yon-jinyong - Tumblr blog

[yon-jinyong]

dm-peachy‌:

(halloween flashback)

“É claro que vou te contar tudo!” ela riu, tentando esconder as bochechas vermelhas com as mãos. Só de pensar na ideia de ficar sozinha com o namorado no Drive-In suas inseguranças apareciam, mas ao mesmo tempo ela não podia negar que sentia uma certa animação com a ideia. “Não sei o que você viu nesse menino… Ele é tão esquisito, parece aqueles personagens roqueiros de filmes.” fez bico, lembrando-se da figura do rapaz. Abigail se atraía mais pelos meninos que se pareciam com príncipes educados e cuidadosos. “Ah… Eu entendo. Queria ter mais coisas pra oferecer também. Toda vez que vou ao cinema sem meninas rodeando o Sunghyon e eu tenho certeza de que elas não tem tantas obrigações chatas quanto a gente.” concordou, sem esconder a tristeza que sentia. Às vezes a jovem se via como uma princesa trancada numa torre, mesmo que seus pais estivessem fisicamente distantes. eram tantas amarras… Parecia impossível atravessá-las e conhecer o que existia do outro lado, ainda mais com todos os seus medos no meio do caminho. Ela arregalou os olhos com a pergunta alheia, imediatamente olhando em volta para se certificar de que ninguém ouviria suas confissões mais secretas. “Nós sempre nos beijamos…” confessou, o rosto ainda mais corado. “Mas eu tenho vergonha, então sempre acabo fugindo quando ele tenta, voce sabe, fazer mais alguma coisa… Eu ainda não tenho coragem! Tomara que ele me espere, porque realmente acho que o Sung pode ser o garoto pra mim, você acredita? Talvez eu tenha coragem de fazer aquilo no ano novo… Estava planejando uma surpresa ou algo assim.” riu, rodopiando de leve com os patins, vendo a própria saia brilhante girar em torno de seu corpo. “Ele já tentou! Mas eu não deixei… Será que no escuro crio coragem? Se for bom eu te conto. E lógico, temos que arrumar um jeito de você chamar o rockeiro pra sair! Temos que contar nossas experiências uma pra a outra.”

Era engraçado como elas se davam tão bem mesmo sendo unidas por conta do trabalho e não se conhecendo a tanto tempo e sendo tão diferentes. Bateu as palmas animadas com o que Abby viria a dizer sobre o futuro. “Ele não é esquisito. É exatamente isso. Tudo que eu não posso ser. Ele tem tanta atitude, e sei que não parece ser um príncipe encantado, mas quem quer um príncipe encantado nos dias de hoje? Eu só quero alguém que abale todas as minhas estruturas.” Ela era sincera quanto aquilo ela queria sair daquelas amarras que seus pais sempre haviam colocado nela e tudo no garoto dizia “se afaste” e por causa disso seu charme somente aumentava mesmo Abby dizendo que ela deveria se afastar, e talvez ela até estivesse certa, mas ela quer fazer parte de todo o nervosismo e dinamismo. “Ignore essas meninas rodeando ele está com você, não é? Significa que ele escolheu você no meio de tantas garotas irritantes que ficam no pé dele. Elas são só carentes, pois não tem ninguém para assistir filmes com elas e tentam ele.” Comentou para melhorar o humor da amiga. Então as informações melhoraram e ela deu pequenos tapas nos ombros alheios. “Você tem ele em suas mãos e fica fugindo? O que eu não daria por uma oportunidade delas. Se você se sente desse jeito, então provavelmente é a hora certa. Mas uma surpresa é uma boa ideia. Você quer ir a uma loja de roupa íntima? Poderíamos nos divertir.”

Nunca havia saído para fazer coisas assim. Não com as amigas que seus pais geralmente recomendavam para ela que querem sempre ler estudos bíblicos ou costurar ou como se estivessem nos anos de 1800. “Eu ando pensando em um jeito, mas literalmente eu só fico caindo em cima dele várias e várias vezes.”

on a reim where two princess lives (abby&jin)

[yon-jinyong]

dm-peachy‌:

Abigail nunca tinha visto nada como aquilo. Vinda de uma família judia, ela nem ao menos se importava com o natal até chegar à Incheon e ouvir falar naquela celebração. Estava maravilhada com tudo, mesmo exausta com o trabalho e com as crianças. O fato é que, se pudesse, sairia do rink de patinação junto com Jin e iria aproveitar as atrações do festival como as outras pessoas, sem se importar com mais nada. 

Porém como poderia? O trabalho era muito e elas mal estavam dando conta. Além de tudo, ela odiava aquela maldita saia de duende do Papai Noel. Podia jurar que percebera alguns meninos tentando espiar por baixo dela e toda vez que isso acontecia a jovem sentia vontade de tirar um dos patins e atirar contra eles. Mesmo com o clima alegre natalino, ela continuava um tanto mal humorada e, bem, com um certo ódio de homens no geral. Contudo, a pergunta da amiga a pegou de surpresa e ela franziu as sobrancelhas. “Hm…” pensou um pouco, pegando uma das flores vermelhas do arranjo que ajeitava e levando-a ao nariz enquanto refletia. “Não sei… Quer dizer, o plano era passar com aquele menino que não ousarei dizer o nome.” bufou, pensando no ex-namorado. “Será que conseguimos escapar um pouco? Talvez possamos fazer alguma coisa na minha casa na noite de natal… Acho que meus primos aceitariam.”

Ela pensou um pouco sobre o convite da menina e as palavras da mesma. Patinou um pouco para o outro lado dela e passou a mão sobre os ombros da mesma. “Aquele menino apanhou e teve o que mereceu? Francamente foi pouco, mas entendo se ainda quiser tacar algumas pipocas na cara dele.” Ainda sentia-se mal pela menina ter sido traída, e ainda mais que aquilo havia virado assunto público. Esse era o problema de uma cidade pequena todos sabiam de tudo. Algumas vezes era bom não se interessar por ninguém.

“Acho que meus pais me matariam se eu não passasse o Natal em casa. Eles já estão desconfiados do tanto de “trabalho” que ando tendo na faculdade, mas eles acreditam que a faculdade é o que está tendo o melhor de mim já que serei uma engenheira perfeita e tudo que eles sempre sonharam ao invés de uma dançarina mal paga basicamente uma prostituta.” O que era basicamente o que seus pais achavam da única vez que havia falado sobre dançar e sobre seus sonhos que foram esmagados de uma vez só. E ela não teve a coragem de dizer o que estava pensando. “Sua família é muito legal, e você mais ainda por me convidar, mas ainda estou presa nas amarras da minha vida.” Resmungou rodopiando em torno de si mesma e depois dançando em torno da pista. “Você acha que vamos ter que fazer a coreografia de Natal mesmo? Eu adorei ela, mas acho que é um pouco...indecente?” As vezes se surpreendia por pensar em coisas assim diferente das pessoas ao seu redor.

oh we need a little xmas (abby&jin)

[yon-jinyong]

dm-peachy‌:

Se meus pais sonharem com essa história de toque de recolher eles me mandam de volta pra a Tailândia na hora. Mas acho que não tem problema a gente esticar um pouquinho aqui na pisca, né? Ainda falta um pouco para as 10!

Eu sei. É que eles colocaram um próprio toque de recolher por causa das coisas que estão acontecendo. Eu falei que tinha um trabalho para fazer, mas não sei por quanto tempo vou conseguir levar as mentiras ainda mais para os turnos noturnos.

[yon-jinyong]

@dm-peachy​

Vamos beber enquanto eu ainda consigo escapar, pois meus pais estão surtando com essa história de toque de recolher. Abby, acho que vou ter que largar aqui.

[yon-jinyong]

@dm-moana​

Belle, você tem que me ajudar. Com o toque de recolher eu não faço ideia de como vou mentir para continuar trabalhando e se eu não trabalhar eu vou surtar naquela casa.

[yon-jinyong]

dm-belhinha‌:

   —— 🚛 * : ˖ ❝ NÃO IA SE fazer de rogada e mentir para si mesma sobre a existência de interesse pela outra garota; bem, na verdade, leah quase sempre tinha ao menos uma pontinha de interesse pelas meninas com que interagia. que culpa tinha se sempre as achava atraentes e divertidas? não tinha como controlar - mulheres pareciam ter um encanto natural sobre ela. era engraçado pensar em como sempre foi muito consciente sobre isso, desde pequena, e nunca sequer chegara a cogitar ficar com garotos. felizmente, sempre teve seu irmão junto de si para conversar sobre essas coisas, já que ele sempre esteve na mesma situação, mas leah era ainda mais livre e cabeça aberta sobre isso. ao fim, ao menos, tentava ser respeitosa sempre. mesmo que existisse nela a atração por alguma garota, mantinha tudo em brincadeirinhas e um tom mais leve; até perceber uma recusa ou aceitação para saber se deveria parar com isso ou só continuar. e, no caso de jinyong, vinha parecendo ser a segunda opção. não tinha certeza, mas podia testar um pouquinho mais. —— “quem sabe? hm, eu adoraria. será que posso te pedir pra pensar com carinho nessa possibilidade?” devolveu, com um sorrisinho enviesado nos lábios, tomando mais um gole do drink que a outra havia escolhido para si. curiosamente, parecia que sua sede tinha acabado de aumentar. —— “ah, eu posso ir falar com ela. faço papel de boa moça, digo que estudamos juntas, vamos só terminar um trabalho e seria melhor você dormir lá em casa pra não voltar tarde sozinha pra sua. o que acha?” o sorriso aumentou mais no rosto, deixando quase claro que não era a primeira vez (e não seria a última, provavelmente) que leah faria algo do tipo. gostava da adrenalina, não ia mentir. era divertido. —— “pode mesmo? então já se considere compromissada, você vai ter que sair comigo nesse dia. quando vai ser?”

ela se sentiu animada com a ideia de leah, realmente se a menina fosse a sua casa e falasse que tinham um trabalho para fazer seus pais nem mesmo reclamariam sobre ela sair. afinal, desde que ela fosse uma boa garota e se formasse os pais não tinham do que reclamar, era patético, e não era nada do que ela queria. ela queria dançar, e se sentir livre, mas sempre vinha a voz de seus pais falando que a dança não a levaria a lugar nenhum. ela nem mesmo tinha espaço só os horários livres que tinha para dançar e patinar antes de começar algum turno, então aquela ideia era perfeita. “leah, eu poderia te beijar agora! você faria isso? seria perfeito! meus pais super acreditariam. e até mesmo eu poderia dormir fora e poderíamos fazer tantas coisas!” as bochechas logo ficaram vermelhas. ela sabia que leah queria algo mais, e ela não era boba ela também queria algo mais. ela queria adrenalina, e romance e excitação que nunca tinha. o máximo que havia acontecido havia sido yang notar que ela existia, e ainda assim aquilo não teve progresso nenhum. a última vez que sequer havia beijado alguém havia sido com abby quando as duas decidiram que não seriam meninas que nunca beijaram antes. “venha comigo, fale com meus pais, fingiremos ser santas e sou toda sua o dia que quiser. eu tenho os próximos dois dias livres.” logo falou, pois depois com o natal ela estaria ocupada todos os dias. deu beijo nas duas bochechas da menina enquanto fazia isso, de tão animada rodopiando em torno de si mesma com os patins e batendo palmas. “vai ser tão divertido!” ela não via a hora de sair com leah.

skating for justice (leah&jinyong)

[yon-jinyong]

@dm-belhinha​

Você tem certeza que quer usar seu tempo livre aqui na Wings para me ensinar calculo? Eu só dormi em algumas aulas, Maya. Vai ficar tudo bem.

[yon-jinyong]

@dm-belhinha​

Acordei, acordei! Desculpa, Dowon. De novo. Eu sou a pior dupla que você encontrou, você deveria ter me acordado antes eu teria respondido por nós e ganhado mais nota e não ter feito você parecer mal, mas juro recompensar com o melhor trabalho de Ética da história.

[yon-jinyong]

oh we need a little xmas (abby&jin)

@dm-peachy

Elas estavam saturadas. Era óbvio para quem as via trabalhar para cima e para baixo naqueles patins que aquela época estava sendo uma loucura. Além dos muitos casais que achavam o lugar perfeito ainda haviam aquelas confraternizações de fim de ano. Jin não poderia reclamar, pois o dinheiro era bom e eles estavam sendo bastante generosos nas gorjetas, mas ter que arrumar tudo para o natal e manter arrumado quando as crianças puxavam a decoração, as flores e as pessoas sujavam as coisas era bastante difícil. Sem contar toda vez que olhava os casais ela se sentia mais solitária ao lembrar que passaria o natal novamente em seus pijamas com seus pais de olho em cada movimento que ela fazia. Era ainda um milagre que ela conseguia arranjar desculpas para conseguir fazer as horas do trabalho.

Seus olhos foram para Abby que estava arrumando as flores, e patinou até a menina para ajudá-la. “E aí? Muitos planos para o grande dia?” Perguntou animada, Abby pelo menos tinha um pouco mais de liberdade e ela conseguia viver um pouco pela a menina. Entender um pouco de como funcionava o mundo, e até outras coisas.

[yon-jinyong]

dm-peachy‌:

Abigail costumava ser bem reservada quando se tratava de sua vida pessoal, mas isso definitivamente não se aplicava à Jinyong. Desde que começara a trabalhar no Wings a amizade da garota lhe era algo constantemente presente e a tailandesa sentia vontade de contar absolutamente tudo para a outra. Enquanto matavam tempo na pista de patinação antes do turno começar, era comum que conversassem sobre as coisas mais diversas. Ela riu alegremente com as cócegas feitas em si, o sorriso permanecendo no rosto enquanto rodopiava sobre os patins. “Queria ter tempo para ficar de casal assim também…” ela comentou, fazendo uma careta de aborrecimento, mas logo voltando a sorrir. “Bobagem, Jin. Eu aposto que logo logo você vai estar gamada em algum garoto por aqui…” provocou, pensando que tinha sido justamente isso que tinha acontecido com ela. Conhecera Sunghyon muito de repente e quando se dera conta já estava apaixonada. O namoro era uma experiência nova, um terreno que ela ainda estava tentando testar e conhecer. A cada dia se pegava mais maravilhada com a experiência de ter alguém esperando por si. Sentia-se mais vaidosa, mais ousada, até mesmo pensando em extrapolar os limites que sua criação tão rigorosa impunham sobre si. “Hm… Eu queria chamar o Sungie para ver as sessões de double feature comigo.” confessou, um tanto envergonhada. Parte dela sabia o que diziam que os casais faziam no escuro do cinema Drive-In. “Você acha que é uma boa ideia?”

Um rubor veio as bochechas ao pensar em uma sessão de drive-in no escuro. Ela gostaria de ter alguém para ir com ela em uma sessão de filmes. “É uma ideia perfeita! Ele vai adorar, e você vai poder ter uma experiência maravilhosa e vai ter que me contar cada detalhe.” E as palavras de Abby eram verdades ela sempre se via um pouco mexida demais quando alguns garotos apareciam especialmente ultimamente se sentia um pouco mais atrapalhada na presença de Yang. “Sabe, eu queria ter a coragem de chamar Yang para sair, mas ele está sempre com os amigos ou com aquelas fãs dele. Quem sou eu perto delas? E eu nem posso oferecer muita coisa. Você entende. Temos horário para voltar, afinal, Abby.” Elas eram como princesas daqueles contos. Cinderelas que tinham que estar em casa antes do horário de recolher, e por mais que a cidade estivesse em horário de recolher, o delas ainda era mais cedo. E isso a deixava mais chateada. Elas nunca seriam o que os garotos queriam naquela altura. Se ela ao menos tivesse uma boa desculpa. “E vocês fizeram mais coisas sabe? Além de mão dadas. Tipo você deixou ele fazer mais alguma coisa? Lembro de você comentar que ele estava de acordo no começo, mas parecia impaciente. Se eu fosse você teria me entregado a muito tempo. Eu não vejo a hora de ter...experiências.” Não tinha vergonha de falar aquilo para a garota. De todas as pessoas Abby era a que mais a entendia, afinal, passavam pelas mesmas coisas. Viviam os mesmos dramas, e sofriam igual. “Acho que um passeio no drive-in é tudo que ele quer sabe. Vocês no escuro. Algumas mãos bobas quem sabe ele não até acaba tocando seu peito. Você tem que me falar se ele tocar seu peito, e se foi bom!” Elas patinavam e falavam, mas ela se aproximou para falar aquilo mais baixo não queria que todos ouvissem sobre a vida privada delas.

on a reim where two princess lives (abby&jin)

[yon-jinyong]

dm-belhinha‌:

   —— 🚛 * : ˖ ❝ UM SORRISO CONVENCIDO se instalou em seu rosto quando a outra lhe disse para esperar um minuto, já sabendo que seu pedido seria atendido. apenas acomodou-se melhor na mesa e esperou pacientemente que jinyong retornasse da cozinha, o corpo se virando um pouco na direção dela quando a mesma se sentou ao seu lado. —— “foram uns três minutos e meio, está atrasada. como pretende se redimir?” disse, muito séria, uma das sobrancelhas se arqueando enquanto fitava a outra de maneira inquisitória. por fim, acabou sorrindo, denotando a brincadeira nas palavras. —— “eu gosto muito de cerejas, então obrigada, darling. e você acertou, coisas refrescantes são bem a minha cara, mesmo.” concordou, esticando uma mão para pegar o milkshake e tomando um gole do mesmo, apreciando bem o sabor antes de continuar. —— “talvez eu seja uma vampira, nunca se sabe… quer me ceder o pescocinho para testar se eu posso beber sangue ou não?” os olhos se estreitaram enquanto alternava entre fitar as feições da garota e a área que acabara de citar em sua fala, rindo pouco depois só para deixar o comentário menos descarado e mais descontraído. —— “morrer de inveja? não senhorita, você vai vir comigo, tem que sair mais de casa. vou em algumas festas de halloween, você já deve estar sabendo… vai ter aqui, no domino’s. e poderíamos ir ver filme juntas também, se quiser. o que acha?”

Sabia que estava dançando uma música mais complexa e com passos que exigiriam muito de seu esforço naquela conversa com Leah. Pois sabia que não iria conseguir dizer não para a menina, mas ao mesmo tempo, ela não poderia pular de para quedas nas ideias da menina. Não sem sua mãe desconfiar, o que já estava acontecendo. Ainda assim, havia uma excitação em cada palavra, como uma malícia que vinha acompanhada com a outra que trazia uma energia em seus nervos. Era como da primeira vez que ela e Abby quiseram experimentar como era um beijo já que ambas nunca tinham tido aquela experiência. Ela já havia falado de pessoas que sentiam atração pelo mesmo sexo, mas Jin tinha uma mente complicada, por mais que o beijo com a Abby tivesse sido uma experiência engraçada e memorável. Seu corpo reagia a Leah, de uma maneira muito estranha da mesma forma que agia quando via Yang. E ela não sabia o que era isso. Se sentir atraído por tanto garotos quanto garotas. Aquilo era possível? Havia algo de errado em sua mente? Sua mãe poderia dizer as milhares de coisas que estava errada e ainda levá-la para uma igreja para concertar isso, mas ela preferia guardar todos aqueles impulsos curiosos para si. Era mais seguro, mas a maneira como Leah parecia que correspondia e lhe dava aberturas fazia com que os pelos de seu pescoço se eriçassem, e algumas vezes enquanto deitava perguntava a sua mente seus os lábios de Leah seriam tão macios quanto os de Abby foram. Ela conseguia imaginar o gosto de gloss, e talvez algo mais fresco. Algo mais agitado que já não a deixava dormir de noite. Sentou-se ao lado da mesma tentando levar aqueles pensamentos e não deixar tão óbvio o que estava acontecendo com sua mente.  Sentia-se exposta, quase nua, toda vez que Leah olhava para ela daquela forma. “Quem sabe. Quando o lugar fechar você não ache um novo aporte de sangue.” Brincou virando levemente o pescoço branco. A ideia de ir a festas fez com que se animasse, mas como ela poderia escapar para festas? Sua mãe jamais deixaria. “Eu amaria, mas não sei como mentir para minha mãe sobre isso. Estar aqui já é difícil. Ela acha que estou no cursinho da faculdade. Apesar de que eu queria muito ir ver um filme.” Lembrou-se de Abby falando que veria um filme como seu namorado, e ela pensou nas coisas que as pessoas faziam enquanto viam filmes, e suas bochechas ruborizaram. “Sabe eu devo ter folga em algum dia dessa semana. Acho que posso escapar.” Começou para ver se a menina realmente iria querer sair com ela.

skating for justice (leah&jinyong)

[yon-jinyong]

dm-peachy‌:

Yang só aparecia no Wings para cantar as meninas que frequentavam o local. Não era bem seu ambiente favorito (já que não era muito querido pela gerência por já ter criado algumas confusões), mas tinha que admitir que as vezes gostava de ficar ali tomando smoothies de blueberry e assistindo as pessoas rodopiarem nos patins (coisa para a qual ele não tinha o menor talento). Naquela noite não tinha ensaio da banda nem atividades da faculdade, então ao invés de ir para o 7th Theatre como fazia para se divertir, tomou o caminho do pub, sabe-se lá porque. Talvez estivesse cansado de sua agenda de rapaz revoltado e quisesse se divertir rindo das preppy kids por uma noite. Quando chegou lá se deparou com o lugar quase vazio. Havia uma garota na pista de patinação e ele a reconheceu como uma das garçonetes. Até pensou em falar com ela para fazer seu pedido, mas a mesma parecia tão entretida que ele achou que seria maldade acabar com seu momento de descanso por conta de algo tão bobo quanto um smoothie. Então o chinês apenas se ocupou em ficar ali escutando as músicas que tocavam e de quebra observando a jovem na pista. Ela era muito bonita, o tipo de garota com ares de inocência que, se fosse esperta, nunca chegaria perto ou daria bola para alguém como ele. Yang era o tipo que não servia para se relacionar, vivia apenas de colecionar corações partidos de suas paqueras e tristezas pelas que não lhe davam atenção. Ele se debruçou na cerca da pista de patinação, entretido com os movimentos alheios. Por mais que já a tivesse visto inúmeras vezes, nunca tinha reparado em como ela parecia leve, graciosa e dona de um charme totalmente não proposital (que provavelmente só estava ali porque ela não havia notado que era observada). Sua distração foi tamanha que ele nem teve tempo de fazer nada quando a garçonete veio com tudo e despencou praticamente ao seu lado. Sem saber como reagir, ele a olhou, notando o rubor no rosto feminino. “Não precisa se des…” ia começando, mas se interrompeu quando ela caiu outra vez, arqueando as sobrancelhas agora um pouco preocupado. “No momento acho que só me deixar me certificar de que você não se machucou já seria suficiente…” abriu um meio sorriso numa tentativa de acalmá-la, estendendo a mão para ajudar a garota a colocar-se de pé. Ele não sabia ser um grande cavalheiro, mas seus anos se metendo em brigas e caindo de skate haviam lhe ensinado a fazer um curativo ou outro.

Enquanto encarava aquelas mãos estendidas em sua direção, Jin fazia o exercício de respirar devagar. Ela sempre se pegava encarando Yang. Sim, ela sabia quem ele era. Já havia ido escondida em alguns shows dele, e Abby sempre a incentivava a falar com ele, mas Jin, sabia que não devia, e que nem mesmo tinha chances. Toda vez ela o via, ele estava cercado ou com seus amigos ou por várias garotas querendo sua atenção. Garotas que não possuíam toque de recolher como Jin. Ou que precisavam mentir para os pais onde estavam naquele momento, mas ainda assim, ela segurou a mão estendida fazendo de tudo para parecer uma garota normal. E não uma garota que tinha uma queda por ele. “Eu estou acostumada. A cair. Não que eu queira cair na sua frente, mas deixa para lá.” Se embananou ficando nervosa na presença e bateu um pouco nas roupas ao seu redor certificando-se que estava tudo em pé. “Sério, diga ao mínimo o que eu posso fazer por você. Aposto que deve querer algo bem delicioso daqui, afinal, já estamos quase fechando, você não viria aqui para ficar fazendo nada. E não temos patinadoras ou dançarinas interessantes que você possa ficar observando. Acho que esse horário ninguém mais virá.” Comentou mais baixo sentindo-se envergonhada por estar patinando à vários minutos enquanto ele estava ali. Então ele estivera observando provavelmente fez mais papel idiota do que havia pensado. “Se quiser posso pegar o seu favorito.” Não queria parecer uma creep stalker, mas havia falado sem pensar e quando viu já estava voltando com um smoothie que ele sempre pedia, e ela sempre fazia questão de prestar atenção para uma oportunidade como aquela. “Como eu posso te ajudar mais?” Perguntou novamente já que ele era o único cliente era meio estranho não ficar ali com ele como se fosse uma espécie de cliente vip.

falling for ya (jinyong&yang)

[yon-jinyong]

dm-belhinha‌:

   —— 🚛 * : ˖ ❝ SE PUDESSE OUVIR os pensamentos da outra garota, diria que tinha um ponto fraco justamente pelas certinhas e comportadas, mesmo. não que fosse apenas interesse que a levara para próximo de jinyoung, só… bem, leah pairava ao redor de qualquer garota que lhe desse atenção, e nem era pelo interesse exclusivo em pessoas do mesmo gênero - era só uma misandria básica, mesmo. —— “vou aceitar a sugestão de milkshake com batatas se tiver como fazer o de choco menta ensanguentado também. pode ser?” jamais perderia a oportunidade de ver como era aquilo, afinal - e nem sequer ligou para o quão estranha aquela conversa podia soar. —— “coloca algo que você acha que eu gosto. me surpreenda~” sorriu de ladinho para a garota, se debruçando sobre a mesa, apoiando um cotovelo sobre ela, e o rosto na mão. —— “aliás, aproveitando que cheguei cedo hoje e não tem muita gente por aqui ainda… será que você não consegue escapar do trabalho uns minutinhos pra sentar aqui comigo e me dar um pouquinho de atenção?”

Jin olhou para os lados. Realmente não havia muitas pessoas e Abby poderia cuidar das que tinham. Olhando para os olhinhos de Leah, ela não conseguia dizer não. “Um minuto.” Ela foi até a cozinha e preparou o milkshake de choco menta com uma calda de cereja que lembrava então o sangue derramado e algumas cerejas no topo. Uma bebida refrescante e diferente para uma garota diferente. Pegou algumas batatas, e patinou de volta sentando ao lado da outra menina. “Posso acho que ficar uns quinze minutos por aqui, mas primeiro prove. Coloquei as cerejas em especial para você. Juro que você parece ser do tipo que gosta de coisas refrescantes. Sabe você parece como uma criatura mística, uma vampira ou uma sereia. Não ficaria surpresa se realmente bebesse sangue.” caçoou, enquanto ria um pouco das palavras bobas que sem querer dirigia a outra, mas ela sempre acabava se soltando um pouco mais com Leah ao seu lado. “Aposto que tem todo tipo de planos incríveis para o fim de semana. Encha meus ouvidos de tudo que vai fazer para eu morrer de inveja.”

skating for justice (leah&jinyong)

[yon-jinyong]

dm-belhinha‌:

   —— 🚛 * : ˖ ❝ POUCAS ÉPOCAS DO ano eram tão divertidas quanto o halloween, ao menos para leah. sempre tinha a licença poética pra usar suas roupas e maquiagens mais peculiares sem que as pessoas não lhe encarassem demais na rua - não que não as usasse no resto do ano, só que a quantidade de vezes que revirava os olhos para gente curiosa era bem menor, não dava pra negar. então aproveitava isso como podia. hoje tinha saído com uma calça de vinil, botas de salto plataforma e uma camisa de banda qualquer - o destaque era o casaco de oncinha, enorme e peludo. e, claro, aquele nariz empinado que ela sempre tinha, a pose de dona do mundo, e o sorrisinho maroto no canto dos lábios. entrou no pub cheia daquela atitude rebelde, cumprimentando algumas pessoas antes de se sentar para ser atendida por sua roller girl favorita. —— “arrebentar a boca do balão.” respondeu aquela pergunta dela com um riso breve, levantando os óculos escuros para a cabeça e fitando-a melhor. —— “estou sem nada em mente hoje, jinny jinnie. qual é a sugestão da chefe? e, por chefe, me refiro à você.” acrescentou ao final, com uma piscadela.

Nunca entendeu muito bem como uma garota como Leah ia querer ser amiga de uma garota como ela. Só de olhar para Leah. A maquiagem. A pose. A forma como ela se vestia. Era óbvio que aquela era uma mulher determinada. Enquanto Jinyong mentia para os pais que fazia cursinho de noite e na verdade trabalhava em uma espécie de lanchonete. Com roupas mais patéticas que o cabelo. Que algumas vezes ela até ousava e colocava em marias chiquinhas. Uma vez tentou maquiagem, e quando não conseguiu tirar quase entrou em pânico e ficou castigada por duas semanas. Então ter alguém tão confiante e forte ao seu lado era incrível, e assustador ao mesmo tempo. “Temos milkshake com batatas como sempre. Para seu gosto excêntrico eu iria sugerir choco menta, mas um clássico de morango é sempre um clássico. Aproveite o feriado que eles estão fazendo a cauda escorrida de morango parecer sangue.” Parecia muito mais legal a frase em sua mente do que depois quando ela falou, mas não era como se pudesse voltar atrás. “Depois me fala o que quer ouvir. Estou com a chave das caixas de sons com as fitas.” Pelo menos ela poderia mostrar que era legal em alguma coisa para tentar impressionar a outra.

skating for justice (leah&jinyong)

[yon-jinyong]

dm-peachy‌:

Hyoji tinha a péssima mania de tentar carregar mil coisas de uma vez, mesmo sabendo que não tinha braços suficientes pra tudo isso. Tinha pressa, pois já eram quase oito da noite e ele não queria perder a sessão double feature do cinema. Então lá estava, tentando chegar ao carro com uma enorme pilha de livros de geologia, uma mochila nas costas, uma garrafa d’água e um jaleco que precisava levar pra casa pra lavar. Estava tão distraído em seu caminho que nem notou que quando foi abrir a porta do veículo quase acertou alguém que estava passando. Na confusão, pelo menos três de seus livros foram parar no chão, a garrafa foi parar de baixo do carro e o jaleco, bem, agora que precisaria de uma visita à maquina de lavar. O pior de tudo é que, além do desastre, ele não sabia se tinha machucado a pessoa que passava. “… Me desculpe… Você se machucou? Acho que fui meio burro tentando carregar todas essas coisas ao mesmo tempo.”

Ela odiava quando trocava os turnos. Aproveitava para estudar mais, pois se não colocasse um pouco mais de esforço nos estudos ela provavelmente bombaria. Mesmo assim, ela nem mesmo olhava para o caminho correndo para chegar no Wings a tempo de poder aproveitar antes de seu turno começar. Sem contar que queria conversar com Abby sobre tantas coisas. Não sabia se era só por estar distraída ou pela pessoa da frente achava que era um equilibrista, mas o encontro daqueles dois desastres não deu muito certo e acabará no chão. “Não. Já estou acostumada com o chão. Eu também não estava prestando muito atenção, então vamos dizer que a culpa é dos dois?”

[yon-jinyong]

on a reim where two princess lives (abby&jin)

@dm-peachy

Chegavam da faculdade com os rostos já exauridos, mas era só sentir o cheiro do local. As luzes, a pista. Jin nem mesmo se importava em jogar a mochila em qualquer lugar e correr para seu armário para pegar seus patins e prender seu cabelo. “Agora que estamos seguras e longe de ouvidos que nos delataria pode ir me contando...quais são as novidades?” utilizou dos dedos para fazer cócegas na outra enquanto um sorriso abria ao dar pequenos círculos em torno de si e da outra. Como ela amava dançar e patinar. “Aposto que estaremos cheios de casal para patinar e comer depois deverem filmes. Não posso dizer que não os invejo. E não te invejo também.” Piscou para outra por conta do namoro secreto da menina. Terminou de se trocar e fez alguns movimentos como se fizesse parte de alguma coregrafia tinham ainda alguns minutos antes do turno começar onde podiam ficar patinando de um lado para outro. Mesmos privilégios que tinham depois que os turnos acabavam. Rodopiou na pista sentindo o vento no rosto aproximando-se com o lugar e se alongando para uma longa noite de pedidos. “Pensa em fazer algo para o Halloween? Sabe que posso te cobrir se quiser sair mais cedo.” Piscou para outra. Abigail ainda era mais retraída que ela. Se ela tivesse as oportunidades da outra não se privaria tanto, ela culpava a influência de Leah. Colocando ideias em sua cabeça que faziam com que Jin quisesse cada vez mais conhecer o mundo.

[yon-jinyong]

falling for ya (jinyong&yang)

@dm-peachy

Já estava tarde. Quase na hora de fechar tudo, e ir para casa ou pelo menos ter algum tempo de patinação livre que seu chefe sempre deixava que elas se divertissem quando não tinham mais clientes. Pelo menos, ela pensou que não haviam. Já havia limpado as mesas e não via Abby, então pensou que a mesma saiu para encontrar o namorado secreto. Secreto para os outros, mas entre elas não havia segredos. Jin também sonhava em algo assim. Algo apaixonando, algo secreto. Algo íntimo. Rodopiava pelo espaço sem perceber que não estava mais sozinha e havia um novo cliente, e quando reconheceu o rosto, não conseguiu impedir o patins e acabou rodopiando e caindo quase nos braços de Yang. Ele era conhecido por ali. Sempre vinha com os amigos ou com outras pessoas, e Jin sempre ficava o observando de longe ou se engasgando ao falar com ele. Agora ali quase sozinhos, ela sentia-se vermelha só de estar perto dele. “Me desculpe.” tentou dizer enquanto se levantava, e novamente escorregava com os patins. Droga de nervosismo que a tirava do ar. Ainda no chão, mas sem coragem de encará-lo, ainda mais depois do mico que pagou. “O que eu posso fazer por você?” Falou um pouco baixo e desencorajada. Como ele ia notá-la com ela caindo o tempo todo? Aquele lugar estava sempre cheio de meninas exuberantes. E tinha Jin que caia e tropeçava e não conseguia nem mesmo flertar com ele. Como ele a levaria a sério?