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de repente, um sorriso maresia bêbada depois de um cachote teu cabelo loiro grudado no corpo um gole de olhos escorrendo a pele ar fresco
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som de sol, maresia corpos abertos tudo reluz em copacabana de repente uma sombra desenho do seu no meu corpo
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teu corpo, padrão formal de signos dispostos imagens que tocam meus lábios coisas que não podem ser objetos de descrição eu, criatura da escrita da tua língua não danço bem com o teu rosto
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um clique e o menino magro e bonito encolhe a barriga na areia do leme
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algo sopra na brisa, melodia que eu ainda não vislumbro, mas ela dá curvas, chega perto tem algo riacho, montanha que assobia murmúrios nas sombras, ondas minúsculas moças que giram no vento, cristalinas
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[22:12, 22/09/2024] Juru: Seu rosto, um porto-seguro, um sofá [22:13, 22/09/2024] Juru: Love bombing [22:13, 22/09/2024] Juru: Uma carrada de pó [22:14, 22/09/2024] Juru: Seria fácil, mas não tinha a menor graça [22:24, 22/09/2024] Juru: Eu gostava do seu coração ferido [22:26, 22/09/2024] Juru: Como quem cuida de um pássaro úmido [22:28, 22/09/2024] Calor nas mãos
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Exu proveu Uma cortina dourada feita de sol e nuvem Me tornar um fantasma Assombrar quem me mantem assombrada
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um pássaro ferido cuidando das minhas mãos palma fechada afagando calando meu peito, farfalhar de chamas
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Sempre sozinha no brilho da piscina cigarrinho aceso saiu sem ninguém ver foi comer seu pratinho em outra cidade mototáxi serra de pacatuba destroços desaparecidos kilômetros no silêncio bairro da pavuna
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cristais finos lua cheia começo de mundo noite de núpcias
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fantasma
milésimo poema desde que você partiu você pra mim continua inteiro mil riscos na distância escrevo: imagem com mais substância do que meu pé, essa mesa
a lembrança do seu rosto tem a textura de um martelo na ponta dos meus dedos
(pilha de cristais tremulando no vento)
um espectro de vento no varal noite a dentro, silvando gemendo uma pedra atirada aos lençóis atravessa o espaço e despenca enquanto o fantasma flutua intacto como se feito de concreto chapiscando meus olhos inerte presença
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"Eu a ouço perto de ti: esses astros da manhã Que semeiam seus lírios pelos caminhos da aurora, Saturno, envolto em seu anel distante, Vênus, que sob seus passos as sombras fazem florescer, (...) E por que a harmonia desses globos de chama Não pode impor suas leis encantadoras, Quando podes, a teu bel-prazer, com o acorde da tua voz, Abrandar ou acelerar os movimentos da alma?" A Voz Humana, de Alphonse de Lamartine
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