#yul.escape60
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Nome do personagem: Kawasaki Mitsuha. Faceclaim: Hoshikuma Minami - Wagamama Rakia. Nascimento: 24/04/1999. Nacionalidade e etnia: Japão, japonesa. Ocupação: Recepcionista Escape 60. Bairro: Daepo-dong.
TW na bio: Menção a gangues e crimes.
BIOGRAFIA
Kawasaki Mitsuha sempre foi a definição exata de uma garota problema. Seus pais nunca foram presentes e sequer se importavam com o que quer que a japonesa quisesse fazer com sua vida. Se ela faltasse às aulas, se sumia de casa por dias, se não estudava, nada disso fazia diferença pra eles. A pequena cresceu sabendo que na vida sempre seria ela por ela.
Não foi difícil para que Mitsuha, ou Mika como preferia ser chamada, criasse um caos por todo lugar por onde passava. Ela era carismática e sempre teve facilidade para fazer amigos, mas isso andava lado a lado com uma personalidade insensível e egocêntrica a qual ela não se importava de regrar. Era comum que se metesse em brigas e tivesse problemas na escola, o que lhe rendeu um tempo vivendo em um centro de detenção juvenil.
Porém, conforme os anos passavam, Mika conheceu algumas pessoas aqui e ali que a ajudaram a crescer na vida. Só que ilegalmente. Se envolveu com uma gangue que fazia todo tipo de coisa, desde pequenos delitos até crimes mais graves. Sua imprudência nunca a deixou ter um instinto de autopreservação, então sempre fazia o que o chefe mandava. Foi nesse meio tempo que entrou em uma banda com sua melhor amiga, descobrindo sua paixão pela música. Talvez a única coisa em sua vida que ela alguma vez já levou a sério.
Só que era claro que nem tudo seriam flores. O seu caos e todos os problemas em que se metia lhe renderam dois anos na cadeia. Por sorte sua sentença não foi maior e depois desses anos ela teve a chance de sair com sua fiança paga. Esse tempo em que ficou sem sua liberdade a fez pensar que talvez era a hora de tocar sua vida por um caminho diferente. Não queria mais ficar com aquelas pessoas e muito menos ser capacho de uma gangue que nunca ligou para ela de fato.
Graças a uma amiga de infância e ex-colega de banda, Mika ficou sabendo sobre Sokcho. Sabia que essa amiga estava morando por lá e não tinha notícias da garota já faziam anos, então impulsivamente tomou a decisão de ir atrás dela. Era a única pessoa mais próxima de si que também não estava presa (ou morta) então não foi difícil para ela decidir segui-la.
Quando chegou na cidade encontrou diversas barreiras, sejam linguísticas ou simplesmente por não ter muito dinheiro. Entretanto, felizmente apesar do seu histórico, a jovem foi capaz de conseguir um emprego em um estabelecimento local. Mika ainda tem muitos problemas e ela por si só é um furacão por onde passa, mas aos poucos está tentando se tornar alguém melhor e mais responsável. E, quem sabe assim, voltar a seguir o seu sonho na carreira musical.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Fobia de insetos e palhaços.
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Nome do personagem: Shin Wonseok. Faceclaim: Hongjoong - Ateez. Nascimento: 20/07/1999. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Fotográfo autonomo e game master no escape 60. Bairro: Joyang-dong.
TW na bio: Menção à morte.
BIOGRAFIA
Wonseok nasceu e cresceu em Sokcho, o mais velho de três irmãos nunca teve muitas expectativas e planos grandiosos para seu futuro. A mãe faleceu quando ele era ainda jovem, e seu pai se casou de novo após uns anos, e foi com ela que teve os dois irmãos de Wonseok. Sendo o único filho do primeiro casal, Wonseok sempre foi o favorito de seu pai, pois era filho da mulher que ele sempre considerou seu verdadeiro amor.
O favoritismo é claro, não agradava a madrasta, e aos poucos os esforços dela para afastar os dois começaram a surtir efeito. Wonseok foi deixado de lado por toda a adolescência, não recebia os mesmos privilégios e tratamentos que os irmãos, até os momentos de atenção eram raros. Mas Wonseok não quis se deixar abalar por isso, e engarrafava a saudade que sentia de ser próximo do pai e começou a descontar seus sentimentos em arte e jogos.
Foi assim que começou a fotografar e como o pai e a madrasta não depositavam nenhuma expectativa nele decidiu que seguiria seu próprio caminho. Atualmente é fotografo autônomo e trabalha como game master no Escape 60, ainda em dúvida se está satisfeito em viver dessa forma ou se ainda pretende sair de sua bolha e buscar por mais.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Terror, gore e jumpscare.
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Nome do personagem: Kobato Togawa. Faceclaim: Sakura Miyawaki - Le Sserafim. Nascimento: 16/08/1998. Nacionalidade e etnia: Japão, japonesa. Ocupação: Game Master em Escape 60. Bairro: Nohak-dong.
TW na bio: Assédio moral, perseguição e menções de depressão.
BIOGRAFIA
Nascida em Kagoshima, Japão, Kobato sonhava com música e melodias que só existiam na sua cabeça. Desde pequena, fazia pequenos shows para sua mãe, com roupas que sua própria avó confeccionava, onde o sofá era seu palco e uma escova, o microfone. De noite, quando ninguém podia ver ela - apenas sua gata, Maru -, escrevia versos em um caderno velho, debaixo das cobertas e com uma luminária. Não demorou muito para que recebesse instrumentos de presente, ou que fosse encorajada a seguir seus sonhos. Suas composições eram facilmente inspiradas pelo pop japonês e bossa-nova, o qual fez parte da sua vida.
Kobato aprendeu violão, guitarra e piano, juntamente ao inglês e coreano. Costumava se apresentar em teatros com apoio de sua mãe, uma apreciadora de musicais e de sua avó, uma idosa apaixonada por sua família. A vida inteira das três foi assim. Por mais que o divórcio tenha sido pouco depois de seu nascimento, Kobato não sabia o que era ter uma terceira pessoa por ela, nunca tinha visto quem era dito ser seu pai. Como combustível para vingar sua mãe, aprendeu a trabalhar duro antes mesmo de seus dez anos. Dinheiro nunca foi um problema, porém aparecer nas telas para que seu pai tivesse vergonha da família que abandonou era um dos maiores motivos de continuar.
Em dois mil e dez, Kobato recebeu aulas de musical de Broadway, em New York, e, apenas um ano depois, se tornou integrante do grande grupo femino japonês BiBi, retornando ao Japão. Não era incomum meninas tão novas se tornarem cantoras, assim como toda a pressão e assédio que lhe foram apresentados com apenas quatorze anos. Pequena demais para entender, Kobato apenas estava feliz de estar segurando um microfone, mesmo que suas composições não recebiam sequer uma atenção de seus superiores.
Apenas em dois mil e quatorze, conseguiu destaque na sua carreira. Submetida a diversos procedimentos estéticos, foi considerada como uma das integrantes mais bonitas, assim como uma boneca fora do natural. Como uma quebra de expectativa, Kobato logo entendeu que não se tratava do seu talento e nem de quantas músicas escrevia, mas do seu rosto. Dia após dia, era obrigada a ouvir comentários desrespeitosos daqueles que deviam ser seus colegas e seus chefes. Seu quadro de depressão foi ignorado na época, usando de treinos e jogos como escapismo.
Com sua fama crescendo e no auge da carreira, Kobato era considerada uma das ídolas do Japão com dezenove anos e, junto disso, seu estoque de provas contra a própria indústria que um dia foi seu sonho só aumentava. Sua afeição pela música diminuiu, mesmo que seu violão nunca saísse das suas costas. Abriu um canal de streaming com o alias de Madotsuki, onde cantava suas músicas independentes e jogava seus jogos favoritos, tendo finalmente um meio direto de comunicação direto com seus fãs. Não demorou para que sua vida como cantora se ligasse a de streamer, causando um grande alvoroço interno com sua empresa.
Kobato foi expulsa sem aviso prévio de BiBi, servindo apenas como a gota d’água para que entrasse com uma ação judicial contra o mesmo grupo por danos morais. O processo teve apenas um desfecho em dois mil e vinte, quatro anos depois, quando Kobato já estava com vinte e três anos. Vitoriosa e sem rumo, o dinheiro que havia acumulado com sua carreira de cantora e com o processo era suficiente para dar uma vida tranquila para sua mãe e avó, mas a perseguição da mídia japonesa não conseguia dar a paz que merecia.
Confiante em mudar de vida e sumir dos holofotes, Kobato se mudou para Socko, na Coreia do Sul, no final de dois mil e vinte dois, pouco depois de se formar em Música, na Royal Academy of Music, em Londres, Reino Unido. Morando no bairro Nohak, trabalha como Game Master em Escape 60, retornando, outra vez, sua carreira como streamer. Com boas visualizações e sua renda fixa, ajuda sua família no Japão e faz pequenas aparições como modelo quando cai na telha.
E, bom, talvez, você a encontre com um violão na mão, cantando nas ruas de Joyang nos seus dias de folga.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, crack, fluff.
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Nome do personagem: Seo Woosik. Faceclaim: Mingyu - SEVENTEEN. Nascimento:06/04/1997. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Game Master no Escape 60. Bairro: Daepo-dong.
TW na bio: Abuso físico, psicológico, vício em substâncias químicas e depressão.
BIOGRAFIA
Como qualquer outra pessoa, aquele garoto implorou desde o primeiro momento, por uma vida tranquila e que ao menos pudesse viver – e não “sobreviver”. Os deuses pareciam não atender às suas preces, pois não demorou à passar por experiências traumáticas desde que entendeu-se por gente. Como mãe solteira, Kang Hyejin não conseguia ter oportunidades que lhe proporcionasse uma vida melhor, o tabu sobre mulheres em tais condições ainda era algo muito grande e pouco comentado sobre, tornando tudo ainda pior. Contudo, encontrou a solução com aquele que se casou, Park Minseok – dono de um supermercado conhecido pelas redondezas de Yangyang. O crescimento de Woosik acabou não sendo o melhor possível, pois ao finalmente oficializar aquele como padrasto, tudo pareceu piorar; já que o genitor havia falecido.
Seo presenciou e vivenciou abuso físico e psicológico durante quase quinze anos de vida, sempre sendo silenciado pela mãe com a desculpa de que era o “pagamento” por não morarem sob a ponte ou algo pior – e parando para pensar, talvez isso ainda fosse muito melhor do que viver naquela situação.
Quando atingiu a maioridade, afundou-se no vício que eram as drogas ilícitas, principalmente na cocaína. Os momentos de alegria eram aqueles que estava sob o completo efeito de entorpecentes, mas isso o levou à depressão, junto à todos os outros fatores de vida.
Minseok veio à falecer há cinco anos, livrando todos os dois daquele sofrimento que parecia eterno. Nunca soube ao certo o porquê de tamanha violência, mas não descartava uma possível psicopatia.
O falecimento da mãe devido à pandemia o tornou alguém bem mais recluso, mas com certa facilidade de fazer amizades; e o fez mudar-se da casa onde moravam, vendendo-a e investindo o dinheiro em capitais. O garoto procura ajuda para seus vícios, e evita ao máximo de comentar sobre estes. Sokcho então tornou-se a nova casa, sendo muito bem recebido.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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Nome do personagem: Lílian Elizabeth Winter. Faceclaim: Lisa - Blackpink. Nascimento: 01/01/1997. Nacionalidade e etnia: Tailândia, tailandesa. Ocupação: Game Master no Escape 60. Bairro: Cheongho-dong.
BIOGRAFIA
Algumas pessoas diriam que Lilly nasceu com a bunda virada para a lua pois logo que nasceu, a menina tailandesa foi adotada por um casal gay e levada imediatamente para a Inglaterra onde cresceu e se transformou. Desde pequena, Lilly mostrou uma certa habilidade em lidar com bullyings e pessoas maldosas e sempre acabou ficando de castigo por isso já que ela usou seus punhos para deixar roxos ou machucados grandes em todas as criancinhas. Já nos adultos, ela mostrava língua e ficava emburrada assim como toda criança mal educada.
Depois de tantas desavenças, Lilly conseguiu crescer sendo uma pestinha dentro de uma casa com muitas regras e muitas desavenças. Como uma menina, ela tinha que ser graciosa e gentil, mas, era como se ela e seu irmão tivessem os papéis invertidos e ela fosse o garotinho da casa. Por conta do fato dos dois não terem tanta liberdade, Lilly fez a sua própria.
A puberdade foi uma das piores épocas da sua vida porque ela viveu muita coisa e outras coisas a tornam cada vez mais irritada com as pessoas ao seu redor, ficando com cada vez mais ranço da Inglaterra. No seu último ano da escola, ela convenceu seus pais a pagarem um intercâmbio para a Coreia do Sul e se mudou para Sokcho por um ano. Ou pelo menos era isso o que seus pais achavam porque Lilly fez de tudo para ficar no país e nunca mais voltar para a Inglaterra. Lilly já está no país desde que terminou a escola e agora trabalha como Game Master de dia e faz o que pode para manter seu apartamento em Cheongho-dong.
OOC: +18. Temas de interesse:Todos.
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Nome do personagem: Kang Sunmi. Faceclaim: Eunbi - Solista. Nascimento:19/11/1996. Nacionalidade e etnia: Canadá, coreana. Ocupação: Game Master no Escape 60. Bairro: Nohak-dong.
TW na bio: Menção à COVID-19.
BIOGRAFIA
Vinda de uma família de imigrantes, Kang Sunmi nasceu em Montreal, sendo muito bem recebida pelas pessoas ao seu lado. Ainda nova, tivera que lidar com o divórcio de seus genitores e, sem escolha, sua guarda foi dada ao seu pai. Criada em um ambiente frio com um responsável ausente, seus momentos de felicidade eram quando visitava sua mãe e avós. Costumava dar um pouco de trabalho ao homem por não querer as antigas rotinas culturais, mas ele sabia como deixa-la nos eixos.
No jardim de infância, surgiu o interesse de Sunmi pela música, admirando diversas artistas pela TV e sonhando acordada em como gostaria de ser uma delas. Após semanas insistindo, fora colocada em aulas de canto e violão. Era claro o potencial da garota, se adaptou rapidamente, revelando-se uma das melhores da turma.
Nunca tivera uma boa relação paternal, e assim, aos doze anos, decidiu se mudar de vez para viver com sua mãe, o que não foi do agrado do homem, mas sabia que ele não se importava de verdade. Tinha conhecimento de que a mulher não obtinha as mesmas condições, então para ajudar em casa, começou a dar aulas particulares de violão e, mesmo com sua pouca experiência, conseguia trazer uma renda extra para casa que o pequeno negócio da família não cobria.
Com a chegada da pandemia da COVID-19, o pequeno negócio estava a beira da falência. Sempre pensando no bem da garota, sua mãe e avós sugeriram sua mudança para Sokcho, onde receberia auxílio de sua tia endinheirada para viver em boas condições. Sunmi, mesmo relutante, fez o que lhe foi pedido, mas logo tratou de conseguir um emprego, não gostava de ser cem por cento bancada pela tia.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, shipping, angst, crack, fluff, smut.
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Nome do personagem: In Dakho. Faceclaim: @/sniwiz - Instagrammer. Nascimento: 31/10/1996. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Game master no ESCAPE 60. Bairro: Nohak-dong.
TW na bio: Menção à morte, drogas e relacionamento parental conturbado.
BIOGRAFIA
A noite de Halloween sempre fora marcada por diversos acontecimentos mundiais, festas, comemorações sociais ou pequenos conflitos que ocorriam em cidades baixas, descritas como favelas e regiões "abandonadas por Deus", porém esses cenários catárticos não envolviam a família In, que agora descansava no melhor quarto do Asan Medical Center, localizado em Seoul. A noite de 1996 fora marcada pelo nascimento do primogênito da família e pouco ele sabia a quantidade de carga que carregaria por aquele título. O primeiro, o herdeiro, o magnífico, que ou seguiria a carreira de médico renomado como seu pai ou se tornaria um excelente advogado como sua mãe. A família era alvo de status e fama, tal como as cirurgias tão difíceis que seu pai realizara e o obtivera êxito ou as sentenças que sua mãe conseguia defendendo infratores condenados à morte. A realidade é que os três naquela pequena sala pouco sabiam que suas idealizações passariam longe da realidade que seu pequeno filho viria a apresentar. Quinze anos após o dia 31 de 96, gritos eram ouvidos do lado de fora da casa de quatro andares. Impossível não notar o cansaço e a frustração de seus pais que gritavam rente à porta do quarto de Dakho, enquanto este permanecia com o som alto e revidando cada ofensa proferida a si.
Tudo ruiu em uma questão pequena de anos e ninguém sabia dizer o que causou aquela ruptura. Talvez fosse a enorme pressão social que Dakho enfrentava desde sua infância, sendo obrigado a camuflar ou esconder qualquer dificuldade que tivera em questões acadêmicas. Cobranças que não paravam, por que ele não era tão bom quanto o filho do vizinho ou seu primo? Por que ele estava enrolando tanto para entrar na faculdade? Por que estava tão relutante em seguir a carreira de médico? A infeliz realidade de uma criança que nasceu no lar errado, a frase que Dakho sempre gritava aos prantos e em seus surtos de raiva. Não queria ter nascido ali, não queria estar ali. A medicina não era atraente, mas a tecnologia e jogos era. Cuidar de seu corpo não era atraente, estudar sobre a anatomia ou focar em ser um renomado cirurgião, nada daquilo era tão atrativo quanto o cigarro entre seus dedos e os outros entorpecentes quais conheceu. A música clássica não era para si e não queria tocar piano, encontrou-se no cru, no visceral do rock, nas letras escrachadas e tão absurdas. Encontrou-se no movimento que detestava tudo aquilo que o cercava e as viaturas pichadas denunciavam bem que a elite não era seu lugar. Nunca foi, no final.
Dos dezesseis aos vinte e três causou tantos problemas em sua família que sequer podiam ser acobertados, estava sempre fugindo, dando as coisas de sua casa. Houve um dia em que deixou que seus amigos e conhecidos da "cidade baixa" e da área pobre pegassem o que quisessem de sua casa, sendo punido com agressões e um internato qual fora expulso em três semanas. A grande verdade é que fazia por querer, não queria ser um herdeiro, nunca quis toda aquela merda, aquele luxo. Nunca gostou de jantar bem enquanto sabia que muitos sequer comeriam por dias. Tinha o principal desejo de destruir completamente a visão de "família perfeita" que seus pais exibiam em público. Queria ser o filho bastardo. Queria deixar claro o descaso que sofrera e a negligência quando relatava suas limitações e dificuldades, expor com todas as letras como sempre precisou de ajuda e foi ignorado, tratado como um nada. Era apenas um fantoche tendo que seguir a carreira e vida dos ricos, tinha que fazer parte da elite principal, dos príncipes, herdeiros, mas suas tatuagens e os piercings, além do cheiro de cigarro sempre presente em suas roupas, mostrava sua verdadeira face. Deixava claro, um recado para todos, iria destruir e desabar o castelo de todos que o cercavam, porque não havia a menor probabilidade de aceitar a vida de luxo, quanto muitos outros morriam na miséria.
Seu último ato, após planejar tudo milimétricamente. Escutava falar sobre uma cidade abandonada, que perdeu tudo que tinha, e não conseguia encontrar-se em um melhor lugar do que aquilo. Talvez com seu conhecimento tão essencial em tecnologia e em jogos, conseguiria viver uma vida decente. Talvez pudesse enfiar uma agulha em seu braço, ver o sangue esguichar e não ter de se preocupar com o que escutaria. Não tinha mais que se preocupar com nada, estava chegando aos vinte e quatro anos e ainda não estava na faculdade, nunca conseguiu se livrar da cobrança e dos gritos de seus pais, então não havia outra opção a não ser fugir, se matar, apagar tudo que um dia fora. Na madrugada de 02.04.2020 os jornais emitiram um acidente na rua principal de Seoul. Um carro se chocou com força contra um poste, o motorista embriagado foi levado às pressas para um hospital qualquer, não se sabia o nome dele, não se sabia nada do jovem. Dias após o sumiço de seu filho, Jaerin fora notificado que o carro de seu filho estava guinchado e num misto de dúvida relembrou do acidente noticiado. O chão sumiu abaixo dos pés do homem, seu corpo não suportou tanta dor e aos prantos avisou o que havia acontecido. Não demorou a ir atrás do hospital que recebera o garoto e não demorou, também, para obter a carteira de estudante que fora encontrada no bolso da calça do garoto falecido. Era seu filho e havia sido enterrado como indigente. Seu pequeno prodígio, o garoto que mais amou na vida e não pode salvá-lo.
Do outro lado, Dakho chegara à Sokcho carregando suas malas, uma guitarra, uma bolsa contendo grandes quantias de dinheiro e o alívio de poder, enfim, ser livre.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, angst, fluff, smut, violence.
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Nome do personagem: Lorelai Ch'ien. Faceclaim: Duan Xiaowei - Modelo. Nascimento: 03/03/1995. Nacionalidade e etnia: Alemanha, chinesa. Ocupação: Game Master no Escape 60. Bairro: Nohak-dong.
BIOGRAFIA
“As coisas reais estão aptas a serem desviantes”, é o que Lorelai escreveu como citação no anuário da escola. Para uma mulher de vida completamente miserável desde que se entende por gente, nunca sequer deixou que sua postura fosse abalada pelos próprios pensamentos destrutivos. Por que deixaria isso acontecer?
Nascida na capital chinesa, mas com a família rapidamente se mudando para a Alemanha em uma tentativa de mudar de vida, a única coisa que se lembra dos anos que apagou de sua vida com sua família biológica são os cartazes de atriz Marilyn Monroe espalhados pela pequena casa, sendo a origem de seu nome o personagem da mesma em Gentlemen Prefer Blonde. Lorelai nunca gostou do tom loiro pelo mesmo motivo. Aos 10 anos um incêndio levava o pequeno casulo familiar às cinzas, sobrando apenas uma criança confusa suja com o pó da cabeça aos pés. Talvez a única sorte de sua vida fora ser acolhida pelo vilarejo em que moravam. Indo para um escola local, pequena, sabendo todos os vizinhos de cor e dormindo em lugares diferentes. A filha de todos, a pequena Lorelai e sua felicidade falsa que trazia aqueles que ele era grato.
Aos 14 anos, então, seria propriamente adotada por um antigo mercador que subiu na vida e estava de mudança para a capital. Lorelai pediu, então, para carregar o sobrenome dele, Bartz, um pedido que morreu na garganta quando anos depois ela rezou para voltar ao vilarejo. As crianças da capital alemã eram más, as pessoas na rua a ignoravam e em poucos dias ela se via sozinha em um mundo que não queria fazer mais parte. Em casa não adiantava muito, também, já que com a vida nova do mercador o tempo livre dele era quase nulo. Era só ela em um apartamento enorme, onde o único escape que pensou foi o mundo da própria imaginação. Cenários inteiros viravam jogos que ela brincava sozinha. As memórias ruins tendiam a ser esquecidas completamente e hoje Lorelai não sabe dizer, ao certo, o que realmente viveu ou não. E por que iria querer? Sua realidade sempre foi morna, ela preferia o mundo dos sonhos. Não demorou muito para que o avanço da tecnologia fizesse ela trocar os jogos físicos para os videogames, claro, com muito carinho pelo que trilhou.
Ganhou diversos campeonatos de fliperama e mestrou inúmeras campanhas. Mas o mundo do jogos não era exatamente uma escolha de carreira, era? São palavras do orientador da escola após receber a ficha de carreira de uma Lorelai adolescente. Ela precisava de uma escolha sólida, não precisava? Malas tinham sido preparadas alguns meses depois da graduação, o pai, que não era exatamente seu pai, ainda lamentava a escolha dela de não ir a Universidade, mas Lorelai não podia depender do dinheiro dele para sempre. Ela queria ter um lugar no mundo real e então viver no próprio mundo irreal. É assim que ela para em Sokcho, na Coreia do Sul, alugando um pequeno apartamento e passando de emprego a emprego. Fosse atendente em uma cafeteria ou em uma empresa de telemarketing. Até mesmo gerente de uma loja de fast food local, mas são com as pequenas conexões que ela começa a traçar o próprio escape, novamente, para um mundo que pudesse ser só dela. Aprendendo a programar desde os 21 anos de idade, não é difícil colocar isso no seu próprio negócio: por um preço amigável Lorelai consegue descobrir qualquer informação sobre qualquer pessoa.
Começando como algo bobo, seja uma esposa desconfiando de uma traição ou um chefe que tem suspeitas de mentiras de um dos empregados, as coisas escalaram para uma rede de informações que se estendia por toda a cidade e enchia os olhos de quem as precisava. Uma hora ou outra ela teve de escolher o anonimato para continuar lidando com o que fazia, alguns chefes do crimes ou delegados de polícia, itinerários do tráfico ou funcionamento de redes imobiliárias: ela fazia de tudo se quisesse pagar. Foi com esse trabalho que ela conseguiu o apartamento arejado, mesmo que pequeno, de frente para a praia. Não gosta de admitir, mas de frente aos ocorridos pandêmicos, o negócio de Lorelai triplicou e ela precisou arranjar um emprego mais visível para justificar os ganhos à Receita Federal, e, por isso, hoje é uma Game Master no Escape 60, mas apenas em horário comercial.
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Nome do personagem: Yoo Doyun. Faceclaim: Wooyoung - ATEEZ. Nascimento: 08/08/1999. Nacionalidade e etnia: Recepcionista do Escape 60. Ocupação: Coreia do Sul, coreano. Bairro: Cheongho-dong.
TW na bio: Parentificação.
BIOGRAFIA
Como alguém pode ser tão cheio de ideias e sonhos para o futuro, tão cheio de potencial e, ao mesmo tempo, se conformar tão facilmente com o prospecto de que nada nunca vai se realizar e que tentar sair de um lugarzinho afastado de tudo e todos é perda de tempo?
Bom, Yoo Doyun sabe explicar isso perfeitamente.
Primeiro, a gente pega um pouco de história de família, moradores de Sokcho desde que se lembram do seu passado e árvore genealógica, que nunca teve muito em seu nome devido aos empregos de baixo salário, que muito mal pagavam o valor do aluguel em Cheongho-dong e as demais contas necessárias de casa, e acrescenta nessa mistura todo o drama de ter uma mãe muito doente também desde sempre — embora, se permitem que Doyun dê sua opinião sem qualquer embasamento científico, ele certamente dirá que não há nada de errado com ela, além de uns surtos ocasionais sem motivo algum; talvez ela seja só doida mesmo —, precisando de cuidados que o marido e pai nunca pôde dar diante da sua rotina corrida de pescador, e que logo caiu nas mãos do filho antes mesmo que pudesse decidir por si só. Afinal, sendo filho único do casal, era seu dever ser o “homem da casa” na ausência do pai.
Nos anos iniciais, por mais que a tarefa fosse um incômodo e o impedisse de crescer como uma criança comum, livre de preocupações que não fossem a vida acadêmica e brincadeiras de rua, não havia nada de tão ruim assim que pudesse reclamar. Só precisava mesmo acordar cedo e fazer o café da manhã, ter certeza que sua mãe comeria, para então ir à escola e, no fim do dia, retornar para casa, onde dividia seu tempo entre fazer as tarefas e retomar os cuidados da Sra. Yoo. Nada complicado, nem um pouco problemático e, definitivamente, nada assustador também.
Contudo, conforme os anos iam passando e o filho crescia, sendo obrigado a dedicar mais do seu tempo às tarefas fora de casa — seus estudos e o primeiro emprego, mais precisamente —, com ele também crescia a necessidade da mãe de mais atenção e cuidados que não conseguia dar. Seus pequenos surtos noturnos e seu sonambulismo inicial, coisas com as quais já era acostumado, agora faziam parte da rotina matinal, a ponto de muitas vezes encontrar a mãe trancada em algum cômodo da casa sem nem mesmo lembrar como havia chego lá, gritando a plenos pulmões, incapaz de destrancar por si mesma diante do seu estado histérico, ou então, nos dias mais tranquilos, rearrumando a casa pela quarta ou quinta vez no mês, a ponto de nada mais estar no lugar inicial e acabar se perdendo no meio da mais nova bagunça desconhecida.
O problema é que, como toda família de mente fechada e sem meios de realmente ir atrás de outras soluções, a busca por ajuda no hospital geral do distrito sequer foi uma opção, e sim o abandono dos estudos vindo da parte de Doyun — algo que, modéstia à parte, o diferenciava de muitos dos demais membros daquela família, que nunca se importaram com qualquer forma de aprendizagem —, para que tivesse mais tempo entre o emprego e os cuidados da mãe e da casa.
E foi bem assim, sem nem mesmo ter a chance de concluir seu ensino médio, que viu todas as suas ideias e planos para o futuro destruídos, e nenhuma outra utilidade para sua caixa-cofre escondida debaixo da cama intitulada de “Passagem de ida para fora de Sokcho – Busan, Seul ou até mesmo Malásia, tanto faz”.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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