talesofstorydom
TALES OF STORYDOM.
15 posts
Don't wanna be here? Send us removal request.
talesofstorydom · 2 years ago
Text
BETRAYAL.
Dizem por aí que o coração de alguém só pode ser realmente quebrado uma vez.
Pelo seu amor verdadeiro.
O de Milo James Thatch foi quebrado duas. Quando Kidagakash se foi e quando o seu melhor amigo o traiu.
Uma série de acontecimentos que nos levam até a noite após a transmissão da reunião do Conselho, quando tudo mudou entre o historiador e o mecânico. 
TW: tópico de luto e morte de alguém amado. 
Personagens da naração: Milo e Jim (POV).
VLOG #1 (em vídeo).
"Tá, vamos lá. Hoje é o primeiro dia de experimentos com essa belezinha. Não é o cristal, mas é... algo. Eu sei que é. Ainda não contei pro Jim. Não sei, ele tem estado muito ocupado sendo o homem do progresso e o sonho de todas as solteironas e solteirões de Arthurian, não quero que esse seja mais um caso de "Milo, você me chamou para mostrar um projeto que não tem futuro"...  Enfim, isso aqui. Essa belezinha. É um token de Atlantis. Kidagakash nunca me contou para que servia, mas eu a pegava encarando o token mais vezes do que deve ser considerado normal. Eu não sabia que era mágico até resolver mexer nas coisas dela semana passada e encontrá-lo. Era como se ele chamasse pelo meu nome... Então decidi testar o nível de magia presente no token e, vocês não vão acreditar, o medidor de magia quase quebrou! Sinto que essa pode ser uma nova era para a MagiTech. Uma que possa honrar a memória de Kida depois de toods esses anos."
VLOG #2 (em vídeo).
"Hoje é o dia... 30? De experimentos? Decidi deixar de brincar de engenheiro e seguir na minha profissão de verdade. Sabem, as pessoas acham que eu sou químico ou físico por aqui. Pff... Eu sou de humanas! Tive que estudar muito, como se fizesse faculdade de novo, e decorar a tabela periódica e a fórmula da química mágica. Esse foi o único jeito de arranjar um emprego na Academia, algo que eu realmente precisava porque dar aula de História Non-Maj para o ensino fundamental e médio de Arthurian não pagava as contas e nem dava presentes de Natal tão legais quanto os do tio Jim... Enfim, eu descobri algo nos livros resgatados da biblioteca de Atlantis. Tive que usar alguns equipamentos MagiTech para restaurar as páginas que faltavam, também tive que aprender um novo dialeto atlantiano, mas... Descobri! Esse token armazenou as lágrimas dos deuses quando Atlantis foi destruída. Isso não é fantástico? É incrível! Sério! Como que a Kida nunca me falou isso? Amor, por que você nunca me contou isso?! Espero que ela escute lá de cima."
VLOG #2 (em vídeo).
"Ah, esse olho roxo? Não é nada. Só uns alunos, fãs do Jim, que acreditam que eu quero roubar a fortuna da MagiTech. Engraçado, eles usavam os relógios-para-tempo que eu projetei. Sim, aqueles que fazem você parar no tempo por alguns minutos. Foi ideia minha depois de assistir um filme non-maj. Enfim, tá tudo bem. Mais tarde tenho uma reunião com o Jim. Nós vamos discutir alguns projetos novos, beber um pouco... Pensei em falar sobre o token, mas não acho que esteja pronto ainda. Dia 125."
VLOG #3 (em vídeo).
"DIA 365! EU CONSEGUI! Eu consegui extrair uma lágrima! Olhem, ela é tão linda! Brilha como uma estrela. Meu coração está batendo tão rápido. Não sei o que fazer com ela ainda, mas vou descobrir. Enquanto isso, vou deixá-la aqui nesse vidro. Não posso perdê-la."
VLOG #4 (em vídeo).
"Dia 400. E quem disse que me formar em Química num mundo mágico não ia dar em nada? Eu disse algumas vezes... Depois de todo esse tempo, eu finalmente extrai lágrimas o suficiente para misturar uma delas em uma poção. Adivinhem o que aconteceu? Bem, vocês não precisam imaginar, já estão vendo! Eu estou muitos anos mais jovem. Que caralho! Eu sei que a Rainha Má faz poções e maquiagens que conservam as idades do pessoal por aqui, mas nada assim aconteceu, sabem? Nada que tenha um efeito tão bom, tão... real. É magia de reversão pura, como se eu tivesse voltado no tempo e recuperado o jovem Milo que encontrou Atlantis da primeira vez. E aqui, se eu juntar essa mistura com essa outra mistura... Tchãran! De volta à meia idade. Esse é o tipo de coisa que só a Excalibur consegue fazer. Só Merlin. Agora imaginem o que as lágrimas podem fazer com as misturas certas... Preciso ligar para o Jim."
LIGAÇÃO #1.
"Hawkins! Você tá ocupado, eu sei, mas eu PRECISO que venha até o laboratório. Eu descobri algo que vai mudar o mundo, cara. Nós vamos fazer história de novo."  
LIGAÇÃO #2.
"Eu sei que essa é a décima vez que eu deixo uma mensagem na caixa postal, mas você está me ignorando há dias, cara. Fui até a sua casa, nada. Também não te vi por aqui na MagiTech. O que rolou?"
MENSAGENS DE TEXTO #1.
JIM: Thatch JIM: Eles acordaram JIM: As crianças JIM: Benjamin e Josephine JIM: Nós conseguimos JIM: Nós os salvamos JIM: Vem rápido JIM: Sei que te ignorei nos últimos dias, ignorei todo mundo, mas você vai me perdoar assim que vê-los
MENSAGENS DE TEXTO #2.
MILO: Hawkins, por que você vetou o meu projeto para a Semana do Salvador? MILO: Você sabe que isso é importante para mim... MILO: Na verdade, talvez não saiba. Porque você ignorou todas as minhas mensagens sobre o que eu descobri. JIM: Eu não vetei, Milo JIM: Você sabe que não funciona assim JIM: Eu tentei persuadi-los, mas não tenho força no Conselho JIM: Vamos nos encontrar hoje JIM: No laboratório, às 23h JIM: Você me mostra o seu projeto e me conta o que descobriu. Me mostra tudo. Nós trabalhamos juntos. Como sempre foi e sempre vai ser. Vamos criar algo juntos para a semana do Salvador, e vai deixar todos eles de queixos caídos
DIÁRIO #1.
"O token fisgou o interesse de Jim naquela noite. Ele passou a trabalhar lado a lado comigo outra vez. Eu fazia as misturas, as pesquisas e idealizava os experimentos. Jim cuidava da engenharia e toda a parte técnica que ele sempre foi melhor lidando do que eu. Nós nos tornamos a dupla que nunca deixamos de ser, apenas esquecemos que poderíamos ser com tanta coisa acontecendo.
Não demorou para que o primeiro dispositivo MagiTech surgisse das lágrimas extraídas do token de Atlantis. O token de Kida.
Nós a usávamos ao nosso favor, mas eu tinha esperança de que seria como nos velhos tempos; quando esse trabalho era tudo para ela também. Quando, juntos, nós três compartilhávamos sonhos e ideias.
O inibidor de magia logo será anunciado para o público. Ele será capaz de bloquear qualquer tipo de magia, não importa o quão poderosa ou específica seja. Até agora, desenvolvemos luvas inspiradas nas de Elsa Snaer, para uso pessoal daqueles que desejam controlar as próprias raízes mágicas; e também um dispositivo que pode travar a magia em um campo inteiro quando ativado.
Parece familiar, não é? As propriedades são as mesmas do anel de contenção da Academia, mas em nenhum momento usamos a Excalibur como fonte.
Nós basicamente replicamos a magia da Excalibur com a ciência, a imaginação e a história de Atlantis.
Eu estou pronto para dar o próximo passo. Hoje à noite, vou testar a magia de reversão das lágrimas em um projeto abandonado da MagiTech sobre volta no tempo. Acredito que a reversão possa funcionar no plano temporal também."
MENSAGENS DE TEXTO #3.
JIM: Thatch, você está bem? JIM: Não apareceu para trabalhar hoje, nem ontem JIM: Fiz uns testes com o inibidor sozinho JIM: Mas se não me responder, apareço na sua casa JIM: Você não pode começar a se isolar de novo, James JIM: Não quando estamos tão perto de mudar o mundo de novo, lembra? JIM: Todos amaram o elevador na feira JIM: Querem ver mais
HOJE.
Jim Hawkins voltou da reunião do Conselho com uma dor de cabeça crepitante e mãos trêmulas. A primeira coisa que ele fez foi não ir para casa, porque em casa ele pensaria demais. Em vez disso, foi até o laboratório na sede da MagiTech. Não dormia há dias desde o ataque no Tiana's Place, esforçando-se para esconder os rastros de sua contribuição para o grupo rebelde do Castigo depois que Humbert Hunter fez o favor de anunciar para o reino inteiro que a MagiTech estivera envolvida.
Milo não sabia. Ainda. Ele descobriria em breve. Ele sempre descobria tudo quando se tratava de Jim.
Não estranhou as luzes acesas quando encostou o cartão de acesso no sensor da parede e as portas deslizaram, revelando que alguém tivera a mesma ideia que ele. Não via o melhor amigo há dias, então enxergá-lo ali, sob a iluminação artificial do laboratório, curvado em uma mesa, era como um sopro de ar fresco. Jim estava sempre na beira de um precipício com Milo, estendendo a mão para que ele não caísse de novo nos velhos hábitos depressivos.
"Finalmente, o historiador pródigo retorna." Provocou-o como de praxe quando estavam juntos, enviesando os lábios em um sorriso amigável. "Assistiu à transmissão, James? Eu estava bonito? Seja honesto."
Milo não o respondeu. E foi só então que o engenheiro notou a diferença. A pele sempre pálida (o professor não tomava sol) estava quase roxa. Se Jim tinha olheiras pelas noites mal dormidas, Milo as tinha três vezes mais proeminentes no rosto fino e de barba malfeita. Há quanto tempo não reparava em seu amigo? Ele estava muito magro, com uma aparência fantasmagórica. Mesmo os cabelos ruivos refletiam isso. Oleosos, com fios brancos.  
"Thatch?"
"Eu consigo, Jim. Eu vou conseguir." A voz dele tremia.
"Conseguir o quê, Milo?"
"Eu vou conseguir trazer a Kida de volta."
Jim Hawkins sentiu a sala girar. Ele deu um passo cuidadoso na direção de Milo, a expressão outrora alegre por ver o melhor amigo  quando precisava dele, e só dele, para esquecer as merdas daquela tarde, sendo substituída pelo retrato do desespero que percorria-lhe as veias.
"Não, você não vai. Kida está morta há muito tempo, Milo. Nós tentamos salvá-la antes—"
O rosto de Milo se virou para ele; os olhos vermelhos e inchados. O cientista não estava curvado sobre a mesa porque trabalhava, como Jim imaginara ao adentrar o laboratório, e sim porque se tirasse as mãos da borda de metal, poderia colapsar no chão.
"Nós não tínhamos as lágrimas."  
"Milo, não é a mesma coisa do que brincar de rejuvenescer ou reverter livros velhos e ternos furados. Não é a mesma coisa que voltar no tempo com as nossas tecnologias de anos e anos de desenvolvimento. Você sabe disso. Você sabe que Kida não pode voltar, não importa quanta magia a gente use."
"Você não sabe o que eu fiz, Jim. Você não sabe o que eu posso fazer."
Ele fez menção de dar um passo para perto do amigo, mas se desequilibrou. Uma série de papéis e frascos caíram sobre a mesa, e Milo encontrou o chão. Jim correu para ajudá-lo.
"Você está doente?"
Milo não precisou responder. Jim sabia que aquilo era consequência do exagero de uma substância mágica. E uma tão poderosa, conectada com deuses... Os estragos poderiam ser irreversíveis. Ambos viram isso acontecer há anos e anos atrás, com Kidagakash. O que quer que Milo estivera fazendo pelas suas costas era perigoso.
Assustador.
Jim se levantou, deixando o companheiro no chão. A raiva borbulhava sob a pele dele; nervoso demais para conseguir pensar direito.
"Está tentando se matar, Thatch?"
"Não estou, Jim. Eu vou voltar no tempo e vou trazer Kida. E nós dois vamos estar vivos. Nós três."
Ele não conseguia acreditar no que escutava. Jim Hawkins caminhou até a mesa de Milo e agarrou o token, pressionando-o força contra o punho. Ao compreender o que Jim queria fazer, o ruivo tentou se levantar, mas não conseguiu.
"Você perdeu a cabeça. Você a perdeu completamente!"
"Hawkins, larga o token."
O peito de Jim subia e descia em ritmo acelerado, colocando ainda mais força contra o token. Milo partiu os lábios para protestar, mas tudo o que conseguiu fazer foi explodir em lágrimas.
"Jim... Não..."
Eles perderiam outra fonte de magia; dependeriam para sempre das limitações da Excalibur — mas Jim Hawkins não perderia o melhor amigo para uma ideia absurda de um futuro impossível.
Ele não perderia mais ninguém.
Kida foi difícil. Wendy estava sendo doloroso. Mas ele sobrevivia, um dia depois do outro. Ele sobrevivia porque ainda tinha Milo, Benjamin e Josephine.
Então perder Milo seria como perder uma parte do próprio coração.
"Jim, por favor. Por favor. É tudo o que sobrou dela. Eu preciso disso. Você precisa disso. Eu sei que você quer vê-la de novo. Jim. Por. Favor. Você tem tudo, você é um herói, você não sabe como é. Ser um ninguém, perder tudo, ver os seus próprios filhos tendo vergonha de você. Eu poderia reverter isso, Jim. Eu poderia ser brilhante de novo, mas eu preciso de Kida comigo—"
Crack. O token se partiu em dois. A angústia no rosto de Milo enquanto chorava e implorava para que Jim não fizesse o que acabara de fazer, lentamente se transformava em ódio.
“Kida se foi, Milo. Um bom tempo atrás. E ela não vai voltar.”
A última lágrima escorreu e no momento em que os olhos do cientista caído encontraram os do melhor amigo imóvel em seu lugar, Jim Hawkins teve certeza que Milo James Thatch nunca o perdoaria.
62 notes · View notes
talesofstorydom · 2 years ago
Text
A TORRE DOS GUARDIÕES.
Antes do reality Universe’s Next Top Guardians, os guardiões montavam a sua Torre em Storydom. 
Personagens na narração: Toothiana, Jack Frost, North, Sandman e Bunnymund.
Esse é um conto encomendado pelos players dos legados dos Guardiões, mas que serve de referência para todos que quiserem saber como é a torre.
(!) minha interpretação/o conhecimento que tenho dos Guardiões é 100% tirado do filme da Dreamworks.
NORTH.
As energias combinadas de Jack Frost e Toothiana começavam a dar dor de cabeça para o homem musculoso sentado de braços cruzados diante à mesa do único cômodo realmente pronto em toda a imensidão da torre. A sala do Globo, ou de reuniões como eles também chamavam. Estava velho demais para aquilo. Todos estavam, na verdade, mas ele se sentia o mais ancião — tinha rugas em lugares que Tooth e Jack nem sonhavam em ter ainda, talvez porque a primeira fosse um ser feérico de pele perfeita e o segundo fosse a definição de vaso ruim não quebra, mas ainda assim... 
North soltou um suspiro exasperado. 
“Nós NÃO vamos ter um andar piscina de bolinhas. Fora de cogitação. Pra que isso vai servir? É um andar inteiro ocupado por uma piscina de bolinhas! Completamente inútil."
Toothiana e Jack se entreolharam, cúmplices. A fada bateu as asas até ele, as mãos juntas em uma súplica. “Nós precisamos de um andar piscina de bolinhas, North! Pense na diversão...”
“Pense nas crianças!” Jack Frost adicionou com um sorriso travesso, que fez Bunnymund — de costas escoradas em uma parede — revirar os olhos. Ele soltou um resmungo.
“Ah, vão pra puta que pariu! Estamos sempre pensando nas crianças. Tudo o que fazemos é pensar nas malditas crianças! Nós não precisamos de uma piscina de bolinhas gigante pra isso.” 
A Fada do Dente lançou um olhar tão afiado na direção do Coelhão que North pode jurar que perfurou a pelugem cinzenta dele. 
“Modos, Coelhão.” Ordenou ela, fazendo o coelho se encolher pela péssima escolha de palavras. Nenhum deles falava palavrões perto de Toothiana sem receberem uma chinelada emocional. Pelo menos era assim que North apelidara aquelas olhadinhas dela. 
Jack riu baixinho, provavelmente satisfeito pela Fada do Dente estar em sua defesa. North quis rir também, mas de deboche. Como se ele não vivesse tendo a boca lavada em sabão por ela! E como se nenhum deles soubesse o motivo para Toothiana engajar tanto nas péssimas ideias do outro guardião. 
Há. Era ridículo!
“Eu digo que deveríamos votar, afinal, o Sandy ali ainda não teve a chance de dizer o que ele pensa sobre a ideia...” O mais novo sugeriu, e North nunca ouvira decisão tão sábia da parte dele. Certo de que Sandman votaria contra o andar piscina de bolinhas, quase aplaudiu Jack Frost pela proposta.“Todos a favor de termos um andar piscina de bolinhas, mantenham as mãos abaixadas. Todos contra a ideia, levantem as mãos. Ou patas.” Ele olhou para o Coelhão, que retribuiu com um dos dedos do meio sendo erguidos para o alto. 
North também levantou a palma e, com um sorriso convencido no rosto, procurou por Sandman no sofá, ansioso para encontrar o amigo...
De mão abaixada. 
“O QUÊ?!” 
O grito de indignação do homem foi ouvido de Arthurian à Undersea. Sandman apenas deu de ombros e voltou a cochilar.
No dia seguinte, North e Bunnymund entraram na Torre, pegaram o elevador e soltaram vários palavrões ao se depararem com um novo botão, estampado por um desenho de uma mini piscina de bolinhas.
O maldito andar piscina de bolinhas. 
TOOTHIANA E JACK FROST.
Agora que já tinham o andar piscinha de bolinhas — que consistia em um andar inteiro para uma piscina de bolinhas gigante e bastante colorida, com direito a trampolins e tudo...
E também já tinham o andar da Fantástica Fábrica de Ovos da Páscoa, onde o Coelhão trabalhava quando não estava em sua Toca original, na Austrália — ou melhor, onde Coelhão passava metade do seu tempo deitado em uma bóia no rio de chocolate, com óculos escuros, e bebendo coquetéis servidos pelos seus ovos de Páscoa guerreiros... 
E, é claro, contavam com a extensão da Fábrica do Papai Noel no subterrâneo, que tinha um portal sempre aberto para o Polo Norte, onde ficava a verdadeira, ela precisava trabalhar no seu andar. O andar Palácio das Fadas! Ela não queria nada novo e diferente do seu ninho original, como Bunnymund; nem uma extensão de sua casa, como North. Queria algo seu.
Então, chamou Jack Frost porque, de todos, ele era o que melhor sincronizava com as ideias dela. 
Só por isso, é claro! Não porque ele tinha dentes tão branquinhos e retinhos... e um sorriso de morrer...
“Então, o que acha, Jack?” Ela voava de um lado para o outro, ansiosa para ouvir a aprovação dele. Ou reprovação... nesse caso, Tooth ficaria um pouco chateada. Bem pouco. Tipo... as asas dela murchariam e ela teria que passar o resto do dia afundada em seus hobbies favoritos, como escovar dentes com cárie, para superar a rejeição...  
Jack olhou em volta. Estavam na parte mais alta da Torre, o último andar, e como a mais pura magia, o local havia sido transformado em uma construção dentro de uma construção. 
Não havia explicação non-maj para aquilo. Simplesmente, Toothiana fora capaz de implantar o Punjam Hy Loo na própria Torre. Ao olhar pela janela de vitrais coloridos, Jack viu a cachoeira adiante, além das partes adjacentes do palácio, que pareciam estar presas dentro de uma montanha. Era idêntico ao que ele conhecera! Como?
“Ficou incrível, Tooth! É o melhor andar de toda a Torre!” O guardião de cabelos brancos abriu um sorriso de orelha a orelha, fazendo a fada ruborizar quando olhou diretamente para ela e disse: “Você é incrível!”
“Ah, que nada, Jack! Aposto que o seu andar vai ser muito mais legal...” Toothiana riu, nervosa, procurando mudar o assunto para não entrar em combustão ali mesmo. “Rinque de patinação, você disse, né?”
“É, mas sinceramente, eu gostei tanto daqui que...” Ele se interrompeu, parecendo incerto em continuar.
“Que...?” Tooth voou para mais perto dele.
“Você aceitaria um toque de gelo no seu palácio?” 
Ela queria algo seu, mas só porque era seu, não significava que não poderia melhorar. Toothiana sorriu, e o sorriso dela iluminou todo o lugar. 
“É claro! Vamos chamar de o andar do Palácio das Fadas e do Gelo!” 
As fadinhas ajudantes de Tooth soltaram gritinhos de pavor.
BUNNYMUND E SANDMAN.
Quando Coelhão não estava “trabalhando” no andar Fantástica Fábrica tralálálá, ele estava no andar Sweet Dreams. 
Puta que pariu, que andar do caralho! Ele dormia como um bebê ali. Era cheio de nuvens fofinhas e carneirinhos pulando cercas. Isso sem falar nas músicas de ninar... Ninguém poderia saber o quanto Bunnymund gostava delas. Eram o seu guilty pleasure. Tinha uma que fazia ele roncar tão alto e babar tanto... Ok, vamos cortar essa parte. 
"Senta aí.” Bateu na nuvem, convidando o amigo guardião para se sentar consigo quando ele surgiu em seu andar. 
Sandman era um homem de poucas palavras, algo que Coelhão apreciava muito. Obrigado a conviver diariamente com Jack Frost e Toothiana, além de ter que ouvir os gritos de North para lá e para cá, ele precisava de uma calmaria. Um ponto de paz.
Como se ele não vivesse berrando profanidades à torto e reto.
Daí entravam Sandman e o andar Sweet Dreams.
“Eu tive um sonho, acho que tu sabe... Acho que, na verdade, foi ideia tua. Muitos dos meus sonhos parecem ter dedo seu...” Cutucou-o com o cotovelo, abrindo um sorrisinho para o amigo ao seu lado. Ambos vestiam as formas humanas naquela tarde, depois de terem se encontrado com o Conselho de Storydom para oficializarem os seus dias do ano no reino. Páscoa, Natal, etc. “Eu curti. Bacana mesmo. Acho que os outros vão gostar também. Por que ainda não mostrou pra eles?”
Sandman deu de ombros. “Você é o único que me visita aqui.”
"Nem a Tooth?” Bunnymund pareceu surpreso pela revelação. O senhor dos sonhos apenas anuiu com a cabeça: não, nem mesmo Toothiana. “Ah, problema deles. Não sabem o que tão perdendo. Aliás, o North bem que deveria usar uns minutinhos de relaxamento aqui, na moral.”
O outro guardião riu, concordando. 
“Tá, então, quer que eu fale pra eles? Não vai ter problema mesmo? Eu que vou sair como o herói da história, hein. O rei das boas ideias e tal.”
“Não me entenda a mal, Coelhão, mas você meio que precisa disso.”
“Tá dizendo que as minhas ideias são ruins?”
“Talvez.”
“Seu pau no...”
Naquela noite, os cinco se reuniriam na sala do Globo e votariam todos a favor de ganharem os seus próprios legados. 
Eles começariam a desenvolver o Universe’s Next Top Guardian.
32 notes · View notes
talesofstorydom · 2 years ago
Text
👀
15 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Note
WENDY NÃO SIGA ESSE HOMEM
Tarde demais...
Tumblr media
1 note · View note
talesofstorydom · 3 years ago
Text
ALGO ERRADO.
O baile da lua de sangue é mais do que parece ser. Wendy Darling é a primeira a perceber isso e não acredita que possa ser algo bom. Uma figura aparece depois de algum tempo.
Essa é uma leitura OOC e é EXTREMAMENTE RECOMENDADA, uma vez que está ligada ao plot central e ao entendimento de muitos acontecimentos que virão na trama de agora em diante. Muitas perguntas ficarão no ar, essa é apenas a primeira peça do quebra-cabeças. 
Personagens do RP mencionados devido à NPC presente nele: @sadiedarling, @lostbash e @audreydxrling 
NO DIA ANTERIOR AO BAILE.
“Senhorita Darling, pode entrar.” De pé, o homem folheava um livro grosso e velho, a testa franzida em concentração. Ele não precisou tirar os olhos de sua leitura para perguntar: “Algo errado?” 
Wendy Darling deu um passo para adentrar o escritório do Feiticeiro. Já tinha estado ali antes, mas nunca deixava de sentir o ar falhar com a beleza do cômodo. Era maior por dentro, o teto projetava imagens de galáxias coloridas e as paredes, escuras, acumulavam estrelas por toda a sua extensão; como o céu de uma noite de verão. As prateleiras de livros eram tão altas e recheadas de exemplares únicos que Wendy imaginava que poderia passar um mês inteiro equilibrando-se de uma escada de madeira para a outra e examinando as obras do mago. E se ela ainda pudesse voar como fazia quando Peter—
O Feiticeiro fitou-a, sobrancelhas erguidas como se esperasse por uma resposta. A professora limpou a garganta e empertigou-se. Certo, tinha se perdido nos pensamentos. Não estava ali para devanear sobre o seu passado.
“Não. Quero dizer, na verdade, sim. O baile da lua de sangue...” 
A menção do evento foi o que fez a atenção do mago desviar-se inteiramente para Wendy. Ele fechou o livro, deixando-o para trás na mesa onde alguns objetos mágicos que a Darling não reconhecia, uma lupa e um globo se encontravam espalhados. 
Wendy não saberia dizer se foi uma impressão, ou apenas o seu nervosismo, mas a expressão do Feiticeiro estava... diferente. 
“Eu estava conferindo os registros da Era da Luz para ver se me esqueci de algo. E não estou contestando a organização dos meus colegas da Ordem ou a decisão do nosso Conselho, mas devo dizer que não encontrei nada sobre a valsa da meia noite ou sobre as dádivas da lua de sangue. Nos diários de Merlin, apenas diz que na noite da lua de sangue—”
“Nem tudo o que aconteceu no passado foi registrado nos diários dele, senhorita Darling. Merlin possui segredos.” 
O Feiticeiro a interrompeu e ela quis contestá-lo. Estava mesmo prestes a desafiar o parceiro mais antigo de Merlin sobre o próprio? 
“Bom, sim. Mas todas as manifestações da magia da luz até essa data foram anotadas pelo Light One em seus diários ou registradas pelos seus aprendizes através dos séculos. Tenho certeza que Merlin não deixaria algo tão poderoso assim passar em branco. Um ritual, pela Excalibur! Ele não omitiria isso, você sabe...” 
Wendy sentiu o olhar do Feiticeiro penetrar a pele dela como a ponta da lâmina afiada de uma espada. 
“Você tem um ponto, senhorita Darling.” 
Por uma fração de segundos, o rosto da professora se iluminou pela razão. Seus colegas da Ordem não tinham visto nada de estranho no baile ou na proposta da valsa; não duvidaram, uma só vez, da ideia da cerimônia — que, inclusive, partira do mago à sua frente. Ninguém contestava o Feiticeiro nas reuniões, mas também ninguém conhecia a História da Magia da Luz como Wendy Darling. 
Não estava desconfiando do Feiticeiro. Não ainda. Grande parte de si compadecia pela solidão do homem e, mais ainda, compreendia as suas motivações. Ele inventara alguma celebração mágica para tentar trazer Merlin de volta para Storydom — porque não, Wendy não acreditara por completo na história de que o Light One saíra “de férias” para resolver assuntos em outros mundos e procurar por uma solução para o acidente da Excalibur. Poderia até ter ido para outros mundos, poderia até estar atrás de respostas... era Merlin, no fim das contas! 
Mas ele definitivamente não estivera mantendo contato com o Feiticeiro durante todo esse tempo. Era óbvio, pela forma que o homem sempre evitava dar notícias sobre Merlin durante as reuniões do Conselho, óbvio pela tristeza em seu olhar, que ele não tivera sucesso ao tentar contatá-lo.
Wendy deixara a janela aberta por anos. Ela entendia. 
“Por que não pergunta a Merlin sobre o ritual da lua de sangue? Se não acredita em mim, tente falar com ele.” O Feiticeiro sugeriu em um tom de falsa tranquilidade. A irritação tornava-se transparente nas feições alheias, sequer parecia-se com o mago que sentava ao seu lado nas reuniões da Ordem e dividia o tipo de uísque que só os dois gostavam.
A expessão da mais nova se fechou e ela sentiu o coração apertar no peito. Nunca vira o Feiticeiro assim. “Eu não entendo.”
Ele abriu um sorriso. Diferente da irritação, aquele sorriso Wendy já tinha visto antes, diversas outras vezes... só não nele. 
“Mas você entende de tudo, não é, Wendy? Você sabe de tudo. Sempre foi assim! Tão espertinha.” 
Aquele jeito de falar... 
O sorriso... 
O corpo dela congelou no lugar, os olhos concentrados no rosto do homem diante dela. Eram os mesmos traços, o mesmo nariz, a mesma boca, as mesmas linhas velhas num rosto rejuvenescido... era o Feiticeiro de sempre, mas ele estava diferente de uma forma assustadoramente familiar para Wendy Darling. 
Os lábios se prepararam para formar um P, atordoada, mas a palavra morreu na garganta ao vislumbrar o filete de sangue escorrer do olho direito do mago. 
Ele se apoiou na beirada da mesa, deixando escapar um grunhido de dor enquanto parecia lutar contra algo dentro de si. Os nós dos dedos estavam brancos, as veias do pescoço dele saltavam, e o peito subia e descia em ritmo acelerado.  
“Vá embora, Wendy. Vá embora!” O Feiticeiro gritou, a voz rouca fazendo a súplica parecer quase um rugido.
Wendy não sabia o que fazer. As mãos dela tremiam, a imagem de alguns segundos atrás grudada na memória dela. 
“Eu não posso! O que está acontecendo?”
“Só vá embora. Eu posso... ah!” Grunhiu de dor, falando com dificuldade o resto. “Posso explicar tudo amanhã, mas vá embora agora. E confie em mim... A lua de sangue vai amplificar a magia deles... Nós precisamos... para o futuro... mas eu não posso... não posso conversar com você agora.”
“Eu...”
“Vá!” Ele gritou, encarando-a pela última vez. O olho esquerdo escorria o líquido viscoso e escarlate, assim como o direito.
Wendy saiu correndo, quase tropeçando no degrau da porta.
ALGUMAS HORAS ANTES DO BAILE.
"Você está bonitinha.” 
Wendy Darling viu Elsa escorada na porta, sorrindo para ela através do espelho da penteadeira de seu quarto na Academia. Tinha dormido lá para estar à disposição da Ordem ou do Conselho caso precisassem da ajuda dela durante os preparativos para a cerimônia da Lua de Sangue, embora depois do encontro de ontem com o Feiticeiro, Wendy não tivesse tido uma única hora de sono. 
Também não atendera ao chamado do Sr. Hopps ou ao de Jim Hawkins quando, de fato, precisaram dela no salão de baile. 
Ela só conseguiu levantar da cama quando o despertador do seu iWish tocou, lembrando-a que precisava se arrumar antes que fosse tarde.  
“Ah. Obrigada.” 
“E estranha.” Elsa completou, enrugando as sobrancelhas e entrando no quarto. 
“Não dormi direito.” Wendy mentiu, fingindo retocar o blush para não ter que olhar para a outra mulher. 
Ainda assim, Elsa não comprou a mentira.
“Você nunca dorme direito. Mirana já cansou de fazer as poções para você.”
“É, eu sei. Mas hoje foi pior. Tive um pesadelo.” Os lábios dela se curvaram num sorriso sem humor que era uma tentativa de parecer reconfortante. “Está tudo bem, Elsa. Deixe eu terminar de me arrumar, ainda falta o cabelo.”
Uma das coisas que Wendy mais gostava em Elsa era que a outra nunca perguntava demais. Nunca cruzava algum limite, a não ser que tivesse permissão para fazê-lo. E, naquele momento, era transparente para a Snaer que Wendy precisava de um tempo. 
Então ela anuiu com a cabeça e deu as costas. “Vejo você mais tarde, Darling.” Disse, fechando a porta atrás de si. 
Wendy soltou o ar dos pulmões, largando o pincel do blush sobre a mesa e apanhando o seu iWish. O dedo deslizou pelos contatos favoritos: Sadie, Audrey, Sebastian, John, Michael. 
Quase selecionou o nome de um dos filhos, mas vacilou. Não queria envolvê-los nisso. Não queria estragar a noite deles de novo, e dessa vez com algo que poderia muito bem ser apenas uma paranóia sua. 
O problema era que ela não conseguia afastar a sensação do dia anterior. Não conseguia esquecer o que vira. 
E só havia uma coisa que poderia fazer e que a traria respostas.
Então ela ligou para John, conferindo se ele e Michael estariam presentes no baile. John confirmou, um pouco confuso. Eram convidados da sociedade arthuriana e se recusavam a perder um fenômeno lunar, claro que iriam. 
“Cuide deles.” Wendy pediu um pouco antes de desligar. “Preciso cuidar de algo que o Feiticeiro pediu, não vou poder estar presente.” Outra mentira. 
John riu do outro lado da linha. “Mais fácil eles cuidarem de mim. Não pretendo voltar pra casa sóbrio, nem desacompanhado! Acho que vou pedir umas dicas de flertes pro Sebastian, os meus tão ultrapassados e não funcionaram em ninguém no baile passado... Ah, e o Michael tem uma nova namorada pra apresentar pra eles. A terceira do ano.”
Wendy sorriu, sentindo uma lágrima quente escorrer pela bochecha enquanto imaginava John revirando os olhos ao falar sobre as namoradas de Michael. “Vocês parecem bem.”
“Você nos viu semana passada.”
“Mesmo assim... Vocês cresceram e estão bem. É ótimo.”
“Parou, Wen. Tá parecendo você de doze anos agindo como se fosse a mamãe. O que é que tá pegando?”
“Nada. Só queria ver todos juntos hoje.”
“Você vai. Termina rápido essa coisa do Feiticeiro e encontra a gente depois.”
“Vou tentar.”
Ela desligou, guardou o celular na gaveta do móvel e se levantou. 
Era agora.
Com um suspiro, Wendy caminhou em passos lentos até a janela aberta do seu quarto. As cortinas brancas se mexiam com a brisa fraca que vinha de fora. Ela parou com as mãos apoiadas no parapeito, fechou os olhos, e falou algo que não dizia há anos. Dessa vez, cheia de certeza.
“Peter, eu sei que você está aí.”
O silêncio não durou mais que alguns segundos. Wendy Darling abriu os olhos e precisou de toda a sua força para não despencar. Seus filhos dependiam da sua decisão naquela noite. O Feiticeiro dependia dela, embora não tivesse pedido explicitamente por sua ajuda. Por Merlin, talvez toda a Storydom dependesse daquilo.
De uma resposta.
“Oi, Wendy.” O sorriso quase inumano que ontem tomou os lábios do feiticeiro, agora se fazia presente nos de Peter Pan, pairando no ar lá fora. Ele estendeu a mão para Wendy, sem tirar o olhar do rosto dela. “Você confia em mim?”
55 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Note
será que posso pedir a historia de amor de mushu e sua burra? queremos ver histórias verdadeiras de pessoas que sofrem com o preconceito da sociedade e não podem viver o seu amor!
KKKKKKKKKKKKKKKK vocês são péssimos! Seria uma história de amor, de aventura e de magia total... mas eu não posso fazer um conto que confirme boatos desse tipo dos NPCs das famílias porque pode impôr um desenvolvimento que os players não querem! Eu posso apenas fazer contos que aumentem ou adicionem boatos. Não sei se deu para entender a minha lógica, mas por exemplo: a gente sempre fala de Elsa e Wendy serem um casal, mas será que elas são mesmo? Porque no skeleton da Elsa fala que é uma funcionária da Academia... pode ser qualquer uma! Até a Clarion, vai saber? Quando eu escrever um conto abordando as duas, eu posso aumentar esses boatos ou deixar vocês ainda mais confusos, mas não vou confirmar nada porque algumas coisas são segredos pra gente ficar teorizando e inventando fic. Mesma coisa do Mushu e da Burra. Os players consideram que é real, mas essa formação de players atual pode se desmanchar no futuro e eles podem mudar de ideia sobre a veracidade do boato e a origem da mãe (não desejando o unf de ninguém jamais, viu gente? KKKKKK é que tô sempre preparada pra tudo).
Mas nada me impede de fazer um conto sobre o próprio Mushu e sua jornada como treinador do Magibol! E de colocar algo que fique subentendido/tenha sentido duplo, sobre a Burra!
Tumblr media
2 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Note
mod, seria legal um conto sobre os torneios que os castigados precisam passar para entrar academia. queria entender melhor como funciona
Putz, sim! Obrigada pela sugestão, xuxu. Acho essa muito boa pro universo do RP mesmo.
Tumblr media
0 notes
talesofstorydom · 3 years ago
Note
mod, eu sei que você já tem muita coisas nas sugestões, mas você poderia escrever um continho sobre os guardiões? 🥺👉👈
Sugestão de conto sobre os guardiões anotada! Minha preferência seria fazer um conto que mostre como é a Torre dos Guardiões porque não foi descrita em nenhum lugar, acho que seria pertinente para os players que jogam com os legados deles. Obrigada pela sugestão ♥️
Mas fica de boa também que eu não tenho não, amor! Tem apenas 3 sugestões! E de qualquer forma, sugestões são para isso mesmo, para que eu possa ter variedade de tópicos que vocês querem ler sobre, e o que bater criatividade sai!
Tumblr media
0 notes
talesofstorydom · 3 years ago
Note
alou meu bem ! queria sugerir um conto pra minha familia triste , que merece uma alegriazinha . ou nao , tbm jskdjskr
Oi, xuxu! Eu não posso fazer um conto para a família, no caso envolvendo os personagens de vocês, mas posso fazer sobre um dos NPCs — Eric ou Ariel — então minha escolha seria um conto sobre o acordo entre Eric e Hook ou sobre o desaparecimento da Melody! Já foi adicionado à lista de sugestões, obrigada por ela! ♥️
Tumblr media
2 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Link
Quem tiver perguntas ou comentários sobre os contos, ou desejar enviar sugestões sobre contos que gostariam de ver para se aprofundarem mais em algum tópico (ex: “um conto sobre a Elsa” ou “um conto sobre o magibol”...) a ask desse sideblog agora está aberta para isso!
0 notes
talesofstorydom · 3 years ago
Text
LUGARES MÁGICOS E ONDE SE ESCONDEM? (NA ACADEMIA)
A biblioteca atrás da cachoeira. 
Tumblr media
Há 11 anos, Jane Sahin-Porter acordou os seus amigos no meio da noite após escutar as paredes da Academia sussurrarem sobre uma biblioteca mágica. 
Personagens na narração: Jane Sahin-Porter, Hiccup Horrendous-Hofferson, Astrid Hofferson, Jim Hawkins e Milo Thatch.
Esse é um dos contos da série “Lugares Mágicos e Onde se Escondem? (Na Academia)” que vai narrar um pouco sobre lugares secretos que os personagens de vocês podem encontrar na Academia dos Legados e, ao mesmo tempo, inseri-los um pouco mais no cenário mágico acadêmico que temos! A biblioteca atrás da cachoeira pode ser usada em interações.
"É meia noite, Jane. Meia. Noite!" Hiccup resmungava, gesticulando com as mãos. "Eu garanto que nada, absolutamente nada, é tão importante para que não possa esperar até de manhã!"
Caminhando ao lado dele, Astrid lançou um olhar cortante e Hiccup soltou um suspiro resignado.
"Com exceção do meu aniversário de casamento." Disse, como se tivesse acabado de ser derrotado numa corrida de dragões, enquanto Astrid sorria como uma vitoriosa.
Jane ignorou a interação entre os dois amigos e girou o corpo, caminhando de costas para que pudesse fitar o grupo que a seguia pelo corredor da Torre Norte, iluminado apenas por tochas resplandecentes — como se eles não tivessem eletricidade ou tecnologia de primeira... — que formavam cinco sombras nas paredes banhadas do alaranjado do fogo.
"Eu ouvi os sussurros sobre um lugar novo! Eu estava voltando da biblioteca non-maj porque queria pegar emprestado um livro para levar para o meu pai, e já tinham alugado esse livro na Biblioteca dos Dubois, então eu só poderia encontrá-lo aqui e, bem, deixei Tarzan e as crianças em casa e vim atrás dessa edição exclusiva... E elas começaram a falar comigo!" 
Quando os quatro acompanhantes pareceram confusos pela afirmação, franzindo seus cenhos ou levantando as sobrancelhas, esperando uma continuação, Jane complementou como se fosse óbvio: 
"As paredes! Vocês nunca falaram com as paredes?" O tom de voz dela era quase indignado, e Jane parou de andar abruptamente. "Foi mais ou menos aqui..." Sussurrou, aproximando-se de uma das paredes e encostando a lateral da cabeça na pedra fria.
"Jane..." Hiccup deu um passo para frente e colocou a mão sobre o ombro da amiga, a voz num tom mais baixo. "Paredes não falam."
A Porter estava prestes a retrucar, mas foi interrompida por Milo — aquela era a primeira vez que falava desde que se encontraram na Torre Central após o comunicado urgente que Jane enviou para os seus iWishes.
"Na Academia, falam. Pensei que era o único que escutava... Acontece muito quando estou sozinho e elas geralmente me lembram do horário da janta." Ele sorriu para si mesmo, depois virou o rosto para fitar o colega. "É um castelo mágico, cara. Não seja tão cético."
"Milo tem um ponto." Jim Hawkins deu de ombros, parado ao lado do amigo com um sorrisinho de lado. Naquela época, estavam sempre juntos.
"Ok, ok, vamos todos humilhar o Hiccup! É o que nos mantém unidos, e é pra isso mesmo que estamos aqui, reunidos nessa linda noite para humilhar Hiccup Horrendous por nunca ter escutado uma parede falan—OUCH!" Como você deve ter imaginado, ele levou outra cotovelada de Astrid. "Para com isso, mulher! Você deveria me amar. O que é que as malditas paredes estão falando, Jane?"
"Nada." Jane pareceu desapontada ao responder. "Quero dizer, nada agora. Mas antes... elas não paravam de sussurrar sobre esse lugar com uma cachoeira e uma biblioteca! Elas falaram de uma biblioteca mágica, pessoal! Onde os livros podem criar vida. E elas me falaram que abririam as portas para mim!" A morena tinha o corpo praticamente colado contra a parede: braços e pernas espaçados, palmas abertas tocando o concreto, orelha pressionada no espaço entre os blocos de pedra... "Imaginem só, livros criando vida! Vocês sabem que eu não os acordaria se fosse só uma biblioteca comum."
Os quatro trocaram olhares. Tudo era importante e mágico nos olhos de Jane Sahin-Porter, especialmente bibliotecas. Então, sim, ela os acordaria por uma pilha de livros se os encontrasse no meio da rua. Acontecera uma vez.
"Tudo bem, Jane. A gente acredita em você. Mas tem certeza que é aqui?" Astrid indagou, esquadrinhando os arredores antes de cruzar os braços enquanto a amiga começava a tatear a parede da direita para a esquerda, de cima a baixo. Estava ficando esquisito. "Parece um corredor normal demais para esconder uma biblioteca mágica com uma cachoeira."
Os lábios de Hiccup se partiram e ele foi cortado por outro daqueles olhares de sua esposa antes que as palavras escapassem de sua garganta.
"Talvez esteja procurando errado?" Milo sugeriu. "Considerando que há uma cachoeira... Poderíamos tentar seguir o barulho de água corrente."
Jane se afastou da parede e correu para abraçar o amigo, deixando um beijo estalado na bochecha dele — o que fez com que Milo fizesse uma careta e Jim risse. "Água, sim! Milo, você é um gênio! Antes de ir à biblioteca, eu dei uma passada na Torre Mágica para pegar algumas anotações que deixei por lá, e escutei o barulho de água... exatamente como uma cachoeira! Eu pensei que era só parte da magia da estufa à noite, mas deve ser a entrada!"
Hiccup pigarreou, levantando o indicador como se estivessem na sala de aula e ele esperasse para fazer uma pergunta. 
Em uníssono, Astrid e Jane falaram: "Sim, Hiccup."
"Como eu nunca ouvi isso? Estou sempre na estufa."
"Você nunca tentou escutar as paredes." Jane explicou.
"Bom, eu tenho certeza que não devo ser o único por aqui. Não vou parar a minha vida para escutar uma parede!"
"Sua vida é sem graça."
"Paredes não deveriam falar!"
"É um castelo mágico!"
"Eu descobri um mundo mágico de dragões dentro de uma caverna, Jane, e as paredes não falavam comigo."
"Ainda não é um castelo mágico."
Jane e Hiccup foram discutindo o caminho todo até a Torre Mágica com Astrid apoiando a amiga apenas para irritar o marido, enquanto Jim e Milo sussurravam coisas de parceiros da MagiTech um para o outro atrás deles.
(...)
Quando os cinco amigos chegaram na Torre Mágica, Hiccup Horrendous-Hofferson mordeu a língua — literalmente, porque o susto foi grande. O barulho da cachoeira era tão alto que podia ser ouvido das escadas circulares que levavam até a estufa. Jane, Milo e Jim subiram animadamente à frente, como crianças animadas na manhã de Natal, e Astrid e Hiccup foram logo atrás.
Eles começaram a tatear as paredes para acessarem a entrada, até que Milo conseguiu. Empurrou uma pedra e a parede ficou invisível diante deles, revelando um rio que cintilava sob o prateado da lua, árvores iluminadas por vagalumes e uma ponte de pedras que levava até a construção de um gazebo.
Atrás dela, a cachoeira.
Havia dois barcos dispostos e uma placa com os dizeres: "atravesse a cachoeira e encontre a biblioteca".
Não preciso dizer que Jane Sahin-Porter, Jim Hawkins, Milo James Thatch, Astrid e Hiccup Horrendous-Hofferson embarcaram como se a vida deles dependesse disso. Foi um pouco esquisito atravessar a cachoeira — Hiccup gritou o tempo todo — e eles ficaram encharcados, mas assim que chegaram ao lado de lá e os barcos pararam de se movimentar, encontrando terra sob seus cascos, eles encontraram uma biblioteca à céu aberto.
Claro que a Academia sempre possuiu bibliotecas esplêndidas, isso sem falar na própria biblioteca de Arthurian que já era magnifica sozinha, mas aquela era diferente. Era iluminada pela lua e os mesmos pontinhos dourados que imitavam vaga-lumes (ou fadas). Dezenas de estantes estendiam-se para todas as direções; e os livros flutuavam ao redor delas. Haviam mesas e cadeiras de alumínio fundido, a grama era verde, mesmo à noite, e no centro de tudo um carvalho espaçoso jogava os seus galhos pipocados de pontinhos dourados na direção das estantes.
Jane foi a primeira a agarrar uma das obras literárias flutuantes.
Orgulho e Preconceito, ela leu a capa com um sorriso de orelha a orelha. Suas mãos delicadas abriram o livro numa página aleatória, e Hiccup quase desmaiou quando viu as vestes da amiga, saia jeans e blusa amarela, serem substituídas por um dos vestidos que Elizabeth Bennet usava na narração.
Eles começaram a agarrar os livros flutuantes. Milo ficou pálido como um vampiro e criou presas ao abrir uma página de Drácula. Jim encontrou as Crônicas de Nárnia e além de ganhar uma espada, um leão apareceu ao lado do carvalho, rugindo na direção deles, até que sumisse porque Jim levou um susto e fechou o livro às pressas.
Ficaram assim a noite toda, até que o sol começasse a nascer e a biblioteca desaparecesse, como um passe de mágica, obrigando-os a voltar para o outro lado da cachoeira e para a Academia.
No outro dia, Jane, Jim e Milo tentaram voltar em horários diferentes, mas não conseguiram encontrar a passagem. Na mesma semana, Hiccup e Astrid planejaram um encontro na biblioteca mágica, mas também não a encontraram.
O segredo da biblioteca atrás da cachoeira é que ela só abre as portas à meia noite e sua entrada sempre muda de lugar. Se você prestar atenção ao que as paredes sussurram à noite, perto da hora zero, e seguir o barulho de água, você pode encontrá-la também.
Ela espera por todos.
42 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Text
O JARDIM.
Dois pequenos contos em um para entender como o mais simples dos gestos de amor verdadeiro pode transformar. 
Quando Arthur e Guinevere se conheceram, Merlin e o Feiticeiro vislumbraram uma transformação.
"Um rei nunca quebra as suas promessas.” Arthur Pendragon aprumou os ombros e tocou no cabo da Excalibur, sobrancelhas erguidas na direção de Guinevere enquanto ela tentava não parecer tão impressionada pelo que aconteceria ali. Ele podia ver os olhos dela brilhando, no entanto, como duas estrelas no céu. 
Estavam sozinhos na sala do trono depois de uma tortuosa sessão de fotos. Até algumas horas atrás, o nome Guinevere não possuía nenhum significado para Arthur, mas depois de encontrar a estudante curiosa com culhões o suficiente para olhar na cara do rei, sem ensaiar nenhuma reverência ou qualquer espécie de cumprimento, simplesmente questionando se ele deixaria que ela tocasse na Excalibur... E depois de sobreviver ao tédio que era assistir ao rei cumprindo funções reais tão desnecessárias quanto um photoshoot para um feriado que acontecia todos os anos — apenas porque ele prometera que tiraria a espada da pedra se ela a acompanhasse naquilo — fazendo-o rir o tempo todo e o distraindo do aborrecimento que era ser Arthur Pendragon... Ah, o nome Guinevere ganhara certo valor. 
Ele fingiu colocar certa força ao fazer aquilo, embora a Excalibur fosse peso pena para o homem considerado o verdadeiro rei. Mas Arthur estava tentando diverti-la, encantá-la... Vamos dar um pouco de crédito ao cara. “Aqui vai.” Puxou o punho devagar, fazendo uma careta que arrancou uma risada de Guinevere — um ruído adorável na concepção de Arthur — e quando a lâmina finalmente saiu inteira da pedra, o loiro soltou um suspiro de cansaço fingido e limpou um suor imaginário da testa. Em qualquer outro dia, teria só empunhado como se fosse a coisa mais fácil do mundo. 
Os olhos de Guinevere deram um giro, mas os lábios não escondiam o divertimento. “Eu já o vi com a Excalibur antes, sei que não é tão pesada assim!” 
“Ah, não? Então tente por você.” O rei desafiou, descendo os cinco largos degraus da escada que separavam o resto da sala do trono do altar da Excalibur, e oferecendo o cabo da espada para a mulher. 
Existe uma magia na Excalibur que faz com que a espada seja muito pesada para qualquer um que toque nela, com exceção de Arthur. Mas por algum motivo, quando Guinevere a segurou não demonstrou precisar de esforço, tampouco os braços delicados pesaram para baixo como teria acontecido com . Até o próprio Merlin. 
A perplexidade pincelada no semblante do homem não passou despercebida por Guinevere, muito menos a maneira que ele parecia admirá-la quase como ela estimava o objeto que tinha o privilégio de ter em mãos agora. Então, mantendo o mesmo humor de antes — como se nada naquele encontro a intimidasse; nem o título do seu acompanhante, nem a espada — ela apontou a lâmina na direção de Arthur. Teria sido detida na hora pelos Defensores da Távola Redonda que assistiam à cena através de câmeras de segurança se Arthur não tivesse feito um sinal discreto com a mão destra. Um tilintar dos dedos que significava “está tudo bem” na linguagem secreta que tinha com os seus oficiais. 
“Suas últimas palavras, Majestade?”
Arthur baixou os olhos para espada, perto de seu peito, mas não o suficiente para ser perigoso. Em seguida, ergueu-os para Guinevere, sorrindo de um jeito que fez o coração dela perder uma batida dentro do peito. “Jantar hoje à noite?”
(...)
Não muito longe de onde a cena decorria, dois homens observavam o crescimento de uma árvore no meio de um salão vazio. Um deles parecia sereno, enquanto o outro ostentava um vinco na testa. Mesmo sendo quase tão velho quanto o tempo, não sabia o que aquilo significava. 
“Nosso menino encontrou o amor.” O que compreendia explicou, aproximando-se do carvalho que aumentava de tamanho à cada batida de seu coração. Pequeno, médio, grande, muito grande... 
“Nosso menino?” O Feiticeiro levantou uma sobrancelha, braços cruzados ao fitar Merlin. “Não chamamos ninguém assim desde Wyatt. Está falando de...”
A expressão de Merlin enrijeceu. Mesmo de costas para ele, o Feiticeiro pode sentir a mudança nas feições do homem que conhecia tão bem. “Arthur. Estou falando de Arthur.” 
O Feiticeiro tentou relaxar, mas permanecia intrigado com o que estava acontecendo naquele salão. A alguns passos de distância do carvalho, um lago se materializou. “Claro.” Voltou a atenção para a água mágica, percebendo que ela parecia refletir pequenos diamantes nas pequenas ondas que fazia. “Mas como pode ter certeza, sayang¹? É uma dimensão mágica. Um castelo mágico. Coisas crescem por aqui o tempo todo. E, se me recordo, Arthur não é conhecido por ser um entusiasta do amor verdadeiro.” 
Não o entenda a mal, ele gosta do rei. Ele adora Arthur — especialmente hoje em dia — mas, naquela época, havia certa relutância da parte do feiticeiro em aceitar a forma que Merlin se referia ao rei. Como se Arthur fosse preencher o vazio deixado por Wyatt. 
“Conheço um fruto do amor verdadeiro quando olho para ele. Sou mais velho e experiente que você, Megat².” Merlin rebateu, voltando-se para o outro mago. “Ele o encontrou. E, pelo jeito, vamos precisar de espaço para ele.” Uma segunda árvore brotou do chão, e essa possuía pequenos vaga-lumes brincando em seus galhos. Sob os seus pés, uma grama verde nasceu, cobrindo toda a extensão do salão. Parecia impossível que a natureza florescesse dentro de um cômodo na Academia, mas acontecia diante dos olhos daqueles dois homens. 
“O que vamos fazer com ele?” Megat indagou, dando duas passadas para o lado para deixar que uma rosa nascesse. “Não podemos deixar uma floresta crescer no meio da Academia sem dar à Ordem uma explicação.” 
O mais velho pareceu ponderar por segundos que se arrastaram quase como minutos, até que finalmente dissesse: 
"Acho que podemos chamá-la de Jardim. E você tem razão, Megat. Não podemos deixar a Ordem no escuro, mas podemos dizer que fizemos isso para eles. Não vão questionar.” Merlin se aproximou do Feiticeiro, mais uma vez parando ao seu lado e vislumbrando a transformação do recinto. “Tenho certeza que uma de nossas estudantes vai adorar conhecer o lugar. Guinevere. Ela se destaca, não acha?” E, agora, mais do que o Feiticeiro poderia imaginar. O Light One já sentia a conexão dela com o seu menino. Um toque no seu coração como um alerta de esperança. “Pretendo convidá-la para se juntar à Ordem esse mês.” 
O Feiticeiro deu de ombros ao dizer: “Oras, Merlin. Você sempre faz o que quer, convida quem quer... O que penso dela não fará diferença.” 
A fala arrancou uma risada de Merlin. “Você se engana, Megat. No futuro, vocês três precisarão contar um com o outro... E eu dependo desse vínculo que será formado.” 
Naquela tarde, as palavras do mago não fizeram sentido para o Feiticeiro. Estava acostumado com o seu companheiro falando em charadas, às vezes, de profecias que nunca se realizavam ou visões que tinha em sonhos, porém também não se concretizavam. Mas na noite em que tudo aconteceu, elas ecoaram na cabeça de Megat como um lembrete doloroso de que Merlin sabia que algo ruim estava por vir e, mais uma vez, escolheu abandoná-los sem uma explicação.
¹ sayang: termo de carinho em malaio, usado por casais.
² Megat: nome do Feiticeiro. Apenas Merlin conhece.
21 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Text
[NOVA MENSAGEM NO BOTTLEZAP DE @ANÔNIMO] Psiu. Psiu!! Você mesmo. Tô falando contigo. Gostaria de ouvir... dois contos sobre... ✨✨✨ amor verdadeiro? ✨✨✨ Sim? Então me encontre à meia noite na Torre Mágica...
- O Narrador.
21 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Text
DECISÕES.
O Jardim da Ordem não foi o único lugar atingido pelo ataque surpresa e, agora, o perigo é iminente. Durante a madrugada, o Conselho se reúne, mesmo com a ausência de Merlin, para discutir assuntos emergenciais. 
DISCLAIMER: peço desculpas pela forma que alguns membros do Conselho se referem aos Castigados, mas é necessário para o plot. 
Essa é uma leitura OOC. O que aconteceu aqui não afetou os personagens de vocês e irá afetar apenas futuramente, mas a leitura, e o conhecimento OOC do que aconteceu, é EXTREMAMENTE RECOMENDADA, uma vez que aborda um major plot da central.
“Eles não podem saber.” A Sra. Boo apoiou as palmas contra a superfície da grande mesa circular do Conselho, feita de pedra mármore luxuosa, e se levantou. “Vai causar uma revolta! Aqueles imundos do Castigo estão começando a se sentir poderosos de novo e isso... Isso só vai dar a eles mais força. É inaceitável! Como jornalista, minha missão é manter o reino informado e repassar a verdade para o público, mas—“
Interrompendo-a, Astrid Hofferson soltou uma risada de escárnio, as costas atiradas para trás na cadeira e os braços cruzados contra o peito. “Ah, por favor. Como se aquele seu jornal não fosse um poço de sensacionalismo e boatos desnecessários.”
A Fada Madrinha lançou um olhar irritado para a mulher loira. “—Mas não podemos arriscar. Vocês viram o que aconteceu hoje. Mesmo que encontremos uma maneira de impedir que a informação chegue até o Castigo, não há como confiar nos que estão aqui.” Referia-se aos filhos dos castigados, o tom de voz quase venenoso ao falar deles, como quem tem nojo. Não era segredo entre o Conselho que, na primeira oportunidade, a Sra. Boo votaria a favor de devolver as proles dos vilões para a Cidade de Baixo e abolir o Torneio. 
“Eu concordo com Vossa Fadacelência.” Mirana Marmoreal cantarolou as palavras. Era incrível como mesmo em assuntos sérios, a Rainha Branca mantinha a compostura delicada e calma. “Não quero assustar os pobrezinhos do Novo País das Maravilhas! Eles já morrem de medo de que minha irmã volte um dia para cortar as suas cabeças... Ah, é horrível ouvir sobre os pesadelos que têm! Imagine se descobrem o que aconteceu hoje, além do que viram no Jardim...” 
O que estava acontecendo naquela sala, afinal? 
Enquanto Humbert Hunter e os seus oficiais levavam o garoto do Castigo direto para o Isolamento, o chefe dos Defensores recebeu um alerta. Algo que não deveria acontecer, que era tão impossível quanto a rachadura na lâmina da Excalibur, aconteceu no mesmo instante em que o clarão da espada perfurou as janelas do Jardim da Ordem e atravessou o reino de Storydom de cima à baixo. 
O corpo de Rumpelstiltskin foi encontrado reduzido a um líquido pegajoso e preto no Isolamento, e a mesma marca vista nas paredes do Jardim estampava o chão de sua cela de metal. 
O Lorde das Trevas estava morto, era isso que qualquer um poderia acreditar, se não soubessem da história tão antiga quanto o tempo: um Lorde das Trevas não morre. Ao ser liberada do corpo humano, a essência da magia perversa encontra um novo hospedeiro. 
Nenhuma tecnologia MagiTech foi capaz de dar uma resposta aos Defensores ou ao Conselho, este último que se reuniu com prontidão. As imagens das câmeras de segurança revelaram o Lorde das Trevas derretendo no momento do fulgor, como se vazasse petróleo dele. E sem Merlin por perto, o único ser a algum dia ter presenciado tanto a morte quanto o renascimento das trevas, ninguém poderia dizer se aquilo significava uma destruição natural ou algo muito, muito pior. Nem mesmo o Feiticeiro, com tanto conhecimento da história da Magia e milhares de anos nas costas, era capaz de encontrar respostas para a série de acontecimentos daquela noite. 
Ele precisava de Merlin. Todos precisavam.
“Não temos certeza de nada.” David Charming falou. “Essa gosma preta...” Ele fez uma careta e gesticulou para as imagens das câmeras de segurança, apresentadas num telão na lateral da sala do Conselho. “Pode ser a morte dele. Podemos estar livre das trevas de uma vez por todas. Parece que o garoto do Castigo nos fez um favor ao desejar a nossa destruição. Hooray! Devemos mandar flores à Cidade Baixa como agradecimento? Ou será que eles preferem pão?” 
“Como você disse, David, não temos certeza de nada, nem do que ele desejou.” Jasmine Malyeek lembrou, revirando os olhos diante ao deboche do colega de Conselho. “O garoto insiste que não sabe o que aconteceu, que estava fora de si. Ficou repetindo aquilo... de que “foi ele”. Não podemos ignorar essa parte.” 
“Então prendemos o pai dele, oras! Quem mais seria o “ele”?” David fez aspas com as mãos. “Você não amaria isso, Jas? Ver Jafar no Isolamento? Aposto que sim.” 
"O que Jafar fez para a minha família no passado não justifica o que estamos fazendo para o filho dele. O garoto é só uma criança! Ele tem dezoito! Sequer aprendeu a usar as habilidades ainda.” Jasmine retrucou, o punho cerrado enquanto cuspia cada palavra na direção do outro conselheiro.
David estava prestes a abrir a boca quando o Feiticeiro ergueu a mão num sinal de silêncio — um pedido de respeito. “Não acho que preciso lembrá-los de que, independente da opinião pessoal que cada um possa ter sobre o garoto ou sobre o Castigo, temos que tomar uma decisão em conjunto pelo bem do Reino.” Os olhos dele encontraram os membros do Conselho, um por um. “Aqueles que votam a favor de omitirmos a informação sobre o Lorde das Trevas até que tenhamos respostas, ou até que Merlin retorne, devem levantar as mãos. A decisão precisa ser unânime.” 
David Charming, Fada Madrinha, Mirana Marmoreal, Phillip Adormecido e Wendy Darling foram os primeiros a erguerem suas mãos. À contragosto, Astrid Hofferson, Eric Triton e Jasmine Malyeek trocaram olhares antes de se juntarem aos seus colegas. O Rei Arthur pareceu não ter escolha ao fazer o mesmo — ele se sentia perdido sem Merlin, todos sabiam — e a última mão a ser levantada foi a de Jim Hawkins, que não parecia nem um pouco convencido, mas ele era o novato.  
“Temos uma decisão.” O Feiticeiro bateu as palmas e um círculo de chamas de tom arroxeado envolveu a mesa do Conselho e aqueles que se sentavam diante dela. 
As chamas da verdade selavam a decisão e o comprometimento dos conselheiros em segui-la. Qualquer um que descumprisse, perderia a sua cadeira no Conselho. 
53 notes · View notes
talesofstorydom · 3 years ago
Photo
Tumblr media
TALES OF STORYDOM.
Tumblr media
Aqui você vai encontrar contos escritos sobre Storydom e seus notórios moradores, de modo que você possa se aprofundar no universo e começar a montar o quebra-cabeças cheio de peças que serão os próximos meses... 
5 notes · View notes