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visaodoalto-blog · 3 years
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Uva passa ou fica?
Polêmicas estão no dia-a-dia do brasileiro. Discute-se política - direita ou esquerda, futebol - com ou sem título mundial, até nome de doces - bolacha ou biscoito. Mas a polêmica que toma conta da mesa do brasileiro é a do uso de passas em algum prato, como por exemplo arroz, saladas, tortas, bolos, iogurtes e pães. Aqui demonstraremos que a recusa é um crasso erro gastronômico.
Muitos acreditam que a fruta estraga qualquer prato, seja doce ou salgado, em especial na época de Natal. Os argumentos versam sobre sabor, que dizem contaminar todo o prato, passando pela insignificância no tamanho e até a aparência, que imputam ruim por ser enrugada. Porém, tais argumentos têm pouca ou nenhuma defesa técnica do ponto de vista da culinária ou da nutrição.
Ocorre que essa pequenina iguaria tem valor demonstrado em vários aspectos. No campo nutritivo, mesmo sendo desidratada, preserva os nutrientes da forma original. Também são diversos os benefícios catalogados pela ciência, como no processo digestório, no fortalecimento imunológico e até no estímulo sexual. E, ainda, conquanto tenha valor subjetivo, o sabor adocicado associado aos pratos evoca os prazeres das refeições em família. Diante dessas qualidades, concluímos pelo acerto em se usar passas em quaisquer refeições em que se busque sabor diferenciado e valores nutritivos. A certeza de que as uvas passas ficam pode ser ampliada a partir de novos olhares sob os pontos de vista da culinária e da nutrição.
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visaodoalto-blog · 4 years
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Cinquentão!!!
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Quando eu era criança, imaginava que chegaria nos meus cinquenta anos pelo menos vendo carros voando, como nos Jetsons. Também achava que estaria no país do futuro que a TV falava. A dívida externa estaria paga. O Nordeste teria água para todo lado.
Não foi bem assim. Não imaginava que comemoraria meu aniversário experimentando uma doença que nem existia até poucos meses atrás. E que estaria vivendo num mundo com tanta mentira tida como verdade, com tanto discurso de empatia numa realidade de descompromisso com o próximo, com tanta conexão digital alinhada com tanto autoisolamento e até autoextermínio. Uma coisa não mudou: infelizmente, políticos continuam mentindo. O tempora, o mores. Porém, essas coisas perdem sentido ou mudam de ordem na prioridade da vida - e isso é assim mesmo.
É verdade que muuuuita tecnologia surgiu e muita coisa boa aconteceu de lá para cá no mundo e no Brasil. Porém, todas essas coisas perdem sentido ou mudam de ordem na prioridade da vida.
O que posso dizer de hoje com cinquentão? Vamos lá!
Primeiramente, fui alcançado há 24 anos por Jesus Cristo em meio a uma vida que deixou absolutamente claro o meu não merecimento - e isso pauta todo o restante. Faço parte de uma família chamada Bizzo, guarda-chuva de outros sobrenomes maravilhosos como Alves, Melo, Mello, Hirata, Barbosa, Pereira, Figueiredo, Jeremias e tantos outros que já nem sei mais contabilizar (essa família é muito unida). Tive um pai cujo nome veio para mim e amo assinar “Silvio Bizzo” - e que é exemplo para mim ainda hoje; e ai de quem quiser trazer algo ruim dele para comentar! Tenho uma mãe, D. Maristela, que é um esteio para minha vida. Tenho uma esposa, Tatiana, que foi resposta de oração específica. Tenho três maravilhosas filhas - Bárbara, Beatriz e Giovanna. Aliás, não arrisquem mexer com nenhuma de minhas mulheres. Tenho uma família discipuladora que me acolheu como um dos seus. Tenho um emprego que está para terminar o tempo previsto - Banco do Brasil, “bancão” como chamo, que foi sonhado e que foi instrumento do Senhor para meu sustento e de minha casa. Nele, conheci muita gente legal. Tenho colegas que admiro até hoje de todas as fases, épocas e lugares. Fiz parte de igrejas que amo até hoje. Tenho o privilégio de ser considerado como pastor numa igreja nascendo que amo muito e que tem irmãos preciosíssimos (também não queiram mexer com as ovelhas do Senhor, o Bom Pastor). Tenho amigos-irmãos de ministério por todo lado. Tenho contato com amigos de infância até hoje. Tenho amigos mais chegados que irmãos. E tudo isso apesar de mim mesmo.
Diante de tudo isso, posso dizer que sou um bem-aventurado.
Sigo por quanto mais tempo, meu Senhor, quiser, aproveitando tudo e todos, servindo e contando com o perdão dos outros, debaixo da graça de Jesus!
Abração!
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visaodoalto-blog · 7 years
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De Xanadu a La La Land.
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Esta semana assisti o filme La La Land, premiado com seis estatuetas do Oscar 2017, dentre elas a de melhor diretor e de melhor atriz. Percebe-se pelo lapso temporal entre o lançamento nas telas brasileiras - em janeiro de 2017 - e minha audiência - em maio de 2017 - que não posso ser considerado um cinéfilo; e pelo que se segue, muito mesmo um crítico de cinema.
Quando vi o trailer de La La Land, fiquei animado e logo me veio em mente um filme da minha infância chamado Xanadu, de agosto de 1980. Se não me falha a memória, foi o primeiro filme a que fui assistir sozinho, sem um familiar adulto para me levar. Lembro-me da minha elevada autoestima naquele dia, por ir com amigos de escola e comprar o ingresso com o dinheiro da minha própria carteira.
Marcou-me muito também a própria beleza do filme. Claro que o fato da Olivia Newton-John ser a protagonista e, de quebra, ainda ter o talentoso Gene Kelly, tornou tudo mais especial.
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Eu sempre gostei de filmes assim, classificados como musicais. Os cenários sempre lindos e coloridos, os sentimentos expressados por ritmos musicais adequados ao clima, artistas que interpretam, cantam e dançam muito bem ensaiados e, sem dúvida alguma, um casal apaixonado que termina o filme no melhor estilo final feliz.
Bem, foi aí que La La Land me pegou. As dificuldades que atrapalhavam os casais nos outros filmes não eram suficientes para impedir um final feliz. Mas aqui não, embora todos os outros detalhes me conduziam num musical que me reportava à infância, no fim das contas o casal principal não termina junto.
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Oi? Como assim não terminam juntos? Poxa, fui dormir indignado! Eles tinham trocado juras de amor eterno. Tudo caminhava no roteiro clássico, sendo que aqui a dificuldade era a busca pela carreira de sucesso. Para mim era óbvio que ou eles venceriam juntos e ambos teriam sucesso ou abririam mão disso em nome do amor e do final feliz. Mas eis a decepção: eles trocam o amor mútuo pelo amor às carreiras. E, para irritar mais ainda, ainda tem o sorriso solidário dos dois na cena final, como que afirmando: foi melhor assim!
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Depois de uma noite de sono, me toquei de que a arte simplesmente imita a vida. Há muito tempo as pessoas vem amando a vida profissional. O amor une seja qual for o foco. Antes, homem e mulher se uniam pelo amor. Agora, o amor une a pessoa-carreira.
Voltei à sobriedade. Lembrei-me da advertência de Jesus: “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21). A humanidade, sem Jesus, põe seu coração nos tesouros errados.
Até mesmo os discípulos de Jesus, de qualquer época, estão sujeitos a esse mal. Basta esquecer por um instante de que a síntese do Evangelho é o amor: “Asseverou-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência. Este é o primeiro e maior dos mandamentos. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39).
Ficarei atento e terei menos expectativas nos próximos musicais. Enquanto isso, sigo feliz sabendo e declarando que meu tesouro é Jesus, meu Senhor e meu Deus, cujo amor jamais terá obstáculo suficientemente grande para me separar Dele.
Soli Deo Gloria.
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visaodoalto-blog · 8 years
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O saber acadêmico não tem relação com bons modos.
Hoje vivenciei duas situações extremamente opostas. Primeiro um super especialista em medicina, academicamente reconhecido pelo que faz, quiçá no Brasil e no mundo, agindo com uma altivez que nunca tinha visto em alguém, do tipo faça com outro se preferir (o paciente nunca tem razão). Então me lembrei do Sábio que disse: “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18). A outra foi com um guardador de carro (flanelinha), que está no mesmo ponto há mais de 15 anos. Dele recebi um atendimento digno de constar como case de marketing. Fiquei conversando com ele aproximadamente por 30 minutos. Ele não tem o academicismo do primeiro, se quer tem o ensino fundamental, porém sua educação e atendimento me encantaram. Ele conhece as pessoas que passam por ali, conhece os profissionais que trabalham na região, tem clientes que deixam a chave do carro com ele, mas o que mais me impressionou foi a sua cordialidade. Interessante notar que o Sábio fala disso no versículo seguinte quando afirma: “Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos”(PV 16.19). Isso tudo me lembrou sobre o que diz o apóstolo Paulo aos Efésios, quando os conclama a andar de modo digno, com toda humildade e mansidão (Ef 4.1-2). Cabe ao cristão buscar viver em humildade, o que o fará feliz como disse Jesus: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3). Entendo que não há relação direta entre educação acadêmica e bons modos, ou seja, ter um não quer dizer ter o outro, o que me parece óbvio. Que acadêmicos soberbos e altivos, como o que vi hoje, descubram os bons modos, tornando suas especialidades mais nobres. Que descubram a felicidade em Jesus! Soli Deo Gloria.
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visaodoalto-blog · 8 years
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Plantas e Habite-se
“Busque o homem de Deus o habite-se para os seus projetos; que o céu lhe aprove a planta”.
Roberto Diamanso, cd Plantas e Habite-se
Ouvindo no modo repetitivo, fico maravilhado com sua poesia, lamentação e melancolia, que me lembram dos salmos e também do espírito do blues.
Parece que o sofrimento é um grande estímulo para a produção de belas poesias. Porém essas, se vividas debaixo da graça, manifestam verdades eternas.
Lágrimas, sangue, suor e fel não combinam com ouro, incenso e mirra, mas é o Caminho real/Real para a terra que mana leite e mel.
Nele, conhecemos a Verdade e por isso já não tememos mais “o antigo carcereiro que a água e o pão vem lhe trazer”.
Essa nostalgia de um sertão difícil e a saudade da terra prometida ainda não alcançada faz vibrar minha alma e me anima na Caminhada.
Maranata, Senhor Jesus!
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visaodoalto-blog · 10 years
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Panelaço, Selfie e Babilônia.
Os últimos dias nas terras tupiniquins andam agitados. Muitos ruídos nas ruas, pagos ou voluntários, muitas imagens ego-heroicas nas redes sociais e muita confusão, principalmente nos dias em que não tem manifestações nas ruas. Tudo bem, eu explico onde quero chegar.
Nunca na história deste país houve tantas manifestações nas ruas, embora a última parecesse uma marcha da torcida do Brasil. Em Brasília, por exemplo, há um circuito oficial para os manifestantes – caminhar menos de 3km, da Biblioteca Nacional até o Congresso.
Uma polarização que se resume aos que estão a favor e aos que estão contra. A favor ou contra: eis a grande questão.
Ir para as ruas traduz o direito conquistado da livre expressão e, nesse último domingo, exprimiu a insatisfação de alguns. Eu mesmo já fui várias vezes a outras manifestações e creio que elas tenham seu valor, mesmo sabendo que a solução não virá das ruas.
Impressionante é ver que ainda existe quem acredite que foram os caras pintadas que tiraram o Collor. Há que se perguntar: será que há verdadeiramente algum político interessado em acabar com as mamatas e explorações que sugam o Estado? Eu também não votei na atual presidente, mas isso é resultado do processo democrático e não adianta culpar a população pobre e analfabeta.
Também não são os “cyberativistas” que farão a revolução necessária com suas montagens, charges ou vídeos porcamente editados. Aliás, está cada dia mais chato navegar pelas redes sociais e ver tantos discursos inflamados em defesa de “a” ou “b”.
Engraçado é ver as demonstrações de atitude cívica nos diversos selfies, parecendo-me que se trata mais da busca pelos 15 minutos de fama na mídia virtual do que busca pela justiça. É bem verdade que o jornalismo ganha dinheiro com isso, pois não precisa mais mandar repórteres para cobrir os eventos.
O triste é que muitas das pessoas, seja de que lado for, no dia seguinte da busca pela justiça voltam às antigas pequenas corrupções. Furam fila, ocupam indevidamente vagas nos estacionamentos públicos, colam na escola, burlam impostos, traem parceiros, se drogam etc.; isso sim que é Babilônia.
Disse o salmista que é feliz a nação que tem o Senhor como Deus4. O contrário também é verdade, ou seja, infeliz é a nação que não tem o Senhor como Deus. É isso que estamos experimentando. A única e verdadeira solução para esta nação é Jesus.
Por isso eu pergunto: quer um país mais justo? quer um povo íntegro? quer o fim da corrupção? quer a limpeza da Babilônia? quer seu caráter transformado? quer de fato conhecer o caminho, a verdade e a vida? Conheça Jesus e anuncie Jesus. Nada além, nem aquém disso.
Utopia? Alienação? Não, somente a verdade, que para muitos é loucura e escândalo. Mas para aqueles que o conhecem, é a fonte de liberdade, de vida abundante, de água viva que sacia completamente a sede e pão que alimenta toda a fome que consome o ser.
A partir disso, as coisas começarão a mudar. A busca pela justiça terá seu parâmetro devidamente no prumo; o caráter das pessoas será transformado, deixando as práticas corruptas para trás; a civilidade tomará contas das relações; a preocupação e ação com o próximo será verdadeira e efetiva; o zelo pela criação estará nas práticas diárias – e muito mais.
“Busquem o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele perdoará de bom grado5”.
Brasília (DF) em 18/03/2015.
1 Panelaço é o termo adotado para representar uma manifestação popular em que se batem panelas e outros utensílios de metal em forma de protesto.
2 Selfie é uma palavra em inglês, um neologismo com origem no termo self-portrait, que significa autorretrato, e é uma foto tirada e compartilhada na internet.
3 Babilônia, segundo os judeus, é um termo de origem hebraica que significa confusão; muito parecida com isso é a descrição da telenovela que já toma conta das noites de milhares de brasileiros, que afirma significar “poder, ego, ganância e confusão que dará o tom 'babilônico' à nova novela do horário nobre” de uma conhecida emissora.
4 Salmo 33.12
5 Isaías 55.6-7
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visaodoalto-blog · 10 years
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Como teríamos um Brasil melhor
O fim do ano se aproxima e mais uma vez somos levados a fazer, ainda que mentalmente, um balanço do ano. Fazer uma retrospectiva é um caminho, ou seja, exercitar a lembrança dos fatos que marcaram positiva ou negativamente a nossa vida, o que deu certo e o que não saiu do campo dos planos, as alegrias e as tristezas. Os brasileiros, fatalmente, pontuarão a interferência da Copa do Mundo e das eleições em suas vidas. Na minha, tais eventos foram marcantes, não por eles em si, mas pelo que gravitou ao redor. O que mais me tem feito pensar e mais me tem influenciado negativamente é a postura dos brasileiros diante das decisões éticas, morais e legais. Parece que as paredes que separam o bem do mal ruíram. A minha insatisfação com o contexto atual é tamanha, que o pensamento de sair do país não me sai da cabeça. Porém, será que o contexto lá fora é tão melhor assim? Será que o Brasil não tem mais jeito mesmo? Minha avaliação é que o Brasil é muito bom para se morar por vários motivos. Por exemplo, boa e diversificada culinária, poucos problemas climáticos, relações interpessoais mais humanizadas, condições sociais mostrando sinais - ainda que pequenos - de melhoria, entre outros. Então, por que tanta insatisfação em viver num país com tão boas condições assim? Uma só, um povo que não teme a Deus, consequentemente não vive segundo Seus preceitos. Acredito que teríamos um Brasil melhor para se viver se ouvíssemos e praticássemos o que diz o salmista Davi, no Salmo 15. O Brasil seria melhor se os brasileiros buscassem viver sobre a ética cristã, o que significa: •ter uma conduta íntegra, que não oscila conforme a necessidade; •tomar decisões justas, que não buscam satisfazer seus desejos egoístas; •ter uma fala verdadeira, que não tem prazer em difamar o outro; •ter o objetivo de não fazer o mal ao seu semelhante e não lançar calúnia contra o seu próximo; que não planeja nem articula projetos destrutivos e não se mete em discussões inflamadas e desnecessárias; •ter a atitude de rejeitar quem merece desprezo, mas honrar os que temem ao Senhor, ou em outras palavras, não aceitar os antiéticos; •ter o compromisso de não voltar atrás com a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado, sendo que a confiança seja uma marca visível em toda e qualquer forma de relacionamento; •ter a prática de não emprestar o seu dinheiro visando lucro nem aceitar suborno contra o inocente, ou seja, pautar sua vida por outros valores que não os da cobiça. Isso levaria a abandonar algumas práticas nefastas, tais como: •do famigerado “jeitinho brasileiro”; •da corrupção, na política, nos negócios e em toda e qualquer pequena decisão diária; •do gosto pela mentira, desde as pequenas, cotidianas e corporativas, até as institucionais e governamentais; •da divulgação mercadológica, que engana ou induz ao erro, e da comunicação governamental com campanhas mentirosas e difamatórias - como as das últimas eleições - ou, ainda, as falas pessoais, dos post maldosos ou inverídicos nas redes sociais; •da convivência com os explicitamente maus, que não vivem tal ética proposta, ou com os egoístas, malfeitores, preconceituosos, etc; •do aceitar a palavra dobre daqueles em que não se pode confiar, que não honram sua palavra empenhada nas relações pessoais ou comerciais; •da cobiça que leva aos resultados a qualquer preço. Se os brasileiros procedessem assim, ou no mínimo tentassem, experimentariam uma vida de real liberdade e plenitude. Utopia? Não, promessa de Deus que se mostra ainda nesta vida. Que tenhamos fé, sabedoria, discernimento e disciplina para viver assim, em busca de um Brasil melhor.
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visaodoalto-blog · 10 years
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Visao do Alto completou 3 anos hoje!
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visaodoalto-blog · 10 years
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O Dia Mais Importante
Há dezoito anos, acontecia o fato mais importante de toda minha vida: Jesus foi apresentado a mim. A noite anterior foi marcada por muito tumulto. Briga, discussão e irresponsabilidade me acompanharam até a manhã de um domingo quente e ensolarado em Cuiabá (MT). Uma ligação rotineira para a casa dos meus pais inicia uma transformação. Falar, ainda que por telefone, com quem te conhece é suficiente para trazer a verdade à tona. A simples pergunta “está tudo bem?” fez revolver toda a miséria da alma acumulada até aquela manhã. Cheiro de morte no ar e gosto do fel da amargura na boca apontavam para uma tristeza profunda, do tamanho de um precipício intransponível. Após o término da conversa chorosa, lágrimas rompem como uma represa arrebentada, os soluços assemelham-se a uma convulsão, as entranhas remoem e doem, mas não há nada para pôr para fora. Muito tempo passo assim, curvado no chão, até que a consciência é tomada por uma certeza: “não valho nada”. A dor e a angústia aumentam sobremaneira. Uma palavra é repetida aos gritos entre os dentes: “perdão!” Embora a mente não conseguisse codificar o porquê, o coração sabia e isso piorava o quadro. Eis que brota uma frase diferente, agora completa, cheia de significado, que hoje reconheço ter sido uma oração, talvez a mais verdadeira que eu tenha feito: “Deus, se o Senhor existe, usa minhas mãos”. Passado tanto tempo e conhecendo a Verdade de Deus, entendo que ali estava sintetizada a busca por Aquele que pode perdoar, que até então era conhecido somente de falar. Imediatamente após o término dessa frase, meu coração é inundado por uma paz indescritível. As lágrimas e os soluços cessam, ponho-me em pé e sigo para um banho, que o flerto como que simbolizando a purificação da mesma natureza daquela brasa que limpa os lábios do profeta. A seguir, uma nova convicção. Devia ir imediatamente para aquela igreja que eu tinha entrado só uma vez, tempos atrás – e achado ridícula em tudo o que vira. Cheguei por volta das 15h, sendo que a programação se daria a partir das 18h. Tudo estava diferente, as cadeiras estavam dispostas na quadra de esportes diante de um palco. Um senhor me recebe com um sorriso no rosto e um bem-vindo que ecoa até hoje no meu coração. Esperei ali por todo resto da tarde. As cadeiras iam sendo ocupadas por um povo sorridente e falante. Eis que o palco é ocupado por um grupo musical apresentado como sendo de Brasília (DF). Tocam uma espécie de rock progressivo misturado com balada romântica, mas com letras que falavam de Jesus. Estranho, muito estranho, mas permaneci ali. A música para e um dos integrantes abre um livro, lê um texto que falava de um homem que bateu numa rocha que se racha e passa a jorrar água. É o que me lembro, pois daquilo que foi dito quase tudo não fazia sentido para mim. Ao final, ele declara que aquele que estava na miséria poderia ser resgatado bastando crer e aceitar o socorro Daquele Jesus, que é a Rocha Eterna, da qual flui rio de água viva. Que bom, tinha solução para mim e minha resposta não poderia ser outra: “sim, eu quero”. Eu o quis porque Ele me quis primeiro. Aquele momento, que não dá para explicar a dimensão, transformou para todo o sempre minha realidade. Ali fica claro que eu era um miserável e que mesmo morto em meus delitos e pecados tinha a oportunidade de ser alçado ao status de filho adotivo de Deus. Que alegria! Hoje me lembro desses dezoito anos com muita emoção. Há treze anos moro em Brasília (DF), onde pude conhecer vários dos integrantes daquela banda chamada Raízes, oportunidade em que eu pude agradecer a Deus pela instrumentalidade das vidas daquele pessoal. Tenho muitas recordações dos meus 43 anos de vida e sei que terei tantas outras, boas e ruins. Algumas muito marcantes, mas nenhuma que tire a glória do dia mais importante da minha vida. A Deus toda a glória!
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visaodoalto-blog · 10 years
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É Hexa!!!
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Estamos a 30 dias de mais uma copa do mundo – e mais uma vez acontecerá no Brasil. O ufanismo já esta no ar. Álbuns de figurinhas completos, bandeirinhas do país nos carros, fachadas de lojas decoradas em verde-amarelo e tudo mais que se pode mercadejar com um evento desse porte. Isso, em si, não é de todo ruim. Mas, infelizmente, mascara uma triste realidade e cega, ainda mais, a população. Entendo por população a maioria dos brasileiros, inclusive com alto grau acadêmico, pois nesses momentos de bola rolando somos todos iguais, todos torcedores.
Essa cegueira não cai e não é por falta de exemplos. Vou ficar no contexto de Brasília, onde moro, mas penso que isso esteja se repetindo em todas as cidades-sede.
O estádio que levará mais de 1000 anos para se pagar custou 61% a mais que um estádio super luxuoso em Dubai. As obras de infraestrutura financiadas para esse momento, de forma geral, não ficarão prontas nem para a próxima copa. A acessibilidade nem de longe foi alterada (por favor, não venha me falar da construção de ciclovias, numa cidade que não tem calçadas decentes e onde não é possível caminhar de um lado para o outro de uma pista, a exemplo do Eixão, sem correr risco de assalto na passarela subterrânea ou atropelamento na avenida). O ilusionismo arquitetônico, por mim chamado de projeto Brasília maquiada (#brasiliamaquiada), está em pleno vapor com suas jardinagens, caiamento de meio-fio e limpeza de monumentos, deixa a cara da cidade mais agradável. Por falar nisso, mais um dos absurdos de gestão de obras que acontecem em Brasília foi parar boa parte da cidade para “lavar” a ponte JK, monumento ícone, fechando-a por dois finais de semana, durante o dia, gerando congestionamentos monstruosos. Vale lembrar que ainda vem a pintura para que a maquiagem fique completa, ou seja, mais congestionamento gratuito.
Enquanto isso, não no palácio da justiça, mas nos hospitais públicos, pessoas espalhadas em macas pelos corredores e, por vezes, até pelo chão. Médicos, os poucos não corrompidos, se cotizam e compram remédios básicos para poderem dar plantão, num “Estado” cujo governador é médico.
Nas ruas verde-amarelo, suas obras inacabadas se tornam redutos de criminosos. As regiões periféricas agonizam com a falta de segurança, mas ainda bem que a famosa operação tartaruga da polícia acabou (só que não). Os usuários de drogas estão sumindo e me pergunto se é algum projeto de recuperação de viciados que está dando muito certo ou se faz parte do #brasiliamaquiada.
E é claro que o transporte público atenderá plenamente os turistas. Mais uma vez: só que não. É óbvio que não, pois os hotéis, concentrados nos setores hoteleiros, estão exatamente ao lado do estádio Mané Garrincha, o que não exigirá transporte público. A frota nova de táxi atenderá bem os turistas. O trânsito também não será problema, pois também foi contemplado no #brasiliamaquiada com uma simples medida: ponto facultativo, ou seja, com feriados extras pagos pelo Estado, as pessoas são chamadas para ficarem em suas casas, assistindo aos jogos no conforto do lar, de frente para as TVs de 50 polegadas, financiadas com prazo que superam a próxima copa, com juros embutidos que são mais que suficientes para comprar ingressos para todos os jogos, pra família inteira.
Ah, não se preocupe com revoltas ou movimentos populares nesse período. Uma lei fresquinha está para ser aprovada, dando amplos poderes de repressão e prisão para quaisquer pessoas envolvidas em atos de “vandalismos”.
Ficarei por aqui, pois a uma altura dessas, já estou sendo chamado de radical xiita, pessimista ou inimigo do progresso. Mas o fato é que esse clima promove um ambiente propício para a próxima eleição. Esse anestesiamento tem tudo a ver com corrupção.
A conta chegará! O boleto da fatura virá com data de vencimento para 2015. Tudo bem, desde que sejamos Hexa!!
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visaodoalto-blog · 11 years
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Hoje é tempo para a disponibilidade.
“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Romanos 12.15). Minha quinta e última sugestão para trabalharmos em 2014 é: esteja disponível. Disponibilidade é um recurso dos mais preciosos dos nossos dias. É impressionante como as pessoas ao se encontrarem, ainda nos cumprimentos, fazem referência à falta de tempo ou correria do dia-a-dia. Depois que criaram a máxima “tempo é dinheiro”, a disponibilidade se tornou ainda mais escassa. Arrisco afirmar que uma das maiores necessidades de nossa sociedade é tempo para o outro. Tempo de qualidade. Tempo para se alegrar com a alegria do outro, mesmo que lhe custe o seu silêncio. Lembro-me de quando minha esposa e eu descobrimos minha infertilidade. Foi um tempo em que vários casais de amigos apareceram com a notícia de uma gestação. Ali era tempo de nos alegrarmos com eles, conquanto estivéssemos rasgados por dentro. Também foi nesse tempo que muitos choraram conosco, em silêncio, e que agora sorriem com a alegria da paternidade e maternidade, dada por Deus por meio da adoção. O dia-a-dia do cristão passa pela disponibilidade real, pela priorização dos valores do Reino contra uma agenda lotada de compromissos, pela caminhada conjunta, inclusive da milha extra, quando necessária, pelo compartilhar do tempo. Que em 2014 nossa agenda tenha mais disponibilidade para o outro.
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visaodoalto-blog · 11 years
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Hoje é tempo de compartilhar
“Compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Romanos 12.13-14). Minha quarta sugestão para trabalharmos em 2014 é: compartilhe. Ao chegar o fim do ano, é normal que façamos uma reflexão sobre o tempo passado – e isso inclui olhar para tudo o que acumulamos. Sim, o termo é esse: acumular. Nossa tendência, maculada pela queda, nos leva a reter ao invés de compartilhar. Há muitos que precisam de nós, o que não tem a ver apenas com finanças ou outro tipo de recurso. Os santos, ou os irmãos na caminhada, ou ainda, os discípulos de Jesus, contam com você, contam com sua vida, com seu amor, com seu trabalho, com seus dons e talentos e também com todo e qualquer recurso que esteja sob sua mordomia. Os estrangeiros, ou aqueles que transitam de cá pra lá, com ou sem rumo, necessitam de você, da sua hospitalidade, da sua mesa para um café, do seu quarto para uma hospedagem aconchegante e calorosa, do seu chuveiro para restaurar o vigor após um longo dia de trabalho, em suma, da sua casa, que tem muito a oferecer, mesmo que você a ache pequena, bagunçada ou sem muitos recursos. E, ainda, os que te perseguem também precisam de você, da sua benção, das suas orações, da sua jornada, da sua vida. Que em 2014 estejamos atentos para compartilhar com todo aquele que nos é apresentado, a repartir tudo o que temos com sabedoria e discernimento do Alto, para que sejamos encontrados fiéis, bons mordomos do Senhor, a não acumularmos com o falso pretexto da prevenção e cuidado com o futuro, uma vez que ele não nos pertence e não está sob nossa direção. Dê com gratidão, compartilhe de coração e carteira aberta,e teremos um ano com menos necessidades.
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visaodoalto-blog · 11 years
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Hoje é tempo de desenvolver a salvação
“Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;” (Romanos 12.12) Minha terceira sugestão para trabalharmos em 2014 é: desenvolva a salvação. Sim, isso mesmo, desenvolva sua salvação. Conquanto ela tenha sido dada gratuitamente a você, baseada exclusivamente nos méritos de Jesus, fica a responsabilidade de crescer na Sua graça e no Seu conhecimento. Além da Palavra, algumas práticas contribuem para isso. Cito algumas delas: alegre-se na esperança da presença eterna e gloriosa de Jesus; resista às tribulações, o que é possível também nos apoiando nos méritos de Jesus, uma que Ele mesmo nos garante isso (João 16.33); persevere na oração, ou seja, no estreito diálogo com Ele, tornando-se assim mais íntimo e mais familiarizado com Sua vontade. Minha oração para 2014 é que Jesus cresça e que nós diminuamos em nossas próprias vidas.
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visaodoalto-blog · 11 years
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Hoje é tempo de servir com vontade
“No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Romanos 12.11). Minha segunda sugestão para trabalharmos em 2014 é: sirva com vontade. Não há espaço no Reino de Deus para a apatia, para a mornidão. O Senhor nos diz que ser morno é um estado que devemos evitar a qualquer custo, pois é algo repulsivo (Apocalipse 3.16). Então, neste ano, sirva com vontade. Tenha um espírito fervoroso, animado, dinamizado pelo próprio Deus, para que seu serviço seja bem feito, com qualidade, com eficiência e com eficácia. Sim, temos que servir ao Senhor de tal forma que possamos remir o tempo – que é escasso – e que tudo o que façamos seja bom, para que Seu nome seja glorificado e o bom perfume de Cristo seja conhecido por onde passarmos e por quem encontrarmos no caminho (2 Coríntios 2.15). Há muito a ser feito em 2014 – e você faz parte desse grande e maravilhoso projeto, que é servir a Deus.
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visaodoalto-blog · 11 years
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Hoje é tempo de amar de verdade
“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12.9-10). Começamos mais um ano. Muitas resoluções, projetos e sonhos a serem desenvolvidos em 2014. Porém, quero deixar hoje e nas próximas quatro semanas algumas sugestões de temas para trabalharmos pessoalmente nesses próximos 365 dias. A primeira sugestão é: ame de verdade. A Palavra nos orienta a vivermos de maneira coerente, sem fingimento de qualidades, princípios, ideias e sentimentos. E o amor é o principal deles. Há quem tente demonstrar o que não possui ou o que não acredita. Ou, ainda, o que acha ser certo. O amor bíblico não é fingido e nem pode ser, pois vem de um Deus verdadeiro. Tem o bem como seu alicerce e é firmado na Rocha (Jesus) – e não na areia que o vento e as águas levam. Tem o foco no outro por isso, é altruísta, abnegado e desejoso do bem alheio. Meu desejo é o de que 2014 seja repleto de amor verdadeiro.
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visaodoalto-blog · 11 years
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Celebre Jesus
“Vinde, cantemos ao SENHOR, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação” (Salmo 95.1). Estes são dias de celebração. Confraternizações, festas, jantares e almoços, tudo para celebrar a vida. Das mesas mais simples até as mais enfeitadas e fartas, o que se busca é comemorar alegrias e conquistas, num clima de fraternidade e de paz. Alguns não estão vivendo contextos que permitam tais festividades. Adversidades da vida não marcam data nem hora para chegar. Outros estão com os corações fechados, magoados, marcados pela amargura, o que não lhes permite clima festivo. Mas há uma situação que pode – e deve – ser celebrada em todo o tempo. Um fato que independe do tipo de mesa disponível, das situações que nos cercam e até do estado do nosso coração. Trata-se da celebração da presença da Rocha Eterna em nossas vidas. Trata-se de Jesus. Sim, todo aquele que reconhece Jesus como seu Senhor e Salvador, tem motivo de sobra para se alegrar e celebrar a vida. A vitória conquistada por Jesus suplanta tudo e no enche de tremenda alegria, independentemente do contexto em que se encontre sua vida e seu coração. Por isso, meu amigo e minha amiga, a mesa farta sem Jesus é vazia e as lutas árduas sem Jesus são derrotas. Celebre Jesus, experimente da paz que excede todo o entendimento e você verá que a mesa passa ter novo sabor, os contextos tomam nova dimensão e as trevas se dissipam. Paz seja contigo!
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visaodoalto-blog · 11 years
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Por toda a eternidade
"Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). Nestes dias em que estou em casa de férias, tenho ficado o tempo todo com minha filha mais nova, de três anos. É muito interessante o cuidado constante de que ela precisa. Embora já fale pelos cotovelos, tenha uma série de vontades e ache ser independente, precisa ser monitorada on line para não correr riscos, para ser levada a tempo de chegar ao banheiro, para não aprontar traquinagens e tantas outras necessidades. O legal disso é poder observá-la no seu mundinho, vivendo feliz e despreocupadamente sua infância, pois sabe que o pai está por perto, à distância de um chamado: “papaiêêê!” Essa segurança é a que temos Naquele menino que nasceu na estrebaria e foi deitado numa manjedoura. A segurança de um Pai, de um Rei, que é todo poderoso e todo sábio, disponível por toda a eternidade. Esse menino chamado Jesus veio para dar vida eterna, segura e abundante para todo aquele que Nele crer. Simples assim. Neste natal, conheça a eternidade, tenha essa vida eterna, creia em Jesus. E assim será por toda a eternidade!
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