gabs-jota - Tumblr blog

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Onde o amor importa

Não importa onde se nasce, mas onde se sente. Não importa em que hospital, hora, leito, maca, estado, região geográfica, latitude ou longitude. Nada disso muda uma vírgula da sua vida. Agora onde você sentiu, chorou, gritou, odiou, amou… Isso sim muda tudo. Muda o lugar ao seu redor e muda você também. Amar em Fortaleza é diferente de amar em Nova York. Odiar na casa dos pais é diferente de odiar na casa de praia. Sentir fome no interior do Ceará é muito diferente de sentir fome na Noruega.

Não importa onde se nasce. Importa onde se sente.

Por esse motivo sempre vou fechar a cara quando rebatem a discussão sobre sentimentos com o protagonismo único e crucial do cérebro. Pois o amor nasce no cérebro, mas é sentido no coração. Então é lá que ele importa.

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Cascos Vazios - Conto

"Rebeca tinha apenas onze anos quando presenciou o assassinato da mãe. Correria para sempre se não tivesse apenas onze anos e se não tivesse encontrado na praia o casco de tartaruga mais verde que já havia visto na vida. Junto com sua nova tartaruga morta, Rebeca vai confrontar o assassinato de sua mãe e fazer justiça por aquela que lhe foi tirada enquanto tenta entender se o que tem consigo é uma nova aliada ou inimiga."

Um conto lançado já há um tempo. Suspense, mistério e o sobrenatural empurram essa garota para lugares que uma semana antes ela nunca imaginou que estaria.

Espero que gostem! E lembrem de comentar!!!

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Cartas ao Corvo

"Tudo ia bem até o Corvo sumir. Samuel o espera por horas no ponto de encontro dos dois e quando ele não aparece, todos os sentimentos parecem se misturar dentro do garoto. Uma festa, um novo amigo e uma fantasia de corvo foram o bastante para virar a vida dele de cabeça para baixo. O único jeito de trazer tudo de volta à normalidade é encontrando o garoto por baixo da fantasia, mas isso pode ser mais difícil e traiçoeiro do que Samuel imagina."

Meu mais novo conto acabou de ter sua primeira parte lançada no Tapas, dá uma conferida lá! Ah, e não esquece de me dizer o que achou!

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Virgínia saiu do ateliê. No vestíbulo, encontrou Inocêncio, que trazia um ramo de rosas vermelhas.

— Olha aí as flores que a menina pediu. Eu gostaria tanto de ir, a pobre Frau Herta! Mas preciso ajudar Berenice a enfeitar a árvore, o Natal está aí e tudo atrasou tanto! — Suspirou desolada. Baixou a voz. — E acho que ela não vai durar muito, parece que a coisa se alastrou pelo corpo, deitou raízes.

Virgínia apanhou o ramo de rosas. “Arranca, Daniel, arranca que elas estão se enterrando nos meus dedos!” Foi descendo a escada. Raízes. As raízes eram sempre profundas e terríveis. Bruna também falara no seu tom frenético: “Na hora em que Berenice nascia, em meio das flores, senti maravilhada que a raíz do mundo estava no meu ventre!”

— Será preciso arrancá-las — sussurrou abrindo a porta. Enveredou pela alameda batida de sol. E repetiu como num sonho: — Arrancá-las.

Lygia Fagundes Telles – Ciranda de Pedra

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Negativas

Quando olho dentro de mim, encontro a resposta. Quando olho para o mundo ao redor, parece que a resposta que eu encontrei está errada. Se eu digo que sim, dizem que não. Se eu digo que acabou, dizem que está terminando. E eu sigo assim, tentando não decepcionar o mundo ao redor, e pensando se não estou me decepcionando no processo. Preciso olhar dentro de mim para descobrir.

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“You are so brave and quiet I forget you are suffering.”

— Ernest Hemingway

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Enxertos Estranhos, Parte IV

Todo teatro é falso, a fome não Toda convenção centrada mente Todo desespero ainda é pouco Toda alegria vela um corpo O mérito da tua virtude é mínima A tua produção é coadjuvante Da ingerência de ritos extra-sensoriais Precisa respirar minha logomarca Eu dou tudo que tenho e não basta Eu sou o mistério e não entretém Eu sou a morte e ela afasta a todos Eu inflijo o sexo e todos voltam Desajuizado ao tato Menos aos domingos Dia de frango e deus Desmistificando a família Multidão é o meu peito aberto ao desmanche Me enxertaram vozes, me induziram atos cívicos Quando precisei da comunhão Me fora pedido para aguardar Os parágrafos de minha boca Gotejando bobagens e amores pútridos Meu dedo respira o denso pesar dos teu dentes Que prometem ceifar a morte a cada beijo De um lado, coices desgovernados Pisoteavam meu peito de cima para baixo Eu tenho orgulho por cada biografia que gestei Na força que meus olhos choravam Morri outras seis vezes Por me estranhar com vinganças Que não tinham minhas vítimas Já pus a inveja como minha derradeira amante…

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Enxertos Estranhos, Parte IV

Todo teatro é falso, a fome não Toda convenção centrada mente Todo desespero ainda é pouco Toda alegria vela um corpo O mérito da tua virtude é mínima A tua produção é coadjuvante Da ingerência de ritos extra-sensoriais Precisa respirar minha logomarca Eu dou tudo que tenho e não basta Eu sou o mistério e não entretém Eu sou a morte e ela afasta a todos Eu inflijo o sexo e todos voltam Desajuizado ao tato Menos aos domingos Dia de frango e deus Desmistificando a família Multidão é o meu peito aberto ao desmanche Me enxertaram vozes, me induziram atos cívicos Quando precisei da comunhão Me fora pedido para aguardar Os parágrafos de minha boca Gotejando bobagens e amores pútridos Meu dedo respira o denso pesar dos teu dentes Que prometem ceifar a morte a cada beijo De um lado, coices desgovernados Pisoteavam meu peito de cima para baixo Eu tenho orgulho por cada biografia que gestei Na força que meus olhos choravam Morri outras seis vezes Por me estranhar com vinganças Que não tinham minhas vítimas Já pus a inveja como minha derradeira amante…

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Os Olhos Púrpura

O Barracão é um velho celeiro abandonado envolto em mistérios, lendas e desaparecimentos inexplicáveis. Os principais vetores dessas narrativas são as crianças da pequena vila Skittfelt, afastada do mundo e na beira de lugar nenhum. Fernand, uma das tais crianças, não teme a construção. Ao contrário: ela o intriga. E quando uma amiga some sem explicações, ele consegue o pretexto perfeito para tirar essa história à fundo.

Ações têm consequências que não controlamos, muito menos decidimos as pessoas que serão afetadas. (link abaixo)

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Tartaruguinha (Conto)

Uma viagem de férias em família, um horrível assassinato e uma… tartaruga falante? As férias da família de Rebeca tem um final trágico quando a garota presencia o assassinato de sua mãe na sala da casa onde estão hospedados. Tudo fica ainda mais confuso quando ela adquire uma estranha aliada para lidar com tudo aquilo. Agora resta a ela decidir o que fazer para lidar com um mundo em que sua mãe não está presente além de conviver com o homem que tirou ela de sua vida. Sua nova aliada parecer ter um plano em mente, mas nem sempre as coisas são tão simples

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Não precisa ter pressa. Não há necessidade de brilhar. Não precisa ser ninguém, além de si mesmo.

Virgínia Woof.:.

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Ruínas (Conto)

Em uma noite de 12 de junho, Benício marcou algo especial com sua namorada e seus amigos, mas quando recordações começam a surgir e antigos sentimentos sobre os quais ele constantemente joga terra começam a aparecer, só cabe a ele lidar com com o passado pelo futuro que agora tem nas mãos.

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Na escuridão, juntos, descobrimos ser luz.

Segundo ele, eu apareci em uma noite qualquer como um vagalume ou uma estrela cadente, algo tão brilhante não poderia deixar de ser percebido na escuridão, ele ficou encantado e começou a passar os dias planejando como faria para que eu ficasse mais tempo, verdade seja dita, não sou uma criatura diurna e logo ele percebeu, então ele acordava ansioso todos os dias criando pretextos para que eu ficasse mais durante a noite e assim iluminasse mais sua escuridão, ele não sabia que minha luz precisa de certas condições para brilhar e em certas presenças isso simplesmente não acontece, para a maioria eu nem se quer existo, então eu também percebia a luminescência que existia em está na presença dele, ele acende a luz em mim e eu aqueço seu coração, algo que ele já nem se quer ouvia mais, agora quente bate em seu peito, juntos brilhamos e iluminamos a escuridão em nossos mundos, descobrimos vida onde julgamos não haver nada além da mesma e fria noite, e tem sido assim desde que nos conhecemos, desde que descobrimos que podemos brilhar, da presença um do outro não queremos nos retirar, porque se sozinhos somos luz tênue, juntos podemos iluminar o mundo.

Ao menos os nossos mundinhos.

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tô sentindo uma melancolia tão forte quase humana.

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O espaço que ficou

O espaço deixado para trás atrai meu olhar.

Como poderia o tempo apagar

Aquilo que já se encontra vazio?

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De casa nova

Entrar em uma nova rede social (mesmo que ela já seja uma velha conhecida) é como mudar de casa. Você já está bem acomodado, com seus pés para cima, cada coisa sua em seu devido lugar, visitantes regulares e fazendo visitas à conhecido também. Tudo tranquilo.

Aí você se muda.

Além de ter que arrumar uma casa nova, pensar onde vai ser melhor, onde tem uma boa vista, um lugar espaçoso e com um bom custo/benefício, ainda tem o trabalho braçal que envolve. Limpar a casa nova, passar um pano no chão, trazer suas coisas para o novo espaço, avisar às pessoas do seu novo endereço, isso tudo sem citar o esforço para se acomodar no lugar novo. Ufa.

Por ser muito trabalhoso, mudar de casa precisa de um motivo muito razoável. A vida entretanto, às vezes, nos fornece esse motivo. E cá estou eu, no Tumblr. Infelizmente aos pouco estarei me mudando do Twitter, já que um rato tá fazendo a festa por lá...