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Você esperava o que do mundo? São 7 bilhões de pessoas que mal conseguem conviver a dois, às vezes nem com elas mesmas.

Gabito Nunes.  (via florejaste)

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oh HI @barbiepsigotica

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And when you told me what your favorite book was, I bought it and read it over and over… trying to find pieces of you in it.

Unknown (via sunsetquotes)

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starter call

Press ❤ for a starter with asshole Klaus (up to 3)

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                             ➥ Soltando um longo, longo suspiro, Nikolai observou quanto o ruivo ficara machucado com as palavras ditas por ele. Era sempre assim, ele só notava que iria dizer algo absurdamente grosseiro depois de já ter dito. Não que se arrependesse das coisas que dizia, mas tinha alguma remota noção que vez ou outra poderia ser ao menos mais aturável. Klaus não era o tipo de gente que ficava feliz ofendendo as pessoas. Acontecia que ele não ligava para muita coisa e se irritava com quase tudo, a junção disso deixava seu tom imensamente ofensivo para os outros e ele ofendia as pessoas só de respirar. Foi no meio das falas de Aker que Nikolai viu algo saltar a seus olhos. Era além daquele drama todo. Era raiva. Aquilo sim ele sabia como lidar. O ruivo ficou tão puto com o que ouviu de Klaus que enfim mostrou todo seu desgosto e irritação não apenas pela situação do vídeo, mas por boa parte de sua vida, aparentemente.  ❛ ── Nem a pau vou te deixar sozinho aqui, peste! Sei lá a merda que tu resolve fazer. Encarou-o com o semblante sério. Raciocinou por alguns segundos, batendo duas vezes contra o próprio peito em seguida. ❛ ── Throw a punch. C’mon. Indicou que Aker seguisse em frente. T ❛ ── ô falando sério. Se tem a porra de uma coisa que me acalma no meio de um surto é socar alguém. E tu, condenado? Apontou para ele. ❛ ── Não é só tristeza isso aí, não. Você tá puto porque seus pais surtaram contigo, porque tua privacidade foi invadida, porque tua irmã demonstrou zero fucks pra você e ainda a porra do amigo dela vem na tua casa te xingar. Isso é fúria! Você precisa botar essa merda pra fora ou vai te consumir. Trust me, I know! Esbravejou, com os olhos arregalados. ❛ ── Now throw the damn punch. I won’t hit you back. I swear. You just need this shit.

gotta get easier somehow, but not 𝓽𝓸𝓭𝓪𝔂

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                              ➥ Mais caótico que estava, certamente não ficaria. Estava tendo um punhado de episódios durante o dia, todos eles acabando em quase morte, pessoas chegando e ele precisando correr feito um lunático. Já havia desistido de voltar para casa todas as malitas vezes que suas vestes ficavam manchadas de sangue, pois aconteciam vezes demais durante o dia. Mais fácil era andar com sua jaqueta e fechá-la sempre que fosse a um lugar novo. E claro, jamais deixando de usar preto, seu melhor amigo para cobrir as manchas. Se não estava brigando ou armando alguma confusão, perambulava por aí de cara fechada, sempre óculos escuros (sendo dia ou não), uma garrafa ou um cigarro. No momento, era um cigarro, preso entre os dentes enquanto observava a multidão ao seu redor. A iluminação do lugar era uma merda e isso quase o fez retirar os óculos. Por não dormir há longos dias, não suportava luz que os olhos gritavam.

                                 Nem estava mais tão puto assim porque os desgraçados o mandaram tirar “férias” de suas lutas. Acontecia que ninguém queria um troço real porra nenhuma. Queriam um maldito show e no estado de Nikolai, o showzinho não durava mal cinco minutos. De qualquer modo, ele ainda lutava, só que não para um público e não por dinheiro. Entediado como estava, porém, acabou indo de curiosidade ver a luta alheia, principalmente ao ouvir que uma dessas pessoas seria Zara. Aquilo sim seria algo digno de se assistir. Andava dentre as pessoas no casarão velho quando a viu, acompanhando sua aproximação em seguida.  ❛ ── Oh, spare me. Rolou os olhos por trás das lentes negras. ❛ ── Como se eu tivesse me fodendo por apanhar de uma garota. Antes isso do que lutar contra esses manés sem cérebro. Esse mimimi machista do caralho ficou no século passado. Keep it up! Disse de modo murmurado graças ao cigarro na boca. 

                                 Deu uma boa olhada nas pessoas ao redor, ganhando outras várias olhadas de volta. As pessoas sabiam quem ele era e no momento queria mandar todos pro quinto dos infernos. ❛ ── Mas respondendo tua pergunta... Voltou a atenção para Zara. ❛ ── Eu só vim assistir. Não sei em que merda de mundo tu vive pra não ter ficado sabendo, mas eu fui expulso por tempo indeterminado. Aparentemente eu sou muito melhor do que as drogas de adversários que me mandam e acabo com os manés num estalo de dedos. Poderia estar se vangloriando por aquilo, mas não estava. Nik amava competir e amava ganhar, claro, porém odiava com todas as forças vitórias fáceis. Nem eram vitórias, ao seu ver. Mil vezes perderia para bons adversários do que ganhar mil vezes de gente ruim. ❛ ── Vou ser sua plateia hoje. Baixou os óculos apenas para lançar uma piscadela para Zara. ❛ ── Já sabe com quem vai lutar?

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                               ➥ Gargalhou com a súbita e leve pergunta. ❛ ── Red. Disse, ainda entre risadas. ❛ ── And black. I use black a lot, but I do love red the most. Vermelho-sangue, ele ainda poderia ter acrescentado. Se fosse sangue alheio, era ainda melhor. Sentia um nó em sua garganta, como se algo precisasse sair. Ele sabia bem o que era e mesmo que Penny não fosse fazê-lo dizer, ele próprio meio que se sentia obrigado a fazê-lo assim mesmo. E soltando talvez o centésimo suspiro, Nikolai virou todo o conteúdo restante da garrafa na boca, sentindo a garganta queimar e jogando a cabeça para trás, fechando seus olhos. Não queria estar olhando para ela quando dissesse aquilo. ❛ ── Eu tinha... sei lá, uns 10 anos. Começou, num tom alto e claro. ❛ ── Vivia com meus pais e tava tudo bem até aquele panaca começar a beber. Todas as malditas noites ele saía de casa e só voltava no dia seguinte, fedendo pra caralho e mais puto que tudo. Minha mãe tentava acalmar de alguma forma, mas ele surtava. Batia nela, batia em mim e gritava feito um maluco. Essa virou a nossa rotina até que um dia uns caras bateram na porta, dizendo que meu pai tava devendo alguma porra de grana suja pra eles. Só que eles não sabiam que naquele horário meu pai estava no bar. Klaus hesitou por um segundo, cerrando os punhos. ❛ ── Mas eles não foram embora. Um riso seco de deboche saiu de sua boca. Não... Eles partiram pra cima da minha mãe. Rasgaram as roupas dela como se fosse papel. Jogaram ela no sofá e montaram em cima dela como se ela fosse a porra de um bicho! Quase cuspia as próprias palavras, sentindo o ódio queimar suas veias. ❛ ── E eu? Eu só fiquei parado a escada feito um idiota enquanto a minha mãe tentava sorrir e me dizer pra subir, que ia ficar tudo bem. Bem uma ova! Eu tava em choque, mas nunca na vida tinha sentido tanto ódio junto. Eram cinco deles. Eram enormes! Mas quando dei por mim estava sentado no sofá, com ela me segurando e... tinha sangue. Sangue pra todo lado. No chão, no tapete, nas paredes. Eu só tinha visto tanto sangue em filmes, sabe? Nunca de perto assim. Mas não era sangue da minha mãe. E nem meu. Bem, talvez um pouco do meu. Eu tava cheio de cortes e meus dedos tremiam pra cacete. Sem contar as merdas dos buracos no meu punho. Acabei com eles. Todos eles. Sabe-se lá como, mas os fiz correr antes que pudessem fazer pior com ela. Chutei meu pai pra fora no dia seguinte também. E nunca mais ouvi do desgraçado. Exibindo uma careta, Klaus abriu os olhos e ergueu a face. ❛ ── Story of my life. Adorable. I know.

are you 𝓵𝓸𝓼𝓽 in the world 𝓵𝓲𝓴𝓮 𝓶𝓮?

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#relatable

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The Perfect Date (2019) Directed by Chris Nelson

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                                ➥ Ao ouvir a pequena frase dela, Klaus enfim notou que os olhos estavam vidrados, começando a arder. Piscando, pôde notar o quase nulo, mas presente, acúmulo de lágrimas nos cantos. Apenas puxou a mão dela, prensando sua boca contra seu dorso. ❛ ── Not your fault. It’s fine. Assentiu, abrindo um sorriso descontraído e se ajeitando no sofá. Só foi notar, porém, o quão pesada sua pergunta havia sido quando ela se afastou. Virou a cabeça na direção da garota de imediato, observando suas reações enquanto o respondia. Merda! Não deveria ter dito aquilo. Claramente não deveria.  ❛ ── Hey... Olhou para Penelope, com o semblante preocupado. Passou os braços em torno dela, a trazendo para seu colo e deitando a cabeça da morena contra seu peito. ❛ ── Sorry I ask you that. Sussurrou, suspirando pesarosamente. ❛ ── You know my talent for ruin when I’m mad. Ao menos tentou melhorar o humor dela, soltando um riso baixo e bebendo outra vez. ❛ ── Go ahead. I know what you want. Ask it. We’ll be even. Apesar do tom firme, ele sentiu o corpo estremecer. Só queria que ela se esquecesse daquilo tudo no dia seguinte. 

are you 𝓵𝓸𝓼𝓽 in the world 𝓵𝓲𝓴𝓮 𝓶𝓮?

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                                 ➥ Nik só se achava capaz de opinar sobre ela até certo ponto, afinal, ele mal a conhecia. Sabia, sim, quando ela fingia e quando escondia coisas. Sabia que havia alguém por trás da máscara tão fixa em seu rosto. Contudo, o resto ele não saberia dizer com tanta precisão. Apenas a observou enquanto falava, apoiando o rosto numa das mãos. Os dois eram diferentes demais, mas se colocasse o argumento dela de um modo básico, ele próprio vivia da mesma maneira. Talvez fosse verdade o que diziam sobre usar uma máscara por tempo demais e o risco de se tornar tal coisa. A pergunta seguinte veio e Nikolai ficou em silêncio por alguns segundos.  ❛ ── No. Disse de modo seco, fechando a cara. ❛ ── Love is idiot. I hate it! A fúria crescente era clara a cada mera palavra. ❛ ── Se minha mãe não amasse o escroto do meu pai ela mesma teria chutado ele de casa na primeira merda dele. Nem mesmo notou que havia mencionado aquilo, porém, por um momento se viu distraído demais com o amargor que surgiu em sua boca. Virou outro copo com rapidez, olhando um ponto fixo em sua frente, ainda com o maxilar rígido. ❛ ── Como foi sua infância sem a sua mãe?

are you 𝓵𝓸𝓼𝓽 in the world 𝓵𝓲𝓴𝓮 𝓶𝓮?

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                                  ➥ Era muito esquisito. Esquisito até demais. Não sobre o fato de que dois de seus melhores amigos eram ex namorados, ainda se amavam e ficavam de mimimi. Não, isso era fichinha! Esquisito era o fato de que ser cuidado. Não sabia reagir àquilo e estranhava absolutamente tudo. Já deveria ter se acostumado já que Elise era esse tipo de pessoa, mas não. 

                                            Nikolai também tinha noção de quão obstinada ela poderia ser e sinceramente, brigar com ela era a última coisa que queria fazer naquele dia, que já estava sendo uma verdadeira merda. O moreno suspirou, afagando as têmporas e parando de andar ao toque dela. ❛ ── Eu fico. Virou a cabeça na direção da ruiva. ❛ ── Se você prometer não me dar um sermão que sabe que não vou ouvir. Retrucou, com um sorriso divertido no canto da boca. Definitivamente seria mais sensato ficar ali do que ir para casa. Sua mãe não estava em casa e ele ficaria sozinho. Só ele mesmo sabia o quão pior qualquer situação podia ficar caso Nikolai ficasse sozinho num dia explosivo daqueles. Faria algo que se arrependeria, tinha certeza. Claro que na absurda maioria das vezes ele não se importava com isso, mas fugir da polícia estava ficando mais complicado a cada dia então o sensato seria ficar longe por um tempo. Se é que ele fosse sensato, é claro.

                                            Andou até o assento mais próximo, se sentando e esperando que Elise desse um jeito em sua cara. Sabia que era um puta sortudo por todas as vezes que poderia ter pegado alguma infecção graças as feridas abertas, mas era o que diziam. Os piores sempre conseguiam se safar de alguma maneira. ❛ ── O desgraçado do teu irmão não tá em casa, não, né? Fez uma careta, olhando em sua volta. Logo pigarreou, encarando a roupa que ela usava. Klaus podia parecer que não prestava atenção em nada, mas ah, ele estava na verdade atento à absolutamente tudo. ❛ ── E aí, ficou sabendo que o Axel retornou dos mortos? Ergueu as sobrancelhas para ela.

𝐤𝐥𝐚𝐮𝐬&𝐞𝐥𝐢𝐬𝐞 | i hope that no one ever leaves ‘cause i don’t wanna be alone with me

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I have suffered a lot.

Albert Camus, from The Youthful Writings; “Intuitions,” wr. c. 1932 (via violentwavesofemotion)

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Gavin Leatherwood behind the scenes of his Abookof photoshoot.