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COM @bclton ,
NO banquete em dorne.
Estava se sentindo sozinha, agora que todos a haviam abandonado. Buscava em sua taça com água algum conforto. Até encontrar uma visão do paraíso entre os convidados nortenhos, então ela se apressou na direção de Catryn, sorriso no rosto ao que se lançava em seus braços. ── Cat! ── Ela sorriu ao que comemorava a presença dela. Não era como se não a tivesse visto até o momento, mas agora sentia-se mais centrada naquele banquete incrível. A presença alheia era o suficiente para torná-la mais confiante. ── Finalmente lhe encontrei. Eu te disse que iria ser difícil nos encontrarmos uma vez que nos separássemos, esse Salão é enorme e nem mesmo tive a chance de visitar tudo. Você chegou a ver os Jardins? ── E como sua irmã já devia estar acostumada, tagarelou de uma única vez.
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burninghcpe:
kayla era tudo, menos uma princesa. pelo menos, não como todos esperavam que fosse, pois ali nas ilhas de ferro as coisas eram diferentes. seu pai insistiu que ela se arrumasse e tentasse demonstrar bons modos, mas kayla não era aquele tipo de garota que mentia sobre o que era e foi com o rosto sujo de areia e os cabelos bagunçados que apareceu na frente daquela garota que tinha a mesma idade que a sua. eram tão diferentes que chegava a ser absurdo. “certo…” murmurou, olhando todo o vestido da outra, em contraste com as calças e o colete de couro que a princesa usava. “kayla greyjoy.” apresentou-se também, sorrindo um pouco. “aposto que os livros nos pintam como horríveis e selvagens. tem certeza de que não veio só pra confirmar se não mergulhamos com sereias ou se não dormimos com leões-marinhos?”
Seus olhos correram um pouquinho a visão alheia e num breve instante encontrou-se ainda mais fascinada. Não porque via nela todas aquelas histórias que a própria havia citado, mas porque via um pouco de sua própria família na dureza de seu rosto bonito e sorriu. ── Confesso não ter encontrado livro algum que os pintassem como horríveis e selvagens. Apenas elogiam as habilidades marítimas que todos nas Ilhas de Ferro acabam por adquirir. ── Explicou-se rapidamente, pensativa. Bom, não eram os livros que tratavam as Ilhas de Ferro como uma terra de selvagens. ── Além disso, creio que não tratam os Bolton como pessoas exatamente civilizadas. Mas confesso que adoraria ver um leão-marinho e e ouvir o seu relato caso já tenha visto uma sereia.
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Por um breve momento, ela deixou que seus próprios olhos azuis encontrassem os alheios. Imaginava o que passava em sua mente, quais as histórias que construía ou os pensamentos que desacelerava. Ainda assim, não conseguia resistir ao sorriso simpático que ainda marcava presença em seu rosto. ── Acredito que sim, milorde. ── Ela meneou, pensativa. Sentia a pontada de seriedade em sua voz, ainda que não pudesse imaginar os motivos por trás desta. De qualquer maneira, acreditava no que dizia e talvez esse fosse o mal de seu ser. Acreditar em pessoas sobre as quais não conhecia, acreditar naqueles que não deveria; seus irmãos e irmãs já haviam lhe dito algumas vezes sobre isso, mesmo seu pai, o Senhor Bolton, lhe alertava diversas vezes sobre tal. ── Com a Lady Reed? ── As sobrancelhas se arquearam, em choque, e os olhos se arregalaram brevemente. Não imaginava tamanha seriedade na promessa do senhor seu pai, ele realmente era homem misterioso. Emmelyne estava curiosa sobre o início das relações ali, afinal os Boltons não costumavam ser benquistos entre aqueles do Norte. Por um momento, o fio da ideia de que talvez sua irmã soubesse de algo. ── Bom, certamente, o Rei Artos não ficaria muito contente. ── Concordou, mas, por sua vez, embora preferisse acreditar no lado bom da história, sabia do que seu pai era capaz.
── A representação do Rio Roine... ── Ela murmurou pensativa. Havia perguntado a algumas das pessoas mais estudiosas do Forte do Pavor sobre onde buscar informações sobre Dorne e em seus estudos havia encontrado a Mãe Roine, cujo consorte acreditavam ser o Velho do Rio. Sua estima em tal história apenas fortalecia a visão que possuíam de si: um garota romântica sem nada a oferecer. ── Eu estudei sobre... Quer dizer, li um pouco sobre Dorne antes de embarcar. Achei que seria a forma mais segura de me preparar para encarar novas tradições. ── Encolheu os ombros em um hábito inconsciente, até mesmo envergonhada pela forma como lidava com novas situações. Mas não deixou-se levar. Emmelyne era adoradora dos Deuses Antigos da Floresta, sempre pensando na tradição da noiva em buscar a benção na árvore de represeiro que jazia no bosque sagrado. ── Alguns de meus irmãos não possuem muita fé nos Deuses Antigos... ── Falou, silenciosa, calma, como a noite de inverno. ── Mas prefiro pensar como você, milorde. ── Declarou, pensativa, mas certa do que falava.
ㅤㅤ ( flashback )
ㅤㅤ ── ❛𝐂𝐀𝐕𝐀𝐋𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐄 ༄:
ㅤㅤOs olhos azuis de Rickard pousaram em Emmelyne, tentando analisá-la ainda mais conhecendo da história de sua família, todavia seu jeito era amigável demais. O que o fazia ponderar se era ela daquele jeito mesmo ou apenas atuando muito bem em um papel. ── As tradições fazem parte de quem sou, milady, mais do que possa imaginar. ── Sabia que muitos nortenhos conheciam suas habilidades, ainda assim não saia falando sobre isso. Se ela não soubesse, assim ficaria sem saber. Sabia como pessoas má intencionadas poderiam se interessar em ter um vidente verde e ele não estava aberto a arriscar sua sorte. ── Precisará descobrir isso por si mesma uma vez que soubesse que ele estava tratando diretamente com a senhora minha mãe. O que quer que tenha prometido, fez isso a ela e não a mim. Sobre as espadas, imagino que não tenha chegado a esse ponto ou imagino que o Rei Artos não ficaria muito contente. ── Explicou friamente pois parte de si estava curioso em entender a proximidade dos dois nos últimos tempos. O que poderia ser? Bastava esperar voltar para saber ou, pior ainda, nunca saberia. Em caso de ameaças, a situação ficaria ainda mais delicada.
ㅤㅤO assunto voltou-se para Dorne finalmente, fazendo com que ele desse de ombros. ── Na verdade, não. Apenas sei que a religião oficial é o culto a Mãe Roine, a deusa dos antigos roinares, mas nada além disso. ── A verdade era que ele não se importava com aqueles pequenos detalhes ou com os costumes de Dorne. A única coisa que queria é que a viagem não se estendesse mais do que deveria. ── Seus irmãos estão certos, milady. Ainda assim, nossos deuses ancestrais tem as suas maneiras de manterem criaturas como essas longe de nós. Se sobrevivemos aos Outros, muito mais a um dragão. Seja vivo ou um fantasma. ── Proferiu com mais vivacidade afinal de contas acreditava demais nos deuses antigos.
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clarydade:
A graciosidade ainda era presente em si, mesmo que saltitasse ou agisse um tanto quanto fora do comum pela alegria que sentia. Talvez o clima do dia, ou por ter tido uma boa noite de sono sem interrupções facilitava para que Clarysse estivesse de bom humor, entretanto isso eram meros detalhes visto que acabou por ser reconhecida com facilidade quando passeava pelo local. Não que houvesse muito mistério de qualquer forma, era diferente dos demais… Ao menos, acreditava que sim. “Oh, obrigada!” Agradeceu de maneira simples, porém genuína enquanto abria um sorriso simpático em direção a morena. “Lady Bolton, saiba que o sentimento é totalmente recíproco! Mas nós já não fomos apresentadas?” Deu uma curta risada, conforme retribuía a reverência, talvez o gesto tenha sido ainda menos trabalhado que o dela, porém fora sincero. “Você acredita nisso mesmo? Eu tenho uma leve desconfiança de que talvez eu fique bem em tudo… Brincadeira! Seus elogios me enchem de alegria, pois você possuí uma beleza estonteante, Emmelyne! Posso chama-la assim?”
── Oh, eu... Hm, acreditei, por um momento, que talvez não pudesse se lembrar de mim. ── Admitiu envergonhada, olhos baixos por supor algo daquela forma. Mas, ao menos, esperava de bom coração que a princesa não fosse se importar com tal coisa, ou, ao menos, não levasse para o coração e guardasse mágoa pelo resto de suas existências. Entretanto, logo seus olhos estavam cheios de brilho com tamanho elogio. Ela riu com a brincadeira de Clarysse e assentiu. ── Certamente, fica. Acredito que até mesmo o vermelho da Casa Bolton lhe faria bem, Clarysse? ── O nome saiu incerto em sua voz doce, porque não sabia se podia utilizar-se de tal, não em uma conversa com a princesa. ── Claro que pode, se preferir pode até mesmo me chamar de Emme, como algumas de minhas irmãs. Eu agradeço o elogio, certamente contarei em casa sobre o dia em que uma princesa elogiou minha aparência!
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windsxfwinter:
~ ❝𝒘𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓 𝒊𝒔 𝒄𝒐𝒎𝒊𝒏𝒈
ㅤㅤ ㅤㅤ Quando o corvo com o convite da princesa dornesa chegou a Winterfell, algumas luas atrás, Lyanna sentiu-se ansiosa com a possibilidade de finalmente sair do Norte e conhecer um novo lugar. Desde jovem sonhava com a ideia de conhecer todas as belezas escondidas em Westeros, e quem sabe ir até mesmo além das terras dos quatro reinos. E após ouvir e ler tantas histórias sobre Nymeria, Dorne fazia parte da sua lista de aventuras, é claro. No entanto, aquela noite no navio, enquanto tudo a sua volta era uma infinidade de água e escuridão, sentia-se solitária e com receio do desconhecido. A conversa que tivera com Ulric naquela mesma manhã ainda ecoava em sua mente, assim como as palavras do irmão, Artos. A principio tentou manter o bom humor e pensar positivo, porém, eram tantos alertas que sentia-se temerosa do que poderia acontecer com a comitiva nortenha durante aquela viagem. Felizmente para ela, a doce Emmelyne está a bordo para lhe fazer companhia, e enquanto ouvia a outra falar conseguia colocar um sorriso no rosto e afastar aquela nuvem cinzenta e pesada de pensamentos negativos. — Compartilho do mesmo sentimento, mal vemos estrelas aqui. Gostaria de ter trazido Moon, me sentiria mais em casa, mas ela certamente não se daria bem nas areias escaldantes de Dorne. — Comentou sobre a loba, tentando não pensar muito no dragão, apesar de gostar de uma boa história já estava cansada daquela. — Acha que é verdade que a Princesa de Dorne toma veneno todas as manhãs? — Perguntou, as sobrancelhas arqueadas. Aquele era outro boato que rondava o navio, também diziam que a mulher era amante do sol, e particularmente aqueles boatos interessavam mais no momento.
Toda vez que escutava o mínimo acerca dos lobos da Casa Stark, seus olhos brilhavam como as estrelas do Norte. Ela imediatamente tornou-se para Lyanna, olhos arregalados e um sorriso no rosto, as bochechas quase coravam com tamanho interesse. Certamente, não precisava contar a ninguém que eram lobos alguns de seus rascunhos frequentes em suas escapadas ao mundo das pinturas. ── Saudades de vê-la. ── Admitiu sobre a última vez que visitou Winterfell e viu o animal, grandioso e majestoso. Certamente, um Stark, Emmelyne podia vê-la dessa forma. ── Mas não vejo como ela poderia se adaptar ao calor de Dorne. Temo até mesmo pelo nosso bem estar, Lyanna, confesso. Não sei se aguentaremos as areias escaldantes de Dorne. ── Admitiu entre risos divertidos. Com certeza, os nortenhos sofreriam nas Terras do Sol, onde o calor não apenas se aproximava de cima, mas crescia da areia onde pisavam e, por vezes, cegava homens que se aventuravam pelos desertos extensos da região. Bom, Emmelyne havia lido até demais sobre a região. Ainda assim, os boatos acerca dos dorneses nunca deixavam de impressioná-la. ── Veneno? Será que é possível? ── Perguntou genuinamente preocupada, como alguém sobreviveria tomando veneno todas as manhãs? ── Bom, certamente, se ela toma veneno como seu desjejum, ela se torna uma mulher muito interessante. Você acha mesmo possível? Eu fico imaginando o que dizem sobre seu irmão, o Rei Artos do Norte, se é esse o caso. Você acha que é verdade?
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Dos irmãos mais velhos de Kayla, uma de suas amigas mais próximas no momento, Emmelyne sempre sentia insegurança. Seus olhos vacilavam e era comum que se sentisse como uma coelha perdida na presença de um deles, especialmente quando se tratava de Oberon. De imediato, ela assentiu, sentindo em si a insegurança crescer de estar na presença de um Greyjoy. Bom, nunca sabia o que esperar destes e se tratando do Príncipe e Senhor Comandante dos Homens de Ferro a dúvida crescia exponencialmente. ── Bom, foi uma ação conjunta, mas eu me responsabilizo pelos olhares que ela anda atraindo, afinal é uma das mulheres mais bonitas nesse banquete. ── Respondeu-o de imediato, antes de dar oportunidade para terminar seu monólogo. Foi aí que suas bochechas se avermelharam e ela arregalou os olhos. ── Essa não foi minha intenção, Vossa Alteza Real. Jamais iria criticar as vestes do Reino de Ferro. ── Emmelyne gaguejou, enrolando-se e vacilando no modo como agia, nem mesmo havia percebido o título escapar e não podia estar mais nervosa. ── Foi só uma brincadeira entre amigas, até porque eu acabei escolhendo por vestidos diferentes daqueles usados no Norte... Eu... Hm, não era minha intenção!
closed: @whitcrabbit.
evento: banquete de dorne.
localização: dorne, lançassolar.
após a conversa, que julgava ter sido extremamente produtiva, com sua irmã mais nova, kayla, não pôde deixar de se interessar pelas figuras que ela apontara, vendo-se obrigado a se aproximar de pelo menos uma das duas. a mais próxima de onde estavam sentados era emmelyne bolton, que também era a de que mais se lembrava, isso por conta do que a ensinara tantos anos atrás. ─ lady emmelyne. fiquei sabendo que a senhorita teve participação na escolha das vestimentas floridas da minha irmãzinha… ─ comentou, virando-se nos calcanhares para se apoiar com as costas contra uma pilastra e então levando a taça que carregava em mãos aos lábios. ─ não acha que as roupas do reino de ferro estão à altura de um banquete em dorne? ─ a pergunta foi feita em um tom de seriedade que não achava ter usado em qualquer momento de sua vida, e aquilo era apenas uma encenação para ver qual seria a reação da nortenha à pergunta que poderia parecer até mesmo ofensiva à cultura de pyke. enquanto isso, usava de toda sua força para não soltar qualquer risinho sequer.
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cardan-arryn:
Aquela noite parecia ficar cada vez mais bizarra a medida que as horas se passavam, dessa forma, Cardan preferiu partir para a companhia das flores silvestres dos jardins e suas sombras. Elas eram sempre mais confortáveis que as luzes, as sombras…
Ao ouvir a exclamação da lady em sua direção, ele virou-se igualmente surpreso, recuperando a postura e abrindo um pequeno sorriso em sua direção, lançando uma reverência breve com as mãos atrás das costas. “É um grande prazer conhecê-la, Lady Bolton. Veio de bem longe para conhecer as terras do Sul, como foi sua viagem?” Perguntou gentilmente enquanto se aproximava. Ele a analisou, suas feições, o vestido que vestia, o brilho nos olhos… se a tivesse conhecido antes certamente se lembraria. “É de fato bastante impressionante aqui, me fascina o gosto das especiarias e as bugigangas que podemos comprar nos bazares.” Comentou lembrando-se das tantas artimanhas que conseguiu desenvolver com as artes das vendas de Dorne. Ele levou uma mão à testa e estendeu em direção à Emmelyne. “Perdão, milady. Me chamo Cardan Arryn, do Vale. Inclusive, belo vestido, com todo respeito. O estilo dos dorneses lhe caiu muito bem.”
Ao perceber os modos do lorde a sua frente, Emmelyne corou brevemente. Não por qualquer sentido adverso, mas por sua própria baboseira. Bem, apesar de cheios dos costumes, os nortenhos não costumavam agir daquela forma, especialmente Boltons que encontravam pela rua. Então ela sorriu. ── Foi ótima, obrigada por perguntar. Embora não estivesse acostumada com longas viagens a navio, foi bem proveitosa e até diria que me diverti bastante. Vários portos transformaram-se em rascunhos no meu caderno. ── Admitiu num sorriso divertido ao que assentia. Observava o olhar alheio e então assentiu conforme ouvia-o falar sobre as especiarias e bugigangas. ── Ainda não tive a oportunidade de visitar os bazares, mas confesso que a culinária aqui é realmente muito interessante, a grande gama de sabores. ── Não havia provado nada que tivesse desgostado, muito pelo contrário, todos os pratos que experimentou, fosse pegando pedaços de sua irmã ou provando pouquíssimo do seu, foram o suficiente para deixá-la ainda mais apaixonada pelo local. ── Tudo bem, milorde. É um prazer conhecê-lo... ── E é claro, a forma como as bochechas coraram não foi em nada discreta. ── Oh, muito obrigada... Eu... Confesso que estava bem insegura em fugir tanto das vestes nortenhas. ── Ela segurou a saia do vestido, rodeando-o brevemente enquanto o observava com atenção. Falava com insegurança, mas o sorriso denunciava a forma como o elogio havia lhe deixado boba. ── O milorde, por sua vez, está estonteante.
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── Clarysse! ── Praticamente comemorou quando a viu, se esgueirando para alcançar a princesa. Quando a encontrou, jogou seus braços ao redor da Tyrell enquanto sorria tão abertamente que seu rosto doía. ── Estava ansiosa para te encontrar! Você não vai acreditar como eu vim para cá... De navio! Foi uma experiência única, mas bem agradável... ── Logo já havia começado a tagarelar, braços dados com a outra enquanto o fazia e andava para um local em que ambas pudessem conversar sem julgamento de qualquer parte. Os nortenhos certamente iriam repreendê-la por alguns gritinhos animados e, bem, os Tyrell tendiam a assustá-la. ── Como você está? Como foi de viagem? Espero que tenha rolado tudo bem, não pude parar de pensar em você e suas irmãs. ── Embora ansiasse pelas respostas alheias, não achava em si tempo o suficiente para deixá-la responder, então riu, separou-se e puxou o ar com força, garantindo uma pausa para os pulmões. O rosto também queimava com a leve vergonha. ── Tanta coisa aconteceu enquanto estivemos longe, @clarydade.
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Estava encantada. Maravilhada. Encarava o que acontecia ao seu redor com empolgação e, bem, já havia se perdido do guarda-costas que seu pai havia lhe arrumando, além de ter se perdido dos outros nortenhos. Então ela decidiu explorar, empurrando as grandes e pesadas portas para ganhar direção ao Jardim e respirou pesadamente. Estava quente, quase tão quente quanto era gelado o Forte do Pavor. Mas ainda assim, começava a gostar da temperatura. Ao menos, os dedos não permaneciam gelados o tempo todo, a ponto de achar que os perderia para sempre. Então, quando era tarde demais, percebeu a presença de uma segunda figura. ── Oh! ── Exclamou surpresa, então sorriu. ── Não acho que o conheço, ainda... Prazer, Emmelyne Bolton. ── Curvou-se brevemente para @cardan-arryn e o observou rapidamente. ── Da casa Bolton, no Norte. ── Explicou por achar que deveria, por vezes sentia que, apesar dos pesares, sua casa era pequena se comparada às outras ali. ── Se percebeu minha expressão boba, é porque estou fascinada. Tudo é tão bonito, apesar de tão calor. Além disso, as roupas são extremamente diferentes daquelas que uso no Forte do Pavor.
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Seus olhos brilharam como se aquele fosse, de fato, um convite. Ela esperava que sim, ao menos. Mordeu o lábio inferior com certa ansiedade, também para conter sua animação, mas não foi o suficiente. Seu sorriso estava lá, não inteiramente aberto, mas pela metade. Apenas o suficiente. ── Eu adoraria passar uma quinzena pelos jardins. Sua irmã mesmo é uma de minhas amigas mais próximos e constantemente me queixo de não tê-la por perto em casa. ── Evitava a todo custo citar o nome do Forte de Pavor, a menos que absurdamente necessário. Principalmente, cara a cara com a princesa. ── Mas, com certeza, o Norte possuí suas belezas. Eu a convidaria, mas não acredito que seja um local que queira visitar, entretanto, Vossa Alteza. ── Admitiu até mesmo um tanto envergonhada. Embora fosse apaixonada pelo Norte, duvidava que outras também o encarassem da mesma forma. Ainda assim, não perdeu a postura.
A ideia de poder mostrar sua pintura para alguém como Selyse, deixou-a em êxtase. ── Com certeza! Mas deixo avisado, sou apenas uma aspirante a pintora... Não acho que faço jus às belezas de Jardim de Cima. ── Era insegura com relação às suas habilidades, talvez pela maneira como não eram bem vistas aos olhos dos Bolton. Eles tinham outros tipos de objetivos que não envolviam a pintura ou o piano. Era mais grosseiros e envolviam lâminas, aquelas que Emmelyne nunca soube como portar. Ainda assim, planejava aprender logo e tinha alguém em mente para quem pediria ajuda. Se, é claro, não assustasse o pobre coitado antes. ── Aqui é quase tão quente quanto é frio no Forte do Pavor. Mas estou me adaptando bem, eu imagino. Além disso, gostei do corte dos vestidos! São bem mais leves do que as vestes que uso no Norte.
ㅤㅤ ── ❛𝐑𝐎𝐒𝐀 𝐃𝐀 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐄 ❀:
ㅤㅤAssentiu levemente com a cabeça ao escutar os seus dizeres sobre a passagem rápida na localidade. ── Deveria aproveitar uma quinzena pelos jardins, assim conseguiria ter a dimensão total da beleza. Nossos jardins e bosques são indescritíveis, porém imagino que o Norte também possuía suas belezas específicas. ── A menção à região fazia com que um gosto amargo tomasse conta da boca após a sua conversa com a Princesa de Dorne, ponderava quantos mais sabiam dos planos desvairados de sua mãe. Esperava que muito poucos.
ㅤㅤEra admirável ver alguém amando a pintura daquela forma, ainda mais por ser uma habilidade pouco utilizada além de cara aos bolsos de quem pagava. Balançou a cabeça afirmativamente quando comentou sobre o estoque de tintas afinal sabia que Jardim de Cima tinha inúmeras cores, algumas tão próprias que não sabia se poderiam ser replicadas em uma pintura. ── Quem sabe não possa me mostrar a pintura de Jardim quando finalizar… ── Proferiu uma vez que lhe era interessante a ideia de ter uma artistas conhecida, talvez mantê-la mais por perto de sua corte caso precisasse. ── Talvez até possa me fazer gostar um pouco mais de uma paisagem gelada! ── Não acreditava naquilo, no entanto a delicadeza da lady a deixava ser um pouco mais simpática. Bastava saber até onde aquilo iria.
ㅤㅤSobrenomes eram poderosos e podiam carregar mais significados do que se poderia gostar, porém embora soubesse das histórias sobre a Casa Bolton do Forte do Pavor não se importava. Com a independência das regiões, restava aos Stark mantê-los sob as rédeas. ── É um prazer, Lady Emmelyne. Espero que as temperaturas elevadas de Dorne não lhe estejam lhe maltratando. Soube que Forte do Pavor costuma ser bem gelado. ── Comentou, com um sorriso. Sequer se apresentou porque com a forma que ela lhe tratava, sabia exatamente quem era.
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Novamente, havia se perdido de seus amigos nortenhos. Era verdade o que diziam as outras regiões, eles moviam-se em grupos, em conjunto. Talvez se tratasse de uma maneira de defender-se na guerra dos tronos, Emmelyne não sabia. Mas sozinha, sentia-se indefesa. Então ao encontrar @maidcnbear, sua reação mais óbvio foi sorrir e apressar-se para se juntar a ela. ── Dacey! ── Cumprimentou alegremente, como de costume. Embora tivesse sofrido com a súbita separação, resultado de personalidades diferentes, ela ainda tinha grande carinha pela Lady Mormont. ── Posso me juntar a você? Acabei de vislumbrar alguns dos hábitos de Dorne e confesso que estou... Em choque. Como você está? Espero que não esteja lhe atrapalhando. ── Ela ainda sentia as bochechas vermelhas pela forma como estavam coradas e agora o suor causado pelo nervosismo havia escorrido brevemente em sua testa.
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Emmelyne sorriu. Apesar de rainha, aquela que estava ao seu lado era uma das que menos lhe ameaçava. Apesar de inocente, era rápida em perceber aqueles consumiam poder como álcool e aqueles que buscavam tomá-los de todos ao seu redor. Selyse não parecia fazer o tipo. ── Em minha viagem para cá, visitei diversos portos e, embora ainda me considere ingênua no assunto, devo concordar com a Vossa Alteza. Nenhuma beleza em Westeros se compara com a beleza de Jardim de Cima. Nem mesmo as grandes planícies brancas que encontramos no Norte quando neva. ── Respondeu-a delicadamente, lembrando-se de como sua casa era bonita. Se encantava aos montes com as novas paisagens vistas, mas no norte que seu coração residia e, por vezes, esperava que um futuro casamento lhe mantivesse na região.
Então, riu baixinho, lembrando-se de como imploraram para que deixassem de pintar as cores que encontrou em sua visita, quase fazendo o Lorde Bolton se arrepender de levá-la. Sua dama havia perdido vários tufos de cabelo tentando fazê-la se concentrar em outras atividades, mas ela sempre voltava às mesmas: pintura e piano. ── Pintar é uma das minhas paixões. Deixei uma ala separada apenas para Jardim de Cima e por pouco não acabei com todo o nosso estoque de tinta. Mas ainda assim, ainda prefiro ilustrar as paisagens do Norte quando a neve deita fofinha sob o chão. ── Foi então que percebeu sua gafe. Oh! Os olhos se arregalaram e fez uma breve referência para a rainha da campina. ── Lady Emmelyne Bolton da Casa Bolton, é um prazer conhecê-la. ── E sendo sincera, não sabia o que esperar pós apresentação. Sabia do peso de seu sobrenome.
ㅤㅤ ── ❛𝐑𝐎𝐒𝐀 𝐃𝐀 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐄 ❀:
ㅤㅤAssim que escutou a voz ao seu lado, virou-se e não reconheceu a moça ao seu lado, entretanto isso seria muito comum durante a sua estadia na região uma vez que inúmeros lordes e ladys estariam ali pelo mesmo período. Escutou seus dizeres e deixou um leve sorriso surgir no lábios carmim enquanto ponderava se realmente não havia lhe visto em algum momento. ── Há quem diga que não existe visual mais bonito em Westeros do que Jardim de Cima durante um dia primaveril, porém imagino que sou suspeita a dizer. ── Embora a maior parte do seu tempo fosse em Porto Real, Jardim de Cima sempre seria a verdadeira casa de qualquer Tyrell e fazia questão de passar ao menos uma quinzena por lá todos os anos.
ㅤㅤO Norte novamente. Não sabia dizer como se sentia sobre a região sabendo que as ideias de sua mãe havia se espalhavam pelo salão, todavia aceitou o elogio. ── Imagino que as cores dos jardins devem ser uma visão diferente para o branco do Norte, não é? ── Proferiu, mantendo seu tom sempre simpático. Não tinha motivos para ser mal-educada com a lady, ainda. ── Gosta de pintar? É um talento raro. ── Ficou realmente surpresa pois poucas pessoas eram dedicadas aquela habilidade.
ㅤㅤArqueou o cenho quando a viu falando sobre o clima nortenho afinal de contas o frio nunca lhe apeteceu, no entanto ela havia sido criada ali. ── É uma opinião controversa uma vez que muitos não suportam o frio, mas entendo que é parte de si. Aliás, não creio que me disse seu nome… ── Acabou questionando, curiosa para saber se era uma Stark.
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Havia ouvido o discurso da princesa com curiosidade. Ela perdia-se nas boas maneiras da coroa, achava muito encantador. E enquanto a ouvia, nem mesmo sentia o corpo mover-se entre os grupos de pessoas. Procurava, inconscientemente, alguém do Norte para se entreter ── não conseguia negar que sentia-se extremamente ameaçada ali. Todos pareciam ter poder demais e ela poder de menos. Com uma das mãos segurando a saia de seu vestido vermelho, ela distanciou-se do centro do Salão até que, bum!, finalmente um conhecido. Encarou antes mesmo que percebesse estar encarando. ── Ops! ── Admitiu, até envergonhada. Como admitir que estava interessada em sua aparência? Fascinada, era a palavra correta, aquela que estava procurando. ── Na verdade, pode. É vinho que está tomando? ── Indicou com a mão a taça que ele segurava, olhos presos no outro, entretanto. ── Parece que todos aqueles servindo as taças fugiram de mim hoje. Uma pena. É realmente muito calor por aqui, não é, milorde?
ㅤㅤ( open starter )
ㅤㅤ ── ❛𝐂𝐀𝐕𝐀𝐋𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐄 ༄:
ㅤㅤEstava num canto qualquer quando a cerimônia era feita, deixando que Ned fosse a principal face da Casa Reed embora todos estivessem mais focados nos Starks e demais casas do Sul. Ele não se importava com isso. Com uma taça de vinho na mão, o rapaz estudava a tudo sem entender a necessidade de tanta cor e barulho, não havia sido feito para aqueles tipos de festividades. Se achava um tédio os banquetes nortenhos, mais ainda um daqueles. Porém assim que notou muse lhe encarando, precisou dizer. ── Posso ajudar em algo? ── Embora as palavras fossem educadas, o tom era frio e monótono. Muitos lhe olhavam como uma aberração pelas roupas que usava e isso porque Ned não lhe deixou ir de capuz naquele evento.
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A verdade é que Emmelyne estava maravilhada. Nem mesmo era o suficiente para acompanhar as informações que lhe eram jogadas no colo. Mas tentava. Então avisou a Rainha Selyse. Certamente lhe era uma identidade curiosa, mesmo porque era apenas quatro anos mais velha do que a própria Emmelyne. Ela se aproximou devagar, tímida, até, passo por passo, sentindo-se extremamente leve naquele vestido tão diferente de suas vestes de inferno que eram comuns no inverno eterno que cercava o Norte. ── Confesso que a primavera em Jardim de Cima ainda permanece presa a minha mente ── Concordou e, repentinamente, percebeu o quão assustadora poderia estar sendo, surgindo do além. ── Desculpa minha intromissão, Vossa Alteza. Mas é que comparado com o Norte, a Campina é tão colorida. Quando fui visitá-los da última vez, voltei com muita inspirações para novas pinturas. ── Tagarelou, pensativa. Havia recebido várias broncas por estar pintando demais durante aquele período. ── Quanto ao clima, contudo, prefiro o Norte. Não acho que nasci preparada para lidar com o calor escaldante.
ㅤㅤ( open starter )
ㅤㅤ ── ❛𝐑𝐎𝐒𝐀 𝐃𝐀 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐄 ❀:
ㅤㅤDado o momento da abertura do banquete, onde Selyse respeitosamente dividiu pão e vinho com os demais monarcas, sentiu o peso da responsabilidade de ser uma rainha. Via a mãe, Lyonel e seus irmãos lhe observando atentamente sabendo que esperavam grandes coisas dela uma vez que representava não só a si mesma, mas ao reino, outras casa tradicionais e todo um povo. Representava os Sete, certa vez uma septã lhe dissera. O peso nas costas era grande demais para carregar sozinha, ainda assim não tinha com quem dividir. Nem poderia. Será que Margaery ou Olenna Tyrell alguma vez se sentiram daquela forma?
ㅤㅤApós aquela pequena cerimônia onde o Direito do Hóspede havia sido reiterado, Selyse deixou seu lugar e começou a passear pelo salão assim como alguns outros convidados faziam. Estava cansada de ficar apenas acenando com a cabeça e nada fazer. Enquanto caminhava, pegou uma taça de vinho ao qual o servo lhe disse que era feito ali mesmo em Dorne. ── Obrigada! ── Disse e passou a observar as roupas dos servos e toda a decoração. ── São tão coloridos quanto os dias de primavera em Jardim de Cima! ── Proferiu sem se importar se havia alguém ao seu lado.
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Caterina da Cremona hair appreciation
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𝐖𝐇𝐄𝐍 flashback ,
𝐖𝐇𝐄𝐑𝐄 porto real ,
𝐖𝐈𝐓𝐇 @clarydade
Seu coração palpitava ao que olhava ao redor. Porto Real era ainda mais encantador assim, ao vivo. Havia aprendido diversas maneiras de prender os fios de seu cabelo escuros, guardando-os na memória para levar até o Norte e usar na região. Além disso, havia passado a viagem toda encantada e finalmente ser recebida era mais do que incrível. ── Tudo é tão bonito por aqui, se me permite dizer, vossa alteza. ── Emmelyne suspirou ao perceber a presença de uma das princesas da Campina. A julgar pelo cabelo e as feições, sabia ser Clarysse. ── Lady Emmelyne Bolton, é um prazer conhecê-la. ── A referência singela estava lá e a nortenha já havia esquecido de que já haviam sido apresentadas. Mas uma vez nunca era o suficiente. ── Eu gosto da paleta de cores aqui. ── Murmurou, olhando ao redor pela não última vez, naquele instante. ── E combina muito com você.
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𝐖𝐇𝐄𝐍 durante a noite ,
𝐖𝐇𝐄𝐑𝐄 navio em direção a dorne ,
𝐖𝐈𝐓𝐇 @windsxfwinter
Havia algo de solitário em estar em um navio durante as longas e escuras noites. Ela começava a sentir que o frio do Norte já não lhe afetava de maneira ardilosa, por isso os vestidos se tornavam lentamente mais leves. Ainda assim, Emmelyne começava a sentir saudades de casa. ── Confesso que quando falaram sobre o balanço do mar, eu não estava esperando me sentir tão constantemente enjoada. ── Sorriu, brevemente. Não era uma reclamação, não mais que uma constatação. ── Ao menos, não me lembrava de ser assim tão enjoativo. ── Voltou-se, então, finalmente para Lyanna. Era um momento de descontração e, bem, todos ali eram próximos o suficiente para conhecerem-se e entenderem o modo de agir um do outro. ── Já sinto falta do Norte. Não me canso de olhar o céu nortenho a noite. Além disso, não imagino dragão nenhum rasgando os nossos céus. Parecem ser tão calmos, como o inverno severo. Ainda assim, me sinto estranhamente ansiosa para os eventos que nos esperam.
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