adamthebcast
𝖱𝖴𝖭&𝙃𝙄𝘿𝙀;
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𝖼𝗈𝗆𝖾 𝗈𝗇, 𝘴𝘪𝘳, 𝗃𝗎𝗌𝗍 𝗀𝗂𝗏𝖾 𝗆𝖾 𝖺𝗇 𝗮𝗻𝘀𝘄𝗲𝗿!
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adamthebcast · 2 months ago
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“The world is wrong. You can’t put the past behind you. It’s buried in you; it’s turned your flesh into its own cupboard. Not everything remembered is useful but it all comes from the world to be stored in you.”
— Citizen: An American Lyric, Claudia Rankine (via decreation)
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adamthebcast · 2 months ago
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Ele tinha um ponto – Adam já tinha lido bastante sobre dragões, e embora não fosse a mesma coisa de realmente saber na prática, não parecia ser um trabalho simples cuidar deles, embora fosse, de fato, uma área de estudo incrível. “Com certeza. Parando pra pensar, você teria que colocar uma explicação bem extensa sobre muita coisa... e ainda era capaz de receber gente desavisada. Talvez não seja uma ideia tão boa assim.” admitiu, coçando a nuca. A última coisa que os regentes de Berk deviam querer era gente mal intencionada perto dos dragões, pela segurança de todos. “Ajudo, sim! Eu vou procurar saber se ainda estão interessadas e te deixo avisado. Eu?” A pergunta lhe pegou um tanto de surpresa, embora não fosse algo tão incomum de se perguntar depois de tanto tempo sem conversar propriamente. Ele só detestava falar sobre si mesmo. “Ah, nada demais. Não ofereci nenhuma vaga de emprego, então tirei esse tempo para tentar descobrir alguma coisa útil sobre tudo que está acontecendo. Mas não tive sucesso, como deve imaginar. Eu teria mencionado nas reuniões do conselho.” Não era uma mentira, só uma omissão parcial da verdade, então estava tudo bem, certo?
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Assentiu com a cabeça suavemente quando a afirmação do outro fora dita, fazendo com que aliviasse um pouco a inquietação de que deveria ter tido mais modos - ainda que seus modos fossem distintos dos de muitas pessoas dali, até por conta de sua cultura ser diferente também, tal qual todos também tinham as suas. "Conhece, é?" Rapidamente voltou sua atenção para o que o mesmo dizia, parecendo abrilhantar o semblante com a menção. "Não, ainda não... É verdade, poderia publicar no jornal, mas é que, veja bem, o trabalho no Santuário é bem mais complexo do que limpar um chão, fritar comida, essas coisas, sabe?!" Seu nariz franziu quando lembrou que as pessoas que lhe ajudavam, eram pessoas já acostumadas com dragões, e não eram todos do reino que tinham esse privilégio. "Pensando bem, acho que é complexo demais. Mas, se puder me ajudar com algumas pessoas que tenham coragem... Seria ótimo, na verdade! E você, o que andou fazendo nesse meio tempo?"
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adamthebcast · 2 months ago
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Observou calmamente enquanto ela servia o pedaço. O pedido havia sido feito mais com o intuito de que ela se sentisse melhor com o excedente de tortas, mas ainda assim sentiu a boca salivar com o cheiro do doce agora que estava mais próximo. Não era sempre que se permitia o luxo de comer aquele tipo de coisa. Sentou-se no local onde ela indicou prontamente, tomando cuidado para não esbarrar em nada no processo. “É uma boa” aprovou, assentindo com a cabeça. Elisa e sua neta não eram suas maiores fãs, mas ele sempre torcia pelo sucesso das duas. “Não é possível que eles não gostem de ao menos algum sabor, aqui tem tortas para todos os gostos!” tentou tranquilizá-la. “Como foi a busca por novas contratações, aliás?” perguntou com o intuito de trazer o assunto para algo que parecia mais leve e tranquilo de conversar sobre. Adam, por sua vez, não ousaria investir o próprio dinheiro em nada que fosse para benefício próprio, e Belle também não julgou precisar de mais funcionários na Tale of a Rose, então ele tinha assistido a todo o processo dos empregos bem de longe. “Está incrível, Chris. Tem alguma coisa que você não saiba fazer?” elogiou logo após a primeira garfada na torta, e embora tivesse proferido a segunda parte num tom brincalhão, ele realmente ficava surpreso com a quantidade de talentos que a Daaé possuía. Para ele, uma pesquisa unicamente com o intuito de descobrir qual era a torta preferida dos funcionários da Casa da Ópera soava bem específico, mas se ia manter a amiga ocupada e livre de outras preocupações, ainda que por alguns momentos, ele apoiaria. “Eu acho uma ótima ideia. E tenho certeza que eles achariam uma ideia ainda melhor! Devem até se sentir mais inspirados.” A pergunta dela lhe trouxe um peso desconfortável à base do estômago, pensando em todo o conflito na sua cabeça das últimas semanas. “Ah, você sabe.” Evitando ativamente todas as pessoas que pudessem lhe provocar pensamentos indesejados. “Voltando praticamente todo o meu tempo livre para os livros. Nada de novo por aqui.”
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Ao retirar a décima torta do forno, Christine se perguntou qual seria o real cheiro dela. Tinha feito tantos doces nas últimas semanas que já tinha acostumado com e não sabia dizer a diferença de um aroma para o outro. Principalmente as tortas! Quando mais nova recebera fora ensinada não só a ser uma boa bailarina e cantora, mas também uma boa esposa. Isso, é claro, era o que tinha ouvido, mas com o tempo percebeu que aquelas habilidades eram úteis para si. No tempo em que fora casada Raul nunca reclamara de sua comida, então de um jeito ou de outro o que tinha sido aprendido era valioso para ela. Muitos de seus outros hobbies lhe ajudavam a lidar com seus sentimentos, e cozinhar não era diferente. Não era todo mundo que sabia disso, então logo explicou a Adam o porquê de tantas tortas estarem na mesa. "Ah, você quer? Perfeito! Vou pegar um prato." Foi até a cozinha e voltou de lá não muito tempo depois. Ajeitou um espacinho para ele na mesa, e sem nem pensar, o serviu. "Ainda não sei. Estou pensando em dar elas para a Vovó vender. Ou talvez servir para os meus novos funcionários." Indicou a cadeira livre na mesa para que ele pudesse se sentar, e fez o mesmo, se acomodando do outro lado. "Mas e se eles não gostarem de torta? Fiz de maçã, cereja, nozes, chocolate, pêssego..." Começou a citar mais alguns sabores, contando-os nas mãos. "Acha que é uma boa ideia fazer uma pesquisa? Se eu descobrir do que eles gostam mais consigo fazer a melhor torta." Levantou levemente as sobrancelhas, animada. Lembrou então do que ele tinha dito antes, e curiosa, perguntou: "Se não faz tortas o que tem feito para lidar com isso tudo? Com as mudanças."
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adamthebcast · 2 months ago
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A insistência dela em corrigir o próprio erro fez com que se solidarizasse ainda mais, finalmente se sentindo mais tranquilo a ponto de conseguir sorrir. “Está tudo bem, Reyna.” tentou tranquilizá-la, já que realmente não queria mais um motivo idiota para complicar a sua relação com ela. Ergueu as sobrancelhas e assentiu com a explicação, já que aquele motivo fazia muito mais sentido do que ela estar ali para uma consulta. Fazia um bom tempo que ele não adquiria, por si só, roupas novas – ou qualquer coisa que não fossem livros, na verdade. Tinha desenvolvido um enorme complexo sobre gastar dinheiro em público, justamente pelo receio de parecer que não compadecia pela situação dos cidadãos de Final State. Quando ela mostrou o furo no bolso, não pôde deixar de rir pela coincidência. “Você não vai acreditar” anunciou, afundando as mãos em um dos próprios bolsos e mostrando que se encontrava na mesma situação. “Normalmente, o pessoal do castelo percebe essas coisas antes de mim, mas confesso que esse aqui também é quase de estimação.” Apesar de ter se preparado mentalmente para aquele tipo de pergunta, ainda suspirou profundamente antes que conseguisse responder. Era o assunto mais comum por ali naqueles dias, afinal. “Definitivamente atormentado” resolveu responder da forma mais descontraída que conseguia, mas com sinceridade. Não havia sentido algum em mentir. Sentiu vontade de confirmar se ela realmente estava passando pelas transformações de madrugada, já que podiam estudar uma forma de se ajudar com isso, mas não se sentia pronto para tocar em qualquer assunto que envolvesse a maldição com ela. “Mas fora isso, você está bem?” A pergunta era uma forma conveniente de desviar o assunto dele mesmo, mas não tinha sido o motivo pelo qual a fazia. Ele realmente se importava com o bem estar dela, ainda que não soubesse muito bem se o sentimento vinha puramente pelo quanto a conhecia naquela linha do tempo ou pelo afeto fraternal das novas memórias que invadiam sua mente. Por mais que o outro Adam tivesse seus ressentimentos com a Princesa Fera, ela ainda era sua irmã. Embora não tivesse se livrado nem um pouco do receio de fazer compras publicamente, tinha ainda mais medo que Reyna achasse que negar a sua companhia significasse que tinha algum problema com ela – o que ele definitivamente não tinha! –, então pretendia aceitar o convite. O devaneio dela em voz alta, no entanto, lhe deixou muito confuso, franzindo o cenho cada vez mais à medida que continuava. Tentou abrir a boca várias vezes durante o processo, mas não houve abertura para que falasse nada até a exclamação no final. Sem entender, resolveu que a forma mais segura de seguir em frente era apenas aceitar. “Tudo bem...? Vamos!”
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"Porque você me disse que vem aqui algumas vezes." Reforçou, arrependida do que parecera ter insinuado ao dizer que o consultório do Coelho era um lugar propício para encontrá-lo. "Não, eu estava indo até a loja da Cruella, na verdade." Apontou para o outro lado da rua, onde a House of DeVil se destacava pela vitrine luxuosa. "Queria comprar uma jaqueta nova." Afundou as mãos na que vestia, mostrando que havia furado um dos bolsos de tanto usá-la por aí — e se envolver em algumas enrascadas com ela. Era a sua favorita, tinha de admitir, e sabia que se Cruella estivesse presente fisicamente na loja, ela tentaria matar Reyna pelo estrago em uma de suas peças, então torcia para não dar de cara com a vilã naquela tarde. Já era ruim o suficiente que tivesse encontrado Adam quando vinha tentando evitá-lo como se fosse o diabo e ele a cruz — novamente, não porque não queria ver Adam, o seu amigo; mas porque tinha medo da Princesa Fera se manifestar ao encontrar com Adam, seu irmão. Isso e a culpa de estar ficando com Belle. "Então! Você está bem? Tem sido atormentado por visões bizarras também ou isso é uma coisa exclusiva da galera fodida— digo, perdida?" Buscou manter a habitual compostura descontraída e desastrada, abrindo um sorriso. Sabia a resposta daquilo, era só um meio de puxar assunto e quebrar o gelo. "Você quer ir comigo até a loja? Quem sabe a gente não arranja uma jaqueta nova para você também? Não que a sua esteja ruim." Ressaltou, inclinando-se para arrumar a gola do casaco dele. "É só que é bom ter roupas novas às vezes, e acho que a Belle gosta bastante das jaquetas da Cruella que eu us—ãã..." Ela queria cavar um buraco na terra, entrar nele, e não sair por algumas boas semanas. "Nós falamos bastante de roupas quando nos encontramos por aí. Coisa de mulher, sabe? Falar de roupa. Não que homens não possam falar de roupa também. Homens, gays... Não que gays não sejam homens! Deus." Inspirou todo o ar que seus pulmões podiam aguentar e expirou em uma exclamação: "Vamos logo!"
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adamthebcast · 2 months ago
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Encolhido daquela forma e com a respiração mais estabilizada, ele se sentia muito menor do que realmente era – a Fera tinha uma altura considerável a mais que ele mesmo, que por si só já era uma pessoa bem alta. No fundo de seu coração, desejava poder diminuir ainda mais, até que se tornasse tão pequeno que os problemas do universo fossem incapazes de alcançá-lo; mas não havia motivo algum para que aquele pedido fosse realizado. Naquele momento, discordava fortemente do que ela dizia, independente do quão firme soava o seu tom. Ele tinha muito pelo que pedir desculpas, independente de estar se referindo ao seu próprio passado, ao presente ou ao suposto futuro, mas de fato, Belle já tinha lhe garantido e provado mais de uma vez que ela não precisava ouvi-las. A última coisa que queria, no entanto, era argumentar sobre aquilo, já que ela era muito melhor argumentadora do que ele em praticamente qualquer cenário, então apenas assentiu. Não deixou de reparar que a pergunta sobre o seu bem estar foi ignorada, apenas confirmando as suspeitas que ele já tinha, mas era realmente melhor focar numa forma de sair dali, por hora.
“Talvez os espelhos sejam portais aqui também” sugeriu, aceitando a ajuda para se levantar, “…droga.” A memória invadiu a sua mente logo depois da própria sugestão: assim como na sua própria história, o Adam daquele universo não era um apreciador tão ávido da própria aparência, e ele tinha quase certeza que a Reyna daquele mundo compartilhava do mesmo complexo. Espelhos, naquele castelo enorme, eram raros. Estava prestes a explicar o empecilho quando ela fez uma tentativa de descontração, e foi tão inesperado que de fato lhe arrancou um risinho. “Ei!” protestou de brincadeira prestes a se defender com o fato de que ele e os funcionários amaldiçoados se esforçaram bastante pelo seu bem estar no passado... mas era realmente difícil ignorar que ainda era um enorme amontoado de pelos. “Digamos que eu realmente não queria ser visto” confessou, coçando a nuca. “Não por você, é claro! Mas é que a minha primeira festa foi o luau e eu estava... bem... autoconsciente.” Uma das pouquíssimas coisas boas sobre estar daquele lado do espelho era que sua vestimenta também tinha mudado. “Encontrei com pouca gente. Também acha que foi um pouquinho exagerado ter quatro festas? Tecnicamente cinco, em breve, mas enfim” perguntou, baixinho, como se Glinda ou os outros integrantes da Academia pudessem ouvi-lo ali dentro.
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Era muito fácil para si colocar de lado as próprias emoções para lidar com uma situação nova, o que não era sempre um bom atributo. Por vezes, acabava falhando em manter sob controle todas as variáveis de seu comportamento, como ocorrera com a chegada dos perdidos e seu primeiro encontro com Reyna, mas isso não apagava sua habilidade inegável de se reprimir se fosse necessário — o problema era ser muito fácil se convencer da necessidade em muitas situações. Naquele momento, entretanto, o havia feito inconscientemente ao ouvir Adam adentrando o castelo abandonado e notar o que lhe ocorria, correndo em sua direção o mais rápido que seus saltos e vestido permitiam. Agachada à sua frente e com seu rosto entre as mãos, tentou se manter calma o suficiente para que o exercício de respiração realmente funcionasse, mas só foi relaxar à medida que a de Adam se tornava mais uniforme. "Você não tem porquê pedir desculpas." Rebateu em um tom firme, ainda que marcado por sua habitual suavidade. Com um sorriso fraco, ergueu o olhar para o restante do salão, pensando em como poderiam voltar. "Deve ter algum lugar que aparente ser real, porém é um portal... Certo?" Franziu o cenho em incerteza para si mesma, concentrando-se em tomar as mãos de Adam nas suas e ajudá-lo a se reerguer. "Melhor encontrarmos antes que eu comece a espirrar..." Brincou, enrugando o nariz como se estivesse prestes a fazê-lo, fitando-o pelo canto do olho em um ar levemente travesso. "Não tinha te visto pelas festas."
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adamthebcast · 2 months ago
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Só ouvir Anna devanear era, muitas vezes, ainda melhor do que ler um livro – o que significava, em sua mente, um elogio muito alto, já que pouca coisa lhe trazia tanta calma e entretenimento. Naquela tarde, tinha sido convidado a acompanhá-la na busca por pedras com uma oferta conjunta de um piquenique, então ele mesmo também havia trazido consigo uma pequena cesta com algumas comidas tipicamente servidas em chás da tarde: bolinhos, biscoitos e algumas frutas, tudo preparado pelos funcionários do castelo; mas nada havia sido tocado por horas, ocupados demais em perambular pelo reino dos perdidos à procura de pedras que satisfizessem o gosto da princesa de Arendelle. Não que ele estivesse reclamando, já que estava devidamente distraído com a conversa, emitindo apenas alguns sons de concordância e de surpresa pontuais de vez em quando.
“Não me lembro de ter acontecido com nenhuma pedra no castelo” comentou durante um de seus intervalos. “Mas confesso que não sou um colecionador tão ávido delas. A grande maioria das que tenho foram um presente seu, e estou seguro de que você não me presentearia com um bebê trol por acidente” brincou, sorrindo, enquanto a observava manusear a bebê dragão. Não se lembrava de ter ouvido o nome dela até então, mas conhecendo Anna, ela provavelmente estava esperando um momento específico para anunciá-lo. “Tem certeza que não quer que eu segure uma das cestas?” ofereceu mais uma vez, reparando no quão complicado parecia segurar tudo.
Ele sabia mais ou menos como era viver aprisionado, então concordava fortemente com a afirmação. Não era a mesma coisa, provavelmente, viver aprisionado dentro do próprio corpo e viver aprisionado por causa do próprio aspecto, mas para ele, ao menos, soavam igualmente ruins. Afirmou muito sério com a cabeça para deixar claro que estava ouvindo muito atentamente a suas instruções. “É muito triste, de fato. E pode deixar! Prometo que vou ficar de olho.” Franziu o cenho para a reclamação da dragoa, aguardando por uma explicação de Anna, e ficou quase tão surpreso quanto ela ao se lembrar que não, ainda não tinham comido nada. Seu estômago negligenciado também protestou quando foi lembrado do fato, e Adam torceu para que ele não tivesse soado alto demais. “Acho que nos esquecemos desse detalhe” coçou a nuca, oferecendo-lhe um sorriso cúmplice. Estivera igualmente absorto no assunto para sequer lembrar de um detalhe tão mundano, então era bom que ao menos alguém ali estivesse atento – mesmo que esse alguém fosse uma filhote de dragão. “Ela está com fome?”
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entre pingos de luz do sol… até a floresta das fadas, com rei adam, @adamthebcast.
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❛❛ se vossa majestade, por um acaso, apanhar uma pedrinha, levá-la para casa e ter a surpresa de perceber que ela cresceu de repente do luar para o nascer do dia, tenha a certeza de que não é uma pedra, mas sim um bebê trol perdido da família. ❜❜ era a primeira vez que falava mais que algumas palavras desde que ela aparecera, levando a dragoa em uma cestinha e bolinhos de milho em outra, para o roubar da companhia dos intermináveis livros da notável biblioteca em seu castelo com o convite para ele juntar-se a ela em sua busca por pedras.
a cesta de bolinhos já deveria estar aberta, mas a princesa estava mais preocupada em mostrar folhas para a dragoa em seus braços e procurar de perto por uma pedra que parecesse particularmente intrigante.
❛❛ todos sabem que o toque da luz do dia petrifica qualquer trol. ❜❜ raras foram as vezes em que vagaram para longe de arendelle, mas os estrangeiros ouviam as histórias. passos que faziam as profundezas dos bosques gelados tremerem entre a escuridão da noite. o desaparecer da luz quebrava o encarceramento da pedra e devolvia a vida a eles. havia graça nas crenças dos perdidos ─── alguns a contaram sobre criaturinhas gorduchas feitas de pedra, vestidas em grama, e a disseram que esperavam encontrar um deles com ela. ❛❛ mesmo quando estão cercados por rochas imensas como eles, podemos distingui-los das verdadeiras. é incomum que rochas tenham qualquer espécie de nariz ❜❜, observou ela. costumavam reconhecer monstros de pedra por suas silhuetas amedrontadoras, e não por narizes, mas a princesa de arendelle fazia as coisas de jeitos inesperados. ❛❛ dizem que eles parecem estar adormecidos, mas, a meu ver, parecem apenas petrificados. esperando. duvido, francamente, que tenham o costume de adormecerem sentados. alguns deles congelam em formas curiosas e camuflam-se com maestria entre a natureza, e os bebês se ocultam melhor que nenhum outro. são pequenos, então podem parecer-se com… esta pedrinha aqui! ❜❜
apesar da voz de princesa anna não ressoar com uma alegria perceptível, a forma que agitou uma reluzente e grossa pedra castanha dizia o bastante. sua dragoa levantou o rosto miúdo para entender sua agitação e a razão de agora estar num só braço, e a princesa levou a pedrinha de encontro a ela, deixando-a farejá-la por alguns instantes.
❛❛ frágeis assim, nem sempre conseguem voltar a ser quem eram ao pôr do sol. permanecem como pedras para sempre… estas não crescem. imagino que também viveríamos escondidos em cavernas se a luz nos ferisse assim. sairíamos como eles? é triste viver aprisionado. estou certa de que não há nenhum bebê eternizado em pedra, nem um que não foi, em qualquer uma das minhas coleções. mas se desejar algum dia começar a coletar pedras, desconfie das que crescem repentinamente. podem causar desastres. ❜❜ ela guardou a pedra na cesta vazia da dragoa, para quem a atenção de anna voltou-se por inteiro ao ouvir seu choramingo. sem nem pensar, aprumou-a preocupada em seu colo e a acariciou. era uma coisinha curiosa, com os tons de caramelo e chocolate branco derretendo por entre a cor dos pelos brancos como uma cegante manhã de inverno, olhos escuros entreabertos e cauda minúscula. não era uma criaturinha que o olhar desatencioso reconheceria como um dragão ─── coberta por pelo macio ao invés de escamas ou penas suaves, sem asas e a menor entre os filhotes cuidados pela princesa, parecia mais uma bolinha de algodão chorona e dorminhoca. ❛❛ nós não já comemos? ❜❜ de nariz franzido em confusão, ela voltou-se ao rei. sentia a fome da dragoa como se fosse sua ─── e era desagradável, pois antes a princesa nunca percebia a própria fome ───, mas não estava com seu diário de anotações de refeições agora. era estranho tê-lo esquecido, mas vinha esquecendo de mais coisas do que de costume.
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adamthebcast · 3 months ago
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Sorriu calorosamente, satisfeito por pelo menos tê-la feito sorrir com a bobagem. “Desculpe, desculpe. É força do hábito.” Um hábito péssimo, mas tão intrínseco a si mesmo que era difícil de fazer qualquer coisa a respeito. “Nem me fale de esportes! Segurar uma bola é bem mais difícil que uma espada, garanto. Eu também sempre fui um desastre com esportes em geral, mas manusear espadas já era meio que uma obrigação. Coisa de príncipe. Hoje em dia acho uma chatice, mas já achei divertido, quem sabe não recupere o gosto pela coisa?” Aquela positividade era anormal para ele, mas não estava reclamando. Se conseguisse ajudar a sua própria performance e, consequentemente, ser mais útil para Jane, o pensamento seria bem vindo. Foi imediatamente tomado pelo sentimento de gratidão com os seus dizeres reconfortantes, sorrindo, mas desviando o olhar para o chão. Não se considerava merecedor daquela gentileza ou muito menos daquela confiança, mas conhecia muito bem as consequências de externar aquela opinião na frente da amiga – ela não ficava nada pacífica. Forçou-se a fitá-la novamente, para que conseguisse soar o mais sincero possível. “Obrigado, Jane. De verdade.” Resolveu prosseguir logo com a aula antes que as próprias emoções tomassem o controle de si, oferecendo a espada que tinha em mãos para ela pelo punho, virando a lâmina para baixo e discretamente na sua direção. “Estava testando o peso. O peso ideal de uma espada varia de quem a manuseia, então é sempre bom fazer alguns testes para saber se funciona pra você! Pode ficar com essa” apanhou uma outra espada de prática do suporte e empunhou, mostrando para a Porter a forma que segurava com firmeza. “Essa seria uma espada cortante dos dois lados, mas como é feita para praticar, os dois lados são seguros. Pode escolher segurá-la nesse ângulo ou nesse daqui” demonstrou, aguardando pacientemente para que ela repetisse o movimento.
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"Não fala desse jeito!" Riu com a brincadeira de Adam, mesmo acreditando que Merida poderia fazer algo do tipo. "Toda ajuda é bem vinda! Você sabe que eu nunca fui boa de esportes, Adam. Não consigo nem pegar uma bola sem deixar cair, imagina uma espada!" Jane estava muito feliz de ter conseguido entrar na guarda-real. Tinha o objetivo claro de conseguir ajudar os seus depois de ter sido obrigada a presenciar a queda de dois reinos inteiros e perceber que estavam todos em perigo, mesmo depois dos vários discursos de Merlin tentando acalmá-los. Seu trabalho no Instituto já não era o suficiente para explicar o acontecido e conter toda a sua angústia. Queria sentir-se útil e agora poderia. No entanto, Jane havia se inscrito para a batalha apenas oferecendo seus conhecimentos como cientista para ela, o que não tinha nada a ver com a maneira com que a guarda trabalhava normalmente. Não fazia ideia de como tinha ganhado, mas aconteceu, então como dissera, ela precisaria de toda ajuda possível. "E não acho que seja ruim desse jeito... Só que você tem essa mania de não confiar em si mesmo. Sorte a sua que eu confio em você sem hesitar." Sorriu para o amigo com gentileza. Ela realmente o fazia. Na verdade, sempre o fez. E estaria disposta a reafirmar sua confiança por Adam sempre que preciso. "Agora me fala o que é isso que você está fazendo com essa espada? É algum movimento importante? Tenho que fazer igual? Já não estou entendendo."
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adamthebcast · 3 months ago
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Quando leu o conto reescrito, Adam esperava sentir uma certa familiaridade com a pessoa que estava fadado a se tornar. A história meio que se repetia, afinal – um príncipe arrogante, uma feiticeira ofendida, uma maldição. Mas aquela versão de si era muito pior, ou ao menos era isso que pensava. Talvez estivesse acostumado a detestar-se há tanto tempo, que conviver de novo consigo mesmo lhe dava a impressão de que aquela versão era ainda mais autocentrada, ainda mais inconsequente e ainda mais... revoltada. Aquele Adam achava que tinha justificativas para ser como era, vivendo à sombra de uma irmã mais velha que era tão adorada e admirada pelo reino inteiro enquanto ele era apenas ele. O que veio depois, o que não seria nada. E o que ele podia fazer além de aproveitar o berço rico em que havia nascido, o único privilégio do qual a irmã não podia privá-lo apenas por existir?
Também estivera evitando Reyna a todo custo, cada uma de suas versões por motivos diferentes. O Adam de verdade sentia-se amargamente culpado por todo o sofrimento que ela devia estar passando – se ele estava passando pelas transformações em algumas noites, ela certamente estaria, também, e tudo aquilo por causa dele. Não ele, realmente, mas ele de alguma forma. Ela deveria estar ressentida, e ele não poderia culpá-la pelo tal, era totalmente justo. O outro Adam, no entanto, evitava a Princesa Fera porque, em algum lugar da sua mente magoada e distorcida, a culpa pela maldição era dela, que fez com que ele se sentisse daquela forma e se comportasse daquele jeito em primeiro lugar. Independente de qual Adam estivesse lhe motivando naquele momento, o completo desespero ao trocar olhares com ela era unânime. Por sorte, ter acabado de sair de uma sessão de terapia ajudou a manter apenas o Adam mais adequado no controle, ao menos. Franziu o cenho com o comentário, inicialmente achando meio rude – era um lugar adequado mesmo, mas precisava falar daquele jeito? –, mas logo percebeu que ela estava tão nervosa quanto ele com a coisa toda. “É... realmente adequado, confesso” coçou a nuca, olhando para a porta do estabelecimento como se estivesse cogitando voltar para dentro correndo. “Você também veio para uma consulta, ou...?”
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𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐨𝐫: @adamthebcast
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: por aí.
Nos últimos dias, Reyna vinha evitando Adam como o diabo evita a cruz. Quando estava transformada, evitava-o porque as memórias sobre o irmão ter sido o culpado pela sua maldição eram fortes demais para que ela simplesmente ignorasse o rancor enraizado no coração da Princesa Fera. E quando estava em sua forma normal, como Reyna, evitava-o porque... Bem, ela tinha beijado a esposa dele — o que seria um detalhe pequeno e irrelevante para a Reyna de alguns meses atrás, que tinha o seu body count de mulheres casadas e havia chegado naquele mundo apostando com Robert as suas chances com Astrid, mas havia se tornado um problema enorme agora. Ela não só se tornara amiga de Adam, como deveria ser a sua irmã mais velha; e por mais que tivesse sido transportada para um mundo mágico dos contos de fadas como Dorothy para Oz, a vida não era uma fanfic do Wattpad e Reyna não poderia escapar daquela revelando ter uma irmã gêmea do mal que trabalhava para o chefe da máfia coreana, Jungkook, ou algo do tipo. Ela teria que lidar com as consequências de seu próprio tesão dessa vez. Caminhava pelas ruas do Reino dos Perdidos procurando pela loja de Cruella porque precisava de um casaco pirate-chic novo, e percebeu tarde demais a presença de Adam saindo de algum estabelecimento. Poderia virar as costas e fingir que não havia o visto, mas os olhares de ambos se encontraram, e Reyna abriu o maior sorriso amarelo de sua vida. "Adam! Você... por aqui! Caramba. Que lugar apropriado para você estar!" Suas palmas suavam. Ela encarou a fachada do lugar que ele havia acabado de sair: Consultório Toca do Coelho... Droga. "Quero dizer... Porque eu sei que você vem aqui algumas vezes! Então é claro que eu sabia que te encontraria aqui, em frente ao Consultório Toca do Coelho, onde você vem algumas vezes."
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adamthebcast · 3 months ago
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frase: when I'm nervous, I cook, and I've been making pies for over a week! onde: cozinha de christine. para: @theatrangel
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Nas últimas semanas, Adam estivera procurando cercar-se justamente das pessoas que o haviam conhecido após a maldição, quando já era uma pessoa completamente diferente de quem fora na adolescência. O motivo, entre muitos, era tentar manter distante o seu outro eu, aquele do suposto futuro reescrito, que insistia em tomar a sua mente em momentos inoportunos e confundir suas intenções. Ao menos, aquele Adam não conhecia Christine, e não podia influenciar sua opinião sobre ela em nenhum nível. Naquele momento, estava inegavelmente no controle.
O cheiro das diferentes tortas no ambiente estavam lhe deixando meio confuso, o olfato anormalmente apurado enlouquecendo numa tentativa de diferenciar as fragrâncias. O tom exasperado da amiga fez com que risse em solidariedade – fazer tortas não era exatamente a sua forma de lidar, mas nervoso era praticamente o seu estado permanente de espírito nos últimos tempos. “Sei bem como é e sinto muito, infelizmente acho que todos estão assando tortas à sua maneira esses dias.” Percorrendo o olhar pelo local, de fato era uma quantidade considerável de tortas, algumas já frias, outras parecendo que haviam acabado de sair do forno. “O que pretende fazer com todas elas? Além de me oferecer um pedaço dessa de noz-pecã, eu espero.” sorriu para ela após a solicitação descarada, cruzando os braços por trás das costas.
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adamthebcast · 3 months ago
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flashback.
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Mesmo tenso como estava, a resposta petulante fez com que um riso escapasse pelo seu nariz. Naquele momento, o fato de que aquele tipo de comportamento vindo dele lhe preenchia muito mais com afeto do que com irritação era extremamente inconveniente. Ele estava furioso! O que estava fazendo rindo daquele tipo de provocação idiota quando algo sério estava acontecendo? Torcia, ao menos, para que o riso fosse interpretado como frustração, visando não perder a credibilidade da sua atitude séria. “Você tem seus momentos. Esse definitivamente não é um deles” respondeu a primeira parte mais ou menos no mesmo tom descontraído, mas manteve-se firme no final. Uma tarefa que se tornava exponencialmente mais difícil a cada minuto que se passava.
Não conseguia entender, exatamente, a fonte de toda a aparente irritação de Derek. Ele podia disfarçar com comentários provocativos e sorrisos, mas era visível que a inflexibilidade de Adam em simplesmente deixar o assunto para lá estava lhe aborrecendo. Honestamente, o que ele esperava? Aparecer no meio da noite naquele estado e ser recebido com uma risada, um "Bom e velho Derek, ele é assim mesmo" e uma bebida cara? Eles eram dois adultos! Aquele método podia funcionar numa época em que se comportava de uma forma tão inconsequente quanto, mas não agora. Não agora, mesmo.
Por mais que de fato fosse tão diferente em relação ao seu próprio passado em inúmeros aspectos, a sensação discreta de euforia ao ouvir o seu suspiro derrotado era inconfundível e clara como água, o prazer de um pequeno triunfo pessoal. Um sentimento tão juvenil que fez com que se sentisse um pouco hipócrita dentro da própria cabeça. Deixou que se evidenciasse nos seus lábios o mais discreto dos sorrisos, cautelosamente protegido do olhar dele pelos seus olhos fechados.
Tentava aplicar ainda mais leveza nos próprios toques quando percebia que ele estava sentindo dor, angustiado por não ser um praticante de magia que pudesse simplesmente fazer tudo aquilo sumir num piscar de olhos. “Como eu posso ter certeza, se não parece disposto a ser honesto sobre o que aconteceu? Saiu um pouco do controle?” repetiu a frase dita por ele num tom questionador. A pergunta dele e a nuance provocativa, no entanto, interromperam completamente o seu processo, parando o que estava fazendo para direcionar a ele um olhar indignado. “O que...” não sabia nem como perguntar o que diabos ele estava sugerindo. Sua mente divagou sorrateiramente para onde definitivamente não deveria divagar, a incerteza excruciante de sequer entender onde ele queria chegar com aquilo piorando ainda mais a sensação de que estava prestes a ser ensurdecido pelas próprias batidas do coração. Inspirou fundo, reunindo toda a concentração que podia, e voltou a limpar os machucados com a expressão mais neutra que conseguiu, provavelmente sem muito sucesso. “Eu não vou nem perguntar.”
Grato pela mudança repentina de assunto, resolveu engajar na pergunta apenas para distrair a própria mente. “Aprendi lendo sobre. Uma parte, ao menos – a prática foi Belle que me ensinou.” Ela teve que fazer o mesmo com ele anos atrás, quando enfrentara a alcateia de lobos para protegê-la. Era um conhecimento muito útil para se ter, mesmo quando tinha alguém para fazer por ele na maior parte do tempo. Já estava quase terminando os curativos nas mãos, mas o rosto seria mais complicado de disfarçar.
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fb! encarava as estantes em uma forma de se distrair; o bar flutuante repleto com todos os tipos de bebidas, edições ilimitadas, presentes de outros reinos. eram coisas que encontrariam facilmente no castelo de derek, nada tão específico, nada tão especial. desde que se mudaram para a avenida dos castelos, sentia-se unificado com toda a nobreza, colocado em um saco e sob a absoluta supervisão de merlin. os problemas individuais dos reinos estavam cada vez mais distantes quando um caos generalizado alcançava a vida de todo mundo.
“e não o tempo todo? você está me lisonjeando, realmente.” deu de ombros, oferecendo seu usual sorriso carismático — a expressão prejudicada pela sua condição. era difícil contrariar adam quando ele entrava naquele modo. focado, com poucas palavras. tão logo a atmosfera ficava palpável, as palavras se perdiam em meio a olhares indefinidos, interrompidos. derek não conseguia mantê-lo tão longos quando havia seriedade, a motivação se perdendo rapidamente com a resignação.
no entanto, ao existir uma competição silenciosa, ele instintivamente ficava irritado e seu olhar se tornava fixo e febril. por que você está tão preocupado? isso não é problema seu. indignava-se mentalmente, uma sobrancelha arqueada ao encará-lo. não pretendia ficar bravo, não estava bravo. era só que a preocupação vinda de alguém com outros problemas, deixava-o desconfortável. ainda mais adam, tornaria-se uma soma ao o que o afligia? por que aquilo não podia ser mais uma das brincadeiras que possuíam? podia ser leve. podia ser engraçado. suspirou, derrotado.
então, deixou que adam fizesse o que se propunha, calando-se. o toque na face fez com que fechasse os olhos, pelo menos assim, ele não precisava encará-lo. pelo menos assim, seus pensamentos não se mostravam tão óbvios em seu semblante. esforçava-se ao máximo para não expressar a dor sentida, mas alguns resmungos eram arrancados de sua garganta sem aviso prévio.
abriu os olhos só para poder revirá-los, ainda com uma expressão desgostosa devido ao seu estado. “é ofensivo você achar que eu sofri uma concussão.” beber era uma forma de tornar as coisas mais leves, relaxar era o seu principal foco depois daquilo. amenizar a dor também era uma boa motivação. “se eu não posso me entorpecer com álcool, o que você sugere, ads?” disse com um leve sorriso irônico alcançando os lábios, o ar teor sugestivo gerando um calor inconveniente no pescoço. voltou a encarar o bar alheio enquanto sentia os cuidados em suas mãos, mas não demorou para retornar a figura a sua frente. juntou as sobrancelhas, de repente, com a dúvida que se formava em sua cabeça: “quem te ensinou a fazer isso?” indagou, pois derek certamente não era um príncipe com conhecimentos médicos — uma pena, mais uma coisa que adam se sobressaía.
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adamthebcast · 3 months ago
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Assentiu com um sorriso leve, feliz por ter sido compreendido. “Pois é. É quando eles mostram exemplos e tudo mais.” Tinha perdido a conta de quantos livros como aquele tinha lido durante o seu… confinamento. Um sentimento desdenhoso tomou o seu peito, como se o outro Adam discordasse da sua preferência de hobbies, mas sacudiu a cabeça instintivamente para tentar afastar a sensação. “Não, não. Essa loja é do Erik. Só estou procurando por algo de novo para ler, também. E não há de quê! Posso te recomendar outras coisas quando terminar esse, se quiser. Normalmente estou no Tale of a Rose.”
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"Entendo... A magia está a traduzir quase tudo mas parece que algumas coisas seja ainda complicado." Parece que emoções é impossível a magia traduzir, era interessante em saber quais eram os limites e o quão longe a magia poderia ir "Obrigada. Acredito que vou levar para ler.... A loja é sua?"
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adamthebcast · 3 months ago
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Sentiu o cheiro de Soluço antes de notar sua presença ali, mas manteve a compostura como havia sido treinado para fazê-lo. Talvez como um remanescente de sua forma monstruosa, seu olfato permaneceu mais sensível que o normal ao longo dos anos. A explicação dele quando se sentou ao seu lado no balcão logo fez sentido – já tinha chegado a conhecer o santuário com Anna antes, e o cheiro era realmente bem característico. “É verdade” constatou, mantendo um tom amigável, e deu um gole no próprio chá, “mas não está forte demais, não. Pode ficar tranquilo.” Não era exatamente uma mentira – ele duvidava bastante que as outras pessoas pudessem sentir o odor tão facilmente quanto estava sentindo. “O trabalho no santuário deve ser fascinante! Conheço algumas pessoas que gostariam, na verdade” franziu levemente o cenho enquanto tentava se lembrar dos nomes exatos, mas tinha certeza que já tinha conversado com perdidos a respeito, “Ofereceu alguma vaga no jornal mágico? Posso indicar por aí, se quiser.”
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starter aberto pra geral!
em algum bar, restaurante, café ou qualquer canto que sirva bebidas
"Quanta judiação..." O murmuro baixo para si foi uma prova do cansaço que já estava por vir quando olhava para o vasto território do santuário e via bosta em tudo que é canto. "Esses pestinhas realmente se superaram." E mais um suspiro, para que em seguida Soluço largasse a pá para ir para fora e olhar alguns sacos cheios de sujeira. Ele juntou todos, confiando em sua força, e os jogou na grande caçamba de lixo, para que em seguida rumasse a um bar/restaurante/café/lugar que sirva bebidas e sentasse em um dos bancos para fazer seu pedido. Então, ao tomar um gole generoso, suspirou fundo e em alto e bom som, virando-se pouco depois quando viu uma movimentação perto de si. "Desculpe se eu estiver fedendo. Sabe como é... dragões não têm muito aroma de flores." Encolheu os ombros com um singelo sorriso nos lábios, bebericando mais um pouco antes de voltar a falar. "Bem que eu estou precisando de uma ajudinha no santuário. Você conhece alguém que possa querer?"
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adamthebcast · 3 months ago
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Por mais que a Dusty Books fosse tecnicamente "concorrência" da Tale of a Rose, Adam tinha certeza que sua esposa estava longe de ser alguém que criticasse os outros por visitar livrarias ou bibliotecas diferentes. Vinha tentando se ocupar com livros mais do que nunca, e era raro vê-lo por aí sem algum debaixo do braço. A voz de Mary Anne interrompeu a sua procura, se virando para ela em seguida e analisando a capa do livro que segurava. “Ah, é que isso não é exatamente uma língua. Bom. Pode até ser que tenha sido, um dia” explicou, abrindo cuidadosamente o livro na mão dela para mostrar o título dentro. “Isso na capa é um símbolo, sim, porém esse é um tipo de linguagem que não se traduz em palavras... mas em sentimentos. Vem de Wonderland. O livro em si está escrito numa linguagem mais comum... acho que o sistema de tradução daqui consegue identificar tranquilo. É uma leitura bem interessante! Recomendo.”
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onde: livraria dusty books
Os dias passavam e Mary Anne sentia as mudanças cada vez mais fortes. O seu cabelo de loiro, estava a ficar branco, cada vez que se olhava ao espelho sentia que estava a se transformar da elsa de frozen. E sentia que estava a ficar mais velha? Esperava que apenas fosse o cabelo.
Na livraria ela procurava algo que pudesse responder ás suas questões ou um livro para entreter "Este livro está em outra lingua correto?" Perguntou a muse. Ela olhava para a capa e não entendia o que estava escrito.
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adamthebcast · 3 months ago
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onde: brave bears school for hunters, sala de prática privada. para: @janepcrter
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Viver, nas últimas semanas, tinha sido um desafio mais difícil do que muitos que havia enfrentado. Dividir a cabeça com duas versões de si mesmo sem saber qual das duas detestava mais era excruciante, e momentos seguros se tornavam cada vez mais necessários para que mantivesse a sanidade. A proposta de ensinar o básico de duelos e como empunhar uma espada para Jane tinha vindo num impulso – em sua sã consciência, jamais ofereceria para ensinar algo que ele mesmo já não se sentia muito seguro da própria habilidade. Mas o outro Adam era o completo oposto dele em relação a hesitação, e naquele dia em particular, somente, aquilo tinha lhe trazido algo de bom. “Espero honestamente que Merida não tenha câmeras de segurança aqui dentro ou algo do tipo. Acho que se ela me visse lutar, ficaria tão indignada que me expulsaria na hora” brincou, testando o peso de uma das espadas de praticar. “Tem um bom tempo que não faço isso. Mas te ajudar vai ser uma forma boa de tentar lembrar!” forçou um tom positivo no final, tentando passar confiança para a amiga que definitivamente não merecia ficar ouvindo suas auto depreciações.
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adamthebcast · 3 months ago
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flashback: baile de máscaras.
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A resposta lhe divertiu ainda mais, se sentindo estranhamente... orgulhoso? Por estar dentro de um grupo tão seleto. Não reconheceu os outros três pelo nome, então supôs que também se tratavam de perdidos. Estava prestes a confirmar sua identidade quando ela tornou a falar, mas fechou a boca, confuso com o que declarou a seguir. Mesmo sem ter certeza de quem era Loren, a insinuação lhe fez sentir levemente envergonhado, só pelo absurdo da coisa – ela conseguia lhe fazer sentir daquela forma muito facilmente, ele vinha notando. Ergueu o olhar para ela novamente, sem saber muito bem como responder à pergunta, então resolveu começar pela confirmação. “Adam.” declarou, sentindo a mesma sensação esquisita de como se um véu bem fino fosse puxada de cima dele que sentira mais cedo, quando revelou o próprio nome outra vez. Nunca tinha ouvido a expressão deprê antes, mas era uma associação fácil de ser feita – a decisão era apenas se ocultaria a verdade dela ou não. Não tinha sentido fazê-lo se considerasse que perdiam as memórias em breve, mas lhe incomodava bastante, ao mesmo tempo, a ideia de que mais alguém tivesse que ouvir os seus lamentos e reconfortá-lo. “Não estava muito animado lá no jardim” explicou brevemente, ocultando os detalhes e se esforçando bastante para mudar o rumo da conversa em seguida, “mas no geral é só cansaço, mesmo. Não dormi muito bem noite passada. Mas o que você estava fazendo entrando em portas aleatórias aqui no castelo?” Imaginava algumas possíveis respostas, mas a única coisa que queria era ter uma conversa normal. Ou o quão normal era possível quando se tratava dela.
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flashback.
Não fosse pela máscara mágica, Reyna teria acertado a identidade de Adam logo na primeira troca de olhares (não só porque sabia como ele era, mas porque já o conhecia o suficiente para associar Adam ao cenário soturno). Entretanto, era difícil encaixar as peças do quebra-cabeças quando havia uma nuvem na cabeça dela e um barulho estático substituindo os seus pensamentos sobre a figura alheia. Ao ouvir o seu próprio nome, porém, foi quase como se ela fosse arrancada de um transe. Reyna arregalou os olhos e apontou na direção do rapaz. "Como você sabe quem eu sou? Eu ainda não sei quem você é! E nem deveria ser tão difícil assim, já que eu só falo com uns quatro homens nesse lugar." Listou-os mentalmente: Robert, Adam, Taeoh e Loren. Não tinha como ser Robert e nem Taeoh; havia visto os dois mais cedo e, a menos que tivessem dado um jeito de driblarem a magia anti troca de vestuário e mudarem de roupa, eram opções inviáveis. "Parando pra pensar, você deve ser mesmo o Loren ou o Adam... Eu consigo imaginar vocês dois sozinhos num quarto... Separados, pelo amor de Deus!" Ergueu as mãos na defensiva. "Quero dizer, nada contra, claro, vocês poderiam estar sozinhos juntos em um quarto. É só que... Quer saber, eu vou parar de falar." Suspirou resignada, apoiando o corpo contra o batente da porta e cruzando os braços. "Quem é você e por que você tá deprê no meio de uma festa? Você sabe que pode confiar em mim, Loren...Adam."
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adamthebcast · 3 months ago
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flashback: biblioteca dos espelhos.
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De alguma forma, sabia que aquela era a sua Belle, e não a versão que mal lhe conhecia do início da história. Ao menos era naquele momento, já que nem ele mesmo tinha certeza se era ele de verdade ou se era sua versão supostamente futura. As memórias falsas inundavam a sua mente, o que não ajudava em nada no seu desespero. Conseguia lembrar de sua infância com Reyna, do seu comportamento inconsequente e arrogante e do momento de humilhação em que a feiticeira tinha lhe transformado naquilo. Só conseguiu sair do próprio transe quando sentiu as mãos em seu rosto, e a primeira coisa que pensou foi em fugir. Não queria que ela lhe visse assim de novo, não queria que ninguém lhe visse assim de novo. A tentativa dela de forçá-lo a permanecer no lugar foi suficiente para que hesitasse por meio segundo, decidindo, então seguir suas instruções.
Estava cansado de se encontrar naquela situação, a de precisar ser amparado mais uma vez por sua esposa. Tinha certeza que aquela não estava sendo uma noite fácil para nenhum dos dois – era fácil de deduzir pela expressão cansada e emocionalmente carregada dela –, e ainda assim, Belle fazia o impossível para tentar acalmá-lo. Ninguém merecia uma demanda emocional como aquela, muito menos ela. Aquela era uma motivação muito mais efetiva para seu esforço do que lutar somente por si, pensou, e imitou atentamente o ritmo dela até estabilizar a própria respiração. “Desculpe.” murmurou baixo a sua palavra automática, sem forças restantes para impedir que escapasse dos seus lábios, “Acho que estou melhor agora. Você está bem? Sabe como podemos sair daqui?” Ainda muito autoconsciente da própria aparência, se esforçou para focar no seu rosto e tentou imaginá-los longe dali, ocupando-se com isso ao invés de espiralar por estar na forma da Fera novamente.
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FLASHBACK
Não conseguia recordar quando seus pés encontraram o caminho de volta para aquele salão, agora desacompanhada e uma versão mais fantasmagórica daquela que havia dançado por entre os espelhos horas antes. Mantinha os braços cruzados como se fossem uma armadura que a protegeria de suas próprias memórias revividas pelo jardim das lamentações em sua não tão breve passagem pelo local, optando por digerir o futuro que não teriam ao invés de remoer o passado imutável. Ambos se mesclavam tanto naquele ambiente que sentia-se atordoada, tanto que demorou mais do que seu padrão para notar a voz que chamava seu nome. "Adam?" Piscou algumas vezes, tentando identificar de onde a voz partia. Avançou pelo corredor do castelo, descendo as escadas com urgência ao notar o que acontecia com o homem. "Ei." Chamou suavemente, tomando seu rosto entre as mãos para tentar forçá-lo, ainda que com cuidado, a lhe fitar. "Nós vamos voltar, ok? Eu prometo." Tentou abrir um sorriso reconfortante para o homem, o que era um pouco difícil depois da noite emocionalmente desgastante que havia tido. Mas isso não importante naquele momento. "Nós vamos voltar, mas antes eu preciso que olhe pra mim e acompanhe minha respiração, pode ser?" Então, para encenar, respirou com mais intensidade que faria normalmente, aguardando Adam fazer o mesmo para expirar o ar de seus pulmões.
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adamthebcast · 3 months ago
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flashback: acampamento de aventuras.
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Vê-lo sorrindo daquela forma foi como receber um soco no estômago. Conhecendo o amigo, ele provavelmente estava aproveitando as festas como deveriam ser aproveitadas, sem preocupações e se divertindo. Adam realmente não queria estragar a noite dele de nenhuma forma, mas sabia que só por tê-lo encontrado era bem possível que fosse tarde demais. Sua resposta à tentativa de provocação tirou dos seus ombros a preocupação do clima entre os dois ter permanecido estranho depois da última discussão, apesar de que Derek optar por não tocar no assunto ser algo bem previsível. A dificuldade de ambos em falar sobre o desagradável era torturante às vezes, mas Adam tinha total consciência de que agia da mesma forma. Muita coisa simplesmente não era dita entre os dois.
Também confirmou, no entanto, a suspeita de que estivera bebendo. O tom igualmente provocativo arrancou-lhe um breve riso, e trouxe uma pequena esperança de que talvez ele estivesse alterado demais para notar que estivera chorando. Tentou pensar numa resposta à altura, mas fechou a boca quando ele se aproximou o suficiente para enxergá-lo direito. Sua festa inicial claramente também tinha sido o luau, o que lhe fez se perguntar como não tinham se encontrado por lá, mas também o tornou duplamente autoconsciente do que ele próprio vestia. Não entendeu exatamente o porquê – tinha crescido com Derek e nada daquilo era novidade para ele –, mas desviou o olhar para o chão imediatamente, sentindo a ponta das orelhas se esquentando. Queria poder segurar a camisa fechada como havia feito durante a maior parte daquela festa, mas ele certamente perceberia. A sua tentativa inicial de parecer estar bem provavelmente tinha acabado de descer pelo ralo.
Sentiu sua frequência cardíaca aumentando gradativamente à medida que percebia que a conversa ia acontecer. Ele não tinha escolha. Mesmo com o olhar desviado para o outro lado, conseguia sentir a preocupação do outro, quase palpável. Como iria lhe explicar que o motivo de estar tão mal naquele momento era porque uma fonte mágica tinha lembrado de um de seus maiores arrependimentos sem mencioná-lo? Sem finalmente falarem sobre o assunto permanentemente evitado? Quanto mais pensava, mais difíceis ficavam as coisas simples, como respirar de uma forma estável ou resistir ao impulso de desabar ali mesmo, na frente dele.
O aperto no ombro lhe pegou de surpresa, já que não estava olhando na sua direção, o que fez com que ele se encolhesse de susto e voltasse o olhar para o seu rosto. Naquela distância, conseguia sentir o odor do álcool na sua respiração, especialmente quando falou, mas o mais importante era a confirmação de que ele tinha, de fato, percebido tudo e sua preocupação era visível. Fechou os olhos como se preparasse para o impacto enquanto esperava que continuasse, mas a pergunta foi tão diferente do que estava esperando que franziu o cenho, confuso. A confusão foi substituída por gratidão muito rápido, no entanto. Era uma oferta muito simples, mas também muito clara, de ignorar mais uma vez todas as pendências dos dois, mesmo que ele certamente não merecesse aquilo no momento.
Adam não se sentia confortável com contato físico vindo de praticamente ninguém, com a única exceção sendo possivelmente Belle. Se sentia vulnerável e extremamente autoconsciente, mesmo quando ocorria com aqueles de quem era mais próximo. Por esse motivo, ficou tão surpreso quanto Derek, provavelmente, quando envolveu o seu tronco num abraço. Com o lado do rosto encostado em seu peito, a descarga de emoções que estava tentando suprimir se soltou toda de uma vez, desabando-se em lágrimas. Permaneceu daquela forma por alguns minutos, tentando murmurar algum pedido de desculpas, uma explicação, um agradecimento, qualquer coisa que fosse, mas tudo soava meio desconexo entre soluços.
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derek estava vivendo uma situação— ele não tinha muita certeza qual. naquela altura havia sido muitas pessoas, várias e várias situações que seriam como pequenas brechas em sua mente embriagada. o príncipe tinha conhecimento de seus limites, mas as coisas ficavam turvas quando o teor alcoólico não era perguntado e sua personalidade absorvia o clima de festa como característica principal. faziam meses que não se sentia tão bem consigo mesmo e, por mais que racionalmente entendesse o motivo, era guiado pela ausência de inibições. no momento, não se importava. e o momento era tudo. o dia seguinte reservava sua volta para allarch, aos seus deveres reais e, sobretudo, ao que ele representava como futuro rei de seu reino.
quem se importa com essas coisas? aquele derek certamente não. explicar a camisa e sunga de praia não seria honroso, então eram coisas que deixaria para lá. por algumas horas, ele até mesmo esteve de mascara, não sabendo quem eram seus amigos, sua sorte foi que nenhum fantasma insatisfeito o tinha possuído. seu azar, no entanto, era que sua porta havia o levado até uma... floresta? que porra? o rapaz bateu imediatamente na perna quando sentiu a grama alta. que portas são essas? que tipo de festas são essas? estava pronto para irritar-se profundamente até ouvir uma voz conhecida, fazendo-o olhar para uma direção oposta da qual estava indo — claramente perdido. sua primeira reação foi pensar ‘ah, talvez essas portas sabem para onde estão me levando.’ de qualquer forma, derek concluía que era um caminho perigoso a se seguir e, inevitavelmente, ele o seguia. era o último dia. eram bons amigos e a ultima vez que se viram não era importante. assuntos que não deveriam ser tocados, não seriam.
abriu um sorriso de orelha a orelha quando os olhares se cruzaram, esquecendo-se que estava odiando cada segundo daquela floresta. “é pra isso que servem cães treinados, um chefe da guarda real e todas as regalias que, nós, príncipes, temos. ou eu deveria dizer: ‘perdão, vossa graça?’”, disse espirituosamente com o leve vislumbre de uma reverência que, se não fosse pela memória corporal, seria irreconhecível. assim que devidamente se aproximou, estranhou o semblante alheio, franzindo o cenho. era difícil de discernir, na verdade, tratava-se mais de uma intuição de que algo estava fora do lugar. o único problema era que sabia que várias coisas estavam fora do lugar para adam, mas ele nunca estava disposto a falar sobre aquilo também — tinham várias coisas em comum, afinal. possuía consciência que os problemas dele eram maiores que os seus, mesmo que não soubesse detalhadamente em qual dimensão. apoiou a mão no ombro dele, segurando firme para mostrar que estava ali, tentando ser reconfortante. mudou o semblante para a preocupação que o álcool não deixava mascarar, onde sentia muito e desejava que o destino deixasse de ser cruel com ele. “amigo”, disse suavemente, após algum tempo em silêncio somente o encarando. perguntar o que estava acontecendo não parecia uma questão pertinente, não queria aquelas mentiras que tão regularmente trocavam para manter uma paz que nem era verdadeira. “como eu posso te ajudar?” optou pela a alternativa que o resultado talvez doesse mais, mas esperava que a resposta dele fosse diferente do que no fundo acreditava representar: nada.
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