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Evil Dead Rise @ Lee Cronin
It has been 10 years since the remake of Evil Dead by Fede Alvarez, which updated the 30-year-old series at the time. And it was great. Lee Cronin, in turn, made a good and tense film. In his hands, he had the franchise's name and the series' mythology: the Book of the Dead, a chainsaw, and a handful of clichéd phrases to give the Evil Dead vibe to what could be a new possession film. Free to soar. Nonetheless, it entertains, dragging that terror (and that stalking camera) into the middle of the city.
In a story like this, it's good to let go of empathy for fun. The Rise understands that well. While the visuals are striking (and artistically crafted), the way the script handles certain situations is more restrained - following the sobriety that the 2013 Evil Dead adopted. The director establishes a dramatic backdrop for the family afflicted by the curse and adds a dose of charisma to each individual instead of simply discarding the characters as they succumb, one by one, amidst good sequences and torrents of blood typical of the series.
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🇧🇷 Já são 10 anos desde a refilmagem de Evil Dead por Fede Alvarez, que atualizou a série de 30 anos à época. E foi ótimo. Lee Cronin, por sua vez, fez um filme bom e tenso. Em suas mãos, o nome da franquia e a mitologia da série: livro dos mortos, motosserra e um punhado de frases feitas para imprimir a cara de Evil Dead ao que poderia ser um novo filme de possessão. Livre pra voar. Mesmo assim, diverte, arrastando esse terror (e aquela câmera perseguidora) para o meio da cidade.
Numa história como essa é bom abrir mão da empatia pela diversão. A Ascenção entende isso legal. Se o visual é gritante (e plasticamente caprichado), o modo que o roteiro lida com algumas situações é mais contido - seguindo a sobriedade que o Evil Dead de 2013 adotou. O diretor estabelece um pano de fundo dramático para a família abatida pela maldição e dá uma dose de carisma para cada indivíduo ao invés de simplesmente descartar os personagens que vão se desgraçando um a um, entre boas sequências e enxurradas de sangue típicas da série.
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Kaze Tachinu (The Wind Rises), 2013 @ Hayao Miyazaki.
Se o vento se ergue, devemos tentar viver.
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John Wick: Chapter 4
Those who have watched the 007, Bourne, and Taken series recognize in the John Wick movies the evolution of action in cinema.
Chad Stahelski intelligently embodies the spirit of the time by drawing (and updating) from the right sources when creating his mashup. A three-hour film where almost all dialogues are intentionally dull aphorisms to make it clear: Baba Yaga, the inevitable final point in John's saga, is a void of meaning and full of fun. Therefore, it takes seriously the determination to exaggerate in order to entertain - which is not exclusively limited to action - as we see in the Evil Dead series, for example.
It is also bound by rules. And it reinforces this in its screenplay, in the text. Wick is where he is because he broke rules, and it is the rules and protocols that dictate the pace and outcome of the story.
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Quem já assistiu as séries de 007, Bourne e Busca Implacável reconhece nos filmes de John Wick a evolução da ação no cinema.
Chad Stahelski encarna com inteligência o espírito da época ao beber (e atualizar) das fontes certas na hora de fazer seu mashup. Um filme de 3 horas onde quase todos os diálogos são aforismos propositalmente aborrecidos para deixar claro: Baba Yaga, o ponto final inevitável na saga de John é um vazio de sentido e pleno em diversão. Por isso, leva a sério a determinação de exagerar para entreter - que não é propriamente exclusiva da ação - como vemos na série Evil Dead, por ex.
Também é acorrentado a regras. E reforça isso em seu roteiro, no texto. Wick está onde está por ter quebrado regras e são as regras e protocolos que ditam o ritmo e desfecho da história
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💿 25 anos de Rockafeller Skank. Primeiro single de ‘You've Come A Long Way, Baby,’ do Fatboy Slim.
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I reviewed Arlo Parks' second album. It's a record of light sound and heavy poetry - released right after a show in Brazil. Some of the songs sound repetitive, but it has great highlights, such as "Purple Phase" and the collaboration with Phoebe Bridgers on "Pegasus."
Resenhei o segundo álbum da Arlo Parks. Um disco de som leve e poesia pesada - logo em seguida a show no Brasil. Algumas das músicas soam repetitivas, mas tem ótimos destaques, como Purple Phase e a colaboração de Phoebe Bridgers em Pegasus.
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Fim de semana passado, estive cobrindo o C6 Fest. Edição de São Paulo - que aconteceu no Parque Ibirapuera.
Festival sem perrengue. Artistas legais, filas razoáveis para comidas e bebidas e saída organizada. Os shows simultâneos e o sentimento de que estar perdendo algo importante é incômodo, mesmo assim, é possível chamar de sucesso. 📷 Nas fotos: Weyes Blood; Tyler Hyde, do Black Country, New Road; Adam Granduciel, do The War on Drugs e Karl Hyde, do Underworld - por Gabriel Ramos.
👉 Meus textos:
• Kraftwerk e Mdou Moctar brilham no 2º dia do C6 Fest São Paulo • The War on Drugs encanta no C6 Fest em São Paulo mesmo com setlist enxuto
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No fim dos anos 80, o N.W.A. saiu de Compton, uma cidade perigosa ao sul do condado de Los Angeles para colocar o rap da costa oeste no mapa dos Estados Unidos. Ice Cube, Dr. Dre, Eazy-E, MC Ren, Arabian Prince e DJ Yella eram uma daquelas reuniões de gente talentosa raras como a passagem de um cometa.
Na indução do grupo ao Rock N' Roll Hall of Fame, em 2016, Ice Cube explana o reconhecimento N.W.A. como um grupo de Rock N' Roll, mesmo fazendo gangsta rap. Para Cube, tudo uma é coisa só. O mesmo espírito. Mais importante que um instrumento, é a inquietação, a revolta, a vontade de mudar as coisas e trilhar o próprio caminho, etc.
As legendas estão em inglês.
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Mais uma vez, organizamos um festival de rock em Bom Despacho. O Estação do Rock é uma ideia do Pedro Omar e da turma, que acontece todos os anos, desde 2015. De graça, para todos.
A ideia é dar um palco e público para que as bandas da cidade e da região possam se apresentar. E esse ano, fizemos o maior Estação de todos. Mais bandas, mais parcerias, a maior banda da região veio prestigiar e encerrar o evento... Nesse vídeo, uma gravação da Jam que os amigos do Porão Estúdio fizeram com a Sarinha Mariana na bateria. Ela só tem 16 anos e já manda muito.
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Quem gosta de rock e de arte, lamenta o falecimento de Frank Kozik. Ilustrador que emprestou sua criatividade para artistas alternativos. Além dos Melvins e Offspring, também fez lindos cartazes para Soundgarden, Beastie Boys e outros.
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"Eu quis cantar, Minha canção iluminada de Sol, Soltei os panos sobre os mastros no ar, Soltei os tigres e os leões nos quintais, Mas as pessoas na sala de jantar, São ocupadas em nascer e morrer... ♫"
Descanse em paz, Rita. (1974 - 2023)
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Scream VI is better than the previous, but it's still a mistake.
The directors managed the tension better and created some great moments, like the scene where they have to escape the building using a ladder. However, the entire cast lacks charisma. Not even Jenna Ortega, with all the spotlight and script gimmicks around her, manages to shake off the stiffness. The deaths are just an attempt to create a shocking situation, but they fall short.
If the text tries to make some jokes, it doesn't quite succeed either. At one point, the two killers clean the blood off the knife with their hands, forcing a synchronized choreography. It was supposed to be a homage, but it sucks. And it's already the sixth film. There's no need to dedicate a scene just to repeat the rules of the genre, as it happens in every film of the series. Here, they try to recreate a situation from Scream 2 - since this is the second film by directors Tyler Gillett and Matt Bettinelli-Olpin. Definitely, not work.
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Melhor que o anterior, só que ainda é ruim.
Aqui os diretores administraram melhor a tensão e criaram alguns momentos ótimos, como na cena em que precisam fugir do prédio usando uma escada. De resto, falta carisma para todo o casting. Nem a Jenna Ortega, com todos os holofotes e artifícios do roteiro sobre ela, consegue se livrar da frigidez. As mortes ficam só na pretensão de tentar fazer uma situação chocante.
Se o texto arrisca alguma galhofa, também não chega lá. Em um momento, os dois assassinos limpam o sangue da faca com as mãos, forçando coreografia sincronizada. Era pra ser uma homenagem, mas é só cringe mesmo. E já é o sexto filme, gente. Não precisa dedicar uma cena só repetir as regras do gênero, como rola em todos os filmes da série. Aqui, acontece tentando recriar uma situação de Pânico 2 - uma vez que esse é o segundo filme dos diretores Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin. Erraram rude.
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Fotos que tirei ontem (29) na batalha de rimas da cidade e hoje (30) em um campeonato de skate aqui na cidade.
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Para filmar Um Lugar Ao Sol, Gabriel Mascaro entrevistou moradores de luxuosas coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife - a partir de um catálogo de circulação restrita que faz um 'quem é quem' entre os ricos brasileiros.
Dos 130 nomes na lista, só 9 toparam abrir as portas para o cineasta afim de contar o que significa para eles o privilégio de viver no topo de prédio chique. O filme parece um tributo a Eduardo Coutinho, um documentário cru a seu modo que explora um lado do país sempre presente, mas deixado às sombras.
As conversas relacionam, indiretamente, o privilégio da moradia com poder. Sem o menor pudor, todos os entrevistados fazem expiação da pobreza sob o olhar de quem está por cima. É cringe ver como uma educação aparente, a decoração e a fachada de casa mascaram gente assustadoramente brega.
Achei uma versão completa no YouTube. Tem uma hora e poucos minutos.
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Veio à luz o novo do The National. First Two Pages of Frankenstein já havia sido antecipado por 4 singles. Como são 11 faixas, é quase metade do trabalho. Beleza, é o novo padrão de lançamentos. Só é um bocado decepcionante quando chega a hora de mostrar o disco e não tem nenhuma novidade.
A sensação é que já chegou morno - apesar de algumas músicas muito bonitas. Como This Isn’t Helping, segunda colaboração com a Phoebe Bridgers. O featuring com o Sufjan Stevens, primeira faixa, talvez seja minha favorita. Tropic Morning News e Ice Machines no páreo. Ainda tô processando. Já a participação da Taylor não deu liga, parece pura e simples retribuição de favores pela mão que o Aaron Dessner teve na duologia folklore/evermore.
Ah, o Aaron Dessner, ainda citou que essa é a gravação preferida dele com o National. Difícil concordar quando existem o Trouble Will Find Me e o High Violet.
Spotify | Tidal
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Kim Gordon - the girl in a band - turns 70 today.
Here sometime in the summer of 1984. Maxwell’s, Hoboken NJ. For the 1st time w/ Sonic Youth.
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Ficar datado em ficção científica é risco inerente do autor. Só que quando você tem uma ideia forte o suficiente, ela resiste. Por isso, Blade Runner ainda é o melhor filme do gênero. Tratando de cinematografia, é curioso observar como a visão que Ridley Scott tinha do futuro em 1982, falando do design de tecnologia e constituição universal, não afeta em nada a essência do argumento.
Com inteligência artificial pautando todas as discussões acerca da vida digital hoje, revisitar qualquer clássico da ficção científica desperta nosso olhar para o modo como os autores enxergavam as possibilidades de interação entre homem e máquina - seja força auxiliar ou empregando humanidade, como acontece em Blade Runner. Mesmo que o mundo não se pareça com a Los Angeles esfumaçada do filme, a sombra da incerteza de uma vida artificial, ou algoritmo, nos faz considerar se existe qualquer linha ética guiando a evolução tecnológica. Só que certamente, haverão consequências.
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and I know there's something down there sugar soul back to the cross a twisted lane there something down there sugar kane
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