Passar a vida inventando maneiras de lidar com a solidão faz com que a gente se acostume com ela.
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
eu estou cansado. eu sei que é um tema bem clichê, que todo mundo escreve sobre estar cansado no Brasil do capitalismo tardio, mas, sinceramente, eu estou cansado pra caralho. eu estou cansado de tentar e falhar. de não ser bom o suficiente. de escrever o mesmo verso previsível e não conseguir sair do lugar. cansado da minha escrita redundante e monotemática. como um disco arranhado, girando no mesmo tom melancólico que me sufoca. eu estou cansado da poluição, de não ver o horizonte, de transporte público cheio, de mercado caro. eu estou cansado de não ser inteligente o suficiente, cansado de ser subestimado. cansado de me sentir uma fraude. cansado de ser uma fraude. eu estou cansado de tentar provar que eu posso ser bom. eu estou cansado de não ser bom. eu estou cansado. cansado de tudo. e, sinceramente, acho que cansei até de mim mesmo. eu me cansei dessa merda toda. de sorrisos educados pra gente desinteressante, de ser gentil quando quero gritar. de terminar relações que não me levariam a lugar nenhum. eu me cansei de sexo sem paixão. eu me cansei da vida sem emoção. eu me cansei de mastigar o mesmo desespero seco, todos os dias, como se fosse um pão velho que não acaba. eu me cansei dessa sua brincadeira idiota de se casar. eu me cansei de tentar e falhar. e quando cansaço é tudo que resta, o que sobra?
28/01/2025 - 10:22
88 notes
·
View notes
Text
me embebedei com as coisas que nunca te contei
ontem eu senti inveja da fé de uma velha mulher preta que caminhava bem devagar à minha frente em Madureira.
cansei de carregar a ansiedade dos meus pais nos passos que arrasto de All-Star vermelho a todos os lugares que vou.
atravessei tantas ruas essa semana que já poderia ter chegado no nirvana de meus delírios; aqueles que só aparecem no segundo anterior ao sono, que só descobrimos quando perdemos, ou abrimos os olhos para ver o céu claro mais uma vez.
Cleber Junior
poemas influenciados por álcool, música, solidão e outros quês
Flores, Sangue e Ejaculações
Se Eu Chorasse Mais Escreveria Menos
14 notes
·
View notes
Text
Fechei os olhos para os suas mentiras,
Deixei que tudo fosse detalhe quando na verdade deveria ser atração principal, mas não me entenda mal, não foi você que me fez errar, eu já havia caído nesta armadilha duas relações anteriores.
Se eu sou tão bom assim, queria entender o motivo das pessoas sempre me escolherem, mas não deixarem quem já possuem partir. Eu vivi dias de amores e conversas que me fizeram sentir amado, senti que ficariam e foi decepção atrás de decepção.
G. me disse que eu era simplesmente maravilhoso e merecia o mundo, mas me largou logo que a namorada voltou de viagem.
L. me disse que eu era o cara mais incrível do mundo, me tratava bem, até a página dois. Sempre falando do ex e de como ele era tóxico. A verdade é que você era Chernobyl inteiro e me fez colapsar tantas vezes até dar seu golpe final, me deixando marcas e traumas que acho que jamais serei capaz de apagar. Estava comigo e mais sabe-se lá quantos.
você, me tirou o chão, me deu asas e acariciou meus medo e me mostrou que eles poderiam ser domados. mas as mentiras engoliram nós dois e tudo o que restou foi uma dependência de você e a revolta de todos os medos que haviam se acostumado com seu carinho, agora partem ferozmente em minha direção
186 notes
·
View notes
Text
0 notes
Text
Não saber distinguir o que sente te deixa na linha tênue entre a sanidade e a loucura.
Sem saber se o problema é na cabeça, na alma ou coração.
Sem saber se pra resolver você precisa de um medicamento, uma oração ou simplesmente cair em sono eterno.
Parece mórbido, mas sentir hoje têm sido coisa de pessoas corajosas e não lúcidas.
Essa escrita parece ser loucura sem sentido? Talvez seja mesmo...
A.S
18 notes
·
View notes
Text
Presentemente, eu posso me
Considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço
Me sinto são, e salvo, e forte
E tenho comigo pensado
Deus é Brasileiro e anda do meu lado
E assim já não posso sofrer
No ano passado
Tenho sangrado demais
Tenho chorado pra cachorro
Ano passado eu morri
Mas esse ano eu não morro
- Belchior.
25 notes
·
View notes
Text
Mãe, É Sobre Você
Nunca escrevi isso para você, e talvez seja por isso que as palavras me escapam, como se eu não soubesse como organizar tudo o que se amontoa dentro de mim. Como se eu estivesse perdida nas memórias, nas perguntas que nunca tive coragem de fazer. Como se fosse difícil, mas necessário, escrever para você de uma forma que eu nunca consegui.
Sempre me pergunto se, em algum momento da sua vida, você foi verdadeiramente feliz. Se existiram brechas, pequenas fendas onde você se sentiu inteira, leve, sem carregar o peso do mundo nas costas. Eu queria saber quem você foi antes de ser mãe, antes de ser esposa, antes de ser a mulher que carregou o sofrimento do outro sem nunca pedir permissão para si mesma. Queria entender as escolhas que você fez, os silêncios que você aceitou, as batalhas que travou sozinha e as que nunca venceu, mesmo quando podia.
Você já teve seus próprios sonhos, mãe? Eu nunca soube. Será que você conseguiu viver alguma coisa que fosse só sua, sem ter que ser a mulher que suportava tudo, sem ser a que estava ali, quieta, esperando pela próxima briga ou o próximo golpe? Porque eu vi você se esvaindo, mãe. Vi você se perder, se entregar a um homem que te machucava, que te fazia tão pequena, que te quebrava e te reconstituía, como se você fosse feita de algo mais forte do que o amor que ele dizia ter por você. Eu nunca entendi isso. Eu nunca entendi como você podia voltar, sempre voltar para ele, mesmo quando o mundo te oferecia outras opções, mesmo quando sua alma clamava por liberdade. Eu vi você escolher a dor dele, e isso me corroía de dentro para fora.
E o pior é que, enquanto isso, eu estava ali, vendo tudo de perto, sem saber como te salvar, sem saber como pedir para que você se amasse um pouco mais. Porque, mãe, eu sentia que você não se amava. Eu via a falta de cuidado com você mesma, o vazio que te tomava depois de cada grito, de cada tapa. E eu não sabia como ajudar. Eu não sabia como te tirar dali. E essa impotência, essa sensação de que eu não poderia salvar você de sua própria escolha, me dilacerava.
Você me dizia que eu precisava vencer, que eu precisava ser mais do que você tinha sido, mais do que você podia ser. E eu acreditava em você. Acreditei que sua dor não fosse em vão. Mas, no fundo, eu sempre soube que você estava me pedindo para fazer por nós duas, como se suas escolhas não tivessem sido feitas de forma definitiva, como se houvesse uma chance de reescrever a história, de mudar o destino. Mas, mãe, o que você não sabia era que eu estava sendo consumida pelo medo de que sua dor fosse a minha também. O medo de que o sofrimento de uma geração se passasse para a próxima.
Eu me pergunto, mãe, se você teve alguma vez o direito de ser feliz antes de mim. Se você foi capaz de ser quem você realmente queria ser, sem as correntes de um relacionamento abusivo que te mantinha presa, sem os gritos e as promessas quebradas que eram a única coisa que você conhecia. Você sentiu prazer em algo que não fosse a satisfação de agradar os outros? Eu sei que você amava me ver sorrir, mas o que fazia seu próprio sorriso surgir? O que te fazia brilhar, mesmo que por um segundo? Eu queria que você tivesse tido algo só seu, algo que fosse seu e de mais ninguém.
E hoje, ao olhar para você, ainda me pergunto por que você nunca desistiu. Por que nunca largou aquele homem, mesmo quando tinha todas as razões para ir embora. Eu me corroí com essa dúvida, mãe. Eu não entendo. E isso me dilacera de maneiras que eu mal consigo explicar.
Eu queria poder ter sido mais para você, mãe. Queria ser a amiga, a filha que te sustentaria quando o mundo desabasse. Queria poder estar ali, com você, nos momentos em que você sentia que não aguentava mais, que já não sabia quem era, que se sentia invisível para o mundo. Eu queria que você tivesse podido ser inteira, sem essa parte quebrada que você não conseguia consertar. Eu queria que você tivesse sido capaz de se olhar no espelho e ver a mulher que você realmente era, sem a culpa de carregar todos os outros.
Hoje, olho para você e vejo a dor acumulada. A saudade daquilo que poderia ter sido, do que você poderia ter se tornado, mas não teve a chance de ser. Eu vejo a mulher que não se permitiu ser amada por si mesma, e eu te amo, mãe, mas o que sinto por você é complexo demais para ser só amor. Tem raiva também, tem uma revolta guardada, porque eu não sei como isso tudo poderia ter sido diferente, mas ao mesmo tempo eu entendo que você fez o melhor que pôde, com as ferramentas que tinha. Eu queria que fosse diferente. Queria que o amor que você deu tivesse sido suficiente para te libertar. Queria que você tivesse saído, que tivesse se reconstruído, que tivesse me mostrado uma outra forma de viver. Queria que você fosse feliz, mãe. Eu queria que você tivesse sido feliz para você, para nós duas. Eu te amo, mas você me deixou com tantas perguntas sem resposta, tantas dores que você não compartilhou, tantas feridas que ainda sangram em mim. E eu não sei o que fazer com tudo isso.
Eu te amo, mãe, mas eu ainda tenho tanto a entender sobre nós.
24 notes
·
View notes
Text
Mãe, É Sobre Você
Nunca escrevi isso para você, e talvez seja por isso que as palavras me escapam, como se eu não soubesse como organizar tudo o que se amontoa dentro de mim. Como se eu estivesse perdida nas memórias, nas perguntas que nunca tive coragem de fazer. Como se fosse difícil, mas necessário, escrever para você de uma forma que eu nunca consegui.
Sempre me pergunto se, em algum momento da sua vida, você foi verdadeiramente feliz. Se existiram brechas, pequenas fendas onde você se sentiu inteira, leve, sem carregar o peso do mundo nas costas. Eu queria saber quem você foi antes de ser mãe, antes de ser esposa, antes de ser a mulher que carregou o sofrimento do outro sem nunca pedir permissão para si mesma. Queria entender as escolhas que você fez, os silêncios que você aceitou, as batalhas que travou sozinha e as que nunca venceu, mesmo quando podia.
Você já teve seus próprios sonhos, mãe? Eu nunca soube. Será que você conseguiu viver alguma coisa que fosse só sua, sem ter que ser a mulher que suportava tudo, sem ser a que estava ali, quieta, esperando pela próxima briga ou o próximo golpe? Porque eu vi você se esvaindo, mãe. Vi você se perder, se entregar a um homem que te machucava, que te fazia tão pequena, que te quebrava e te reconstituía, como se você fosse feita de algo mais forte do que o amor que ele dizia ter por você. Eu nunca entendi isso. Eu nunca entendi como você podia voltar, sempre voltar para ele, mesmo quando o mundo te oferecia outras opções, mesmo quando sua alma clamava por liberdade. Eu vi você escolher a dor dele, e isso me corroía de dentro para fora.
E o pior é que, enquanto isso, eu estava ali, vendo tudo de perto, sem saber como te salvar, sem saber como pedir para que você se amasse um pouco mais. Porque, mãe, eu sentia que você não se amava. Eu via a falta de cuidado com você mesma, o vazio que te tomava depois de cada grito, de cada tapa. E eu não sabia como ajudar. Eu não sabia como te tirar dali. E essa impotência, essa sensação de que eu não poderia salvar você de sua própria escolha, me dilacerava.
Você me dizia que eu precisava vencer, que eu precisava ser mais do que você tinha sido, mais do que você podia ser. E eu acreditava em você. Acreditei que sua dor não fosse em vão. Mas, no fundo, eu sempre soube que você estava me pedindo para fazer por nós duas, como se suas escolhas não tivessem sido feitas de forma definitiva, como se houvesse uma chance de reescrever a história, de mudar o destino. Mas, mãe, o que você não sabia era que eu estava sendo consumida pelo medo de que sua dor fosse a minha também. O medo de que o sofrimento de uma geração se passasse para a próxima.
Eu me pergunto, mãe, se você teve alguma vez o direito de ser feliz antes de mim. Se você foi capaz de ser quem você realmente queria ser, sem as correntes de um relacionamento abusivo que te mantinha presa, sem os gritos e as promessas quebradas que eram a única coisa que você conhecia. Você sentiu prazer em algo que não fosse a satisfação de agradar os outros? Eu sei que você amava me ver sorrir, mas o que fazia seu próprio sorriso surgir? O que te fazia brilhar, mesmo que por um segundo? Eu queria que você tivesse tido algo só seu, algo que fosse seu e de mais ninguém.
E hoje, ao olhar para você, ainda me pergunto por que você nunca desistiu. Por que nunca largou aquele homem, mesmo quando tinha todas as razões para ir embora. Eu me corroí com essa dúvida, mãe. Eu não entendo. E isso me dilacera de maneiras que eu mal consigo explicar.
Eu queria poder ter sido mais para você, mãe. Queria ser a amiga, a filha que te sustentaria quando o mundo desabasse. Queria poder estar ali, com você, nos momentos em que você sentia que não aguentava mais, que já não sabia quem era, que se sentia invisível para o mundo. Eu queria que você tivesse podido ser inteira, sem essa parte quebrada que você não conseguia consertar. Eu queria que você tivesse sido capaz de se olhar no espelho e ver a mulher que você realmente era, sem a culpa de carregar todos os outros.
Hoje, olho para você e vejo a dor acumulada. A saudade daquilo que poderia ter sido, do que você poderia ter se tornado, mas não teve a chance de ser. Eu vejo a mulher que não se permitiu ser amada por si mesma, e eu te amo, mãe, mas o que sinto por você é complexo demais para ser só amor. Tem raiva também, tem uma revolta guardada, porque eu não sei como isso tudo poderia ter sido diferente, mas ao mesmo tempo eu entendo que você fez o melhor que pôde, com as ferramentas que tinha. Eu queria que fosse diferente. Queria que o amor que você deu tivesse sido suficiente para te libertar. Queria que você tivesse saído, que tivesse se reconstruído, que tivesse me mostrado uma outra forma de viver. Queria que você fosse feliz, mãe. Eu queria que você tivesse sido feliz para você, para nós duas. Eu te amo, mas você me deixou com tantas perguntas sem resposta, tantas dores que você não compartilhou, tantas feridas que ainda sangram em mim. E eu não sei o que fazer com tudo isso.
Eu te amo, mãe, mas eu ainda tenho tanto a entender sobre nós.
24 notes
·
View notes
Text
Insomnia
Quem não dorme faz o que da vida ?
Regurgita
Pega os restos de outro dia e mastiga
Pega o que foi
E o que poderia ser
E nessa mania de artista
Pega a bagunça e tenta desesperadamente tecer
Algo que possa comover
Que faça com que essa sensação inóspita
Pare de doer
Tudo o que disseram
Tudo o que deu errado
Tudo o que é difícil
Tudo quanto é tipo
De malefício
E não dorme exatamente por isso
Porque não deu pra digerir
O organismo até tentou
Mas falhou
E desse jeito ficou
Um bolo amassado de rancor.
11 notes
·
View notes
Text
Hoje eu quis desaparecer. Quis ser pequena, quase imperceptível, caber num espaço onde ninguém me encontrasse. Não porque o mundo pesa – embora às vezes pese – mas porque eu precisava de um intervalo entre existir e simplesmente ser.
Peguei um livro qualquer da estante, sem a intenção de ler. Gosto do peso dos livros nas mãos, da textura das páginas. É reconfortante segurar uma história que não é minha, como se o mundo ali dentro fosse mais simples do que o daqui de fora. Não abri o livro, apenas fiquei olhando para ele, imaginando o que aconteceria se eu me transformasse numa personagem, alguém cujas dores tivessem propósito e cujas falhas sempre levassem a algum tipo de redenção.
Mas a realidade não funciona assim, e eu sei disso. A vida é cheia de arestas que não se encaixam, de silêncios que não preenchem, de perguntas que não têm resposta. E tudo bem, eu acho. Ou pelo menos tento acreditar nisso. Porque, no fundo, há algo estranhamente bonito em viver sem garantias.
Talvez amanhã eu me sinta diferente. Talvez o peso diminua ou, quem sabe, eu apenas aprenda a carregá-lo melhor. Por enquanto, vou ficar aqui, neste meio-termo entre querer desaparecer e querer ser encontrada. Porque, de algum jeito, eu sei que esse espaço entre os dois extremos também é parte do caminho.
38 notes
·
View notes
Text
Capeta de Madeixas Rosas
Olá, capeta de madeixas rosas.
Já se vão quase dois anos desde que não vejo teus olhos puxados,
negros como a noite sem lua, profundos como um abismo sem fim.
Não esperava te encontrar na igreja,
logo tu, que um dia foste meu maior tesouro,
hoje não passas de uma lembrança ressuscitada num instante de desalento.
Capeta de cabelo rosa, teus olhos, outrora faróis do meu alvorecer,
me guiavam, me incendiavam,
mas foram também o fogo que me consumiu.
Tu te erguiste sobre mim,
montaste no meu peito como se eu fosse degrau,
mas a roda gira, e eis que hoje estou acima,
onde teu olhar puxado já não me encontra.
Teus sonhos de vingança?
Fui eu quem os viveu.
Três vezes caminhei pela terra de teus ancestrais,
três vezes respirei o ar do Japão que tanto almejavas.
E a cada passo, a cada esquina,
não encontrei vestígio de ti,
apenas o eco do que um dia foste para mim.
Mas, capeta de cabelo rosa,
não te amaldiçoo, nem te celebro.
Apenas reconheço que sem tua vaidade,
sem teu egoísmo afiado,
eu não teria me tornado quem sou.
Mais lúcido, mais forte,
quase inteiro.
E agora, deixo-te partir para sempre,
dissolver-se na poeira do esquecimento.
Volta para a imensidão do inferno,
onde não te sigo,
onde não te espero.
Adeus, capeta de cabelo rosa,
teus olhos puxados já não iluminam mais nada em mim.
77 notes
·
View notes
Text
*
As estruturas crescem enquanto escrevo o mundo, e o mundo é mais um pedaço de mim mesmo,
cheio do sangue que cai antes mesmo da chuva, que mancha as roupas e seca sob o sol.
As cortinas se abrem. Meus olhos exploram os conflitos que a noite guarda e, em mil pedaços, minha dor se distribui por toda a casa.
Não esperava tanta chuva. As aparências começam a diluir, e a solidão toca em tudo. Sem me dar espaço, ela me faz falhar diante do meu reflexo.
Na solidão, tudo é um pouco demoníaco, porque tudo é sobre você. E, perante o ser humano e seu autoconhecimento, Deus não habita em lugar algum!
Os acontecimentos me enojam!
16 notes
·
View notes