amodaresumida
A Moda Resumida
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Esse tumblr tem como propósito criar uma pequena enciclopédia resumida da moda. Faço-o no intuito de disponibilizar para quem tenha o interesse o meu estudo do livro “Enciclopédia da Moda” por “Georgina O’Hara Callan” e de algumas outras fontes. Para maior conhecimento de cada assunto recomendo uma pesquisa mais profunda, já que o intuito deste tumblr é disponibilizar um apanhado sobre seu conteúdo.
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 2 years ago
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amodaresumida · 5 years ago
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Cristóbal Balenciaga Eizaguirre nasceu em 21 de Janeiro de 1895 em Getaria, no país Basco, na Espanha.
É tido como um dos melhores estilistas que já houve, especialmente entre os profissionais da moda.
Filho de um pescador e uma costureira, aprendeu a trabalhar muito cedo.
Seu pai faleceu quando ainda era um menino e a partir de então sua mãe passou a sustentar a família sozinha.
Martina Eizaguirre Embil – Mãe de Cristóbal Balenciaga.
Felizmente sua clientela incluía as mulheres mais bem vestidas da cidade. Graças a isso, Balenciaga não só aprendeu a costurar cedo, como também pôde começar vestindo mulheres de importância.
Primeiro modelo feito; Traje feito em 1912 em San Sebastian.
Primeiro modelo feito; Traje feito em 1912 em San Sebastian. (detalhe)
Quando ainda era um pré adolescente (por volta dos 12 anos) desenhou um vestido para a Marquesa de Casa Torres; ela gostou tanto do trabalho do jovem que não só tornou-se sua primeira cliente como também resolveu apadrinha-lo.
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Com a ajuda da Marquesa, Balenciaga foi estudar alfaiataria em San Sebastian, uma cidade litorânea próxima a Getaria. Em 1917 se formou e em 1924 abriu sua primeira Casa de Moda, chamada Cristobal Balenciaga, em 1927 abriu outra loja, chamada Eisa, o diminutivo do nome de solteira de sua mãe.
Croquí da loja Eisa.
Primeira loja.
Em pouco tempo Balenciaga conseguiu destaque entre os estilistas da Espanha; logo abriu duas filiais de sua loja e maison (que vendia não só roupas originais como réplicas autorizadas) em Madrid(1933) e Barcelona(1935) e também passou a vestir a aristocracia e realeza espanhola.
No começo da década de 30 Balenciaga já era considerado o melhor estilista da Espanha.
Cristóbal Balenciaga em seu ateliê, em Paris 1968 Foto por Henri Cartier-Bresson.
Quando a guerra civil espanhola estourou, em 1936, Balenciaga mudou-se para Paris.
Em 1937, que abriu uma loja na Avenida George V. Conseguiu chamar a atenção dos parisienses e começou a se destacar entre os melhores dos melhores.
Sua loja rapidamente tornou-se a mais cara e exclusiva de Paris. Seu treinamento como alfaiate foi um dos motivos, ele era o único que sabia não só desenhar, como cortar, costurar e finalizar suas roupas com maestria.
Sua fonte de inspiração mais explorada foi a cultura espanhola. Baseava suas roupas tanto em dançarinas de flamenco, as roupas e utensílios dos toureiros (como a bandeira que usavam), em artistas como Diego Velazquez, Francisco de Goya e Francisco Zurbarán bem como no uso da renda preta dos xales de mantilha usados pelas espanholas durante ocasiões especiais, como a Semana Santa Espanhola. Outras fontes de inspiração que vale ressaltar são o catolicismo e seus símbolos e a indumentária histórica.
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Em seu atelier havia a influência de elementos do séc. XIV que ele conseguia reproduzir fielmente das revistas e livros especializados que mantinha no local.
Nessa época o que chamou a atenção não foram só as obras de Balenciaga, mas como ele as apresentava e sua maneira de ser.
Dovima, usando Balenciaga, no café Les Deux Magots, Paris, 1955 por Richard Avedon.
Diferente da maioria dos estilistas da época, Balenciaga era mais retraído e não gostava de entrevistas.
Três das mais notáveis diferenças de comportamento dos demais foram:
A famosa decisão, em 1957, de não lançar seus produtos nas semanas de lançamentos e de esperar 4 semanas para lança-los com 1 dia para a compra do varejo. Ele esperava que assim podia evitar as continuas cópias de seus modelos. Givenchy o apoiou seguindo seu exemplo e se tornando o único que dividia as páginas de revistas com Balenciaga. Seus apoiadores tentaram lhe alertar que outros estilistas “de primeira linha”, poderiam copiar suas silhuetas, dizendo serem criações suas, por incrível que pareça até a Maison Dior estava nesta lista. Porém, como Balenciaga não se importava com a cobertura da imprensa ele não revogou sua decisão até 1967 quando ambos, Givenchy e ele, voltaram a desfilar suas criações junto com os outros estilistas.
Outro detalhe era o de que além de apresentar seus modelos numa data diferente ele não permitia a presença da imprensa, autorizando somente a Vogue a publicar fotos pré selecionadas por ele.
Como dito, com a união da diferença de data e a falta de cobertura da imprensa, ele ganhava espaço exclusivo em revistas como Vogue e Harper’s Bazaar, que só dividia com Givenchy, o único que o seguiu.
Outra característica particular, era que ele não concordava com o Sindicato da União da Alta Costura, e portanto, mesmo sendo extremamente respeitado, ele nunca foi membro do Sindicato, não podendo ser considerado “Alta Costura“.
Dirigido por Hitchcock (1951) por Gjon Mili ,para revista LIFE, roupas por Cristóbal Balenciaga.
Lisa Fonssagrives-Penn usando Balenciaga – Foto por Irving Penn
Vestido de noite por Cristóbal Balenciaga, 1951.
Vestido de noite por Cristóbal Balenciaga, 1954.
Vestido por Cristóbal Balenciaga, 1956.
Vestido por Cristóbal Balenciaga, por volta de 1955.
O sucesso de Balenciaga não veio só por que ele conseguia imaginar e reproduzir peças de roupas lindas, mas também devido ao seu exímio talento de alfaiate, e posteriormente, pela sua capacidade e criatividade de repensar a silhueta feminina, moldando cada vez mais o corpo de maneira inusitada.
Na sua época a crítica separava os estilistas da seguinte maneira: Chanel era “A francesa”, Elsa Schiaparelli era “A italiana”, Edward Molyneux “O irlandês”, Robert Piguet “O suiço”, Main Rousseau Bocher “O americano”, e Balenciaga era considerado “O espanhol”.
Até mesmo entre os colegas seu talento e ouvre eram considerados da melhor qualidade; Dior e Chanel, por exemplo, apesar de todas as diferenças que tinham, concordavam que Balenciaga era o melhor estilista dentre todos.
Chanel disse que somente ele podia ser considerado um estilista completo, pois somente ele sabia executar todas as fases da construção de uma roupa. Ela e os outros eram somente designers.
Já Dior disse que a Alta Costura era uma orquestra da qual todos os estilistas eram os músicos que seguiam o comando do Maestro Balenciaga.
Outro detalhe muito importante da vida profissional de Balenciaga, era a de que ele foi professor e mentor de estilistas de grande renome, sendo algum deles: Oscar de La Renta, Andre Courreges, Emanuel Ungaro e seu protegido e mais notável aprendiz, Hubert de Givenchy, novamente, o único que o apoiou na decisão de ir contra as regras do Sindicato da União da Alta Costura e a de desfilar suas criações numa data diferente da dos demais estilistas.
Apesar do grande sucesso que fazia, vale lembrar que Balenciaga realmente alcançou o reconhecimento internacional depois da Segunda Guerra Mundial quando já possuía 38 anos de trabalho e experiência.
Estudando o trabalho de Balenciaga nota-se como o mesmo era uma constante. A cultura espanhola foi usada como inspiração de diversas coleções ao longo de sua carreira; e muitos de seus modelos mais conhecidos foram resultado da continua experiência de um modelo anterior, como por exemplo o vestido Camisa que abriu caminho para o vestido Saco (considerado por alguns como o mesmo modelo de vestido) que, por sua vez, abriu caminho para o vestido Baby-Doll, que é considerado o pai dos mini vestidos dos anos 60.
Assim como outros estilistas, Balenciaga também se encantou pela modelagem japonesa dos kimonos, depois de estuda-las ele conseguiu produzir modelos originais com aspectos de suas construções. Um de seus modelos mais famosos, o vestido Tulipa, foi fruto do interesse de Balenciaga pela vestimenta japonesa.
Vestido Tulipa, inspiração dos Kimonos – 1965.
Balenciaga é um dos estilistas que partia do princípio de que a roupa começa a ser feita a partir do tecido. Ou seja, não adianta tentar seguir um croqui se o tecido não é o ideal para o modelo.
Conhecedor de diversos tecidos tinha preferência pelos mais estruturados. Mas também ficou conhecido pelo belíssimo trabalho que fazia com a renda. E assim como Yves Saint Laurent, fechou pareceria com a fábrica de tecidos Abraham para a criação de tecidos como o Gazar de seda.
Cocktail dress, 1952 – Inverno, feito em Paris.
Cocktail dress e casaco, 1964 – Inverno, feito em Paris.
Cocktail dress e casaco, 1964 – Inverno, feito em Paris.
Cocktail dress, 1963–64 – Inverno, feito em Paris.
Cocktail Dress, por volta de 1960.
Cocktail Dress, por volta de 1960 (detalhe).
Cocktail dress, 1953 – Inverno feito em Paris.
Cristóbal Balenciaga para Balenciaga, 1957.
Vestido para noite – Inverno, 1966-1967.
Vestido longo ,1946 feito em Paris.
Vestido para noite curto, 1967 feito em Paris.
Finalmente, devo ressaltar o trabalho que fez com acessórios como os chapéus e suas linhas de perfumaria.
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Em 1960 fez o vestido de noiva da futura rainha da Bélgica, Fabiola Fernanda María-de-las-Victorias Antonia Adelaida, que também era neta da Marquesa de Casa Torres, sua primeira cliente.
Vestido de noiva da Rainha Fabiola da Bélgica.
Vestido de noiva da Rainha Fabiola da Bélgica.
Balenciaga decidiu aposentar-se em 1968, chocando suas clientes que ficaram extremamente tristes com a noticia, como, segundo a lenda, foi o caso da Condessa Mona Bismarck que se trancou em seu quarto por três dias quando ficou sabendo da decisão do estilista. Outra cliente com um caso curioso sobre Balenciaga foi Jacqueline Kennedy, que era fã do trabalho do estilista e a contra gosto do marido, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, comprava modelos do estilista espanhol, apoiando a industria espanhola, na visão do marido, o que o não o agradava. Sua compras por fim, acabavam sendo paga pelo sogro, Joseph Kennedy.
4 anos depois da aposentadoria Balenciaga faleceu em 24 de março de 1972.
Sua maison ficou fechada até 1986, quando foi comprada por Jacques Bogart S.A. que colocou Michel Goma como estilista chefe; Goma ficou na casa por 5 anos, em 1992 Josephus Thimister assumiu o cargo. Thimister foi substituído por Nicolas Ghesquière  em 1997, que permaneceu na casa durante a compra da mesma pelo grupo Kering. Em 2012 Ghesquière foi substituído por Alexander Wang que ficou na casa por dois anos e foi substituída em 2015 pelo atual Demna Gvasalia.
Balenciaga foi responsável por moldar a silhueta feminina de maneiras diversas, e dentre seus modelos mais conhecidos estão o vestido Saco, o vestido Baby-Doll, o vestido Envelope, o vestido Túnica, o vestido Camisa, o vestido tulipa, o vestido Sari e o chapéu véu, feito para acompanhar os vestidos de noiva em 1967, e a manga melão; há também os boleros inspirados nas roupas dos toureiros e o vestido Infanta inspirado em um dos quadros de Diego Velázquez.
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Concluindo, Balenciaga foi um estilista a frente do seu tempo com um talento pouco visto em outros. Foi importante em sua época e continua sendo uma grande fonte de inspiração para profissionais da moda de todo o mundo.
Recomendo uma pesquisa mais profunda sobre o assunto.
Elise Daniels com artistas de rua, traje por Balenciaga, Le Marais, Paris, 1948. Foto de Richard Avedon.
Elise Daniels com artistas de rua, traje por Balenciaga, Le Marais, Paris, 1948. Foto de Richard Avedon.
Bibliografia: Allan, Georgina O’Hara; Enciclopédia da Moda: De 1840 À Década de 90: Companhia das Letras, 2010.
https://artsandculture.google.com/entity/crist%C3%B3bal-balenciaga/m04334w?categoryid=designer (Todos os artigos)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristóbal_Balenciaga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Balenciaga
https://en.wikipedia.org/wiki/Balenciaga
https://en.wikipedia.org/wiki/Cristóbal_Balenciaga
https://www.etiquetaunica.com.br/blog/balenciaga/
https://moda.culturamix.com/roupas/cristobal-balenciaga-o-arquiteto-da-costura
https://www.fragmentosdemoda.com/moda/a-obra-do-arquiteto-da-costura-cristobal-balenciaga-em-exposicao-inspiradora-no-museu-de-londres.html
https://www.infopedia.pt/$cristobal-balenciaga
http://almanaque.folha.uol.com.br/balenciaga.htm ( http://almanaque.folha.uol.com.br/balenciaga_historia.htm )
https://artsandculture.google.com/exhibit/JQLip5M31W1sJg?hl=pt-BR
http://mundodasmarcas.blogspot.com/2010/05/balenciaga.html
https://www.kering.com/en/houses/couture-and-leather-goods/balenciaga/history/
https://www.fq.co.nz/fashion/short-history-balenciaga
https://wwd.com/fashion-news/designer-luxury/a-balenciaga-timeline-10256184/
https://www.britannica.com/biography/Cristobal-Balenciaga
https://www.elle.com/uk/fashion/trends/articles/g31790/balenciagas-most-iconic-moments/
https://www.anothermag.com/fashion-beauty/10650/balenciaga-a-brief-history-of-those-hips
http://www.icon-icon.com/en/balenciagas-baby-doll-dress/
https://www.balenciaga.com/ee/dress_cod49283322vt.html
https://www.vam.ac.uk/articles/introducing-cristobal-balenciaga
https://www.metmuseum.org/toah/hd/bale/hd_bale.htm
https://www.ngv.vic.gov.au/Spanish_Ed/artwork_files/pdfs/artsheet_balenciaga_LR_FINAL.pdf
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI188353-17642,00-EXPOSICAO+EM+NOVA+YORK+CONTA+A+TRAJETORIA+DO+ESTILISTA+ESPANHOL+BALENCIAGA.html
https://igotbugsinmyhead.wordpress.com/2012/04/12/a-historia-da-balenciaga-atraves-de-ilustracoes-e-campanhas/
https://fashiontribes.typepad.com/fashion/2011/01/ole-the-new-balenciaga-exhibit-brings-the-pulse-of-spain-to-the-de-young-museum.html
https://fashiontribes.typepad.com/fashion/2011/01/ole-the-new-balenciaga-exhibit-brings-the-pulse-of-spain-to-the-de-young-museum.html
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI188353-17642,00-EXPOSICAO+EM+NOVA+YORK+CONTA+A+TRAJETORIA+DO+ESTILISTA+ESPANHOL+BALENCIAGA.html
https://grantkgibson.com/2011/03/balenciaga-at-the-de-young/
ttps://vogue.globo.com/lifestyle/cultura/noticia/2017/03/no-ano-do-centenario-da-balenciaga-duas-exposicoes-relembram-genialidade-do-estilista-espanhol.html
https://www.youtube.com/watch?v=sSYpgIonvQ4
https://www.youtube.com/watch?v=NBwIv6_l8wE
Balenciaga, Cristóbal Cristóbal Balenciaga Eizaguirre nasceu em 21 de Janeiro de 1895 em Getaria, no país Basco, na Espanha.
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amodaresumida · 5 years ago
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A Balaclava é um tipo de gorro criado para a proteção do frio.
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Grace Kelly usando uma balaclava da Dior, por baixo de um chapéu.
Durante a Guerra da Criméia em 1854, houve a Batalha de Balaclava, uma cidade da Criméia. Nessa batalha aconteceu o evento histórico da Carga da Brigada Ligeira, quando uma brigada britânica inteira recebeu o comando de atacar o exército Russo, que estava em maior número.
Balaclava dobrada.
Balaclava.
Durante essa época as mulheres tinham o costume de tricotar balaclavas na cor cáqui, a cor da camuflagem, para os soldados, e foi depois dessa batalha, que a balaclava ganhou o nome que tem até hoje.
Costumam ser feitas de tricô ou crochê e hoje são muito usadas por alpinistas, esquiadores e pilotos de corrida; assim como policiais que precisam esconder sua identidade e manifestantes que desejam o mesmo, muito comum entre o grupo Black Bloc.
Balaclava da marca Wild River.
Grupo feminista Pussy Riot usando balaclavas.
A Balaclava já esteve presente nas passarelas na década de 1960, meados de 1980 e voltou em 2018.
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Bibliografia: Allan, Georgina O’Hara; Enciclopédia da Moda: De 1840 À Década de 90: Companhia das Letras, 2010.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Balaclava
https://en.wikipedia.org/wiki/Balaclava_(clothing)
Balaclava A Balaclava é um tipo de gorro criado para a proteção do frio. Durante a Guerra da Criméia em 1854, houve a Batalha de Balaclava, uma cidade da Criméia.
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amodaresumida · 5 years ago
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Leon Bakst foi um pintor, cenógrafo e figurinista russo nascido como Lev Samoylovich Rosenberg em 27 de Abril de 1866.
Auto-Retrato, 1893, pintura a óleo.
Bakst nasceu em um família judia de classe média na Russia czariana. Seu avô era um alfaiate de grande renome e ganhou de presente do Czar uma grande casa em São Petersburgo; tal casa impressionou muito Bakst, e depois de sua família se mudar para a capital ele continuou a visitar seu avô e sua casa todos os sábados.
Aos 12 anos ganhou um concurso de desenho e decidiu tornar-se pintor; decisão a qual não agradou seus pais.
Após se formar no ensino fundamental e apesar de ter falhado no exame admissional, Bakst começou a cursar a “Academia de Artes de São Petersburgo” como aluno sem crédito até seu segundo ano, quando conseguiu passar no exame na segunda tentativa.
Na academia conheceu e tornou-se amigo do artista Valentin Serov, uma amizade que foi eterna.
Ainda na academia chegou a participar de um concurso em que ele inscreveu uma Pietà na qual era possível ver as imagens bíblicas de Maria, que apareceu com os olhos vermelhos de choro, e os discípulos, que foram retratados como judeus pobres. As autoridades da escola ficaram escandalizadas e o desqualificaram.
Nessa mesma época ele também começou a trabalhar como ilustrador de livros, e em 1883 foi admitido como aluno na “Academia Imperial de Artes” (Hoje conhecida como “Academia de Artes da Russia”).
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Apesar de ter orgulho das origens judias da sua família, Bakst viveu em um período da história em que havia uma onda de anti-semitismo na Russia. Acredita-se que o motivo para Bakst ter mudado seu nome de Rosenberg, um nome judeu, para Bakst, o nome de solteira de sua mãe, foi por receio que o nome de origem judia fosse lhe atrapalhar nos negócios.
No começo dos anos 1890 Bakst passou a expor seus trabalhos junto a sociedade de aquarelistas.
Entre os anos de 1893 à 1897 ele viveu em Paris, onde passou a estudar na Academia Julien, mas não deixou de visitar São Petersburgo.
Depois do meio da década de 1890 Bakst tornou-se membro do grupo conhecido como “Nevsky Pickwickians”. Era um grupo de artistas, escritores e figuras ligadas as artes, que possibilitou que Bakst se relacionasse com duas pessoas importantes para sua vida profissional, o empresário Sergei Diaghilev e o artista Alexander Benois, mais conhecidos como os responsáveis pelo movimento artístico “Mir Iskusstva”(“Mundo das Artes” em português). Diaghilev e Benois também criaram a revista de arte de mesmo nome que o movimento. Nessa revista Bakst ficou responsável em ajudar na parte gráfica. Tal trabalho trouxe-lhe muito sucesso e fama.
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Retrato de Sergei Diaghilev por Leon Bakst, 1906.
Em 1898 ele expôs seus trabalhos na exposição, organizada por Diaghilev, “Primeira Exposição de Artistas Russos e Finlandeses”, expôs em exposições do “Mundo das Artes”, exposições da “Secessão de Munique”, exposições da “União dos Artistas Russos”, assim como outras.
Também trabalhou com retratos de pessoas como o pintor russo Filipp Malyavin em 1899, o escritor e filósofo Vasily Rozanov em 1901, o escritor e poeta Andrei Bely em 1905 e a escritora e poeta Zinaida Gippius em 1906.
Outro emprego que teve foi o de professor de artes para as crianças da família do Grande Duque Vladimir Alexandrovich da Russia.
Em 1902 Bakst aceitou a encomenda feita pelo Czar Nicolau II de pintar a reunião entre o  Almirante Avellan e os marinheiros russos, que aconteceu em Paris. Ele começou a obra durante as comemorações de 17 à 25 de Outubro, e só conseguiu terminar 8 anos depois.
Durantes as revoluções russas de 1905 Bakst trabalhou para as revistas Zhupel, Adskaja, Pochta, Satyricon e Apollon.
Em 1908 Bakst começou a trabalhar com a mídia que lhe rendeu mais sucesso, o design de cenários e figurinos de balés.
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Em 1909 se envolveu no design de sets para algumas tragédias gregas.
Foi com a companhia de dança de seu amigo Diaghilev, a companhia “Ballets Russes”(“Balés Russos” em português) que Bakst conseguiu renome internacional. Ele se envolveu com a produção do palco e do figurino de balés como Cleópatra em 1909, Scheherazade em 1910, Carnaval em 1910, Narcisse em 1911, Le Spectre de la Rose em 1911, L’après-midi d’un faune em 1912 e Daphnis et Chloé em 1912.
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Durante esse período Bakst viveu no Leste Europeu, por causa do decreto russo que não permitia que um judeu vivesse permanentemente fora da Zona de Assentamento, que constituía-se em parte do território russo e parte de alguns países do leste europeu.
Felizmente ele pôde visitar São Petersburgo e dar aulas de pintura na escola “Zvantseva School of Drawing” ( “Escola de Desenho da Zvantseva” em português), da pintora e professora de artes Elizaveta Zvantseva. Um de seus alunos favoritos era o pintor Marc Chagall, que segundo Bakst, era um bom aluno que escutava atentamente as instruções das lições propostas, e assim que pegava as tintas e pincel, fazia algo completamente diferente.
Apesar de ser mais conhecidos por seus trabalhos para os palcos dos balés, durante o período conhecido como Art Déco (movimento artístico da década de 1920) era muito comum entre as famílias britânicas encomendar-se quadros para ornar suas casas. Portanto Bakst pôde trabalhar pintando obras como a história da Bela Adormecia feita em 7 painéis encomendada em 1913 para a mansão Waddesdon de James e Dorothy de Rothschild no condado de Buckinghamshire.
Em 1914 tornou-se membro da “Academia Imperial de Artes”.
Também em 1914 Bakst conheceu a artista e filantropa Alice Warder Gerrett em Paris, quando a senhora Gerrett estava acompanhando seu esposo diplomata na Europa. Os dois tornaram-se amigos rapidamente, e Bakst passou a confiar nela como uma confidente e agente.
Quando os Gerretts voltaram para os EUA em 1920, a senhora Gerrett tornou-se a representante de Bakst lá. Ela organizou duas exposições na “Galeria Knoedler” em Nova York e depois algumas exposições itinerantes.
Voltando para Baltimore onde a família Gerrett possuía uma mansão chamada “Evergreen”, Bakst decorou a sala de jantar usando um amarelo ácido chocante com um vermelho chinês. Ele também transformou o pequeno ginásio da propriedade em um pequeno teatro particular colorido e moderno. Acredita-se que esse foi o único teatro particular no qual Bakst trabalhou.
Em 1922 Bakst terminou sua amizade com Diaghilev e os “Ballets Russes”.
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Ele morreu no dia 27 de Dezembro de 1924 em uma clínica em Rueil Malmaison, perto de Paris, de um edema pulmonar.
No dia do seu enterro familiares, amigos e diversos admiradores, entre eles os mais famosos artistas, escritores, críticos , poetas, músicos e dançarinos de sua época, formaram uma grande e comovente procissão que acompanho o corpo até seu túmulo.
Logo após ter desenhado o figurino da peça de balé “Jeux”, da companhia “Ballets Russes”,  Bakst colaborou com a casa de costura Paquin, da estilista Jeanne Paquin, em 1913 e desde então passou a se envolver com vestidos e produções têxteis até o fim de sua vida.
Ele frequentemente usava idiomas orientais, neo-clássicos e estéticas étnicas russas.
Devido à sua educação artística simbolista, gosto pessoal e circunstâncias financeiras Bakst não realizou o seu sonho de vestir a mulher do futuro dentro do mundo comercial da alta costura.
Ao invés disso suas roupas feitas durante o período da I Guerra Mundial até sua morte eram criadas como peças únicas para um grupo seleto de mulheres extravagantes e muito ricas.
Ainda assim Bakst foi um grande defensor da modernidade e um competente manipulador da mídia contemporânea, na qual vigorosamente promoveu sua própria oeuvre, o fenômeno da moda e o conceito da nova e emancipada mulher.
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Figurino de Dança Sacra para peça desconhecida, 1912.
Bibliografia: Allan, Georgina O’Hara; Enciclopédia da Moda: De 1840 À Década de 90: Companhia das Letras, 2010.
https://www.euppublishing.com/doi/full/10.3366/cost.2017.0025
https://www.britannica.com/biography/Leon-Bakst
https://en.wikipedia.org/wiki/Léon_Bakst
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leon_Bakst
  Bakst, Leon Leon Bakst foi um pintor, cenógrafo e figurinista russo nascido como Lev Samoylovich Rosenberg em 27 de Abril de 1866.
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amodaresumida · 5 years ago
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Baker, Josephine
Ela era uma artista exótica (cantora, dançarina, atriz), ativista e até mesmo espiã.
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Baker dançando o Charleston, 1926.
Nasceu como Freda Josephine McDonald em 3 de Julho de 1906 em Saint Louis, Missouri, EUA.
Seus pais eram artistas pobres e criaram Josephine em um bairro que abrigava muitos teatros de vaudeville, que funcionavam como casas de cinema, expondo-a ao showbiss em uma idade precoce.
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amodaresumida · 5 years ago
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Bainha Aberta
A bainha aberta, ou ponto ajour, é uma maneira de dar acabamento à uma bainha.
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Exemplos de pontos Ajour, ou Bainha Aberta, feitos pela bordadeira mineira Terezinha Mateus.
É um ponto cruzado que forma uma junção aberta decorativa entre duas extremidades do tecido.
No vídeo a seguir pode-se ver bem como é a bainha aberta e como faze-la:
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=CiILBy9uv_A&w=676&h=3…
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amodaresumida · 5 years ago
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David Royston Bailey é um fotógrafo ingles, nascido em Londres em 1938.
Quando era pequeno tinha grande dificuldades na escola devido a uma dislexia não diagnosticada.
Aos 15 anos deixou a escola para começar seu primeiro emprego, como copy boy no escritório do jornal Yorkshire Post.
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David Bailey, Auto-retrato, 1957.
Ficou entre empregos até 1956, quando foi convocado para a Força Aérea Real (RAF, Royal Air Force) para servir em Singapura em 1957.
Enquanto estava servindo comprou uma camera Rolleiflex e começou a praticar a fotografia.
Em 1958 foi dispensado do serviço na RAF e decidiu continuar a praticar e estudar a fotografia.
Comprou uma camera Canon Rangefinder e tentou ingressar na “London College of Printing”, mas não conseguiu devido ao seu histórico escolar, que não era bom.
Conseguiu um emprego como assistente de David Ollins, onde não conseguiu trabalhar com fotografia; pouco tempo depois ele foi convidado a fazer uma entrevista com o fotografo John french.
Em 1959 começou a trabalhar oficialmente como assistente de John French.
Em 1960 começou a trabalhar como no estúdio  de fotografia “Studio Five” do fotografo John Cole.
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Foto tirada por David Bailey pelo Studio Five para o Daily Express em 1960.
Em seguida, no final do mesmo ano, ele foi contratado pela Vogue Britânica.
A partir de então David Bailey se transformou em um dos fotógrafos mais famosos do mundo.
Catherine Deneuve por David Bailey para Vogue Paris, Outubro de 1965.
Jean Shrimpton por David Bailey para Vogue, Janeiro de 1969.
No inicio de sua carreira descobriu a modelo Jean Shrimpton, e juntos começaram a subir em suas respectivas carreiras, enquanto viviam um romance que foi transformado em um filme de tv pela rede britânica BBC em 2012 chamado “We’ll take Manhattan”.
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Jean Shrimpton por David Bailey, Nova York, 1962.
Em pouco tempo ele e mais dois colegas fotógrafos, igualmente respeitados, Terence Donovan e Brian Duff, ficaram conhecidos como A Trindade Negra (The Black Trinity), e foram creditados como uns dos responsáveis pelo movimento conhecido como “Swinging London”.
Os fotógrafos David Bailey, Brian Duffy e Terence Donovan (A Trindade Negra) por Arnold Newman por volta de 1978.
Michelangelo Antonioni também se inspirou em Bailey para fazer o filme “Blow Up”; o fotógrafo e seu estilo de vida no filme foram diretamente inspirados nele.
Seu trabalho não foi só focado na moda, ele também é mundialmente reconhecido por seus retratos, e sua fotos autorais.
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Mick Jagger por David Bailey, 1964.
É reconhecido pelo estilo fotográfico em que as fotos são bem exploradas em preto e branco, mas também trabalha com cores.
Outra área em que se focou foi na de direção, trabalhando como diretor de diversos comerciais e documentários de tv.
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Em 1976 também começou a se aventurar no mundo editorial, lançando uma revista chamada “Ritz Newspaper”, que era para ser inicialmente uma revista entre as revistas de Andy Warhol (que veio a ser capa da Ritz) “Interview” e a “Rolling Stones”. A Ritz Newspaper funcionou até 1991 e foi responsável por introduzir as fotos de paparazzi no Reino Unido.
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Andy Warhol por David Bailey na capa da revista RItz Newspaper, em 1980.
Sua vida amorosa também chamou muita atenção. Era conhecido como um conquistador, tendo se envolvida com diversas modelos da época.
Teve inúmeras namoradas, muitas delas modelos, como a modelo Penelope tree, e se casou quatro vezes: A primeira em 1960 com Rosemary Bramble; depois em 1965 com a atriz francesa Catherine Deneuve; em 1975 com a modelo Marie Helvin; e por último em 1986, com sua atual esposa, a modelo Catherine Dyer.
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Penelope Tree por David Bailey para Vogue Britânica, Outubro de 1968.
David Bailey foi uma das principais celebridades de sua época de juventude (os anos 1960), e é um fotógrafo renomado e muito procurado até hoje.
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Cara Delevigne e Pharrell Williams por David Bailey para Vogue, Setembro de 2013
Entre todos os nomes com os quais pode trabalhar com e fot//ografar ao longo dos anos estão entre eles:  A Rainha Elizabeth II, a Princesa Diana, Margaret Thatcher, Terence Stamp, os integrantes dos Beatles, The Who e Rolling Stones (incluindo Brian Jones), Peter Sellers, PJ Proby, Cecil Beaton, Rudolf Nureyev, Andy Warhol e os irmãos gangsters os gêmeos Kray; as modelos Jean Shrimpton, Twiggy, Penelope Three, Kate Moss, Naomi Campbell e Cara Delevigne; os estilistas Yves Saint Laurent, John Galliano, Alexander McQueen e Tom Ford; as marcas Balanciaga, Dior, Chanel e Versace; com as empresas Volkswagen, Olympus e Nº7; e até mesmo a organização Greenpeace.
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Bibliografia: Allan, Georgina O’Hara; Enciclopédia da Moda: De 1840 À Década de 90: Companhia das Letras, 2010.
https://en.wikipedia.org/wiki/David_Bailey
https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Bailey
https://g.co/arts/Crk24dW2YtUUud9e8
https://www.wsj.com/articles/an-oral-history-of-david-bailey-the-legendary-london-born-photographer-who-reinvented-portraiture-11552912441
Bailey, David David Royston Bailey é um fotógrafo ingles, nascido em Londres em 1938. Quando era pequeno tinha grande dificuldades na escola devido a uma dislexia não diagnosticada.
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amodaresumida · 5 years ago
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Bagheera
É um tipo de veludo fino, macio e felpudo.
Era muito usado para a confecção de vestidos de noite, saias e robes glamurosos. Também era usado em artigos de chapelaria e servia de substituto para pele em jaquetas e casacos até 1940.
Uma versão mais rústica do tecido pode ser encontrada em artigos de decoração como cadeiras e poltronas.
Possui uma aparência opaca, ao invés da brilhante dos veludos…
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amodaresumida · 5 years ago
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“Um Zip, e você está fabulosa” é como o estilista Mark Badgley resumiu a essência da Badgley Mischka.
A marca de roupas de luxo que produz principalmente vestidos de gala, e possui linhas de vestidos de noivas, infantil, sapatos, jóias, decoração, óculos de sol, esporte e perfume, tem como principal inspiração e estilo o glamour de Hollywood dos anos 1940. A mulher que veste e inspira suas roupas, segundo a marca, é de todas as idades, mas tem um ar jovem, aprecia roupas bem feitas e é moderna.
Foi criada em 1988 pelos estilistas James Mischka e Mark Badgley, com o pouco dinheiro que a dupla possuía.
Para tal ambos largaram o emprego em que estavam, Badgley trabalhando como assistente da estilista Donna Karan, e Mischka como estilista-assistente das roupas masculinas do estilista Willi Smith nas roupas.
Para nomear a marca, os estilistas decidiram juntar seus sobrenomes, e então surgiu a Badgley Mischka.
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Uma homenagem à Caravaggio inspirado pelo glamour introduz a coleção de outono/inverno de 2018 da Badgley Mischka.
Desde o começo a marca produz vestidos elegantes e luxuosos, usando tecidos caros e muitas vezes cobrindo-os com adornos, como pérolas, formando vestidos mais exclusivos ainda.
No mesmo ano em que abriram a marca, desfilaram uma coleção que não chamou muita atenção e não foi bem sucedida.
Continuaram correndo pelas ruas de Nova York para tentar fechar vendas, até que desfilaram sua segunda coleção, que ao contrário da primeira, trouxe pedidos feitos pelas principais cadeias de departamento de artigos de luxo como Saks Fifth Avenue, Barneys New York, e Neiman Marcus.
Com o sucesso do segundo desfile, que apresentou vestidos elegantes e ultra-femininos, a marca conseguiu não só os compradores, como também iniciou uma carta de clientes fieis, que não se assustaram com os preços dos vestidos, que muitas vezes alcançavam $5,000.
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Coleção de outono/inverno de 2018.
Nesse segundo desfile, também foi apresentada uma paleta de cores metalizadas, algo que viria a ser uma assinatura da marca.Os tecidos foram franzidos e frisados, envelhecidos de propósito (para não ficarem com aparência plástica e de novo) e enfeitados com adereços caros.Também usaram técnicas de drano e limpeza a seco para tirar o tom alaranjado dos fios de ouro. Outra coisa que fizeram foi banhar pérolas em banho de drano para conseguir uma pátina mais antiquada.
Mesmo indo bem de vendas, a marca estava em apuros financeiros até que em 1992 o grupo Escada AG comprou 80% da mesma.Badgley e Mischka ficaram animados com a venda já que poderiam começar a usar tecidos ainda mais exclusivos com o apoio financeiro do grupo.
Logo a marca aumentou sua carta de clientes e conseguiu celebridades como Winona Ryder, Angela Bassett e Sharon Stone.Não foram só as celebridades que apreciaram os vestidos da marca, mulheres executivas que podiam pagar, também se interessaram.
Mischka disse a uma entrevista que as clientes da marca se vestem quase como homens durante o dia, e isso as entedia, portanto durante a noite elas querem um glamour exagerado.
Até 1996 a marca só produzia vestidos de luxo, mas quando as clientes começaram a pedir os vestidos em cores como branco e off-white para seus casamentos, a marca resolveu abrir a linha de vestidos de noiva.
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Noiva da Badgley Mischka usando um vestido da coleção de 2019.
Com o sucesso da marca e o apoio financeiro do grupo Escada AG a Badgley Mischka conseguiu abrir as linhas de sapatos, bolsas e roupas para o dia até os anos 2000.
Também conseguiu abrir sua primeira loja em Beverly Hills, perto do epicentro do glamour holywoodiano que continuou a inspirar a marca.
Conseguiram estabelecer um esquema de produção em que os tecidos da marca vão da Europa para os Estados Unidos; nos Estados Unidos eles são cortados e costurados, transformando-se em vestidos; de lá são enviados para Mumbai, na Índia, para ser enfeitado com pérolas e afins. Quando voltam para os Estados Unidos para serem vendidos, os vestidos já foram encarecidos não só com os tratamentos, mas também com uma média de 70,000 milhas aéreas.
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Badgley Mischka.
Novamente, apesar do sucesso, a marca não estava criando lucros, e dessa vez seu sócio majoritário, o grupo Escada AG, também passava por problemas financeiros. O grupo decidiu vender seus 80% da Badgley Mischka no final de 2003.
A marca então passou a ser parte do grupo Candie’s, que a comprou. Em seguida foi vendida para o grupo Iconix Brand e atualmente pertence ao grupo Titan Industries.
Halle Berry no Oscar de 2001.
Helen Mirren no Golden Globes de 2013.
Jennifer Lopez no Oscar de
Kate Winslet no TIFF Awards.
Oprah Winfrey no SAG Awards de 2014.
Algumas das celebridades que estão entre os clientes da marca: Taylor Swift, Madonna, Jennifer Lopez, Rihanna, Sharon Stone, Jennifer Garner, Julia Roberts, Kate Winslet, Sarah Jessica Parker, Helen Mirren, Ashley Judd, Mary-Kate e Ashley Olsen (que já foram embaixadoras da marca), Catherine Zeta-Jones, Julia Roberts e Halle Berry.
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Bibliografia: Allan, Georgina O’Hara; Enciclopédia da Moda: De 1840 À Década de 90: Companhia das Letras, 2010.
https://www.notablebiographies.com/newsmakers2/2004-A-Di/Badgley-Mark-and-Mischka-James.html
https://www.badgleymischka.com/about-mark-and-james/
https://www.etiquetaunica.com.br/blog/badgley-mischka/
https://footwearnews.com/2016/business/mergers-acquisitions/badgley-mischka-titan-industries-buy-trademark-rights-iconix-198799/
https://www.hollywoodreporter.com/news/mark-badgley-james-mischka-celebrate-30-years-glamour-1141227
https://titanindustriesinc.com/pages/badgley-mischka
  Badgley Mischka "Um Zip, e você está fabulosa" é como o estilista Mark Badgley resumiu a essência da Badgley Mischka.
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