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#051 - Thai
Fiz escala em Hong Kong. Tem certos aeroportos que valem a pena a escala. Bons cafés, lojas de souvenires, livros, esse em especial tinha uma de brinquedos, daquelas que atraem ate adultos. Passei horas nela, admirando as esculturas de personagens tanto de filmes como de HQ’s. Não sabia o que estava por vir. A Tailândia seria um daqueles destinos, que mudaria o rumo da minha vida. A chuva me recebia como fez na NZ. Dessa vez mais presente. De forma que achei melhor pedir um taxi, ao invés de me aventurar a 1am pela cidade. Chegando ao hostel, a má sorte da de desde o começo da viagem parecia ainda me acompanhar. De todas as viagens que eu ja fiz na vida. Essa era a primeira vez que minha mala tinha sido extraviada. Esperei horas na esteiras, depois horas para aceitar a ideia, depois horas, para sair de la com um numero de protocolo para receber a mala no hotel em que estaria hospedado. Para completar a noite, so chequei meu e-mail na porta fechada do hostel que dizia: Nossa recepção se encerra as 00:00H. Envie uma mensagem informando sua chegada para lhe enviarmos a senha para um Self Check-in. Era 01:00am. Na frente do hostel havia o que eu chamaria de uma sacada, porem ao mesmo nível da rua, com um balcão e bancos de madeira. Sentei-me ali, e refleti mais uma hora enquanto observava a chuva. Não estava divertido. Depois de ter perambulado na chuva para encontrar um Hostel, encontrei um que não era nada mal, por sorte tinham cama sobrando num quarto para 10 pessoas. Cada um tia seu proprio cubículo, com uma cortina aos pés da cama. Dormi pelado, para não ter que dormir com a roupa que havia viajado por mais de 24hr. No dia seguinte, entrei em contato com a cia aérea, os avisei que estava em um hostel diferente, passei no novo endereço e procurar um lugar para tomar um cafe. Diferente da noite anterior, a manha ja estava mais quente, com um sol tímido. Apenas o cafe para mudar meu humor. A cafeteria em que entrei, era decorada de verde como recepcoes de hotéis clássicos, do tipo que tem abajures com saiotes, quadros com molduras tao antigas quanto a temática. O papel de parede era o elemento principal, que sustentava o estilo e também era verde. Era lindo, era limpo, era clássico. Havia gostado tanto do cafe que ao invés de ir para Koh phi phi aquela manha como havia planejado, se a mala chegasse em no mesmo dia. Ja cancelei a ideia, mesmo que a mala chegasse ficaria mais uma noite em Phuket. Assim que voltei para o hostel minha mala estava la. Graças a deus, sorte parecia estar mudando. No dia seguinte não voltei ao mesmo hotel, depois de descobri que aquela região havia dezenas de cafés com estilos aconchegantes, daqueles que você tem vontade de passar horas, lendo, escrevendo, ouvindo musicas, o que fosse. Aquele ambiente é muito bom para não ser aproveitado de alguma forma. Tomei 3 cafés aquela manha um em cada cafeteria. Voltaria para Phuket, certeza. Partiu Koh Phi Phi. Quando cheguei na ilha, não havia feito reservas nenhuma. Depois da noite passada, achei mais pratico chegar na cidade, nesse caso ilha. Decidindo na hora, onde ficar. Os mais parados eram minha prioridade. Mandei mensagens para o Fe assim que me hospedei num Hostel, de frente para o mar. “Qual foi mesmo a ilha que você disse que vendiam maconha?” Perguntei ao Fe. “Koh panghan” foi a resposta. Depois de olhar no google desanimei, pensando que so la teria erva para tirar a cara. Nesses últimos momentos tenebrosos, queria muito fumar um e me deitar na areia, pensando. Que merda de vida. Para compensar, nessa primeira noite, decidi me embebedar. Ha quanto tempo não fazia isso? Me perguntava, sem me lembrar quando tinha sido a ultima vez em que me embebedasse. Assim cheguei na Pool Party. Atingi o objetivo ainda mais cedo do que esperava. Depois de 3 baldes e meia cerveja as 22:00 estava eu jogado nos degraus de um kioske de pizza. Sentado, intercalando entre dormindo e passando mal. Ate que 2 ou 3 horas depois, consegui reunir forças suficientes para me levantar e ir para o meu quarto. Graças a deus o hostel estava menos de 50 metros. Cambaleando cheguei ao meu quarto 10 camas, 5 beliches, 3 hospedes. Eu era o ultimo a chegar. Boca seca, leve dor de cabeça, o barulho das festas ja haviam diminuído. Precisava tanto de agua que não tive tempo de negociar com a preguiça. Saltei de uma vez, desci as escadas para comprar uma garrafa d’agua, e pensar melhor no que me havia sucedido ate ali. Eram 4am. No quiosque onde aguardava minha vez para ser atendido, antes de mim havia uma brasileira, inglês básico, comprava dois pedaços de pizza. Quando me notou gritou. -- você é brasileiro, seu cabelo pixaim não me engana. Certo, aqui vão duas observações. Uma, meu cabelo é encaracolado, com pouco movimento, mas estava longe de ser pixaim. Segundo, que liberdade é essa? Trocamos algumas palavras enquanto pedia e pagava minha agua. Ao mesmo tempo calculava se deveria voltar para o quarto ou me aventurar com essa gaúcha. Decidido, fui para a beira da praia com ela. Sentamos na areia conversamos assuntos aleatórios, rasos. O pedaço de pizza lhe escapou duas ou três vezes, cumprindo a lei de Murphy, com o queijo virado para areia. Tomei minha agua, e a Marielle entrara na agua. Quando a agua lhe alcançava a cintura, aos berros me convidou para entrar. Logo eu, que não sou muito chegado em entrar no mar. Estranho eu sei, mas não costumo entrar com frequência, apenas observo, de fora da areia de preferencia. Enquanto ainda decidia o que fazer, Mari ainda gritava, quase se perdendo na noite. Ao terceiro convite, ja havia calculado, que entrar no mar as 4am implicaria em tomar outro banho antes de voltar para cama, resultado, não teria mais sono. — Não vale a pena. Gritei sem jeito da areia. — Nossa, como é que é? Não vale a pena?! Interpretara mal o que eu disse, mas ainda estava certa. Recusar um convite desses, respondendo que não valeria a pena, era para enfurecer qualquer um. Depois de uma resposta insolente, so me restou entrar. Deus abençoe a Tailândia, as aguas são mornas como no Brasil. Porque se fosse como na Australia ou Portugal, nem os pés molharia. Disso teria certeza. Alcancei a Mari, conversamos mais. Nossa conversa ganhava significados, e quando notei me vi no papel de terapeuta, ouvindo suas lamentações e tristezas. Respondi as perguntas retóricas fazendo observações. Nada nos torna tao entendido nas coisas da vida, quanto vive-las. E o momento era perfeito para filosofar, e a conversa se concluiu com um beijo. Desejei não sentir o gosto de pizza. A medida que a intimidade crescia, as conversas e nossas companhias ficavam mais leves, ao ponto de decidirmos nadar pelados. As luzes se apagavam aos poucos, a praia ja estava quase vazia, o céu ja havia passado do ápice da escuridão, e os barcos Tailandeses boiavam a nossa volta. Nos aproximamos de um desses barcos que dançavam com a noite, desaparecendo do campo de visão de qualquer curioso. Transamos. E aos poucos o céu clareava, a manha chegava, e o celular da Mari que a esperava na beira da praia, furtado. Mari tentou contato enquanto ainda estava na ilha, na primeira noite me deixou uma carta na recepção do hostel. Ela queria me ver, queria repetir o efeito magico da noite em que nos conhecemos. Eu ja sabia que aquele tipo de magica não se repete quando quiser. E por mais que houvesse vivido algo como aquela noite, ainda caminhava melancólico e desiludido. Sem energias para qualquer interação que não fosse com meus demônios. Em sua última manha, decidi ir ate o hotel onde estava hospedada. De alguma forma sabia que a Mari apanharia o barco das 11:00. As 9:00 ja estava sentando no cafe ao lado do seu hotel, aguardei, sabia que a qualquer momento ela apareceria, abrindo um sorriso surpreso ao me ver. Nossos desejos não eram recíprocos, eu sabia disso [Ela gostou mais de mim do que eu dela]. Mas carregava comigo o dever e a dignidade, de me despedir propriamente, daquela alma que disfarçava tão bem suas angustias. De novo era um completo desconhecido na ilha. Os dias que sucederam depois do PT, deixei de frequentar as festas. Pelas manhas conhecia os cafés, depois perambulava conhecendo melhor a ilha e de noite apenas tomava uns copos, voltava para hotel antes de ficar bêbado. Não porque não aguentava mais, mas porque não queria me dar o trabalho. Ficar bêbado não ajudava. Numa dessas manhas andei ate o outro extremo da ilha com a câmera, tinha que me esforçar a fazer alguma coisa. Me aproximei mais, onde o comercio diminuía, o silencio crescia e a área residencial da ilha se fazia presente. Casas humildes, reduzidas, a 2 cômodos no máximo, o resto em cômodos apertados. Mas a maioria passa a maior parte do tempo fora de casa mesmo. Afinal, quem ficaria dentro de casa morando numa ilha? Impressionando com as casas, passei por uma feita de madeira, construída entres as arvores. A verdadeira casa na arvores. O que parecia o residente daquela habitação, terminava de varrer, e ascendia um incenso. Continuei andando, sem olhar detalhes. Cheguei a uma praia deserta. Bom, não tao deserta, havia pessoas, mas muito menos do que se encontram nas praias da Tailândia. Sentei no topo de uma pedra, refleti, calculei, e me perguntei por que. Entrei na agua, viajar sozinho nem sempre tem tanta graça. No caminho de volta, entre arvores e trilhas, passei pela casa na arvore novamente, dessa vez quem ocupava o único cômodos aparente era um turista. O Tailandes residente não se via em lugar nenhum, também, nem o procurei decentemente. A figura que estava sentado de braços apoiados nas madeira que faziam o encosto do banco, que contornava todo aquele espaço, onde so cabia uma mesa para três. O que me chamou atenção no turista era o tamanho do baseado que segurava na boca. Tao grande e pesado que envergava, fazendo peso nos lábios. Era o que precisava. Como aquele cara tinha conseguido um baseado daquele tamanho. Logo percebi que não se tratava de uma casa, mas um pequeno bar, onde cabia no máximo 7-8 pessoas, na sala com a mesa. Agora dentro dela notei que ainda havia uma pequena cozinha e um quarto na parte de trás. Onde imaginei ser o quarto daquele residente, e durante a tarde abria sua sala para vender cervejas e baseados para os turistas que procuravam apenas relaxar ao invés das festas desproporcionais que rolavam do outro lado da ilha. Me apresentei ao rapaz, aparentava estar na casa do vinte. Frances. Notei logo no sotaque. Sotaque inconfundível dos franceses. Antes que me pudesse sentar, surgiu o então residente, oferecendo cerveja. - Sim, claro. Decidi tomar uma cerveja daquele bar onde se encontrava apenas o francês e eu. Os que passavam em direção a praia deserta, ficavam confusos tanto quanto eu, sobre a casa na arvore. Era um bar? Depois de me servir uma lata de cerveja, ouvi a palavra que me trouxe paz, felicidade, apoio conforto. WEED! O residente também vendia maconha, para minha felicidade. Nem se quer precisei perguntar ao francês onde ele tinha conseguido aquele baseado. Descobrira. E agora tinha um inteiro, do mesmo tamanho, pesando meus lábios, caídos, relaxados. Eu tinha um baseado so pra mim. Passei a conhecer aquele francês que se apresentou como Tomas. Acertei, tinha 22 anos. Flor da idade. Passamos a tarde conversando, intercalando com silêncios longos e profundos. As duas situações me agradavam. Tomas tinha um inglês compreensível, conversava bem para alguém de 22 anos. Ficamos amigos logo. No dia seguinte, após meu cafe e minha caminhada, voltei para o bar que parecia uma casa na arvore, Thomas ja estava la. A vibe era a mesma do dia anterior, fumávamos, conversávamos, ficávamos em silêncio. Na parte debaixo do bar, mais próximo da areia havia uma rede larga, que atraia qualquer um que passava por ela. E por ser um cenário tao perfeito, as pessoas tinham receio de chegar la e apenas deitar. Eu mesmo perguntei ao dono do bar. - Quanto é pra ficar deitado na rede? Ele riu da minha cara, não custava nada, se quisesse deitar ali era so deitar. Questionei-me. Por que ninguém estava deitado ali então se era de graça? Peguei meu fone, meu baseado, deitei na rede, e meditei no momento. Eu estava deitado numa rede, debaixo de uma arvore, com vista para o mar mais azul que ja tinha visto, e olha que morava na australia. Aquela sensação era boa. Eu estava em paz. Estava aprendendo a relaxar. Mas ainda sei que foi o convívio social que fiz no bar que tornou as coisas mais tranquilas, ficar sozinho era opção de novo. Numas das manhas fazendo minha trilha, passei pelo bar, que mais cedo estava fechado. Do alto da trilha notei que do outro lado bar havia também um balanço. Uma menina de vestido verde, tao serena quanto a manha, corria com os olhos pelas cordas que suspendiam o balanço, totalmente eretas, amarradas em um tronco daquela arvore, onde ja se encontrava o bar e a rede. Era uma arvore com muitos troncos, Chica, corria pelos troncos sem se preocupar com o equilíbrio, eram grossos o suficiente para um cachorro correr por eles. Aquele cenário era uma boa foto. A praia, a areia, uma arvore com muitos troncos, um balanço suspenso, e uma menina de cabelos curtos, vestido ver escuro, pés na areia dando pequenos impulsos, sem sair do lugar. Cliquei. Deixei salva para olhar para ela mais tarde. Continuei minha caminhada pela ilha, com câmera na mao, me forçando a encontrar qualquer coisa que fosse relevante tirar foto. Mas não encontrava nada, mesmo estando em Koh Phi Phi. O problema devia ser eu. Suspeitei. Deixei a camera no hotel. Voltei para o bar, ja estava aberto, Thomas estava la com novos turistas. Conheci, Dana, Sisco, Ricardo, e muita gente que so estavam de passagem. Mas esses que eu me lembro o nome, eram os que encontrei durante toda uma semana, todos os dias de manha, e so nos dependíamos de noite. Certo dia depois que ja havia ido embora da ilha, resolvi editar algumas fotos, ja que não havia muito o que fazer. Quando depois de duas semanas resolvi olhar melhor a foto da menina no balanço. Com duas semanas de atraso, percebi que a garota do balanço era Dana. Fiquei uma semana inteira em Phi Phi. Fiz amizades, tive uma pequena rotina, tudo estava fantástico, tive animo de escrever, ter ideias, fotografar. Resolvi voltar para Phuket, havia passado apenas dois dias la, e não tive tempo de conhecer outros cafés, com decorações fantásticas, daquelas que faz você desejar um livro, mesmo não gostando de ler. Voltei para o hotel que era suposto me hospedar na minha primeira noite se minha mala não tivesse sido extraviada. Era tao bom quanto o primeiro. Em um quarto pra 4, havia apenas eu e um americano chamado Brian. Nossas presenças era indiferente um para o outro, e nos dois desejávamos estar sozinhos no quarto. No segundo dia dividindo quarto, quebramos o silencio. Aproveitei a chance para pedir um cigarro. Fomos para o lado de fora do hotel, onde exatos nove dias atras eu me via sentado desiludido observando a chuva e sentindo inerte a realidade. Agora fumava, conversava e contava historias. Historias nos faz ser alguém. Brian jogava poder na California, fez uma grana e se mandou para a Asia. Era um errante como eu. Passava a maior parte do tempo sozinho. Havia visto algumas coisas também. Mas as únicas que me contou foram as brigas. Uma noite enquanto chovia, estava na sala de lazer do hotel, que ficava juntos a recepção. Escrevia, não sabia ao certo se era para me programar, para recordar, ou apenas para passar o tempo. Entrou uma garota, molhada da chuva, mochilas enormes de viajante, olhos azuis, loira, 1,60 no máximo. Estava fazendo o check in. Não tirei os olhos dela, procurei compreender seu sotaque para ter uma pista de onde pudesse ser. Não foi possível. Ante que conseguisse perceber, ja estava arrastando as mochilas pesadas para o quarto. Fica para uma outra hora. Na noite seguinte, em uma das mesas que havia na área de lazer, la estava ela sentada, a viajante que acabara de chegar. Não nos notamos ate as 23:00, quando a recepção estava fechando, e tínhamos que sair dali. Quando nos preparávamos pegando nossos pertences para voltar para o quarto, sem pensar em medo ou coragem, a chamei para fumar um cigarro do lado de fora. No mesmo banco onde refleti, me senti azarado, culpado. Agora estava ali no mesmo banco, monitorando meus gestos, fazendo boa impressão para Philly. Alemã. 18 anos. O que me fez relfetir muito se deveria, tomar alguma iniciativa, afinal 18 é maior de idade. Mas ainda assim, era muito nova para não deixar de me preocupar. Preferia as mulheres maduras, corridas. Durante essa semana tive em Phuket, Philly, que foi embora em 2 dias, e Brian que ficou ate o meu penúltimo dia. Aluguei uma scooter para conhecer melhor a cidade. Pilotava por toda a cidade, apenas olhando cada rua, cada prédio, curtindo o vento no rosto e nos cabelos. Sei que é estupidez andar de moto sem capacete. Mas ali era o único lugar que eu poderia fazer isso, sem me preocupar com a policia. Era comum ver as pessoas em motos sem capacetes. Optei por não usar também, me sentia livre. Pesquisei na internet sobre o que fazer em Phuket, em um desses blogs, havia a dica para conhecer o Big Budha. A estatua de metros, no alto de uma montanha. Deixei para visitar a estatua no dia seguinte. Programei o despertador para 4:00am. Meu horário preferido para ver monumentos. Um senho me ajudou a ligar a scooter, porque ainda não tinha percebido que era preciso estar precisando o freio para que ela desse a partida. No meio do caminho, de uma distante rodovia pode ver no alto de uma montada, uma estatua brilhante, um Budha sentando, olhava para toda a cidade. Senti arrepios em pensar que era pra la que pilotava. Alcancei o pe da montanha, a subia era asfaltada, apenas o farol de minha moto me mostrava isso. Onde ela não pudesse mais alcançar, ainda era um mistério. Durante a subida, a cada 200 metros havia uma alcateia, 4 - 5 cachorros deitados no canto da rua. Daqueles que parecesse que estão esperando por uma moto para correr atras, tive receio passando por todos eles, mas nenhuma nem se quer me notou. Subia devagar, com a visão limitada, sem saber o que viria adiante. Logo outra moto numa velocidade 2x maior que a minha, passou por mim, e vi mantos laranjas que bradavam com o vento. Era um monge. Sorri. Era cenas como essa que me faz levantar 4:00 da manha. Um monge na garupa de uma de uma scooter, de madrugada, sabia em alta velocidade para o Big Budha. Calculei que o motivo de subirem naquela velocidade, era porque ja conheciam a estrada, estavam seguros. Os acompanhei acelerando um pouco mais. Horas o monge sumia na escuridão, horas aparecia de novo. Ainda me perguntava sobre a realidade daquilo. Ao topo la estava, tao grande que causa arrepios na nunca. As costas de Budha. Quando desliguei a moto, era apenas o que se conseguia ver. Tao grande. Caminhei de olhos arregalados, seguindo para a frente da estatua, meus olhos não deixavam de olhar aquele corpo enorme, sentado, enquanto eu contornava toda a estrutura. Finalmente estávamos frente a frente. Budha olhava fixo, ignorando qualquer distração. Perdi o fôlego. Orgulhei-me por ser o único ali admirando Budha sozinho, em paz, refletindo junto com ela, num calmo brain storm. Ouvi um coral meditando e rezando, num intervalo de vários “Ahummm”. Explorando o lugar, notei que Budha sentava encima do que seria uma “capela” cheias de estatuas de imagens religiosas, deuses de muitos braços, mulheres com terceiro olho. Alguns ainda dentro de sacos plásticos transparentes, outros compondo o cenário, onde aproximadamente 20 monges oravam e meditavam, 19 de joelhos, de frente para um altar, onde havia outro monge, ele guiava o ritual. Procurei ficar despercebido. Ele nem se quer me notaram, se notaram, minha presença era indiferente ali. Voltei para o Big Budha, e busquei meditar naquele cenário. Eram 5am, eu estava de frente com uma estatua enorme de Budha, com monges meditando debaixo dele. Eu estava na Tailândia. Amanheceu lentamente. A manha estava nublada, o sol lutava para brilhar entre as nuvens e agora os turistas chegavam aos poucos. Fiz alguns registro com o drone e antes que o lugar enchesse, pilotei de volta para o hotel. Ainda não conseguia ter uma ideia que me agradasse para que pudesse criar conteúdos na internet, mas estava satisfeito, porque descobria uma Tailândia incrível, onde andar de moto sem capacete, cafés eram incríveis, o cenário magnifico e fazia amizades. Nesse mesmo dia Brian sugeriu que alugássemos 2 scooters para irmos para o centro de Phuket. Onde era mais fácil de encontrar, turistas fora de si, ruas lotadas, bares, vendedores, ofertas, comidas. Tudo o que se pode imaginar, havia ali. Embora estivesse me sentindo melhor, me esforcei mais para curtir aquilo. Dois dias depois Brian foi embora numa tarde em que aluguei a scooter, e fui queimar gasolina, por toda a cidade. Ele deixou meu computador que estava quase descarregando, carregado e 5 cigarros. Nunca mais o vi desde então. Sozinho novamente em Phuket, não podia viajar para longe ja que em algumas semanas o Doug viria da Australia, trazendo uma mochila com algumas coisas que eu havia deixado em Sydney. Uma vez que eu pensei que tudo começaria de la. O lugar mais próximo dali que eu ainda não conhecia era Khrabi. Tinha bastante tempo, e Koh Phi Phi ficava no meio do caminho. Decidi parar la por mais uma semana, e reencontrar, Thomas, Sisco, Tun e com certeza, novos turistas. Antes que procurasse um hotel, andei com todo o meu peso para o Bar do Tun. Onde fui recebido de braços abertos, Thomas e Sisco estavam exatamente onde estavam quando me despedi deles. Gritaram meu nome, e correram para o abraço. Quantas vezes você é recebi dessa maneira? Traz afago à alma social. Fiquei duas semanas pela ilha. “Morei” com Thomas, fiz curso de mergulho (onde conheci Miko), fotografei garotas belas, vendi fotos tirada do drone para os turistas. Estava feliz. No barco para Khrabi, por coincidência encontrei Miko. Conversamos pouco e nos despedimos logo. Fiquei uma noite apenas em Khrabi. O hotel era como naqueles filmes de terror, grande e vazio. Em outro tempos sentira medo, daqueles quartos escuros, mobílias mórbidas. Enquanto a mim, sozinho em um quarto para 20 pessoas. Por algumas razão não me interessei em conhecer Krhabi. Cansado de esperar pelo Doug decidi ir para mais longe, e no tempo voltaria para Phuket para pegar minhas coisas. Decido. Na manha seguinte chamei um transfer, e decidi ir logo para Koh Pangan, onde o Fe havia contado sobre um bar chamado Amsterdam, onde vendem baseados, e a vista é incrível. Quando a Van chegou ao hotel para me buscar, coincidentemente Miko estava la. Também havia desistido de Khrabi e partia para Koh Samui, uma ilha vizinha de Koh pangan. Intercalávamos entre a conversa e o silencio confortável. Miko desceu na primeira paragem, ironicamente marcamos de nos encontrar coincidentemente por ai. Ah Koh Phangan. Uma nuvem negra me acompanhou para esta ilha, daquelas que me acompanhou desde Auckland. Quando cheguei o céu caia em aguas. Pela primeira vez meu sistema de encontrar hotel explorando as ruas falhou. Levei mais de hora para encontrar um que ainda tivesse vaga ou aberto. Enquanto explorava vi uma briga, tomei chuva, e me dei conta de que tinha que procurar um hotel pela internet. Finalmente um que tinha vaga e estava dentro do orçamento. Negociei o taxi e no caminho para la a ilha se apagou de repente. Cheguei no hotel que se mantinha funcionando a luz de velas. Havia uma cama, num quarto para 8, ao entrar no quarto, uma catinga de cc me acertou no meio do nariz. Não podia reclamar, eram quase 1am, e ja estava cansado e com sono, deixei para amanha seguinte, qualquer tipo de questionamento. Na manha seguinte fui surpreendido pelo hotel estar a beira mar. Não foi possível nem mesmo notar o mar diante de toda escuridão do apagão da noite anterior. Era lindo. E a área de lazer do hotel era fantástica, mirava o mar, com pufys, mesas e cadeiras, ate mesmo espreguiçadeiras. Calhou que veio ser um ótimo hotel para estar. Diferente da única ilha em que estive ate ali, imaginei que pudesse fazer tudo a pé como vinha fazendo durante a viagem, mas não na ilha da festa da lua cheia. Aquela ilha era enorme. Ate mesmo para mim. Pegar taxi toda vez que fosse preciso sair estava fora de cogitação, os preços eram abusivos. Embora ainda fossem baratos, mas quando estipulamos uma media de valor, fazemos qualquer negocio. Alugar moto de novo também não estava nos planos. Quis economizar em tudo o que pudesse, me forçava a me contentar apenas com a natureza. O que ja era muito coisa. Vendi minha maquina de cafe para o Thiago, que ainda estava morando na casa onde eu havia deixado a maquina. Uma espresso que valia 600 dólares, vendi por 250 para fazer uma grana rápida. E fiz. Tinha agora mais 5 mil Baths para poder gastar. Comprar becks, alugar moto, beber, comer. Aluguei uma moto e parti para o Amsterdam bar. Comprei uma spride e um baseado. Olhei em volta, e uma menina parecida com a Bru estava sentada sozinha. Enquanto caminhava para uma mesa vazia, pensei mais de 10 x, que poderia ir ate ali e convida-la para fumar e sentar-se comigo. Da onde saia essa confiança? Me perguntei enquanto puxava a cadeira para ela sentar. Nos conhecemos, nos demos concelhos, tivemos silêncios incômodos, e de repente olhando para o movimento do bar, coincidentemente o vejo perdido, Miko. No dia seguinte marcamos de nos encontrar no Amsterdam bar para fumar um e ver o por do sol. Quando o dia terminou, pilotei de volta para o hotel, onde em um pequeno momento, minha sorte foi de novo questionada. Dois adolescentes tailandeses, em alta velocidade, tentaram me ultrapassar pela direita, numa via de mao dupla. No exato momento quando toquei o acelerador para atravessar a pista. A batida foi forte e barulhenta. Minha moto fez um 180 com as rodas dianteiras no ar, me levando junto, desgovernado, cai de costas com a moto parcialmente em cima de mim. Enquanto tudo isso acontecia, ouvia também uma outra moto que se arrastou por pelo menos 10 metros no asfalto. Fiz um pequeno esforço para me levantar, mas a moto estava pesada, e eu não queria me esforçar mais, fiquei ali, prostrado, olhando para o céu, certo de viria logo alguém tirar a moto de cima de mim, aproveitei esse curto momento para me perguntar. POR QUE? Pensei que ja tivesse passado a fase de má sorte, mas um acidente de moto?! Dito e feito, vieram me tirar debaixo da moto. Era Miko. O concerto da moto me custou exatos 5 mil Bath, o dinheiro que havia feito na maquina de cafe. Na manha seguinte rodei toda a ilha, por mais de 3 horas pilotando a moto, apenas sentindo o vento, enquanto enterrava a sensação de ma sorte, e me conformava em acreditar, que tudo segue uma ordem natural. Não deveria me estressar. Cheguei mais cedo no Amsterdam bar hoje, procurei não pensar no que me havia sucedido, embora no meu shorts ainda estava o sangue do meu joelho. Era dia de full Moon party. Voltei mais cedo para o hotel, descansei, meditei, e de noite fui encontrar Miko no hostel em que ele estava hospedado. O hostel estava em festa, todos os hospedes não tinham mais do que 30 anos, estavam todos no esquenta. A full Moon party sem duvida era uma grande festa. Uma praia extensa com variados bares, um do lado do outro, tocando todo tipo de musica. Como havia ido antes para festa em um taxi cheio de brasileiros, desencontrei de Miko, para reencontra-lo 1 hora mais tarde coincidentemente em meio a multidão. Concordamos de procurar cha de cogumelo. Sem sucesso. Andamos Palos bares, pulamos cordas em chamas, e dada altura meu espirito velho me convenceu a voltar para o hotel. Me despedi de Miko, que ainda queria mais e tomei o primeiro taxi lotado de volta. Em meio ao transito na entrada da festa, em um outro taxi havia uma garota, olhos negros, cabelos encaracolados combinando com os olhos, olhava para mim. Retribuir o olhar com um sorriso reciproco. O transito começou a andar, nunca mais nos vimos. Estava pronto para ir embora da ilha, fiquei apenas mais uma noite, e planejei passar o natal na ilha vizinha. Koh Tao. Na manha em que me coloquei a caminho de Koh Tao, enquanto esperava o barco junto com os outros passageiros notei uma formiga caminhar pelas costas de uma mulher loira. Enquanto a mulher conversava com a sua amiga, a formiga avançava. Pedi desculpas antes de tomar qualquer decisão, antes mesmo de me apresentar. E me ofereci para tirar-lhe o inseto das costas dela. Bastou essa introdução, para conhecer Tiffany e Barbara. A primeira, Australiana, a outra, estadunidense. Conversamos durante todo o caminho. Rolava algo em entre Tiffany e eu. Tínhamos tempo. Quando o navio atracou, trocamos os telefones, e nos despedimos. Antes que eu saísse andando pela ilha procurando o hostel mais barato, almocei em um restaurante mexicano. Enquanto comia pesquisei o hostel mais barato no qual poderia andar ate la. Encontrei um hostel à 45min dali. Caminhei conhecendo a ilha, me perguntando o que me aconteceria ali. As duas ultimas ilhas não tinham decepcionado. O sentimento de depressão ainda caminhava ai meu lado, mas agora era como se ele também estivesse curioso pelo que vinha pela frente, bom ou mal, ainda despertava curiosidade. Com certeza o hostel mais xexelento em que estive ate agora. Estava só em um quarto para 4. Onde havia espaço apenas para um ventilador quebrado, sem proteção contra a hélice. No dia seguinte vi que havia chegado adiantado, porque a chuva veio na manha seguinte. Procurei o melhor café, me sentei a mesa com uma caneca e abri o mapa da ilha em cima da mesa. Tiffany e Barbaram enviaram uma mensagem dizendo que logo iriam para Sairee Beach, para encontra-las la. Olhei no mapa na minha frente. Era onde eu estava. Quis inventar uma desculpa, queria ficar sozinho, mas era véspera de natal, e contrariei minha depressão mais uma vez. Comprei roupas novas para o natal, encontrei as meninas em um bar de frente para praia. Sentamos nos puffs e bebemos ate o natal. [ As meninas encontrando aquele menino que elas ja o haviam encontrado em outra cidade. As coincidências pareciam comum por ali.] Na manha seguinte encontrei com as meninas pela manha e fomos para uma ilha próxima dali. Aparentemente a mais visitada. Era o paraíso na terra. No final da tarde, quando retornamos, a noite estava quente sentamos em bar a beira mar, bebíamos e conversávamos ate que Miko apareceu. Ja o havia encontrado antes, coincidentemente na rua. Estava com mais dois canadenses, tao jovens quanto ele. Miko juntou-se a nos, no meio de tanta conversa decidimos que alugaríamos um barco na manha seguinte e contornaríamos a ilha. Eu, Tiffany, Barbara, Miko e os amigos. Quando havíamos acertado o horário em que nos encontraríamos as meninas decidiriam voltar mais cedo para o hostel. Miko e os amigos também foram, mas Miko ainda cogitava a ideia de sair mais tarde para jogar sinuca. Senti vontade de acompanha-lo, mas sabia que depois de um banho não pensaria em mais nada a não ser dormir. Mas guardei a informação. Depois de tomar banho deitei na cama, assisti alguns videos na internet, pegando no sono lentamente, quando pensei se Miko havia saido para jogar sinuca. Mandei uma mensagem, sem ao menos ter certeza de iria, mas… Os amigos de Miko tinham ido dormir, e ela estava andando por ai procurando um bar para beber e jogar. Disse que o encontrava no meio do caminho, pois sabia de um lugar, mas ao chegarmos as mesas estavam fechadas, e não estava em clima de festa como os bares que passamos ao longo do caminho. Decidimos voltar alguns bares, e decidimos entrar no Fish Bowl. Estava cheio, as pessoas estavam mesmo se divertindo naquela noite de natal, o clima a atmosfera, estava tudo muito bom. Compramos cervejas do lado de fora, bebemos de uma so vez e entramos no bar. Encontrei com dois brasileiros que moravam na Australia, com tanto em comum nós nos juntamos a eles, ou eles a nos, tanto faz, fazia tempo que curtia estar num bar, como naquela noite. Tinha energia, me sentia bem, comunicativo. Decidimos dar uma volta pelo bar, olhar em volta. A apenas alguns metros dali, estava a bifurcação de meu destino, a mulher que mudaria minha vida, ou melhor, o rumo dela. Um grupo de meninas dançavam, entrei no meio delas e puxei uma para dançar, (Shari), depois troquei de par, dançava agora com a Irma dela, Tabatha. Logo nos embaralhamos nos passos e nos soltamos. A musica havia mudado, e antes que começasse a dançar, tentei identificar que musica era, se eu conhecia, e a resposta é não. Olhei para Tabatha, fiz gestos e mímicas, dizendo que não conhecia a musica, ela concordou e fez que também não conhecia. A musica seguinte nenhum de nos dois também conheciam. A terceira foi a mesma coisa. Criamos algo em comum naquele momento, concordamos que estávamos velhos para reconhecer o que era hit do momento. Miko me chamou para tomar mais uma cerveja e saímos do bar, perdido dos brasileiros, mas bebemos mais algumas garrafas aos grande goles, concordando que devíamos voltar a ficar próximo as meninas que eram simpáticas. Voltamos, dançamos, bebemos. Mariah Carrey tocava a cada 5 musicas. Me lembro que decima do palco olhei para Tabatha, e cantei o refrão. “All I want for Chrismas is… nessa parte ela apontou para Irma ..YOuuuuu. Meu primeiro fora. Rimos disso. O Bar estava para fechar, mas toda a gente estava indo para beira da praia, na parte de traz do bar, a musica continuava, os ânimos aumentavam, eu pedia mais uma cerveja, quando ao meu lado um rosto desconhecido as luzes acesas veio me dar tchau. Era Tabatha. Ela veio ate mim so para me dar tchau?! Pedi-lhe um beijo, negou-me. Meu animo diminuiu. Não pelo segundo fora, mas porque ela ia embora. Tentei não pensar nisso, nos despedimos e fui para fora continuar a noite. Miko aparece de repente como de costume. - Cade as meninas? Me perguntou. Apontei para o lado escuro da praia, e la as irmãs e mais duas amigas iam embora. Miko lamentou, me perguntou se deveria ir atras delas, e pedir pra elas ficarem. Achei um pouco demais, mas ele parecia tao disposto, que disse que deveria fazer isso. Senti em minha cara a malícia de usa-lo para Tabatha voltar. Não demorou muito, de longe o vi voltando com as meninas. FDP, conseguiu. Fingi estar entretido na festa, deixando para olhar os notar apenas quando ja estivessem bem próximo. E ao me vira la estava ela. - You’re Back! Disse surpreso. Conversamos, fumamos, e levei mais alguns foras. Mas tinha conseguido uma massagem na quinta. Disse a ela que minha Mae era massaterapeuta, conhecia algumas tectônicas do brasil e que poderia fazer-lhe uma massagem se ela quisesse. Topou na hora. Me fazendo duvidar dos foras. Miko e o brasileiro que tinha conhecido, brigavam pela atenção de Shari. Perguntei a sua irmã, quem tinha vantagem, e ela deu a Miko. Ele era meu amigo, mas me senti mal pelo brasil. Depois de mais algumas investidas, recebi apoio extra, Shari grita para que sua Irma cedesse, assim fez os moleques, e todos gritavam, kiss, kiss… - Ganhei! Disse baixo. - Estou feliz por você ter ganhado. Respondeu honestamente. O beijo casou, sentamos no topo de uma pedra, olhamos a lua, fumamos, depois fomos todos comer. No final, estava apenas eu, Miko, Tabatha, e Shari, procurando algum barraca que service qualquer coisa vegan para Shari. Fiquei feliz. Mais tempo com ela. Depois de comer as meninas foram para scooter, pois seu hostel ficava do outro lado da ilha. Shari a mais nova era que pilotava, Tabatha ficava na garupa, com os braços suspensos segurando o cigarro. De alguma forma achei aquilo sexy. Quanto pegaram distancia, continuei olhando, esperando que ela olhasse para trás, ela olhou. Algumas horas mais tarde, o que seria aquela manha. Miko e eu tínhamos que estar acordados para o passeio de barco, e encontrar com as meninas e os amigos de Miko. Tivemos apenas 2 horas para dormir ate a hora marcada para o passeio. Acordei com 5 ligações perdidas, e uma mensagem de Miko perguntando se eu havia acordado. Apenas me vesti, peguei o celular e corri para o encontro deles. Por sorte o guia que nos levaria de barco estava atrasado ou algo assim. Passamos o dia todo rodeando a ilha, nadando com os peixes, conhecendo ilhas, tirando fotos. Me lembrei da noite passada com mais detalhes quando ouvi Miko contando aos amigos sobre a noite. Ao fim do passeio, quando o barco encostava na areia, Miko chama por meu nome e aponta para praia. As meninas estavam la. Lamentei. Não queria encontrar com ela assim. Enrolei um pouco dentro do barco, quando os alcancei, todos se conheciam e se cumprimentavam. Tiff e barbara se apressaram para o quarto para se prepararem para o jantar. Fiquei com Miko e o amigos, conversando com as meninas. Mal olhei para Tabatha. A luz do dia pude reparar no pelos que tinham no braço. Lamentei alto, mas ninguém notou. Marcaram em algum bar, mais tarde. Eu e os canadenses fomos jantar pizza com tiff e Barbara. Algo estava no ar, entre mim e Tiff. Eu gostava disso. Mulher madura, bonita, magra, dançarina, loira, e seria minha primeira australiana. Naquela noite apenas flertamos, e depois do jantar ficamos no deck do quarto delas, eu a tiff na rede, miko e barbara em umas cadeiras de madeira. Miko recebeu uma mensagem de Shari, para que as encontrassem em um bar próximo dali. Me perguntou varias vezes, se deveríamos ir ao encontro delas, hesitei, pois estava acomodado aos lado da Tiffany, mas logo as meninas sentiam o cansaço do dia, e desejaram dormir. Demos boa noite a elas, e fomos ao bar onde as meninas estavam, apenas para dar um alo. Foi quando encontrei com Tabatha pela segunda vez. Ficamos. Depois dessa noite, tive mais 2 dias com ela na ilha ate que havia programado ir embora e passar o ano novo em Bangkok. Mas numa noite, depois de termos nos despedido recebi uma mensagem de Tabatha, sugerindo que eu ficasse mais tempo na ilha, que passasse o ano novo la, com ela. O pedido me pegou de surpresa e eu gostei. Miko que pensou na mesma possibilidade, descartou dias depois, preferindo prosseguir para Bangkok. Fiquei na ilha, tivemos ótimo tempo juntos, de tal modo que esqueci de Tiff e Barbara. Gostava de Tabatha, gostava de como ela segurava minha mao, gostava do alarde que as amigas e a Irma faziam farra com nosso “relacionamento”, gostei de ter conhecido o pai dela, gostei das sugestões para o futuro, que nos faziam pensar que era loucura falar das coisas que falávamos com apenas uma semana juntos, gostava de como dizíamos “I Hate you” nos referindo que quando tudo aquilo passasse, sentiríamos falta um do outro. Essa noite chegou, e foi o primeiro dia de 2019. Pegamos o mesmo barco, pegamos a mesma Van, e em determinado ponto. Dissemos adeus, sem saber quando nos veríamos de novo. Ja havia passado tempo mais que suficiente para encontrar com Doug. Pedi para que deixasse no hotel. Não nos encontramos, e como tudo ficara em um hotel que nem se quer sabia quem eu era apressei minha viagem de volta para Phuket, ou se não, teria ido com as meninas para Koh Lipe. Voltar para Phuket era incrível. Voltei exatamente para o mesmo hostel. Dessa vez dividia quarto com um Chinês. Parecia um bebe de 1,90. Andava pelo quarto de cuecas com elásticos frouxos, mascaras de beleza para pele, e fazendo perguntas sobre minha vida. Me diverti coma figura, me deixei levar, respondia todas as perguntas, mesmo sabendo que a conversa era inutil. Falei de Tabatha, e diante de tanto papo furado ele me fez refletir o que sentia em uma pergunta retórica. - Mas o que ha entre vocês, não é nada serio né?! Afirmei que sim, mas com um sorriso iludido no rosto. Não era nada serio, mas era. Conforme meu roteiro, de Phuket iria direto para Bangkok e de la para Chiang Mai. No dia em que havia programado ir para o Norte, seria um dia antes da Tabatha ir para Bangkok para dois dias mais tarde pegar o voo para Berlim. Naquela tarde mandei uma mensagem para ela. Não me aguentava mais de saudade. E perguntei “If I stay more 3 days here in Bangkok ? Just to see you once more.” Depois de algumas horas de espera, li a mensagem que me fez sorrir como ha muito tempo não sorria. “I’ll be the happiest girl in the world” Fiquei 2 noites na cidade antes que elas chegassem. Adorei a cidade. Aproveitei Bangkok por 2 dias inteiros com Tabatha, conheci outra Irma dela que estava pelo país. Fui aprovado por todos eles, cunhados e Irmas. Era uma grande ponto positivo, estava feliz, estava apaixonado. Na noite da despedida Tabatha me olhou por muito tempo de dentro do taxi, como se quisesse levar a mais detalhada memória. Voltou minutos mais tarde pedindo o dinheiro do taxi, indo embora olhando para traz, como todas nossas despedidas. No dia seguinte, a morte passou pela rua. Levando embora um turista. De noite parti para Chiang Mai. No norte conheci Lucero, e seu primo. Revi Philly. Fiz um grupo de amigos em Pai. Deixei a saudade e a excitação tomar conta. Depois de algumas mensagens trocas, tocamos no assunto de eu ir para Alemanha. Uma brincadeira que levamos a serio. E de repente eu tinha as passagens compradas para Berlim. Dentro de 10 longos dias iria revê-la. Iria namorar uma alema. A ideia me fascinou.
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themasterplanspace · 4 years
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themasterplanspace · 4 years
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Ao longo do tempo percebi que as memórias são grãos de areia na peneira do tempo. Apenas as preciosas ficam
Pedro Alves
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