Tumgik
umlivrosetedias-blog · 10 years
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Um livro por semana: sim, é possível
Enquanto não termino o livro desta semana, deixo o link de um artigo que fala justamente sobre a ideia do blog.
Quem assina é o escritor Julien Smith (que, me desculpem, só conheci agora, com esse texto). Ele fez a experiência de ler ao menos um livro em sete dias, ou seja, 52 livros por ano. Além dos benefícios que ter cumprido a meta lhe trouxe, ele dá dicas para quem quer se aventurar nela.
Por exemplo? Fazer uma média de páginas a serem lidas por dia; criar uma rotina, inclusive determinando um horário e um local para a leitura; desistir momentaneamente de um livro, mas nunca de ler, e por aí vai. 
As dicas são bem boas, mas nada como descobrir outros leitores que encontram dificuldade de manter o hábito da leitura. A mim, deu ânimo. E a vocês? -- aliás, tem alguém aí?
O artigo está aqui. 
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umlivrosetedias-blog · 10 years
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Injustificável
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Eis que, na segunda semana do blog, não consegui cumprir o desafio que me impus: ler (ao menos) um livro em sete dias. E olhe que o escolhido foi um clássico, Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar. 
Frustrações à parte, devo dizer que a semana foi mais corrida que o normal e incluiu vacinação na bebê (o que dá um desconto de pelo menos dois dias de muito choro e dengo e dor da pobrezinha e da mãe de primeira viagem aqui); primeiro turno das eleições e, claro, falta de disciplina. 
Como hoje é segunda, dia mundial do começo das coisas - da dieta à leitura -, vamos tentar de novo. Só que desta vez vou escolher outro livro, Salão Chinês, do cearense Antonio Lacarne.
Nada contra o Lavoura, só estou devendo essa leitura há tempos, então vou correr logo atrás do prejuízo e ver se consigo retomar o Nassar ainda esta semana. Aí, sim, seria ótimo. 
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umlivrosetedias-blog · 10 years
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Missão dada, missão cumprida (até agora)
Quase meia-noite de domingo, 28, sete dias após o nascimento deste blog e do meu desafio de ler pelo menos um livro por semana, e cá estou comemorando.
Sim, terminei a leitura de Anatomia de um julgamento: Ifigênia em Forest Hills, de Janet Malcom (Companhia das Letras).
Sim, o livro é mesmo excelente e, como previa, a cereja do bolo é a entrevista que a autora concede à professora de jornalismo Katie Roiphe, da Universidade de Nova York. Num lugar privilegiado de espectador do diálogo entre as duas, o leitor consegue penetrar, ainda que apenas em parte, no poderoso raciocínio de Malcom. E consegue entender melhor (inclusive no que há de pessoal) as críticas da escritora ao Jornalismo e suas técnicas. Aliás, o modo como ela lida com a entrevista, o momento da escrita e a edição, além de suas referências, também é revelado e digno de nota.
Sim, amanhã farei uma tentativa de resenha do livro - muito embora minha leitura sobre a obra seja já bem clara - para tentar esmiuçar um pouco dessa semana acompanhada de Malcom e, como diz a entrevistadora, sua "espécie de energia que obriga a virar a página em assuntos que poderiam ser áridos ou acadêmicos". Um mistério, sem dúvida, que só os grandes escritores conhecem a solução.
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Minha próxima leitura, pelo menos nos próximos sete dias, será um clássico: Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar. 
PS.: Este texto e os que seguem foram produzidos e postados noutro servidor exatamente nas datas citadas. Este foi publicado em 28 de setembro. Como mudei para o tumblr, apenas recuperei o conteúdo.
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umlivrosetedias-blog · 10 years
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Trechos
"Costuma-se pensar que os jornalistas são competitivos e, às vezes, são mesmo, mas o sentimento principal entre eles é fraternal. Os jornalistas se amam como se fossem membros de uma família - no caso deles, uma espécie de família criminosa."
"Os jornalistas pedem entrevistas do mesmo modo que os mendigos pedem esmolas, de forma automática e nervosa. Tal como mendigos, os jornalistas devem estar sempre preparados para uma recusa, e não podem se dar ao luxo de deixar o orgulho impedi-los de fazer o pedido. Mas não é agradável para um homem ou uma mulher adulta postar-se no caminho da recusa. Em meus muitos anos de jornalismo, nunca me conformei com essa parte do trabalho. Odeio pedir. Odeio quando dizem não. E adoro quando dizem sim."
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De Anatomia de um julgamento: Ifigênia em Forest Hills, de Janet Malcom. 
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umlivrosetedias-blog · 10 years
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Prévias de Anatomia
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A semana começou e, com ela, a leitura de Anatomia de um julgamento: Ifigênia em Forest Hills, de Janet Malcom. O livro, publicado pela Companhia das Letras na ótima coleção Jornalismo Literário, é uma não ficção daquelas que fisgam o leitor nas primeiras páginas.
Capítulos em sua maioria curtos, escrita envolvente e, o melhor do livro, o olhar atento da experiente jornalista americana, repórter da New Yorker, a todas as nuances do jogo jurídico -- e jornalístico, diga-se.
Não à toa cheguei com facilidade à página 106 em dois dias. Devo terminá-lo hoje ou amanhã, o que não sei se é bom ou ruim. Anatomia merece ser lido com atenção e, além do mais, há uma longa e interessante entrevista com Malcom ao final.
PS.: Este texto e os que seguem foram produzidos e postados noutro servidor exatamente nas datas citadas. Este foi publicado em 23 de setembro. Como mudei para o tumblr, apenas recuperei o conteúdo. 
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umlivrosetedias-blog · 10 years
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Era uma vez uma leitora...
Não faz muito tempo eu era o que se pode chamar de boa leitora. Tinha sempre algum livro na cabeceira da cama, dentro da bolsa, na lista de compras do próximo mês ou no pensamento sobre o que queria ganhar de presente.
Bastava entrar num ônibus ou encarar uma fila que eu sacava o bendito e, pronto, tudo resolvido - o que era pra ser um momento estafante no dia virava oportunidade para terminar aquela leitura atrasada. Se ia dormir e não lia nada antes, nem que fosse por meia horinha antes de agarrar o travesseiro, parecia faltar alguma coisa.
Os clássicos ainda desconhecidos eram mais que bem-vindos, mas os contemporâneos eram minha paixão. Estava sempre disposta a conhecer aquele escritor escandinavo de nome impronunciável, mas forte candidato ao Nobel de Literatura. Autores brasileiros e estrangeiros, de ficção ou de jornalismo, poesia ou conto, eu queria lê-los, mais cedo ou mais tarde.
Assim, fui fazendo minha mini-biblioteca, já refeita uma vez por causa das dívidas no cartão de crédito com a compra de tantos títulos. Ainda assim, ela sobreviveu aos juros, ao nome sujo na praça e aqui está, cheia de bons livros prontos para serem... lidos!
No entanto, já são quase dois anos sem uma rotina de leitura.
(E aqui uma ressalva: é claro que não deixei completamente de ler, fiz poucas, vagarosas  e excelentes leituras - sim, porque, se eu não conseguia manter o hábito vivo como antes, então me detinha no que realmente valia a pena)
Mas o que mudou? O dia a dia puxado numa redação de jornal (!), conciliada com os últimos semestres da faculdade, a monografia; períodos de solteirice e de relacionamento sério; uma filha.
Em pouco tempo, muito aconteceu por aqui e os livros, antes companheiros de sempre, foram perdendo espaço para outras ocupações e leituras - nem sempre literárias.
O desafio
Daí que neste 21 de setembro, enquanto minha filha de quase dois meses dorme no quarto ao lado, resolvo me lançar um desafio público: o de ler ao menos um livro por semana, nas próximas 14 que faltam para o ano acabar.
É um desafio bobo, muitos dirão até fácil. É um número pequeno, afinal. Mas tente voltar a ser uma leitora - uma leitora de verdade, lendo com atenção e desejo cada livro - e ao mesmo tempo ser mãe em tempo integral, esposa a maior parte do dia, filha sempre que dá. Não é fácil - ao menos não tem sido pra mim.
E é aí que está a graça da brincadeira da qual sou única participante e juíza: no meio do choro da minha filha, da casa por arrumar, do carinho e da atenção a dedicar a minha mãe e meu marido, preciso de literatura.
Talvez mais do que de uma massagem ou um dia inteirinho no salão de beleza; mais até que de uma babá ou diarista (ambas tão difíceis de encontrar); muito mais que uma mesa de bar com cerveja, cigarros e as amigas do coração.
Ando carente de (boa) literatura.
Os blogs sobre maternidade são ótimos, as matérias jornalísticas que ainda consigo acompanhar diariamente têm seu valor, me mantêm atenta; mas preciso daquele tipo de leitura que não está preocupada em informar, orientar ou salvar ninguém. Preciso daquela coisa chamada arte, tão fundamental e necessária quanto beber água. Aquela que existe porque a vida não basta, como disse meu querido e controverso Ferreira Gullar.
A cada semana, postarei a leitura da vez, alguns trechos que achar destacáveis e, ao final dos sete dias, uma pequena resenha.
Começo a primeira leitura a partir de amanhã, dia 22 de setembro de 2014, 39ª semana do ano. O livro: Anatomia de um julgamento: Ifigênia em Forest Hills (Companhia das Letras), de Janet Malcom. 
PS.: Este texto e os que seguem foram produzidos e postados noutro servidor exatamente nas datas citadas. Como mudei para o tumblr, apenas recuperei o conteúdo. 
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