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Gato Zarolho – Olho nu fitando o átomo https://cenaindie.com/album/gato-zarolho-olho-nu-fitando-o-atomo/
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O zarolho e o lingrinhas do Chiado (afetuosamente)
#Por este andar vou direitinha para as marmitas do inferno 😬#Mas pelo menos terá valido a pena#porque a alma não é pequena#Luís Vaz de Camões#Fernando Pessoa#Pessoa/Camões#ship lusitano#Ministério do Tempo#my drawings
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Moçambique com Z de Zarolho
Livro do mês de maio - Clube do livro do Belas.
Título: Moçambique com Z de Zarolho
Autor: Manuel Mutimucuio
Editora: Dublinense
“Manuel Mutimucuio, autor Moçambicano nascido na capital, Maputo, em 1985. Doutor em Economia Política pela Universidade de Coimbra e atua como consultor internacional de gestão de recursos naturais. Sua literatura se caracteriza pela análise social e pelo questionamento do status quo.” Que é exatamente o que Mutimucuio faz neste seu livro: questionar o status quo com muita sátira.
A história é desencadeada pelo seguinte: o governo com o argumento de melhorar sua posição no cenário capitalista global e promover o que chama de o Renascimento Moçambicano, quer aprovar uma lei que faça do inglês a língua oficial de Moçambique.
Vamos então observar quais seriam as consequências para as várias camadas sociais pelo ponto de vista de Hohlo, que trabalha como empregado doméstico para Djassi, um político que é contra a mudança.
Hohlo admira o patrão e estuda para ser como ele: falar bem aquela que é até o momento a língua oficial, o Português. Teoricamente isso lhe daria acesso a melhores oportunidades de ir atrás de melhores condições econômicas.
O que ele não faz ideia é que as elites estão muito mais à frente do que ele imagina… Os ricos e poderosos veem o inglês como a língua mais importante. Seus filhos estudam em escolas bilíngues e eles próprios estudaram em universidades de língua inglesa, e assim, olhando para o próprio umbigo, querem forçar que o inglês substitua o portugues como língua oficial. Sem levar em conta que grande parte da população, principalmente a área rural e a população mais pobre, não aprendeu nem mesmo o português (tornado língua oficial durante o período colonial).
Djassi, patrão de Hohlo vota contra, mas não por altruísmo, por motivos pessoais seria prejudicial para ele a mudança.
É interessante notar como há um paralelo entre Hohlo e Djassi. Os dois querem ascensão social. E podemos ver que mesmo que exista uma enorme distância (enorme mesmo!) entre as condições dos dois, ainda assim existem pessoas em melhores condições que Djassi e pessoas em piores condições que Hohlo. De certa forma eles são o meio entre os extremos.
Sendo a questão da língua o ponto central refletimos sobre poder. Dominação cultural. Colonialismo. Como conhecimento e educação são importantes.
Sobre o texto, a edição mantém palavras que não são do nosso costume (o que pelo menos para mim só tornou a leitura mais rica!). Algumas palavras eu já conhecia do vocabulário de Portugal, como telemóvel ou autocarro, mas outras tive que ir decifrando pelo contexto, como chapa, matrecos ou parangona.
Decifrar pelo contexto ou pesquisar mesmo. Se tem algo que esse livro me inspirou a fazer foi pesquisar. Não só palavras, mas sobre Moçambique. Foi só em 1975 que o país se tornou independente e logo caiu em um período de guerra civil, de forma que somente em 1994, realizou as suas primeiras eleições.
A língua oficial é o português, mas este é falado como segunda língua e apenas por cerca de metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns estão o macua, o tsonga, ndau, chuabo e o sena.
A população de cerca de 30 milhões de pessoas é composta predominantemente por povos bantus.
A religião com o maior número de adeptos é o cristianismo, mas há uma presença significativa do islamismo.
As taxas de PIB per capita, índice de desenvolvimento humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de vida de Moçambique ainda estão entre as piores do planeta.
E todos esses dados sobre línguas, desigualdade, pobreza… o texto não nos fala assim (como na wikipédia) ele nos mostra na prática na vida dos personagens!
Gostaria de comentar o final.
*************** !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! *************
Então a partir daqui ZONA DE SPOILER!!!
É que o final pode parecer destoar um pouco do que o livro vinha entregando. Não pela morte de Hohlo… esta se não foi previsível é ao menos coerente.. o que parece destoar é o “como”... um livro que vinha sendo muito embasado nos aspectos práticos e materiais. Em dinheiro e assuntos cotidianos, de repente está mergulhado em misticismo e crenças. Não estou falando que não gostei do final, pelo contrário, gostei! foi uma cena forte e envolvente. terminei o livro lamentando a morte do Hohlo, mas bem satisfeito com essa última carga de sentimentos indefinidos de tristeza,revolta e conformismo… mas não tenho como negar que senti sim como sendo um final destoante; algo deslocado do resto.
bem… como disse no início esse foi o livro do clube do Belas. No encontro anotei sobre o final a seguinte frase de um dos colegas: “ … todo o projeto modernizador proposto durante todo o livro não consegue apagar (ou dar conta) das tradições arraigadas. Não é atoa que a última palavra do livro é mistério.”
#livros#literatura#clubedolivro#manuelmutimucuio#moçambique#maio2024#literaturacontemporânea#livrariadobelas
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Depois disso veio a pior humilhação da minha vida, depois veio o vodoo porque sai do encontro com Deus leve e daí costuraram da minha traqueia até meu umbigo e depois minha cara em um X que me costuraram viva, né Dallis?!
E depois veio o pacto de sangue de zarolho.
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Gravadora em Macapá oferece gravação profissional em comemoração ao seu aniversário
Gravadora em Macapá oferece gravação profissional em comemoração ao seu aniversário
O produtor Alan Flexa, que comanda o estúdio Zarolho Records está oferecendo a gravação e masterização completa de uma faixa para artistas que não tem condições de gravar ou nunca tiveram a experiência de estúdio, mas tem talento e vontade de crescer. O Zarolho Records, estúdio amapaense, completa seis anos na ativa dia 22 de setembro e vai fazer a campanha “quem ganha o presente és tu”. Se…
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ego.
não que seja um monstro, nem mesmo um traste, é apenas metade de um homem cuja outra metade um dia desejara ter sido boa. é meia torrada fria com pouca manteiga. é um disco riscado à altura do refrão. é demasia maldade, embora não seja propriamente mau: só vê o mundo zarolho. é a parte importante de um projeto que nunca terminou, porque é a parte que o fez falhar. é a metade nem se quer de um todo, está aí para um quarto, a metade da metade. a parte que não recua, nem pede perdão, que se revolve na pena e se excede na raiva.
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Filosofando
“- Está visto - dizia ele - que os homens corromperam um pouco a natureza, pois não nasceram lobos, e tornaram-se lobos. Deus não lhes deu nem canhões nem baionetas, e eles fabricaram baionetas e canhões para se aniquilarem. Eu poderia ainda levar em conta as falências, e a justiça, que se apodera dos bens dos falidos para ludibriar os credores. - Tudo isso era indispensável - replicava o doutor zarolho, - e os males particulares constituem o bem geral, de sorte que, quanto mais males particulares houver, tanto melhor irão as coisas.”
Voltaire, “Cândido”; pintura de René Magrite.
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Os chineses
Acomodou-se na cadeira do terraço. A vista dava para os condomínios deslumbrantes de Laranjeiras, protegidos por janelas refletoras blindadas. Luziam no céu noturno aquelas construções envidraçadas, semiocultas por uma dúzia de palmeiras gigantescas, como se simultâneo à sua imponência desavergonhada viesse certo desconforto, uma timidez reluzente. O metal frio da cadeira aderiu às suas coxas. Fazia calor.
Era uma festa. Ou melhor, fim de festa. Todos tinham nome de artista e cecê.
Virgínia foi quem a trouxera. Ultrapassada a porta, desaparecera entre as cabeleiras e os floreios de fumaça. Mesclara-se perfeitamente. Ou quase perfeitamente. Percebia-se um nervosismo em sua gargalhada bêbada, uma vontade insuprimível de impressionar mas sem perder a postura, isto nunca, pois andaria corcunda com olhos caídos até morrer em algum quartinho mofado aos trinta e quatro — tudo como queria que acontecesse. O nariz de Virgínia se arrebitava numa curva delicada; era linda, lindíssima, e conversava com a anfitriã num canto da sala, resvalando o braço na cortina, dengosa. Após um cigarro fumado, esquecera-se dela.
Inês era o nome da anfitriã. Tinha uma cara redonda e corada, e olhos azuis, como um boneco. Oamordaminhavida quando referida por Virgínia. Inês gostava dela, sabe, num nível razoável. Era filha de algum mandachuva da música vanguardista brasileira, tocava prodigiosamente seis instrumentos e naquele ano estava prestando audiovisual para a federal do Rio. Era engraçada e quando bebia, falava cuspindo, socava a mesa e pegava no quadril de Virgínia com os dedos gorduchos, nos quais a menina bonita entrelaçava os dela.
O apartamento era meio pelado. O ar carregado de maresia enrugava o papel de parede bege e verde. Um espelho com moldura azinhavrada, ornamentos de prata velha, uma mesa de sinuca no centro bem iluminada e sofás empoeirados apontando para um pôster enquadrado que divulgava um show em mil novecentos e setenta e tanto. Inês era inexplicavelmente como a decoração interior. Meio bege, meio verde. Usava chinelos de couro nos pés tortos e transpirava um charme junto com o odor de suor. Inêsplicável.
— Hoje fomos à exposição do Alécio de Andrade.
— É mesmo? — olhos caídos. Inêspressiva.
— Sim. Conhece?
— Ah, acho que sim, devo conhecer, sim.
— Era um fotógrafo muito talentoso. Intelectualíssimo.
— Boto fé.
— Aí, Inês. — era Tom, estrábico, comprido, esmilinguido. — Dá pra acender esse aqui dentro?
— Dá não, Tom, só lá fora.
— Quebra essa pra mim, tá um calorzão.
Inêsorável. Tom não queria se mover para longe do ventilador. Mas Inês era incontestável — e surgiram rumores de que sua estadia na banda estava por um fio, e ela era a vocalista, e a guitarrista principal, e a empresária, e a produtora também. No terraço, contra sua vontade, acendeu o baseado com os dedos suarentos. Viu seu assento metálico tomado por uma figura esguia e imóvel, indistinguível da penumbra, que ele a princípio pensou que fosse assombração até que se pronunciou:
— Você é daqui do Rio?
— Era. Moro em Éssepê faz cinco anos.
— Por que se mudou?
— Porque meus pais quiseram, ué.
— E você fez o ensino médio todo lá?
— Fiz, ué. Não, imagina, parei de estudar no ensino médio. Que besteira.
Papo furado era algo que Tom superara anos atrás. Estrábico, comprido, esmilinguido e acima de tudo, direto, sem rodeios.
Contemplou o panorama enquanto fumava. Pensou em sua infância no Leblon, no lugar de lanches, nas padarias, nos prédios antigos azulejados, nas árvores robustas, na luz que se infiltrava pela folhagem, em sua locadora favorita, nas ruas que desembocavam na praia, no mar que o engolia, o mascava e o cuspia, nas caminhadas até a escola, seus amigos abastados e bronzeados, com suas empregadas que cozinhavam os mais saborosos manjares e suas moradias fresquinhas, brancas e aconchegantes, tudo cheirando a alfazema; como era feliz... E logo, a constatação de uma felicidade finda tornou-se um questionamento: por que tão infeliz esta noite? Estrábico, comprido, esmilinguido, direto, sem rodeios e acima de tudo, infeliz.
Sentiu dedos finos se emaranhando em seus cachos.
— Me dá um trago disso.
Uma voz rouca, cavernosa...
— Anda, Tom, me dá um trago disso, caralho.
Em tempos passados, Miranda costumava rir mais e quando ria, arreganhava suas pérolazinhas que na época eram brancas e adoráveis. À primeira vista não se apaixonara por ela, na verdade, ficara pouco impressionado. Magricela de cabelos longos, sorriso bonito, estampas florais, toda emperiquitada com colares de sementes, bijuteria barata, falsas intenções. Até que um dia Miranda raspou a cabeça, furou a língua e contraiu uma doença venérea. Algo destoou dentro dele. Tesão pelo viver, foi o que sentiu. E a pediu em namoro.
— Cê não tá sentindo algo estranho no ar hoje?
Ela cuspiu a fumaça em seu rosto.
— Como assim?
— Uma ominosidade, um pressentimento.
— Deve ser a Lua em Escorpião, que é a sua casa 8.
— É, deve ser.
Ele aspirou o cheiro acre que recendia dela. Miranda vestia uma bermuda com estampa de camuflagem e uma regata roxa-repolho que caía frouxa em seu corpo. Pés imundos. Mamilos zarolhos que não o desfitavam por nem um só momento. Já fora convencionalmente bonita, mas temia envelhecer materialista como seus pais e logo se desprendeu das amarras da vaidade. Tom ainda a apreciava. Que criaturinha estranha que escolhera para amar.
— Mica.
— Oi.
— Cê me acha feio?
— Acho.
Silêncio.
— E gosto.
— Gosta?
— Gosto.
Eles se entreolharam, apaixonados. Olhos caídos.
Enquanto isso, Lui se debruçava sobre o parapeito, distante, contando os carros que davam a volta na praça. Tinha um cabelo muito escuro, muito preto, quase azulado. Olhos pretos — castanhos em segredo. Branco, lábios reptilianos finos como navalha. Pensava no frio, recordava-se de uma menina loura e do seu desprezo. Foram um casal em Julho. Congelante como todas as mulheres francesas, cansou-se dele e agora aproveitava o fim de ano em sua comuna, igualmente congelante. Nesta noite, Lui se encontrava em um estado particularmente saudoso, no qual contava os carros que davam a volta na praça para abafar pensamentos de reencontrá-la naquele país das neves e cortar seu pescoço com os lábios finos como navalha.
Os prédios espelhados refletiam varandas douradas e sinalizadores vermelhos. Lembrava um céu estrelado. Lui pensava também no futuro, debruçado sobre o parapeito, inclinando-se ora para frente, ora para trás. Era um tecladista exímio. Mas também poeta. E Inês não aceitava suas composições, argumentando que era plágio do Nick Cave e que não cantaria em inglês (era uma atitude colonizadora). Vingativo, secretamente imaginava sua futura página da Wikipédia: Luís Afonso de Mello Pereira (São Paulo, 29 de Setembro de 1999) é um músico, escritor, jornalista e ex-vereador brasileiro, mais conhecido como Lui Pereira. A carreira, tanto artística como política, fez com que ganhasse notoriedade internacional, além de trazer marcos profundos de valor intelectual para a história e a cultura brasileiras. Cresceu em um ambiente mormente burguês, na Vila Leopoldina, com pai engenheiro agrônomo e mãe farmacêutica, ambos elementos repressores durante o desabrochar de seu talento criativo. Aos onze anos, pediu de aniversário um violão e ao invés de um instrumento de cordas, foi presenteado com um piano clássico. Apesar de contrariado no início, interessou-se por composições de Bach e Beethoven, aperfeiçoando seus estudos e tornando-se um prodígio musical notável. Os primeiros contatos com bandas alternativas coincidiu com a aproximação de Pereira com a maconha, na pré-adolescência, junção que resultou em seus trabalhos iniciais: músicas produzidas inteiramente no teclado, inspiradas nas composições experimentais da banda francesa Air e acompanhadas por ruídos gravados pelo próprio artista (barulhos urbanos, diálogos de festas, falas de professores e polêmicas gravações de encontros íntimos de consentimento duvidável). Pereira permaneceu sumariamente experimental até o amadurecer de ideias, ocorrido no último ano do colegial. Àquela altura, frequentava uma escola local que lhe apresentou seus primeiros companheiros musicais, Inês Assumpção e Tom Morais. Juntos, os três se apresentaram em incontáveis festivais e shows para amigos próximos. Pereira logo se distanciaria de seus colegas de banda e posteriormente serviria como grande influência em seus trabalhos futuros, uma vez que estes, cegos e extasiados pela fama de início de carreira, acabariam sucumbindo à indústria cultural para se arrependerem na maturidade, já excluídos há muito do topo das paradas. Em Abril de 2017, Lui conheceu Camille, uma estudante intercambista da França, que o cativou e o estimulou a escrever sua primeira boa canção, segundo ele. No final de Julho, Camille retornou à sua comuna natal, rompendo o breve romance. Em 2040, a francesa afirmou em uma entrevista à Rolling Stone que Pereira fora "o grande amor de sua vida e ao mesmo tempo, o maior arrependimento — por tê-lo deixado". Aquela francesa metida à Julie Delpy. Filhadaputa.
— Vamo perguntar ao nosso poeta. — Tom ia vindo em sua direção, muito estrábico. — Lui é o nosso poeta.
— Que é? — murmurou, de mal humor. Com o sopro de uma aragem fria, seu devaneio se dissipou.
— Que você acha dos astros hoje?
Sobre os astros, não tinha nada a dizer. Mas Lui achava Tom o maior bocó. Miranda se escorava em seu ombro, linda e torta, e ele não conseguia (ou não parecia) valorizar uma coisa dessas. Com a falta de uma resposta, insistiu, ainda mais estrábico:
— Que você acha sobre ser o cara mais bonito da banda?
— Tem o Fred também.
— O Fred não vale.
— Por que não vale?
— O Fred é japonês. Chinês, sei lá.
Lui voltou o olhar à vista. Conseguia escutar o mar. Ou talvez fossem os carros.
— Chinês é feio. — e então arregalou os olhos, agora muito estrábico de tão nervoso, apercebendo-se da sombra à sua esquerda, empertigada na cadeira. — Sem querer ser racista.
Inês enfiou a cara pra fora. Seu rosto redondo esboçava um início de emoção.
— A Vivi vomitou no banheiro todo. Uma ajuda seria bacana.
Tom, entendendo a insinuação como uma ordem, marchou até o toalete e chafurdou os pés naquela água azeda. Inês olhava as costas magrelas de Virgínia, encurvadas sobre a privada, contraindo-se a cada regurgitação. Era impossível dizer se sua expressão denotava desprezo ou apreensão. Inêscrutável.
Lui hesitou antes de deslocar-se ao banheiro. Virou para Miranda. Olhou-a de cima a baixo.
— Acho que você deveria largar dele e ficar comigo.
— Com ficar você quer dizer transar?
— Sim.
Ela baixou a cabeça. Só se via a ponte de seu nariz oleosa, brilhando. Estava magoada.
— Não sei, Lui. Aquela gonorréia foi braba.
— Tudo bem. — lambeu os lábios, finos que nem navalha. — Eu entendo.
E foi até o banheiro para pairar inerte, como Tom. Mesmo que o achasse o maior bocó, prosseguiu em co-escrever uma música com ele, a respeito de gorfo e desejos sexuais reprimidos.
Miranda sentou no chão e cruzou as pernas. Viu-se subitamente sozinha, com a Lua amarelando em Escorpião e o som das ondas quebrando na areia. Ou talvez fossem os carros no asfalto. Sentiu a pressão da atmosfera mudar ou um calafrio atravessando seu corpo. Notou uma presença no canto esquerdo da varanda, que por um instante, quase tomou forma, até se erguer da cadeira de metal e adentrar o apartamento. A presença, que estivera escutando tudo com um silêncio aquiescente, ultrapassou a porta do banheiro e despediu-se mentalmente da amiga. A cena do lavabo era como uma pintura a óleo barroca: uma luz alaranjada jorrando sobre a virgem pura encurvada e semi-nua, e anjos espreitando-a do negrume, suas testas maceradas e semblantes austeros. Encostou a porta atrás de si, cautelosamente. Entrou no elevador — uma luz clara e insípida que atordoa os sentidos. Deixou de pensar na varanda enquanto atravessava a rua. Que desastre havia sido aquilo. Nas vitrines das lojas, os manequins vestiam trapos. Em sete minutos, chegou à porta de seu apartamento, girando as chaves no dedo. Acendeu as luzes, cumprimentou o gato, serviu-se um copo d'água, mas a inquietude não passava.
Como eram brancas aquelas paredes.
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A Terra Desolada - T. S. Eliot
1922 (tradução: Ivan Junqueira)
I. O ENTERRO DOS MORTOS
Abril é o mais cruel dos meses, germina Lilases da terra morta, mistura Memória e desejo, aviva Agônicas raízes com a chuva da primavera. O inverno nos agasalhava, envolvendo A terra em neve deslembrada, nutrindo Com secos tubérculos o que ainda restava de vida. O verão nos surpreendeu, caindo do Starnbergersee Com um aguaceiro. Paramos junto aos pórticos E ao sol caminhamos pelas aléias do Hofgarten, Tomamos café, e por uma hora conversamos. Bin gar keine Russin, stamm' aus Litauen, echt deutsch. Quando éramos crianças, na casa do arquiduque, Meu primo, ele convidou-me a passear de trenó. E eu tive medo. Disse-me ele, Maria, Maria, agarra-te firme. E encosta abaixo deslizamos. Nas montanhas, lá, onde livre te sentes. Leio muito à noite, e viajo para o sul durante o inverno.Que raízes são essas que se arraigam, que ramos se esgalham Nessa imundície pedregosa? Filho do homem Não podes dizer, ou sequer estimas, porque apenas conheces Um feixe de imagens fraturadas, batidas pelo sol, E as árvores mortas já não mais te abrigam, nem te consola o canto dos grilos, E nenhum rumor de água a latejar na pedra seca. Apenas Uma sombra medra sob esta rocha escarlate. (Chega-te à sombra desta rocha escarlate), E vou mostrar-te algo distinto De tua sombra a caminhar atrás de ti quando amanhece Ou de tua sombra vespertina ao teu encontro se elevando; Vou revelar-te o que é o medo num punhado de pó. Frisch weht der Wind Der Heimat zu Mein Irisch Kind, Wo weilest du? "Um ano faz agora que os primeiros jacintos me deste; Chamavam-me a menina dos jacintos." - Mas ao voltarmos, tarde, do Jardim dos Jacintos, Teus braços cheios de jacintos e teus cabelos úmidos, não pude Falar, e meus olhos se enevoaram, eu não sabia Se vivo ou morto estava, e tudo ignorava Perplexo ante o coração da luz, o silêncio. Oed' und leer das Meer.Madame Sosostris, célebre vidente, Contraiu incurável resfriado; ainda assim, É conhecida como a mulher mais sábia da Europa, Com seu trêfego baralho. Esta aqui, disse ela, É tua carta, a do Marinheiro Fenício Afogado. (Estas são as pérolas que foram seus olhos. Olha!) Eis aqui Beladona, a Madona dos Rochedos, A Senhora das Situações. Aqui está o homem dos três bastões, e aqui a Roda da Fortuna, E aqui se vê o mercador zarolho, e esta carta, Que em branco vês, é algo que ele às costas leva, Mas que a mim proibiram-me de ver. Não acho O Enforcado. Receia morte por água. Vejo multidões que em círculos perambulam. Obrigada. Se encontrares, querido, a Senhora Equitone, Diz-lhe que eu mesma lhe entrego o horóscopo: Todo o cuidado é pouco nestes dias.Cidade irreal, Sob a fulva neblina de uma aurora de inverno, Fluía a multidão pela Ponte de Londres, eram tantos, Jamais pensei que a morte a tantos destruíra. Breves e entrecortados, os suspiros exalavam, E cada homem fincava o olhar adiante de seus pés. Galgava a colina e percorria a King William Street, Até onde Saint Mary Woolnoth marcava as horas Com um dobre surdo ao fim da nona badalada. Vi alguém que conhecia, e o fiz parar, aos gritos: "Stetson, Tu que estiveste comigo nas galeras de Mylae! O cadáver que plantaste ano passado em teu jardim Já começou a brotar? Dará flores este ano? Ou foi a imprevista geada que o perturbou em seu leito? Conserva o Cão à distância, esse amigo do homem, Ou ele virá com suas unhas outra vez desenterrá-lo! Tu! Hypocrite lecteur! - mon semblable -, mon frère!"
#A Terra Desolada - T. S. Eliot 1922 (tradução: Ivan Junqueira)#A Terra Desolada#Ivan Junqueira#T. S. Eliot#poema#poesia#parte 1
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a
Arapuca
Bagulho
Balacobaco
Balofo
Beiçola
Biruta
Bombachas
Caçarola
Caxinguelê
Chinfrim
Esculacho
Espiroqueta
Faniquito
Fuinha
Gaiato
Garrincha
Goela
Gogó
Jururu
Lambão
Linguiça
Macacão
Maçaroca
Mixuruca
Pamonha
Patusco
Pelanca
Perereca
Peteleco
Quiproquó
Rapapé
Sacripanta
Sopapo
Supimpa
Tanajura
Tiririca
Trambolho
Treco
Trombone
Tutu
Umbigo
Urucubaca
Vitrola
Xaveco
Xereta
Xexelento
Zarolho
Zebroide
Zebu
Zureta
2559
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Eu ainda me lembro de você
E não vou esquecer facilmente, sabe o sabor da fruta que costuma-se encontrar na geladeira, meio sem querer e principalmente naqueles dias em que a fome apresenta sintomas na barriga, fazendo cócegas e sem fazer muito esforço nos lembra que é hora de se alimentar? E tem mais, quando a casa costuma ser preenchida por parentes que vieram de um lugar distante, mas no meio de todos sempre existe um que não é especial, mas que alguém decide que esse ser se torne especial, e como os idosos decidimos que ele conheça e saiba que fora de casa, distante, mas não muito algumas plantinhas nascem e mesmo sendo esquisitas são da eterna preferência? Algumas pessoas são assim, não são frutas, mas são ótimas companhias, parece que mesmo na distancia, no silencio com poucas palavras conseguem fazer com que o menino Jesus desça dos céus e brinque no quintal, brincar de jogar terra para o alto, de não se entristecer com algumas gotas de chuva na camisa, de não ver o tempo passar, lugar onde sonhos são calmos.
E depois desse dose poética, pode-se resolver colorir alguém, mesmo que seja somente com uma cor! Todos os dias somos visitados por uma senhora, ela é feia, falta dentes e algumas janelas na entrada da boca permitem ver o céu da boca, ou simplesmente o que os cientistas chamam de "palato". Tem vestes sujas, manchadas e seu cabelo e curto. lembra o estilo de cabelo masculino, recoberto de migalhas brancas que poderiam ser substituídas por flores. Os pais parecem gostar dela, não demonstram afeto, mas tal percepção pode começar a ser constatada pelo olhar leve e desprendido que não se prende nos alimentos e frutas que ela carrega no balaio, sim, todos os dias ela carrega um balaio, de palha entrançada, e de tamanho que não chega a ser exorbitante, acredita-se que é mais do que um suporte, é um abrigo ambulante contra os dias chuvosos, uma concretização do oficio, que pode-se levar mais distante, no centro, frutas: laranjas e mangas, e alguns legumes: pimentão, jerimum. E "a senhorinha vai querer arguma cosa? questionamento que acompanha um olhar perdido e olhos que os costuma-se a chamar de "zarolho". E também: "é dona siórinha, se querer é só pegar". Poucas foram as vezes que viu-se os pais estender as mãos e "catar" algumas dessas frutas, espanto, já que tal alto era desnecessário, tais itens não foram parar diretamente na lixeira ou até mesmo na privada, repousaram inertes em uma das mesinhas que estavam na cozinha, pareciam decorar aquele ambiente ou realizar algum texto sem palavras. Nessa casa tem-se primos e primas, recentemente o cabelo de uma delas foi cortado, uma mecha caiu no chão e o grito foi mais alto que tudo, pareceu um velório, uma pessoa que partira. E depois do acontecido todas deixaram a "perca" de lado e competiram para saber qual vestido era mais esvoaçante. Dança no vento cansa, e velórios de tranças são chatos e assustadores e mesmo sem o menino Jesus, jogando terra para o alto, você lembra sem lembrar da Maria Celi e deseja que algumas manchas "enfeite" sua camisa e que alguns dentes lembrem que existe outro céu, que simplesmente, por meio de um decreto, não precisa ser chamado unicamente de palato. O olhar, desprendido da mãe e do pai quando repousa sobre Celi é leve e dispensa completamente a presença do menino Jesus e seu barro e terra, já que a limpeza é minha obrigação
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X-Men Espelho Negro
Como diz o Tumblr, vamos lá para nossa primeira indicação. Pois bem, recentemente esse que vos fala, clichê, começou o que podemos chamar de “projeto de ler livros que já possuo na estante, seja essa digital ou física” e o livro escolhido foi esse abaixo:
X-Men Espelho Negro, Uma História Do Universo Marvel por Marjorie M. Liu. Editora Novo Século.
Despretensiosamente, e com 0 (zero) expectativa esse, infelizmente, pequeno livro foi meu companheiro nas idas e vindas de ônibus e filas de espera no último mês, importante citar que foi um mês que passei longe do mundo da Internet pois meu celular estava na assistência, logo tinha muito tempo disponível para lê-lo, porém economizava para poder ler somente quando estivesse nos locais citados anteriormente risos.
Ao livro, ele conta a história dos nossos mais que queridos e conhecidos super humanos com o gene X, os X-Men, acompanhando nesse momento a equipe constituindo: o famosíssimo e MACHISTA (meme) Wolverine, eu realmente desconhecia o lado sexista do mesmo até esse livro, Shame on you Wolvie; Noturno, o coração cristão, da esquipe; Vampira, também conhecida como terceira melhor X-Men, inclusive nesse livro possui um desenvolvimento em relação à aceitação de seus poderes que não esperava; Scott "Eu Não Consigo", mais conhecido como Ciclope, ou Zarolho, sempre ético, preocupado e responsável, o Capitão América dos X-Men; Por último e muito mais importante Jean "Motherfucker" Grey, nem precisa dizer quem é meu favorito de todos, e acompanhada da Phoenix Force dessa vez.
Os anteriormente citados X-MEN recebem a missão de investigar uma instituição psiquiátrica em Seattle onde correm boatos envolvendo mutantes e experimentos forçados. Porém não sabemos o que ocorre com a chegada dos nossos heróis na instituição, nem mesmo o que aconteceu nas últimas 24 horas antes do primeiro capítulo, que começa com Jean acordando sem seus poderes num quarto vazio e num corpo masculino!
Sim, a trama se desenvolve com base na dificuldade dos heróis em corpos que não são os deles, bem como a investigação do local para saber o que ocorreu, que planos o responsável por trás disso possui para com seus corpos originais, bem como uma road trip cortando os Estados Unidos da Costa Leste à Costa Oeste, uma receita incrível mesmo parecendo bem estranha ao primeiro olhar.
Aqui a mudança de corpos é o assunto central para descobertas e desenvolvimento dos personagens já conhecidos, o livro é em primeira pessoa e com isso pudemos entender a complexidade advinda da dificuldade, não só do já exposto, mas também ao tirar esses heróis da zona de conforto de seus poderes fazendo-os conhecer o nível e realidade humana.
É nessa complexidade vivida pelos heróis que vem a profundidade e novidade aos X-Men, no livro estes percebem as dificuldades humanas, fazendo-os assimilar a realidade pela qual os “comuns” passam, bem como a percepção de que durante seus anos de militância pró movimento mutante viraram as costas aos seus irmãos humanos. É considerável ressaltar que tal militância é importante sim, mas que englobar a ajuda dos que não fazem parte do nosso nicho social é imprescindível quando você se diz justo.
Preciso citar que temos Tempestade no livro 🎉, e que não consegui não imaginá-la como Beyoncé de peruca platinada, Marvel faz isso acontecer!!!
Sem me prolongar, mesmo querendo, e evitando o famigerado spoiller concluo dizendo que é uma leitura de bom conteúdo e fácil para os que não estão acostumados com os heróis nos quadrinhos, e para os que já os acompanham, resumo que em Espelho Negro você irá enxergar os heróis com pés mais no chão. De fato o livro impressionou,me levando a ler outro da linha de Histórias do Universo Marvel, que irei postar futuramente. Agradeço a quem chegou até aqui e boa leitura.
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Social Media - Why it Sickens the Self and Divides Society
EM TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É REI. Ou caolho, ou um rei caolho, insano e zarolho... . A tempestade perfeita, pandemia, isolamento, crise mundial, internet e redes sociais, manipulação, loucura. Ainda ontem me ocorreram alguns pensamentos a respeito. Sobre a questão do nocivo e contrutivo no ser humano, e a analogia com os vírus e as células primárias da vida, ou seja a opção do coletivo versus o individual, como isto esta posto na natureza desde o princípio ? Também a questão dos eucariontes e procariontes, ou seja a escolha de limitar, de estabelecer limites de relação com o mundo externo, em síntese um ato de auto-proteção, individuação, que também da origem ao primeiro princípio de indentidade, de self, de dissociação entre o todo e a parte. Aqui me lembrei da filosofia vedanta e o não dualismo por outra perspectiva. A partir deste princípio de diferenciação e em comparação aos vírus temos um parâmetro de analogia, a partir do qual a asociação entre individualidades contruiu o que hoje somos nós, tendo a margem e completamente independentes os vírus, veículos de comunicação e transporte desprovidos de tudo que pode limitar a sua liberdade e de tudo o que é essencial a multiplicação independente de si, todo o vírus busca um veículo. Curioso, há algo de associativo com seminal nisso tudo. Somos nós Deuses de uma consciência em desenvolvimento ? Regendo um universo de trilhões de seres individuais e inconscientes, em um sistema estranho entre o consciente e o inconsciente onde o Deus verdadeiro está sempre além. Tudo muito simbólico, esquemático, e filosófico, nem por isso menos válido, alta densidade com certeza, como acontece com o DNA. Um universo de associações e elementos a partir dos quais tudo é eco e desenvolvimento, formas elementares a partir das quais entender tudo. Desenvolvendo estas idéias, e as estendendo de forma holística e transcendente, como tenho feito neste texto, para a análise da internet e das redes sociais, seriam elas algo como se pudéssemos todos nos comunicar telepaticamente e participar o tempo inteiro da consciência uns dos outros, no mínimo enlouquecedor para a miaoria de nós pois todos temos um ponto de saturação, e aqui retomo uma idéia de algumas semanas atrás, solutos e solventes, mas isso se tudo não fosse manipulado pelos algoritmos para atender o interesse de alguns. E é isso que enlouquece de fato as pessoas, obviamente como tudo que o homem cria, as coisas não são usadas conforme as idéias que as originaram, para seu propósito fundamental e nisto está a limitação que a divindade impõe a nós e o que nos mantém apartados de maiores conquistas, todos e quaisquer seres realmente capazes de contribuir para com o desenvolvimento humano trazem consigo este dilema, o dilema do soldado, atirar ou não atirar ? As vezes a ambição, o desejo e o medo vencem, muitos há que tem usado isso para induzir a extração de ovos de ouro, tudo um pobre teatro, tétrico e perverso, de resto eles esperam que a juventude e seus sonhos na inconsciência facilitem a fazenda dos ovos de ouro, há muito mal e maldade nisso tudo, como uma emboscada, usando o que de pior há em nós, por isso tanto estímulo a competição, a inveja, a ambição ao medo, a intranquilidade e perturbação contínuas, ao caos e a desordem em meio as quais vicejam segundas terceiras e nonagésimas intenções, quanto mais desenvolvida política, social e economicamente uma cultura mais intensa a pressão e o sofrimento, e eis ai porque dos altos índices de drogadição e suicídio nas sociedades perfeitas, os ícones da fortuna são a propagandas de um oculto desejo, algo que talvez exista em todos nós o desejo do sono sem sonhos, no final todo o mal é somente isso, todo o resto é esforço e engenho para este único fim, em uma luta entre a vida e a não vida, Eros e Thânatos. A verdade é que nada é dado ao homem que não esteja no poder de algo maior, e o jogo é sempre escolher dos males o menor, de fato isso acaba sendo um dogma. Toda a limitação é um simples esforço de limitar nosso poder de auto-destruição. A questão da diferença de potencial gerando a corrente elétrica aqui é fundamental, e ela tem relação com tudo chegando a política e seu link com tudo isso, sem diferença de potencial não há energia, sem energia não há movimento. No final o universo inteiro é simples repetição e números, de coisas muito simples se vai a complexidade infinita em tudo. Todas estas coisas surgem apenas porque há grande agitação e novamente tudo é movimento, energia, em uma paz perfeita nada disso viria a realidade de forma que em última análise vejo isso como o fundamento da realidade atual e estratégia divina, acelerar a catalização dos potenciais em repouso, todos queremos mais do que nada repousar na paz divina mas há muito que se fazer, que se resgatar, que se construir. Entender o simples é entender tudo o que importa, todo o resto é relação e polarização. . Pensamentos & Sementes Crazy Thoughts as Seeds 19/10/2021
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