zagunn

[zagunn]

⠀⠀𓂅 ×⠀⠀Foi com um suspiro desanimado que Zagan se dirigiu à mesa de bebidas para, mais uma vez, pegar outra taça daqueles tão sem graça drinks não alcoólicos servidos no casamento. Os khajol conseguiam tirar a diversão até disso. Estava tão entediado que quase desejava que alguma confusão acontecesse, uma briga, qualquer coisa que pudesse movimentar aquele evento. Porém, quando tentou puxar conversa fiada com a mulher se servindo ao seu lado, foi surpreendido por sua reação explosiva. É claro, não o suficiente para que largasse a taça meio cheia em suas mãos, mas levantou a outra mão em sinal de rendição, mesmo que tivesse um sorriso ligeiramente zombeteiro nos lábios. — Tá bom, calma lá, tenho certeza que você ia fazer um grande estrago com essa taça jogando ela em mim ou sei lá o que você está pensando em fazer. — disse, apontando para a arma improvisada nas mãos da moça, sua reação, mesmo que exagerada, não o surpreendendo nem um pouco. Estava acostumado a esperar sempre o exagero quando se tratava dos khajol. — Sim, claro, e os seus guarda-costas vão fazer exatamente o quê com um homem que só está bebendo e tentando te perguntar sobre o tempo, posso saber? Porque te garanto que se eu quisesse te atacar ou algo assim, não iria fazer isso na frente de todas essas pessoas. — disse a última parte de maneira debochadamente didática, como um professor que explicava algo para um aluno relativamente lento (e Zagan tinha certa experiência com isso, muitas vezes sendo ele o aluno relativamente lento). — Então estou curioso. Por que alguém iria atentar contra você, que sequer é a noiva ou uma princesa, no meio de um casamento?

Starter aberto

Para khajols

Talvez a única coisa changeling que não havia assustado e que parecia lhe agradar naquela celebração era a árvore para escrever seus desejos aos noivos, por isso havia se aproximado para escrever algo minimamente positivo a noiva já que era forçada a estar naquele evento. Claro, apenas se aproximou quando viu que muse estava por perto, por que não queria ter de lidar diretamente com nenhum changeling. ❝É difícil, não é? Pensar em algo minimamente bom para se desejar ao noivo também.❞ Não pode evitar de comentar, mesmo que não odiasse o noivo em questão, ainda tinha seus receios e temia que ele fosse apenas machucar e magoar Lady Hannah, por que era esse tipo de comportamento que atribuía ao povo dele. ❝Ainda acho que não foi de bom tom o Imperador me obrigar a estar presente aqui dada a minha história... Mesmo me fornecendo mais guarda costas, ainda não me sinto segura no meio dessa hostilidade deles... Você se importa de me fazer companhia por um tempo? Não quero ficar sozinha.❞

Para changelings

Havia se direcionado a mesa de bebidas atrás de uma taça de água, considerando que estava com um pouco de calor e morrendo de sede. Se distraiu enquanto bebia do líquido refrescante, pânico se instaurando quando notou que não conseguia ver nenhum de seus guarda costas por perto, se perguntando se havia os despistado não intencionalmente em meio a sua quase corrida até a mesa. Contudo, ao ser abordada por muse tão subitamente o susto foi inevitável, o suficiente para que ela segurasse a taça vazia que tinha em mãos como se fosse uma arma na direção de muse. ❝Dê mais um passo e eu juro que te acerto com isso!❞ Exclamou sem confiança alguma, o corpo feminino tremia levemente e ela se encolhia contra a mesa completamente em pânico, os olhos arregalados olhando ao redor em busca de qualquer ajuda que fosse. ❝Saiba você que eu tenho ótimos guarda costas e eles estão... Bem, eles estão por aqui em algum lugar!❞

[zagunn]

⠀⠀𓂅 ×⠀⠀O tempo não parecia passar rápido o suficiente e aquele evento estava começando a parecer que nunca teria um fim. Tudo o que Zagan queria era ir embora, mas com certa amargura foi lembrado que o seu conceito de ir embora nunca seria alcançado com todos eles presos em Hexwood pelo que, agora, parecia ser o resto de seus anos de estudo, amargando o seu humor. Não era do tipo que odiava festas, mas odiava as festas dadas pelos khajol. E por maior que fossem os esforços para aquilo parecer ter elementos de uma festa changeling, ainda era tudo muito terrivelmente khajol e isso tornava tudo aquilo muito entediante, então só lhe restava andar por aí. Quando notou o colega de classe com uma expressão muito mais azeda que a sua, aproximou-se para tentar puxar assunto, sendo recebido pelas palavras rudes de Oberyn. — Calma aí, cara, eu vim em paz. — tentou apaziguar a situação ao levantar as mãos em um sinal de rendição. — Só vim saber se queria uma companhia na amargura, mas parece que você está odiando tudo isso muito mais que eu.

status: aberto

evento: the wedding of the century

Oberyn perambulava pelo casamento como um limão azedo em forma humana, o uniforme habitual amarrotado e sujo como um claro sinal de seu desprezo por toda aquela encenação. Nem sequer se deu ao trabalho de lavá-lo—até parece que apoiaria aquela união ou qualquer outra. Amor? Não acreditava nisso. Nunca acreditou. Ainda assim, havia algo naquele evento que o deixava inquieto, algo que normalmente conseguia evitar: a lembrança do desprezo de seu pai, um khajol que jamais o quisera. O pensamento corroía em silêncio enquanto observava a celebração. Se perguntava se a criança que nasceria dessa união teria o mesmo destino que o seu—rejeitada, sozinha, sem pertencer a lugar algum.

Foi tirado de seus devaneios por uma voz que o irritou instantaneamente. Ele virou o rosto com uma expressão de puro desdém antes de responder, os olhos estreitados. "Você não é muito inteligente, não, né?" resmungou, cruzando os braços. "Take a guess, does it look like I’m having fun, genius?!"

[zagunn]

⠀⠀𓂅 ×⠀⠀Era difícil dizer quanto tempo mais Zagan aguentaria toda aquela festa antes da cerimônia propriamente dita começar, já estava terrivelmente entediado e nem mesmo conversar com as pessoas parecia lhe dar alguma animação, já começando a sentir sono diante da falta do que fazer. Seu objetivo de ir até o corredor mudar os ares, porém, foi bruscamente interrompido pelas palavras da khajol que o salvava de se colocar em uma situação extremamente constrangedora. — Ah é? Quanta... Animação. — comentou em um tom intrigado ao olhar na direção do corredor, perguntando-se que tipo de trauma aquela mulher havia acabado de sofrer ao interromper aquele tipo de coisa. — Acho que as pessoas estão loucas para serem as próximas na lista de casamentos, mas tenho certeza que isso seria mais efetivo procurando aquela mulher com as rosas do que se esgueirando em corredores. — disse, em um tom brincalhão.

OPEN STARTER.

"oh não!" a exclamação acabou sendo alta demais, denunciando o susto com a cena inesperada. "sinto muito, eu não pensei que... esquece, eu vou..." começou a falar, mas desistiu no meio da frase, virando de costas para sair dali o mais rápido possível. melike pretendia dar uma olhada nos detalhes da decoração escolhida no corredor das estátuas, mas não esperava encontrar um casal tão entretido um no outro e usando uma das estátuas como apoio para isso. mais um pouco e certamente iriam derrubá-la. a khajol se apressou para sair do corredor, acabando por se encontrar com muse que pretendia adentrá-lo. "eu pensaria em outro caminho, se fosse você." inclinou a cabeça para trás, indicando discretamente o que tinha acabado de testemunhar. "tem gente ali que eu acho que não gostaria de ser interrompida… novamente." mordiscou o canto do lábio, tentando conter a risada que agora queria escapar, após lembrar da situação. "é um casamento e o amor está no ar... se é que me entende."

[zagunn]

⠀⠀𓂅 ×⠀⠀Explorar cuidadosamente o lugar fazia parte da jornada de observação de Zagan pelo local. Achava tudo aquilo engraçado, para dizer o mínimo. Era tão obviamente pomposo que ficava difícil não achar que o evento era uma fachada para algum movimento político, mas ele não se atrevia a sair por aí expressando esse sentimento. Então apenas se conteve em observar o comportamento alheio, especialmente dos noivos, mas também queria medir o que as outras pessoas pareciam achar de tudo aquilo. Quando entrou na sala de orações, não tinha exatamente o objetivo de tentar ter visões ou o que quer que fosse, mas foi surpreendido pela fala de Aylara, que o fez soltar uma risada diante da irritação da colega de classe. — O quê, você precisa de tanta concentração assim para orar que não pode ter outra pessoa respirando ao seu lado? — zombou, pois era claro que ela estava ali para se esconder e não para se comunicar com Erianhood. Tirou os sapatos e se aproximou, sentando-se no chão a alguns metros dela. — Bom ver que você está se divertindo, esse tipo de evento parece ser exatamente a sua cara.

OPEN STARTER.

quando chegou naquela sala, fez o que mandava a tradição e lançou seus sapatos longe sem a menor cerimônia. não por devoção, mas simplesmente porque não aguentava mais usá-los. caminhou até o centro da sala, fechando os olhos por um instante ao sentir o vento frio que entrava pelo teto aberto tocar seu rosto. pelo menos aquilo fazia valer a pena estar ali. não demorou para se sentar no chão, erguendo o vestido acima da metade das coxas, sem se preocupar. apoiou as mãos no chão e ergueu a cabeça, fixando os olhos no céu estrelado, absorvendo o silêncio. toda aquela festa parecia um desperdício de tempo e paciência. o que o imperador estava querendo, afinal? por que raios forçar a aproximação de pessoas que não se suportavam? ou talvez... o problema fosse só ela mesma e sua completa falta de interesse por esse tipo de coisa. não acreditava em amor e naquela cerimônia. simples assim. bom, que seja. ficaria ali isolada pelo maior tempo possível. ou assim esperava, pois como nunca teria sorte, ouviu passos se aproximando. naquele momento, se esqueceu completamente que aquele era um lugar para orações e não para descanso. "sinto muito, sala ocupada."

[zagunn]

⠀⠀𓂅 ×⠀⠀Havia uma certa confusão em um evento que misturava tanto da cultura estranha e engessada dos khajol com a vivacidade da cultura changeling. A todo momento Zagan se pegava olhando ao redor intrigado enquanto pensava "é assim que essa gente festeja casamentos?" e, mesmo que geralmente fosse alguém sociável, naquele evento o cavaleiro estava se limitando a se colocar como um observador. Tentando ler nas entrelinhas políticas o que todo aquele circo significava, porque não era tão ingênuo a ponto de pensar que não havia motivos por trás de todo aquele circo. Por isso, quando notou a princesa falando consigo, abriu um sorriso quase sarcástico, devolvendo sua análise de cima abaixo após fazer uma reverência rápida. — Olá, alteza, não havia percebido sua presença. — o tom em que dizia aquela era quase zombeteiro, como se considerasse o título um apelido jocoso. — Comigo não há problema algum, mas vejo que vossa alteza parece estar fugindo de alguma coisa. Não é fã de grandes multidões? Ou está evitando alguém específico? — deu uma bebericada em sua sem graça bebida não-alcoólica ao dizer aquilo, analisando a postura rígida de Delyth e então olhando ao redor, procurando por algum perseguidor ou algo que pudesse tê-la feito se encolher daquela forma, os olhos repousando na sacerdotisa das rosas que parecia ter acabado de desistir de ir em sua direção. — Ah, eu vejo, não quer ser a próxima a pisar no altar, presumo.

Não existia um momento melhor para a primogênita do imperador, escolhida de Juno, do que um casamento. Amiga da noiva, bridesmaid, vestida em tom azul e o mesmo olhar gélido, mas que estava acompanhado de um sorriso raro e genuíno. Isso é, até ela sumir. Talvez fosse a esperança meio infantil de que poderia se tornar uma sacerdotisa intocável e pra sempre solteira, mas quando viu uma das garotas de Vênus com uma flor em sua direção, Delyth sumiu mais rápido que um raio de júpiter. Se MUSE estava a procurando ou era apenas um desafortunado que topou com a princesa atrás da pilastra, isso não importava, pois o suspiro fundo e assustado era incomum e indicava um comportamento secreto. "— Olá....eu....." Murmurou perdida por alguns segundos, antes de ajeitar a postura e lançar aquela mesma expressão de que tinha tudo sob o controle. "— Algum problema? Eu estava...tomando um ar." Sim, atrás de uma pilastra, completamente imóvel. "— Algo lhe aconteceu? Posso ajudar?" O olhar de cima a baixo indicava curiosidade e certo julgamento. Ela estava se escondendo, mas o que Muse estava fazendo ali?

[zagunn]

"Storms come and go, but the sea always remains."

Nem em um milhão de anos Zagan esperaria ouvir algo que o tocasse tão fortemente saído da boca de um khajol. "Sábias palavras." foi sua resposta nem um pouco brilhante, mas a verdade é que não tinha o que acrescentar. Como alguém que havia crescido no mar e se conectado com um dragão do mar, ele se identificava com aquilo profundamente, mas não imaginaria que algum deles pudesse se identificar também. Talvez nem todos fossem pessoas esquisitas e superficiais, afinal.

[zagunn]

"there's definitely plenty of room for improvement."

Franziu o cenho ligeiramente ofendido ao olhar para a princesa. Observou sua pequena figura de madeira de Rán que havia acabado de esculpir. É claro que não era perfeita, não tinha cinquenta anos de experiência como o avô, mas definitivamente não era ruim. "Ah é, e o quê você melhoraria nela?" perguntou, sem esconder o tom de defensiva na voz.

[zagunn]

What is their body language like when they talk to somebody? Are they the type of person to stand close to the other? Do they keep eye contact? Are they the type to touch the other on the shoulder or arm?

Zagan é sempre visto conversando de maneira confiante e relaxada, quando fala com alguém de maior autoridade, demonstra uma postura aprumada, mas na maior parte do tempo está relaxado, não tem problema em manter contato visual, mas não gosta de toques. Por isso se incomoda ao conversar com alguém que tenha a mania de tocar no ombro ou nos braços e discretamente se afasta alguns passos quando isso acontece.

[zagunn]

❛  why can't you just act like a normal person?  ❜ (freyja)

"Ouch?" colocou a mão no peito em uma falsa demonstração de ter se ofendido com a pergunta. "Eu estou agindo perfeitamente dentro do meu normal, obrigado. Não tenho culpa se você é quem interpreta todas as minhas palavras com sarcasmo."

[zagunn]

ㅤㅤ ㅤㅤㅤ ㅤ despertar dos poderes

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤ task 003 — @aldanrae

𝑰n the end 𝑨s my soul's laid to rest 𝑾hat is left of my body 𝑶r am I just a shell?

A náusea o acordou antes que outra coisa o fizesse. De início, Zagan viu aquilo como um bom sinal. Estava tão acostumado a acordar com pesadelos que acordar abruptamente de forma a sequer se lembrar se havia sonhado com alguma coisa era algo reconfortante, para dizer o mínimo.

Até ele perceber a náusea.

Não era estranho ao sentimento de se sentir nauseado. Passou quase toda a sua infância em um barco de pesca e, como qualquer pessoa, já ingeriu alimentos que não caíram bem. Mas aquela sensação era diferente. Era como se todo o conteúdo de seu estômago estivesse se convertendo em ácido. Era uma sensação nauseante e incômoda.

Levantou-se cambaleante, procurando pelo jarro com água que mantinha no quarto, os membros parecendo estar em chamas por dentro, como se o ácido em seu estômago estivesse se espalhando pela corrente sanguínea.

Serviu-se com as mãos trêmulas, a água respingando na mesa de madeira devido ao tanto que era chacoalhada dentro do copo. O changeling ansiava pela sensação de alívio que um bom gole d’água lhe traria, mas ela nunca veio.

No momento em que a água tocou em sua língua, pôde senti-la transformando-se em outra coisa. O pungente sabor azedo praticamente golpeando-o enquanto cuspia tudo, sentindo-se ainda mais fraco.

Havia sido envenenado, era a única explicação. Alguém havia feito aquilo com ele.

Zagan havia sobrevivido à todos aqueles anos no Instituto com uma taxa de tentativas de assassinato relativamente baixas se comparada com outros recrutas, mas é claro que isso aconteceria ali, no território inimigo.

Precisava de Rán imediatamente. Expandiu sua mente para chamá-la, mas sentiu que ela já estava a caminho, provavelmente percebendo que havia algo errado.

Temeu que morresse antes que ela chegasse, que não tivesse forças para pular a janela e montá-la, mas quando percebeu já estavam voando. Em que momento a havia montado? Não fazia ideia.

No fundo, desejava que ela o levasse de volta para Eldrathor, para o lugar que havia aprendido a amar, para que morresse ali. Ou para casa, para que pudesse se despedir de seus avós. Mas Rán sempre havia sido mais esperta que ele, e o levou muito mais perto que isso, para o lugar que havia se tornado seu favorito e onde passavam parte do tempo sempre que podiam, a Praia Calis.

É claro, ela iria tentar curá-lo, sua saliva tinha propriedades curativas e, perto do mar, ela tinha muito mais poder.

Sua solução aliviou o sentimento em seu corpo. Sentiu-se ligeiramente mais forte e conseguiu afastar um pouco da queimação, mas ainda não se sentia bem. O corpo, que antes queimava como se houvesse ácido puro em suas veias, agora parecia… Dormente.

Pediu que Rán o ajudasse a entrar na água e, de seu jeito, ela lhe ofereceu apoio. Ele não era um dragão, não tirava seus poderes da água salgada, mas se ia morrer ali, que fosse em seu lugar favorito.

Observou os primeiros raios de sol despontarem no horizonte e sentiu-se em paz, mas então novamente voltou a sentir a queimação, agora em sua pele. Mas não era em todo o corpo, apenas nas partes que tocavam na água.

Olhou para baixo e se assustou com o que viu. A água do mar naquela parte era clara, mas ao redor de onde ele estava, assumia um tom esverdeado escuro que não deixava qualquer dúvida ser tóxico. Tirou a mão da água e a sensação de queimação diminuiu. Observou-a, mas não havia nenhum sinal de que tinha realmente se queimado. Esticou-se e voltou a afundar a mão na água, dessa vez em outro ponto um pouco mais afastado. Onde tocou, aquele líquido verde pareceu surgir. Aquilo estava saindo dele.

— O quê…

Começou, mas ainda sentia-se fraco. Envenenado.

Conforme se movimentava, Zagan podia perceber a poça aumentando a partir de onde tocava, então saiu rapidamente do mar, deixando que as ondas diluíssem aquilo.

Encarou a mão molhada pelo líquido verde e, em um ímpeto, provou-o com a língua, sentindo aquele mesmo sabor nauseante da água mais cedo. Claramente era veneno. E ele sabia que aquilo estava dentro de si desde o momento em que havia acordado.

Voltou a se aproximar do mar, dessa vez não entrando, mas estendendo apenas uma mão. Novamente a água se transformou naquele líquido enquanto a tocava, mas quando desejou que aquilo parasse de acontecer, ele parou. Movimentou a mão e tudo o que fez foi espalhar o veneno na água limpa, não voltando a criar mais.

Percebeu também que aquela sensação em seu corpo diminuía e, quanto mais mentalizava seu próprio bem estar, melhor se sentia. Quase como se ele estivesse comandando… Veneno? A não envenená-lo mais?

— Que porra foi essa?

Como resultado por ter passado a infância sendo lembrado de que a sua existência havia arruinado a vida da mãe, Zagan desenvolveu a habilidade de transformar água em veneno, desde que esteja tocando nela. O único problema é que 70% do corpo humano é composto de água.

[zagunn]

do they keep a daily journal / planner? is there a small habit that they do every day?

Definitivamente não, já é difícil fazer o Zagan escrever quando é necessário durante as aulas, imagina escrever além disso? Mas em compensação, ele gosta muito de ler, é um hábito diário que sempre o faz pensar nos avós, então não é incomum encontrá-lo lendo, sejam livros históricos, com informações sobre o passado de Aldanrae, sejam livros de contos, ele costuma ler de tudo.

[zagunn]

🐛 - An intense nightmare that made them wake up in a cold sweat

Zagan tem três pesadelos principais que perturbaram seu sono desde criança, cada um aparecendo em um momento diferente da sua vida. O primeiro era sobre a fúria de sua m��e. Por quase dezoito anos da sua vida, foi seu pesadelo mais recorrente, sua mão pesada quando ele fazia algo "errado", os gritos e o olhar de desaprovação a tudo o que ele representava. O segundo começou quando seu pai morreu. O golpe que o homem lhe desferiu antes disso, o ódio que sentia e então o som do seu corpo caindo nas pedras. Aquele som o fez acordar ofegante ao menos três vezes por semana por muitos anos. O terceiro, enfim, é relativamente recente. A noite do incêndio. O medo que sentiu e a constatação de que havia perdido tudo o que conhecia, tudo o que mais amava. É um desespero que ele não acha que algum dia passará, e que mesmo meses depois ainda o acorda todas as noites.

[zagunn]

Do they see the glass as half full or half empty?

What is their greatest fear or phobia? Is it rational or irrational?

What are their hobbies?

Do they see the glass as half full or half empty?

Copo meio vazio sempre, é a filosofia do Zagan. Ele pode parecer pessimista, mas se tem uma coisa que ele aprendeu na vida é a nunca criar expectativas em nada pra não cair do cavalo dragão. Então ele sempre vê o lado ruim de tudo pra depois se surpreender quando não for tão ruim assim.

What is their greatest fear or phobia? Is it rational or irrational?

Ele tem muito medo de cavalos e é um medo bem irracional. Não chega nem perto de um se puder evitar e, quando precisa chegar, sempre fica muito apreensivo, porém ele é muito bom em esconder o medo então ninguém sabe disso.

What are their hobbies?

Um hobby que o Zagan aprendeu do avô é a fazer pequenas esculturas em madeira. É algo que, se você vê ele parado por um tempo, provavelmente tá mexendo com algum pedacinho de madeira (já que ele é incapaz de ficar totalmente parado).

[zagunn]

❛  is there anything else i can do for you?  ❜ (cillian)

— Ah, não, sua resposta já me esclareceu tudo, professor. — a resposta veio rápida demais, quase assustada. Não queria admitir, mas tinha certo medo do mais velho, sua postura séria quase sempre o deixava apreensivo de fazer qualquer tipo de pergunta, mas naquela manhã não pôde evitar conversar com ele. Ficou aliviado por ter as suas perguntas bem recebidas, mas não planejava repetir o feito tão cedo, então saiu rapidamente das vistas do homem antes que ele pudesse lhe fazer alguma pergunta difícil como forma de teste.

[zagunn]

- Do you know where you are, Stefan?

[zagunn]

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"last time i listened to you we almost died" with: @zcyarheim where: centro de treinamento

⠀⠀𓂅 ×⠀⠀Zagan não podia negar que não era lá o autor de grandes ideias, mas também não era estúpido e sabia como se divertir. Por isso, não pôde evitar de dispensar as palavras de Zoya com um tsc sarcástico enquanto se desviava por pouco de um de seus golpes, o treino como sempre sendo acompanhado de conversas casuais e ideias potencialmente perigosas. — Não estou te falando para entrar nas águas do Swift Crossing, apenas sobrevoá-las, não sou nenhum maníaco, não te desafiaria a entrar lá. Não nesse frio, pelo menos. — falou, enquanto golpeava com o bastão que usavam no treino na direção da cabeça da garota. — É claro que Rán adoraria uma companhia a altura para fazer as manobras dela na água, mas já falei para ela que devia fazer mais amizades aquaris para isso. Além do mais, o frio já deu uma boa diminuída a esse ponto, então ninguém corre risco de morrer congelado. É só uma aventurazinha.

[zagunn]

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"how are you feeling today ?" with: @fromodins where: lantern waterfield

⠀⠀𓂅 ×⠀⠀A pergunta o pegou de surpresa ao ser flagrado no lugar sagrado dos khajol. É claro que não achava que poderia ir ali totalmente despercebido, eles sempre estavam rezando para os seus milhares de deuses daquela maneira irritantemente obsessiva, mas achava que poderia ao menos dar uma olhada de perto nas tais oferendas antes de ser flagrado por mais um daqueles nobres estranhos e a sua falsa simpatia passivo-agressiva. — Eu me sinto muito bem. Fantástico, na verdade. — respondeu de maneira exageradamente sarcástica. — E a senhorita? — não queria realmente saber. Só estava interessado em se livrar daquela conversa desconfortável e sair dali o mais rápido possível, mas não queria ter que ser aquele a cortar aquele papo, afinal, ainda deviam estar tentando manter a diplomacia ali.