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Não importa
Cheguei à conclusão de que não importa. Não importa se você ainda me ama, se está sofrendo, ou se terminou pois realmente já não sente mais nada. Não importa se eu deveria ter dito algo, se eu devia ter tentando algo, se você devia ter dito ou tentado algo. Passou. A decisão foi tomada. A decisão foi sua. Chegamos ao fim.
Tanto faz se você está sofrendo, ou não. Tanto faz se pretende voltar pra mim, ou não. Tanto faz se já tem outra em sua vida, ou não. Tanto faz o motivo de ter terminado nosso namoro. Eu nunca vou saber. Nunca soube o que se passa na sua cabeça e não vai ser agora que vou começar.
E é a realização mais difícil que tive que fazer. A de que tanto faz. A de que não importa. A decisão foi tomada, não tem mais volta. Não temos mais volta. Acabou.
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Mais Fácil, Mas Ainda Assim Difícil.
Caralho como quebrar o hábito é difícil. Como sempre, tenho sorte de ter na minha vida pessoas que estão aqui pra mim, que estão aqui pra me dar suporte. Minha mãe, minha irmã, e até minhas colegas de trabalho que acho que posso firmemente chamar de amigas. Todo mundo anda recebendo vídeos e memes e fotos que eu adoraria mandar pra você. Acho que essa ainda é a parte mais difícil do dia. Querer te marcar em tudo no facebook, querer te mandar vídeos o tempo todo. Ver coisas que eu sei que você gostaria e não poder te mandar.
Não que eu não possa. Mas eu te pedi um tempo. E eu preciso desse tempo. Preciso deixar os sentimentos passarem, preciso esquecer de nós como casal e pensar em nós como amigos. Mas como eu espero ansiosamente... Pra chegar o dia que não vai doer mais e que eu vou poder falar com você todo dia novamente. Rir de memes que só você vai entender, vídeos que só você vai apreciar, piadas que só a gente entende.
Mas ontem o dia foi mais fácil. Ontem consegui rir. Ri com meus alunos, ri com minhas amigas, ri com a minha irmã e com a minha mãe. Foi o primeiro dia que não chorei. Consegui voltar a dar bom dia pras pessoas com um sorriso no rosto. Um pé de cada vez. Algumas músicas ainda me apertam o coração, mas outras já consigo escutar sem pensar na perda, no luto pelo relacionamento.
Tenho muito claro pra mim que saímos de sintonia. Nossa diferença de idade nos alcançou.
Tem uma música do Good Charlotte que diz “where would we be now baby, if we found each other first. Where would we be now darling, if I said these simple words. I’ll wait, I’ll wait, as long as you want.” e me faz pensar “where would we be, if we found each other after having found ourselves.”. Porque a nossa relação me ajudou a encontrar quem eu sou, o que eu quero, o que eu busco da vida, mas não fez o mesmo por você. Você continua sem saber o que quer. Você continua sendo muito novo. Eu lembro como é ter sua idade. A vida toda pela frente. Entendo, que se eu tivesse sua idade e de repente já estivesse “pra casar” também ia ficar assustada. Tento me colocar nos seus sapatos. Nos conhecemos quando você ainda era muito jovem, Tinha acabado de começar sua faculdade. Eu já estava na minha terceira tentativa de vida acadêmica. Claro, pra nós dois foi o primeiro relacionamento, mas eu já havia vivido muito mais coisas. Cinco anos pode não parecer muito quando eu tenho 35 e você 30. Mas se voltarmos alguns anos, vemos a disparidade. Quando eu entrava na minha primeira faculdade você ainda estava no colégio. Quando você entrou na sua primeira faculdade, eu já estava indo pra terceira, já tinha decidido que não ia amar mais ninguém pois isso só me trazia dor. E aí você apareceu. Apareceu a chacoalhou meu mundo e me mostrou que amor quando é verdadeiro vale a pena, mesmo que um dia tudo termine.
Como conversei com a minha irmã, algum dia vou estar com meu marido/minha mulher, e vou dar risada de tudo que já passou. Vou me lembrar desses momentos e entender porquê precisei passar por tudo isso.
Ou então vamos olhar pra trás e dizer “lembra daqueles anos que ficamos separados? foram importantes pra estarmos juntos hoje.”.
Está entregue nas mãos de Deus. O que tiver que ser, vai ser. O que tiver que vir, vai vir. Seja você, seja outra pessoa. Seja logo, seja daqui uns anos.
Por enquanto meu coração quer que daqui uns meses ou anos você volte e diga que quer tentar novamente, mas finalmente meu cérebro já consegue controlar esse sentimento e acalmar meu coração.
Ainda não está fácil, mas já não está mais tão difícil. Um pé de cada vez. Logo poderei falar com você normalmente. Logo seremos amigos mais uma vez. Mas por enquanto, sigo tentando pensar em “nós” cada vez menos, e pensar mais em mim.
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Diferente
Como foi estranho meu primeiro dia sem você. Parece que pensava mais em você do que em dias normais. Toda hora tinha algo que me fazia pegar o telefone e querer te mandar uma mensagem, uma foto engraçadinha, algo que a chefe falou, algo que aconteceu. Às vezes até mesmo o nada, o ócio, um momento de calmaria. A vontade de te mandar qualquer coisa, mesmo que fosse um “nossa que tédio hein” era grande demais.
Acho que deixar de te amar vai ser como largar o vício do fumo. Não é simplesmente decidir que acabou, mas se livrar de hábito. O cigarro depois do café, depois do almoço, assistindo um filme ou uma série, lendo um livro, mexendo no computador. Todos os hábitos que te fazem lembrar que você não fuma mais tornam o processo ainda mais difícil. Assim como todos os hábitos que me fazem lembrar de você tornam o processo mais difícil.
As mensagens de bom dia. A conversa simples porém divertida em momentos ociosos no serviço. A troca de fotos, memes, piadas. A mensagem de que estou voltando pra casa. Sua mensagem de que chegou em casa, de que foi pra aula, de que está tudo bem. A vontade de contar sobre qualquer coisinha que aconteça, por menor que ela seja. O aperto que algumas músicas causam no meu coração.
Você foi de fato muito importante pra mim, e apesar de não nos vermos sempre, sua presença era constante. Algo que talvez as gerações mais antigas não entendam, mas que pra mim sempre fez muito sentido. Você estava ali. Sempre esteve. Sempre próximo, sempre me ajudando.
Infelizmente sinto que não consegui fazer o mesmo por você. Não consegui te ajudar a seguir em frente, a descobrir o que você quer ou até mesmo quem você é. Talvez esse tenha sido meu erro?
Sinto que jamais saberei. Sinto que não quero saber. A quantidade de motivos pelos quais você pode ter me deixado é muito grande. Talvez porque eu não tenha te impulsionado pra frente. Talvez porque eu não tenha tentado articular mais o que eu sentia. Talvez porque eu não tenha te dado chances de me dizer que algo estava errado. Talvez realmente porque nossa relação tenha virado só um conforto pra você. Talvez você quisesse alguém que demonstrasse mais ciúmes? Talvez você quisesse alguém que dissesse “se eu não for, você não vai!”. Talvez você precise de um tempo pra se conhecer. Pra conhecer outras pessoas, outros toques, outras relações.
Meu cérebro, racional como sempre, me diz pra esquecer. Deixar nas mãos de Deus e que o melhor que tiver que acontecer, acontecerá. Mas meu coração mole continua sonhando que tudo que você precisa é de um tempo. Que nós simplesmente saímos um pouco de sincronia por conta da idade e que daqui a pouco gente sincroniza de novo.
Mas preciso entender que não. Preciso entender que pra você pode simplesmente ter acabado. O amor pode ter morrido. O interesse por outra pessoa pode ser maior.
Passo horas me perguntando o que você sente. Se sente minha falta como eu sinto a sua. Se você também lembra de mim nas pequenas coisas do dia. Se você também se flagra querendo mandar um vídeo ou um meme, e se segura pois sabe que não condiz mais com a nossa realidade. Se você se lembra de nossos bons momentos e também tem vontade de chorar.
Não sei. Não sei de nada. Sei que ainda preciso fazer sentido de muita coisa e agradeço às pessoas ao me redor por me aguentarem nesse momento de tristeza. Espero que as pessoas ao seu redor também estejam te dando a força que você precisar.
Espero, do fundo do meu coração, que logo já não sinta dor quando penso em você. Para que as mensagens possam voltar. Para que as brincadeiras possam voltar. Para que um dia a gente olhe pra trás e dê risada das nossas boas memórias sem dor. Como amigos.
Hoje é o dia 2. Eu ainda te amo. Eu ainda sinto dor. E espero com todo meu coração que não esteja doendo para você, pois a dor que eu sinto, ninguém merece sentir.
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Bom Dia
Oi. Bom dia. Tudo bom? Eu também.
Pode parecer uma interação sem valor algum, porém para mim tinha todo o valor do mundo. Vai ser difícil me acostumar com a ideia de que não existe mais você, de que não existe mais nós dois.
Foi tudo tão abrupto, tão sem planejamento. Coisas deixadas para trás, a promessa de te ver novamente tão logo fosse possível. Me pareceu que você foi tomado por um impulso de última hora, o impulso de que a mudança que você precisava era não fazer mais parte de nós.
Fico aqui sem saber o que sentir, sem saber o que fazer além de continuar vivendo até me acostumar que não existe mais nós dois. Talvez eu precise repetir milhares de vezes que nós já não somos nós. Sou somente eu, mais uma vez. Talvez eu pudesse ter batalhado mais. Talvez eu pudesse ter te dito antes que algo não parecia certo. Talvez a culpa seja minha. Ou talvez seja nossa. Você também podia ter dito algo, podia ter conversado, podia ter se expressado. Quantas vezes te perguntei tudo bem e sua vontade foi de me responder que não? Quantas vezes disse que te amo e sua resposta foi simplesmente robótica, o hábito?
Tem tanto que eu gostaria de poder te dizer, Gostaria de poder te dizer que ainda te amo sim. Que pra mim, não acabou. Que por mim, nós tentaríamos coisas diferentes para ver se ainda seria possível continuarmos sendo nós. Eu não queria nós acabássemos, por mais que tenha te dito que por mim tudo bem.
Sua promessa de não sumir já caiu por terra, passei meu primeiro dia de eu tentando não te perturbar. Deixar você com sua família, seus amigos e talvez até com ela. A ela que te fez perceber que já não me queria mais. Mas não consegui, acabei por te mandar uma mensagem que foi completamente ignorada, e que deixou bem claro que eu já não sou prioridade nenhuma. Que não posso contar com esse papo de “não vou sumir e não quero que você suma”.
Para mim, sua decisão foi abrupta, mas para você pode não ter sido. Talvez já fosse planejado. Talvez seu sumiço não seja por dor, por perda, mas por alívio, por não precisar mais me aguentar e lidar comigo. Talvez seja o sumiço de alguém que já correu para outros braços. Pegaria mal, né, ler a mensagem da sua ex estando com a sua nova conquista.
Vou ficando por aqui, com a dor da perda, com a dor do fracasso, com a dor da sua falta, e desejando que você encontre o que você busca, pois apesar de tudo, ainda te amo e você me fez muito feliz durante nossos anos juntos.
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