma Divina, nosso lado espiritual.
Nesses quarenta e nove dias, passo a passo vamos deixando de ser animais e vamos nos transformando em pessoas puras, refinadas e reluzentes.
Sendo que a Alma Divina se revela principalmente no nosso intelecto e a nossa Alma animal se revela principalmente nos nossos sentimentos, nosso trabalho vai ser refinar as sete sefirot que são ligadas aos nossos sentimentos, ao nosso caráter
Essas sete Sefirot emocionais podem ser usadas positiva ou negativamente.
Atraindo bênçãos Divinas para nós
O livre arbítrio do ser humano significa que ele pode usar esses atributos como quiser.
Todos nós podemos escolher viver uma vida destacada pela bondade e santidade, sermos tímidos, piedosos e gostarmos de fazer favores, essas são as qualidades do nosso povo
Mas somos, também, livres para escolher exatamente o oposto, e depois agüentar as conseqüências de nossas escolhas.
O prazer que sentimos fazendo uma coisa ruim é intensamente maior do que o prazer que se sente fazendo uma coisa boa
Mas o pagamento pela coisa ruim que deixamos de fazer por termos conseguido nos cotrolar é um prazer intenso e eterno, e infinitamente maior do que o prazer que teríamos fazendo a coisa ruim caso não tivéssemos conseguido nos controlar
Todo ser humano possui as sete Sefirot ligadas aos nossos sentimentos, mas geralmente uma delas exerce uma influência maior no nosso caráter do que as outras .
Para refinar todas as facetas de nossa vida, precisamos refinar todos os sete atributos, especialmente aqueles que não são o nosso forte.
Mas, também temos que ter certeza de utilizar de modo adequado e pleno a Sefirá emocional que pulsa mais fortemente dentro de nós.
Temos último dia da Sefirat HaOmer para trabalhar nessa grande tarefa de consertar e melhorar nossas sete Sefirot ligadas ao nosso caráter, e recebemos por meio disso todas as bênçãos espirituais e materiais, trazendo para o nosso povo como um todo, e para toda a humanidade, muita paz, muita prosperidade e grandes realizações.
Rabino Gloiber
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https://pt.chabad.org/holidays/passover/sell_chometz_cdo/jewish/Venda-seu-Chamts-Online.htm
Bom dia pessoas maravilhosas 🥰❤️🌻
Hoje é dia 19 de Adar e o Tehilim do dia é:
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Pessa’h
Começamos a estudar as leis de Pessa’h trinta dias antes de Pessa’h
Aprendemos essa regra com o próprio Moshe Rabeinu, que no dia do Korban Pessa’h nos ensinou as leis de Pessa’h Sheini que aconteceriam trinta dias depois.
Pessa’h 2025 (fora de Israel)
Os primeiros dois dias de Pessa’h são chamados de Yom Tov e esse ano eles vem imediatamente na continuação do Shabat
O primeiro dia de Pessa’h começa no anoitecer de Sábado, 12 de Abril de 2025
O segundo dia de Pessa’h começa no anoitecer de Domingo, 13 de Abril de 2025
Os primeiros dias de Yom Tov de Pessa’h vão terminar ao anoitecer de Segunda-feira , dia 14 de Abril, 2025
Esse ano os dias 13, 14, 19 e 20 de Abril serão dias de Yom Tov de Pessa’h
O que é permitido e o que é proibido fazer em Yom Tov
No Yom Tov é permitido transportar objetos que não são “Muktze” do recinto privado para o recinto público e vice versa, e também podemos carregar em via públicas
É permitido cozinhar para as refeições daquele dia especificamente
Portanto, é permitido passar o fogo, a partir de uma uma chama pré-existente, como a de uma vela de um, dois ou sete dias, por exemplo.
É permitido passar o fogo da chama pré existente por meio de um espetinho de madeira para acender as velas de Yom Tov, mas é proibido apagar esse espetinho depois.
Ou seja, acender fogo no Yom Tov é proibido, apagar fogo no Yom Tov é proibido, mas passar o fogo de uma vela para a outra ou para o fogão a gás para cozinhar a comida do Yom Tov é permitido
Aumentar o fogo é permitido mas abaixar o fogo é considerado apagar o fogo parcialmente o que também é proibido pela Torá
Os dias 15, 16, 17 e 18 Abril com certas restrições.
Em Pessa’h comemoramos a libertação do nosso povo da escravidão no Egito
Durante os oito dias dessa festa é proibido consumir e possuir “Hametz”
O que é “Hametz”?
A palavra “Hametz” significa todos os alimentos derivados de trigo, aveia, centeio, cevada e espelta que ficaram úmidos por mais de dezoito minutos se tornando dessa forma fermentados de acordo com a Torá.
Alimentos fermentados que não são derivados desses cinco cereais não são “Hametz”
Em Pessa’h temos a obrigação de comer Matzá.
🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻
Pessa’h está na porta: “muita calma nessa hora”
A Torá nos conta que Moshe Rabeinu ensinou em Pêssa’h as leis de Pêssa’h Sheini que aconteceriam um mês depois, e daqui aprendemos que trinta dias antes da festa começamos a estudar as leis da festa.
Vale a pena lembrar que trinta dias antes de Pessach acontece a festa de Purim, nos ensinando que todos os preparativos para Pêssa’h devem ser feitos com muita alegria e agilidade como fizemos com os “Mishlu’hei Manot” de Purim!
As crianças devem ter boas recordações dessa época do ano, quando eles lavam os brinquedinhos e ajudam a mamãe
D’us nos livre de não causar um ”trauma de infância” para nossas crianças ouvindo a mamãe gritar para todos os lados .
Lembre-se que no ”Leil Hasseder” todos chegamos juntos
Se alguma criança escondeu algum biscoito para ele não ”sumir” na bediká, não é um fim de mundo, sendo que esse hametz não é mais seu porque você já fez a venda do Hametz com antecedência.
Autoridades halá’hicas decretaram que autorizações online para vender o Chametz são aceitáveis.
A prática tradicional e preferida, porém, é a autorização para a transação ser feita em pessoa com o rabino local.
Para vender o hametz clique no link abaixo
https://pt.chabad.org/holidays/passover/sell_chometz_cdo/jewish/Venda-seu-Chamts-Online.htm
https://rabinogloiber.org/pessah/
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Hoje é dia 10 de Adar e o Tehilim do dia é :
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Purim
A festa de Purim começa com a leitura da Meguilá na noite dessa quinta feira dia 13 de março.
A primeira pergunta que poderemos fazer sobre a Meguilá é:
Se esse rei da Pérsia ficou famoso por entender de mulheres , como vemos no concurso miss universo que foi feito para ele que era o rei de todos os 127 pais que existiam na época, como pode ser que Esther, uma Judia religiosa que não entendia nada desse assunto, ganha um concurso desses onde a prova principal era passar a noite com o rei?
Diz o Ari Zal que Hashem fazia um milagre e entrava sempre uma demônia no lugar dela.
De acordo com essa opinião o rei da Pérsia Dariavesh é filho daquela figura espiritual negativa que se materializava para "substituir" Esther.
A Guemará nos conta que nosso povo teve 48 profetas e sete profetisas .
Vemos no Tana'h que o profeta Ovadiahu escondeu 100 profetas em duas cavernas em uma época da perseguição.
Só desse exemplo vemos que tivemos mais do que 48 profetas.
Dizem nossos Sábios que esses 48 profetas e sete profetisas foram os que escreveram as profecias para outras gerações e Esther é uma das sete profetisas.
Haman é chamado de Haman Ha Agagui, ou seja, descendente de Agag, rei de Amalek que sobreviveu por erro de Shaul, o primeiro rei de Israel.
Shaul recebeu a Mitzvá de exterminar Amalek, mas deixou Agag vivo com uma escrava que engravidou dele antes de o profeta Shmuel matá-lo.
Esther era a descendente de Shaul e por isso a Divina providência trouxe ela para ser a pessoa que vai exterminar a descendência de Agag.
E aonde vimos que isso aconteceu totalmente?
A Guemará nos conta que os descendentes de Haman se converteram ao judaísmo e se tornaram grandes Sábios de Israel, ensinaram Torá em Bnei Brak.
A lei judaica determina que "Alguém que se converte ao judaísmo é como uma criança que nasceu" e até o aniversário dele passa a ser pelo dia que ele se converteu e não pela data do nascimento biológico.
Daqui vemos que Esther fez totalmente o conserto do erro do ancestral dela, o rei Shaul!
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Hoje é dia 3 de Adar e o Tehilim do dia é :
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Urim Vetumim
Nossa Parashá nos conta sobre as roupas do Cohen Gadol.
Muitos segredos se ocultam por trás dessas roupas, como por exemplo o pedido Divino de colocar dentro do Hoshen o Urim e o Tumim
Nas doze pedras preciosas encaixadas no Choshen estavam gravados os nomes dos doze filhos de Yaakov, patriarcas das treze tribos de Israel (no lugar dos nomes de Efraim e Menashe estava o nome de Yossef).
Por trás disso, dentro do Choshen, estava o Urim e Tumim
Quando surgia uma pergunta de importância pública como uma dúvida relativa à estratégia de guerra ou outro assunto público importante que necessitava de uma resposta Divina explícita, ela era perguntada em frente ao Cohen Gadol que vestia o Hoshen.
Então, por causa do Urim e Tumim, um milagre acontecia com as letras dos nomes lapidados nas pedras preciosas
Rabi Yochanan na Guemará (Yoma) diz que um conjunto de letras se destacava e o Cohen Gadol montava com elas palavras por meio de Ruach Hakodesh (Inspiração Divina). Reish Lakish diz que as letras se moviam milagrosamente e montavam palavras
O Ramban, Rabi Moshê ben Na'hman explica que as letras se iluminavam para o Cohen Gadol e assim elas se ressaltavam
O que são Urim e Tumim?
Rashi esclarece que o Urim e o Tumim são o Nome explícito de Hashem escrito e colocado dentro das dobras do Hoshen
Por meio dele as palavras Hoshen se tornavam perfeitas e iluminadas, e por causa desse Nome de Hashem que estava nele o Hoshen é chamado de Hoshen Mishpat
Porque por meio dessa escrita as perguntas eram milagrosamente julgadas e as respostas do Hoshen eram explícitas determinando se fazer ou não fazer o que foi perguntado
Urim
O Ari Zal explica que o Urim era o Nome de Hashem conhecido como Nome "Mem Beit", letra Mem e letra Beit do alfabeto hebraico cujo valor numérico delas juntas é 42.
Esse nome é chamado de “Mem Beit” por ser composto pelas iniciais de cada uma das 42 palavras da reza cabalística "Ana Bekoa'h"
Tumim
O Ari Zal explica que o Tumim era o Nome de Hashem conhecido como "Ain Beit" (72) que é assim chamado por ser o valor numérico do "Milui" (preenchimento) do nome de Hashem de quatro letras conhecido como Tetragrama,
Ou seja, o nome de cada letra é escrito literalmente e o resultado do valor numérico das letras que compõem os nomes das quatro letras é 72
Quando o Cohen Gadol estava no Mishkan ou no primeiro Beit Hamikdash esses Nomes se encontravam dentro do Hoshen
Diz o Ari Zal que não era possível fazer perguntas dessa forma a não ser dentro do Beit Hamikdash ou do Mishkan
E por isso o Choshen de Aviatar, o Cohen que fugiu da cidade de Nov que foi atacada por Shaul e se uniu à David antes de ele ser o rei de Israel, não tinha o Urim e Tumim
Ou seja, David recebia respostas Divinas do Hoshen de Aviatar por meio do Rua'h Hakodesh do próprio David, e não por causa do Urim e Tumim
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Hoje é Rosh Hodesh, dia 30 de Shevat, e o Tehilim do dia é do capítulo 145 até o final do livro.❤️🥰🌻
Amanhã Shabat dia 1 de Adar o Tehilim do dia será :
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Trumá
Nossa Parashá nos conta sobre o pedido Divino ao povo de Israel de doarem para a construção do Mishkan.
O Mishkan é traduzido como Tabernáculo, palavra que por sua vez também precisa de uma tradução, então vamos usar para ele a palavra Mishkan mesmo!
A linguagem do versículo é: "pegue para mim (para D’us) uma doação".
Unkelus bar Kalonikus era filho da irmã do imperador romano Titus que destruiu o segundo Beit Hamikdash e causou um verdadeiro holocausto para o nosso povo.
Unkelus se converteu ao judaísmo e se tornou um "Tâna", que é o título dado aos grandes Sábios da época da Mishná. Deixou de ser Unkelus bar Kalonikus e se tornou Unkelus ben Avraham Avinu.
Ele traduziu a Torá para o aramaico para facilitar seu entendimento para as mulheres, crianças, e pessoas menos estudadas, tornando a Torá acessível aos menos privilegiados, sendo que o aramaico era a língua falada pela maioria dos judeus da época.
Mesmo havendo na época outras traduções da Torá para o aramaico, a tradução de Unkelus que não é uma tradução literal mas sim explicativa, foi escolhida pelos Sábios de Israel para ser lida toda semana junto com a Parashá, e por isso ela já vem impressa em todo Humash ao lado do texto em hebraico.
Essa tradução foi feita quando Unkelus já estava em um nível espiritual elevadíssimo, o nível de Tzadik.
Ele fez essa tradução por meio de Rua’h hakodesh. Ou seja, ele viu lá no mundo de cima de que forma deveria traduzir aqui no mundo de baixo.
Quando ele chegou a esse versículo que diz "pegar" para Hashem uma doação, ele traduziu "dar" para Hashem uma doação.
Se a explicação para esse “pegar” é "dar", por que então no texto em hebraico está escrito pegar?
Aqui revelamos um segredo oculto da Torá:
Quando você está dando uma doação, na verdade você está "pegando" para você muito mais.
Ou seja, no mérito da sua doação Hashem (D’us) te dá muito dinheiro.
Hashem pediu para Moshe pedir ao povo de Israel uma doação.
Diz o versículo: "De toda pessoa que queira doar de coração pegue para mim uma doação".
Quando Hashem pede essa doação, o versículo usa a palavra "Trumá" como doação e não a palavra "nedavá" que é a palavra certa para isso, sendo que a palavra “Trumá” quer dizer elevação e a palavra nedavá doação.
A tradução da Torá para o aramaico feita por Unkelus não é uma tradução literal mas sim uma tradução explicativa.
Quando ele traduz a palavra Trumá ele não a traduz no seu sentido literal que é o de "elevar", mas traduz como separar que já é a explicação do sentido da palavra nesse caso.
Rashi traz a tradução de Unkelus na sua explicação sobre essa passagem da Torá e conclui que a intenção da palavra Trumá no nosso versículo é a de separar.
Ou seja, os doadores vão separar uma parte do seu dinheiro para dar como doação.
Sendo que o versículo explicitamente está falando sobre uma doação, e não está falando sobre levantar alguma coisa, como vimos na tradução de Unkelus trazida também por Rashi, por que então a Torá usa a palavra "Trumá" (elevar) e não a palavra "nedavá" (doar)?
צְדָקָה תְרוֹמֵם גּוֹי וְחֶסֶד לְאֻמִּים חַטָּאת
No livro dos provérbios, o rei Salomão usa essa palavra no seu sentido literal: "a Tzedaká eleva o povo".
Mas o que a Tzedaká eleva mais do que qualquer outro Mandamento Divino a ponto de a nossa Parashá já usar diretamente a palavra elevação no lugar de doação?
O motivo do trabalho
Quando Adam Harishon, o primeiro homem, fez a primeira transgressão, ele perdeu o direito ao paraíso terrestre onde se encontrava, e no lugar disso foi dito a ele:
-"Com o suor da sua face você vai comer pão".
Ou seja, a partir daquele momento ele teria que trabalhar duro para ter o que precisa.
Sendo que precisamos “trabalhar para comer”, acabamos levando o trabalho mais a sério do que as outras coisas.
Colocamos o principal da nossa dedicação e empenho no trabalho, e também perdemos as melhores horas do dia trabalhando.
O trabalho é a única coisa que fazemos "de todo o coração", a única coisa que nos dedicamos de verdade.
Diz o rei David no Tehilim que os dias da nossa vida são setenta anos e se formos fortes serão oitenta, e no final chegamos a um "mundo melhor".
Quando já começamos a nos preparar para essa "viagem" pensamos em todo o tempo perdido, toda a grande dedicação e empenho que tivemos no trabalho por medo de não conseguir pagar as contas, quanto tempo levou para ir e voltar do trabalho e quanto tempo ficamos no próprio trabalho.
Chegamos cansados em casa e damos graças a D'us por ter sobrado um pouquinho de tempo para dormir e recuperar as forças para poder ir de manhã novamente para o trabalho e novamente perder o dia inteiro lá.
E só de pensar que no próximo mundo o importante não é o trabalho material que fizemos aqui mas sim o trabalho Divino que fizemos aqui, e que lá vamos receber o pagamento pelo trabalho Divino e não pelo trabalho material, ficamos abalados.
E esse pagamento não é pouca coisa. Uma hora no baixo Paraíso equivale a setenta anos dos maiores prazeres aqui neste mundo.
Então, com que cara vamos chegar no próximo mundo depois de ter perdido tanto tempo e foco com o trabalho material?
Mas Hashem é a essência do bem e a natureza do bem é fazer o bem, e por isso nossa Parashá se chama Trumá e não Nedavá.
O lado oculto da doação
Não teríamos como fazer uma doação de parte do nosso dinheiro sem ter o dinheiro para fazê-la, e para ter esse dinheiro precisamos viajar até o trabalho, nos dedicar à ele de corpo e Alma, perder nele as melhores horas do dia e os melhores anos da nossa vida.
Mas quando damos uma parte desse dinheiro para a Tzedaká, sendo que ele é a consequência do nosso trabalho, todo nosso trabalho se transforma em Mitzvá.
Ele se torna a parte principal desta Mitzvá, sem ele a Mitzvá não teria como acontecer.
Por isso nossa Parashá chama a doação de "elevação", nos mostrando que essa Mitzvá eleva todo o nosso trabalho, incluindo o tempo perdido para ir até ele e também para voltar dele, sendo que ele é a parte principal da Mitzvá da Tzedaká.
Então quando terminamos o nosso trabalho e voltamos para casa, podemos dizer confiantes que o dia inteiro estávamos fazendo uma Mitzvá.
Por meio da Tzedaká todo o nosso trabalho se transforma em Mitzvá, todo o nosso trabalho se torna a Mitzvá da Tzedaká.
🌻🌻🌻🌻🌻
Nossa Parashá nos conta que Hashem disse para Moshe pedir para o povo de Israel fazerem doações para a construção do Mishkan e tudo o que era relacionado à ele.
A linguagem do versículo é: “Fale ao povo de Israel e peguem para mim uma doação, de cada pessoa que doar de coração peguem a minha doação”.
Essa linguagem é uma incógnita, sendo que os Mandamentos Divinos não dependem da nossa boa vontade, mas ao contrário, devemos vencer nossas más inclinações e obrigarmos a nós próprios fazermos a vontade Divina mesmo que isso seja contra nossa própria vontade.
Ou seja, mesmo que a nossa vontade é o contrário disso, devemos fazer a vontade Divina.
Então porque logo aqui no assunto das doações é necessário doarmos do fundo do coração?
A explicação do Zohar
Diz o Zohar que sobre o que é gratuito paira a impureza, e por isso todos os assuntos do lado puro devem ser pagos, para que a impureza não paire sobre eles.
Ou seja, nosso mundo é o mundo da ação, e o que vem de graça é falta de ação.
O profeta antigo tinha que fazer uma ação para que a profecia descesse para esse mundo, ou seja, ela não descia de graça.
Essa explicação justifica automaticamente o motivo de todo o povo de Israel ter tido que participar das doações feitas para a construção do Mishkan e tudo o que foi relacionado à ele.
Sendo que todo o povo de Israel iria usufruir do Mishkan e de tudo o que estava contido nele, todos tiveram que pagar por essa construção para que a impureza não pairasse sobre esse usufruto.
🌻🌻🌻
Nossa Parashá nos conta que Hashem pediu para fazermos uma arca de madeira revestida de ouro maciço por dentro e por fora.
Dentro dela estavam as segundas “Tábuas da Lei”, os Dez Mandamentos lapidados pelo próprio Moshe Rabeinu em pedra preciosa, e de acordo com Rabi Yehuda na Guemará, dentro da Arca, embaixo das segundas “Tábuas da Lei”, estavam também os pedaços das primeiras “Tábuas da Lei”.
Sobre a Arca havia uma tampa de ouro maciço com dois anjos de ouro sobre ela.
Hashem pediu para soldar duas argolas de ouro puro em cada lado da arca para passar por dentro delas duas varas de madeira revestidas de ouro e por meio delas carregar a Arca quando for preciso.
No deserto a Arca foi carregada sobre os ombros dos Bnei Kehat da tribo de Levi por meio dessas varas.
Não precisamos fazer uma faculdade de engenharia para compreender que só por milagre essas argolas não se soltariam quando a Arca fosse carregada, sendo que o ouro puro é demasiadamente mole para ser utilizado, e por esse motivo geralmente ele é endurecido antes do uso sendo fundido com prata e cobre para que possa ser feito dele uma joia.
Mas o milagre da Arca não foi somente o fato de as argolas de ouro não se soltarem quando a Arca era carregada, o milagre era muitas vezes maior do que isso
Dizem nossos Sábios que, não só que os carregadores não carregavam a Arca, mas era a Arca que carregava seus carregadores.
Sendo assim, porque a Torá pede para anexar as varas revestidas de ouro para que ela possa ser carregada sobre os ombros dos Bnei Kehat dessa forma?
Rabi Hanina Ben Dossa e a pedra que subiu para Yerushaláim
Rabi Hanina Ben Dossa viveu há dois mil anos atrás no norte de Israel.
O Midrash nos conta que Rabi Hanina, vendo que as pessoas da sua cidade sempre levavam animais para o Beit Hamikdash e ele que era uma pessoa extremamente pobre que nunca levava nada, foi para o deserto ao lado da sua cidade decidido a encontrar alguma coisa para doar também.
Ele encontrou lá uma pedra que seriam necessárias pelo menos cinco pessoas para carregá-la.
Ele cortou, lapidou, talhou, modelou e alinhou aquela pedra até ela ficar prontinha para ser doada para o Beit Hamikdash.
Agora que a pedra estava pronta, Rabi Hanina tinha que levá-la para o Beit Hamikdash.
Como dissemos, Rabi Hanina era uma pessoa extremamente pobre. Agora ele precisava de cinco carregadores para levar a pedra para Yerushaláim, mas por um preço que combinasse com o seu bolso.
Ele conseguiu cinco carregadores, mas eles pediram uma exorbitância para fazer esse trabalho. Rabi Hanina não tinha como pagar e os carregadores foram embora.
Rabi Hanina rezou e pediu para Hashem ajudá-lo. Hashem mandou para ele cinco Anjos do céu em forma de carregadores sem que ele soubesse que eram Anjos.
Eles ofereceram carregar a pedra por uma bagatela, mas com uma condição: que ele também fizesse alguma coisa! Mesmo que nesse caso isso não iria ajudar em nada.
Eles pediram para Rabi Hanina colocar um dedinho na pedra, como se fosse levantá-la também.
Rabi Hanina colocou o dedo na pedra e milagrosamente naquele mesmo instante eles chegaram em Yerushaláim.
Os “carregadores” misteriosamente desapareceram e nem pegaram o pouco dinheiro que Rabi Hanina queria pagar para eles.
Agora podemos entender porque os Bnei Kehat tinham que colocar um ”dedinho” na Arca como se eles estivessem carregando ela, mas na verdade era ela que os carregava.
Os milagres Divinos funcionam dessa forma.
No Egito, para que as dez pragas acontecessem, Moshe e Aharon precisavam fazer alguma coisinha, como bater o cajado no rio Nilo, ou até mesmo somente incliná-lo em frente ao mar vermelho.
Assim também acontece com cada um de nós. Por maior que seja o milagre que Hashem quer nos fazer, somos obrigados a pelo menos colocar um dedinho da nossa parte para que ele aconteça.
Shabat Shalom
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Hoje é dia 29 de Shevat e o Tehilim do dia é :
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Esse Shabat será Shabat Shekalim שַׁבָּת שְׁקָלִים
Shabat Shekalim, ou seja, o “Shabat dos shekels” é o Shabat no qual lemos “Parashat Shekalim”(Êxodo 30:11-16) em preparação para Purim.
Shabat Shekalim é sempre o Shabat antes do 1º dia do mês de Adar em um ano normal, ou antes do 1° dia de Adar 2 em um ano “Meuberet” que tem dois meses de Adar.
Pode ser também no próprio 1º de Adar quando o dia 1° de Adar cai no Shabat como acontece nesse ano
Quando a Torá nos conta sobre o Mandamento Divino de doar meio shekel para o resgate da nossa Alma depois de terem feito o bezerro de ouro, diz o Midrash que Hashem (D’us) mostrou para Moshe uma "moeda de fogo" para explicar a ele como deve ser feita uma verdadeira doação.
Dois tipos de doação:
O primeiro tipo de doação é quando você quer fazer a doação porque simplesmente "sente vontade de dar".
Esse pensamento é lindo, mas limitado.
O segundo tipo de doação, que é muito mais alto do que o nível anterior, é quanto você faz uma doação porque Hashem nos deu o Mandamento de fazer essa doação.
Nesse caso, mesmo que você não sinta vontade de dar essa doação, mesmo assim você dirá.
E o motivo para isso é porque uma Mitzvá é algo absoluto, ela não depende de eu sentir vontade de fazê-la ou não. Há um poder muito maior aqui.
No hassidismo, isso é chamado de " Kabalat Ol ": fazer o que é necessário porque o Criador ordenou.
A diferença entre esses dois tipos de doação vai ser a seguinte:
Quando você doa porque você entende que isso é uma coisa boa, ou porque seu coração sente, você doa com o máximo de calor e entusiasmo.
Quando você doa porque “precisa doar", você não doa com entusiasmo, mas faz isso somente por obrigação
E foi isso o que Hashem (D’us) ensinou à Moshe mostrando para ele uma " Moeda de Fogo".
A Moeda é uma coisa que tem o mesmo valor para todos.
O shekel vale exatamente o mesmo para você, para mim e para outras pessoas totalmente diferentes de nós, independentemente de quem somos, independentemente de nossos pensamentos e sentimentos.
A moeda, portanto, simboliza "aceitar o jugo". Você contribui como o outro contribui, porque D’us ordenou, independentemente do seu caráter, das suas inclinações e dos seus sentimentos pessoais.
Essa doação é real, permanente e incondicional, sem considerações e cálculos do nosso ego.
Mas e o calor e o entusiasmo?
Quando você doa por compromisso, onde eles entram em cena?
É por isso que você precisa viver a fusão de dois opostos aparentemente impossíveis de se unirem e se ajudarem, é isso é representado pela moeda de fogo.
O fogo sempre sobe ao topo. Não importa para qual lado você inclina a vela, a chama sempre sobe para cima, ele representa o entusiasmo.
Ou seja, mesmo quando você faz uma doação “por obrigação” você tem que adicionar à ela o "fogo" - o calor e o entusiasmo que vem de dentro de você.
O poder de fazer isso é um poder especial que recebemos de Hashem (D'us), que é o único que consegue fazer com que os opostos não só que não se destruam, mas ao contrário, que acrescentem vida um para o outro.
Hashem nos deu esses poderes, agora você só precisa trabalhar para que isso se expresse na sua natureza
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Tzedaká nas Sefirót
A emanação das energias superiores para o nosso mundo são representadas pelo nome de Hashem conhecido como “Shem Havaye”, formado de quatro letras que não devem ser lidas em sua ordem de escrita, nem sussurradas, mas só podem ser lidas no pensamento.
Essas letras são as letras hebraicas Yud – Hei – Vav – Hei
Quando falamos esse nome de Hashem conhecido pelos não judeus como “Tetragrama” que eu grego quer dizer “quatro letras”, não podemos pronunciar essas letras consecutivamente, e portanto trocamos as letras Hei por Kei para não falar o nome de Hashem em vão. Falamos assim: Yud Kei Vav Kei
Rabi Shimon bar Yohai nos explica que quando essas letras estão unidas, todas as bênçãos celestiais fluem automaticamente e descem para nós sem nenhuma dificuldade.
Mas quando a última letra está separada das três anteriores é sinal de que está acontecendo uma interrupção entre as bênçãos Divinas e nós.
E o único motivo para que isso aconteça é o de que o nosso comportamento aqui em baixo não está de acordo com o que é exigido de nós lá em cima.
Nosso mundo material é o “mundo da ação”, como seu próprio nome já diz: “Olam HaAssiá” (mundo da ação), e está totalmente sincronizado com os mundos que estão acima dele que são os mundos da “formação” (Yetzirá) criação (Briá) e emanação (Atzilut).
Por isso, esse “desastre espiritual” representado pela separação da última letra do nome de Hashem ao nível do nosso mundo, é causado diariamente pelas nossas ações, pelo nosso comportamento nesse nosso mundo da ação.
E por isso depende de nós, por meio das nossas ações aqui no mundo da ação, revertermos também diariamente essa situação.
Perguntou Rabi Shimon bar Yohai no Zohar: – Quem consegue “consertar” o nome de Hashem lá em cima todos os dias? A pessoa que dá a Tzedaká para o pobre aqui embaixo, respondeu ele!
A classificação espiritual de “pobre” está se referindo a quem está totalmente sincronizado com a Sefirá chamada de Mal’hut.
A Mal’hut é comparada à lua, que não tem nenhuma luz de si própria, mas toda a sua luz é somente a luz que ela recebe do Sol.
Uma formação específica de Sefirót é chamada em aramaico de “Anpin” que quer dizer “face”. (a palavra Sefirót é o plural de Sefirá)
Nosso mundo material foi criado por meio de dez pronunciamentos Divinos que são a revelação das Dez Sefirót.
Elas são divididas em duas categorias genéricas que são os “Mohim” (intelectos) e as “Midot”(sentimentos, qualidades)
As três primeiras Sefirót são chamadas de “Mohim” (intelectos) e as sete “Sefirot de baixo” são chamadas de “Midot” (sentimentos, qualidades).
O conjunto de seis Sefirot que são a Hessed, Guevura, Tiferet, Netza’h, Hod e Yessod é chamado de “Zeir Anpin” que quer dizer “pequena face”.
O Zeir Anpin é o “aspecto masculino” das Sefirót e a revelação Divina no Zeir Anpin é chamada de “Kudsha Bri’h Hu” que quer dizer “o Santo bendito seja”, se referindo ao aspecto masculino desse conjunto de Sefirót onde a característica principal é a de ser o “provedor”.
O Zeir Anpin é representado pela letra “Vav” do nome de Hashem.
A Mal’hut sozinha é chamada de “Nukva” que é o “aspecto feminino” das Sefirót , o lado receptor.
A revelação Divina na Mal’hut é chamada de “Sh’hinta” que quer dizer “a presença Divina”. A Mal’hut é representada pela letra Hei que se encontra no final do nome de Hashem.
A revelação Divina em cada um desses níveis acontece de maneira diferente podendo ser até oposta, como no caso da revelação Divina no Zeir Anpin que o torna o provedor e a revelação Divina na Mal’hut que faz dela o receptor.
Cada um dos dias da criação está ligado à uma dessas Sefirót , nos mostrando que cada uma delas não tem como fazer o que a outra faz e todas são essenciais.
Os dias da criação do mundo nas Sefirót
Hessed – Bondade, expansão. O primeiro dia da criação foi quando foram criados a Água e a Luz que são as principais manifestações da Hessed.
Guevura – Rigidez, disciplina. O segundo dia da criação, quando foram criados os limites e a destruição representada pelo fogo do gehinom, principais características da Guevura.
Tiferet – Beleza. O terceiro dia da criação, quando Hashem criou as ervas e as árvores dando início à vida.
Netza’h- Eternidade. O quarto dia da criação quando Hashem criou o Sol, a Lua e as estrelas.
Hod- Esplendor. O quinto dia da criação quando Hashem criou os peixes e as aves
Yessod- Fundação. O sexto dia da criação quando Hashem criou os animais e o ser humano
Mal’hut – Realeza. O sétimo dia da criação, o dia em que nada foi criado, o dia que não tem nada de si próprio mas só tem o que recebeu dos dias anteriores.
Mesmo que nesse dia nada foi criado, ele se tornou o dia mais importante da criação, foi santificado e elevado por Hashem (D’us), pelo fato de o Mal’hut, mesmo sendo a última das Sefirót, mesmo assim ela tem uma conexão direta com o Keter que é o nível mais elevado nas Sefirót.
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Hoje é dia 22 de Shevat e o Tehilim do dia é :
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Hoje é o Yhortzeit da esposa do nosso Rebe, filha do Rebe Yossef YItzhak, a Rabanit Haya Mushka
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A Rabanit Haia Mushka era uma grande erudita da Torá e junto com isso ela era uma pessoa de extrema humildade.
Rebetsin Chaya Mushka (1901– 1988)
A Rabanit de Lubavitch
25 Adar 5661-1901, 22 de Shvat de 5748 – 1988
A Rabanit Haya Mushka nasceu no Shabat 25 Adar, em Babinovitch, nas proximidades de Lubavitch.
A pedido de seu avô, o Rebe Rashab, ela recebeu o nome da esposa do Tzemach Tzedek que foi o terceiro Rebe de Lubavitch
Quando ela nasceu, seu avô, o Rebe Rashab, estava no exterior. Ele enviou para seu filho, o Rabbi Rayatz, a seguinte carta:
“Com muita alegria, eu recebi hoje o telegrama que anuncia que minha nora teve um filho. Eu expresso minha bênção do Mazal Tov para vocês, para sua filha que acaba de nascer, Mazal Tov, Mazal Tov.
Se vocês ainda não lhe deram um nome, devem chamá-la de Haya Mushka. Me avisem qual nome foi dado, em um bom momento.”
Quando ele ficou sabendo qual nome ela tinha recebido, o Rebe Rashab escreveu mais uma vez:
“Eu expresso minha bênção do Mazal Tov a vocês pelo nome que vocês deram à minha neta, sua filha, que se chama Haya Mushka.
Possa D’us fazer com que ela viva longos dias e bons anos, espirituais e materiais.
Ela será uma mulher virtuosa, que temerá D’us sinceramente, e que vocês tenham dela muita satisfação, espiritual e material”.
Desde jovem, a Rabanit se destacou por sua santidade e sua pureza, na casa de seu avô, o Rebe Rashab e na casa de seu pai, o Rabbi Rayats, que dedicava um afeto especial por ela.
Na quinta-feira, 22 de Shvat, 4 de fevereiro, 22 de Shvat de 5748 – 1988 a esposa do Rebe, Rabanit Chaia Mushka, filha do Rebe Yossef Yitzhak de Lubavitch conhecido como Rebe Rayats , deixou este mundo.
A Rabanit Chaya Mushka era a segunda filha do Rebe Rayats. Ela distinguiu-se pelo seu profundo conhecimento da Torá, sua grande inteligência e seu comportamento majestoso.
Seu sentido de humor refinado e sua atitude positiva com cada detalhe a tornavam agradável a todos. Ela assumia sua missão com uma profunda humildade.
O Rebe observou que o Rebe Rayats havia deixado este mundo em Shvat, bem como sua avó, a Rabanit Rifka, sua mãe, a Rabanit Shterna Sara e sua filha, a Rabanit Chaya Mushka.
Existe ainda outro laço entre as três Rabaniot. Quando a Rabanit Rifka deixou este mundo, pediu um copo de água e imediatamente devolveu a alma.
Assim também ocorreu com a Rabanit Shterna Sara que, exatamente antes de morrer, também pediu um copo de água.
E a Rabanit Chaya Mushka fez o mesmo pedido pouco antes de deixar este mundo.
Certa vez, as mulheres de Chabad enviaram um buquê de flores à Rabanit na ocasião do seu aniversário.
Também lhe dirigiram uma lista com o nome de mulheres que tinham necessidade de uma bênção.
O secretário recebeu o buquê e transmitiu a carta ao Rebe que, observando o envelope, viu inscrito no mesmo o nome da sua esposa.
Pediu então que ele fosse transmitido à Rabanit, mas o secretário explicou que se tratava de uma lista de pessoas solicitando uma bênção.
O Rebe disse então:
“Ela pode igualmente abençoar.”
Durante o processo que estabeleceu a propriedade dos livros da biblioteca Lubavitch, a Rabanit foi convidada para testemunhar.
O advogado da parte contrária perguntou-lhe:
“O que a senhora pensa? A quem pertencem esses livros? Ao vosso pai ou aos Chassidim?”
A Rabanit respondeu: -“Meu pai e todos os seus livros pertencem aos Chassidim.”
Essas palavras exerceram uma profunda impressão sobre o juiz e foram determinantes para a vitória final.
O Rebe fez esse relato na saída do Shabat da Parashá Terumá 5748-1988, após os sete dias de luto.
A Rabanit deixou este mundo na quarta feira da Parashat Mishpatim, 22 de Shvat 5788-1988, após uma curta enfermidade.
Seu enterro ocorreu algumas horas após o seu decesso, na presença de quinze mil pessoas. Ela está enterrada ao lado do túmulo da sua avó, a Rabanit Shterna Sara e em frente ao túmulo do seu pai, o Rebe Rayats.
“Rebetsin” é um título em iídiche derivado da palavra hebraica “rabino”. Geralmente conota uma mulher casada com um rabino e/ou sábia e instruída por esfoço e mérito próprio. Rebetsin Chaya Mushka Schneerson era a segunda de três filhas do Rabino Yosef Yitzchak (o sexto Rebe de Chabad) e Rebetsin Nechama Dina Schneersohn. Seu marido, um primo distante, tornou-se o sétimo Rebe, Rabi Menachem M. Schneerson.
A Rebetsin Chaya (Moussia) Mushka Schneerson nasceu em Babinovich, próxima à cidade russa de Lubavitch no Shabat, 25 de Adar, 1901. Era a segunda das três filhas do Sexto Rebe de Lubavitch, Rabi Yossef Yitschac Schneersohn.
Quando nasceu, seu avô, o Quinto Rebe de Lubavitch, Rabi Shalom DovBer, que estava no exterior, telegrafou ao pai dela nos seguintes termos: “…Mazal tov pelo nascimento de sua filha�� se ela ainda não recebeu um nome, deve se chamar Chaya Mushka (o nome da esposa do Tzemach Tzedek).”
Desde seus tenros anos, a Rebetsin absorveu a pureza e santidade que a rodeava, tanto na casa de seu avô quanto na de seu pai.
Quando ela nasceu (25 de Adar de 1901), seu avô, o quinto Rebe Chabad, Rabino Shalom DovBer, estava viajando para o exterior e ele telegrafou para seu pai:
“… Mazal tov pelo nascimento de sua filha… se ela ainda não recebeu um nome, ela deveria ser chamada Chaya Mushka (o nome da esposa do Tzemach Tzedek [o terceiro Rebe Chabad]).”
Entre familiares e amigos próximos, ela era conhecida como “Mussia”, um equivalente russo/iídiche de Mushka. Nos documentos legais estava escrito: Moussia.
Ela Incentivou Suas Amigas a Acenderem velas de Shabat
Desde cedo ela seguiu o costume (que seu marido mais tarde transformou em uma campanha internacional) de que as meninas acendessem uma única vela de Shabat, mesmo antes do casamento.
Ela incentivava suas amigas a acender também, independentemente de havia precedentes para agir assim em suas famílias.
Enquanto o comunismo apertava o cerco e perseguições à comunidade judaica, Rabino Yosef Yitzchak corajosamente liderou a luta para manter a observância judaica e o estudo da Torá. Então, com 20 e poucos anos, Chaya Mushka estava ao lado de seu pai em seu ativismo.
Equilibrada e corajosa, seu pai a autorizou a agir em seu nome em todos os assuntos.
Quando os soviéticos prenderam seu pai e o condenaram ao exílio na distante Kostroma, ela o acompanhou a seu pedido. No dia 12 de Tamuz, ela foi a portadora da boa notícia da libertação de seu pai.
Enquanto morava em Rostov, ela contrabandeava regularmente comida e velas para a yeshivá Novardok, uma instituição não chassídica de aprendizado de Torá localizada na cidade.
Seus Sogros Não Puderam Comparecer ao Seu casamento. No outono de 1927, no dia seguinte a Simchat Torá, a família Schneersohn deixou a União Soviética e mudou-se para Riga, Letônia. Chaya Mushka já estava noiva do rabino Menachem M. Schneerson, que deixou a Rússia com sua família.
O casamento ocorreu em Varsóvia em 1928. As autoridades não permitiram que os pais do Rebe, Rabi Levi Yitzchak e Rebetsin Chana Scheerson, deixassem a União Soviética, e eles realizaram uma celebração paralela em seu apartamento em Dnepropetrovsk (Yekatrinoslav), que durou ao longo da noite.
Logo após o casamento em Varsóvia, na Polônia, o casal recém-casado se estabeleceu em Berlim, mas com a ascensão do nazismo, mudou-se para Paris. Em maio de 1940, a França foi invadida por forças alemãs e, como muitos judeus franceses, o casal fugiu para Nice, no sul da França.
Durante a fuga, houve um bombardeio devastador. Enquanto as pessoas corriam em todas as direções, Chaya Mushka notou uma bomba indo em direção a um homem ao lado dela.
Empurrando-o rapidamente para o chão, ela salvou sua vida. Recontando essa história décadas depois, a Rebetsin disse: “É verdade, eu salvei a vida dele, mas para derrubar um judeu é preciso fazer teshuvá”.
Ela e Seu Marido Perderam Irmãos Vítimas do Nazistas
Embora Chaya Mushka e seu marido tenham chegado às costas americanas na primavera de 1941, sua irmã mais nova, Sheina, e seu marido, o rabino Menachem Mendel Horenstein, ainda estavam presos na Polônia. Após a guerra, descobriu-se que eles morreram nas câmaras de gás de Treblinka.
Quando a guerra estourou, seus sogros estavam na aldeia de Chiili, (atual Shieli) Cazaquistão, onde o rabino Levi Yitzchak foi forçado ao exílio como punição por seus esforços em prol do judaísmo. Ironicamente, isso os salvou do ataque nazista. Seu filho, DovBer, no entanto, foi assassinado pelos nazistas e enterrado em uma vala comum.
Após o falecimento de seu pai em 1950, a liderança do movimento Chabad-Lubavitch mundial passaria para o marido de Rebetsin Chaya Mushka. Apesar do Rebe inicialmente relutar em aceitar o manto da liderança, foi sua esposa, a Rebetsin, que, apesar do grande sacrifício pessoal que isso acarretaria, finalmente o convenceu a assumir o cargo.
Após a morte de seu pai em 1950, a liderança do movimento Chabad-Lubavitch mundial passou para o marido de Rebetsin Chaya Mushka. Apesar de sua recusa inicial em aceitar o manto, foi sua esposa, a Rebetsin, que, apesar do grande sacrifício pessoal que isso acarretaria, finalmente o convenceu a aceitar o cargo.
Por décadas, o Rebe chegou ao seu escritório no meio da manhã e lá permanecia até bem depois da meia-noite. Nas noites em que recebia pessoas para audiências privadas (yechidut), o Rebe costumava chegar em sua casa às sete da manhã. Auxiliares e confidentes lembram que a Rebetsin muitas vezes ficava acordada a noite toda, pronta para receber seu marido.
Ela se Orgulhava das campanhas de Seu Marido
Aqueles que conheciam a Rebetsin atestam que ela se orgulhava muito das campanhas de Mitsvá iniciadas por seu marido; ela, mais do que ninguém, compreendia o pensamento que estavam incutidos neles.
Ela costumava se referir a si mesma como ‘Sra. Schneerson’
A Rebetsin Chaya Mushka evitava os holofotes e raramente aparecia em público, onde sem dúvida seria recebida como a reverenciada Rebetsin. Em vez disso, ela optou por permanecer dentro de um pequeno círculo social onde seria tratada com discrição. Ao fazer ligações telefônicas, ela geralmente se referia a si mesma simplesmente como “Sra. Schneerson da President Street.”
Ela Não Foi Abençoada com Filhos, Mas Possuía Milhares de Descendentes
A Rebetsin não tinha filhos, mas quando uma criança a visitava em sua casa e lhe perguntava: “Onde estão seus filhos?” ela respondia que os chassidim, aqueles que seguiram os caminhos ensinados por seu marido, eram seus filhos.
Certa ocasião, a Organização das Mulheres de Lubavitch lhe enviou um buquê de flores, junto com uma lista de pessoas para as quais foram solicitadas bênçãos. Deixando de lado as flores para a Rebetsin, o secretário passou a carta ao Rebe que, observando que era endereçada à sua esposa, pediu ao seu secretário que a entregasse a ela, dizendo: “Ela também pode dar bênçãos”.
A Rebetsin faleceu na quarta-feira, 22 de Shevat, em 1988, após uma breve doença. Seu enterro ocorreu algumas horas depois na seção Chabad do Montefiore Cemetery no Queens, Nova York. Pouco antes de sua morte, Rebetsin Chaya Mushka pediu um copo de água. Depois de recitar a bênção, “… por cuja palavra todas as coisas vêm a existir”, ela devolveu sua alma ao seu Criador.
A data de seu falecimento foi posteriormente escolhida para anualmente ocorrer a Conferência Mundial (Kinus HaShluchot) das mulheres emissárias de Chabad Lubavitch.
Após o falecimento da Rebetsin, o Rebe solicitou que as meninas recebessem o nome dela.
Até hoje, milhares de jovens levam orgulhosamente o nome de Chaya Mushka, continuando seu legado de devoção e inspiração.
Rabino Gloiber
Sempre correndo
Mas sempre rezando por você ❤️
https://rabinogloiber.org/sabedoria-do-rebe/
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Bom dia pessoas maravilhosas ❤️🥰🍎
Hoje é dia 15 de Shvat conhecido como "Tu Bishvat" e o Tehilim do dia é :
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ט"ו בשבט
Tu Bishvat
Cada letra em hebraico também representa um número.
O número 15 é representado pela letra hebraica ''ט'' (têt) que representa o número 9 junto com a letra hebraica ''ו'' (vav) que representa o número 6, juntas elas formam a palavra "טו" (tu) que representa o número 15.
Por que não usamos a letra hebraica "י" (Yud) que representa o número 10 e a letra hebraica "ה" (hei) que representa o número 5 para juntas formarem o número 15 ?
Porque a união da letra "י" (yud) com a letra "ה" (hei) forma um dos nomes de Hashem (D'us) que não podemos apagar
O calendário judaico tem quatro datas que são chamadas de ano novo
Tu b’Shvat, o décimo quinto dia do mês hebraico de Shvat, é o ano novo das árvores.
O primeiro dia do mês judaico de Elul é o ano novo dos animais
Os primeiro segundo dias do mês de Tishrei são Rosh hashaná são o aniversário do mundo. Ou seja, o começo do ano a partir da criação do mundo. Rosh Hashaná, é um dia santificado, um Yom Tov.
O primeiro dia do mês judaico de Nissan é o ano novo da Torá que determina a ordem dos meses de acordo com a saída do Egito. Ou seja, o primeiro mês da Torá é Nissan e o mês de Tishrei é o sétimo mês
A Guemará se refere a Tu b’Shvat como o “Ano Novo das Árvores”. Essa data é relevante para certas leis da Torá que dizem respeito à agricultura na Terra de Israel.
Pode, portanto, parecer estranho celebrar essa data, mas o dia 15 de Shvat sempre foi um dia festivo para o Povo Judeu, mesmo quando a grande maioria dos judeus viviam na Diáspora.
Segundo as leis judaicas para essa data, não falamos TaHanun que são as rezas nas quais pedimos desculpas pelas coisas erradas que fizemos.
Sendo que Tu b’Shvat é o “Ano Novo das Árvores”, costumamos comer frutas nessa data, especialmente as que são típicas da Terra de Israel.
Trata-se de um dia festivo porque mesmo não sendo uma data sagrada, tem grande significado para nosso povo.
Seu tema principal é a conexão entre Am Israel (o Povo Judeu) e Eretz Israel (a Terra de Israel).
O fato de a Torá reger até mesmo as leis agrícolas na Terra de Israel é um poderoso lembrete de que Eretz Israel é a herança por direito e eterna do Povo Judeu, e de que D’us deseja que os judeus que vivem nela, vivam de acordo a Torá mesmo quando estão na rotina do trabalho do dia a dia.
Mas o Ano Novo das Árvores também possui um tema universal, uma lição de como viver, que serve a todos os seres humanos. É uma lição relevante para todas as pessoas, independentemente de gênero, idade, religião, nacionalidade ou etnia.
“O Homem é a árvore do campo”
A palavra Torá deriva da palavra hebraica hora’á, que significa instrução.
A Torá não é apenas um livro de autoria Divina, contendo relatos e leis, mas também um projeto de vida.
Tudo o que estudamos na Torá deve servir de lição para ser colocada na prática em nossas vidas.
Portanto, quando a Torá afirma que Ha’Adam Etz HaSadé “O Homem é a árvore do campo” (Deuteronômio, 20:19), está transmitindo um ensinamento relevante para nossa vida.
Esse versículo pode ser interpretado de diversas formas, mas, qualquer que seja a interpretação, está claro que a Torá ensina que há um íntimo relacionamento entre seres humanos e as árvores dos campos.
Sendo Assim, o Ano Novo das Árvores pode ser, também, um Novo Ano para os homens.
A ideia de que os seres humanos e as árvores estejam, de certa forma, relacionadas, encontra eco em um dos Livros dos Profetas, onde está escrito: “Como os dias de uma árvore serão os de Meu Povo” (Isaías, 65:22).
Para entender a mensagem desse versículo e o que a Torá ensina ao afirmar que Ha’Adam Etz HaSadé, é necessário primeiro considerar de que forma os seres humanos levam sua vida.
Um dos maiores problemas dos seres humanos, em todas as partes, e especialmente na cultura ocidental, é como se relacionar com sua idade.
Biologicamente, os seres humanos têm uma infância muito mais longa do que as outras espécies, pois somos criaturas complexas que exigem um treinamento mais prolongado.
São necessários muitos anos para nos tornarmos autossuficientes.
Além disso, em virtude do enorme potencial do intelecto humano, a maioria de nós dedica muitos anos de vida em busca de educação e treinamento.
No Brasil e em outros países modernos, as crianças frequentam a escola até completarem dezessete ou dezoito anos, e a maioria dos que têm condições também continuam para a faculdade.
Em anos recentes, muitas pessoas decidiram que um título acadêmico não era suficiente e continuaram estudando para obter um título de mestrado e até de doutorado.
Esses anos de instrução, que podem durar entre dezoito a trinta anos ou mais, são considerados como preparação para a vida.
Quando um aluno está na escola, está-se preparando para a faculdade; quando está na faculdade, prepara-se para a pós-graduação; e quando está na pós-graduação, faz seu preparo para a vida.
Segundo esse ponto de vista, a vida apenas começa quando a pessoa deixa a “Torre de Marfim” e entra no “mundo real”.
Pode-se argumentar que uma das razões pelas quais as pessoas dedicam cada vez mais anos a se preparar para a vida é que os seres humanos estão vivendo mais, já não é tão raro uma pessoa viver mais de 90 anos.
Mas apesar desse aumento da longevidade, na maioria das sociedades as pessoas percebem que seus anos de ouro são o período de sua vida em que se torna menos relevante.
Os muitos anos que passa na escola são o prólogo de sua vida, ao passo que a velhice é o epílogo – geralmente também um período longo.
Entre esses dois períodos, o prefácio da vida e o epílogo da vida, transcorre “a história” da nossa vida, o tempo no qual as pessoas se consideram seres humanos capazes de realizar, ao máximo, o seu potencial.
Há uma parábola árabe que ilustra essa ideia. Um leão que deseja ensinar seu filhote acerca do mundo, lhe diz: “Nós, leões, não tememos nenhuma criatura exceto os seres humanos.
Eles são perigosos. Quero mostrar-lhe qual a aparência deles, para que você os conheça e fique à espreita”.
Eles veem uma criança e o filhote pergunta: “Isto é um homem?” O leão responde: “Ainda não”. Eles veem, então, um velho, e o filhote pergunta: “Isto é um homem?”. O leão responde: “Não mais”.
Essa parábola retrata a maneira pela qual muitos de nós vemos a vida:
até que um ser humano atinja o estágio em que ele é “adulto”, ele ainda não vive; e quando ele já ultrapassou certa idade, ele já viveu, ainda que permaneça fisicamente vivo.
Assim, quando somos jovens, fazemos planos e nos preparamos para o futuro e sonhamos com o que ele nos trará; e quando somos idosos, nos lembramos do passado, com prazer ou com pesar.
Essa forma de ver e viver a vida abrange apenas uma pequena parte de nossa vida. Essa vida é semelhante a uma viagem de férias cujo trajeto de ida e volta demora muito: passa-se muito tempo na estrada, em viagem, e pouco tempo no local das férias.
Um dos problemas de se viver dessa forma – acreditando que há um “antes” e um “depois” – é que nossas vidas se tornam segmentadas e curtas, mesmo se vivermos muitos anos.
Geralmente dedicamos tempo em demasia ao “antes” e nos resignamos ao “depois” e, como consequência, não dedicamos tempo suficiente a viver.
Quando a pessoa está no estágio do “antes”, pensa no que acontecerá, e quando está no “estágio posterior”, pensa no que aconteceu ou em como poderia ter sido.
Em ambos os casos, não dá atenção suficiente ao presente. Como resultado, as pessoas passam a maior parte de sua vida no futuro ou no passado, mas raramente no presente.
Esse tipo de vida pode ser cheia de frustração, desapontamento e estresse, pois o futuro geralmente é diferente do que se imaginava e o passado não pode ser revivido ou modificado.
Há um poema famoso de um de nossos grandes Sábios, Ibn Ezra, que diz: “O passado já se foi, o futuro, ainda não chegou. O presente é como um piscar de olhos. Qual o motivo, então, para nossas preocupações?”.
Esse poema pode ser traduzido assim: “Se o passado já se foi e o futuro ainda não chegou, e o presente passa tão rápido como um piscar de olhos, o que, então, é a nossa vida?”.
Não se trata de uma pergunta trivial. Na realidade, é uma pergunta que trata do que representa a vida. Talvez seja a pergunta mais importante que temos que nos fazer.
A lição de Tu b’Shvat
Tu b’Shvat, o ensinamento de que o Homem é a árvore do campo, e o versículo de Isaías – “Como os dias de uma árvore serão os dias de Meu Povo” – fornecem uma resposta a essa pergunta.
A resposta é universal e se aplica a todos os seres humanos.
É, também, atemporal, relevante a todas as gerações e especialmente à nossa. “Como os dias de uma árvore serão os de Meu Povo” nos ensina que todo ser humano precisa, como uma árvore do campo, viver uma vida de crescimento constante e ininterrupto.
Há diferentes tipos de árvores: algumas são grandes, outras são pequenas, e o ritmo de crescimento ou a qualidade dos frutos de cada uma pode variar enormemente.
Mas as árvores nunca param de crescer
Esse é o crescimento constante a que todos os seres humanos deveriam aspirar, essa é a lição que D’us transmite, a cada um de nós, através do profeta.
Devemos viver no presente, como um bebê que não desperdiça tempo especulando sobre como sua vida será quando ele tiver 30 ou 80 anos.
Devemos viver e tentar tirar o melhor proveito de cada dia. Isso não significa que devemos viver como se não existisse um amanhã.
A ideia de que “devemos comer e beber e nos divertir, porque amanhã morreremos” é fortemente condenada pelo judaísmo.
Viver no presente tirando o máximo proveito do dia – não significa viver uma vida hedonista e inconsequente.
Tampouco significa que devemos abreviar a educação e a preparação. Na verdade, a Lei Judaica ordena que todas as crianças recebam uma educação adequada.
O estudo está na raiz da vida judaica; o estudo da Torá é o principal mandamento do judaísmo e a Torá ordena que todas as crianças sejam treinadas em uma profissão.
O que viver no presente significa é que em vez de desperdiçar tempo precioso tentando adivinhar o que o futuro nos reserva ou sobre o que o passado foi ou deveria ter sido, devemos, pelo contrário, pensar sobre o tipo de vida que vivemos agora.
O presente é onde há vida, e como uma pessoa viva e funcional, cada ser humano deve fazer uso, ao máximo, do tempo de vida que possui.
Uma criança de oito anos deve viver a vida de uma criança de oito anos – e não passar os dias preocupada acerca de sua profissão futura dali a 20 anos, o mesmo se aplica a uma pessoa de 90 anos.
Talvez ela não consiga fazer tanto quanto fazia aos 30, mas há inúmeras coisas que consegue fazer que são compatíveis com sua idade.
Com a velhice vem um dom precioso que não pode ser comprado nem aprendido na faculdade: a experiência.
É uma pena que a arrogância da juventude geralmente não nos faça perceber esse fato.
Talvez a pessoa de 90 anos não consiga correr tão rápido ou usar o computador tão bem quanto alguém de 20 anos. Mas o que ela tem a ensinar é inestimável. Como ensina o Talmud: “Se os anciãos dizem “destrua” e os jovens dizem “construa”, destrua e não construa, porque a destruição feita pelos anciãos é construção e a construção pelas mãos dos jovens é destruição” (Nedarim, 40a).
No Pirkei Avot, livro sagrado de sabedoria e ética judaica, está escrito: “Uma criança de cinco anos começa a estudar as Escrituras; uma de dez, a Mishná; uma de treze é obrigada a observar os mandamentos; uma de quinze começa a estudar a Guemará…”.
Esse ensinamento do Pirkei Avot, um livro que é estudado há 2 mil anos, reflete as ideias que discutimos acima: que cada idade tem suas próprias tarefas, responsabilidades e exclusivas possibilidades.
Em vez de alguém dizer: “Agora que tenho treze anos de idade, o que deverei fazer quando chegar aos dezoito?, essa pessoa deveria pensar: “Estou com treze anos; o que deveria estar fazendo, agora?”
Essa é a maneira como viveram nossos Sábios ao longo das gerações. O ponto focal de sua vida não foi o que o amanhã lhes traria ou quão bom ou ruim tinha sido o passado. Ao contrário, seu foco era o que deveria ser feito hoje.
Perguntaram ao filho de um famoso Tzadik, homem verdadeiramente justo: “O que foi a coisa mais importante que seu pai fez?”. Ao que ele respondeu: “Aquilo que estava fazendo a cada momento”.
As pessoas geralmente passam a vida se perguntando: “O que o amanhã me reserva?”, ou “O que será do mundo quando o Mashiach vier?”. Tais perguntas não são tão relevantes.
O importante é perguntar: “Esta é a situação da minha vida, do que me cerca e do mundo como um todo. O que devo fazer hoje para melhorá-lo?”.
A Torá nos proíbe adiar um Mandamento para cumprir outro. A razão para isso é que não apenas não devemos fazer distinção entre os Mandamentos Divinos, mas também porque temos que viver o dia de hoje porque não há garantia nenhuma de que haverá um amanhã.
O presente não pode ser sacrificado pelo futuro e nenhuma oportunidade pode ser desperdiçada.
A maioria de nós, no entanto, não vive dessa maneira. Raramente vivemos no presente e raramente estamos concentrados naquilo que estamos fazendo.
Durante nossas rezas, pensamos, em geral, sobre assuntos de negócios ou questões mundanas e, no trabalho, geralmente pensamos sobre o que iremos fazer ao deixar o escritório.
Com frequência, nosso corpo está em um lugar e nossa mente e coração, em outro. Se conseguíssemos nos concentrar apenas no que estamos fazendo, se aprendêssemos a maximizar nosso tempo e viver no presente, nossa vida se tornaria muito mais dotada de objetivo e tão mais eficaz.
O Rebe de Lubavitch contou uma história sobre seu sogro, o Rabi Yosef Yitzhak Schneerson, o Lubavitcher Rebe anterior, que esclarece bem esse conceito:
Assim contou o Rebe:
Naquela época meu sogro vivia em Leningrado e tinha planejado uma viagem a Moscou. Seu trem deveria partir dentro de meia hora.
Isso foi durante o período que os comunistas haviam declarado guerra contra a religião e, em particular, contra o empenho de meu sogro em promover o judaísmo.
Ele era seguido onde quer que fosse e se espalhara a notícia de que o Governo estava pronto para detê-lo, a qualquer custo.
Quando entrei na sala, fiquei surpreendido ao ver que, apesar de seu trem estar programado para partir dentro em pouco, ele estava perfeitamente composto, trabalhando em sua mesa, totalmente despreocupado com o perigo iminente.
Perguntei a ele: ‘Como consegue ter tanto autocontrole em uma hora dessas? ’
Ele me contou que seu pai lhe contou uma vez, de algo chamado de ‘sucesso com o tempo’. ‘O que isso quer dizer?’, perguntei. Ele explicou: ‘Você não pode adicionar mais horas ao dia; então, quando está envolvido em uma atividade, deve estar totalmente focado nela, como se nada existisse antes ou depois dela”.
Viver dessa maneira, concentrados no presente e naquilo em que estivermos envolvidos, não significa que não nos estamos preparando ou não estamos fazendo planos para o futuro
E também não quer dizer que esquecemos ou não aprendemos do passado.
Viver no presente não significa levar uma vida irresponsável ou descuidada. Bem ao contrário, significa levar uma vida mais intensa, livre de fantasias e remorsos.
Significa se esforçar para atingir “sucesso com o tempo”, que leva ao crescimento genuíno – a uma vida produtiva e rica em conteúdo, na qual cada dia e cada hora do dia são bem aproveitados.
Os dias de cada ser humano devem ser “como os dias de uma árvore”– de incessante e frutífera vitalidade.
Devemos realmente aprender com as árvores: se olharmos para o que restou de uma árvore cortada, podemos ver pequenos brotos verdes dos galhos.
O que parece morto, na verdade contém uma seiva vital que irrompe com força: uma folhinha nova, um novo galho.
A árvore cresce, mesmo que tenha sido derrubada, porque ela não lamenta o passado nem se permite ficar paralisada, preocupada se crescerá ou não no futuro.
Simplesmente segue seu ritmo de crescimento e, no momento certo, dá os frutos.
Há uma outra vantagem em se viver a vida como uma árvore do campo: é o fato de podermos desfrutar as diferentes fases da vida e as vantagens que oferecem, cada uma delas.
Quando se vive no presente, não se é aprisionado na armadilha do tempo: é possível desfrutar os benefícios únicos de cada uma das fases da vida
infância, adolescência, idade adulta e velhice.
Aqueles que tentam driblar esse processo viajando no tempo, seja no passado ou no futuro, geralmente não levam vidas muito produtivas e saudáveis.
Por outro lado, aqueles que vivem como nos aconselha a Torá – entendendo que independentemente da idade da pessoa ou de sua situação, cada dia tem seu propósito e D’us espera que façamos bom uso do tempo que Ele nos dá na Terra, geralmente levam uma vida justa e rica, deixando ao mundo um legado de muito significado.
Esta é, pois, uma das principais lições de Tu b’Shvat.
O Novo Ano das Árvores é, também, um Ano Novo para os homens, pois oferece a todos nós um novo começo: a oportunidade de começar a vida de novo.
Vamos tentar, então, individual e coletivamente, ser árvores do campo, nos empenhando em ter “sucesso com o tempo”, e crescer incessantemente e produzir muitos frutos bons em todas as facetas de nossa vida, seja física seja espiritualmente.
"כי האדם עץ השדה" (דברים כ, יט).
Porque o homem é a árvore do campo (Devarim 20/19)
Três partes compõem uma árvore:
As raízes, o tronco que se ramifica em galhos, e os frutos.
E assim também somos nós.
As raízes são a parte que ninguém vê, mas delas é que a árvore recebe toda a sua força e vitalidade para que o tronco cresça e os galhos dêem frutos.
Quanto mais fortes forem as raízes, mais forte será a árvore
Nossas raízes são a fé que nos liga a D’us e nos dá forças para viver. A fé se compara às raízes porque não precisa do intelecto para existir.
Rabi Shneor Zalman de Liadi explica no seu livro chamado de Tanya que esse é o motivo pelo qual a pessoa mais simples e menos estudada pode sacrificar a própria vida para não fazer idolatria, como aconteceu nas cruzadas e na inquisição. Só a fé nos leva a agir assim.
E sendo que a fé está sempre viva e oculta na nossa Alma, mas desperta em situações extremas como vimos na inquisição, ela é comparada às raízes da árvore que estão sempre ocultas, continuam vivas mesmo se a árvore for cortada e delas a árvore renasce novamente
O Tronco com suas ramificações que são os galhos são comparados à Torá com suas ramificações que são as Mitzvót, os Mandamentos Divinos.
E como o tronco com seus galhos são a parte principal da árvore, assim também o estudo da Torá e a prática das Mitzvót ocupam a maior parte da nossa existência
Mas o objetivo das raízes e do tronco e seus galhos só é atingido quando a árvore começa a dar frutos. É pelos frutos que vemos se a árvore está realmente viva.
Nossa vida judaica também deve seguir este exemplo.
Não podemos nos contentar com a Torá que estudamos e com as Mitzvót que cumprimos, mas como a árvore, devemos produzir frutos.
Ou seja, influenciar as pessoas a nossa volta, quer estejam distantes ou próximas, para que o judaísmo que as compõem também se transforme em árvores sólidas, com um futuro promissor
🌻🌻🌻🌻🌻🌻
https://youtu.be/BXfTW_IEOTg?feature=shared
Bom dia pessoas maravilhosas ❤️🥰🌻
Hoje é dia 14 de Shevat e o Tehilim do dia é:
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Hoje a noite começa Tu Bishvat
https://rabinogloiber.org/tu-bshvat/
Tu B'Shvat
O décimo quinto dia do mês judaico de Shvat, Tu B’Shvat, é o Ano Novo das Árvores, um dos quatro Anos Novos judaicos.
Os outros três são o primeiro dia de Tishrei que é o Rosh Hashaná a partir da criação do mundo, o primeiro dia de Nissan que é o Rosh Hashaná a partir da saída do Egito, e primeiro dia de Elul que é o Rosh Hashaná lemaasser behemá que poderia ser chamado de o ano novo dos animais.
Qual o motivo de termos um Ano Novo específico para as árvores?
Mandamentos Divinos que dependem da Terra Santa
Segundo a Lei da Torá, o ciclo agrícola na Terra de Israel leva sete anos, e conclui com um ano sabático, a Shemitá.
Quando o Beit Hamikdash, o Templo Sagrado de Jerusalém, estava de pé, nos seis primeiros anos de cada ciclo os fazendeiros eram obrigados a separar uma parte de sua produção anual para os seguintes propósitos sagrados:
Trumá:
Mais ou menos 2% da produção eram dados a um Cohen, isso é chamado de Trumá
Maasser Rishon:
10% da produção era dado a um Levi, e isso se chama Maaser Rishon que é o Primeiro Dízimo.
Maasser Sheini:
Nos anos um, dois, quatro e cinco de cada ciclo, os fazendeiros tinham que separar outros 10% de sua produção e comê-los em Jerusalém.
Esse dízimo é chamado Maaser Sheni que é o Segundo Dízimo.
Maasser Ani:
No terceiro e sexto ano do ciclo, em vez de comer o Maaser Sheni em Jerusalém, os fazendeiros davam esse Segundo Dízimo aos pobres.
Esse segundo dízimo do terceiro e sexto ano é chamado de Maasser Ani e os pobres podiam comer o Maasser Ani onde quisessem.
Shemitá
O sétimo ano desse ciclo é chamado de Shemitá e nele não havia separação de dízimos porque toda a produção que cresce durante a Shemitá não tem dono e pode ser colhida por qualquer um.
Como a Torá não nos permite separar dízimos das safras de um ano para o outro, era fundamental determinar o início de uma nova safra.
Nossos Sábios determinaram que os frutos que floriam antes do dia 15 de Shvat eram safra do ano anterior.
Se cresciam a partir desse dia 15, eram produto do novo ano.
Isso em relação às frutas das árvores, mas o ano novo para grãos, legumes e verduras é o primeiro dia de Tishrei, Rosh Hashaná.
Por que, então, o ano novo das frutas é no dia 15 de Shevat e não em Rosh Hashaná?
Porque na Terra Santa, único lugar do mundo onde podemos cumprir esse Mandamento Divino, a estação chuvosa se inicia na festa de Sucot.
Leva aproximadamente quatro meses de Sucot que se inicia no dia 15 de Tishrei até o dia 15 de Shevat para que as chuvas do ano novo penetrem totalmente no solo e as árvores dêem frutos.
Todos os frutos que florescem antes são produto das chuvas do ano anterior e, portanto, contabilizados para os dízimos juntamente com a safra do ano anterior.
As leis dos dízimos são técnicas.
Preenchem muitas páginas do Talmud Yerushalmi, mas têm pouca relevância para a maioria de nós.
Na verdade, Tu B’Shvat é uma data que não teve significado prático durante os milênios em que o Povo Judeu esteve exilado da Terra de Israel.
Mesmo assim Tu BiShvat sempre foi uma data festiva no calendário judaico.
Ainda que não seja um Yom Tov, um dia sagrado,, é uma data festiva na qual não falamos a reza de Ta’hanun.
São muitas as razões para esse dia ser festivo. Uma delas é o fato de que durante os 2000 anos em que nós, judeus, vivemos na Diáspora, Tu B’Shvat nos recordava a conexão eterna de nosso povo com a Terra de Israel.
Outra razão para sempre termos celebrado Tu B’Shvat é que apesar de ser o Ano Novo das árvores, atribuímos significado especial à data pois, como nos ensina a Torá, “o homem é a árvore do campo” (Deuteronômio 20:19).
As leis referentes a essa data podem ser técnicas e irrelevantes para muitos judeus, mas nossos Sábios derivam muitas lições relevantes da comparação que a Torá faz entre o homem e a árvore do campo.
Celebramos Tu B’Shvat comendo frutas, particularmente as sete espécies destacadas pela Torá como prova da fertilidade da Terra de Israel: trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras.
Shivat HaMinim - as Sete Espécies da Terra de Israel
Fora o fato de a Torá ser um livro de leis e ensinamentos, a Torá também é um código.
Fora o fato de ela significar exatamente o que está escrito, ela também tem infinitos níveis metafóricos e alusivos em suas entrelinhas.
Por exemplo, quando a Torá afirma que a Terra Prometida se distingue por meio de suas sete espécies de plantas, faz alusão à alma do homem e às sete qualidades que a movem e enriquecem.
Como um dos propósitos primordiais do estudo da Torá, e particularmente da Cabalá, é atingir-se o autoconhecimento, é importante nos aprofundarmos no que dizem os livros místicos sobre o simbolismo das Shivat HaMinim, as Sete Espécies da Terra de Israel que costumamos comer na celebração de Tu B’Shvat.
1. Trigo: Transcendência
Aprendemos na Cabalá que cada um de nós tem duas almas distintas: uma Divina, que incorpora nossos impulsos transcendentes, e uma animal, que é a origem de nossos instintos naturais e auto orientados.
Na Torá, o trigo é considerado a base da dieta humana, enquanto a cevada é mencionada como alimento animal (Talmud Bavli, Sotá 14a).
O trigo simboliza a Alma Divina e a cevada simboliza a alma animal.
O trigo representa o empenho humano em buscar transcendência – ou seja, elevar-se para alcançar o Divino.
A Guemará nós conta que o fruto proibido no Jardim do Éden era o trigo que naquela ocasião era alto como um coqueiro.
mesmo que o trigo não seja tecnicamente uma fruta, sua natureza era diferente no Gan Éden.
Por que teria Eva caído à tentação e ter comido o fruto proibido? Porque a cobra disse para ela que se ela comesse aquela fruta ela seria como D’us.
Ou seja, eles acharam que assim estariam mais unidos à D’us, e esse foi o erro de avaliação que eles fizeram naquela hora..
Contrariamente à alma animal, que busca a autopreservação e o prazer, a alma Divina busca a união com D’us.
A pessoa que apenas alimenta sua alma animal e priva a Divina de seu alimento espiritual, nunca encontrará a verdadeira felicidade, satisfação e paz.
A Alma Divina somente pode ser alimentada com espiritualidade. O trigo, a primeira das Sete Espécies, nos ensina que nossa prioridade na vida tem que ser nutrir, adequada e plenamente, nossa Alma Divina.
2. Cevada: Vitalidade
A cevada antigamente era alimento animal, e por isso ela representa a alma animal.
Aparentemente, o trigo tem uma conotação positiva e a cevada, negativa. No entanto, é um erro acreditar que a alma animal deva ser menosprezada. Segundo a Cabalá, nosso empenho em nutrir e desenvolver a alma animal é uma tarefa não menos fundamental para nossa missão na vida do que o aperfeiçoamento da Alma Divina.
É verdade que, contrariamente à Alma Divina, a alma animal é envolta em uma carga de negatividade, egoísmo, ganância, luxúria, vaidade e crueldade, entre muitas outras falhas humanas.
Mas ela tem certas vantagens sobre a alma Divina que são a vitalidade, a determinação e a paixão que o lado mais espiritual do ser humano não possui, em geral.
Aqueles que sabem aproveitar a vitalidade da alma animal podem realizar grandes coisas, talvez até mais do que aqueles que são principalmente impulsionados pela alma Divina.
O essencial é que se use a alma animal para causar impacto positivo no mundo, pois nada é mais destrutivo do que a vitalidade mal direcionada.
A cevada, segunda das Shivat HaMinim, nos ensina que se direcionarmos adequadamente nossa alma animal, esta pode ser um excelente aliado de nossa Alma Divina e nos ajudar a executar a nossa missão neste mundo.
3. Uva - Alegria
As uvas são associadas com a alegria. Como está no Tana’h, “…que alegra a D’us e aos homens...” (Juízes 9:13).
A alegria é um elemento indispensável à vida. A Torá nos ordena servir a D’us com alegria e desaprova a tristeza e a depressão.
A importância da alegria se percebe em tudo. Quando estamos alegres, tudo o que fazemos fica mais evidente: nossa mente fica mais brilhante, nosso amor mais profundo, nossos desejos mais intensos.
A alegria permite que as emoções brotem. Como ensina o Talmud, “Quando o vinho entra, os segredos saem”.
Quando nos embebedamos de alegria, podemos revelar mais facilmente os grandes tesouros que estão profundamente aninhados em nossa alma.
Por outro lado, uma vida sem alegria é rasa e vazia. O ser humano pode ter tudo, pode possuir uma infinidade de bênçãos materiais e espirituais, mas se não tiver alegria, não viverá toda a plenitude da vida.
Tanto a Alma Divina como a alma animal contêm amplos reservatórios de discernimento e sentimento, mas, na ausência de alegria, esse manancial nunca é expresso plenamente porque não há nada que os estimule.
A uva representa justamente o elemento que libera esses potenciais, adicionando-lhes cor, profundidade e intensidade em tudo o que fazemos.
4. Figo - Envolvimento
Uma vida plena, no entanto, não exige apenas alegria mas também envolvimento.
Podemos realizar muitas coisas de forma séria e competente, mas podemos não estar envolvidos muito profundamente na tarefa que temos que realizar.
Envolvimento significa mais do que executar algo com cuidado e precisão; significa envolver-se plenamente em algo com nossa mente, coração e alma.
O figo simboliza esse envolvimento.
São várias as opiniões a respeito da identificação do fruto proibido no Jardim de Éden: uva, trigo e Etrog.
Mas há também uma opinião que diz que o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal era o figo.
Como ensina a Cabalá, o conhecimento requer um profundo envolvimento, e esse envolvimento é simbolizado pelo figo, envolvimento com algo ou com alguém.
O pecado original se originou na recusa do ser humano em se reconciliar com o fato de que há certas coisas com as quais não se pode envolver.
Adão e Eva comeram o fruto proibido porque queriam se igualar a D’us. Queriam se envolver com cada uma das criaturas Divinas, mesmo com o mal, que D’us proibira.
O figo também simboliza nossa capacidade de envolvimento profundo e íntimo com nossos esforços positivos, um envolvimento que significa que nos preocupamos profundamente com tudo o que fazemos.
5. Romã - Ação
Romãs simbolizam ação.
Há muitas ocasiões, na vida, em que o imperativo nos dita simplesmente realizar algo, sem sentir nem pensar, mas agir.
Por exemplo, a Torá nos impõe cumprir seus mandamentos mesmo se cumprirmos eles sem conscientização, sem alegria ou sem envolvimento.
Dizem nossos Sábios que o mais importante é a ação.
O Judaísmo está muito mais preocupado com as ações de uma pessoa do que com suas intenções.
É melhor ajudar pessoas carentes mesmo sem sentirmos compaixão do que estar cobertos de piedade pelos necessitados e não fazermos nada para socorrê-los.
Há um famoso ensinamento talmúdico que diz que “mesmo os vazios, entre os judeus, estão repletos de boas ações como a romã está repleta de sementes”.
Um dos significados desse ensinamento é que mesmo quem é “vazio” – aquele que possui pouco conhecimento e não está ligado com sua Alma Divina, mesmo ele realiza uma enormidade de boas ações.
Trata-se de uma característica que redime a alma humana: a capacidade de erguer-se acima de si mesmo e fazer o que é certo mesmo quando não se tem motivação para isso.
6. Azeitona - Desafio
Um dos grandes mistérios da condição humana é que, em geral, somos mais inovadores e capazes quando nos deparamos com limitações, pressões e dificuldades.
Damos o melhor de nós quando pressionados, quando enfrentamos uma situação desafiadora ou opressiva.
A sexta qualidade da alma é representada pela azeitona, que, espremida, produz azeite de oliva – fonte de sustento e de luz.
A azeitona representa a capacidade humana de transformar dificuldades em forças poderosas para a realização e o crescimento – física e espiritualmente.
7. Tâmara - Tranquilidade
Em contraste com a azeitona temos a sétima fruta, a tâmara, que simboliza nossa aptidão para a paz, tranquilidade e perfeição.
É bem verdade que damos o melhor de nós diante de um desafio, mas também é verdade que há muito potencial em nossa alma que apenas emerge quando estamos em paz, apenas quando atingimos o equilíbrio e a harmonia entre os diferentes componentes de nossa alma.
Está escrito no Livro dos Tehilim que “Os Tzadikim florescerão como a tamareira” (Salmos 92:13).
O Zohar, obra fundamental da Cabalá, explica que há uma certa espécie de tamareira que só dá frutos após 70 anos.
O aspecto emocional da nossa Alma é composta de sete atributos básicos, cada um deles, por sua vez, com 10 subcategorias.
Assim, o Tzadik que floresce após cumprir 70 anos é fruto de uma Alma cujo caráter, em todas os seus aspectos foi refinado e está em harmonia consigo mesmo, com os seus semelhantes e com D’us.
Apesar de azeitonas e tâmaras serem antíteses metafóricas, ambas podem existir dentro de todo ser humano.
Mesmo em meio a nosso empenho mais ardente, podemos sempre encontrar conforto e força na perfeição que reside na essência de nossa Alma.
Ao mesmo tempo, mesmo quando encontramos a paz interna e com o mundo, sempre podemos encontrar um desafio que nos impulsione a realizações ainda maiores.
Tu B’Shvat é um dia festivo que nos transmite muitas lições.
Com as Sete Espécies da Terra de Israel aprendemos que a vida é plena quando o ser humano é guiado pela transcendência de sua Alma Divina e impulsionado pela vitalidade de sua alma animal.
As Sete Espécies também nos ensinam que uma vida plena requer alegria, envolvimento, vontade de agir, habilidade de vencer as dificuldades e capacidade de encontrar tranquilidade dentro de si próprio e no mundo.
Um dos temas centrais de Tu B´Shvat é a comparação entre o homem e a “árvore do campo”. Assim como o fruto é a maior conquista da árvore, D’us pede para todos os seres humanos usarem seus poderes e recursos espirituais para constantemente dar frutos.
Rabino Gloiber
Sempre correndo
Mas sempre rezando por você
https://mailchi.mp/a2cce1354cfe/ytro?e=d93cdb0276
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https://youtu.be/BXfTW_IEOTg?feature=shared
Bom dia pessoas maravilhosas ❤️🥰🌻
Hoje é dia 14 de Shevat e o Tehilim do dia é:
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Hoje a noite começa Tu Bishvat
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Tu B'Shvat
O décimo quinto dia do mês judaico de Shvat, Tu B’Shvat, é o Ano Novo das Árvores, um dos quatro Anos Novos judaicos.
Os outros três são o primeiro dia de Tishrei que é o Rosh Hashaná a partir da criação do mundo, o primeiro dia de Nissan que é o Rosh Hashaná a partir da saída do Egito, e primeiro dia de Elul que é o Rosh Hashaná lemaasser behemá que poderia ser chamado de o ano novo dos animais.
Qual o motivo de termos um Ano Novo específico para as árvores?
*Mandamentos Divinos que dependem da Terra Santa*
Segundo a Lei da Torá, o ciclo agrícola na Terra de Israel leva sete anos, e conclui com um ano sabático, a Shemitá.
Quando o Beit Hamikdash, o Templo Sagrado de Jerusalém, estava de pé, nos seis primeiros anos de cada ciclo os fazendeiros eram obrigados a separar uma parte de sua produção anual para os seguintes propósitos sagrados:
Trumá:
Mais ou menos 2% da produção eram dados a um Cohen, isso é chamado de Trumá.
Maasser Rishon:
10% da produção era dado a um Levi, e isso se chama Maaser Rishon que é o Primeiro Dízimo.
Maasser Sheini:
Nos anos um, dois, quatro e cinco de cada ciclo, os fazendeiros tinham que separar outros 10% de sua produção e comê-los em Jerusalém.
Esse dízimo é chamado Maaser Sheni que é o Segundo Dízimo.
Maasser Ani:
No terceiro e sexto ano do ciclo, em vez de comer o Maaser Sheni em Jerusalém, os fazendeiros davam esse Segundo Dízimo aos pobres.
Esse segundo dízimo do terceiro e sexto ano é chamado de Maasser Ani e os pobres podiam comer o Maasser Ani onde quisessem.
Shemitá
O sétimo ano desse ciclo é chamado de Shemitá e nele não havia separação de dízimos porque toda a produção que cresce durante a Shemitá não tem dono e pode ser colhida por qualquer um.
Como a Torá não nos permite separar dízimos das safras de um ano para o outro, era fundamental determinar o início de uma nova safra.
Nossos Sábios determinaram que os frutos que floriam antes do dia 15 de Shvat eram safra do ano anterior.
Se cresciam a partir desse dia 15, eram produto do novo ano.
Isso em relação às frutas das árvores, mas o ano novo para grãos, legumes e verduras é o primeiro dia de Tishrei, Rosh Hashaná.
Por que, então, o ano novo das frutas é no dia 15 de Shevat e não em Rosh Hashaná?
Porque na Terra Santa, único lugar do mundo onde podemos cumprir esse Mandamento Divino, a estação chuvosa se inicia na festa de Sucot.
Leva aproximadamente quatro meses de Sucot que se inicia no dia 15 de Tishrei até o dia 15 de Shevat para que as chuvas do ano novo penetrem totalmente no solo e as árvores dêem frutos.
Todos os frutos que florescem antes são produto das chuvas do ano anterior e, portanto, contabilizados para os dízimos juntamente com a safra do ano anterior.
As leis dos dízimos são técnicas.
Preenchem muitas páginas do Talmud Yerushalmi, mas têm pouca relevância para a maioria de nós.
Na verdade, Tu B’Shvat é uma data que não teve significado prático durante os milênios em que o Povo Judeu esteve exilado da Terra de Israel.
Mesmo assim Tu BiShvat sempre foi uma data festiva no calendário judaico.
Ainda que não seja um Yom Tov, um dia sagrado, é uma data festiva na qual não falamos a reza de Ta’hanun.
São muitas as razões para esse dia ser festivo.
Uma delas é o fato de que durante os 2000 anos em que nós, judeus, vivemos na Diáspora, Tu B’Shvat nos recordava a conexão eterna de nosso povo com a Terra de Israel.
Outra razão para sempre termos celebrado Tu B’Shvat é que apesar de ser o Ano Novo das árvores, atribuímos significado especial à data pois, como nos ensina a Torá, “o homem é a árvore do campo” (Deuteronômio 20:19).
As leis referentes a essa data podem ser técnicas e irrelevantes para muitos judeus, mas nossos Sábios derivam muitas lições relevantes da comparação que a Torá faz entre o homem e a árvore do campo.
Celebramos Tu B’Shvat comendo frutas, particularmente as sete espécies destacadas pela Torá como prova da fertilidade da Terra de Israel:
trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras.
Shivat HaMinim - as Sete Espécies da Terra de Israel
Fora o fato de a Torá ser um livro de leis e ensinamentos, a Torá também é um código.
Fora o fato de ela significar exatamente o que está escrito, ela também tem infinitos níveis metafóricos e alusivos em suas entrelinhas.
Por exemplo, quando a Torá afirma que a Terra Prometida se distingue por meio de suas sete espécies de plantas, faz alusão à alma do homem e às sete qualidades que a movem e enriquecem.
Como um dos propósitos primordiais do estudo da Torá, e particularmente da Cabalá, é atingir-se o autoconhecimento, é importante nos aprofundarmos no que dizem os livros místicos sobre o simbolismo das Shivat HaMinim, as Sete Espécies da Terra de Israel que costumamos comer na celebração de Tu B’Shvat.
1. Trigo: Transcendência
Aprendemos na Cabalá que cada um de nós tem duas almas distintas: uma Divina, que incorpora nossos impulsos transcendentes, e uma animal, que é a origem de nossos instintos naturais e auto orientados.
Na Torá, o trigo é considerado a base da dieta humana, enquanto a cevada é mencionada como alimento animal (Talmud Bavli, Sotá 14a).
O trigo simboliza a Alma Divina e a cevada simboliza a alma animal.
O trigo representa o empenho humano em buscar transcendência – ou seja, elevar-se para alcançar o Divino.
A Guemará nós conta que o fruto proibido no Jardim do Éden era o trigo que naquela ocasião era alto como um coqueiro.
mesmo que o trigo não seja tecnicamente uma fruta, sua natureza era diferente no Gan Éden.
Por que teria Eva caído à tentação e ter comido o fruto proibido?
Porque a cobra disse para ela que se ela comesse aquela fruta ela seria como D’us.
Ou seja, eles acharam que assim estariam mais unidos à D’us, e esse foi o erro de avaliação que eles fizeram naquela hora..
Contrariamente à alma animal, que busca a autopreservação e o prazer, a alma Divina busca a união com D’us.
A pessoa que apenas alimenta sua alma animal e priva a Divina de seu alimento espiritual, nunca encontrará a verdadeira felicidade, satisfação e paz.
A Alma Divina somente pode ser alimentada com espiritualidade.
O trigo, a primeira das Sete Espécies, nos ensina que nossa prioridade na vida tem que ser nutrir, adequada e plenamente, nossa Alma Divina.
2. Cevada: Vitalidade
A cevada antigamente era alimento animal, e por isso ela representa a alma animal.
Aparentemente, o trigo tem uma conotação positiva e a cevada, negativa.
No entanto, é um erro acreditar que a alma animal deva ser menosprezada.
Segundo a Cabalá, nosso empenho em nutrir e desenvolver a alma animal é uma tarefa não menos fundamental para nossa missão na vida do que o aperfeiçoamento da Alma Divina.
É verdade que, contrariamente à Alma Divina, a alma animal é envolta em uma carga de negatividade, egoísmo, ganância, luxúria, vaidade e crueldade, entre muitas outras falhas humanas.
Mas ela tem certas vantagens sobre a alma Divina que são a vitalidade, a determinação e a paixão que o lado mais espiritual do ser humano não possui, em geral.
Aqueles que sabem aproveitar a vitalidade da alma animal podem realizar grandes coisas, talvez até mais do que aqueles que são principalmente impulsionados pela alma Divina.
O essencial é que se use a alma animal para causar impacto positivo no mundo, pois nada é mais destrutivo do que a vitalidade mal direcionada.
A cevada, segunda das Shivat HaMinim, nos ensina que se direcionarmos adequadamente nossa alma animal, esta pode ser um excelente aliado de nossa Alma Divina e nos ajudar a executar a nossa missão neste mundo.
3. Uva - Alegria
As uvas são associadas com a alegria. Como está no Tana’h, “…que alegra a D’us e aos homens...” (Juízes 9:13).
A alegria é um elemento indispensável à vida.
A Torá nos ordena servir a D’us com alegria e desaprova a tristeza e a depressão.
A importância da alegria se percebe em tudo. Quando estamos alegres, tudo o que fazemos fica mais evidente.
Nossa mente fica mais brilhante, nosso amor mais profundo, nossos desejos mais intensos.
A alegria permite que as emoções brotem. Como ensina o Talmud, “Quando o vinho entra, os segredos saem”.
Quando nos embebedamos de alegria, podemos revelar mais facilmente os grandes tesouros que estão profundamente aninhados em nossa alma.
Por outro lado, uma vida sem alegria é rasa e vazia.
O ser humano pode ter tudo, pode possuir uma infinidade de bênçãos materiais e espirituais, mas se não tiver alegria, não viverá toda a plenitude da vida.
Tanto a Alma Divina como a alma animal contêm amplos reservatórios de discernimento e sentimento, mas, na ausência de alegria, esse manancial nunca é expresso plenamente porque não há nada que os estimule.
A uva representa justamente o elemento que libera esses potenciais, adicionando-lhes cor, profundidade e intensidade em tudo o que fazemos.
4. Figo - Envolvimento
Uma vida plena, no entanto, não exige apenas alegria mas também envolvimento.
Podemos realizar muitas coisas de forma séria e competente, mas podemos não estar envolvidos muito profundamente na tarefa que temos que realizar.
Envolvimento significa mais do que executar algo com cuidado e precisão; significa envolver-se plenamente em algo com nossa mente, coração e alma.
O figo simboliza esse envolvimento.
São várias as opiniões a respeito da identificação do fruto proibido no Jardim de Éden: uva, trigo e Etrog.
Mas há também uma opinião que diz que o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal era o figo.
Como ensina a Cabalá, o conhecimento requer um profundo envolvimento, e esse envolvimento é simbolizado pelo figo, envolvimento com algo ou com alguém.
O pecado original se originou na recusa do ser humano em se reconciliar com o fato de que há certas coisas com as quais não se pode envolver.
Adão e Eva comeram o fruto proibido porque queriam se igualar a D’us.
Queriam se envolver com cada uma das criaturas Divinas, mesmo com o mal, que D’us proibira.
O figo também simboliza nossa capacidade de envolvimento profundo e íntimo com nossos esforços positivos, um envolvimento que significa que nos preocupamos profundamente com tudo o que fazemos.
5. Romã - Ação
Romãs simbolizam ação.
Há muitas ocasiões, na vida, em que o imperativo nos dita simplesmente realizar algo, sem sentir nem pensar, mas agir.
Por exemplo, a Torá nos impõe cumprir seus mandamentos mesmo se cumprirmos eles sem conscientização, sem alegria ou sem envolvimento.
Dizem nossos Sábios que o mais importante é a ação.
O Judaísmo está muito mais preocupado com as ações de uma pessoa do que com suas intenções.
É melhor ajudar pessoas carentes mesmo sem sentirmos compaixão do que estar cobertos de piedade pelos necessitados e não fazermos nada para socorrê-los.
Há um famoso ensinamento talmúdico que diz que “mesmo os vazios, entre os judeus, estão repletos de boas ações como a romã está repleta de sementes”.
Um dos significados desse ensinamento é que mesmo quem é “vazio” – aquele que possui pouco conhecimento e não está ligado com sua Alma Divina, mesmo ele realiza uma enormidade de boas ações.
Trata-se de uma característica que redime a alma humana: a capacidade de erguer-se acima de si mesmo e fazer o que é certo mesmo quando não se tem motivação para isso.
6. Azeitona - Desafio
Um dos grandes mistérios da condição humana é que, em geral, somos mais inovadores e capazes quando nos deparamos com limitações, pressões e dificuldades.
Damos o melhor de nós quando pressionados, quando enfrentamos uma situação desafiadora ou opressiva.
A sexta qualidade da alma é representada pela azeitona, que, espremida, produz azeite de oliva – fonte de sustento e de luz.
A azeitona representa a capacidade humana de transformar dificuldades em forças poderosas para a realização e o crescimento – física e espiritualmente.
7. Tâmara - Tranquilidade
Em contraste com a azeitona temos a sétima fruta, a tâmara, que simboliza nossa aptidão para a paz, tranquilidade e perfeição.
É bem verdade que damos o melhor de nós diante de um desafio, mas também é verdade que há muito potencial em nossa alma que apenas emerge quando estamos em paz, apenas quando atingimos o equilíbrio e a harmonia entre os diferentes componentes de nossa alma.
Está escrito no Livro dos Tehilim que “Os Tzadikim florescerão como a tamareira” (Salmos 92:13).
O Zohar, obra fundamental da Cabalá, explica que há uma certa espécie de tamareira que só dá frutos após 70 anos.
O aspecto emocional da nossa Alma é composta de sete atributos básicos, cada um deles, por sua vez, com 10 subcategorias.
Assim, o Tzadik que floresce após cumprir 70 anos é fruto de uma Alma cujo caráter, em todas os seus aspectos foi refinado e está em harmonia consigo mesmo, com os seus semelhantes e com D’us.
Apesar de azeitonas e tâmaras serem antíteses metafóricas, ambas podem existir dentro de todo ser humano.
Mesmo em meio a nosso empenho mais ardente, podemos sempre encontrar conforto e força na perfeição que reside na essência de nossa Alma.
Ao mesmo tempo, mesmo quando encontramos a paz interna e com o mundo, sempre podemos encontrar um desafio que nos impulsione a realizações ainda maiores.
Tu B’Shvat é um dia festivo que nos transmite muitas lições.
Com as Sete Espécies da Terra de Israel aprendemos que a vida é plena quando o ser humano é guiado pela transcendência de sua Alma Divina e impulsionado pela vitalidade de sua alma animal.
As Sete Espécies também nos ensinam que uma vida plena requer alegria, envolvimento, vontade de agir, habilidade de vencer as dificuldades e capacidade de encontrar tranquilidade dentro de si próprio e no mundo.
Um dos temas centrais de Tu B´Shvat é a comparação entre o homem e a “árvore do campo”.
Assim como o fruto é a maior conquista da árvore, D’us pede para todos os seres humanos usarem seus poderes e recursos espirituais para constantemente dar frutos.
Rabino Gloiber
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Bom dia pessoas maravilhosas 🥰❤️
Hoje é dia 13 de Shevat e o Tehilim do dia é:
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O cajado de Moshe
Rabi Levi no Midrash nos conta que esse cajado foi criado no sexto dia da criação do mundo “bein hashmashot”, depois do pôr do sol mas antes de saírem as estrelas, horário que não é nem dia e nem noite em que o que foi criado nele era meio material e meio espiritual.
Esse cajado foi dado para Adam Harishon (o primeiro homem) no Gan Éden (paraíso).
Adam deu ele para Hano'h que o deu para Noa'h que o deu para Shem que o entregou à Avraham Avinu, o primeiro dos nossos patriarcas.
Avraham o deu para Itzhak, Itzhak o deu para Yaakov que o levou ao Egito e o entregou à Yossef.
Quando Yossef faleceu, tudo o que havia na sua casa foi levado ao palácio do faraó, inclusive “o cajado”.
Ytró era um dos assessores do Faraó. Ele viu que esse cajado tinha letras hebraicas, e mesmo sendo ele um dos grandes sábios dos povos da época, aquelas palavras ele não conseguiu decifrar.
Quando ele se demitiu do seu cargo de conselheiro por não concordar com a proposta do faraó de fazer o decreto de jogar no rio Nilo todos os meninos recém nascidos do nosso povo, ele pegou aquele cajado e o levou para Midian.
Chegando em Midian ele fincou aquele cajado na terra do jardim de sua casa e não conseguiu mais arrancar ele de lá.
Sempre que alguém pedia sua filha Tzipora em casamento ele colocava como condição arrancar aquele cajado do chão, mas por mais forte que fosse o pretendente, ninguém conseguiu arrancar o cajado (olha de onde os ingleses copiaram a lenda do rei Arthur).
Quando Moshe fugiu do Egito e chegou à casa de Ytró, leu o que estava escrito no cajado, tirou ele do jardim e se tornou o genro de Ytró.
Diz o Zohar que nesse cajado estava lapidado o nome explícito de Hashem dos dois lados e representava dois tipos diferentes de atuação Divina no mundo, um lado despertaria a Hessed (bondade) e a Guevurá (severidade) e o outro lado despertaria Guevurá com Guevurá para quando fosse necessário.
Por isso nas pragas do Egito aparece a linguagem “incline seu braço”, se referido ao braço esquerdo, o lado da Guevurá.
Rabino Gloiber
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Mas sempre rezando por você
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