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Tem momentos que só quero reclamar da vida, falar um monte de merda, extravazar, e depois dar uma boa gargalhada e seguir em frente... eu não quero conselho, muito menos lição de moral. Só quero reclamar mesmo. Por isso escrevo. Porque as pessoas não me entendem... e foda-se também rsrs ninguém é obrigade a nada <3

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Estou pensando seriamente em voltar a cheirar.... sei das consequências, mas não tô dando conta de ficar sóbria. Mano, eu fumo igual uma chaminé, não que isso seja um problema para mim... tô suave com a idéia de morrer de câncer no pulmão. Todo mundo vai morrer um dia. Só quero dar conta do trampo e da facul e é isso. Tentar pelo menos. Ou só me matar mesmo e acabar logo com isso.

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I'm lost in my mind.

I'm lost inside me.

Inside in my darkness.

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E o homem não me define.

Minha casa não me define.

Minha carne não me define.

Eu Sou Meu Próprio Lar.

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Hoje é meu primeiro dia na faculdade, estou extremamente ansiosa aguardando para entrar no auditório, e morrendo de vontade de fumar...

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Apesar dos vários problemas e estresse, estou na melhor fase da minha vida. E eu não sei lidar com isso.

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eu não me sinto segura

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Eu sou linda. E quem diz o contrário não sabe o que é beleza.

De: Me

Para: Me

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Por que você fez isso comigo?

Você nunca me amou de verdade?

Eu não fui nada pra você?

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Eu odeio amar você!

Eu odeio tudo que você me fez e o que passei por você!

Eu odeio saber que você é um monstro sem coração... egoísta, narcisista e hipócrita!

Eu espero que você morra sozinho.

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Opie & Donna 🖤

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Tudo nessa porra de cidade me lembra você.

Te amar dói, machuca....

Mas eu sinto sua falta.

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Ontem tive um pico muito forte de ansiedade... chorei no trabalho, mas consegui engolir o choro... foi uma crise de ansiedade... eu consegui manter o controle, porém fiquei extremamente mal, muito mal. E ainda estou. Tô exausta, perturbada. É muita coisa pra resolver e eu não tô encontrando uma solução viável, tá foda! Espero que eu sobreviva a essa tempestade.

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Ontem quase liguei pro meu ex... ex esse que foi horrível comigo, me fez sofrer muito... mas estar sozinha, perder um amor que eu achei existir... me deprime. Eu tava muito angústiada. Liguei pra uma amiga/prima, ela me distraiu. Não liguei pra ele.

Hoje cheguei no trabalho mal, com aquele aperto no peito, e conversei com um colega de trabalho... alguém de confiança, isso fez eu me sentir melhor.

Tenho que aceitar que o que eu vivi com meu ex foi abuso, foi tóxico, e não amor. E que tenho que me amar em primeiro lugar, me valorizar. Para quem sabe um dia viver o amor que mereço viver.

Mas isso tudo é tão difícil. Eu sei que é errado, que é ruim pra mim, mas da vontade de implorar.... e voltar para ele.... mesmo sabendo que ele está em outra.

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Estou extremamente cansada... quero morrer.

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10 anos sem Leelah Alcorn - Uma homenagem

Hoje faz dez anos.

Uma década desde que você decidiu morrer para escapar daquela dor insuportável. Uma década desde que você se tornou conhecida — Não por uma coisa boa, foi por seu suicídio, que é um dos vários que ocorrem no mundo, todos os dias. Você não foi a primeira e nem a última pessoa trans a se suicidar por conta do sofrimento.

E existem muitas pessoas exatamente como você, Leelah.

Depois de tantos anos, você me perguntaria: "O que mudou?"

Infelizmente quase nada.

Pessoas ainda morrem por serem da comunidade LGBT, ou são levadas para terapias de conversão. Pessoas ainda têm seus direitos negados apenas por conta de sua sexualidade ou gênero. Pessoas ainda sofrem bullying por serem quem são.

Políticos e usuários da internet ainda dizem coisas horríveis sobre a comunidade LGBT.

No fundo, o que você tanto desejou no final da sua carta de suicídio ("Conserte a sociedade, por favor") ainda não está sendo feito. Escreveu que sua morte deveria significar algo, e sem sombra de dúvidas ELA SIGNIFICOU.

A sua partida significou muitas coisas: lutar pela vida dos adolescentes trans, respeitar a identidade de gênero do próximo, mostrar o perigo da terapia de conversão.

Mas mesmo assim nem metade das coisas mudaram por aqui.

Onde quer que você esteja, Leelah, me desculpe.

Me desculpe por cada político que ainda ataca os nossos direitos e diz coisas horríveis sobre nós. Me desculpe por ainda ser tão difícil viver como uma pessoa trans. Me desculpe por não ter alguém na família que te apoiasse. Me desculpe por existir o medo de sair de casa e virar estatística. Me desculpe por não ter conseguido prevenir seu suicídio. Me desculpe por ser tão difícil fazer uma transição, ainda mais em uma família conservadora.

Você não merecia nada disso, na verdade, ninguém merece.

Já são 10 anos que você partiu, imagine quantas coisas teriam acontecido se você estivesse viva! Poderia ter feito sua transição, começado a namorar, sairia da casa dos seus pais.

Leelah, eu queria ter salvado você, e todos os outros jovens trans que morreram dessa maneira tão deprimente.

Eu queria abraçar cada um desses jovens e dizer: "Está tudo bem, seu gênero é válido, você importa".

A morte de cada um de vocês significou para a sociedade.

(Para ler a nota de suicídio de Leelah, que está em inglês, aperte aqui)

— Yuri, 28 de dezembro de 2024

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Até que foi bom brincar de cazinha com você...

porque foi isso, você brincou comigo... apenas...

pisou em mim, cagou para o que eu sentia, me machucou, me humilhou tanto, mais tanto.

Criei uma ilusão na minha cabeça, criei uma relação que não existia, não existiu, mas que bom que passou.

Não porque eu quis, mas porque você viu que apesar de eu ser uma tonta, tudo tem limite.

E você viu que comigo não dava mais pra fazer o mesmo jogo.

Nossa brincadeira acabou, porque você foi mais esperto do que eu... porque ainda assim, depois de tudo, se você quisesse, voltaria a brincar de casinha com você.

Trouxa, tonta e burra.