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Death Parade
Moshi moshi!
Hoje eu quero falar de um anime que está na minha lista há MUITO tempo, que é o Death Parade. Mas, por mais que esse anime estivesse na minha lista há tanto tempo, eu nunca procurei sobre o que era, qual era o gênero ou coisa do tipo. O único motivo pra ele ter entrado na minha lista foi sua opening.
Sim, esse foi mais um caso que eu apaixonei pela opening e quis assistir o anime. Tem um outro caso bem específico parecido, mas comento em outro momento.
Nessa história nós temos pares de pessoas que morreram ao mesmo tempo e acabam indo para o Quindecim, um bar onde é feito o julgamento delas para saber se irão para o céu ou inferno. Esse julgamento se dá de acordo com a vontade do árbitro que as recepciona. Quando chegam, os recém mortos não tem memória alguma a respeito de algo que envolva sua morte nem sabem que estão mortos. Para se lembrarem disso, acabam passando por alguns jogos, que acabam liberando suas memórias.
Como eu falei, eu comecei a assistir sem saber coisa alguma a respeito da história e confesso que, felizmente, esse anime me pegou logo no início. Já comento de antemão que esse anime não é pra quem está procurando tiro, porrada e bomba, muito pelo contrário. Esse anime é pra você que quer uma história com uma certa profundidade e que faça você refletir sobre alguns aspectos da vida.
Como eu havia falado na sinopse da obra, aqui a gente tem um árbitro que julga as pessoas. Acontece que esse árbitro não é humano. Ele é algo como um boneco vivo. Essa informação é de extrema importância, já que uma das discussões aqui é: até que ponto um ser que não tem sentimentos pode julgar um ser humano. Porém, a gente pode aprofundar um pouco mais isso para: quem somos nós para julgarmos os sentimentos de outra pessoa?
A todo momento somos apresentados a histórias que tratam justamente disso: os sentimentos das pessoas, o que elas estavam passando no momento que elas morreram. Temos mortes bestas, mortes horríveis, naturais, mas todos os que passam por aqui tem sentimentos bem reais e que alguém que estiver assistindo pode se conectar com algum deles em algum momento, tanto por estar passando por algo parecido como por empatia com o que o personagem passou.
Aqui, por mais que tenhamos alguns casos que nos são apresentados, temos a história principal que é desenrolada, que no caso se passa com a assistente do árbitro, a qual ainda não sabe nem o próprio nome, porém, por alguma razão desconhecida, ela sabe que morreu.
Como eu havia falado, as pessoas que ali chegam não tem memórias relacionadas a seus últimos momentos, mas se lembram de todo o resto. No caso da assistente, a única memória que ela tem é que ela está morta.
Poder acompanhar a história da assistente e toda a revolução que ela está levando para Quindecim é muito interessante, porque ela vai crescendo na história de uma maneira que nos faz querer saber mais a respeito de sua vida.
Death Parade foi um anime que eu aproveitei minhas férias para maratonar e não me arrependo, mas, acredito que se eu tivesse assistido um episódio por vez, eu poderia ter mais tempo para pensar mais a respeito do que é apresentado.
Uma outra coisa que talvez tenha atrapalhado um pouquinho minha imersão foi a legenda. Por mais que eu tenha assistido pela Crunchyroll, as legendas estavam em inglês. O que acredito que tenha acontecido foi: Death Parade é um anime da Funimation, logo, quando houve a fusão das plataformas e os animes se juntaram todos na Crunchyroll, alguns acabaram sendo prejudicados, perdendo umas legendas pelo caminho.
Poderia ter assistido em outro lugar? Sim, mas eu pago a plataforma e vou usar. Pra mim não foi um obstáculo tão grande por eu estar acostumada com o inglês, mas caso você não esteja, recomendo que procure um Better Anime da vida para assistir.
Em relação à animação, eu achei tudo bem bonito. Mesmo sendo um anime que não tem tanta ação e que acaba não exigindo tanto de animações mirabolantes, a gente tem uma fotografia bem bonita, com cores bem sóbrias para combinar com o tema um tanto mórbido. É um visual condizente com a temática e eu curti bastante.
Death Parade é, então, um anime para quem busca uma história mais madura e que traga questionamentos que circundam a morte, desde momentos antes dela acontecer até mesmo depois que ela acontece, afinal, a história se passa justamente após essa fatídica hora.
É isso! Espero que eu tenha te ajudado um pouco com esse meu texto sobre Death Parade. Caso queira conversar comigo a respeito do anime, passa lá nas minhas redes sociais ou aparece lá nas minhas lives na Twitch, que acontecem de Segunda a Quinta às 18h e Sábado às 10h.
Matane!
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Os 3 animes que vou acompanhar na temporada de inverno de 2023
Sempre que começa alguma temporada nova de anime, a gente acabe tentando filtrar alguns para assistir, mas quem me acompanha nas redes socais sabe muito bem que estou tendo problemas para acompanhar os lançamentos, já que a vida adulta tá cobrando cada vez mais caro de acordo com que a idade vai avançando.
Eu acabei escolhendo três animes para acompanhar nessa temporada, que são lançamentos, sendo que um deles eu vou assistir com o meu marido, o que acaba entrando na dúvida do quão atualizada estarei nesse.
Vale lembrar que eu peguei esses, mas pode ser que eu acabe acrescentando ou não algum outro, já que ainda não lançaram todos.
Começando a lista, vamos de Tomo-chan wa Onnanoko. Essa é uma comédia slice of life que por algum motivo me chamou atenção o suficiente para acompanhar. Eu achei o primeiro episódio bem divertido e leve. Aqui, Tomo-chan é uma garota tomboy que está naquela fase de entender seus sentimentos e percebe que é apaixonada pelo seu amigo de infância, que só a vê como um brother, aquele parça que tá sempre com ele e coisas do tipo. Acredito que vou me entreter bastante.
O próximo é bem o oposto: Revenger. Esse é um anime de samurai, tem uma pegada mais puxada para o seinen e é uma obra original de animação, ou seja, não foi adaptada de nenhuma outra mídia. Logo no primeiro episódio já temos uma história tensa sendo apresentada, já que Usui foi convocado para assassinar o pai de sua noiva e depois descobre que foi traído e quase é assassinado. Então como o próprio nome sugere, temos uma história de vingança aqui.
E por último, o que eu peguei para assistir com meu marido. O anime mais aguardado dessa temporada: Nier:Automata. Esse é a adaptação do jogo de mesmo nome que ainda faz um grande sucesso. Eu mesma comecei a jogar mas não cheguei muito longe por falta de habilidade. Eu ainda não assisti ao primeiro episódio, mas já vi muita gente comentando que o primeiro episódio é o início do jogo cuspido e escarrado. Como eu não joguei tudo e Mayke nem começou, acho que isso não será uma grande problema pra gente.
E você, pegou muito anime pra assistir nessa temporada? Passa lá na Twitch e bora bater um papo sobre isso! As lives são de Segunda a Quinta às 18h e Sábado às 10h!
Matane!
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Bocchi the Rock
Moshi moshi!
Esses dias passando os stories no Instagram, vi uma cosplayer que eu sigo, a @naoko.cosplay falando do anime Bocchi the rock, que ela estava gostando muito.
Eu já tinha passado por ele algumas vezes, mas como é de banda, eu acabei passando direto, porque não costuma ser o tipo de anime que eu paro para ver. Mas felizmente eu dei uma chance, porque eu gostei demais.
Em Bocchi the Rock temos a Bocchi, ou melhor, a Hitori Gotoh, que é uma garota introvertida e com fobia social que sempre teve problema de se relacionar com as outras pessoas. Ela sempre foi desse jeito, mas Hitori tem o sonho de entrar em uma banda, por causa de uma entrevista que viu quando era criança, em que o integrante de uma banda estava dando uma entrevista e acabou revelando que era um introvertido como ela. A partir disso, ela começou a se dedicar a aprender guitarra e até publicava seus covers na internet, onde era bem conhecida como "guitarhero".
Mas a história do anime começa mesmo quando Hitori acaba aceitando por acidente o convite para entrar em uma banda de uma menina que nunca tinha visto na vida. A partir daqui Hitori ganha o apelido de Bocchi e começa sua jornada para tentar lidar com sua introversão, fobias e mais outras coisas que a atormentam.
Como eu tinha falado, geralmente esse não seria o tipo de anime que eu teria parado para assistir, porém, fico muito feliz por te-lo feito.
Por mais que eu não me identifique com a Bocchi, afinal eu sempre fui mais pro espectro mais extrovertido, acompanhar o crescimento dela, mesmo nas coisas mais simples, foi muito divertido. E não só isso: ver que podem existir pessoas que entram na sua vida só pra te ajudar a ser uma versão ainda melhor de si mesmo.
Nijika e Ryou, que são as outras integrantes da banda são personagens bem diferentes uma da outra e cada uma, a seu jeito, faz Bocchi se encontrando e se encorajando com o passar tempo. Nijika é uma garota bem positiva, que gosta de colocar as pessoas para cima, já Ryou é sarcástica e tem uma certa conexão com Bocchi, como se tivesse exatamente o que falta na nossa protagonista.
A última a se juntar, ou melhor, a voltar para a banda, é a Kita, uma garota popular que é da mesma escola de Bocchi e que foi a antiga guitarrista da banda, que acabou fugindo justamente por não saber tocar guitarra.
Uma coisa muito legal que eu senti em Bocchi foi que as situações não eram forçadas e as meninas se entenderam muito bem com a Hitori, tentando deixá-la à vontade e ao mesmo tempo tentando ajudá-la com seus problemas de socialização. Óbvio que existem situações em que a gente claramente vê que Bocchi está desconfortável, mas logo depois ela vai percebendo o quão bom é, estar rodeado de pessoas que se importam com você.
Então mais do que um anime sobre uma menina que precisa vencer sua introversão, é um anime sobre pessoas especiais que entram na sua vida de modo inesperado e que podem te ajudar muito mais do que você imaginava.
Além disso tudo, uma outra coisa que gostei muito é a parte visual, já que além da animação tradicional, temos algumas cenas live action, com stop motion, bem no estilo do que fizeram com o Incrível mundo de Gumball. Achei muito legal, porque acaba trazendo, através de recursos visuais diferenciados, uma outra dimensão para as muitas emoções que Bocchi passa o tempo inteiro.
E eu também não poderia deixar de mencionar as músicas. Achei as letras muito legais e senti que elas conversaram melhor comigo do que as músicas que geralmente tem nesse estilo de anime, principalmente levando-se em consideração que a Bocchi nunca teve uma vivência muito amigável na escola.
Então é isso! Espero que tenha te ajudado de alguma maneira com esse review!
Matane!
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Romantic Killer
Moshi moshi!
Se você curte acompanhar lançamentos de animes, sabe que recentemente entrou o Romantic Killer na Netflix.
Confesso que quase todas as vezes que eu entrava na Netflix ele aparecia como recomendado pra mim e eu sempre ficava com o pé atrás de dar uma chance ou não a ele, já que, pra mim, estava na cara que era um anime de romance.
Até que vieram as minhas "férias" e eu resolvi pegar para assistir como quem não quer nada e acabei gostando muito mais do que imaginava.
Aqui em Romantic Killer nós acompanhamos a Anzu, uma garota ali do ensino médio que tem uma vida simples mas muito feliz com suas três paixões: videogame, chocolate e gatinhos, mais precisamente seu próprio gato, o Momohiki, porém um dia tudo muda, porque enquanto estava jogando um game de encontro, um ser chamado Riri aparece para ela, anunciando que era a primeira cobaia do um projeto que faria ela se apaixonar pela primeira vez. Acontece que, para isso acontecer, ela será privada das suas três paixões.
Obviamente que Anzu logo no início fica super confusa e acha que tudo é brincadeira, mas assim que Riri some com todos os objetos de sua felicidade, ela se dá conta que tudo aquilo ali é sério e resolve que vai tentar atrapalhar todos os planos daquela criaturinha, fazendo de tudo para não se apaixonar.
Eu confesso que esse anime me pegou logo no primeiro episódio. Ele é leve, divertido sem ser forçado e a Anzu é uma personagem extremamente carismática. Acho que o fato dela fazer as associações a todo momento aos jogos de encontro que ela joga dão um toque divertido pra história e gera uma ótima identificação pra quem nunca jogou, como é o meu caso. Sim, eu nunca parei para jogar um date sim, paciência.
Outra coisa que eu gostei muito nessa história é que, por mais que a aproximação dela com os ikemen seja forçada por Riri, ela acaba desenvolvendo um vínculo com eles, a ponto de todos evoluírem internamente como pessoas, tanto que todos percebem isso.
Então assim, mesmo tento umas partes bem forçadas, dignas de um date sim e com a própria Anzu apontando isso, que foi mais uma coisa que me cativou bastante, a gente consegue se apegar a todo mundo ali.
No caminho da Anzu acabam aparecendo 3 ikemen, o Kazuki, Hayami e o Koganei. Eles são bem personagens clichês de histórias românticas que poderiam fazer uma garota se apaixonar. Tirando o fato deles serem lindos, Kazuki é o frio sedutor que as meninas correm atrás e são descartadas, Hayami é o atleta tímido que todas amam mas ele não enxerga e o Koganei é o riquinho metido que acha que todas as garotas tem que cair a seus pés.
De todas as aproximações que rolaram aqui, a do Koganei foi a mais forçada de todas, definitivamente, já a o Kazuki foi, pra mim, a mais legal de todas. Fora que eu acho essa a relação mais legal de todas.
Só que, além de toda essa parte da comédia, nós temos um pouco do background de cada um deles, o que aprofunda mais ainda os personagens e nos ajuda a ser empáticos com eles. Fora que até momentos de tensão rolam nessa história, tensão em um nível que me pegou bem de surpresa, porque achei que seria bem comédia romântica e acabou sendo um pouco mais profundo que isso.
Enfim, Romantic Killer é uma anime que vale bastante a pena assistir mesmo que você não curta tanto comédias românticas. Ele é bem divertido, não tem a parte melosa da galera apaixonada e a gente acaba vendo uma rede de suporte muito legal acontecendo ali, o que eu achei que deixou a história ainda mais especial.
Então é isso! Espero que eu tenha te ajudado de alguma forma com essa review!
Matane!
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Exército do Amanhã
Moshi moshi!
Recentemente entrou na Netflix Ming yat zin gei, que ficou conhecido como Exército do Amanhã aqui no Brasil.
Essa é uma produção de Hong Kong do diretor Yuen Fai Ng que é especialista em efeitos especiais. Inclusive, guarda essa informação, porque ela será relevante lá pra frente.
Bom, bora lá para o plot! Aqui nós temos B-16, uma Hong Kong futurista que está ameaçada por ser de outro mundo que eles chamam de Pandora, que veio por causa de um meteoro que atingiu a cidade.
B-16 já estava sofrendo com a poluição atmosférica por causa de muitas experiências com armas tecnológicas militares, levando o governo a criar coberturas para proteger a população.
Para tentar conter Pandora, que cresce a cada chuva, o governo organiza uma operação especial para resgatar um composto químico e jogá-lo nos pistilos, para parar seu crescimento e fazer com que Pandora possa ser usada para purificar o ar, dispensando a necessidade dos domos que protegem B-16.
Se parar para analisar, o plot da história é relativamente simples: uma ameaça alienígena que precisa ser detida, mas temos um desenvolvimento muito fluido que coube até mesmo um plot twist na narrativa.
Os agentes que conduzem a história são bem carismáticos e tem uma atuação bem competente.
O que me chamou mais atenção nesse filme, de fato, foram as sequências de ação extremamente bem feitas, mas tenho que confessar que, quando estava assistindo, me senti em um vídeo game. Não só se tratando do CGI muito bem utilizado nas cenas de luta e nos aliens, mas também em diversos ângulos de câmera que foram utilizados, trazendo a primeira pessoa, trazendo a visão de dentro do visor dos exoesqueletos dos agentes também.
Como eu havia falado lá no início, o diretor do filme é diretor de efeitos especiais, então ele conseguiu aplicar muito em Exército do Amanhã, tanto que esse filme demorou 3 anos para ser finalizado.
Então assim, não espere uma história super elaborada, afinal, é uma ficção científica com alienígenas, mas se você quer um filme para se divertir e se sentir em um jogo sem precisar jogar, eu recomendo bastante Exército do Amanhã.
Te vejo na próxima, matane!
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Gen pés descalços
Moshi moshi!
Dessa vez trouxe um filme com uma história um tanto pesada, mais precisamente passada no fim da Segunda Guerra Mundial, quando Hiroshima foi atingida por uma bomba nuclear.
Hadashi no Gen, título original da obra lançada em 1983 baseada no mangá de mesmo nome lançado entre 1973 e 1985, acompanha Gen, um garotinho que está passando por momentos bem complicados com sua mãe, pai e irmãos por causa da escassez que a Segunda Guerra instaurou.
A situação é ainda mais complicada porque a mãe de Gen está no fim da gravidez e descobre que está desnutrida. Com isso, Gen e seu irmão acabam se envolvendo em uma confusão ao tentarem roubar uma carpa quando ouvem o vizinho dizendo que sangue de carpa acabaria com a desnutrição de sua mãe. Mesmo com essa confusão, eles acabam ajudando sua mãe por um tempo.
Mas, como estamos falando de uma das principais tragédias que se abateu no Japão, essa ajuda não vale de muita coisa quando a bomba cai em Hiroshima e Gen vê a tragédia à sua volta.
Com a queda da bomba, o garoto se vê obrigado a lutar por sua vida e pela de sua mãe, que acaba dando luz à uma garotinha em meio à um cenário devastado, com corpos mortos para todos os lados.
No filme existe uma narração que vai nos contando coisas pontuais a respeito daquele período, desde a situação do Japão na guerra até a quantidade de pessoas mortas na bomba, as pessoas que foram afetadas e por quantos anos as pessoas ainda sofreriam reflexos da tragédia, afinal, o filme se passa um pouco menos de 40 anos após a rendição do Japão.
Nesse filme temos altos e baixos, levando-se em consideração que estamos falando de uma situação de guerra. Em alguns momentos temos Gen em uma situação de alívio, trazendo aquela ponta de esperança, já em outros, o desespero bate e nos relembra da tempestade que está passando por ali.
Talvez por eu ter falado que esse era um filme da Segunda Guerra, você possivelmente lembro de Túmulo dos Vagalumes, do Studio Ghibli. A grande diferença entre os dois é que o filme de Isao Takahata te mostra uma realidade muito mais dura e crua, enquanto a obra de Mori Masaki nos mostra a pequena parcela que conseguiu sair daquela situação.
Uma última coisa que eu queria apontar aqui é a animação em si. Ela é bem nos moldes de desenhos como Astroboy, que por sua vez foi muito inspirado em desenhos americanos da década de 1920 e 1930, o que não era mais tão comum na década de 1980, que foi quando filme saiu.
Então é isso! Espero que eu tenha te ajudado a conhecer mais uma obra que você se interesse!
Te vejo na próxima, matane!
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O Troll da Montanha
Moshi moshi!
Trouxe mais um filme fora da rota americana pra cá, e mais um que está disponível nesse momento no catálogo da Netflix.
O Troll da Montanha, ou apenas Troll, pelo título original, é um filme norueguês que saiu esse ano.
Juntando os pontos só com essa breve introdução você já deve imaginar que temos um troll em terras norueguesas certo? Bom, temos isso sim, mas o buraco é um pouquinho mais embaixo.
Em Troll da Montanha nós acompanhamos a paleontóloga Nora, que é chamada às pressas depois de notarem algumas marcas estranhas na terra depois de uma explosão em um túnel que estavam escavando em uma montanha.
Nora logo identifica essas marcas como pegadas, mas é alvo de chacota, até todos se confrontarem com a criatura que foi desperta por causa dessa explosão.
Com isso, a paleontóloga acaba revisitando sua infância quando vai encontrar seu pai e pedir auxílio para descobrir que criatura é aquela, mesmo que lá no fundo ela já saiba a resposta.
Trazendo um pouco da mitologia dos trolls, contando sobre sua origem, suas fraquezas e contra que eles lutam, O Troll da Montanha nos apresenta um pouco da cultura norueguesa através um filme de ação e aventura com uma pitada de suspense.
Uma coisa que eu achei muito interessante nesse filme é que, logo no início, existe a apresentação do mito, quando temos uma cena entre Nora ainda criança e seu pai, onde ele conta a respeita da lenda dos trolls enquanto olham para uma montanha que aparenta ter rostos de vários deles. Ali a gente já consegue entender um pouco a respeito da história e do quanto ela é importante para aqueles dois, principalmente para o pai.
Outro ponto aqui, que eu acabei pegando, foi uma certa crítica aos avanços que são forçados para cima de certos lugares que são considerados sagrados para muitos povos, além da utilização do progresso como desculpa para interferir na natureza.
Quando eles vão detonar uma parte da montanha para dar continuidade ao túnel, temos várias pessoas protestando para que essa ação pare e são completamente ignorados. Mas, como você já sabe, essa explosão deu bem errado e acabou acordando o troll, o que a gente pode fazer uma analogia à própria natureza revidando os males que o ser humano está fazendo à ela.
Outro ponto que não vou me aprofundar muito para não dar nenhum spoiler, é o fato da "natureza querer retomar seu lugar". Essa frase fará todo sentido mais ou menos da metade para o final, quando uma parte bem importante da trama é revelada.
O Troll da Montanha é um filme simples, despretensioso e que vale a pena assistir quando você quer dar uma relaxada e quer aproveitar para xingar militar (sim, tem espaço pra isso nesse filme).
Caso tinha dúvidas sobre assistir ou não, eu espero ter ajudado!
Te vejo na próxima, matane!
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Kamen Rider Build Novo Mundo: Kamen Rider Cross-Z
Moshi moshi!
Caso você costumava me acompanhar pelo Youtube, sabe que eu comecei a assistir tokusatsus, mais precisamente Kamen Rider. Recentemente soltei um vídeo sobre Kamen Rider Build, o segundo KR que assisti e agora assisti dois filmes que desenrolam um pouco mais da história depois dos acontecimentos do fim da série.
Dito isso, saiba que esse texto terá spoilers de Kamen Rider Build, já que o filme que comentarei nesse post e o outro que trarei em um post mais pra frente, são consequência do que aconteceu no final da série.
Em Kamen Rider Build Novo Mundo: Kamen Rider Cross-Z temos a chegada de uma nova ameaça: um ser chamado Killbus, que a gente descobre ser o irmão mais velho de Evolt, o vilão de Kamen Rider Build.
Quando assistimos a série, sabemos que Banjo é um dos recipientes de Evolt, ele tem um pedaço de Evolt dentro dele, e quando Killbus chega ao Novo Mundo, ele vai em busca de Banjo, falando sobre finalmente ter encontrado Evolt. De início eu fiquei um tanto confusa, já que no fim da série tinha sido mostrado que a ameaça de Evolt havia sido neutralizada quando o mandaram para uma fenda fora da órbita terrestre, mas adivinha? Evolt ainda estava no corpo do Banjo e sai para brigar com o irmão.
Uma coisa eu tenho que falar: esse filme é bem mais leve que a série, quase como um alívio em relação à tudo o que rolou por lá. Aqui temos o Evolt ajudando nossos Riders quando é interessante para ele (meio que do mesmo jeito que acontecia na série). A relação dele com o irmão também é algo a se prestar atenção, já que Killbus diz que Evolt roubou a Caixa de Pandora dele e que foi por isso que ele veio para o Novo Mundo.
Uma outra coisa que eu gostei muito desse filme foram as lutas. Acredito que por ser um filme, ele tenha recebido um investimento diferente (isso acontece com várias franquias, seja aqui no ocidente ou lá no oriente), então assim, as lutas de Kamen Rider Build New World: Kamen Rider Cross-Z são super bem coreografadas, os efeitos tem uma qualidade muito daora e as armaduras, que geralmente são as minhas paixões, estão muito bonitas também.
Como você deve ter percebido, nesse filme, o protagonista acaba sendo o Banjo e aqui a gente tem ele usando uma nova forma de sua armadura, a Galaxy, que eu achei incrível e muito roubada, afinal, ele consegue abrir um buraco negro para se teleportar! Fora que a forma do Killbus também é incrível, já que é uma armadura de aranha.
Enfim, eu curti muito o filme e achei um ótimo one shot, que traz um pouquinho mais dos Riders e de novas formas, coisa que eu curto mais, afinal, upgrades sempre são bem vindos!
Espero que a leitura até aqui tenha sido prazeirosa.
Te vejo na próxima, matane!
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Quando a paranoia toma conta de tudo - Paranoia Agent
Moshi moshi! Hoje eu quero falar de um anime que ficou na minha lista para assistir durante um bom tempo e que confesso que eu demorei mais do que o esperado para terminar: Paranoia Agent.
O anime Paranoia Agente tem 13 episódios e é do já conhecido Satoshi Kon, responsável por obras como Perfect Blue e Paprika.
Em Paranoia Agent temos a Tsukiko, uma ilustradora que criou Maromi, um bichinho que caiu no gosto de todo mundo e se tornou um mascote extremamente querida. Acontece que Tsukiko está em um momento delicado, já que está sofrendo pressão no trabalho para criar um novo mascote, que seja tão adorado quanto Maromi. Chegando próximo ao término do prazo estipulado, Tsukiko sofre um "atentado” contra sua vida.
O responsável é um garoto que passa a ser conhecido como Shonen Bat, tendo em vista que mais ataques como o Tsukiko começam a ocorrer nas redondezas.
Quando os ataques começam a ocorrer com mais frequência, a polícia começa a procurar alguma ligação entre as vítimas. Eles até acham uma ligação ou outra, mas acaba que nada é conclusivo, o que vai deixando tudo cada vez mais nebuloso.
Essa é mais uma obra do Satoshi Kon que foi feita para mexer com a nossa cabeça e nos fazer refletir em relação às coisas que acontecem aqui.
Como eu falei, a polícia começa a procurar algo que liga uma vítima à outra, uma ligação racional, porém, o que as une de verdade é toda a confusão que está em suas mentes no momento que foram atacadas pelo Shonen Bat. É como se, ser atacado pelo Shonen Bat tirasse um peso das costas dessas pessoas. A gente pode comparar com uma situação de que você tem um trabalho para entregar no dia seguinte e recebe uma mensagem avisando que o prazo foi prorrogado, te dando mais um respiro. Os ataques do Shonen Bat traziam essa sensação de alívio àqueles que chamavam inconscientemente por ele.
Com essa alegoria, Satoshi Kon nos alerta para certas atitudes que temos quando nos encontramos em alguma situação que achamos que não conseguiremos sair, procurando por alguma solução rápida e indolor, um Deus Ex Machina, que vai fazer com que a gente se livre do problema que nos aflige e tudo ficará bem, como deveria ser. Esse alerta serve para nos ajudar a abrir os olhos e ver que muitas vezes, a nossa paranoia cria monstros enormes para coisas que não precisavam ser tão assustadoras.
É engraçado como certas obras caem no nosso colo nas horas certas e nos fazem pensar tanto no significado delas. Dependendo do momento da vida que você está, essa obra possa se mostra de maneira diferente, te fazendo enxergar apenas o lado fantástico, o lado da imaginação de uma pessoa que foi muito longe, ou você pode estar em um momento parecido com o meu, e enxerga significados além da conta.
O fato é que Satoshi Kon sempre traz muitas questões que são abertas à interpretação em suas obras, então vai de cada um absorver e se identificar com cada coisa que foi passada ali.
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Voltando a ficar por aqui, talvez.
Bem, as coisas estão ficando cada vez mais corridas para o meu lado, então, é possível que eu acabe transferindo o meu conteúdo gravado para cá, em forma de texto.
Eu obviamente não quero parar de criar conteúdo relacionado às coisas que eu gosto de assistir, mas temos que ser sinceros: fazer vídeo para youtube demanda MUITO tempo. É roteiro, é gravação, edição, postagem. Fora o tempo investido em pesquisa, consumo de conteúdo... enfim.
Eu atualizei essa página com todos os vídeos que saíram até agora, possivelmente eu grave algo como uma despedida lá pro canal e traga pra cá, até para deixar como uma explicação, mas sendo sincera, não sei se é um conteúdo que eu quero deixar por lá. Acho esse tipo de vídeo meio deprimente, sabe.
Enfim, vou tentar escrever pelo menos uma vez por semana aqui, para manter atualizado e para ter esse canto aqui como um escape, quando a cabeça estiver super cheia.
Espero te ver por aqui de vez em quando.
Até breve!
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E a brincadeira de assistir tokusatsu segue!
Dessa vez assisti Kamen Rider Build e assim, devo adiantar que a história é incrivelmente boa!
Kamen Rider Build é relativamente decente, então pra gente que está começando agora, é bem interessante, já que temos alguns visuais que "fazem mais sentido" dentro do que estamos costumados assistir, mas confesso que estou ansiosa para já pegar um das antigas para assistir.
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Olha só quem saiu rápido dessa vez!
O Diário de One Piece de Thiller Bark está aí e eu falo minhas impressões, o que eu curti e o que foi mais marcante nesse arco do terror de One Piece.
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Há um tempo vi uns comentários sobre Kitanai Kimi ga Ichiban Kawaii ser polêmico e resolvi que esse mangá entraria para minha lista de leitura.
Finalmente finalizei e devo dizer que muitos sentimentos acabaram sendo colocados em jogo nessa história.
Nesse vídeo eu conto um pouco sobre a história de Kitanai Kimi ga Ichiban Kawaii e sobre as minhas impressões sobre como a história é passada e como eu lidei com ela.
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Reassistindo Inuyasha em live me bateu a pergunta: será que os animes eram melhores quando eu era criança ou eles só nunca foram tudo isso?
É fato que a nossa percepção de mundo pode fazer com que uma mesma história tenha pesos diferentes em diversas épocas da nossa vida, mas e aquelas histórias que não tem tanta profundidade e que tanto gostávamos quando éramos crianças? Eram boas de verdade?
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E temos mais um capítulo do nosso Diário de One Piece e dessa vez temos Water 7, a tão esperada saga.
Pra ser sincera, teria muito mais coisa para falar, porém, iria ficar um vídeo gigante, então caso você queira que eu fale de algo em específico a respeito dessa saga, deixa aí nos comentários!
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Depois de um mês que estreou, finalmente trago minha review sobre o anime Cyberpunk Edgerunners.
O anime inspirado no universo de Cyberpunk 2077 traz a história de David e como ele se tornou um membro dos cyberpunks, além de mostrar Night City, a cidade do jogo da CD Projekt Red.
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E enfim eu assisti o meu primeiro tokusatsu! Falando oficialmente, claro, porque sou cria de Power Rangers que passava na TV Globinho (RIP).
Bom, nesse vídeo eu falo um pouco sobre como foi o meu primeiro contato com um Kamen Rider, o Kamen Rider Gaim.
Por influência do pessoal das lives, eu comecei a assistir e não quero mais parar! Então aqui eu falo um pouco sobre os personagens, a história e o que eu senti assistindo Kamen Rider Gaim.
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